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Relatoria da XIII Conferência Estadual dos Bancários/SC

A XIII Conferência Estadual dos Bancários/SC foi realizada no dia 16 de julho de 2011,
a partir das 9h30, no Hotel Cambirela, em Florianópolis, com a presença dos
representantes sindicais estaduais, com a fala de abertura, seguindo-se a palestra dos
dois convidados para o evento. A primeira palestra, “Sistema Financeiro”, foi com o
professor do Departamento de Economia da PUC-SP Carlos Eduardo Carvalho. Ele
iniciou a discussão apontando três aspectos a serem problematizados desde o início da
crise de 2008 e da forma como ela se expressou no sistema bancário: 1 – Ficou claro
que os bancos continuam no centro do sistema financeiro mundial. Havia uma discussão
de que o crescimento das novas formas de organização financeira configuraria um
sistema em que os bancos teriam uma relevância descrescente. A crise de 2008, porém,
foi bancária, com epicentro nos Estados Unidos. Ficou claro que também não havia
mecanismos de proteção para deter seus efeitos, e a resposta, como se viu, foi estatal.
Por isso, tomam força temas como a regulação do sistema bancário. 2 – Ficou clara a
insuficiência dos debates sobre a questão do papel do Estado, que, na ótica de muitos
analistas, estaria perdendo relevância com base na idéia de Estado Mínimo, sem ser
mais o centro do sistema, e dando lugar às corporações. Na economia, havia a discussão
sobre isso, com temas como auto-gestão, auto-governo, auto-regulação. Entre as forças
de esquerda, isso apareceu como se a promessa neoliberal significasse a desmontagem
do Estado. Nos EUA, as linhas de crédito para segurar os avanços da crise apareciam
diariamente, para salvar uma série de empreendimentos, com recursos públicos. “O
governo dos EUA não teve dúvidas em relação a salvar o mercado. O mais relevante é
que eles conseguiram isso. Todos os países queriam dólares. Ora, que mercado fraco é
esse?”, ironizou o palestrante. Então houve um equívoco nas análises de que o
neoliberalismo significava Estado Mínimo. 3 – Outra lição foi a capacidade que os
bancos têm de se defender e como conseguem se blindar rapidamente para evitar perdas.
A discussão sobre a regulação do setor nos EUA foi esquecida, abafada. Isso não é
novidade, mas o peculiar nisso é que o setor conseguiu criar um discurso, uma
mensagem política falaciosa, de que a idéia de salvar bancos é necessária porque não
salvá-los é levar a sociedade à ruína, como foi o discurso sobre o Proer no Brasil. “Uma
crise bancária, no contexto deste discurso, remete aos anos 30, ao fascismo, aos caos em
países como a Argentina, mas o governo poderia, em vez do que fez, entre outras coisas,
preservar o sistema de crédito e estatizar os bancos, ou exigir garantias de seu
patrimônio”, exemplificou. Os banqueiros fazem forte articulação política para manter-
se como estão e esse é um problema para a qual são necessárias respostas. Com relação
às perspectivas, o palestrante destacou os seguintes aspectos:

1 – Em que ponto da crise estamos?

A essa altura, são quatro anos de crise, desde o segundo semestre de 2007. Está-se em
um momento de resolver o destino que se dará ao prejuízo para o setor público, que
salvou o sistema financeiro na crise: “O Estado assumiu o prejuízo privado, e agora esse
prejuízo tem que ser pago de alguma forma: desvalorizado, com o aumento da inflação,
ou com cortes de investimentos – caso dos EUA e Europa - ou com renegociação da
dívida, ou venda de ativos, esse pouco viável, por não da conta do tamanho da dívida”.
2 – Para onde vai o dólar, o poder dos EUA? Será mantido o seu poder ou será
desvalorizado?

3 – O mundo antes de 2007 acabou ou vamos voltar a ele, com o poderio dos EUA
mantido, extremamente endividado, mantendo vendas para países como a China, e o
Brasil, fazendo o mesmo, com relação estreita com os EUA?

