Sunteți pe pagina 1din 161
. RLF time cas acta tactotc ee fesetinas ee = is ean Ete lee Ma |e. 301 RGD TELE | : 7 Ensino basico de Agradecemos a todos que colaboraram, de uma forma ou de outra, na elaboragao desta obra: Professor Antonio de Siqueira e Silva, pela leitura critica, Professora Angela Anita C. Leonardi, Professor Valter dos Santos Fernandes, Professor Fausto Trentini de Almeida (in memoriam), Eldo Italo Cantele (meu irmao) Estamos comecando um novo curso de Educagao Artistica, Espero que vocé realize muitos trabalhos e desenvolva sua imaginacdo e criatividade. Lembre-se de que vocé deve observar tudo que 6 cerca e fazer seus trabalhos com muita vontade e carinho. Edicdo de Arte: Angelo Beja. Editoracao Eletrénica: Elis Regina de Olivei i, . ica: iveira, BduardoSei Mirtes Yamamoto. Ilustragdo: Teruyo Kajiki de Sousa, Mirie C. Pita, lovalo Braz Canna, Freddy {Galan Paulo Manzi. Edi de texto: Maria Luiza Favret, Revisio: Roberto de Souza, Ivana Alves Costa, Samir Thomaz. Montagem Final: Dep. Fot . Capa: 0 acs Be p. Fotolito/IBEP. Capa: Osvald Distribuicéo e Promogao Rua Joli, 294 — Fone: 291-2355 (PABX) — CEP 03016-020 Caixa Postal 5.312 ~ Sao Paulo — Brasil Sedes regionais ‘SAO PAULO * Aragatuba - A. Osvaldo Crux, 177/185 ~ Tok: (0186) 23-7834 ~ Caxa Postal 59 - CEP 16010-040. * Bauru — José de Alencar, 8-86 — Vila Pacifico — Tel. (0142) 38-1478 ~ CEP 17050-310. * Presidente Prudente ~ Av, Coronel José Soares Marcondes, 1.120 ~ Bosque — Tel. (0182) 21-8311 ~ Ox, Postal 716 - CEP 19010.080, " Fibsirdo Preto ~ A. Floréncio de Abreu, 23 - Funos — Tels. (016) 696-7896/77 1517683 ~ CEP 1015-060 ~ FAX 634-7284, * Sto José do Rio Preto R. General Glcstio, ‘3.254 - Contra ~ Tel: (0172) 32-9899 - FAX 34.4028 ~ Caixa Postal 64 ~ CEP 15015.400, ‘AMAZONAS * Manaus — P. Henrique Martins, 396 ~ 2° andar ~ Centro ~ Tel. (082) 633-1949 — FAX 633-3703 BAHIA” Saivador—R. Visconde ce ltaborai, 89 ~ Amaraina ~ Tels. (071) 240-1121, 240-1811 © 249-8783 - FAX 248-2689. CEARA Fortaleza Av. Aguanambi, 145 ~ Centro — Tel: (085) 226-2534 ~ FAX 226-2800 ESPIRITO SANTO * Vila Velha- R. Presidente Lima, 127 — Geniro ~ Tel: (027) 205-7189 - FAX 239-2876, GOIAS * Golénia~ R. Eugério Brugger, 647 (ant. 7) — Centro ~ Te: (062) 224-2464, MARANHAD * Sao Luis Av. Getdio Vargas, 14 - Tel: (098) 222-2165, MATO GROSSO ” Cuiaba ~ V. Grande ~MT—R. Albino M..de Campos, 47—8, Cristo Rel - Tel: (085) 685.2844 - FAX 685-1460. MATO GROSSO DO SUL * Campo Grande = MS ~ Av. Bandeirantes, 351 ~ V. Bandelrantes ~ TEL./FAX: (067) 364-3961 MINAS GERAIS * Bolo Horizonte Av. Cristiano Machado, 1989 ~ Cidade Nova Tels.: (031) 481-4441, 461-4850 e 467-4939, PARA Bolgm~ Trav. Padre Eutiauio, 850 ~ Bairo do Comércio ~ Tel: (091) 229-1807 ~ FAX 224-5057, PARANA * Curiiba ~ R, Engeneiro Heitor Soares Gomes, 479 ~ Baro do Portéo ~ Tels.: (041) 245-1561 @ 345-1781 (FAX), PERNAMBUCO * Recife Av. Manuel Borba, 267 ~ Boa Vista - Tel. (081) 231-0033 - FAX 231-0422, IAUI” Teresina — Rud'13 de Maio, 527 Sala VB Tel.: (088) 222-7382 RIO GRANDE DO NORTE * Natal~ A, Leone! Leite, 1.390 - 1° andar Sala 1 ~ B. Alecrim ~ Tel: (084) 220-0479 - FAX 229-7465, FIO GRANDE DO SUL * Porto Alegre — Av. Berm, 181 ~ Bairro So Geraldo — Tel. PABX — (051) 222-8611 — FAX 202.3244, IO DE JANEIRO * io de Jane/o— Av. Lobo Janior, 1.011 ~ Baro Penha ~ Tel. (021) 270-1647 — FAX 880-0042. TOCANTINS * Palmas — Av. LO-2 - ACNO-|- Con}, 0 - Lote 05 — Centro ~ Tel FAX: (069) 215.3438 BRASILIA (DF) * SIGISUL - Comércio Local - Quadra 3, Bloco ©, n® 68 ~ FAX 344-3741 ~ Tels. (061) 344-1550 @ 44.9802. Apresentacao Vocé tem em maos um livro que ira ajuda-lo a realizar trabalhos interessantes e Uteisem Educagao Artistica. Pretendemos ajuda-lo na sua formacao cultu- ral, artisticae social, bem como auxiliar a desenvolver sua sensibilidade e imaginagao. ; A arte esta ligada a formacao do ser social. Este livro ira proporcionar-lhe alguns modelos de exercicios, com as indicagées necessarias para sua execucao, mas que de maneira nenhuma devem ser exclusivos; eles devem servir de guia para ajuda- lo a realizar outros trabalhos inventados por vocé mesmo. Queremos que vocé crie e sinta satisfacao ao criar. Se por acaso algumas vezes vocé sentir dificuldades em algumas das tarefas a serem reali- zadas, nao desanime, pois enfrentar obstaculos e vencé-los nos ajuda a crescer muito. Conselhos para o aluno Os materiais: Antes de comecar um trabalho, vocé deve ter em mos o material que vai ocupar. Procure ter as coisas necessarias 4 mao (com reserva em casa): papéis, tintas, pincéis, tesoura, régua, lapis, borracha, ete. Os modelos: Procure observar com atencaoas fotos, desenhos e modelos do livro. Leia sempre o que vocé deve fazer em cada ficha. Certamente, dessa maneira, vocé vai ter menos duvidas e mais sucessos. As fichas: Para cada ficha trabalhada existe uma explicacao que esta contida no seu livro-texto. Se ainda tiver duvidas, peca a ajuda do professor e converse com seus colegas de classe. Sugestées de trabalho: Didlogos, exercicios praticos, inter- relacdo com outras matérias de estudo para estimular a re- flexdo, etc. Clareza e simplicidade: Procuramos passar a vocé uma linguagem clara. Muitas vezes, o termo técnico foi usado para complementar a linguagem didatica. Tlustragées: O livro-texto possui verdadeiras obras de arte, elaboradas graficamente, fotografadas e reproduzidas o mais proximo possivel da realidade. Exercicios de verificagao: Sao estimulos e uma forma de melhorar seus conhecimentos. Leituras suplementares: Nosso objetivo é passar para vocé um pouco dos temas artisticos. Subdividimos a Historia da Arte, para seu melhor entendimento, em escultura, arqui- tetura e pintura, porém elas foram trabalhadas separa- damente. Geometria: Adaptamos o contetido de geometria obedecendo ao programa de desenho geométrico de cada série do 1° grau. Integracao: Muitos capitulos foram trabalhados no senti- do de integra-los com as demais disciplinas do curriculo escolar. Nossa maneira de entender Educagaio Artistica Como todas as outras matérias que vocé estuda, a Edu- cacao Artistica é 6 um comego e consiste na orientagao do seu caminho para que vocé possa prosseguir com as suas proprias forgas, deixando crescer sua potencialidade. E nessa diregao e com essa intencdo que esta voltado 0 pre- sente livro. O ser humano necessita de uma preparagao de carater geral que o forme como pessoa e como ser vivente profis- sionalmente. Espero que sejamos muito amigos e que juntos possamos desenvolver lindos trabalhos artisticos. Prof® Bruna Renata Cantele — Vieagry Papel Para desenhar, utilizamos papéis. Os papéis, de um modo geral, podem ser clasificados em: 1) transparentes ~ sao aqueles que nos permitem ver o desenho ou fotografia colocados debaixo deles. Podem ser sintéticos ou vegetais: 2) opacos—sao aqueles que nao nos permitem ver o desenho ou fotografia colocados debaixo deles. Podem ser rugosos, acetinados ou lisos. Lapis © lapis talvez tenha sido a primeira técnica que vocé aprendeu, coer prumaria, porém simples e objetiva, porque com ele podemos escrever, desenhar e fazer sombreados. Existem lapis ¢ cargas para lapiseira de diferentes graduacoes. Os lapis que possuem grafites mais duras servem para desenhos de maior precisao. Porém, para as aulas de Educacao Artistica, indica- mos as mais suaves; fazendo um traco, sao faceis de apagar. Podemos adquirir as grafites nas papelarias e casas de comércio, onde encontramos desde as mais duras até as mais suaves. Existe uma numeracao para indicar a graduacao. Observe a tabela abaixo: ela indica o tipo de traco da grafite de cada graduacao. A dureza vai desde a grafite mais macia e preta até a extradura e a clara. Lembre-se: H=duro HB= GS) EG) EE) ES 2) 0) en En) & Para desenhar, os lapis mais apropriados sao os de n®* 1 ou 2. ou 6B e 5B. édio B= mole (macio) B Uj Wo N Ss XS S Sete! Borracha LF Sao Existem borrachas mais duras e mais macias. As melhores sao as mais macias. Encontramos diferentes marcas nas casas de comércio e nas papelarias. Apontador ‘Angulo correto da lamina de corte O apontador é peca importante no dia-a-dia escolar. A lamina deve ser de aco de boa qualidade, para nao quebrar a grafite. Procure apontadores com angulos corretos, para evitar a constante quebra da grafite Com o passar do tempo, 0 apontador perde o fio de corte. Neste caso, € recomendavel substitui-lo por outro. Régua A régua é um instrumento que serve para medir segmentos. Exis- tem réguas de madeira, de plastico opaco ou transparente, de metal, etc. Na borda da régua encontramos as graduacdes em centimetros e mili- metros. Compasso Sere © compasso serve para tracar arcos e circunferéncias. Procure comprar compassos que sejam firmes e bons. Em certos casos, para evitar que a ponta do compasso perfure 0 papel, procure colocar um pequeno pedaco de papel onde voce for firmar 0 compasso. Segure 0 compasso pelo cabecote e movimente a grafite uma s6 vez, de preferéncia. Para obter um trago forte e seguro, afie a grafite com uma lixa fina (do tipo lixa de manicure). Quando trabalhamos com o compasso, ao abri-lo ou fecha-lo esta- mos aumentando ou diminuindo o angulo formado pelas suas hastes (AecB). Esquadro O esquadro é um instrumento de madeira, de metal ou de plastico. Existem esquadros de medidas e formatos diferentes. © uso do esquadro ¢ da régua simplifica muitas construgdes geométricas. Eles servem para tracar Lae linhas horizontais paralelas, \eseatone verticais paralelas, inclina- a das, retas perpendiculares, pies ios obliquas, etc. Exemplos: 1) Observe a posicao da régua e do esquadro para tracar linhas retas horizontais paralelas: reta “y i —m, rc 2) 3) 4) 5) E BOM SABER Os esquadros tém a forma de um tridngulo retngulo e sao de dois tipos: isésceles, com um Angulo de 90° e dois de 45°, e escalenos, com Angulos de 30°, 60° e 90°. Observe como podemos tracar linhas retas ho- rizontais paralelas uti- lizando dois esquadros. Observe bem a posi- cao dos dois esqua- dros para tracar li- nhas_perpendicula- res a uma reta. Observe como podemos tracar retas paralelas verticais. Observe as posicoes dos esquadros para tracar retas obliquas de diferentes angu- los. 6) Observe como tracar retas paralelas inclinadas. O lado maior do esquadro de 45° deve coin- cidir com a reta dada. lado maior do esquadro de 60° deve ser encostado no esquadro de 45°. © esquadro que devera ser movimentado 60 de 45°. 