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REEMBOLSO POSTAL SABER

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EXPERI~NCIAS E BRINCADE IRAS COM ELETRONICA JUNIOR 5
Publicação bi mestral da Ed ito ra Saber Ltda,
Editor e d iretor responsável : Hélio Eittipaldi
Autor : New to n C. Braga
Composição : Oiarte Composição e Arte Gráf ica S /C Ltda .
Serviços grá fic os: W. Roth & Cia. Ltda.
Distr ibuiç50 - Brasil : Abr il S/A Cultu ral - Po rtugal : Distribu idora Jardim Lda.
Capa: Francisco Zu llani Filho

tndice

o que você precisa saber - Transmissor de FM


(A prenda a fazer placas de circuito impresso ) 2
Experiências para conhecer componentes . . . . . . . . . . . . . .. 9
Sinal e partida automáticos para autorama 20
Pro vador de transistores ' ~ . . .. 26
Al arme psicológico 31
Co nt ro le de t om e volume para ámplificador . . . . . . . . . . . . 35
Rejuvenescedor de pilhas 41
Suavelux - para o quarto de dormir 45
Detector de mentiras 49
Reparador Junio r 55
Correio do leitor 62

EDITORA SABER LTOA.

Diretores : Hélio Fittipaldi e Tbereza Mozzato Ciampi Fittipaldi. Redaç.fo. admin istra-
ção , publicidade e correspondência : R. Dr. Carlos de Campos, 275 /9 - CEP 03028 -
S. Paulo - SP - Brasil - Caixa Postal 50 .450 - Fone : (0 11) 292-6600. Numeros atra-
sados: pedidos Ai Caixa Postal 50.450 - S. Pau lo. ao preço da últ ima ed içãO em banca,
mais despesas postais.
i: vedada a reprodução tota l ou parcial dos textos e ilustrações desta Rev ista, bem
com o a ind ustri alização elou comercialização dos aparelhos o u idéia s oriundas dos
mencionados textos, sob pena de sanções legais, salvo mediante autcrizeçãc por
escrito da Ed ito ra.
o que você precisa saber
Transmissor de FM
(Aprenda a fazer placas de circuito impresso)
Na última edição e nsinamos como apro veitar alguns componentes de
aparelhos velhos, especificamente os transformadores, capacitares eletro-
líticos e diodos. Nesta edição falaremos de algumas técnicas de montagens
e também do aproveitamento de outros componentes importantes que
podem ser consegu idos de aparelhos de sucata . Vá ju ntando mat erial
eletrõnico de aparelhos velhos, que mu ita coisa pode ser aprovei tada em
montagens interessantes.

AS PONTES DE TE RMINAIS

Os componentes el etrônicos menores, como resi stores, capaci tares,


trans istores e diodos, têm terminais de ligação frágeis. São fios fin os que
dobram-se co m facilidade, não resisti ndo mesmo a pequenos esfo rços. t
justo, portanto, Que numa montagem estes terminais precisem de um pon -
to de apo io. um ponto de soldagem onde. junta mente com fio s de ligação.
possam fazer contacto entre si, de modo a formar o aparelho desejado.
Uma das técnicas mais simples de se obter um apoio para os compo-
nentes e ao mesmo tempo garantir um bom contacto elétrico entre eles, é
através da chamada "ponte de terminais" ou também conhecida " barra de
terminais iso lados".
Cada term inal de metal pode servi r de apoio para os componentes,
onde seus terminais são soidados e a própria ponte, por meio de argolas
existentes em alguns pontos, pode ser f ixada numa caixa de material iso-
lante (plásticos ou madeirai o u numa base de made ira.
Veja que, se fixarmos a ponte numa caixa de metal, ex iste o perigo
do term inal usado para prendê -la faze r contacto com este metal. prejud i-
cando o funcionamen to do aparelho. Neste caso, o terminal usado para
fix ação deve ser mantido livre, ou então, como ocorre em alguns casos,
ser reservado justamente para o ponto de " terra", ou seja, que realmen te
faz contacto com a caixa para servir de blindagem.
As pontes de terminais podem ser retiradas de aparelhos velhos ou
então adquiridas em barras de d iversostamanhos. O mais comum é a barra
de 12,5 a 14cm. com 20 te rminais, qu e pode ser corta da em tam anhos me-
nores, conforme a montagem. Veja que existem barras ma io res com menos
2
term inais, em que a separação dos term inais é relat ivamente grande e que
não perm item montagens miniatur izadas, de melhores efeitos.
Os leitores podem te r uma ba rra deste tipo fixada perm anentemente
numa base de madeira para faz er su as montagens experimentais!

PLA CAS DE CIRCUITO IMPRESSO

Uma técnica mais avançada de se realizar montagens é a que faz uso


das placas de circuito impresso .
Estas placas. além de servirem para sustentar os componentes. tarn-
bém possuem tr ilhas gravadas ou imp ressas de co bre muito fino, que fazem
as vezes dos fios de ligação entre as peças, eliminando assim quase que
totalmente o uso dos fios. (figura 1)

VI STA POR VI STA POR


CI U A BAIXO

01 Cl
.,
L ADO OOS PL ACA
COM PONENTES

\ /
/
FINA PELlCULA
"'" !
L ADO
OE COBRE CO BREAQO

figu ra 1

A placa em si é feita de fen o lite ou fibra, e as partes co nd ut oras são


de cobre.
Para cada aparelho qu e se vai mon tar, as tr ilhas de cobre devem ter
um a disposição determinada. que corresponde ao seu circui to. Planejamos
então a disposição dos co mpo nentes e desenhamos as trilhas de modo que
elas cor respo ndam ao circuito real, co nfo rme ilust ra a f igura 2.
Para os mo ntadores novatos é muito d iHci l projetar a placa a parti r
do d iagrama. po is isso exige o conheci mento dos tamanhos e formatos dos
componentes. a interpretação dos símbo los e também uma certa prát ica
para se evitar co nexões (trilhas ) muito longas.
J
c1 C2 0+
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01 01 o ®
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Pl ACA CO AA( S PO" O[ NTE
( P OR t lU A E P()A BA IX O I
CIRCU ITO E.

f igura 2

Os montado res no vatos podem, ent retanto, co piar desenhos [á exis-


tentes de um a placa e faz ê-la co m facilidade, desd e qu e possua m um mate-
rial básico m fnimo.
Este material será descr ito adian te, quando ensinaremos co mo o lei·
to r pode faze r suas pró prias placas.

FAZE NDO UMA PLACA DE CIRC UITO IMPRESSO

Para ensinar o leitor co mo fazer suas próp rias placas, part irem os de
u m proje to bastante inte ressante que publicamos na ed ição N9 1, em ponte
d e ter mi na is. T rat a-se do " S imp les T ran sm isso r de FM", um transmissor de
rádio qu e emite a sua voz para um receptor d e FM co lo cado nas suas pro-
xim id ad es e cujo diagrama é mostrado na figur a 3.
Para fazer, em p laca de circu ito impresso, este transmissor, a pr i-
meira coisa que você preci sa providenciar é o material b ás ico :
.. Uma placa de circuito impresso virgem, no tamanho correspon-
dente ao projeto . Você pode ad q uirir uma placa maior e co rt á- la do tama-
nho cert o.
A placa virgem é auuela em que não ex iste nada gravado, apenas
uma superfíc ie lisa de cobre.
.. Uma caneta para ci r -iuito impresso . Trata-se de uma caneta espe-
cial, Que contém um a t inta que não será atacada pelo corrosivo . Com ela
faremos o desenho das regiões q re devem permanecer em cobre.
.. Uma banheira e um POlJ-':O de solução corrosiva de percloreto . A
so lução já pode ser co mp rad a preparada (líquida) ou então vir como um
4
pó para dissolu ção em água . A dis so lução deve ser feita jogando -se lent a-
mente o pó na água (nunca ao contrário ) e mexendo com um pedaço de
madeira, lentamente. A mesma 'so lução pode ser usada para fazer muitas
placas.
ANTENA

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IUS AOO
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COMO N'C.I

f igura 3

• Uma furadeira manual ou elétrica, para fazer os furos para os


co mpo nentes.
Vejamos e ntão como fazer a placa :
1) Part indo do desenho básico, mo strado na figu ra 4 , que co rrespo n-
de à p lac a vista por ba ix o (lado co breado ), co pie-o a láp is num a folha de
papel vegetal o u de sed a.

v
figura 4
5
21 Prenda, com fita ades iva, a placa vi rgem, já cortada no tama nho
certo, numa base de madeira e sob re e la a cópia do desenho, com o most ra
a figura 5.

figura 5

PREGO USADO BATA


COMO PUNÇ ÃO DEVAGAR!

~
f iT A
ADE S IVA

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CÓPIA DO

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DESENHO

!F IG. 4 1

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I J V .

t================j --- BA SE DE MADEIRA

MARCANOO OS PONTOS OE REFERENCIA DA PLACA _


QBS : SE QUISER USE PAPEL CARBONO PARA TRANSFERIR o OESENHO TODO!

3) Depois, usando um prego como punção, bata de leve com um


martelo apenas nos pontos correspondentes aos furos. Com isso ficarão
marcadas as suas posições na parte cobreada da placa,
4) Retire o papel usado como modelo e, baseado nas posições dos
furos, faça o desenho na placa, igual ao original, usando a caneta com tinta
especial. (figura 6)
Será conveniente passar uma esponja de aço (Born-Bril] antes de
fazer a cópia do desenho, para remover toda sujeira e gordura,
5) Terminado o desenho, leve a placa ao banho de corrosivo, dai-
xando-a por 40 minutos (o tempo pode variar conforme a solução esteja
forte, fraca. muito usada ou pouco usada) . Mexa a solução com um pedaço
de madeira, se quiser acelerar a corrosão.
Verifique quando o cobre for removido das partes não pintadas,
levantando a placa de vez em quando. Cuidado para não tocar na solução
ou derram á- la, pois ela mancha bastante. Se cair na pele, lave-a em água
comum.
6
POSIC ÃO
VERTICAL _ _ _ _

figura 6 \1

USANDO A
_+_-- MA RCA DO FURO
CANETA
ESPECIA L

'=~=========J--- p\" AC A

6) Terminada a corrosão, lave a placa em água comum e depo is, com


um solvente, como a acetona, ou mesmo passando uma esponja de aço,
remova a tinta , descobrindo as trilhas de cobre que devem ficar iguais ao
desenho original. .'
Veja se não permanece nenhuma imperfei ção.

figura 7

PERFU RADO R
MANUA L

7) Depo is, é só furar a placa nos pontos ind icados, usando para isso
um perfurador como mo stra a f igu ra 7 .
A placa estará pronta para ser usada na montagem. Bastará então
7
enfiar os componentes nos furos correspo ndentes e proceder sua so ldagem
pelo lado cobreado, co mo mostra a f ig ura 8,
A bobina deste projeto é for mada po r 3 voltas de f io esmalt ado
grosso (20 o u 22 ) o u mesmo fio co mum de ligação.
Para ajustar o aparelho , procure um local entre um a estação e outr a
da fa ixa de FM, e ajuste o tr imer para capta r sua voz q uand o fa lar d iante
do alto-falante usado como m icrofo ne.
Ma is info rmações você obterá na ed ição N9 1 de Ex periências e Brin -
cadeiras com E letrôn ica Junior.

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cr+ -
ANTENA
llo "',m
l..1.
_
.