4 – Qual é o papel da China nesse cenário? Isso é uma pergunta que deixa muitas
pessoas perplexas, com dúvidas sobre o que efetivamente ocorre no país.

5 – E o Brasil nesse cenário? Um aspecto é que há uma forte expansão financeira, com
grande diversificação, mas a que isso se deve? Uma tese é que isso se deve
principalmente ao quadro financeiro internacional, com o Brasil sem grandes problemas
de câmbio, assim como outros países latino-americanos. O cenário favorável criou
ampliação de crédito. Outra tese é que o Brasil teria tomado medidas fundamentais,
como salário com garantia de crédito e proteção aos investimentos internacionais, metas
inspiradas pelos próprios banqueiros. A questão é se estamos ou não em uma “bolha”
nessa questão de crescimento, que pode estourar a qualquer momento.

6 – A taxa de juros no Brasil é imoral. Nosso limite de sustentação de crédito se dá com


base nesse nível de juros.

7 – Nossos bancos são fortes? Esse é um país em que o Estado socorre os bancos a
qualquer custo. Foi assim em todas as crises. “O Estado brasileiro consegue segurar o
sistema bancário”, disse o palestrante. Estão aí o BNDES, os bancos públicos, como a
CEF, que salvou o Nacional, é tudo é feito com apoio da sociedade. Não há mais forças
políticas que questionem esse modelo, como partidos e sindicatos, e os sindicatos
também “seguram” os trabalhadores, e também sustentam, por falta de crítica, esse
modelo.

8 – Quais são as estratégias de crescimento dos bancos?

Cenários: Benigno: crise se acerta, China cresce cada vez mais, e os bancos se
diversificam, com juros altos, linhas de crédito, incorporando pessoas que ainda não
estão “bancalizadas”. Sombrio: queda do preço das comodities, com bancos cortando
crédito, e colocando seus ativos sob a proteção do Estado. Bancos vão se
internacionalizar cada vez mais, como o Santander? Bancos brasileiros vão se estender
para fora do país? Esses vetores não estão claros. Ele lembrou que no governo FHC já
se configurava o Estado mais capitalista para sanear o mercado. Mas agora as pessoas se
deram conta, na crise, de que o Estado, ao contrário do discurso apregoado, continua
forte.