3 Transferidor O transferidor € um instru- mento geométrico, em forma de semicirculo, com uma graduacao no limbo que serve para medir Angulos. ee linha-desté ‘centro Lapis de cor Os lapis de cor sao recobertos de ma- deira e possuem pontas coloridas. Sao usa- dos para pintar desenhos. A coloracao da pintura - forte, escura, clara ou esfumacada — vai depender da forma como pressionamos nossa mao sobre © papel. Lapis de cera $ Os lapis de cera sao barras de cera co- loridas, em formatos e tamanhos diferentes, que contém pigmentos antitoxicos. Sao bas- tante praticos e’muito usados nas aulas de Educacao Artistica. 99904 0a /e_02/2/e/ | Y LET $0 4,640, e@@ 2/0 je) LILLY 10 - Podemos trabalhar com lapis de cera em diferentes superficies, como: papel, papelao, madeira, cartolina, cartao, lixa e outros materiais. Sua consisténcia é macia e nao é necessario fazer grande pressao. Pintando uma cor sobre outra, podemos ir mesclando-as e con- seguindo outras cores. Técnica Vocé podera pintar apenas a superficie. Vocé poder apontar cada lapis de cera, derramar o pé na folha de papel- branco e, com o auxilio de um algodao, espalhar o pé pelo papel e misturar bem as cores, para obter bonitos efeitos. Vocé podera também apontar o lapis de cera, derramar o pé na folha e trabalhar com a ponta dos dedos; 0 desenho tera efeito esftumacado ou mesmo sombreado. Vocé poder ainda contornar com lapis de cera os desenhos feitos com caneta hidrocor e lapis de cor. Os lapis de cera deixam os desenhos com a pintura mais brilhante € nos permitem abordar temas com muitos detalhes. sue Caneta hidrografica Ha diferentes tipos de canetas hidrograficas, umas com pontas mais finas, outras com pontas mais grossas. Elas apareceram ha mais ou menos 30 anos, para fins industriais. Mas, como aperfeicoamento das fabricas, acabaram se tornando étimos produtos para representacées graficas. Podem ser utilizadas para desenhar linhas, cobrir superficies, etc. Ao trabalhar com essas canetas, vocé deve se lembrar de que a tinta seca muito rapidamente; por isso, procure nao deixa-las sem tampa. Ao usar canetas hidrograficas para os desenhos, saiba que, de acordo com a inclinacdo que vocé der a elas, poder realizar tracos mais finos ou mais grossos. Aquarela A aquarela é uma massa com pigmentos de diversas cores. E dissolvida em agua e a pintura é feita com 0 auxilio de pincel. Apintura com aquarela é uma técnica dificil e delicada, uma vez que © aquarelista deve trabalhar rapidamente e sem poder sobrepor a tinta para retoques. Convém que se facam sempre pinturas com aquarela em papel de fundo branco ou claro. 12 "a A aquarela é muito usada nos desenhos de projetos arquiteto- nicos, nos modelos feitos pelos estilistas, nos desenhos artisticos e em todos os momentos em que se faz necessaria certa transparéncia e leveza na pintura. Geralmente, nao se usa o branco € o preto. As cores mais escuras ou mais claras surgem da maior ou menor quantidade de agua no pincel. Guache Com o treino conseguido nos anos anteriores, vocé tera oportuni- dade de realizar bons trabalhos com o guache. A tinta guache pode ser adquirida em papelarias, lojas e casas de pintura. Existe guache em vidro e em bisnaga. O guache pode ser aj tecido, couro, ete. plicado em diversos materiais, como papel, Como pintar e 0 que pintar com guache * Pincéis rolicos ou chatos, com a numeragao de acordo com a pint a ser feita. ee Godés, que sao recipientes de louga para o preparo das tintas. Normalmente, sao substituidos por pires de cha ou café. * Copos ou vidros de boca larga para lavar os pincéis. * Retalhos de pano para enxugar a pintura. * Tintas nas cores que vao ser usadas. Nao se deve esquecer do branco e do preto, que sao indispensaveis. * Qualquer tipo de desenho pode ser pintado com guache. * E importante esperar uma cor secar bem para aplicar outra cor. * Nao se deve deixar a tinta muito liquida; ela deve ficar meio pastosa, consistente. Como proceder para pintar com guache Primeiramente, deve-se forrar a carteira. Para preparar a tinta, coloca-se guache num pires e adicionam-se umas gotinhas de agua. Para pintar, molha-se o pincel na tinta, tendo 0 cuidado de nao usd-lo em cores diferentes sem antes lava-lo. 13 Deve-se deixar o desenho secar e evitar colocar os dedos sobre ele, para nado mancha-lo. Terminado o trabalho, deve-se lavar o pincel e enxuga-lo num reta- Iho de pano. Quando a pintura estiver bem seca, pode-se aplicar 0 verniz cris- tal no trabalho para impermeabiliza-lo. Esta aplicacao poder ser feita com 0 auxilio de um pincel ou de uma bombinha de laqué. ‘apo para limpar oppincel e as méos Ao terminar a pintura, limpe sempre o local onde trabalhou. Feche bem os vidros de tinta, limpe o pincel e lave o copo de Agua ou recipiente usado no trabalho. Tinta acrilica A tinta acrilica nao é toxica, é a ao é ari : . € lavavel e nao é necessario adicionar Agua; ela ja vem pronta para 0 uso. Tinta plastica A tinta plastica nao é toxica, seca rapido, possui elasticidade, é lavavel e soltivel em gua. Esse tipo de tinta é ideal para fazer relevos e pintar sobre papel, tecido, ceramica, isopor, madeira, metal, formica, vidro, plastico, couro, acrilico, cortiga. A tinta plastica da brilho ao trabalho. Pintura a 6leo A pintura a 6leo é a mais nobre das técnicas de pintura - podemos mesmo dizer que € uma das mais artisticas. Utilizamos a tinta a dleo para pintu- ras em tela. A pintura a éleo custa a secar; as vezes, demora varios dias. 14 * am Se Para obter diferentes tonalidades, é interessante que se pinte quando a tinta sobre a tela estiver imida. Os pincéis usados nas pinturas com tinta a dleo devem ser limpos com aguarras, para que seus pélos nao endurecam. Pincel O pincel é um utensilio de pintura. Um pincel é formado de trés partes: 0 cabo, a virola ea ponta. == et i Ponta virola cabo Oscabos, dependendo de sua finalidade, podem ser longos ou curtos. E importante trabalhar com estabilidade e equilibrio. Por isso, para pintura a guache, aquarela e tinta acrilica, os cabos geralmente sao mais curtos. Ja para pintura a 6leo eles sao mais longos. —— | redondo See | | plano, | ae = | Cuidados com os pincéis 1) Vocé deve retirar toda a tinta do pincel. Se a tinta for guache, aquarela ou acrilica, basta lava-lo em agua e sabao neutro e enxuga-lo bem. Se atinta for a dleo, remova-a com um solvente, depois lave bem 0 pincel com agua e sabao neutro e enxugue-o. 2) Deixe o pincel secar apoiado pelo cabo e, com os dedos, modele-o no formato que possui. Atengao _Para os trabalhos escolares, vocé podera adquirir, nas casas de comércio, pinogis de varios nimeros e ordens de referencia. Por exemplo, marca de pincéis Tigre possui estas numeragées para trabalhos escolares outras atividades: + Ref. 266: numeros 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24 — pincéis de pélos de camelo, redondos; Ref. 274: numeros 6, 8, 10—pincéis de pélos de camelo, com ponta ovalada; Ref.835: nlimeros 0, 2, 4, 6, 8, 10 12—pincéis de cerdas, com cabos curtos (planos); Ref. 802: nuimeros 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, 26, 28, 30—pincéis de cerdas, redondos Para trabalhos com aquarela e guache, a marca de pincéis Tigre tem estas referencias: 309, 252, 155, 308, 261, 160, 145, 113, 266, 146, 165, 175. Para trabalhos com tinta a dleo e acrilica, ha as referéncias 315, 142, 182, 192, 282, 481, 321, 141, 181, 191, 281, 781, 811, 815, 812, 816, com variadas numeragoes. Para trabalhos em ceramica e artesanato, existem as referéncias 145, 165, 175, 266, 146, 815, 191, 281, 835, 252, 155, 241, 186, 261, 160, 112, com variadas numeragoes. Para trabalhos em porcelana, temos as referéncias 309, 90, 310, 261, 144, 86, 80, 302, 110, 277, 109, 113, com variadas numeracées. Para pintar letras, ha as referéncias 326, 171, 302, 328, 189, 117, com variadas numeragoes. 16 a ee Pastel Além dos l4pis de cor, podemos utilizar o pastel para pintar, material que possui grande variedade de cores. Os pastéis sdo feitos de materiais diferentes, conforme 0 tipo (macio, duro, oleoso ou em for- ma de gesso). Os pastéis macios geralmente aparecem no formato de bastao, sao faceis de aplicar e exigem pouca pressdo da mao. Sao feitos normal- mente com argila ou gesso, goma adraganta e pigmentos dos mais diver- sos © possuem varias cores. Os bastées estao a venda avulsos ou em estojos que tém de 12 a 72 cores. Com eles podemos realizar lindos trabalhos, mas eles esfarelam-se (quebram-se) facilmente durante 0 uso, por isso devemos ter a mao leve ao utiliza-los. ___ Ja os pastéis mais duros tém maior consisténcia. Aparecem tam- bém em formato de bastéo. Sao os mais indicados para quem esta iniciando seus trabalhos artisticos. O5 pastéis oleosos sao, na verdade, giz combinado com pigmentos e uma porcao oleosa, as vezes cera. Quando aplicados nos dese! cores brilhantes. Os pastéis oleosos nao se misturam com os outros tipos de pastéis. nhos, lembram-nos tinta a 6leo, com Como comprar pastéis? Seja pratico. De inicio, é aconselhavel vocé comprar estojos com 12 ou 24 cores. Depois, conforme a necessidade, vocé vai comprando bastées avulsos. Para apontar um pastel em bastao ou lapis-pastel, use um estilete, pois os apontadores quebram o pastel. Depois de um trabalho feito a pastel usa-se fixador. O fixador é geralmente feito a base de alcool e goma-laca. Geral- mente, é vendido na forma de spray, mas € comum também comprar 0 liquido e coloca-lo nas bombas de plastico onde se usa 0 laque. O fixador deve ser aplicado em finas camadas. Procure desenhar e trabalhar o pastel com papel adequado. Papéis de textura lisa favorecem os trabalhos com pastel. Guarde os nomes de alguns tipos de papéis mais empregados em pastel e desenho: papel tipo sulfite (escolar), vergé nacional, acqua (100% algodao), debret (tipo canson). Ha ainda os estrangeiros: cotton, fabiano, italiano, schoeller durex (liso), alemao, papel carmem, belga. a7 Lembre-se: ao trabalhar com o pastel, vocé nao deve forcar, apertar, pois ele oferece muitos efeitos, com tonalidades e matizes variadissimos. Uma vez aplicado sobre o papel, as cores se tornam uniformes e compactas. E BOM SABER Embora existam desde meados do século XVI, os pastéis 6 comegaram a ser utilizados em larga escala no final do século passado, com Renoir, Manet, Degas e Cassatt. Pena e tinta Para desenhar com tinta, usamos penas de escrever apropriadas ou pincéis. As penas de desenho sao de diversos tipos, diferenciando-se pela grossura e modelo. Observe: PR Pay = oe penas quadradas (ou rondes) F Se penasfinas para desenhar ae he Se SY ‘caneta técnica pincel de marta, WZ ccanetas hidrogréficascom pontas porosas 18 1) As penas quadradas produzem linhas de diferentes larguras, con- forme o que se quer desenhar. 