SUPORTE
_ _ OE P IL H AS

" E
figura 8

LISTA DE MATERIAL

Q1 - 8F494 - tr ansistor
L1 - bobina de antena - ver texto
CV - trimer comum de por celana
FTE - alto-falante comum, pequeno, de B obrns
C1 - 4,7pF - capacita r eletro lít ico
C2 - 5p6 - cap acita r cerâmico
C3 - 10pF - capacita r cerâm ico
C4 - 1 J15 (1521 - capacitar cerâm ico
C5 - 22nF (223) - capacitar cerâmico
R1 - 56 o hms x 1/8W - resisto r (verde, azu l, preto)
R2 - 3k3 x 1/8W - resisto r (laranja, laranja, vermelh ol
R3 - 2k7 x 1/8W - resisto r (verm elho, violeta, verm elho )
S 1 - interruptor simples
81 - 2 pil has pequenas
Diversos: caix inha para montagem, placa de circuito impresso, suporte para
duas pilhas pequenas, fios, ante na telescópi ca de 15 cm ou pedaço de fio
r ígido de 15 cm, etc .
a
Experiências para conhecer
componentes
Nada melhor do que ver e fazer experiências com um componente
eletrôni co para conhecer seu princ ipio de funcion amento. Existem mu itas
expe riências simples, requerendo posco investimento, que podem ensinar
mu ito aos leit ores estudantes e principiantes. Sabendo disso é que mante-
mos esta seção, procurando focalizar, em cada número, um dos muitos
componentes eletrônicos que existem à nossa d isposiçfo.

Na Ed ição NQ 4 de Exp eriên cias e Brincade iras co m Eletrôn ica


Junior, vimos como funcionam os resistores. Vimos que tais componentes
apresentam uma o posição à passagem da corrente, denominada resistência,
cu jo valor é medido em ohms.
Entretanto, os resistores que vimos eram do tipo denominado " fixo" ,
apresentando uma certa resistência apenas. Um resistor de 100 ohms só
pode apr esentar 100 ohms de resistência.
E se precisarmos de um resisto r que varie sua resistência? Se preci-
sarmos, por exemplo, alterar a resistên cia de um circuito conforme seu
funcionamento?
Para esta finalidade existem os de no minados resist ores variáveis,
qu e justa mente serão o centro de nossas exper iências para co nhecer
componentes.

RESISTORES VARI ÁV EIS

Existem basicamente dois ti pos de resistores variáveis que usamos


nas montagens eletrônicas: os potenciômet ros e os t rirn-pot s, cujos as-
pec tos e strnbolos são mostrados na figu ra 1.
Examinando internamente um potenciômetro, vemos que ele é for-
mado por um elemento resistivo, curvo, que determina, de extremo a
ext remo, a resistência do componente. Por exemplo , num potenciômet ro
de 1000 ohms, este eleme nto curvo apresenta uma resistê nc ia, d e ponta a
po nta, de 1 000 ohms.
Confo rme mostra a f igura 2, este elemen to pode ser fe ito de grafite
para os pot enciômetros comuns, ou então de um f ino f io de níquel-cromo
ín ícro rno ) enrolado numa base isolante.
9
--1~f-- '
2 2

2 ,
f igura 1

TR ILHA DE
':\...__.--- CARBONO

81[-- - CURSOR

TER MINAL TER MINAL


DA TRILHA DA TRILHA

\j »>:
TER MINAL
00 CURSOR
_ o
f igur a 2
No pr imeiro caso t emos um potenciôme t ro de carbono ou com um ,
enquanto no segundo caso temos um potenciôm etro de fi o.
A d ife rença é que os po tenció metros de fi o podem suportar mais
corrente, po is possue m ma ior capacidade de d issipaçã o, sendo usad os no
controle d e co rrentes ma is in tensas.
So bre este elemento co rre um cursor que está preso a um eixo .
Conforme sua posição, pode mo s variar a resistência encontrada ent re um
ex t remo e o cursor e ao mesmo tempo entre o cur sor e o outro ex t remo .
Na f igu ra 3 mostramos a pos ição em que a resistência ent re o ex-
t remo A e o cursor é máxima e ao mesmo tempo en tre o curso r e B é m i-
nima.
Rodando o cursor podemos en tão obter qua lquer resistência entr e o
curso r e o extremo, que esteja entre O e o valor nom inal do co mpo nente,
1 000 ohrns, po r exemplo .
10
ELEMEN TO
CURSOR DA CURSOR
/ ' RESISTÊN C!A <,

A_...J L.._ B A_ --' '---- B

CURSOR CURSOR

'---.r----' '--v-----' ~~
R MíN IMA R MA XIMA R MÁXI MA R M iNIMA
f igura 3
Na figura 4 mostramos o que ocorre com um potenciômetro comum
quand o giramos seu eixo .
Quando giramos, no caso la) , o potenciômetro para a direita (eixcl,
a resistência aumenta de zero até o máximo . Já, com a ligação mostrada
em (b) , girando o eixo para a direita, a resistência diminu i do máximo até
zero .
R AUMENTA R DIM INU I

MOVIMENTO MOV IMENTO

R R

---- --,
I
I
I
I
I
I
GIRO
270· 270·
GI RO
-,
, , I <, GRÁFICO S.,/"
LI N EARES
' 01
figura 4
,,
Conforme o tipo de circu ito, as duas ligações podem ser usadas.
Para os trirn -pots vale o mesmo raciocínio, com a d iferença que suas
dimensões são menores e também porq ue eles não são usados para se ficar
mudando constantemente a resistência num circu ito. Sua finalidade é
realmen te ajustar a resistência para um certo valor, qu e dê o funciona-
men to desejado e depois de ixar assim. São os trirn-pots me lhor denomina-
dos de resistares ajustáve is.

CURVAS DE VARI AÇÃO

A maneira como a resi stência apresentada pelos potenciômetros varia


resu lta em do is tipos de co mpo nentes: os li neares [lin) e os logarftm icos
(log).
Se a resi stência variar linearmente com o movimento do cursor, o
po tenciômetro é linear. Isso significa que se girarmos o eixo de 10% da vol-
ta, a resistência varia de 10%, se girarmos 20%, a resistência também varia
0
20%, isso nos 270 q ue normalmente possuem estes com ponentes.
Colocando este co mpo rtamento num gráf ico obtemos uma reta,
como mostra a figura 4 , da i o nome "l inear" .
Já os logarítm icos não segue m uma proporção do mesmo modo. No
inicio do giro , ou nos extremos, a variação da resistência é mais lenta, para
ser ma is rápida na parte centra l do giro. Um gráf ico resulta numa curva
bem d iferente, como mostra a figura 5.
"ARIACIO ...[N QS
• ACENT UAOA

-- -J
I
I
I
I CURVA DE UM
I POTE NCIÕ"'ET RO
~ LO G~
"ARI AC i o I
- - - ... . . $
ACEN TUA OA I
I
I
I
\ GIRO

V ARI AÇã O lr,IENOS


270·

AC ENTUADA
f igura 5
12
Estes potenciómetros possuem este comportamento, pois são usados
nonnalmente no controle de volume de rádios e amplificadores. O nosso
ouvido possu i maior sensib ilidade para os sons fracos. Assim, se uma varia-
ção de volume no início da escala fosse muito acentuada, seria desagradá·
vel ao ouvido e mesmo difícil de conseguir O volume desejado. Como a sen-
sibilidade do ouvido é maior com sons baixos, no mínimo de volume a
variação do potênci ôrnetro é mais suave !

OS VALORES

Os potenciómetros e trirn-pots comuns são encontrados em valores


que vão desde 1 ohm para os de fio e 100 ohms para os de carbono, até
50000 ohms para os de fio e 4M7 ohms para os de carbono, sendo esta
a faixa de valores média para os trirn-pots.
Do mesmo modo que no caso dos resistores, os valores são padroni-
zados como múltiplos de 1,0 · 1,2 ·1,5 - 1,8 - 2,2 - 2,7 - 3,3 ·3,9 ·4,7 ·
5,6 - 6,8 - 8,2, para que não precisemos ter uma infinidade deles.
Não existe portanto um potenciómetro de 29k. O valor mais pr óxi-
mo padronizado é 27k .

AS EXPE.RII:NCIAS

Nos controles de volume de rádios antigos, de válvulas, vocé pode


co nseguir potenciómetros de 470k ou 500k (valor antigo não padroni -
zado), e facilmente na sucata você pode, com sorte, conseguir potencióme-
t ros de 100 ohms a 100000 ohms, em bom estado.

~---:::=f-::::'-~--- RESISTÊN
VARIA OE ZERO ATÉ A
CIA DO PQTENCIÔMETRO

U QVI U[NTO

figura 6
13
Para testar um potenc i õmetro ou t r irn-pot basta medir a res istência
ent re os extremos. Depo is, com o instrumento ligado entre o cursor e
um extremo, movimentamos o eixo. Deve haver a variação da indicação de
resi stência na faixa que vai de zero até o valor do componen te. Nu m
potenciõrnetro de l00k a resistência deve variar de O a l00k, se ele est i-
ver bom. (figura 6)

REALIZAÇÃO

Consiga alguns potenciómet ros para a realização das exper iências. Os


valores vão depender do que vamos fazer.

Exper iência 1
Para esta experiência você precisará do seguinte mater ial :
1 potenci õrnetro de 4 70 ohms a 4 k7
1 led
1 resistor de 22 0 ohms
2 ou 4 pilhas pequenas.
Veremos, nesta exper iência, a ação de um poten ciómetro sobre o br i-
lho de um led, ou como pod emos controlar a luz de um led com um poten-
ciô metro. O circu ito é mo str ado na figura 7.

V ERU ,

AUI.4 ENTA

.,
;) ou 6 V
o BRILHO
220 n

~:: : :========::=:: u e
P RETO ...

figura 7

Colocando as pilhas no suporte, você girará o eixo do potenciómetro,


Você notará qu e, girando o potenciômetro para a d ireita, o br ilho do
ed aumenta .
Você notará q ue, se o pote nciômetro fo r de valor ba ixo, de 470 a
1000 ohms (1k), o contro le de brilho será bom. Mas, se o polenciômetro
'a r de 4 k7 ou mesmo 10k, logo q ue a resistê ncia passar de 2k no ajuste o
"ilho do led já terá redu zido mu ito .
4
Experiência 2
Para esta experiência você precisará de :
1 potenciô metro d e 470 ohms a 4 k7
2 led s
1 resistor de 220 ohms
2 ou 4 pilhas pequenas.
Verem os, nesta exper iência, a ação d upla do potenci ôrnetro, redu-
zindo ° °
br ilho de um led ao mesmo tempo que aumenta do o ut ro. As
ligações são mostrad as n a figur a 8 .

VERJ.4

.,
3 OU 6 \1
PRETO

lE D 1

figura 8

°
Colocando as p ilhas no supo rte e girando eixo do po tenci ómetro .
° °
você notará que , ao mesmo te mpo q ue bri lho de u m led aumenta , br io
lho do o ut ro di m inui .

Experiência 3
Outra experiência interessante consiste no controle da fo rça de um
eletro-Imã através de um potenciômetro . Para isso, você precisará do
seguinte mater ial;
1 potenciômetro de 470 o hms a 1k
1 elet ro-Imã (ver ed ição NQ 1)
2 ou 4 p ilhas pequenas.
As ligações são mostradas na figur a 9 .
°
Quando você girar eix o do potenciômetro, a força de atracão do
I ma modificará . Isso ocorre porque o potenciômetro controla a corrente
que ci rcu la pe lo e letro- Irnã.
15
AUMENTA A CORRE NTE
I DIMINU I A ~E SIST Ê Ne lA '

el
3 V OU ev E L E T RO iMÃ

figura 9

Experiência 4
Fazendo um co ntro le d e tensão para sua fonte .
Para esta experiência você pode usar su a fonte de tensão fixa de
6 ou até 12V. como por exemplo, a que ensinamos a mon tagem na ed ição
anterior (NQ4 ). O material adicional é, simplesmen te :
1 potenc iômetro de fio de 50 ou 100 ohms.
Este potenciómetro pode ser aproveitado de algum velho apare lho
que você possua! Não use de outro tipo ou valor, po is ele pode queimar- se
na fonte.
Na fig ura 10 mostramos as ligaçõ es que devem ser fe itas.

