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Contextualização da Educação Infantil no Brasil, em Goiás e Goiânia.

A Educação Infantil se destacou, nas décadas finais do século XX, como objeto
de investigação sistemática, evidenciando-se a necessidade de conhecermos e
considerarmos a história da constituição das propostas educativas para crianças menores
de sete anos no brasil.
A expansão desse atendimento no Brasil e no mundo relaciona-se às
modificações do papel da família e da mulher na sociedade, com a inserção dessa ultima
no mercado de trabalho e a intensificação da urbanização. A importância que hoje se
atribui a Educação Infantil resulta, também, da produção de pesquisas e de atuação de
inúmeros movimentos sociais e educacionais que reivindicaram o reconhecimento legal
e social da educação de crianças de zero a seis anos de idade em ambientes que não só o
familiar.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996, ao reafirmar
a garantia contida na Constituição de 1988, conferiu à Educação Infantil maior
visibilidade, tornando-a primeira etapa da Educação Básica com uma função educativa
que abrange o cuidado e a educação Básica como uma função educativa que abrange o
cuidado e a educação das crianças em creches e pré-escolas, complementando a ação da
família. A Emenda Constitucional nº. 053/2006, por sua vez, alterou a faixa etária de
atendimento na Educação Infantil, que passa a abranger as crianças de zero a cinco anos
e não mais de zero a seis anos. Nesse contexto fica evidente que o atendimento
educacional à infância é pautado nas políticas educacionais e sociais e demanda a
delimitação de propostas e práticas pedagógicas, visando garantir os direitos das
crianças, das famílias e professores.
Importante notar que os paradigmas coexistem no cenário educativo, exigindo-se
compreendê-los não apenas em separado, mas também nas suas diferentes articulações.
Isso exige reconhece-los nos espaços sociais e políticos, nos projetos das instituições
educacionais, na atuação dos seus membros, na concretude das relações pedagógicas
bem como no imaginário dos atores envolvidos nas praticas sócio educativas.
A Educação Infantil é o contexto de aprendizagem e desenvolvimento a que o
professor ocupa a posição diferenciada diante da criança e do processo de
aprendizagem, como mediador privilegiado da cultura, do conhecimento sistemático em
níveis científico e cotidiano, de princípios e hábitos para o sujeito. A Educação Infantil
portanto, cumpre a função sócio histórica que abrange a formação de crianças, pela
mediação constituídos por crianças com experiências distintas, podendo ser coetâneas
ou de idades diferentes.
Pensar o trabalho docente na Educação Infantil implica compreender sua
constituição enquanto categoria profissional, e os desdobramentos na instituição
educacional, lembrando que o trabalho do professor abrange o conjunto das relações
materiais e imateriais, relações objetivas e subjetivas. Nesse contexto o trabalho do
professor deve ser crescentemente profissionalizado, no reconhecimento do saber
advindo da experiência, sem tornar-se um prático ativista cuja atuação fica restrita ao
imediatismo.

Dados bibliográficos:
SILVA, Isabel de Oliveira e. Educação Infantil no coração da cidade – São
Paulo: editora: Cortez,2008.
BARBOSA, I.G. ALVES, N.N.L. MARTINS, T.A.T. Didática e Práticas de
ensino: o professor e o trabalho pedagógico. Goiânia, editora: PUC Goiás, 2011.

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