2) As penas redondas produzem linhas de diferentes larguras, con- forme o que se quer desenhar. As penas finas fazem tragos mais finos, linhas préprias para dese- nhos mais delicados. 4) Caneta técnica —Geralmente, as da linha Mitsubishi (150) sao étimas para tracos finos e espessuras diversas. Para trabalhar com pincéis, é necessario muita pratica. Procure dei- xar os pélos sempre unidos e segurar o pincel na posicéo correta. 3) 5) Quanto mais vocé exercitar, melhores resul- tados obtera. O pincel de marta tem um estilo especia! e depende da pressao da mao e da inclinacao com que se segura o pincel. © pincel chinés deve ser usado sempre na posicdo vertical. Os chineses léem na vertical e na horizontal. Na China, os pincéis sao usados ha milénios. Nesse pais, € uma obra de arte escrever bem. Exemplo de alfabeto escrito com pincel ABCDEFGHI JKLMNOPQR STUVWXYZ 6) As canetas hidrograficas com ponta porosa aparecem em formas e tamanhos diversos e com elas obtém-se tragos mais finos ou mais grossos. Na verdade, a caracteristica de cada desenho (traco) feito com pena depende muito da pressao da mao. Conduzindo com cuidado a pena sobre o papel, vocé obterd tracos separados, incisivos, freqiientes, fortes, fracos, ete. 19 Exemplos de tracos: AMUALLIALAAALAAY lil GB, AAU. MAMMULLLLALLLLLAAAMLL dcsescaccccrrssain, COUR AI NHS Tinta A tinta nanquim apareceu ha milhares de anos e foi usada pelos chineses (2.500 anos a.C.). E mais resistente a luz e deve ser usada com penas ou pincéis. Existem atualmente tintas 4 prova de agua, chamadas soltiveis. Diluidas em Agua, tornam-se mais claras e obtém-se, dessa forma, diferentes matizes. Os tons sao produzidos com linhas, variando-se 0 espaco entre elas, Veja o exemplo: OLE AUN UR AS SET mia Nae i) ath A tinta soltivel nao possui verniz. Temos também tintas coloridas a prova de agua, chamadas de tintas para desenho. As tintas coloridas podem ser misturadas. Nas casas de comércio, vocé encontrar varias marcas e tipos de tintas. 20 Carvao O carvao, retirado da combustdo de pequenos pedagos de ma- deira, deixa um sinal que, passado na folha, é extremamente transitério ¢ facil de sair do papel. Por isso, sempre é bom, apés um trabalho feito a carvao, um fixador. O carvao pode ser comprado em forma de bastao ou lapis. Enrole os bastdes em invélucros, para nao sujar os dedos. Nao ¢ facil trabalhar com o carvao. Experimente apoiar o pulso, definir os contornos e nao aperta-lo com muita forga sobre o papel. O papel para desenhar com carvao geralmente tem textura rugosa e aspera. Esfumar 0 carvao ¢ dificil. Vocé deve prestar bastante atencdo e, com a pratica constante, conseguir fazer com mais facilidade esse tipo de trabalho. Ao esfumar, vocé ird clarear as areas nas quais quer darmaisbrilho. — BOM SABER O esfuminho é usado para esfumar o trago, dando-Ihe mais suavidade. E feito com papel enrol GegrPaPel enrolado ou um pedaco de papel ou pano. Enrole o pano ou papel entre os 21 Unidade | Monet, Claude (1840-1926) Artista francés quededicou sua vida & pintura e é considerado um dos maiores impressionists. Em 1860, Monet ¢ Renoir trabalharam em parceria nas pinturas impressionistas. Seu abjetivo era observar a transfor- mago de um motivo sob a luze a atmosfera. A noglo que Monet tinha doinstantaneo ndosereferia 9 formas em movimento, mas & imobilizagiio do tempo: certa pai- sagem niio é a mesma de manha cedo e & tarde, no outono © na primavera. Ele queria pintar 0 sol, 0 frig, 0 vento, a bruma. Sua arte ficou mais préxima da natureza. Monet dizia que “tinha mais medo do escuro do que da morte’ Morreu cego. Principais obras: Almogo sobre © gramado, Retrato de Camila, Mulheres no jardim, Almogo no interior, 0 conjunto mural As ninféias. - indice de trabalho nesta unidade Fichas O ponto geométrico, 23 0 ponto gréfico, 23 Linhae/Formas, 27 Linhas/Diregdes, 29 Composiges abstratas com linhas, 30 Paisagens ¢ linhas, 32 A linha bailarina, 33 0 ritmo, 34 ©FVYOOR UNH Textura grafica, 36 8 Divirta-se aprendendo, 36 Completar cenas usando a criatividade, 39 Simetria, 39 an Terminar desenhos usando simetria, 42 z Desenhe ¢ imagine-ce sendo... 42 Outras sugestdes para vocé trabalhar fora das fichas A) Pintando pedras, 43 B) Vamos trabalhar com sobras?, 43 C) Coclhinhos para enfeite de Pascoa, 44. D) As mdscaras, 44 Leitura Suplementar Um pouco de histéria da arte, 46, 47, 48 49, 50, 51, 52, 53 Exercicios de Verificagdo, 54, 55, 56 © Ficha1 0 ponto geométrico © ponto é um ente geométrico (ndo possui dimensées). £ utilizado em geometria, entre outras coisas, para: 1) definir um segmento de reta: A B 2) localizar a origem de uma semi-reta: A 3) marcar o centro de uma circunferéncia: Para representar os pontos, usamos as letras maitisculas do nosso alfabeto. Ficha 2 0 ponto grafico © ponto grafico é um elemento plastico volume. P que serve para caracterizar Ao pressionarmos a ponta de um lapis sobre uma folha de papel ou do giz contra um quadro-negro, obtemos pontos de diferentes tama- nhos, conforme a espessura das pontas do lapis e do giz. Esses pontos so chamados pontos graficos. © ponto grafico é 0 elemento mais simples das expressdes grafi- cas e serve para caracterizar volume. Isolado, produz sensacao de unidade; porém, junto com outros pontos do mesmo tamanho ou de tamanhos diferentes, produz sensacao de vibracao. © ponto grafico pode ter formas, dimensdes, posicdes € cores diversas. 23 Observe estes exemplos de ordem e relacao do ponto dentro da superficie do papel. Lembre-se de que o papel é plano. E necessario que exista ordem dentro do elemento a ser desenhado. Veja exemplos de combinacées e reagrupamentos compositivos: No exemplo A, os pontos estao agrupados. No exemplo B, os pontos estao dispersos. No exemplo C, os pontos estdo dispersos e agrupados. No exemplo D, os pontos estao dispersos e agrupados em diferentes tamanhos. © ponto grafico encontra ampla aplicacdo na pintura, nos dese- nhos, nas estampas, na grafia, na TV, nas. imagens dos computadores. Mas 0 ponto também esta presente no ambiente natural: as estrelas € os planetas, devido a distancia que nos separa deles, estao reduzi. dos a simples pontos luminosos que vemos a noite no céu, E BOM SABER Muitos artistas usaram 0 ponto como _ elemento de base para constru ; gens graticas e pinturas. ps ere ce ne Ele foi amplamente utlizado pelos pintores pés-impressionistas franceses. © termo pés-impressionista indica uma corrente de pintores que surgiu na Franca no final do século XIX. © pés-impressionismo, ou pontihismo, tinha caracteristicas cientiicas © se base- ava em recentes leis épticas, segundo as quais, na visao, a forma e a cor so compostas de luz e de outros tantos elementos. Partindo dessa teoria, © p6s-impressionismo, através de pontos unidos uns aos outros, representa nos quadros o espaco aimostérico, aforma, acor, as caracteristicas dos objetos observados. No final do século XIX, esse movimento se difundiu também na Italia, onde recebeu o nome de divisionismo. Aderiram ao movimento Paul Klee, Gino Severini, Lucio Fontana, que usaram o ponto como elemento compositivo e expressivo. Oimpressionismo foi uma corrente de pintores franceses entre 1867 eo final do século. Os fundadores desse movimento foram Claude Monet, Edouard Manet, Berthe Mori- sot, Pierre Auguste Renoir e outros. Os impressionistas amavam pintar a verdade, o contato direto com a natureza. Eles foram os primeiros a utilizar a sombra colorida na pintura, revolucionando, assim, a pin- tura tradicional. ‘Segundo os tmpressionistas, a natureza e as cores mudam com a variedade de luz que ilumina o ambiente. 24 => Giuseppe Pellizza da Volpedo, Pani al sole, 1905, Milo, Galeria Sacerdoti Ficha1 Atividades Exercicio 1 Unindo os pontos, vocé obtera linhas quebradas, curvas, varios quadrados, uma linha reta horizontal, um triangulo, uma linha reta vertical. 25 Exercicio 2 Unindo os pontos, vocé obtera linhas curvas e quebradas, um retangulo e uma circunferéncia. Exercicio 3 Unindo os pontos de cima para baixo, vocé obterd a idéia de uma estrada. Nos quadros, vocé podera tazer com- posigdes de pontos agrupados, dispersos, Mat dispersos e agrupados, utilizando canetas. hidrocor. f Ficha2 Atividades Exercicio 1 Usando pontos, dé colorido ao desenho. Exercicio 2 Usando pontos, dé colorido ao desenho. Nao esqueca: nas partes que vocé julgar que devem permanecer mais escuras, use mais pontos; naquelas que vocé desejar que fiquem mais claras, use menos pontos. Utilize caneta hidrocor. Use sua criatividade. Exercicio 3 Vocé poder criar um desenho usando a técnica do pontilhismo. Use caneta hidrocor ou lapis de cor ou preto. Exercicio 4 Termine a-frisa usando sua cria- tividade ou mesmo trocando a ordem dos pontos. Utilize caneta hidrocor (cor livre). 