50 OU ioon { F IO J

+ AUMENTA /
A TEN SÃO
SAíDA DA FONTE

figura 10

Veja que, quando você estiver com o cursor no extremo superior,


confo rme most ra a figura 11 , a tensão de saída será máxi ma, À med id a que
o cursor for descendo, quando você virar o eixo para a esquerda, a tensão
irá cair até zero.
Você pode ter então todas as tensões intermediárias entre O e o má-
xi mo, com este circuito.
16
+--------, +---------,

n - -- ---{)+ O-------oov

MÃXIMA MiNI MA

figura 11

Esta configuração é denom inada "divisora de tensão" porque, real-


mente , o potenciómetro divide a tensão da fonte. Entretanto, os poten-
ciômetros num circuito de fonte como este apresentam alguns incovenien-
teso

o DIVISOR DE TENSÃO " CA RREGA DO"


Se usarmos um potenciômetro como divisor de tensão, o que obte-
mos de tensão no cursor será função do giro, conforme vimos. Com o curo
sor na metade, teremos metade da tensão; com o cursor em 1/3, teremos
1/3 d a tensão e assim por diante.
Entretanto, se ligarmos entre o cursor e o pólo negativo da fonte
alguma coisa que consuma energia, ou seja, que drene corrente, conforme
mostra a figura 12, esta "a lguma coisa" se comporta como uma segunda
resistência .

+---- +v cco----,

o, Vs
' " p=o / APARELH O

I ..--~ /
APARELH O
AUMENTADO
o. o

R + R x Rb
V -
a R + R• _ _ _ _ f ÓRMULA PARA
5 - R X R I) CALCUL AR Vs
figura 12
R + Rb

17
Esta segunda resistência é ligada em paralelo co m o ramo inferi or
do potenciômetro, alterando a tensão que obtemos. Assim, dependendo
do que ligamos ao potenciômetro , qu and o o cursor estive r na met ade, a
te nsão não será metade, mas men os. Este " me nos" será tanto maior qu an-
to menor for a resistê ncia do que estiver ligado, o u seja, quanto mais
corrente o aparelho ex igir.
Este aparelh o "carrega" então a fonte com o potenci ômetro, d imi-
nuindo sua tensão .
I: por este motivo qu e não adianta graduar um potenciômetro de
um a fonte deste t ipo em termos de tensão, po is o qu e vai sair de pende
tam bém do qu e vai ser ligado!
Para que a tensão não caia numa fonte ajustáve l, deve haver alg um
tip o de " compen sação " do efe ito de carga. Isso pode ser feito po r meio
de recursos eletrôn icos que serão est udados.

NÚMEROS
ATRASADOS
Você que ainda não comprou os números anterio-
res da revista EXPERIENCIAS E BRINCADEIRAS
COM ELETRONICA JUNIOR, pode adquiri -los pelo
Reembolso Postal, ao preço deste número, mais as
despesas postais. Escreva-nos.
Pedidos pela Ca ixa Postal 50450 - SP

18
REEMBOLSO POSTAL SABER

FONTE DE ALlMENTAÇAO -lA - SE-002


o aparelho indispe nsável de qu alqu er
ban cada ! Estudantes, técnicos ou hobls -
tas n50 podem deix ar de possuir uma
fo nte Que ab ranja as t ensões mais co-
muns da maio ria do s projetes. Esta f onte
econó mica escalonada é a solução para
seu gasto de energia na alimentação de .
protót ipos co m pilhas. Caracte ríst icas:
t ensões escalo nadas de 1,5 , 3 ·4,5 · 6·9
e 12V ; capacid ad e de co rrente d e 1A ; re-
gulagem com t ransistor e díodo zener;
proteção co nt ra cu rtos por me io de fu sf-
vel: seleção fácil e imediata das te nsões Kit Cr$ 187.450
de saída : retif icação por ponte e filtr a- Montada Cr $ 202.400
gem co m capac itor de alto valo r. Mais d esp esas postai s

RADIO CONTROLE MONOCANAL


Faça você mesm o o seu sistema de co n-
trole remoto, usando o Rádio Controle
da Saber Eletrônica. Simples de montar,
com grande eficiência e alcance, este
sistema pode ser usado nas mais diversas
aplicações práti cas, como ; abertura de
portas de garagem; fechaduras por con-
trole remoto ; co ntro le de gravadores e
projetoresde slides;c ontrol e remoto de câ-
maras fotográfi cas; acionamento de ele-
trodomésticos at é 4 ampêres ; etc. For-
mado por um receptor e um transmiss o r,
completos, com alimentação de 6V, 4 pi-
lhas pequenas, para cada um. Transmis-
sor modulado em tom de grande estabi·
lldede com alcan ce de 50 metros (local a-
berto ). Recepto r de 4 transistores, su-
per-regenerativo de grande sensibilidade.
Kit Cr$ 175.950
Montad o Cr $ 195.500
Ma is despesas postais

I ATENÇÃO : PREÇOS VÁLIDOS ATÉ 30 .05-851


Pedido s pelo Reembolso Postal à SA8ER Publ icidade e Promoções Ltda.
CAI XA POSTAL 50.499 - SÃo PAU LO - SP
Sinal e partida automáticos
para autorama
Muito mais realismo para as com petições de auto ram al Um sinal de
partida de verdade, como os usados nas corridas de Fórmula 1, que libera
a pista somen te quando a luz estiver verdel Com a luz vermelha, se for
dada a partida, nada acontece i Com este aparelho você tem a garantia que
todos partem somente no tempo certo !
Existem muitas montagens ele- mente a partida. A ( sim, você pode
trõnicas interessantes que podem largar com tudo e certamente ven -
ser feitas para incrementar os equi- eer!
pamentos do s modelistas. Existe m Simples de mo ntar, este aparelho
montage ns para os q ue gosta m de não exige nenhu ma modificação em
aeromodelismo, de ferromode lismo sua pista .
e ta mbé m auto rama, co mo esta q ue
prop omos. Veja de que modo, usan-
COMO FU NCIO NA
do po ucos co mpo nentes, você pode
incrementar suas competições com
um recurso q ue só as pistas de verda- O q ue utilizamos é um circuito
de de Fó rmu la 1 possuem. de tempo mui to simp les, co m ape-
O q ue este apare lho faz é cortar nas do is transistores, que controla
a alimentação da pista e s6 restabe- um relê.
tecê-la no instante exato em que O circuito co nsiste em dois tran -
uma luz verde acender, liberando a sistores NPN na ligação Darlington,
partida . qu ando um é co nectado di reta men ·
O momento que a luz verde ace no te ao outro, para au mentar o ganho
de não é determ inado pelos partici- e apresentar uma resistência muito
pantes, mas sim por um circuito alta de entrada.
auto mático de tempo : você pressio- Assim, quando pressionamos SI,
na o dispositivo de partida (S I) e a o capacitor Cl se carrega , ativando
luz vermelha acende . Vocé deve en- o relé e desl igando a alimentação do
tão ficar pronto para partir . Se você autorama.
tenta r partir antes, nada ocorre, O capacitor começa a se desca ro
pois a alimentação do autor ama regar e, enquanto isso ocorre, o relê
está cortada. se mantém fechado.
Algum tempo depois (alguns Somente quando a carga se re-
segundos, q ue podem ser ajustados duz bastante é que não há mais cor-
em PI ). alu z vermelha apaga e a ver- . rente para manter o relê fech ado.
de acende, indicando automat ica- Quando o relê abre, acende o sinal
20
verde e a alimentaç ão da pista é res- mostra a figura 1, e suas indicações
tabelecida. lum inosas, verde e vermelho, são
O apare lho é Iigado em série com alimentadas por pilhas inte rnas.
o controle já existente, conforme

PARTIDA

c TRANSFORMAD OR
DO AUTORAMA
TOMADA

VERMELHO

~ERDE
->

figura 1
21
Isso significa que nenhuma alte - Do mesmo modo, o apa relho é
ração precisa ser feita no seu auto- tota lmen te seguro por ter um relê
rama. bastando intercalar o apare- usado no cont role, o que garante o
lho de partida entre a to mada e o iso lamento da rede.
brinquedo.

PX

10

AOS LEOS Xl

figur a 2

MONTAGEM Nada impede, entr etanto, qu e os


leitores mais habil idosos façam a
Nossa sugestão de montagem é montagem em placa de circuito imo
numa caix inha de alumínio ou rnes- pressa.
mo madeira, conforme mostra a fi- Alguns cu idados precisam ser
gura 2. tomados com a montagem, para
Ob serve a tomada (X 1) para liqa- que ela corresponda em func iona-
ção .do autorama , co locada na pr ó- mento :
pria caixa. a) Começamos pelo relê, do t ipo
O diagrama do aparelho é mo s- MC2RCl para 6V, que é origi nal·
trado na figura 3. men te pro jet ad o para ser fixado em
Como a montagem é relativamen - placa de circuito impresso. Entre-
te simples, dam os como versão bá· tan to, usando pedaços de fio grosso
sica a ut ilização de uma ponte de e rígido na ligação de seus pinos,
terminais, mostrada na f igura 4 . eles podem sustentar o com ponente
22
em posrçao de funcionamento. usar fios bem finos e depois prender
Outra possiblidade co nsiste em se o relê de lado na caixa , usando cola.

'2
47 0 n
• 1 S2
ico n

figura 3

b) Os transisto res podem ser os gura 5. Veja qu e eles são mo ntados


BC54B (originais) ou equ ivalentes, imitando um sinal de part ida de co r-
como os BC237, BC23B, BC549, rida de Fórmula 1.
etc. Veja sua posição . Imp ortante na ligação dos leds é
cl Odiado 01 é lN414B, mas observ ar a pos ição dos fios, pois se
qualquer t ipo de silício serve. houver qua lq uer inversão eles não
di Os resistores são de 1/8W e o acend erão.
potenciômet ro Pl , que co ntro la o 91 O supo rte de pilhas 14 pequ e-
te mpo, pode ter valores entre l 00k nas) tem polaridade certa.
e 470k (maior valor, maior tempo h) 51 é um interruptor de pre so
máx imo de ajuste). são (partida), enquanto que 52 é
e) Para Cl fo i usado um eletro- um interruptor simples (geral).
lít ico de 4 .7IlF . A tensão de traba- ii Para a co nexão do autorama é
lho pode ficar entre 6 e 16V. Obser - usada uma to mada comum (Xl), on-
ve sua polari dade na montagem. de será conectada a caixa de centro-
f) Os leds são ligados por meio le do autorama e PX é um plugue
de fios compridos, pois devem fi- com cabo para conectar na rede to-
car na pista, conforme mostra a fi- cal de energia.
23
PX

VERDE

S1

R1

01
1+ S2

C1

P1

(-l

~o
0 01
Xl

figura 4
Terminando a montagem, é mui-
to simples fazer o teste de funcio- A luz verde deverá acender.
namento, mesmo sem o autora ma. Pressionando o interrupto r S,
PROVA E USO por um instante, a luz verde apaga e
Coloque as pilhas no suporte e li- a luz vermelha acende. ~ o rnornen -
gue 52. to de preparação para a partida. De-
24
pendendo da posição de P1, alguns
instantes depois a luz vermelha apa-
ga e a verde acende auto maticamen- v ERM,
te. A alimentação do autorama é es-
tabelecid a.
VERDE 3 F IOS
Para experimentar (e usar) com
seu auto rama, basta fazer sua liga-
ção na tomada Xl , ligando, é claro, TU8 0 - - - -
PX na rede.
Para brincar é só apertar 51 e fi-
car pronto para a partida. Ela s6 po-
derá ser dada quando a luz verde
acender. BASE figura 5

LISTA DE MATERIAL

01 ,02 - BC548 ou equ ivalente - transistores NPN


Dl - l N4 148 -d iododesillcio
l ed 1 - led vermelho , comum
led 2 - led verde, co mum
K1 - relê Metaltex MC2RCl para 6V
B1 - 6V - 4 pilhas pequenas
Pl - l00k - potencióm etro simples
Cl - 4.7I1F - capacitor eletrolü ico
R1 - 100 ohms x 1/8W - resisto r (marrom, preto , marrom)
R2 - 470 ohms x 1/8W - resistor (amarelo, violeta, marrom)
51 - interruptor de pressão
52 - interrupto r simples
Diversos : caixa para montagem, tomada (Xli e cabo de alimentação (PX),
f ios, solda, ponte de terminais, etc.