O monitor do Núcleo 13 de Maio, Emilio Gennari, fez Análise de Conjuntura,


enfatizando quais são problemas que fazem a economia continuar a “patinar”, como a
falta de investimentos, o endividamento do Estado e a estagnação do crescimento do
PIB nos países desenvolvidos, pela baixa capacidade de consumo da população, com
salários achatados e famílias endividadas. Planos econômicos, como na Grécia, não
garantem nova fase de crescimento, e sim nova fase recessiva. O mesmo quadro está se
instalando na Itália, o que pode comprometer inclusive o euro, e, apesar das medidas
adotadas, não se vê soluções que não levem a novos ciclos recessivos. Se EUA cresceu,
não significa que tenha havido fortes investimentos, e seus problemas continuam, com
bancos ainda com risco de quebrar. Outro quadro é o encarecimento dos preços dos
alimentos, com produção em queda, em virtude de problemas climáticos, como o milho
e o trigo. Além disso, a agricultura moderna não se destina a alimentar seres humanos, e
sim animais para abate e para a produção de biocombustível. “A alta do preço dos
alimentos, então, é resultado de determinadas escolhas”, enfatizou. O Brasil, nesse
quadro, se beneficia hoje com a alta de preços das comodities, significando 71% das
nossas exportações. “Exportamos matéria-prima, mas recuamos na exportação de
produtos industrializados”. Aumenta-se a arrecadação, há superávit primário, mas então
quais são as dificuldades do governo hoje? É que estamos em um período de inflação
por excesso de demanda, e há desafios como mexer no câmbio, com as implicações que
isso teria, como o possível processo de desindustrialização do país. Transfere-se, por
isso, a produção industrial para outros países. Além disso, seria importante investir, mas
isso leva tempo. Por outro lado, se houver freada no crédito, aumenta-se a taxa de juros,
o que leva à falta de incentivo aos investimentos. Outro problema, apontou ele, é que as
faixas salariais não mostram aumento da renda dos trabalhadores. A produtividade do
trabalhador cresce, mas o salário diminui. Está havendo um massacre nos locais de
trabalho, com acidentes e mortes, muitas vezes acidentes com invalidez permanente.
Está se fomentando a idéia de que a população está crescendo na classe média, mas os
números usados, com parâmetros diferentes, não refletem a realidade. Até 1999, disse o
palestrante, o movimento sindical combativo não aceitava vincular o crescimento das
empresas ao bem-estar dos trabalhadores. Mas hoje é condição básica: o capital cresce,
o trabalhador “se ferra”. E se cobra produtividade, com todas as implicações disso para
a saúde, e a lógica da PLR, avaliou ele, aprofunda essa cobrança: “Temos hoje um
trabalhador que se nega a lutar por conquistas históricas, que segue o que manda a
empresa, em nome dessa lógica, como o escravo com orgulho das correntes, na lógica
da servidão voluntária”. Como dialogar com a categoria nesse quadro, questionou.
Segundo o palestrante, o ideal moderno de competência no trabalho não é resolver
problemas, é dar conta da maior quantidade possível de trabalho, a qualquer custo.
Quanto mais aumenta a crise, mais essa lógica se enraíza. Há críticos disso, mas cada
um com tem sua “igreja” e sua cartilha, e nem sempre leva conta que teoria é
ferramenta, e não doutrina, e precisa virar projeto político, prática concreta. Neste
contexto, perguntou, quem nos salvará? A burguesia, respondeu: “Vai se aumentar a
exploração, há o discurso sobre a competitividade da indústria brasileira, então há que
se aumentar o torniquete no trabalhador. Mas esse torniquete só revigorará o movimento
sindical se formos capazes de fomentar a indignação, de mostrar que a saída será
coletiva, pela resposta dos trabalhadores, na busca de recomposição das forças para
expor os problemas e construir soluções”. O novo, lembrou ele, começa embaixo, na
organização de base. Essa é a questão que envolve a estrutura sindical hoje. “Temos,
como nunca tivemos antes, os dados. Mas os dados nada significam sem se analisar a
realidade. É no coletivo que o meu sofrimento ganha sentido. O sofrimento particular de
cada um é chave de leitura”. Nesse sentido, disse ele, é preciso deixar claro qual é o
preço da submissão, colocar isso para os trabalhadores, claramente, para que saibam o
preço de cada escolha que fizerem. Gennari também falou sobre a rotatividade de
trabalhadores, que atinge principalmente quem “levanta a cabeça”, e quando se falar em
saúde e adoecimento, a lógica que prevalece é: “Ele que vá morrer em outra freguesia”.
O palestrante também citou o fato de que se perdeu, ao longo dos anos, espaços,
celeiros, de formação de militantes, como era o espaço que deu o caldo para a Teologia
da Libertação. Também deixou claro que, para atingir o trabalhador, afetá-lo, despertar
nele a rebeldia, a questão não é, por exemplo, se limitar ao jornal da entidade, mas
também fazer o trabalho de formação de massa crítica. No debate, foram colocadas as
seguintes questões, cujas respostas foram incorporadas no relato acima:

1 – Há que se buscar o caminho para nova reestruturação sindical. Qual é a avaliação do


trabalho do DIEESE?

2 – Crise no sindicato: ou se representa o trabalhador, ou o governo. Temos que discutir


o lucro, a fonte dele, porque se valoriza o lucro, mesmo à custa de cortes de
empregados. Como palestrantes vêem fusões de bancos públicos?

3 – Qual é a conseqüência da perda de referência do padrão dólar? Como resgatar as


lutas classistas?

4 – Quais os reflexos da crise nos EUA e Europa, e como chegarão aqui?

5 – As contradições da PLR, como analisá-las?

6 – A questão dos correspondentes bancários, como pode ser analisada, e a rotatividade


como elemento de exploração do trabalho?

7 – Antes não se podia criticar a CUT e o governo, hoje sim, o que mudou?