26 “2 Ficha 3 _ Linhas/Formas Todas as formas da natureza podem ser expressas por duas linhas: areta ea curva. A linha geométrica € um conjunto infinito de pontos muito préxi- mos uns dos outros, que nao podemos distinguir individualmente. oe 4 DR pace a ey a Assim como 0 ponto geométrico, a linha geométrica nao possui dimensées e, para representa-la, usamosas letras minusculas do alfabeto. Observe uma linha reta: Se nessa linha reta colocarmos um ponto, ela estara dividida em duas partes. Chamamos cada uma dessas partes de semi-retas. ——_t—— a = semi-reta semi-reta Dois pontos distintos (nao coincidentes) de um: a ret sobre a mesma um segmento de reta. oie B a ‘Segmento de reta Expressividade artistica da linha A linha reta, na posicao horizontal, tem significado de plano, estatico. Ela nos da sensacao de amplitude, de espaco, convida-nos ao descanso, proporciona quietude e paz. A linha reta, na posi¢ao vertical, tem significado de movimento, de altura. Lembra-nos uma arvore, um homem de pé. E um sinal de alerta, de acao, de vida que comeca, de forca, de seguranca. A linha reta, na posi¢do inclinada, é uma linha em fuga. Ela se desloca na posicdo de seu angulo. Expressa vitalidade, movimento, instabilidade. 27 G A linha curva exprime alegria, animagao. O sorriso se expressa sempre por uma linha curva, com as extremi- dades para cima. Céncava Convexa As linhas onduladas nos dao a idéia de movimento, ritmo, graca. As linhas quebradas ou poligonais nos dao a idéia de forca, agressividade, tensao. As linhas mistas sao represen- tadas por um conjunto de retas e cur- vas. Transmitem dinamismo, confusao, movimento. Ficha3 Atividades Nesta ficha, vamos trabalhar composicées com linhas horizontais, verticais e inclinadas. No quadro 1, continue o exercicio, tentando exprimir os conceitos de equilibrio, movimento e ordem. No quadro 2, misture linhas verticais e horizontais. No quadro 3, misture linhas inclinadas com linhas verticais e horizontais. Nos quadros 4 e 6, continue as composic¢des, sempre trabalhando com linhas horizontais, verticais e inclinadas. Nos quadros 5 e 7, trabalhe com linhas horizontais, verticais e inclinadas, usando cores. No quadro 8, desenhe linhas retas, verticais e inclinadas, completando o desenho. Material: Régua, lapis, borracha, caneta hidrocor preta e colorida. No final do trabalho, escreva, no espaco reservado, qual a composicao de que vocé mais gostou e por qué. 28 Ficha4 Linhas/Diregdes As linhas podem ter direcdes diferentes, classificando-se em: convergentes, divergentes, paralelas e perpendiculares. Convergentes ~ saoaslinhas que convergem, isto é, que tendem para um mesmo ponto. Sf al Se aw ae ie Divergentes - sao as linhas que, partindo de um mesmo ponto, seguem outras direcées. AN Si 4a Paralelas — sao as linhas que, em toda a sua extensao, conservam-se paralelas umas as outras, nao se encontrando. Perpendiculares - sdo as linhas que atravessam outras, formando Angulos retos. 29 Ficha4 Atividades Observe desenhos com linhas convergentes, divergentes, paralelas e perpendiculares. No espago da ficha a esquerda, faca colagens em que aparecam linhas convergentes, divergentes, paralelas e perpendiculares. Se vocé no conseguir formar os quatro modelos de linhas, faga colagens onde aparecam pelo menos linhas de duas direcdes. No espago a direita, pinte as figu- a =) Materi Lapis preto n® 2, borracha, régua, caneta hidrocor, papel: espelho, ras. Ficha 5 Composi¢des abstratas com linhas Observe dois exemplos de composicées abstratas com linhas curvas, onduladas, mistas, quebradas, etc. = Spill Wh, S [T1h Compor é situar ordenadamente uma série de elementos e repre- senta-los no papel. 30 Ficha5 Atividades Na ficha foram reservados espacos para que vocé trabalhe com- posicdes abstratas com linhas. Por que o nome “abstratas”? Porque elas s6 existem no terreno das suas idéias. Vocé cria, imagina, e a idéia so esta dentro de voce. Procure realizar um quadro (n° 1) com imagens abstratas, que exprimam dinamica, agitacao e até confusao. Evite usar régua e deixe suas idéias correrem livremente sobre 0 papel. Para fazer 0 quadro n® 2, vocé encontrara sugestées no seu livro. Utilize papéis coloridos e reproduza com eles 0 seu primeiro quadro abstrato (feito com colagem). Gostou do trabalho? Que sensacao vocé teve ao trabalhar linhas num quadro abstrato? No outro quasi (alia) jrintraduza,in ar are) no meio das linhas, alguns pequenos | MMeterial: desenhose, assim, vocé tera uma fantastica Caneta hidrocor, papel- composicao de linhas que podemos cha- espelho @ laminado de di- mar de composigaosurrealista. Vejacom- —__“""* "0", "ola etesoura posicdes de Klee e Miré nas quais cles er trabalham com sinais e linhas. 31 E BOM SABER O surtealismo foi um movimento artistico iniciado na Franga em 1919. Propu- nha-se a expressar desenhos que vinham ao pensamento independente de normas estéticas. Ficha6@ Faisagens e linhas Sintetizando, podemos dizer que paisagem é uma visao do mundo ao ar livre, na qual se encontram basicamente dois elementos: céu ¢ terra. Com esses dois elementos e com 0 auxilio de linhas e cores podemos fazer muitas paisagens. ‘Vamos ver e tentar? Nesta ficha, vamos abordar trés elementos: linha, forma ¢ cor. ___ Para este trabalho, vamos nos valer de formas simples e recursos limitados, de modo que as linhas que vocé aprendeu nas fichas ante- riores sejam trabalhadas. Observe alguns exemplos: Deserto ou solo ma- chucado pela seca. © trabalho de linhas sinuosas, verticais e hori: zontais, aparece nesta pai- sagem. Terra (Agua) e céu se- parados por uma linha reta horizontal. Neste caso, vocé escolhe 0 Sol ou a Lua para colocar como elemento esférico. 4 . ® ai ee os Ja, nesta paisagem, vemos a imagem do mar ao anoitecer. Observe 0 jogo de Iinhascurvas. Acorvermelha do céu nos indica anoitecer. © Sol esta iluminando o ambiente. Ficha6 Atividades Sugerimos que vocé pinte o primeiro quadro com tons diversos, que se complementem. Esse quadro representa uma paisagem em meio de montanhas. _, No segundo quadro, vemos uma paisagem de céu e mar. O mar esta agitado © 0 céu, cheio de nuvens, As linhas basicas sao ondulantes ¢ fntecruzadas (tanto no céu como na agua). Use tons de azul, verde e ranco. No terceiro quadro, vocé desenhara rapes een usando a sua criatividade. Assim, tera a oportunidade de criar uma paisagem com |_|!" 9° 2F8, ou de cor, ou linhas (curvas, quebradas € onduladas), 7" "9/9 Ficha7 Atividades A linha balilarina Um linha reta, cansada de sua posi¢ao, resolveu sair da linha e comecou a dancar, a quebrar-se e a curvar-se. Assim, comecou a alargar-se, a esticar-se e a fazer muita bagunca. Observe, na ficha, que ela comecou a alargar-se e encolher-se, depois passou a imitar os pulos da bola que passava por perto. Dai criou coragem e resolveu passear pelas montanhas, pelo mar, pelo bosque. Quando viu que podia atingir as alturas, resolveu passear pelas nuvens, deparou-se com os relampagos e com uma forte tempestade. 33 Por fim, decidiu voltar 4 sua condigao de linha reta. Observe os desenhos feitos acima, na ficha, e procure inventar novas Material: aa aventuras paraalinhabailarinanoespaco | \P® 8, 1egua, bovache, de baixo da ficha. Ficha® Oritmo Entendemos ritmo como uma sucessdo regular de elementos, de formas, de objetos, de cores, de movimentos que se repetem constante- mente, em movimentos uniformes crescentes, decrescentes, alternados ou radiais. Encontramos o ritmo em muitos fendmenos naturais. Fazem parte integrante do ritmo: a vida, a natureza, o repetir-se, 0 multiplicar-se das coisas. A nossa vida esta repleta de ritmos. Por exemplo: o bater do nosso coracao, o respirar, o pulsar do sangue e 0 andar. Os ritmos podem ser: uniformes, crescentes, decrescentes, alter- nados e radiais. Quando a forma e 0 objeto igualmente, ele é uniforme. Exemy fabrica. que compéem o ritmo se repetem plo: as garrafas em série saindo de uma Veja exemplos na arte: beh oy aS © ritmo € chamado erescente quando formas diversas se repetem crescem progressivamente. O ritmo é decrescente quando formas diversas diminuem gradativamente. Veja exemplos na arte e na arquitetura: 34 Templo maia construido ‘no México Chamamos 0 ritmo de alternado quando formas diversas se repetem regularmente e se alternam entre si. ____Temos um ritmo radial quando os elementos de uma forma se irradiam do centro para fora. Os ritmos radiais podem ser: uniformes, crescentes, decrescentes e alternados. EBOM SABER Paul Klee afirma que podemos perceber o ritmo através dos nossos sentidos. Podemos senti-lonos sons, na musica, nas vozes, vé-lo nas construg6es, nas cadeiras ordenadas de um teatro, nos livros enfileirados nas prateleiras de uma biblioteca” Também podemos percebé-lo nos nossos musculos, quando andamos, dangamos. 35 Ficha ® Atividades Na sua ficha, procure trabalhar composicdes com ritmos cres- centes, decrescentes, alternados e radiais. No quadro 1, faca colagens com papel-espelho ou laminado. Corte tiras de 1 cm de largura por 9 cm de comprimento. Use o ritmo cres- cente na sua composicao. No quadro 2, faca colagens com papel-espelho ou laminado. Corte tiras de 1 cm de largura por 9 cm de comprimento. Use o ritmo decres- cente na sua composi¢ao. No quadro 3, faca colagens com papel-espelho ou laminado. Corte tiras de 0,5 e 1 cm de largura por 9 cm de comprimento. Use 0 ritmo alternado na sua composicao. No quadro 4, utilize para seu trabalho um dos exemplos abaixo e construa aquele que mais Ihe chamar a atencao. Use régua, lapis de cor, borracha. Vocé trabalhara um ritmo uniforme na sua composi¢ao. hidrocor a composi¢ao radial, com motivo Material: No quadro 5, pinte com caneta. | 4 crescente, que aparece na ficha. | Papel-espelho ou laminado tesoura, cola, lapis preto n® 2, No quadro 6, vocé tem ritmos borracha, lapis de cor oucaneta alternados. Pinte-os usando sua cria- hidrocor tividade. FichaQ Textura grafica A palavra textura indica o ato de tecer. Em arte, significa a intima unido das partes de um corpo que formam como que um todo. Na parte grafica, indica uma trama de sinais, pontos, tracos, manchas, que servem para realizar as mais variadas atividades graficas e artisticas. Para que os artistas recorrem as texturas? Eles usam texturas para: 36 1) _representar graficamente o claro € 0 escuro, a luz e a sombra; 2) traduzir visivelmente o sentido de volume e os efeitos de superficie. Observe exemplos de texturas: As texturas podem ser em branco e preto ou coloridas. A textura é, portanto, al, i. igo mais que tragos. C avenieoeeas q cos. Com ela podemos Nos exemplos que aparecem na ficha 9, foram trabalhados o volu- me e a superficie. © volume refere-se a forma e A extensdo dos sélidos. Ele esta relacionado a idéia de espaco. A superficie refere-se ao irivélucro externo de cada objeto e de cada elemento,-natural ou artificial. A superficie deixa-nos nas texturas graficas a idéia de tato. BOM SABER Em 1904, Hans Hartung trabalhou um quadro a éleo, representando um feliz momento de sua criatividade. Em 1920, Giorgio Morandi, pintor italiano de Bolonha, pintou um vaso baseado em tragos. Em-1926, Francois Morellet, pintor francés, trabalhou uma composigao regular em branco e preto. 