25
Provador de transistores
Como saber se um transistor está bom ou ruim? Este problema, que
o montador pode enfrentar, tem uma solução simples e rápida, se ele pos-
suir um provador de transistores . Na"o, não se trata de um instrumento caro !
Veja neste artigo como, com poucos componentes, você pode montar seu
simples, mas eficiente, provador de transistores.

o provador que descr evemos é ul- vezes maior que a corrente de base,
tra simples e fornece dois tipos de dizemos que o ganho do transistor é
ind icações: além de dizer se um tran- 100 ou ainda que ele possui um
sistor está bom ou não para ser usa- hFE = 100.
do num projeto, ele nos permite Os transistores comuns, usados
avaliar seu ganho, ou seja, sua capa- nas montagens, podem ter ganhos
cidade de amplif icação em duas fai- que variam entre IDe até mais de
xas. 1 DOO !
E, como caracter tst ica ad icional Para saber se um transistor está
impo rtante, este apare lho também bo m, basta então aplicar uma cor-
fará a prova de diodo s de sil fcio e rente fraca, conhecida, em sua ba-
germán io (retificadores, uso geral, se e verificar se a corrente de cole-
etc.). tor corresponde ao esperado .
Montado numa caixinha, como Ligamos então no coletor do
sugere a figura I , este aparelho será, transistor um led, com um resis-
sem dúvida alguma, um grande au- tor em série, que fixe a corrente
xiliar de sua bancada. que ele deve conduzir.
O funcionamento exige o empre- Em função deste led e do resis-
go de apenas duas pilhas pequenas, tor, podemos então colocar na base
comuns, que durarão uma eterni· do transistor um resistor de valor
dade. tal que para um ganho esperado, re-
sulte na corrente que o acenda .
COMO FUNCIONA Assim, com um resistor de 100k,
para que o led acenda, o transistor
Um transistor é um amplif icador deve ter um ganho de pelo menos
de corrente continua. Uma corrente 100 vezes, e para um resistor de
contfnua fraca, aplicada à base de 27k, um ganho de pelo menos 30
um transistor. deve resultar numa vezes.
corrente mais forte entre seu cole - Mas, o circuito exige ainda al-
tor e o emissor, conforme mostra a guns outros recursos:
figura 2. O primeiro é a reversão da polar i-
Se a corrente de co letor for 100 dade das pilhas: existem dois tipos
26
de transistores, os NPN e os PNP, A reversão para provar transis-
que conduzem a corrente de modos tores dos dois tipos é feita por uma
diferentes, como mostra a figura 3. chave HH.

figura 1

LEO

nos transistores e que pode dar uma

CORRENTE
! CO RRENTE
FORTE
falsa ind icação de bom estado. Este
problema ocorre com os transisto-
FR AC A COLEr OR res em curto.
Se ligarmos um led no coletor do
- TRANSI STOR
BA SE transmissor em curto, ele acenderá
EM I SSOR mesmo que não exista corrente de
base ! Ele simplesmente " ignora" a
corrente de base!
figura 2 Por este motivo, usamos do is in-
terruptores de pressão (51 e 521 pa-
Finalmente, temos que pensar ra fazer a ligação do term inal de ba -
num tipo de defeito que é comum se durante à prova. Assim, se antes
27
de pressiona rmos este s botões o led MONTAGEM
já estiver aceso co m o transistor em
prova , é sinal q ue ele se encontra A mo ntagem é muito simples, já
em curto. que poucos componen tes são usa-
dos, conforme podemos ver pelo es-
+
CORRENTE quema da figura 4.
OE BASE
A realização prática do aparelho
CO RRENTE numa ponte de terminais é mostra-
B DE COLETOR da na figura 5.
São os segu intes os p rincipais cui-
SETA PA RA dados qu e você deve tomar com a
FORA (NPN)
montagem:
a) O led é com um, verme lho, e
sua ligação deve ser fe ita com o la-
CO RRENTE
do chato ou então o term inal mais
..
OE BA SE

CORR ENTE
curto co nectado à chave .
DE COLETD R b) Observe a polaridade do su-
porte de pilhas.
SETA PARA cl Achave S3é do t ipo 2 x 2 (re-
DENTRO I PNP} + versívell ou HH como tam bém é
conhecida. Cu idado co m suas liga-
figura 3 ções .

-EH'H ., I-
., ~
2 7K
,1 .2
10 01<
NPN LED
'--'
2 20ft

---
+
51 -1 -1 52
~..
II"! ' ,
I
c
5' ,.
B1
-
-I'"
,\ir J

/~YE
PNP
TR ANS IS TOR
E M PR OV A

f igura 4
d) Os resistor.es são de 118 ou do tipo " pressão" , normalmente
, /4W com os valores ind icados. abertos, como os usados em campa-
e) Os interrupto res S 1 e S2 são inhas.
28
• 1 LED

s, .3

. 2

S2
B1

e

o 1+ I VERMEL HO

"':::::::::= ;::::::= = = = = :;::/ I - I PRETO


B


e
.P- e
.P- e
p- p

E B
E
@ E
B
ill B
E
Be2 3 7 8 F4 9 4 BCSS1

Be 2 38 BF 4 9 S 8 C5 58
8 C5 4 7
BC548

figura 5

f) Para a ligação dos transistores na posição correspondente ao tipo :


que estão sendo provados, utilize NPN ou PNP.
garras jacaré. Será conveniente que Se o led já acender com a ligação
sejam de cores diferentes para que do transistor é porque ele se encon-
suas funções sejam diferenciadas : tra em curto.
vermelho = emissor Se não acender, pressione pri-
verde ou azul = base meiro S2. Se o led acende r, o tran-
preto = coletor. sistor está bom e tem ganho acima
Terminando a montagem, o teste de 100. Se não acender, pressione
é simples e imediato. S 1. Acendendo agora, o transistor
está bom e tem ganho acima de 30.
PROVA E USO Se não acender, o transistor está
ruim ou então é de t ipo que deve
Co loque as pil has no suporte e li· ter ganho aba ixo de 30 (o s t rans is-
gue nas garras jacaré um tr ansistor to res da série BC, BD e BF têm to-
qual que r, seguindo sua d isposição dos normalmente ganhos acima de
de ter minais. A chave S3 deve estar 30).
29
Para provar um diodo, lique-o tão o diodo se encontra em curto
entre as garras C e E do provador. ou aberto, não devendo ser uti-
Se o 100 acender, passe S3 para a lizado.
outra posição. O led deve apagar . Não será preciso colocar inter-
Se o led não acender, passe S3 ruptor geral ou retirar as pilhas
para a outra pos ição . O 100 deve quando o aparelho estiver fora de
acender . uso. Basta manter as garras separa-
Se nas duas posições de S3 o led das que ele estará desligado.
permanecer aceso ou apagado, en-

LISTA DE MATERIAL

Led - led vermelho, comum


Bl - 3V - 2 pilhas pequenas
RI - 27k x 1/8W - resisto r (vermelho, violeta , laranjal
R2 .. 100k x 1/8W - resistor (marrom, preto, amarelo)
R3 - 220 ohms x 1/8W - resisto r (vermelho, vermelho, marrom)
S 1, S2 - interruptores de pressão
S3 - chave reverstvel de 2 pólos x 2 posições
Diversos: ponte de terminais, caixa para montagem, garras jacaré. fios,
solda. suporte para 2 pilhas pequenas, etc.

30
Alarme psicológico
Pode ser m uito eficaz. no sentido de desestimular ladrões . a presença
de um d isposit ivo. bem visível. que lembre um alarme. Se ele está visível é
porque é infalível e. assim sendo. por que se arriscar? Um par de leds pis-
cando no seu carro , ou ainda na sua casa, pod e levar o intruso a pensar nes-
tas possib il idades e procurar uma vitima "mais fácil" ,

o q ue propomos é um aparelho derá ser fe ita ta nto com pilhas co-
qu e tem apenas um efe ito psico lógi- muns (no lar ). como a paritr dos
co, sugerindo aos int rusos que se t ra- 12V da bateria, ret irado s de qual-
ta de um alarme infa lível. Um par quer ponto da instalação, com o por
de led s que piscam continuamente exemplo, com conector apropriado
num painel onde se lê "Super Alar- do acendedo r de ciga rros.
me" ou coisa parecida, pode deses-
timular intruso s, no seu carro ou na COMO F UNCIONA
sua casa.
Muito simples de montar. tra- O que temos é um mu lt ivibrador
ta-se de um circu ito que pode salvar astável co m do is transistores q ue
seu património. pagando plenamen- conduzem altern adamen te a corren-
te o din heiro invest ido, se é que o te, alimenta ndo do is leds.
leitor não vai conseguir todo o ma A freq uência deste multivibrador
terial de sua sucata. é determ inada basicamente pelos
resistores (R 2 e R3) ligados às bases
figura 1 dos transistores e pelos capacit a res
Cl e C2 .
Este s capacitores, Cl e C2, po-
dem ser d im inuídos. se o mo ntador
desejar piscadas mais rápidas (1OIlF
ou 22IlF ). Para piscad as ma is lentas
eles podem ser aume ntado s (1OOIlF
ou mesmo 220IlF ).
Os resistores tem do is valores no
LEOS SI
d iagrama. Estes valores são função
da tensão de alimentação. já que o
aparelho pode operar tanto com 6 V
Na figura 1 mostramos uma su- (4 pilhas pequenas) como com 12V
gestão de ca ixinh a pa ra se co locar (carro ).
este circu ito e que pode t anto ser Os valores entre parênteses são
usada no carro, como em casa. justamente os que correspondem ii
A alimen tação do apare lho po- alimentação de 12V.
31
-+- 6 ou '211~51
.....~ - ------'r-----,
...

LEDl
02 O, LED2

22K 22K
[4 7 K) [ 4 7 KI
01
C, O.
4 70 R 470R
!l K I 4 7",F
1110

01 02
8 C546 6 C546

figur a 2

LEDl LED 2

51

'<::::::= = +

6 OU 12 11

fig ura 3

MONTAGEM Damos também a versão em pla-


ca de circuito impresso, que perrni -
Na figura 2 damos o diagr ama te a realização de um aparelho mui-
completo deste simples aparelho. to diminuto. (figura 4)
A montagem, realizada num a Ao realizar a montagem, tenha
ponte de termina is, é mostrada na os seguintes cuidados (também com
figura 3. a obtenção dos componentes):
32
a) Os transistores or ig inais são BC549, podem ser usados . Observe
do tipo BC548, mas equivalentes, sua posição em função da parte ena-
como os BC237 , BC238, BC547 ou ta do invólucro.