8 – Terceirização, fusão BB/CEF e correntes e tendências, em Congressos, em disputas


entre si, como avaliam?

9 – Tem dinheiro para socorrer banco, e não saúde. Por que?

10 – Questão da posição do governo e a relação com os sindicatos.

11 – Como fica o endividamento no caso do país?

Às 13h15 encerrou-se o debate, e a partir das 14h30, foram formados quatro grupos que
discutiram: 1 - Sistema Financeiro Nacional; 2 - Saúde e condições de trabalho; 3 –
Emprego e Remuneração; 4 – Segurança bancária.

A síntese de cada grupo foi a seguinte, com alterações debatidas e aprovadas em


Plenária:

1 - Sistema Financeiro Nacional:

1 - Construir um projeto de lei de iniciativa popular de Regulamentação do Sistema


Financeiro Nacional (Artigo 192) discutido amplamente com a sociedade;
2 - Proporcionar um canal de debate com a sociedade sobre o Sistema Financeiro
Nacional. Pressionar o governo para que convoque oficialmente uma Conferência
Nacional do Sistema Financeiro;

3 - Contra as resoluções do BACEN que precarizam as condições de trabalho e de


atendimento para a população;

4 - Fortalecer a luta nacional pelo fim dos correspondentes bancários. Nesse sentido
apoiar iniciativa de decreto legislativo contra últimas resoluções do BACEN;

5 - Reafirmar o papel do bancário e suas funções no Sistema Financeiro Nacional.


Contra as concepções de bancário como vendedor de produtos e serviços financeiros;

6 - Lutar por um atendimento de qualidade para a toda a sociedade dentro das agências
bancárias;

7 - Combate e denuncia junto aos clientes e usuários do modelo de gestão dos bancos
que exclui a sociedade das agências bancárias para os correspondentes bancários,
imobiliários, lotéricos ...;

8 - Denunciar o roubo dos banqueiros durante a Campanha Nacional dos Bancários,


com o objetivo de desgastar a imagem dos bancos, com campanha permanente de
ataque a imagem dos bancos e por outro Sistema Financeiro Nacional voltado para os
interesses da sociedade.

9 - Unidade interna do movimento para avançar as pautas dos trabalhadores;

10 - Construir e participar de audiências públicas sobre o papel do Sistema Financeiro


Nacional;

11 - Comando Nacional dos Bancários como protagonista junto a sociedade e demais


instituições dos debates do Sistema Financeiro Nacional agrupando todas as forças
políticas e entidades;

12 - Reafirmar o papel público dos bancos federais, estaduais, de desenvolvimento,


BNDES e BACEN que devem estar a serviço da sociedade;

13 – Buscar a contratação coletiva com todos os segmentos do ramo financeiro.

2 - Saúde e condições de trabalho:

Baseou-se na Convenção 2010/2011, com acréscimos em vermelho e exclusões em


azul.
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA ASSISTÊNCIA MÉDICA E HOSPITALAR -
EMPREGADO DESPEDIDO

O empregado dispensado sem justa causa, a partir de 1º.09.2010, poderá usufruir dos
convênios de assistência médica e hospitalar contratados pelo banco, pelos períodos
abaixo especificados, contados do último dia de trabalho efetivo e determinados
conforme tempo de casa, mantidas as condições do plano ao qual se vincula o
empregado, respeitadas as situações mais favoráveis.

Vínculo Empregatício: um ano para todos – EXCLUIR TABELA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA PROGRAMA DE REABILITAÇÃO


PROFISSIONAL

Os bancos poderão instituir o Programa de Reabilitação Profissional, cujo objetivo é


assegurar, através de equipe multiprofissional, condições para a manutenção ou a
reinserção do empregado no trabalho, após o diagnóstico de patologia, de origem
ocupacional ou não, que tenha comprometido sua capacidade laborativa.