37 FichaQ Atividades Trabalhe do lado esquerdo, com algumas texturas em branco e preto ou com caneta hidrocor colorida, com ponta fina. Do lado direito, procure fazer uma paisagem ou criar desenhos utilizando texturas. Veja um exemplo de paisagem feita com tinta nanquim preta, E bom lembrar que é s6 um exemplo. Vocé devera criar a sua paisagem ou 0 desenho de sua pre- feréncia. mostrando grande variedade de texturas. Pintura de um vaso. Quadro de Giorgio Morandi, 1920 Material: Lapis preto n® 2 ou 6B, borra- cha, régua, caneta hidrocor preta ou colorida, Ficha10_ Divirta-se aprendendo 1) O labirinto E um caminho entrecortado com varias passagens que se entre- Jacam ou cruzam, dificultando a saida. 2) Unindo pontos e identificando formas 38 E BOM SABER Os labirintos sao originarios do Egito. O mais primitivo foi o que serviu de tumulo a Amnemés III, da XII Dinastia, junto ao lago Méris, onde posteriormente foi construida a cidade funeraria. Em Creta, na Grécia, segundo a lenda, existia um labirinto no qual habitava © Minotauro. Na Idade Média, igrejas como as de Lucca, Chartres e Reims eram ornamen- tadas de labirintos. Ficha1QO Atividades 1) Unindo os pontos © cowboy ficou surpreso. Por qué? 2) Vamos ajudar Pluk a acender a luz, encontrando o caminho certo? Depois de encontrar o caminho certo, passe caneta hidro ele fique bem definido. B aa Fichat1 Atividades Completar cenas usando a criatividade Usando sua criatividade, desenhe, completando o que esta faltando nas | Material: cenas. Lapis preto n®2, borracha, lapis Nao se esqueca de observa-las com |“ 2 94 49 0F atencao antes de completar. Se quiser, vocé podera pinta-las. Ficha12 Simetria © adjetivo simétrico indica equilibrio, harmonia, ordem, correspondeéncia entre as partes. A principal caracteristica da simetria ¢ a perfeita correspondéncia de uma parte com a outra. 39 Simetria bilateral A forma mais comum de simetria é a bilateral, na qual as formas sao dispostas dos dois lados, um espelhando o outro, em relacao ao eixo central. Nos ambientes vegetal e mineral se encontram muitos exemplos de simetria bilateral, como a disposi¢ao das pétalas das flores, a estru- tura das folhas, dos cristais. Também nosso corpo é simétrico. A parte da direita é espelhada na parte da esquerda. Nas artes (pintura, escultura e arquitetura) ocorre simetria bilateral quando todas as formas, pesos, cores, linhas e movimentos sao distribuidos em equilibrio entre a esquerda ¢ a direita, entre a parte alta © a baixa, entre as partes divididas diagonalmente. A imagem aparece, entao, perfeitamente ordenada, equilibrada, dando-nos a idéia e a sensacao de estabilidade. Veja exemplos de simetria bilateral: | ico contra exo central Simetria radial Esse tipo de simetria ocorre quando todos os pontos passam por um centro ou se irradiam do centro para fora. Encontramos exemplos de simetria radial nos reinos vege- tal, mineral e animal. 40 Uma das formas mais conhecidas de simetria ra- dial aparece nas rodas de bicicleta, nas quais os aros partem de um unico centro. Assimetria Nem todas as formas tem uma estrutura simétrica. Algumas tem formas assimétricas. Veja um exemplo de escultura assimétrica: As formas assimé- tricas sao aquelas em que, em relacao ao eixo central (EC), nao ha correspon- déncia entre as diversas partes, Exemplos de assime- tria estao presentes no ambiente natural, nasima- gens, nas formas arquite- tonicas e nas esculturas. ‘Andrea Cascella, Jdpiter, 1964. St. Louis (Missouri, EUA) Ficha12 Atividades Coloquenos[jaletraA,parasimetria [| : ‘ jaterial: bilateral; a letra B, para simetria radial;e MN a letra C, para assimetria. caneta hidrocor Se vocé quiser, podera colorir os desenhos. 41 Ficha13 Atividades Terminar desenhos usando simetria Nesta ficha, ha varios desenhos ee incompletos. Vocé deve termina-los. Material: 6 Lapis preto n® 2, borracha, Complete os desenhos e escreva, | ({oSpicon®,bovachs. abaixo, os tipos de simetria desenhados. caneta hidrocor. Se julgar conveniente, vocé podera pintar os desenhos. Ficha14 Atividades Desenhe e imagine-se sendo... Vocé imagina 0 que gostaria de ser: uma nuvem, um passaro, uma flor, a Lua, 0 Sol, 0 vento, a chuva, um compu. tador, uma personagem de histérias da TV ou do cinema, etc. Material: Lapis preto 6B, borracha, lapis de cor, ou de cera, ou caneta hidrocor. Depois de feito 0 desenho, pinte-o € troque informacdes com seus colegas, dizendo o que faria se voce fosse 0 que imaginou. 42 Outras sugest&es para vocé trabalhar fora das fichas A) Pintando pedras Azulados, cinzentos, rosados, polidos, redondos, pesados e suficientemente estaveis para servir de suporte para papéis, lembran- do os momentos agradaveis das férias, os seixos (pedregulhos) consti- tuem maravilhosos enfeites e suportes. Quando os apanhamos nas margens de um rio, ou no leito de um riacho, sao sempre brilhantes e suas cores apresentam-se realcadas pela agua. Vamos pintar e envernizar seixos? Vamos decorar seixos? Todos os motivos servem de de : i coracao: flores, peixes, persona- gens, frutas, etc. ¥ eee E bom contornar o desenho com uma linha preta e estreita. Quando a pintura estiver seca, envernize 0 seixo € veja como ele readquire as cores primitivas. B) Vamos trabalhar com sobras? Casca de noz Com uma tinica noz, um pouco de papel e cola, podemos construir duas tartarugas. Coloque as cascas (vazias) sobre dois pedacos de papel grosso ou cartolina. Siga o contorno, desenhando numa “##8¢ extremidade a cabeca (sem esquecer os olhos), na outra a cauda e, nos lados, as quatro patas. Recorte e cole as duas carapacas. Se quiser deixa-las mais bonitas ainda, passe verniz nas cascas. Gostou das suas tartarugas? 43 Améndoa Com uma améndoa podemos confeccionar um coelho. Faca um pequeno pedestal de papel grosso ou papel-cartao. Coloque a améndoa no pedestal. Na parte arredondada, cole uma bolinha de algodao, que sera a cauda. Na parte pontiaguda, a frente, que sera a cabeca, cole duas longas orelhas de papel. Os coelhinhos servem como enfeite de mesa e ficam muito bonitos depois de prontos. C) Coelhinhos para enfeite de Pascoa Arranje rolos de papel higiénico vazios, corte ao meio e revista-os com papel-camurca ou espelho. Use rodelas de feltro branco para fazer a carinha do coelho. Os bigodes podem ser feitos com pedacos de vassoura piacaba. Os olhinhos € a boca vocé pode fazer com feltro vermelho. Para as orelhinhas vocé podera usar papel-cartéo e revestir com papel-camurca ou espelho. Prenda- as na parte interna do rolo de papel higiénico vazio. Os coelhinhos podem enfeitar a mesa de Pascoa ou servir como presente para as criancas, colocan- do-se balas ou bombons dentro deles. D) As m4scaras As mascaras so valiosos instrumentos expressivos. Servem para dramatizacoes e encenacées. Como fazer? Vocé podera construi-las com os objetos mais simples, como uma folha de arvore, uma garrafa plastica, um saquinho de papel, carto- lina ou papel-cartao, etc. 44 Observe estes exemplos: Exemplo A Corte a cartolina em forma oval. Com o auxilio de uma régua, divida- a. em quatro partes iguais. Marque o local dos olhos, do nariz e da boca. Para os cabelos, use linhas, ou pedacos de la colorida, ou barbante, ou papel de embrulhar balas de aniversario, Esta pronta a sua mascara, Exemplo B Voce podera utilizar papel-cartao cortado em forma cilindrica ou mesmo saquinhos de pao, criando mascaras muito originais, Use papel-cartao e expresse seu gosto pela arte. Originariamente, a mascara tinha fungéo sagrada_e sua confecgao cons- tituiu grande estimulo a atividade artistica dos povos primitivos. ‘As mascaras surgiram na Antigti dade, como elemento de caracterizacao dos atores no teatro. 0 teatro grego utilizou muito as mascaras, que os gregos chamavam de persona, dai a origem da palavra perso- nagem. ‘As mascaras serviam também para aumentar 0 volume da voz e aperfeigoar a sonoridade. Na Idade Média, elas praticamente desapareveram, surgindo novamente na Idade Moderna. 45 Com o Renascimento, tiveram forga nos famosos bailes de mascaras e serviam de adorno. Nas grandes festas dadas na corte, faziam parte dos trajes. Atualmente, as mascaras sao muito usadas nos festejos carnavalescos. Quem nao ouviu falar em columbinas, pierrés e até mesmo monstros? Com 0 auxilio de mascaras pode- mos trabalhar personagens da Historia do Brasil e da Historia Geral. Que tal vocé construirsuamascara? Escolha o tema (assunto). Troque idéias com seus protessores e colegas Selecione o material que julgar conve- niente. Leitura Suplementar Um pouco de Histéria da Arte Neste manual, vamos percorrer a Pré-Hist6ria e a Histéria Antiga. Na Historia Antiga, estudaremos duas civilizagdes: a egipcia e a grega. No proximo volume, veremos o fim da Idade Antiga € 0 inicio da Idade Média. Pré-Historia Nossos antepassados mais remotos viviam em cavernas naturais, onde se abrigavam da chuva, do vento e do frio. Procuravam sempre ir seguindo 0 caminho das manadas de animais para caca-los. Vestiam-se com peles de animais e alimentavam-se de carne. Quando as manadas de animais comecaram a se extinguir e foi ficando mais dificil cagar, 0 homem teve que inventar sua casa, edi- ficd-la em um lugar estavel, onde pudesse cuidar de seus préprios rebanhos ¢ da terra. ae Odesenvolvimento intelectual permitiu-Ihe utilizar os elementos ma- teriais que a natureza colocava ao seu alcance, como pedras, arvores, etc. Observe uma habitacao primitiva feita de barro e outra feita de pedra: Pedras Acapacidade inventiva do homem nao se limitou s6 4 constru¢ao