A A

LED 1-;:-+-,;) ,.,...+-"""C LE o2


I c

C- -I- SI - +

figu ra 4

b) No orot ót lpo usamo s um led preto = negat ivo. O POSitiVO passa


verde 1100 1) e um 100 vermelho por um interrupto r geral IS1) para
(Ied 2). Os leds podem ser ambos ver- ligar e desl igar o aparelho. Para ali·
melhos ou de outra cor, se assim o mentação com 6V use um suporte
leitor preferir. Importante na liqa- de 4 pilhas pequenas.
ção é seguir a polaridade, dada pelo Term inando a montagem, o teste
terminal mais curto ou parte chata de funci onamento é muito simples.
do invólucro , Se houver inversão ele
não acenderá. PROVA E USO
cl Os resistores podem ser de
1/8W ou 1/4W e os valores depeno Ligue o aparelho em alimentação
de m da aliment ação usada . Veja os de 6 ou 12V, conforme sua versão ,
valo res na lista mater ial. observando a polaridade. Os leds
d) Os capacitores C1 e C2 or ig i- devem piscar alternadamente.
nalmente são de 4htF x 12V, mas Se qu iser alterar a velocidade,
pod em ser usados t ipos de tensões mude os valores de C1 e C2.
maiores e valores diferentes, con- Se o aparelho não funcionar, ve-
forme a veloc idade desejada para as ja se um dos leds (ou os dois l não es·
piscadas. tá invert ido, ou então ostransistores.
e) A ligação da a limentação deve Instale def initivamente o apare-
Ser feita com fios de cores diferen - lho na caix a e faça sua ligação no
tes : fio vermelho = positivo e fio carro ou em fonte (p ilhas).
33
LISTA DE MATERIAL

0 1, 0 2 - BC54B o u equivalente - tra nsistores NPN


Led 1 - led verde, co mum
Led 2 - led verm elho, comum
Cl , C2 - 47pF x 12V - capac itores elet ro lít icos
RI, R4 - 470 ohms x I /BW (6 V) - resisto res (amarelo , violeta , marrom)
o u l k x l /BW (12VI- resistores (marrom, preto , vermelho)
R2 , R3 - 22k x l /BW (6V) - resistores (ve rmelho, ver melho, laranjal o u
47 k x 1/8W (12V ) - resisto res (amarelo , vio leta, lara njal
S I - interruptor simples
Dive rsos: ponte de term inais ou placa de ci rcui t o impresso . caixa para
montagem, f ios, so lda, etc.

Não perca a ed ição de Abril (N? 150) da Revist a


Saber Eletrôn ica .
Nesta ed ição :
- Sp yfone - o super micro transm issor de FM
- T rans-3 - rád io t ransistorizado (fáci l de montar !)
E mais: entre os diversos artigos prát icos e teóricos,
destacamos a terceira lição do Curso de Eletrô nica .

JA NAS BANCAS !

34
Controle de tom e volume
para amplificador
Para os leitores que já aprenderam ou sabem fazer suas próprias pla-
cas de circu ito impresso, uma montagem mais "séria": um pré-amplificador
de áudio com controle de tom, para ser ligado na entrada de seu amplifi-
cador, como por exemplo o de 5 watts descrito na edição NQ 3. Com este
circui to, ele se tornará um verdadeiro amplificador de alta-fidelidade com
todos os recursos.
Os amplificadores que aparecem saída sem distorção, em função do
descritos em revistas especializadas, sinal de entrada; devem ter um con-
ou que são vendidos na forma de trole de graves e agudos para ajustar
kits, noo são completos, pois lhes a reprodução ao gosto de cada um;
falta uma etapade pré-amplificação, e, finalmente, devem ter uma etspa
controle de tom e volume. Assim, de pré-amplificação para poderem
se quisermos usar estes aparelhos trabalhar com sinais de baixa inten-
com toca-discos, microfones e gra· sidade, como os que vêm de micro-
vadores que não possuam estes re- ~ones, toca-discos e outros apare-
cursos, não poderemos obter o má- lhos semelhantes.
ximo de sua qualidade de som e Se o leitor tem um amplificador
também não poderemos ajustar gra- ou vai monta r um amplificador co-
ves e agudos segundo nosso gosto. moodescrito na revista 3, a comple-
Os amplificadores devem ter, na mentação de seu projeto com este
sua entrada, um controle de volume circuito o tornará muito melhor.
para determinar a intensidade de (figura 1)
FiO
BLINOA DO
MICROfONE
TOCA - DISCOS
RADIO
S1NTON1ZAO OR
CONTROlE
OE TOM E
VOLUME
1\
I SEU
AMPLIFICADOR
-
HEI

/ -
TOC A- FITAS
GRAVADOR
VIOl ÃO. ETC .
ENTRADA
\ \
SA ioA ENTRAOA

figura 1
Como este circuito trabalha com te feita em placa de circuito impres-
sinais de pequenas intensidades, ou so e os fios de entrada e saída d..
seja, áudio de alta impedância, a vem ser blindados para que não
montagem deve ser obrigatoriamen- ocorra a captação de zumbidos.
35
CARACTE RlSTICAS -amplificador com controle de volu-
me, formado por 01. Este transistor
Impedáncia de entrada : 100k. amplifica o sinal de entrada, em in-
Impedáncia de saída : 5k. tensidade determinada por PI. Po-
Controles: graves e agudos (fig. 21 . demos usar para Q1 um transistor
Tensão de alimentação : 12V. BC549, que tem menor nível de ru í·
do (chiado), se for utilizada uma
fonte de baixa intensidade.
COMO FUNCIONA Vem, a seguir, a etapa de contro-
le de tom, formada por dois poten-
Podemos dividir o circuito em ciômetros (P2 e P3) que deterrni-
três blocos para entender seu funcio- nam quanto de graves e agudos pas-
namento. sam pelo circuito , conforme as cur-
O primeiro representa um pré- vas já vistas na figura 2.

GRAVES AGU DOS

/
20

10
<,
<,
<, »>
v
O O,.
V <,
r-.
./
o.uo
-:
-10

~
z
u
- 20
~
7 <,
10 0 1000 10 000

H.

figura 2

Temos, portanto, um controle que também determina o reforço


separado das duas faixas de trequ ên- ou atenuação dos graves e agudos.
elas, o que permite adaptar a respos- Veja então que, com os potenciõ-
ta aos alto -falantes usados com mui- metros na posição central , os graves
to mais facilidade. e agudos passam sem redução ou re-
Finalmente, na terceira etapa forço. Se, entretanto, levarmos os
temos um transistor amplificador e controles para a d ireita, temos um
36
reforço de até 20dB e para a esquer- que deve seguir ao máximo a dispo-
da, temos uma redução (atenuação) sição ind icada de componentes.
de até 24dB . Se o leitor não tiver muita expe-
A alimentação do circuito é fe ita riência neste tipo de montagem,
com uma tensão de 12V, mas nada não deve arriscar-se ainda.
impede que tensões maiores sejam São osseguintesos principais cui-
usadas, ligando-se em série um resis- dados que devem ser tomados com
tor cujo valor pode ser determ inado a utilização e obtenção dos compo-
através do cálculo : nentes :
Meça o consumo com alimenta- a) Os transistores 01 e 02 po-
ção de 12V (a corrente pode variar dem ser os BC548. Em especial, pa-
de protótipo para protótipo) . ra 01, se puder, use um BC549, que
Subtraia 12V da tensão da fonte tem menor nível de ruído. Observe
que pretende usa r e o valor encon- sua posição na placa.
trado divida pelo consumo med ido. b) Os resisto res são todos de
O valo r será a resisténcia que deve l /fNI ou 1/4W, com os valores da-
ser usada em série. dos na lista de material.
c) Os capacitares eletrol íticos de-
MONTAGEM vem ter uma tensão minima de tra-
balho de 12V. A placa foi projetada
Na figura 3 temos o circuito com- para receber os tipos de terminais
pleto do controle de tom e volume. paralelos, mas nada impede que os
Na figura 4 damos a nossa suqes- de terminais axiais também sejam u-
tão de placa de circuito impresso , sados.

."
..... ., o ~

.,,.. ." .u
.,
u IIIZ
4 11.1
CIO
1010'

ea
"C54"
".
12 0~

.~
]11I: IIIIS

"'.

figura 3
37

t I

LIG AÇ ÃO
ALTERNATIVA

1- I ,+,

J2
SAiD'"
I " ENTRAO A •AU X IL IA R "
O
O &U PL IFICAOQR ,

figura 4

38
d) Os capacitares menores, coo Terminando a montagem, a ins-
mo C3, C5, C6, C7 e CB, tanto po- talação é simples.
dem ser cerâm icos como de poliés-
ter metalizado. A escolha depende
da dispon ibilidade do fornecedor. PROVA E USO
e) O potenciómetro Pl preteri-
velmente deve ser log, enquanto Faça as conexões à fonte. amo
que os de tom (P2-graves e P3-agu· plificador, Ligue, na entrada do con-
dos ) devem ser lineares. Na ligação trole de volume e tom, uma fonte
destes componentes devem ser usa- de sinal, como um rád io, toca-discos,
dos fios curtos ou então blindados, gravador, etc.
I) Para a entrada usamos um ja- Obs. : Se o seu amplificador for
que do tipo RCA e para a sarda po- estéreo, você precisará de dois clr-
de ser usado um jaque do mesmo ti- cuitos iguais do nosso controle de
po ou um cabo com um plugue de tom e volume (um para cada canal)
aco rdo com a entrada do amplif ica- e os potenciómetros devem ser duo
do r. Existe também a possib ilidade pios.
de se fazer a ligação di reta ao arnpli- Ligue o amplificador e ajuste o
ficado r por meio de fio blindado, volume da fonte de sinal (se possuir)
sem nenhum tipo de conector, isso ria metade. Verifique a atuação do
se os do is aparelhos ficarem na rnes- controle de volume e dos controles
ma caixa. de tonalidade.
g) Para a alimentação pode ser Com alguns aparelhos, o volume
usada uma fonte de 12V separada, não pode ser totalmente aberto,
com boa filtragem, ou se o leitor pois haverá sobre-excitação que cau-
preferir, a mesma fonte do amplifi· sará distorção. Verifique sempre
cado r, procedendo como indicado qual é o volume máximo permitido
anteriormente no caso do resistor sem distorção.
redutor.

LISTA DE MATERIAL

01 , 0 2 - BC54B ou equivalente (ver texto) - transistores


Pl - 1OOk - potenciômetro log
P2, P3 - 100k - pote nciômet ros lin
J 1, J2 - jaqu es de entr ada e saída
Cl , C4 - 4,71'F x 16 V - capacitares eletrolíticos
C2 - 100l'F x 16V - capaci tar eletrohtico
C3 - 100nF - capaci ta r cerâmico ou de pol iéster
C5 - 47nF - capacitar ce râmico ou de pol iéster
39
C6, C7 - 2n2 - capacitores cerâmicos ou de po liéster
C8 - 2n2 ou 1n8 - capacitor cerâmico ou de po liéster
C9, Cl 0 - 10llF x 16 V - capacitores eletro líticos
Cl 1, C12 - 471lF x 16V - capacitores eletro líticos
R1, R8 - 1Ok x 1/8W - resistores (marr om, preto, laranjal
R2, R 14 - 220k x 1/8W - resistores Ivermelho, vermelho, amarelo I
R3 - 180k x 1/8W - resistores (marrom, cinza, amarelo I
R4 , R12 - 4k7 x 1/8W - resist or es (amarelo, vio leta, vermelho)
R5, R6 - 5k6 x 1/8W - resistores (verde, azul, vermelho)
R7 - 33k x 1/8W - resistor (laranja, laranja , laranj al
R9 - 330 k x 1/8W - resistor (laranja, laranja, amarelo]
R10 - 39k x 1/8W - resistor (lar anja, branco , laranja)
R11 - 6k8 x 1/8W - resistor (azul. ci nza, verme lho)
R13 - 56 0 ohms x 1/ 8W - resistor (verde, azul, marrom)
R15 - 47 0 ohms x 1/ 8W - resistor (ama relo, vio leta, marrom)
Diversos: placa de circuito impresso, f ios blindados, caixa para montagem,
fios, solda, etc.