Parágrafo Primeiro

Farão parte do Programa os empregados que:

a) tenham a cessação do benefício pelo INSS, após o afastamento por Auxílio Doença
(B-31), ou por Auxílio Doença Acidentário (B-91), por qualquer período, e que, no
exame de retorno ao trabalho, tenham sido considerados inaptos para o exercício da
função imediatamente anterior ao afastamento;

b) tenham sido encaminhados para retorno ao trabalho, pelo INSS, em decorrência de


suspensão da aposentadoria por invalidez, e que, no exame de retorno ao trabalho,
forem considerados inaptos para o exercício da função exercida imediatamente anterior
ao afastamento;

c) tenham sido licenciados pelo INSS, independentemente do tempo de afastamento, por


Auxílio Doença (B-31) ou Auxílio Doença Acidentário (B-91), e encaminhados pelo
INSS para reabilitação profissional.

Parágrafo Segundo

Em caráter exclusivamente preventivo, nos casos de empregados em atividade, com


diagnóstico de patologia que (provoque) QUE VENHA A PROVOCAR a redução da
capacidade laborativa, SEM REDUÇÃO DA REMUNERAÇÃO, CONFORME LEI
8213/91 (INSS) – da reabilitação. , o banco, através da equipe multiprofissional,
deverão indicar a necessidade de reavaliação do posto de trabalho ou da atividade
desenvolvida, através da reabilitação profissional. – EXCLUIR

Parágrafo Terceiro
A implementação e o acompanhamento do Programa de Reabilitação Profissional será
de responsabilidade da área de Saúde Ocupacional do Banco, com acompanhamento
do Sindicato.

Parágrafo Quarto

O Programa de Reabilitação Profissional observará as seguintes etapas no seu


desenvolvimento, com manutenção da remuneração integral ao trabalhador.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA COMPLEMENTAÇÃO DE AUXÍLIO-


DOENÇA PREVIDENCIÁRIO E AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO

Em caso da concessão de auxílio-doença previdenciário ou de auxílio-doença


acidentário pela Previdência Social, fica assegurada ao empregado complementação
salarial e cesta alimentação e vale refeição e PLR em valor equivalente à diferença
entre a importância recebida do INSS e o somatório das verbas fixas por ele percebidas
mensalmente, atualizadas.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA DIGITADORES (INCLUIR TODOS OS


TRABALHADORES) - INTERVALO PARA DESCANSO

Nos serviços permanentes de todos os trabalhadores (tirar digitação), a cada período


de 50 (cinquenta) minutos de trabalho consecutivo caberá um intervalo de 10 (dez)
minutos para descanso, não deduzido da jornada de trabalho, nos termos da NR 17 da
Portaria MTPS nº 3751, de 23.11.1990.

Inclusões:

1 – Acidente de trabalho – o banco enviará ao sindicato o mapa da saúde dos


trabalhadores quando da realização do PCMSO;

2 – O banco garante o funcionário por auxílio-doença ou auxílio-acidente por todo


tempo de afastamento, a remuneração bruta igual à última remuneração e auxílio
alimentação e refeição, complementando, se necessário, o valor pago pela Previdência
Social;

Parágrafo único: havendo afastamento do empregado já aposentado pela Previdência


Social, ou se for indeferido o benefício, e considerado inapto pelo médico do trabalho, o
banco pagará a remuneração bruta igual à última remuneração e auxílio alimentação e
refeição, pelo período total do afastamento.

3 – CIPA – eleição de um membro por agência;


4 – Plano de saúde para todos os aposentados;

5 – É de obrigatoriedade da medicina ocupacional, conforme a legislação, fornecer a


qualquer tempo o prontuário médico ao trabalhador, desde que solicitado;

6 – O banco custeará integralmente todos os procedimentos de saúde, consultas,


exames, entre outros, solicitados pela medicina do trabalho;

7 – Na ocasião da demissão, é obrigatório o exame demissional, independentemente do


exame periódico;

8 – Vacinas: o banco pagará integralmente as vacinas para doenças epidêmicas como a


antigripal e outras;

9 – Licença para tratamento de saúde dos filhos: incluir cônjuge e alterar para cinco
dias, independentemente de atestado médico;

10 – Manutenção da minuta 2010/2011 de todas as cláusulas reivindicadas e não


atendidas;

11 – Incluir no artigo 84, parágrafo 10: Serão reembolsados os medicamentos de uso


contínuo para todos os bancários e dependentes desde que apresentado receituário
médico;

12 – Que todo o empregado afastado por CAT, doenças graves ou psíquicas tenha
estabilidade de um ano no emprego e na função.