de habitacées, enibora ele tenha conseguido, por todos os meios, melhor- las, fazendo inovacoes continuas. Uma das suas invengoes mais importantes foi o arco. 46 2 © Os primeiros arcos talvez tenham sido de bambu ou de madeira flexivel, que o homem conseguia dobrar. Dessa forma, ele pode fazer os telhados e, a seguir, as laterais das casas. ‘Testemunhos da vida do homem pré- histérico foram descobertos em varias partes do mundo. Tracos da arte pré- historica, porém, sao poucos. As pinturas nas paredes das caver- nas sao chamadas de arte rupestre. Essa arte é realista, isto é, inspira-se no mun- do que cercava o homem primitivo. As cenas de caca e combate sao as mais marcan- tes pinturas dessa €poca. Temos, co- mo exemplos, as cenas da gruta de Lascaux, na Fran- ca, eda gruta de Altamira, na Espa- nha. O homem pré-hist6rico comecou a descobrir a importancia de se agrupar, de viver junto com os outros. Nesse espaco de tempo, no seria justo esquecermos a pintura e a escultura. Unindo a arquitetura, a pintura e a escultura, temos as chamadas belas-artes, também denominadas artes plasticas. Em determinadas regides carentes de pedra e madeira, o homem aprendeu a secar e a aproveitar 0 barro dos rios. Colocou 0 barro em formas ctibicas, misturado com palha, e, para Ihe dar maior consistén- cia, fez moldes. Essas pecas sao chamadas adobes (tijolos crus, secos ao sol). Mais tarde, aprendeu a cozinhar os tijolos no fogo. Assim, conseguiu formar pecas de maior resistencia: os ladrilhos. A partir desse momento, 0 homem comecou a fabricar vasos, pratos, potes de barro e a decord-los com sinais geométricos. As imagens nas cavernas passaram a ser menos realistas. O homem ja desenhava simbolos, ideogramas, e talvez este tenha sido o primeiro passo para a escrita. Com a descoberta e a utilizagdo dos metais, com 0 comércio e 0 artesanato, floresceram as primeiras civilizagoes. © primeiro metal a ser usado foi o bronze, depois 0 ferro e, por fim, 0 ouro. Na arquitetura, apareceram os primeiros monumentos sacros (megaliticos, templos e santudrios) e muitas habitagdes, semelhantes a verdadeiras fortalezas. Grossos blocos de pedra superpostos foram erguidos como muros de defesa. Observe desenhos de colunas: As colunas eram feitas de es- tacas de madeira e cobertas com outros materiais, como barro, palha, folhas. Dentro de suas casas, de pedra, aparece a pintura, em seu estilo mais remoto. Coluna de Coluna Tambores e madeira rica ccoluna dérica O homem da Pré-Historia acreditava na magia e tinha sentimentos religiosos, por isso enterrava os mortos e protegia os ttimulos com pedras. Portanto, as pinturas tém um sentido de magia. As pinturas nas cavernas provavelmente devem ter sido feitas com pincéis de pélos de animais presos a um pequeno osso. As tintas eram preparadas com cascas de arvores e peles de ani- mais, trituradas e moidas. Dessa forma, 0 homem obtinha pigmen- tos avermelhados, castanhos e amarelos. Esses materiais eram triturados e misturados com sangue, gor- dura de animal, clara de ovo ou suco de plantas. 48 | i I A tinta era guardada em ossos revestidos de gordura animal nas extremidades. Acreditamos que, a partir do momento em que o homem pré- histérico comecou a construir diferentes tipos de casas, a agrupar-se em familias, a formar povoados, a modelar, a viver em grupo, a criar animais domésticos, a cultivar a terra, a viver em sociedade, ele passou da Pré- Historia para a Historia Antiga. O homem da Historia Antiga teve diferentes preferéncias e manifestacdes culturais e artisticas, dependendo da época e da regiao em que vivia. Para vocé entender melhor, é necessario classificar essas ma- nifestagdes por épocas ¢ estilos, sempre levando em conta o nascimento de Jesus Cristo. Assim, antes de Jesus Cristo, indicamos a.C. e, depois de Jesus Cristo, d.C. Ao descrevermos 08 estilos, consideramos a forma, a cor, a ma- neira de trabalhar, agrupando obras que apresentam semelhancas. Egito Uma das primeiras civilizacées, que data de 4000 a.C., € a dos egipcios. Na arquitetura, eles construiram templos, palacios, ttimulos, mastabas piramides. Acreditavam na vida apos a morte, por isso mumificavam 0 corpo dos mortos. Os ttimulos dos faraés eram ilustrados com pinturas e desenhos que representavam cenas da vida diaria. O monumento tipico € a piramide, elevada sobre uma superficie quadrada de grandes dimensdes e construida com enormes blocos de pedra, admiravelmente equilibrados. Seu interior éum auténtico labirinto, com varias passagens e galerias- que con- duzem a camara fu- neraria. Como se tratava de um povo extre- mamente religioso, a arte dos egipcios esta muito ligadaareligiao. Elesembalsamavam © corpo dos mortos com técnicas especiais e faziam mascaras com muita perfeicao. A mumia, depois de embalsamada, recebia a mascara funeraria, que geral- mente era muito desenhada e colorida. Junto a urna funerdria, também bastante decorada e colorida, eles colo- cavam armas, perfumes, vestidos, joias, etc., enfim, tudo 0 que o morto precisaria ao voltar para a vida. A arte estava a servico da religiao e da morte. Os egipcios escreviam usando desenhos; nao utilizavam letras, como nés. Desenvolveram trés formas de escrita: * os hier6glifos, considerados a escrita sagrada; * a hierdtica, escrita mais simples, utilizada pela nobreza e pelos sacerdotes; * a demética, escrita popular. __4o desenharem a figura humana e pinta-la, fa- ziam-no sempre desta maneira: a cabeca de perfil, os olhos de frente, as pernas de perfil e 0 tronco de frente. Essa forma de representaca i 40 chama-se lei di frontalidade. er A importancia das pessoas era indicada pelo seu tamanho. Assim, o farad era sempre o maior no desenho; depois vinha a mulher, um pouco menor; a seguir, apareciam os sacerdotes e as pessoas da corte, menores ainda; e, por ultimo, bem pequenos, 0 povo e oS soldados. Osegipcios adoravam decorar seus espacos. Pintavam paredes e colunas. Sua pintura esta muito ligada a escultura e a arquitetura. Decoravam as paredes com baixos-relevos € esculturas. Pintura simétrica ‘em coluna egipcia As figuras masculinas eram pintadas de vermelho e as femininas, de ocre. Gostavam muito das formas simétricas. Gracas as violacdes de tumulos é que sabemos tantas coisas sobre 0s egipcios. 50 Rolos de pergaminhos foram encontrados junto as camaras fune- rarias e caixdes. Grécia Quando a arte do povo egipcio se debilitou (mais ou menos em 800 a.C.), outra civilizacao ganhou forca: a dos gregos. Sempre que voce for estudar a arte de um povo, ¢ bom saber que ela esta muito ligada a regiao onde ele vive. Entre os gregos, dois povos se destacaram: os dérios ¢ os jonios. Os dorios eram nobres, sérios e fortes. Os jonios eram graciosos, alegres, amantes da vida e da fantasia. Os gregos buscaram.a beleza, a harmonia de proporcées em tudo que fizeram. Eram amantes da liberdade e da verdade. Seus reis néo eram deuses, mas seres inteligentes e justos, que se dedicavam ao bem- estar do povo e a democracia. Escultura e pintura Os gregos foram habeis escultores e chegaram a perfeicdo nessa arte. Colocavam suas esculturasnaspracas, nos templos, no interior dos palacios e nas casas. 51 Os escultores mais famosos foram Miron e Fidias. Miron se preocupou em representar 0 movi- mento e as justas proporcdes do corpo humano. Sua principal obra é 0 Discébulo. Fidias esculpiu com muito equilibrio o portal do Partenon. Destacaram-se também Policleto, Praxiteles, Escopas e Lisipo, que foram grandes nomes da escultura. Houve bons pintores, mas os pigmentos que eles utilizaram e a acdo do tempo levaram a destrui- ¢4o importantes obras. Discébulo - Miron A historia da arte grega esta ligada as épocas da vida desse povo. O pré-helenismo foi um longo periodo, no qual a arte estava se afirmando. Na época areaica, a arte grega tomou formas definidas. A época classica foi 0 momento da plenitude e da perfeicao artis- tica e cultural dos gregos. O helenismo foi o momento em que os gregos ja haviam chegado a plenitude e passaram a espalhar sua arte pelo Egito, pela Asi: pela Siria e por Roma. PPO E sy Peceet Menor; Arquitetura ___ OS gregos geralmente viviam ao ar livre, ligados & natureza, e o clima favorecia isso. O templo grego era a residéncia da divindade, representada por uma estatua. Os gregos iam aos templos sozinhos ou em grupos. Ha basicamente quatro tipos de construcdes de templos. A es- trutura interior é praticamente a mesma em todos eles. A diferenga esta nas fachadas e colunas que os sustentam. As colunas seguem trés estilos: dorico, jonico e corintio. Estilo dérico Estilo jénico Estilo corintio (Mais sofisticado (0 mais simples) (finamente trabalhado) e cheio de detalhes) 52 Os templos gregos eram grandiosos. Um dos mais belos conjuntos arquite- tonicos € a Acrépole de Atenas. ‘Uma reconstrugéo da Acrépole de Atenas, Construiram também es- tadios, gindsios e teatros. Muito importantes foram os teatros gregos. Planta do teatro de Epidauro Os gregos gostavam muito de encenar pecas, principalmente tra- gédias. + Produziram grandes escritores nao s6 no teatro, como também em outras areas do conhecimento humano, como a filosofia e a literatura. 53 Exercicios de Verificagao Unidade | . Responda: a) O que é0 ponto? b) Para que ele é utilizado em geometria? 0 Buran. dafindn....nom. 138. 9udamenbin..2,.200,.. 0. fee iO... 9.00 gn As acm. 7Ana ASB te hNOA CO. 2 RATA R or bender CAAA BRAT GAC oe ©) Oque € 0 ponto grafico? » Pense bem e escreva nos parénteses V (verdadeiro) ou F (falso). a) O ponto serve para definir um segmento de reta. (\°) b) Os pontos graficos podem ter formas, dimensoes, posigdes e cores diversas. (W) . Responda: a) O que é linha geométrica? Ease. Samy. tani tie AQERELD. SEOMERE AOAC 20 0NIR a. b) O que é semi-reta? ar... bmicire. Bahimida..r FARR. 54 4. Escreva os nomes das linhas que aparecem desenhadas nos quadros: LLL amnelimende.. Li] RssigenTor.. aealicad. A ae 4] .. Mawades eed oA — .sebsten 5. Ligue os quadros: Conver te Sao linhas que seguem me direcoes diferentes. Divergentes Sao linhas que convergem para um mesmo ponto. Paralelas Sao linhas que atravessam outras, formando angulos. Sao linhas que se Perpendiculares_} conservam paralelas € nao se encontram. 