40
Rejuvenescedor de pilhas
Voce poderá montar, com material de sucata, aproveitando a fonte
descrita em "O que voa! precisa saber" da edição N9 4. uma verdadeira
Fonte da Juventude para suas pilhas. Com este aparelho. voce poderá pro-
longar em até 20% a vida útil de suas pilhas, tirando delas muito mais
energia e aproveitando muito mais seu dinheiro.

o custo elevado das pilha s co- po de repouso é que "faz o serviço",


muns exige que as aproveitemos até servindo para que as substâncias em
a "u lt ima gota" de energia. De que seu interior, denominadas despolari·
modo? zantes, tenham tempo para cumprir
Uma pilha comum, muitas vezes, sua função e permitir uma reat iva-
quando usad a em aparelhos que te - ção parcial dos reagentes que levam
nham consumo elevado, ou duran- a pilha a um funcionamento normal
te longos períodos, apresenta sinais por mais algum tempo.
de fadiga, antes mesmo de estar Neste caso. não é o frio que "re-
com sua carga no final. ativa" a pilha, mas sim o tempo que
Em muitos casos, um repouso ela descançal
por algumas horas, permite que a Já, o aquecimento de pilhas em
pilha recobre sua " fo rça total " e ali- banho-maria, com sua colocação em
mente os ap arelhos por mais algum água quente por alguns segundos,
tempo. provoca uma reativação das substân-
Infelizmente, as pilhas comuns cias em seu interior, que aceleram
não podem ser recarregadas propria- sua ação e com isso a levam ao for-
mente, como ocorre com as baterias necimento da restante energia dispo-
de carro ou moto (chumbo-ácido) nível. Entretanto, este método não
ou com as baterias de nicádmi o en - é recomendável , por ser per igoso.
contradas em calculadoras e outros Podemos, com maior eficiência ,
aparelhos. estimular a pilha, em fase final de
Uma pilha comum, entretanto, esgotamento, a fornecer um pouco
pode ser " est im u lada" a fornecer mais de energia por meio de um
ma is energia, quando se encontrar apare lho eletrônico.
no final da carga , at ravés de uma Infelizmente, este aparelho não
reat ivação do que resta da substân- "carrega" a pilha, pois pilhas secas
cia ativa existente em seu interior. comuns não são recarregáveis e nem
É comum a crença de que colo- mesmo as alcal inas, mas ativa-as,
cando as pilhas numa geladeir a pro- " rejuvenescendo-as" de mod o que
voca-se sua reativação . Neste caso, o e las possam ser usadas "um pouco
Que ocorre realmente é que o tem- mais" , com rendimento aceitável.
41
COMO FUNCIONA seus reagentes. Mas, lembre-se: soo
mente p ilhas co muns podem ser rea-
O princ ípio de operação deste tlvadas l
apare lho é o mesmo de um carrega- O rejuvenescedor que pro pomos
do r de baterias co nvencional, o que consiste simplesmente em uma fon-
quer d izer que se pilhas reca rregá· te de alimen tação que força a pas-
veis forem ligadas a e le, ele cumpri- sagem, pelas pilhas em reativaç ão,
rá sua função de carregador, normal- de uma co rrente em sentido con-
mente . trário ao normal, conforme mostra
Com pilhas comuns, conforme a figura 1.
explicamos, ele apenas reativará
R

I
110V
ZZOY ~ o
FON TE
6 A 9V

I
CORREN TE
DE CARGA -T +
.. PILHA S EM
REATl VAçlo

figu ra 1
Esta corrente deve ter intensida- Acrescentamos apenas um resis-
de controlada, po is se fo r mu ito fra- tor, cujo valor determinará a cor-
ca, nada acontecerá , e se fo r mu ito rente méd ia na carga, con for me o
forte, o calo r produzido no interior seu t ipo, e também um suporte para
da pilha pode causar danos, como sua co locação.
por exemplo a própria explosão ou Usamos um suporte de 4 pilhas
vazamento. pequenas ou 2 grandes, para poder
Para pilhas pequenas, uma cor- trabalhar com con junto de p ilhas, o
rente média da ordem de 20mA que é melhor.
(20 miliamperes) e suficiente para Na figura 2 damos o circuito do
produzir bons efeitos, enquanto nosso rejuvenescedor para um trans-
que para uma pilha méd ia, a cor- formador de 11 OVou 220V com se-
rente será de SOmA. Para pilhas cundá rio de 6V (a partir de 2SOmA l
grandes , a corrente ind icada estará aproveitado da sucata.
em torno de SOmA. Os resistores para os d iversos tl-
pos de p ilha são:
NOSSO REJ UVENESCEOO R Pilhas pequenas - 47 oh ms x
x 1/2W
Pod emos facilme nte co nstruir Pilhas méd ias - 22 ohms x l W
nosso apare lho aproveitando a Pilhas grandes - 15 ohms x lW.
" Fo nte de Sucata" da seção " O que A montagem em ponte de terrn i-
vocé precisa sabe r" da Ed ição N9 4 nais é mostrada na figura 3.
desta série.
42
.
"
01
'N 4~~2
.,
.,
1101.' " >.
110V iO) ..
..
" >
>
... 6V
~
CI
470"f
I• • '
-+

.~
PIL HAS EU
RECARGA

'''-' SE SUA REDE f OR DE 22DV. LIGAR NA ENTRADA CORRESPONDENTE


, • • , QUALQUER VALOR ENTRE 10..r E l000..F PODE SER USADO

f igura 2

C1

LI GAÇ iO
P/220 V 22 0 • +


6
110V 110
6

PILHAS PRETO l -I

VERM, I·H

figura 3

o transformador aproveitado da ou 220V conforme sua rede, e se-


sucata (veja a edição NQ 4) pode ser cundário de 6 + 6V com pelo menos
trocado por um de alimentação, 2 50m A de capac idade de corrente .
com enrolamento primário de 11OV Os d iodos podem ser os 1N4002,
43
BY127 ou qualque r ret ificador apro- Quando as pilhas não admitem
veitado de aparelhos velhos. mais reat ivações é sinal qu e toda a
Na montagem, apenas observe a substância ativa em seu interior fo i
po laridade dos diodos , do capacita r consumida e não haverá mais pos-
elet rolft ico e do suporte das p ilhas. sibilidade de uso, devendo as mes-
mas serem jogadas fora .
COMO USAR As pilhas para reat ivação devem
ser colocadas no supo rte, co m a po-
O t empo de reat ivação das pilhas larid ad e observada.
dependerá de seu estado. Para pi- Se as pilhas apresentarem sinal
lhas em estado méd io de degrada- de vazamento ao serem colocadas no
ção, uma reativação de 15 a 30 mi- reat ivador é sinal que já se encon-
nutos já permite que seu uso se pro- t ram com pro blemas, não devendo
longue por tempo igual. ma is ser usadas.

LISTA DE MATERIAL

01 - lN4002 ou eq uivalente - diodo de silício


TI - transformador com primário de 110V ou 220V e secundário de 6V,
com pelo menos 250mA de co rrente - aprove itado da sucata
RI - resisto r conforme o t ipo de pilhas - ver te xto
Diversos: cabo de alimentação, caixa para montagem, suporte de pilhas,
f ios, etc.

Sugestão: os leitores dotados de ma is recursos podem " incrementar" de


diversos modos este projeto, colocando-o num a caixa fechada; usando um
led em série com um resistor de 470 ohms na fonte, para acusar a carga;
e até mesmo usar diversos suportes de pilhas comandados por uma chave
seletora, conforme o tipo de reativação que está sendo feita.

44
Suavelux - para o quarto
de dormir
Um componente apenas e a troca do interruptor do quarto por um
duplo, permitem obter luz em dois n lveis: luz máxima, para leitura e ou-
tas atividades que exigem iluminação intensa , e luz suave, para dormir, ver
televisão ou repousar.

Uma montagem út il que usa ape- gando e desligando, enquanto que o


nas um componente eletrônico ! outro passa a co ntro lar os n íveis de
Eis aqu i algo que pode ser interes- iluminação: luz forte e luz suave. (fi·
sante para o leitor ávido por proje - gura 1)
tos imediato s e de baixo custo, que O apa relho tem ainda por vanta-
ten ham utilidade prática. gem economizar quase 50% de ener-
O sistema basicamente faz o se- gia na posição de luz suavel
guinte : você troca o interruptor da Quanto o leitor vaigastar com tu-
parede do seu quarto (ou do quarto do isso? Se consegu ir aproveitar
das crianças) por um interrupto r um d iodo de algum aparelho ele·
duplo (do is interruptores) e liga um trônico de sucata e arranjar um ln-
diodo da for ma que ensinaremos. terrup tor dup lo, certamente não vai
Com um interruptor você con- gastar nada!
trola a lámpada da forma normal, li-

o o
LIG A1----1 1----1 FORTE

OESL FRACA.

L _ -- --
figura 1
45
COMO FUNCIONA Assim, se ligarmos u m diodo em
série com uma lâmpada , ele dei xará
A tensão de al imentação d a rede passar ap enas metad e dos semiciclo s
de energia é seno idal alternante, ou da corrente e a lâmpada acenderá
seja, invert e de sentido co nst ante- com metade de seu brilho. (I igu ra 3 )
mente, conlorme mostra a ligu ra 2.

1I60S

CONDU elo
TOTAL
SU AI -CICLO
POSITI VO

SE ~ I-C ICL O
NEGATIVO BRILHO _
TOTAL

I
CORRENTE CORR ENTE
\
--- - \
~EIA \
\
)
l à ~PAOA
)
LÂMPADA . 0 1000
\
,
--
CONOUCÃO \

l igura 2
METADE
DO BRIL HO - --
Em cada segu ndo, a co rrente cir-
cul a 60 veze s num sent ido e 60 ve-
zes no sentido oposto. Não percebe- ligura 3
mos isso, pois não dá temp o do Iila-
mento d a lâmpada alimentada es- ~ claro qu e o diodo usado de ve
Ir iar e ela permanece com brilho ser capaz de suportar o valor máxi-
con stan te. mo da te nsão da rede, Para a rede
Os diodos semico nd utores, entre- de 11 OV ele d eve su po rtar pelo me-
tan to, deixam passar apenas um dos nos 200V e para a rede de 220V pe-
semiciclos da corrente, ou seja, ou lo menos 400V ; e a co rrente deve
ele conduz num sent ido ou em ou- também .ser de acordo com a lâmpa-
tro, mas não nos dois. da .
46
Com diodos de 1A podemos con- NQ 4, pg. 3). normalmente par a
trolar até 100W de lâmpadas na re- tensões acima de 400V, pode ser
de de 11OV e até 200W na rede de usado. Entretanto, se notar aqueci-
220V (multi plicamos a corrente pe- mento oom Iámpadas de 100W
la tensão para obter a potência). (expe rimente). use no máximo lãrn-
Diodos comoo 1N4004,1N4007, padas de 6OW.
BY126, podem contro lar estas cor-
rentes!
.. FIOS 00 INTERRuPTOR - _

MONTAGEM

Na figura 4 damos o ultra simples


circu ito do nosso aparelho.
CJ CJ
O O
o o
SI S2

01

figura 4
o o
01000 O O
A lâmpada pode ser de um aba- CJ CJ
jur, a lâmpad a da parede, ou aquela
INTERRUPTOR SI INTERRUPTOR 5 2
que o leitor quiser. l UZ FORTE /LUZ FRACA LIGA /DESLIG A
Na f ig ura 5 damos o aspecto real
da mo nt agem. l ig ura 5
O d iodo pode ser ret irado de al-
gum aparelho de sucata . Se for um O d iodo será preso d iretamente
dos t ipos recomendados na list a, nos termin ais dos interruptores e
não hâ problema . Se não houver in- não é preciso observar sua polari-
dicação alguma no compoente a· dade.
provei tado, prec isamos saber se ele
suport a a tensão da rede. Verifique USANDO O APARELHO
então qual é a tensão do tr ansfo r·
mador em que ele está ligado. Se Marque o interruptor que liga e
for de aparelho a válvulas e ele for desl iga e o que controla a intens i·
usado como ret ilicador (veja edição 'dade, para não se confundir no u so.
47
Pode fazer isso com letras auto-ade- Depois é só experimentar a lu z
sivas (d ecalq ues co mprados em pa- no primeiro interruptor e veja o
pelarias) ou então. econom icamen- contro le. Se o contro le de in tensi-
te, marcando, com uma pinta ver- d ade não operar é po rqu e o d iodo
me lha de esma lte. o q ue liga e des- se encont ra aberto ou em curto.
liga.