3 – Emprego e Remuneração:

1 – Piso: conforme o DIEESE e unificado (eixo de campanha);

2 – Índice: 22,5%, mais reposição de perdas históricas a serem verificadas/calculadas;

3 – Hora extra: pagamento de 100% sem compensação (fim do banco de horas) e sem
acordos individuais;

4 – PLR: linear para todos;

5 – REGPLAN CEF: fim da discriminação;

6 – Jornada de trabalho: seis horas para todos;

7 – Fim do fator previdenciário;

8 – 14 salário;
9 – Terceirizações: fim dos correspondentes bancários;

10 – Isonomia de tratamento e remuneração entre os antigos e os novos empregados e


entre os empregados de bancos incorporados (incorporação/fusão);

11 – Lotação de no mínimo dois caixas por agência e por postos de atendimento;

12 – Fim das reestruturações nos bancos sem que haja prévia discussão com os
trabalhadores;

13 – Aumento do quadro efetivo de funcionários, com mais contratações, com reposição


imediata de aposentados, licenciados/afastados por doença ocupacional, demitidos e/ou
outros tipos de rescisões contratuais;

14 – Cumprimento da lei na manutenção dos contratos com terceirizados;

15 – Aumento do vale alimentação baseado no aumento dos alimentos;

16 – Fim das metas;

17 – Abertura de mais agências;

18 – Desburocratizar a concessão do auxílio-creche, passando a ser de pelo menos um


salário mínimo.

4 – Segurança bancária:

1 – Entrada no banco com arma proibida, inclusive a policiais, sem a devida


identificação;

2 – Treinamento aos responsáveis pela segurança bancária (nível gerencial);

3 – Portas giratórias e vigilantes nos auto-atendimentos;

4 – Implementar adicional de periculosidade aos bancários de auto-atendimento;

5 – Cobrar a implementação dos biombos, principalmente nos bancos privados;

6 – Fim da triagem nos bancos;

7 – Exigir instalação de malhas finas de aço nas janelas que dão acesso à rua;

8 – Proibir bancários de atender disparos de alarme, ficando de responsabilidade das


empresas de segurança, que, se for o caso, acionarão a polícia;

9 – Estender os itens de segurança também aos postos de atendimento bancário;


10 – Proibição do trabalho de auto-atendimento por menores aprendizes, estagiários e
terceirizados.

Na Plenária, foram aprovadas ainda as Moções abaixo:

Moção do BESC:

Reivindicar junto ao BB a revisão dos descomissionamentos dos “INC. CAIXAS”


egressos do BESC, a fim de considerar a nomeação dos mesmos à função de Caixas
Executivos e a todos que tenham sido prejudicados na carreira do BB, haja vista que o
banco se comprometeu a efetivá-los nessa função, disponibilizando vagas em várias
agências para quem realmente exercia a função de caixa na prática. Essas vagas eram
exclusivas para egressos do BESC através do BB 2.0, até a liminar judicial que
suspendeu o processo. No entanto, com a derrubada dessa liminar pelo banco, essa
promessa não está sendo cumprida, e vários “INC. CAIXAS” vindos do BESC
simplesmente perderam a comissão.

Moção da CAIXA:

A XIII Conferência Estadual dos Bancários/SC aprova Moção de Repúdio em relação à


atitude da Caixa em discriminar os empregados pertencentes ao REG/REPLAN não-
saldado, reivindicando o fim imediato de todo e qualquer tipo de discriminação
profissional contra esses empregados.

Na continuidade da Plenária, o Sindicato de Blumenau apresentou proposta de mídia,


disponibilizando o material aos interessados. A Plenária encerrou-se às 20 horas.
FETEC CUT SC - Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito de Santa
Catarina da CUT - Florianópolis - SC

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