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Biologia do solo

Fixação Biológica do Nitrogênio

Profª. Dra. Elke Jurandy Bran Nogueira Cardoso


Aula 8
Fixação Biológica do
Nitrogênio (FBN)
Fixação Anual de N2
Fonte 106 Mg ano-1
Industrial (fertilizantes) 49
Atmosférica (eletroquímica) 10
Outros processos químicos 35
Fixação Biológica Total 175
Oceanos 36
Sistemas terrestres 139
Leguminosas (140 kg ha-1 ano-1) 35
Cultura do arroz (30 kg ha-1 ano-1) 4
Pastagens (15 kg ha-1 ano-1) 45
Outras culturas (5 kg ha-1 ano-1) 5
Ecossistemas Florestais (10 kg ha-1 ano-1) 40
Outros Sistemas (2 kg ha-1 ano-1) 10
Fixação Biológica do Nitrogênio

Nase
N2 + 8H+ + 16ATP + 8 e- 2NH3 + H2 + 16ADP + 16Pi

Consumo ~ 12 g C para cada 1 g de N2 fixado


Modelo da Reação do Complexo
Nitrogenase

N2 2NH3 + H2

  (nifD)

  (nifK)

16Mg-ATP + 8e- + 8H+  


(nifH) 16Mg-ADP

FeMoCo
FeP Cluster
Sítio ligação ATP
Mecanismos de Proteção da Nase
contra O2
• Produção de polissacarídeos extracelulares. Ex:
Derxia
• Aumento da taxa de respiração. Ex: Azotobacter
• Desenvolvimento preferencial em sítios
microaeróbios. Ex: Azospirillum
• Localização da atividade fixadora no centro de
colônias (ex: algumas cianobactérias) ou em células
especializadas (ex: heterocistos de Anabaena,
Nostoc)
• Indução da síntese de leghemoglobina em
simbioses. Ex. nódulos de leguminosas
Exemplos of Bactérias Fixadoras de Nitrogênio
Vida-livre Simbiontes/Associativos

Aeróbias Anaeróbias Leguminosas Outras plantas

Azotobacter
Clostridium (alguns) Frankia
Beijerinckia
Desulfovibrio Azospirillum
Klebsiella Rhizobium
Bactérias púrpuras sulfurosas* Gluconacetobacter
(algumas) Bradyrhizobium
Bactérias púrpuras não-sulfurosas*
Cianobactérias
Bactérias verdes sulfurosas*
(algumas)*

*bactérias fotossintéticas
Vida-Livre

Associativos
Cianobactérias

Gluconacetobacter
Simbiontes

Alnus glutinosa-Frankia (actinorrizas)


Simbiontes

Cica-Cianobactérias
Simbiontes

Nódulos em raízes de soja

Nódulos em caule de
Aeschynomene afraspera
Interações Rhizobium-Leguminosas

• Colonização das raízes


• Adesão
• Infecção e desenvolvimento dos
nódulos
• Formação dos simbiossoma
• Diferenciação de bacteróides
• Fixação do dinitrogênio atmosférico
• Senescência dos nódulos
Desenvolvimento de nódulos em
leguminosas
2. PROCESSO DE INFECÇÃO
Quimiotaxia e Encurvamento do E FORMAÇÃO DO NÓDULO
Aderência pêlo radicular (nodulinas precoces)

ep
co

en

1. PROCESSO PRÉ-INFECÇÃO Divisão das células corticais


(nodulinas precoces) (primórdio nodular)
Formação do cordão de infecção
ep = epiderme Crescimento do cordão de infecção
co = córtex
en = endoderme
Desenvolvimento de nódulos em
leguminosas
Ramificação do cordão de infecção
Hiperplasia das células infectadas
(tetraplóides)