LISTA DE MATERIAL

51 .52 - interruptores simples


D1 - d iodo 1N4DD4, 1N4DD7, BY127 - d iodo d e silfcio (ver texto )
Dive rsos : fios, pa inel para os interru p to res, etc.

NÚMEROS
ATRASADOS
Você que ainda não comprou os números anterio-
res da revista EXPERIENCIAS E BRINCADEIRAS
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despesas postais. Escreva-nos.
Pedidos pela Caixa r'ostal 50450 - SP

48
Detector de mentiras
Algumas brincadeiras interessantes podem ser feitas, em reuniões e
festas, com um detector de mentiras. E: claro que o uso de um verdadeiro
de tecto r de mentiras exige o preparo de especialistas, mas este tem o
mesm o princ íp io d e funcionamento e pode levar a resultados d ivertidos.

o que é um Po lfgrafo ? O leito r Co mo acreditamos q ue le ito r


certamen te já de ve ter ouv ido fa lar não seja este especialista , nada impe-
no s detectores de mentiras usado s de que o de tector seja usado em
na polícia. Po is bem, estes são ap a- bri ncadeiras, as qu ais podem ser
relhos cient ifica me nte cham ados d e muito interessantes se os "questio-
" po lígrafo s" . Este s apa relhos de- nário s" fo rem bem planejadosl
tectam peq uenas var iaçõe s da res is-
tê ncia elét rica da pele de uma peso COMO F UNCIO NA
soa qu e seja inte rrogada , q uando ela
procura disfarçar uma mentira. Conforme exp licamos, o apare-
O uso do polígrafo ex ige prepa- lho visa detectar pequ enas va riações
rados esp ecialistas porque o apare- da resistê ncia da pele de uma pessoa
lho em si não acusa a mentira . O inte rrogada.
que ocorrem são "oscilaçõ es" de Confo rme mostra a figura 1, se f i·
um indicador, que precisam ser con- zermos uma pessoa apo iar o s dedos
venientemente interpretadas. so bre d uas cha pinhas de metal liga-
Na verdade, o uso do po lígrafo das a um circuito, a resistência apre-
só é possível quando o interrogado sentad a ao circuito dependerá de d i-
é psicologicamente preparado para versos fatores;
acred itar que rea lme nte o aparel ho Um de les é a próp ria um idade
fun ciona, qu an do então seu est ado qu e ocorre q ua ndo a pesso a sua sob
de tensão au menta a ponto de haver te nsão nervosa. A outra é a p rópria
a detecção , quando ele qu iser es- ação do sistema nervoso que pode
conder uma verdade. alte rar a condutividade. Te mos tam-
O que propomos neste art igo é bém a próp ria falta de co ntrole,
um aparelho de brinquedo, que de- pr inc ipalmente sob tensão , na fixa -
tecta variações da resistê nc ia da pele ção da pressão do s ded o s sobre a
COm grande sensib ilidade. E:, po rtan- chap inha.
to. o mesmo princípio dos pol ígra- No nosso caso, é este último fa-
tos e pode ser usado como tal , se tor que entrará em ação na detec-
houver d ispo nível, é claro, um espe- ção da mentira.
ci alista na interpretação dos resul - Temos então um transistor que
tado s. ampl if ica a pequena corrente que
49
passa pelos dedos da pessoa, em vis- passadas. Mas qualquer alteração da
ta da resistê ncia apresentada, a pon- pressão faz com que estas ba tidas a-
to de pod er acionar um circuito de celerem, d iminuam ou até se toro
" alarme" ou "pulsador". nem um apito. (figura 2)
A frequência deste pu lsador será O interrogado deve, portanto,
tanto mais alta quanto maior fo r a manter as batidas constantes duran-
pressão dos dedos sobre a chapinha, te o inte rrogatóri o (devemos instru í-
ou seja, qua nto menor for a res ist ên- ·10 a fazer isso I. e se alguma alte·
cia. ração ocorrer, é sinal que ele rnen-
Com uma leve pressão, o apare- t iu !
lho emite pulsos, como batidas com-

RE SISTÊN CIA REPR ES EN TADA


PELA PES SOA

rl ~-
-- -- -- ( : RRENTE
PI LHAS

-
+

IL., JI , :(=----.l::~-\l
'--7' - - - - - - f-------, MEDI DOR DE
CORRE"T E

CHAPIN HAS

figura 1

I NTERR OG ADO

AJ USTE

DE TE CT OR
\ FTE

o
figur a 2

O oscilador leva três transisto res de ira OU plást ico, bem pequena, e
e é aliment ado por apenas 3V, obt í- os elet rodos são simples chapinhas
dos de duas p ilhas pequenas. V ocê onde o int e rrogado deve apoia r os
pode rá m ont á-lo numa caix a de ma- dedos.
50
r--.
J'
"" S1

p, 'r--,.
1~J1 IV 01
BC548
61 03
BC558
\~
R2 \~
.....,
., -
22 01<

J2 -i IV;,
\ .....
02
t-.. 8 C548
+
R, R3
<TK 5<6 3V
.~

l-
R'
C1 ,< I
33nF
FTE
\

figura 3

MONTAGEM mensão, dando-se preferência aos


pequenos.
Na figura 3 damos o circuito ele- c) C1 é um capacitor cerâmico
trôn ico completo do nosso detector. de 33nF (ma rcado como 3331, mas
A montagem realizada numa pon- também pode ser usado um de poli -
te de terminais (porque o circuito éster metalizado, cujas três primei-
não é crítico) é dada na figura 4. ras faixas (que se unem numa região
Os leitores habil idosos, que quise- maior) são laranja . Se quiser um
rem tentar uma versão em placa de tom mais grave, pode usar um capa-
circu ito impresso, podem seguir a citor de 47nF ou mesmo 100nF.
sugestão da figura 5. d) Os resistores são todos de 1/8
Os componentes e os cuidados ou 1/4W com qualquer tolerância.
com a montagem silo os seguintes : e) O potenciômetro P1 pode ter
ai Temos dois tipos de transisto- va lo res como 1M, 1M5 ou 2M2. A·
res (cu idado para não confun- quele que você conseguir com mais
d i-losl} : os NPN do tipo BC548 ou facil idade pode usar. Se conseguir
equivalentes,co mo o 8C547, BC549, um com chave inco rporada, ela po-
BC23 7, etc . e um PNP, que é Q3 e de substitu ir 51 para ligar e desligar
que pode ser um BC557 ou 8C558. o apare lho.
Cu idado com a sua posição na hora f) A fonte de alimentação é f or-
da soldagem. . mada por dua s pilhas pequenas.
b) O alto-fa lante usado determi· Ob serve a polaridade do supo rte u-
nará o tam anho da ca ixa. Ele pod e sado.
ser de 4 o u 8 o hms, de qu alqu er di-
51
P1

FTE

S1

C1
R1 R4

VERM ,
e+ I

PRETO
(- I

:~ Jl

e,m
~,m

~e'm~
e1

f igura 4

g) Temos, f inalmente, os eletro- chapinhas de lata (raspadas para re-


dos J 1 e J 2. Você pode pregar duas mover toda a t inta) numa base de
52
madeira, ou então, fazer duas regi· Term inada a montagem é mu ito
ões cobreadas, confo rme a figura 5, fácil usar o apa relho.
numa placa de circu ito impresso.

.,
- 3V
n•

J2- - + 0-_
figura 5

PROVA E USO Para usar o aparelho proceda do


seguinte modo :
Coloque as pilhas no suporte e li- • Convença o interrogado que o
gue SI. O aparelho, conforme a po- aparelho realmente funciona .
sição de Pl, deve apit ar. • Mande·o co locar os dedos so-
Vá girando Pl até que o ap ito bre o senso r e aju ste Pl para que o
desapareça. apa relho emita pu lsos inte rvalados.
Apo iando levemente os dedos Faça com que o interrogado se mano
nos sensores (J 1 e J 21, o alto-ta lan- tenha o mais quieto possível e ex·
te deve emitir pulsos (estalidos). Vo- pliq ue que ele deve mante r a pres-
cê verá que estes estalos aceleram são dos dedos nos sensores, de tal
quando você aperta o sensor e q ue se modo que o s pulsos não mudem de
to rnam um ap ito quando a pressão ritmo.
dos dedos ê mu ito grande (ou se e- * Comece o interrogatór io. avi-
les estiverem suados ou um idos]. sando-o antes que alterações na fre-
53
quênc ia dos pu lsos indicam que ele • Preste antenção se exi stem al-
menti u. terações no som!

LISTA DE MATERIAL

aI , Q2 - BC54B ou equ ivalen te - transistores Nt' N


03 - BC55B ou equivalente - tr ans istor PNP
FTE - alto-falante de 4 ou 8 ohms, pequeno
8 I - 3V - 2 pilhas pequenas
PI - 1M - potenciômetro (ver te xto)
R I - 47k x 1/8W - resisto r (amarelo, violeta, laranj a)
R2 - 22Dk x 1/8W - resisto r (vermelho, ver melho, amarel o)
R3 - 5k6 x 1/8W - resistor (verde , azul, vermelho)
R4 - Ik x 1/8W - resistor (marro m, preto, vermelho)
CI - 33nF ou 47nF - capac ita r cerâ mico
SI - interrupto r simples
J I , J2 - eletrodos (ver texto )
Diversos : caixa para mo ntagem , ponte de term inais ou placa de c ircu ito
impresso, fios , sup orte para duas pilhas pequenas , etc.

54
Reparador Junior
Quando um aparelho que você monta não funciona, você sabe como
proceder para descobrir O problema? Quando alguém lhe traz algum apare-
lho eletrônico quebrado, vocé sabe como consertar? Neste artigo, daremos
dicas simples que o prepararão para ser o futuro técnico, ensinando, li ela-
ro, coisas que você pode fazer sem precisar de instrumentos complicados e
caros ou, ainda, de profundos conhecimentos.

Quando um aparelho qu e você quema, podemos descobri-los com


montou não funciona, a primeira fac ilidade.
co isa qu e você deve faze r é desligar
2Q) Conhecer ós fios de ligaçllo
sua alimentação e conferir a monta-
gemo As linhas que saem dos símbolos
Entretanto, conferir a mo ntagem que representam os componentes
não é fazer a comparação simples- são os fios de ligação. Na realidade,
mente com o desenho or iginal na o comprimento que estas linhas a-
po nte de terminais ou na placa de presentam no esquema não cor-
circu ito impresso. responde ao que seria o real.
O melhor proced imento para se Podemos ter, como mostra a f igu-
conferir uma montagem é comparar ra 2, vários componentes ligados a
o aspecto real (po nte ou placa) com uma linha comum, que na realidade
o diagrama e para isso exist em ai· é um ponto de alimentação. Na pr á-
gu ns " macet es" que daremos aqui . t ica, todos os componentes podem
ser " ju ntados" a um mesmo ponto.
1 Q) Conhecer os símbolos Quando todos os componentes
tO claro que fundam ental par a in- estão interligados por uma linha co-
terpretar um esquema é o conheci- mum, isso equivale a dizer que es-
me nt o dos símbolos e dos aspectos tão todos sob mesmo potencial, o
dos co mpo nentes. Para facilita r o s que significa que tanto podem ser,
leitores, nas f iguras 1A e 1B damos na prática, conectados ao mesmo
uma re lação co m os principais com- ponto co mo interligado s por fios.
po nentes que usamos em nossas (f igur a 3)
mo nt agens. No d iagrama devemos tambêm
Alguns destes com po nentes po- observar quando os f ios se cruzam
dem var iar ligeiramente de aspec to, sem haver contacto. conforme mos-
mas co nferi ndo as conexões, ou se- t ra a figura 4.
ja, os f ios de ligação, segundo o es-
55
- u- CAPACI TQR
- u-
CAPAC ITO R ElETAOLi TlCO
C E ~CO

