Sunteți pe pagina 1din 3

Cap 25 – Capacitância

A capacitância (ou capacidade indutiva específica) foi definida pela primeira vez por
Michael Faraday como a capacidade que um objeto tem de se polarizar ao ser induzido
por um campo elétrico: quanto maior a facilidade de ter suas cargas separadas por um
campo elétrico, maior a capacitância do objeto.

Dessa definição podemos observar que quanto maior a capacitância de um objeto, mais
cargas podem ser separadas nele por um mesmo campo elétrico.

O capacitor é um dispositivo muito utilizado em circuitos elétricos cuja principal


característica é sua capacitância. Ele consiste em duas placas metálicas equidistantes em
toda sua extensão e que assumem formas de planos paralelos, cilindros coaxiais ou
esferas concêntricas.
A função dos capacitores em circuitos elétricos pode ser entendida como o
armazenamento de carga elétrica nas placas e, consequentemente, o armazenamento de
energia potencial elétrica. O capacitor, em relação a pilhas, tem a vantagem de poder
descarregar essa carga e essa energia de forma muito rápida, sendo, portanto, utilizado
em dispositivos como flashes fotográficos ou luzes intermitentes de alerta.

Matematicamente é possível relacionar a carga acumulada nas placas com a diferença


de potencial entre elas e com a capacitância do capacitor:

q = CV,

onde V é a diferença de potencial entre as placas, C é a capacitância do capacitor e q é o


módulo da carga em uma das placas.
Vale ressaltar que, em um capacitor carregado, as placas têm o mesmo módulo de carga
armazenada, porém com sinais opostos.

A unidade de capacitância é C/V = farad (F)

Cálculo da capacitância
A carga elétrica na superfície de uma das placas é dada em função do campo elétrico
como:
Q = ε0EA
(Quando estudarmos a Lei de Gauss veremos que esta equação acima é trivial)
A diferença de potencial entre duas placas de um capacitor carregadas com cargas
opostas é dada por:
+
𝑉 = ∫ 𝐸 𝑑𝑠

Utilizando as equações q = CV e as duas equações para a carga e a diferença de


potencial, mostradas logo acima, é possível calcular a capacitância de capacitores de
placas paralelas, cilíndricos e esféricos. Realizando a integral e fazendo as substituições,
temos:

Capacitor de placas paralelas:


ε0 A
𝐶=
d

Capacitor cilíndrico:
2πε0 L
𝐶=
ln(𝑏⁄𝑎)
Capacitor esférico:
4πε0 ab
𝐶=
b−a

onde “A” é a área da placa plana, “a” é o raio interno do cilindro ou da esfera e “b” é o
raio externo do cilindro ou da esfera.

Associação de capacitores
Os capacitores de um circuito às vezes podem ser substituídos por um capacitor
equivalente, ou seja, um único capacitor com que se comporta da mesma maneira que o
conjunto de capacitores substituídos. Esse procedimento pode ser utilizado para
simplificar a análise de circuitos elétricos.

Capacitores ligados em paralelo

Quando uma diferença de potencial V é


aplicada a vários capacitores ligados em
paralelo, a diferença de potencial V é mesma
entre as placas de todos os capacitores, e a carga
armazenada total q armazenada no conjunto de
capacitores é a soma das cargas armazenadas
individualmente nos capacitores pela diferença de potencial V.

q = q1 + q2 + q3 = C (V1 + V2 + V3 )

𝑞
𝐶𝑒𝑞 = = 𝐶1 + 𝐶2 + 𝐶3
𝑉
(soma das áreas)
Capacitores ligados em série

Quando uma diferença de potencial V é aplicada a vários


capacitores ligados em série, a carga q armazenada é a
mesma em todos os capacitores e a soma das diferenças
de potencial entre as placas dos capacitores é igual à
diferença de potencial aplicada V.

Capacitores ligados em série podem ser substituídos por


um capacitor equivalente com a mesma carga e a mesma
diferença de potencial total V que os capacitores
originais.
𝑞 𝑞 𝑞
𝑉1 = ; 𝑉2 = ; 𝑉3 =
𝐶1 𝐶2 𝐶3

1 1 1
𝑉 = 𝑉1 + 𝑉2 + 𝑉3 = 𝑞 ( + + )
𝐶1 𝐶2 𝐶3
Lembrando que
1
𝑉=𝑞 ( )
𝐶
, podemos concluir que
1 1 1 1
= + + .
𝐶𝑒𝑞 𝐶1 𝐶2 𝐶3

Link Sugerido: http://phet.colorado.edu/pt/simulation/battery-resistor-circuit

Leitura sugerida: seções 25.6 e 25.7 do livro-texto.

Energia acumulada em um capacitor


𝑑𝑞 𝑞 𝑑𝑞 𝑞 2 𝐶𝑉 2
𝑑𝑊 = 𝑞 𝑑𝑉 = 𝑞 → 𝑊= ∫ = =
𝐶 𝐶 2𝐶 2

S-ar putea să vă placă și