Liberação das bactérias no citoplasma


(endocitose)
Multiplicação das bactérias
Diferenciação em bacteróides
Formação da membrana peribacteróide
Desenvolvimento de nódulos em
leguminosas

ed

zma
zi
xi

Estabelecimento da estrutura nodular


Desenvolvimento de nódulos em
leguminosas
4. FIXAÇÃO DO N2 E
ASSIMILAÇÃO DO NH4+ en
ep
(nodulinas tardias: GS-
NH4+
nódulo específica, uricase)

zma
Nitrogenase
Leghemoglobina

N2
zi
Fixação Biológica do Nitrogênio

5. SENESCÊNCIA DO NÓDULO
(nodulinas?)
xi = xilema
Desintegração das membranas e células
ed = endoderme
Desintegração do nódulo
zi = zona infectada
zma = zona meristemática
Genes bacterianos envolvidos na
nodulação e fixação do N2
• nod: genes que afetam a nodulação. Podem ser
comuns (trocados entre diferentes espécies de
rizóbio), e.g. nodABC, ou hospedeiro-
específicos, e.g. nodD, nodE, F, G

• nif: genes que afetam a fixação do N2,


homólogos aos genes nif de Klebsiella pneumoniae

• fix: genes que afetam a fixação do N2, não-


homólogos aos genes nif de Klebsiella pneumoniae
Genes vegetais envolvidos na
nodulação e fixação do N2
• nodulinas: codificam proteínas
essenciais para o desenvolvimento e
funcionamento dos nódulos; podem
ser precoces (ENODs) ou tardias

• genes para síntese de compostos


fenólicos
Compostos fenólicos ativos como indutores de genes nod

Luteolina (flavona): induz genes nod


em R. meliloti

Naringenina (flavonona): induz genes


nod em R. leguminosarum viciae

Daidzeina (isoflavona): induz genes


nod em Bradyrhizobium japonicum
Fatores Nod (lipoquitooligossacarídeos)
Sinalização e regulação gênica em
interações Rhizobium-leguminosas
Rhizobium
Nod Box
nodD nodABC nodSUIJ
Exopolissacarídeos
(EPS)
Proteínas Nod
Fatores Nod
Proteina NodD

Planta

Flavonóides
Colonização

Encurvamento do pêlo radicular


Indução de nodulinas (enods)
Divisão das células corticais
Troca de sinais simbióticos e
especificidade hospedeira
Alfafa

R. leguminosarum bv.viciae
R. meliloti
Troca de sinais simbióticos e
especificidade hospedeira

Lotus Feijão

R. loti R. etli
Fatores que afetam a FBN

Temperatura

• ótimo entre 25 e 32oC


• uso de cobertura-morta minimiza
efeitos negativos de altas
temperaturas na camada superficial.

Umidade e Aeração

Pesticidas e Antibióticos
Fertilidade do solo
• acidez: ótimo entre pH 4,5 e 6,5
• alumínio: excesso de Al inibe nodulação
• cálcio: baixa concentração de Ca afeta o
desenvolvimento de nódulos
• fosfato: requer altos níveis de P
• molibdênio: elemento constituinte da
nitrogenase
• ferro e magnésio: importantes para o
funcionamento da nitrogenase
• nitrogênio: excesso inibe desenvolvimento de
nódulos e a atividade da nitrogenase
Efeito do pH e Al+3 na nodulação

500 25
Número de Nódulos por Planta

Número de nódulos por planta


400 20
Carioca
Venezuela
300 15

200 10

100 5

0
0
4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8 6,0 6,2 6,4
0 20 40 60 80 100
pH da solução 
Al na solução (M)

Franco & Munns, 1982


Efeito do Mo na produção de
feijão e FBN
Produção de grãos em kg por ha
Calagem pH Mo adicionado ao solo
(t/ha) do (kg/ha)
solo
0 0,25 0,50 2,00

0 4,9 0 71 124 56 160

N-total parte aérea (mg por planta)