-
P OLIÉ STER

rl'~]
~

C E

.~ E
.~ C

T R ANSiS TOR NPN TRANSI STOR PNP

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I Z
J lA
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POTE NCIÔMET RO
!Jt; C

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I

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figura 1A
lo g :
56
TRI I.A ER BOBINA

,

@ -41
ue PIL HA


, :([)

r
--{ TI • c
7
TRII.A - POT
0 100 0

A c

TR AN SFORI.A AOOR

f igura 1B =---- ......J

57
U NHA COMUM
~ OE LIG ACÃO
-----.-- ~
+

-~ 01 .,

.,
NO DIAGRA""A
NA PPATlCA
figura 2

OUT PA
C1 POSS1BIL IOA[)(

01 ., +

.,
@

NO DrAG RA"" "

N" PRATICA
figura J

o1

R3 R4
R2

R1 aI
= >

R1
CRU ZA ME N TO R4
S EM LIGAÇÃO

SE M ENCOSTAR
f igura 4
58
Nest e caso, o resistor R1 é ligado - cada etapa tem um componen-
à base do t ransisto r 01 , enq uanto o te ativo básico, tal como um transis-
resi stor R2 va i ao emissor de 0 1, e to r, um Se R ou ainda um circuito
seus terminais se cruzam no diagra- integrado;
ma, sem encostar. Na prática, não é - cada etapa precisa receberuma
necessário que a mesma disposição alimentação posit iva e uma negat iva
fí sica exista para os compo nentes. para funcionar;
Pode haver um meio de ligação em - cada etapa tem uma entrada e
q ue as conexões desejada s são satis- uma saída.
feit as, sem haver necessidad e de Na f igura 5 mostramos um caso
cruzamento. t íp ico de " etapa" de aparelho t ran-
sistorizado.
JQ ) Usar um procedime nto b á-
Observe q ue tanto o co letor co-
sico para conferir mo a base do transist or estão liga-
a melhor proced imen to para dos à alimentação posit iva, através
co nferir uma montagem pelo d iagra- de resistores (R1 e R2). Se fosse um
ma é part ir do seguinte pr incíp io : transistor PNP o coletor seria nega-
- cada aparelho pode ser d ivid i- tivo.
do em eta pas;

+ I ALIM ENTAÇ AO POS ITIVA '


.r
R2
e2

e1
R'
I--- S Aí DA

y
ENTRA DA
>-I BASE

" -----
~
a,

A SETA INDIC A o EM IS SOR


R3

1 I ALIME NTAC AO NEGATIV A I


OvOU I-I

f igura 5

o em issor é co nectado ao pó lo mos facilmente enco nt rar proble·


negat ivo ou OVo mas numa etapa como essa.
A entrada é fe ita pela base e a
saíd a pelo cole tor. 4Q) Conferir valo res
Verificando se todas estas condi- É muito comum a troca de vaia-
çõ es estão satisfeitas, ou seja, se os res de componentes em certas mon-
resisto res estão ligados certos, se o tagens, o que compromete seu fu n-
transistor não está invert ido , pode- cionamento.
59
Temos. como exemplo, o caso preto. dourado) , o nde o últ imo ane l,
da nossa Buzina Cósmica, em que dourado , era a tolerância!
ver ificamos a montagem de alguns
59 ) Medida de tensões
leitores qu e nos procu ra ram, recla-
mando do seu func ionamento co m A verificação dos pontos de ali-
ba ixo volume. Para nossa surpresa, me ntação de todas as etapas de um
onde dever ia ser usado resisto r de aparelho pod e ser feita pelo mais
0,47 ohms lamarelo, violeta, do u- simples dos volt ímetros, cujo clr-
rado ). alguns leitor es usaram resis- cuito e montagem são dados na fi·
to res de 47 oh ms (amarelo, vio leta, gura 6.

RES IS TOR
l K-l 18 W

LED L ADO
R' CHATO
PONTA V E RM.

\:"t-~ LED P ONTA R'


V ERMELHA

PONTA PR ETA

PON TA PRE TA

ENCAIXAR~
CI GARR A
GAR RA PI :.

figura 6

Com este "voltímet ro" você po- Veja q ue, no exemplo da f igura
de verificar a presença de t ensões 7, ao encostar a ponta de prova no
ent re 3 e 12V num circu ito. ponto (3) o 100 não acende. Ver ifi-
Encostando a ponta de prova pr e- cando a montagem pelo diagrama,
ta no pó lo negat ivo da alimentação vemos que falta um fio de ligação
do aparelho (supo rte de pilhas), o (most rado em linhas pont ilhadas).
toqu e da ponta vermelha nos diver- que vai até o pólo positivo da fonte,
sos pontos em que se deve esperar através do int erru ptor gera l!
ex istir tensão fará com que o 100 Obs.: o voltímetro com led que
ace nda . desc revemos não deve ser usado pa-
Se o led não acender, devemos ra analisar outros pontos do circui -
verif icar se algo vai mal, conforme, to , em vista de suas caracter íst icas.
mostra a f igura 7.
60
LEO

l.c::;;:=;;:::r f TE

'K

/ 1\' - -
/ '---(f_ SI

I
\

\I
\I
II
1\
\\
~,
"':::::.- - - -- - --
-------
\
-_
-- - ....
/.

LIGAClO
QUE FALTA '
I

02
01
...
.2 .> 02 81 -

...
01
fTE

figura 7 DIAG RAMA

61
Correio do leitor
E o seu Clube de Eletrõ nica, co- passará a fazer parte de nosso cad as-
rno está? Ternos receb ido muitas tro, recebendo muitas informações
cartas de leitores que se interes- úteis para seu s sócios e muitas ou-
saram pela formação de grupos que, tras surpresas.
reu nindo diversas pessoas, podem
estudar, reali zar experiências e mono Placas de circuito impresso
tagens eletrônicas com muito mais Finalmente, nest a ed ição demo s
facilidade. a mane ira de se fazer placas de cir-
De fato, pode haver menor inves- cuito impresso com a técnica b ási-
t imento na comp ra de inst rumentos, ca mais simples.
livros, revistas e outros materia is de Entretanto. a nossa revista cha-
uso comum, e na hora dos " proble· ma-se Experiências e Brincadeiras
mas" pode-se chegar a um a so lução com Elet rônica Junior, o que sugere
muito mais facilme nte por meio de que muitos podem faze r suas pró-
uma discussão conjunta! prias experiências, no sent ido de de -
Em especial, gosta damos de suo senvo lver outros méto dos. Por e-
gerir que os leito res interessados na xemplo, os leito res podem usar, em
formação de seus clubes, o fizessem lugar da caneta especi al, esmalte
sempre com a assessoria de um pro- comum de unhas e até mesmo fita-
fessor de f(sica ou ciências de sua -crepe ou adesiva. que será recorta-
escola, ou mesmo de um técnico da de modo a forma r as tr ilhas. (fi·
que possa lhes dar a orientação ma- gu ra I )
ior na montagem dos aparelhos, na A própria dispos ição dos com-
realização de experiências e mesmo ponentes na placa pode ser " estuda-
nos ensinamentos teóricos. da" pelo montador, ficando dite-
Co nvidem estes orie ntadores a rente da nossa. Na verdade, é esse
nos escrever, que daremos todas as "estudo" que leva ao projeto de
informações que eles necessitam e placas, uma etapa mais avançada
também estudaremos um apo io d i- que futuramente abordaremos em
ferente de nossa publicação, no seno nossas ed ições.
tido dos sócios terem vantagens es-
peciais de diversos t ipos. Montagens tseolares
Os próprios leito res que qu ise- Temos procurado, em todas as
rem formar seus clubinhos e l inda ed ições, lançar mon tagens que pos-
não souberem como proceder, co- sam ser aproveitad as nos curso, de
mo organizar, como fazer a sede ou ciências (fí sica, qu rmica e até b io-
que mate riais comprar . podem nos logial de segundo grau.
escrever que daremos todas as "di- Com isso, estas mont agens po-
cas" e, depo is de fo rmado , o Clube dem serv ir de base para demonstra-
62
ções em salas de aula, fe iras de clên- professores destas áreas, po is deve-
cias, etc. mos lembrar que uma im agem vale
Gostaríamos de receber suges- muito mais que mil palavras, e isso
tões sobre projeta s, por parte de é válido para as au las prát icas.

PLACA

CO R TA R

ES MALTE F ITA CREPE


DE UNHAS OU ADE SIVA

f igura 1

Na med ida do possível, as nossas Estam os estudando a possibili-


montagens procurarão usar material dade de vender, pe lo Reembolso
de ba ixo custo e fácil o btenção, re- Postal, os componente s básicos que
co nhecendo a d ificuldade encont ra- usamos em nossas montagens, mas
da neste ponto, principalmente nas por enquanto os leitores podem pe-
localidades afastadas dos grandes dir para amigos ou conhecidos que
centros. venham à São Paulo , que adq u iram
estes componentes.
Material eletrânico O lugar ideal para comprar estas
A d ificuldade em o bt er-se ma- peças qu e usamos é a Rua Santa IIi·
te rial elet r õnico para as montagen s gênia (próxi ma da antiga estação roo
aument a na proporção em Que nos dov iária de São Pau lo e da estaç ão
afast amos dos grandes cen tros. t: ferrov iária). q ue reune uma grande
por isso que procur amos utilizar, qu ant idade de casas espec ializadas.
em nossa s montagens, material que O leitor, entretanto, deve procu-
pode ser reaproveitado (sem pre os rar invest igar os preços, perguntan-
mesmos componentes básicos ) o u do em mais de uma lo ja, par a que
soroveitado de sua sucata. o btenha suas peças ao meno r custo.
63
Algumas dicas sobre identifica· que pareçam estranhos, eles podem
ção de componentes perfeitamente ser usados em monta-
Alguns leitores, desmontando ê -
gens mode rnas, desde que seus côd i-
parelhas ant igos, encontram peças qos sejam identif icados. Oportuna-
cuja final idade não conhecem e fi- mente da remos alg uns dos códigos
cam em dúvida no que poderiam usados nos co mpo nentes antigos.
aproveit á-las futuramente.
Um componente interessante é o Suas ferramentas
capacitar variável de 2, 3 ou mesmo Nesta ed ição, muitos dos leitores
4 seções. que aparece em rád ios ano já se pod em co nsiderar com certa
tigos de várias faixas de ondas. Es- prát ica e podem desejar melhorar
tes capacitares poderão ser usados suas técnicas. Para isso, novas fer-
em rádios, transmissores, oscilado- ramentas já podem ser acr escenta-
res e outros aparelhos interessantes. das à sua bancada.
O le itor deve te r cuidado, sntreta n- Algumas das ferra mentas qu e po-
to, para não desl ocar ou amassar demos sugerir são O supo rte de pla-
suas placas paralelas, pois se encos- cas de circuito impresso, o perfura-
tarem umas nas outras o componen- dor de placas e também a furadei ra
te estará inut ilizado . elétr ica.
Outros componentes são as pr ó- O supo rte serve pa ra segurar, em
pr ias válvulas. Se bem que hoj e se- pos ição de mo ntagem, as placas que
iam subst itu ídas pe los tr ansisto res, você est iver usa ndo. Já o perfurador
pretendemos dar alguns circui to s é mu ito import ant e para Que os ter -
experimentais e mesmo para os sau- minais dos componentes sejam en-
dosistas qu e faça m uso deste interes- caixados na placa, sem problemas.
sante co mponente. As válvulas de- Finalm ente, a fur ad eira lhe aiu-
vem ser guardadas com cuidad o, dar á no t rabalho co m as caixas e ba-
pois se quebrarem não haverá jeito ses de montagem.
de faze r qu alquer tipo de reparação.
Temos também os chamados ca-
pacitores de papel e m ica. Se bem Newton C. Braga

64
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