6. Responda: a) O que é textura grafica? ©) O que é superficie? . Desenhe, neste espaco, uma composicao abstrata com linhas: . Responda: a) O que entendemos por ritmo? b) O que sao ritmos alternados? ©) O que sao ritmos uniformes? a) O que vem a ser simetria? e) Qual é a forma mais comum de simetria? f) O que é simetria radial? 56 Unidade || Manet, Edouard (1632-1863) Pintor e artista gréfico francés, um dos mais importantes artistas do século XIX SE concllat as pod ticoe opal da prtura rioderne Nas suas obras, trabalhou cores: claras, Manet tinha muita afinidade coma arte espanhola, a ponte de um eritico de arte da época qualificd-lo como o pintor espanihol de Paris. Ele admirava Veldsquez e Goya. Foi um artista muito criticado pelos pintores da época. Como os impressioniotas, em ouas obras ‘exprimia a seneagdo de frescor ¢ usava reflexos azuis eacinzentados, Aarte de Manet 6 prefacio para 0 futuro, pelo papel que atribui cor, mas suas composigBes no 0&0 ousadas. Defendeu durante muitos anos a arte Jovem, voltada para a obser- vagio direta da natureza ¢ dos espetdculos da vida contempo- rAnea. Participou ativamente da vida cultural francesa ¢ do circulo dos pintores impressionistas. indice de trabalho nesta unidade Fichas 15 Letras do tipo bastdo maiisculas ¢ mindsculas, 58 16 Letras do tipo cldssico romano, 59 17 Trabalhando com letras, 60 18 Trabalhando 0 corpo humano — Expresses faciais, GO 19 Trabalhando 0 corpo humano — Montagem de figura humana, 65 20 Trabalhando o corpo humano ~ Movimentos do corpo, 65 21 Sentido das formas, 67 22 Angulos, 70 23 Colagem ecoldgica, 74 24 Geometria ~ Triangulos, 75 25 Trabalhando com tridngulos, 76 26 Montagem de uma lanterna, 78 27 Composigao com linhas e formas, 7B 28 Ampliando ¢ reduzindo desenhos, 79 Outras sugesties para vocé trabalhar fora das fichas A) Flores de papel para o Dia das Mies, 80 B) Boneco de corda, 81 C) Trabalhando com arame ¢ construindo uma arvore, 81 D) Suporte para travessas, 82 E) A flor romntica — Origami, 83 Leitura Suplementar Histéria da misica, B4, 65, 86, 87 Exercicios de Verificag4o, 88, 89, 90, PN, 92, 93 Fichai5 Atividades Letras do tipo bastzio maltisculas e mintsculas Vocé devera tracar as letras de forma correta, ou seja: * O lapis deve ser mantido entre o dedo polegar, o indicador e o médio, enquanto o anular e o minimo se apdiam na folha. * Siga as setas que acompanham o contorno de cada letra. Aparecem também, na ficha, os numeros de 0 a 9, para vocé copiar. Esse tipo de atividade é util para vocé trabalhar cartazes. Mantenhaamaofirme, presteatencao Nos tracos inclinados, curvose horizontais. U | Material: Lapis preto n® 2, borracha macia E BOM SABER A histéria da escrita e da imprensa Atistériada escritaé muitocomplexa. Data aproximadamente de 20.000..C., quando o homem primitive comecou a fazer tragos e rabiscos nas paredes das cavernas. WM cavalo peixe Os primitivos homens da caverna simbolizavam suas. idéias através de ideogramas (hierdglifos). Aescrita dos antigos gregos Osgregos adotaramoalfabetofenicio para criar © préprio alfabeto, do qual deriva o nosso. ALB EAC Yé 3.000 a.C. Aescritacu- aie neiforme sur- giu na Meso- Ce potamia e se [} . ——chamou cunei- forme. 58 A palavra alfabeto deriva de alfa e beta, que sao as duas primeiras letras do alfabeto grego. AB Antiga escrita romana Osromanosusavamas letras gregas A,B, E,H, 1, K,M,N, O, X, T, ¥,Ze, com pequenas modificacées, as letras C, D, G, LP, R, S. As letras F, Q, U eles tomaram dos fenicios. Século | ao século XV Nesse periodo, apareceramasletras maiusculas e minusculas e foram criadas as letras J, U, W. abedeotinfpst ABEDIRLW Noanode 1455, nasceuaimprensa, Foi inventada pelo alemao Joao Gutenberg. Fich Em 1470, foicriada a escritaromana, desenhada pelo veneziano Nicolas Jenson. Antes da invengao daimprensa, os livros e documentos eram manuscritos. Os livros eram copiados & mao nos conventos, por monges copistas. No século XIX, comecam a surgit as impres- soras. NoséculoXx, apareceram os computadores e houve toda uma revolucao na es- crita caligréfica. a 16 Letras do tipo classico romano As letras representadas na ficha sao do tipo classico romano. Tracando letras do tipo classic :0 romano, vocé estara exercitando a grafomotricidade e podera montar cartazes utilizando essas letras. 59 Ficha16 Atividades Copie, desenhando no espaco vazio as letras do tipo classico romano. to n® 2, borracha Ficha17 Trabalhando com letras A uniao das letras e ntimeros forma figuras. Ficha17 Atividades Desenhe nos espacos vazios da ficha e mostre sua criatividade. Se quiser, voce podera também usar ntimeros, como nos exemplos. Crie formas e figuras a partir dos exemplos dados, usando sua criatividade. | Material: Lapis 6HB, borracha macia, lapis de cor ou caneta hidrocor. Ficha 18 Trabalhando o corpo humano Expresedes facials Uma pessoa é constituida por partes rigidas, os ossos, e por outras partes flexiveis, como os musculos, que se ligame permitem as articulagoes. Os ossos sdo cerca de duzentos. Por uma questao pratica, consideramos, neste livro, 0 corpo humano com somente seis partes rigidas, unidas por articulacées elasticas. Essas seis partes sao: cabeca, tronco, dois bracos e duas pernas. Cada uma dessas partes tem ossos e articulagdes e elas sdo proporcionais entre si. 60 Se pegarmos uma folha quadriculada com oito qua- drados de lado, veremos que a cabeca ocupa um qua- drado, 0 tronco seis, os bracos trés e as pernas quatro. Acabega € quase sem- pre um oitavo da altura de uma pessoa. & BOM SABER [ | | Essa regra do quadrado s6 se aplica as pessoas adultas. Por exemplo, numa | crianga recém-nascida, a cabega é um quarto de sua altura; por volta dos trés anos, €umquinto; aos cincoanos, éum € um oitavo. 'sexto; aos dez anos, é um sétimo; e aos dezoito anos, 61 Observe 0 conjunto de ossos: Observe 0 conjunto de musculos: Portanto, quando se desenha uma pessoa, é preciso lembrar que as partes rigidas se movem, como vemos nos pontos de articulagao, que todo o conjunto pode se mexer em qualquer direcao e que cada parte rigida tem um limite proprio de movimento. {) 14 62 Dado que as pessoas tém uma cabeca, usamos uma regra que serve para desenha-la bem. Temos acima um espaco quadrado, dividido em dezesseis quadros, no qual foi desenhada uma cabeca de frente e de perfil. Cada linha desses tracados tem a sua razao de ser, pois delimita partes precisas. Orosto do adulto, da crianga, do homem e da mulher, de frente e de perfil, sempre oferece expressdes como: alegria, tristeza, choro, riso, docura, maldade, amizade, firmeza, vergonha. O ser humano, quando desenhado, nos permite usar riquezas e matizes. Sabemos que o rosto é 0 espelho da alma, e uma série de experiéncias define sua expressao. 63 E curioso ver como tao poucos elementos, como as sobrancelhas, os olhos, 0 nariz e a boca, podem expressar tantas coisas, dar vida a muitos caracteres e identificar tantos sentimentos. ae RS Ficha1® Atividades Na ficha, vocé tem seis variantes da parte superior do rosto. Combinando-as com as seis variantes da parte inferior, vocé obtera diferentes express6es. Observe bem antes de recortar e unir, pois os olhos e as sobrancelhas devem ter sentido légico com a boca. Ao terminar, cole-as numa folha de Material: cartolina, formando seis expressées faciais Cartolina, tesoura, cola. diferentes. 64 eee tetnta nant — | Ficha19 Atividades Trabalhando o corpo humano Montagem de figura humana Antes de recortar, cole cartolina atras da ficha, para que as figuras fiquem mais firmes. Cole as partes da figura humana de : =a 7 Mi frente e de perfil sobre papel-espelho de aterial: diferentes cores (por exemplo, a figura de | ©2119!ina, tosoura, cola, perfil em papel-espelho verde, a figurade | P@Perespelho frente em papel-espelho vermelho). Ficha 2O Trabalhando o corpo humano Movimentos do corpo O gesto ¢ um dos meios de comunicagao do ser humano (linguagem nao-verbal). Os geStos, isto ¢, os movimentos das maos, dos bracos, das pernas, enfim, de todo 0 corpo, podem exprimir estados de animo ou representar fatos. 65 BS a Oe ae As maos dos surdos-mudos “falam” no lugar da linguagem verbal. Observe: ‘curiosidade perplexidade inditerenca recusa observaéo ‘autocompaixdo ‘acolhedor deciséo distarce busca ensando agitagao desespero suspeita timidez reflexdo afeigéo Ficha 20 Atividades Na ficha,,foram reproduzidos alguns desses movimentos. No exercicio 1, desenhe nos quadros outros que nao aparecem na ficha, mas que se encontram no seu livro. 66 No exercicio 2, faga uma composicao onde aparecam varios movimentos de | Mater Apis preto n® 2, borracha, pessoas, com figuras de bonecos. eee Consulte seu livro. cor. Composigéo de figuras Ficha 21 Sentido das formas Em qualquer desenho, as formas sa i ; h ‘S$ So representadas po: linhas ou manchas. ts a ENyOcey a: Essas formas esto representadas por linhas fechadas, que delimitam uma superficie quadrada, triangular, circular ou irregular. Observe estas formas e pense bem o que sugere cada uma delas: sentido vertical sentido horizontal sentido arredondado (ascendente, descendente) (repouso, tranqiilidade) (suavidade) 67 sentido angular sentido inclinado (dureza, peso) {acao, movimento) (variedade, dispersao) Amesma natureza de certas formas nos sugere diferentes sentimentos. Vejamos o exemplo das arvores. Seguindo a idéia do estudo das linhas, porém buscando novas aplicacdes, procuraremos desenhar arvores utilizando as formas das linhas ja estudadas. Como sao as arvores? Como desenhar arvores? Aarvore é umconjunto de linhas que definem harmonicamente todas as formas que a integram, ou seja, o tronco, as folhas e suas diversas formas, a sinuosidade dos ramos e galhos, etc. Uma arvore também ¢ um conjunto de raizes, tronco e ramos, cujos volumes podem ser idealizados sobre um fundo de contraste preto com estrutura branca. Fig. A - Contraste pretoe branco. Fig, B - Contraste branco e preto. Fig, C - Uma érvore com muitos galhos e ramos. 