1 5,3 85 448 494 376 140

2 5,6 246 657 653 623 120

100
4 6,4 807 864 913 885
80
Franco & Day, 1980 60

40

20
0 1 2 3 4 5
Mo nos nódulos (g g 
-1

Jacob-Neto & Franco, 1988


Relação entre NO3 e o crescimento (A),
atividade da nitrogenase (B) e iniciação
dos nódulos (C)

Citado por Siqueira e Franco, 1988


Espécies de rizóbios e suas características

Espécie Hospedeiro Grupo Taxa


Crescimento
Rhizobium leguminosarum bv. Pisum, Lens, Vicia Ervilha Rápido
leguminosarum
Rhizobium leguminosarum bv. phaseoli Phaseolus Feijão Rápido

Rhizobium leguminosarum bv. trifolii Trifolium Trevo Rápido

Rhizobium meliloti Medicago, Melilotus, Alfafa Rápido


Trigonella
Rhizobium loti Lotus Lotus Rápido

Sinorhizobium fredii Glycine Soja Rápido

Rhizobium lupini Lupinus Tremoço Lento

Bradyrhizobium japonicum Glycine Soja Lento

Rhizobium sp. Vigna, Desmodium, Caupi Variável


Arachis, etc
Azorhizobium caulinodanas Sesbania Nódulo Rápido
caule
Necessidades de inoculação

• Ausência da espécie hospedeira na área


• Nodulação baixa quando a espécie foi cultivada
previamente
• Baixo número de rizóbios no solo (< 50 por g
solo)
• Quando a leguminosa sucede uma não-leguminosa
em sistema de rotação
• Em recuperação de solos degradados
• Quando as condições ambientais são
desfavoráveis aos rizóbios
Características desejáveis nos
rizóbios para inoculação

• Habilidade em nodular e fixar N na espécie alvo


• Alta capacidade competitiva
• Habilidade de fixar N em vários hospedeiros
• Alta persistência no solo
• Habilidade em crescer em meio de cultura, no
veículo de inoculação e no solo
• Compatibilidade com agroquímicos
• Habilidade em tolerar estresses ambientais
• Estabilidade genética
Inoculação e revestimento de
sementes
Leguminosa Adesivo Inoculante Sementes Calcário ou Calcário
(L) (g) (kg) + Micronutrientes

Sementes grandes: soja, feijão, 1 500 50 10


caupi, ervilha, amendoim, etc
Sementes médias: calopogônio, 1 500 20 16
soja perene, leucena, siratro,
centrosema, etc
Sementes pequenas: estilosantes, 1 500 10 20
desmódio, alfafa, trevo, etc

Adesivo: pesar 70 g de farinha de trigo e diluir em água potável; completar o


volume para 1 L e aquecer até dissolver; guardar em geladeira até o uso. Goma
arábica sem conservante pode também ser utilizada.
Calcário: usar calcário peneirado fino e mistura em partes iguais com
micronutrientes (FTE). Não usar cal virgem.
Qualidade do inoculante

• Competitividade e eficiência da
estirpe de rizóbio
• Número de células viávies no
inoculante
Sucesso da inoculação

• Não utilizar inoculante vencido


• Não expor sementes inoculadas ao sol ou
a altas temperaturas
• Não tratar as sementes com fungicidas
incompatíveis (mercuriais, por exemplo)
Outros sistemas
fixadores de N
Actinorrizas

(Alnus-Frankia)

• Importantes em árvores (Casuarina e Alnus)

• Podem fixar entre 40 e 300 kg N ha-1 ano-1


Simbiose Azolla-Anabaena
Incorporação de Azolla
Efeito da Azolla na produção de arroz

Produção de grãos (t ha-1)


Tratamento
1979 1980
Sem N 2,6 (100) 3,2 (100)

30 Kg N ha-1 - uréia 3,2 (122) 3,8 (123)

60 Kg N ha-1 - uréia 3,7 (141) 4,2 (139)

Azolla antes do plantio 3,2 (122) 4,0 (123)

Azolla depois do plantio (incorporada) 3,1 (118) 3,9 (123)

Azolla depois do plantio (não- 3,1 (118) 4,0 (123)


incorporada)
30 Kg N ha-1 + Azolla antes do plantio 3,7 (143) 4,4 (140)

30 Kg N ha-1 + Azolla depois do plantio 3,5 (134) 4,4 (140)

Azolla antes e depois do plantio 3,6 (139) 4,2 (137)


Fatores limitantes à simbiose
Azolla-Anabaena
• Umidade: ótima entre 85-90%; crítica abaixo de
60%
• Luminosidade e temperatura: variam com a origem
da espécie (clima tropical ou temperado)
• Salinidade: a planta é sensível a alta salinidade
• Nutrientes: depende de P e Mo; N tem pouca
influência
• pH: ótimo entre 4,5 e 7,0
• Turbulência da água: azolas tem seu crescimento
estimulado em águas paradas
• Fungos e insetos: atacam a planta nas estações
quentes e úmidas
Azolla-Anabaena como
biofertilizante
• Crescimento rápido (biomassa pode dobrar a cada 5-7 dias)
e alto teor de N (4-5%)
• Ensaios realizados pela EMBRAPA na Amazônia ocidental
mostraram que 1 ha de Azolla pode produzir 9 t de proteína
bruta por ano (equivalente a 50 ha de pastagens)
• São recomendados 4 a 6 cultivos de Azolla seguidos de
drenagem e incorporação da biomassa ( 2 a 5 t por ha)
• Em sistemas consorciados, é utilizado um inóculo de 0,02 a
0,75 kg de Azolla por m2
• Na China, o plantio de arroz consorciado com Azolla resulta
em colheitas equivalentes àquelas conseguidas com 100 mil t
de fertilizante nitrogenado por ano, com valor de US$ 50
milhões.
Diazotróficos associativos na
rizosfera
Diazotrófico Espécie Vegetal

Azotobacter paspali Paspalum notatum

Azospirillum brasiliensis/ Milho, arroz, sorgo, trigo, cevada


Azospirillum lipoferum
Azospirillum amazonense Panicum boliviense, Paspalum repens,
Sorghum arudinaceum, Brachiaria
humidicola, Brachiaria brizantha
Beijerinckia spp. Cana-de-açúcar, braquiária

Burkholderia brasiliensis Arroz, mandioca, batata-doce e cana-


de-açúcar
Aumento da produção vegetal em
resposta à inoculação com
Azospirillum
Espécie Vegetal Bactéria Variação de
crescimento* (%)
Pennisetum americanum A. lipoferum 0-29

A. brasiliensis -3-32

Panicum maximum A. lipoferum 0-16

Zea mays A. brasiliensis 0-37

A. lipoferum 0-154

Oryza sativa A. lipoferum -32-99

Sorghum bicolor A. brasiliensis/A. 0-370


lipoferum
*Em relação ao tratamento não-inoculado
N fixado em gramíneas ~ 25-50 kg N ha-1 ano-1 (aproximadamente 17% das
necessidades das culturas)
Associação Gluconacetobacter
diazotrophicus-cana de açúcar
• G. diazotrophicus é uma bactéria endofítica
isolada do colmo de cana-de-açúcar

• É uma bactéria acidófila (cresce em meio com pH


3) e tolerante a altas concentrações de açúcar

• Cana-de-açúcar pode obter até 60% de sua


necessidade de N da FBN (aproximadamente 164
kg N fixado ha-1 ano-1). Outras bactérias
endófitas ocorrem em cana, tais como
Herbaspirillum seropedicae.

• Transferência via toletes


FBN em cana-de-açúcar

Variedade de cana N na planta FBN*


(kg ha-1 ano-1) (kg ha-1 ano-1)
CB 45-3 281 175

SP 70-1143 258 173

NA 56-79 129 109

Krakatau 342 239

Chunee 110 56

*Estimado por diluição de 15N

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