68 vil sil Um conjunto de arvores forma um bosque, que pode ser desenhado entrecortando-se linhas de diferentes tamanhos e posicdes, como se vé na figura D. Os troncos das arvores nao sao lisos: apresentam irregularidades profundas; uns sao claros e outros escuros, como se vé na figura E, na qual foi utilizada a técnica do branco e preto. E BOM SABER A arvore ramifica-se com 0 passar dos anos. O tronco torna-se cada vez mais grosso e sempre com muitos ramos. A medida que os ramos se elevam, tornam-se cada vez mais finos. A arvore pode ramificar-se de varias maneiras. Veja Tronco cur- to e ramos compridos. Tronco muitocom- prido e ramos cur- tos. Tronco e ramos pro- porcionais. 69 Observe arvores trabalhadas com linhas curvas onduladas e com movimentos: Lembre-se, ao desenhar uma arvore, de que cada ramo é sempre mais fino que © ramo que o precede. | | | | | | j Ficha 21 Atividades Naficha, vocé encontra quatro tipos diferentes de arvores desenhados: uma goiabeira, um salgueiro, um eucalipto e uma oliveira. Procure desenhar, no espaco reservado, outros tipos de arvores, Escreva, nos quadros, pinheiro, ete.). Utilize diferentes tipos de linhas e, depois, procure colorir com caneta hidro- cor ou lapis de cera. 0s nomes delas (exemplos: um coqueiro, um Material: Lapis preto n® 2, borracha, caneta hidrocor, ou lapis de cera, ou lépis de cor. Ficha 22 Angulos Angulo é a figura geométrica formada por duas semi-retas de mesma origem. As semi-retas sao os lados do angulo eo ponto onde elas se encontram se chama vertice. Interior e exterior de um Gngulo Os pontos do plano que nao pertencem ao Angulo ficam separados em duas regides denominadas, respectivamente, interior ¢ exterior do angulo. 70 vértca ° ° Transferidor Jimbo linha-de-f6 Ponto central lado Medimos um Angulo usando o transferidor. A medida utilizada é 0 * medida do Cee “ngulo lado vértice Observe como medimos os Angulos com 0 auxilio do transferidor: Colocamos 0 ponto cen- tral sobre ovértice doangulo. Colocamos a linha-de- £6 sobre o lado do Angulo. Lemos no limbo a me- dida do angulo. A medida do angulo é 40 graus. Indicamos 40°. Classifica¢gao dos Gngulos Reto a Quando a medida de um Angulo ¢ igual a 90°, ele é chamado de angulo reto. ~. 71 Agudo Quando a medida de um Angulo esta compreendida entre 0° e 90°, entao ele é Nee chamado de angulo agudo. Obtuso Se a medida de um Angulo é maior que 90° e menor que 180°, entao ele é chamado de Nae cue 00" angulo obtuso. Raso ou meia-volta 180° Duas semi-retas opostas formam um Angulo raso, cuja medida é igual a 180°. Duas semi-retas coincidentes formam es ie io, Constru¢gdao de um Gngulo dada a sua medida Como exemplo, vamos construir um Angulo de medida igual a 70°. onto central Tracamos‘um lado do Angulo e colocamos o ponto central do trans- Colocamos a linha-de-fé coin- feridor sobre a origem desse lado. cidindo com o lado construido. 7 Procuramos no limbo a medida de 70° e marcamos um ponto sobre o papel. Retiramos o transferidor e tragamos o outro lado do angulo. Ne Bissetriz de um Gngulo Chama-se bissetriz de um angulo a semi-reta de origem no vértice do = or Angulo que o divide em dois angulos 5 pele de mesma medida (congruentes). Observe a classificagao de alguns angulos: Angulo agudo &ngulo agudo Angulo agudo or is “Angulo reto ‘Angulo obtuso 0 ay : ery Ficha 22 Atividades 1. Usando o transferidor, meca cada um dos Angulos e classifique-os, completando, dessa forma, 0 exercicio 1. 2. Com o auxilio do transferidor, trace Angulos de medidas iguais a: Material: a) 60°, —_b) 90° c) 120° d) 160° Lépla, preto nf? 2, régua, borracha, transferidor. 3. Com 0 auxilio do transferidor, trace a bissetriz de cada Angulo dado. 73 Ficha 23 Colagem ecoldgica Arte para colagem A cola é uma substancia glutinosa e tenaz. Tirada de diferentes matérias organicas, serve para fazer a adesao de diversas matérias, como papel, madeira, etc. A colagem é uma composigao plastica que consiste em compor um quadro com diversos elementos (pedacos de jornal, fragmentos de madeira, isopor, etc.). Ficha 23 Atividades Trabalhe na ficha, utilizando revistas velhas (com recortes de flores, galhos, fothas,frutos), tesoura ¢ muita imaginacao. Recorte as figuras e monte a sua a colagem ecologica. Represente a natureza | Material: através dela. Revistas velhas, tesoura, cola. A colagem podera ser feita com pequenos pedacos de papel e formar mosaicos, l J E BOM SABER ECOLOGIA 5 de julho — Dia da Ecologia e do Meio Ambiente Precisamos perceber 0 quanto o equilibrio entre 0 homem e a natureza é importante para que tenhamos uma vida sadia. Toda vez que o homem desrespeita a natureza, devasta florestas, destréi animais, polui rios, esta inconscientemente se autodestruindo. O ar puro, as aguas limpidas, as verdes florestas, os animais — tudo isso é cendigao essencial para nossa sobrevivéncia. Muitas espécies animais estéo desaparecendo pelo simples prazer que 0 homem tem de destruir. A caga é feita sem critérios. Por isso, rinocerontes (na Africa), tigres (na India) e jacarés (na Amaz6nia) so espécies em extingao. ‘Anatureza, quando maltratada, se volta contra homem, causando-Ihe inumeros prejuizos. Respeitada, 6 aquela mae carinhosa que oferece tudo em abundancia. Rafael Bertolin, Portugués Dindmico, Ibep, 5* série 74 ° Ficha 24 Geometria-Triangulos fears) Triangulo é um poligono de trés lados. Os pontos A, B, C sao os vertices desse Angulo ja triangulo. interno ee AB. AC e BC sa interno Os segmentos AB, AC e BC sao os seus . 4 lados. KG wl A.B, C sao os Angulos internos desse triangulo. Classificacdao dos triangulos Classificamos os triangulos de acordo com a medida de seus lados ou de seus angulos internos. De acordo com a medida de seus lados, os triangulos podem ser: Eqiiilatero: - quando possuem os trés lados com medidas iguais. Is6sceles — quando possuem dois lados com medidas iguais e um com medida diferente. Escalenos - quando possuem trés lados com medidas diferentes. De acordo com a medida de seus angulos internos, os triangulos podem ser: Acutangulos - quando os seus trés Angulos sdo agudos. Retangulos ~ quando possuem um Angulo reto. 75 Obtusangulos — quando possuem um Angulo obtuso. Como construir triangulos? Veja o exemplo. Tomamos 0 segmento Ag——___________.B de medida igual a 5. cm. " Abrimos 0 compasso com medida de 5 cm e centramos em A, tracando um pequeno arco de circunferéncia. Procedemos da mesma maneira, centrando o compasso no ponto B. A interseccao desses dois arcos determina o ponto C. Unimos A a C, B a C, construindo, assim, um triangulo equilatero. Ficha 24 Atividades No exercicio 1, vocé devera classificar os triangulos. No exercicio 2, construa, usando régua e compasso, triangulos cujos lados tenham as seguintes medidas. 1) 5m, 4cm, 4cem Material: Ba Oe ea Lapis preto 6B, régua, com- 3) 6cm,5cm, 4cm asso, borracha. Ficha25 Atividades Trabalhando com triangulos Vamos montar uma casa? Siga as orientacdes. 76 19) Recorte nas linhas continuas e dobre nas pontilhadas. Dobre as lingiietas, como se vé no desenho. 3°) Depois de colar as paredes da casa, cole o telhado. 4°) Cole 0 portico a parede. As lingtietas ficam na frente. Cole, em seguida, 0 teto do portico. * 5°) Recorte os arcos da sacada, deixando a parte do fundo como suporte. Observacao: Antes de recortar a casa, se vocé julgar conveniente, pinte com tinta acrilica, guache ou aquarela, ou ainda caneta hidrocor. Use as cores de sua preferéncia. 77 Se quiser dar mais consisténcia a casa, use cartolina antes de recortar os cn eee Coane guache, ou tinta acrilica, ou aquarela, ou canetahidrocor. Ficha 26 Atividades - Montagem de uma lanterna Essa lanterna, de confec¢ao simples, podera ser usada para as festas juninas. Veja, abaixo, como proceder. Depois de colorir a seu gosto, com lapis de cor, ou de cera, ou tinta acrilica, ou Material: guache, ou ainda colando papel laminado _|_L#pis de cor, ou de cera, ou Ou espelho, recorte nas linhas continuase | {14 2<'lts. os avache, ou : Z , I dobre, como se vé no desenho. pala) teuclna sce lal Alanternaja esta desenhada naficha. Ficha 27 Composigao com linhas e formas ‘Tracar linhas e colocar, entre elas, formas diversas é nossa sugestao para vocé, nesta ficha. * Veja alguns exemplos para Ihe dar idéias e vocé criar outras composic¢des com linhas e formas. TAS SAF s\e & AWARE SS ase \a\s BS * & . «ja 78 & Ficha 27 Atividades Na ficha n° 27, vocé tem desenhada uma composic4o com linhas e formas. Pinte-a com cores bem vivas. A seguir, crie pelo menos mais duas composi¢ées com linhas e formas. Material: Lapis preto 6B, borracha, régua, canetinhas coloridas hidrocor. Ficha 28 Ampliando é reduzindo desenhos Vocé podera aumentar ou diminuir desenhos através da técnica de quadricularizacao. Sem quadricular, é muito dificil aument i r fotos) oosEenee tar ou diminuir desenhos, Para aumentar ou diminuir um desenho, vor : ce devera usar sempre mesmo numero de quadros. aoe Ficha 28 Atividades No exemplo acima, vocé tem uma redugao e, depois, uma ampliacao. Faca o mesmo com a figura abaixo do lado esquerdo. 4 : _ Material: Depois, se vocé quiser, poderé pintar | eee oe, cagua, bor as gravuras ampliadas e reduzidas. Fates can slasiold idee hidrocor, ou lapis de cera, ou lapis de cor 79 Outras sugestdes para vocé trabalhar fora das fichas A) Flores de papel Para 0 Dia das Maes, monte um bonito arranjo. Procure uma caixa de vidro ou um pote transparente e pedras de tamanhos diferentes. Lave bem as pedras e coloque-as no fundo da caixa ou do pote. Para esse bonito arranjo de flores, use tiras de papel-crepom de varias cores. Corte duas ou trés tiras largas de papel-crepom e enrole-as. Combine as cores, usando, de preferéncia, duas ou trés diferentes. As tiras devem ter uma largura aproximada de 6 cm e a flor, um diametro de 5 cm. Aperte a parte interior e enrole com fita adesiva. ae Depois, com arame recoberto de papel-crepom verde, monte o talo la flor. O talo podera ter de 20 a 25 cm de altura. Para enrolar, corte tiras de papel-crepom verde de até 7 cm de largura. Para envolver o talo em papel-crepom, use cola Tenaz, Modelo de arranjo 80 =— B) Boneco de corda 7 | | | Na figura A, observe como vocé deverd c olocar a corda para fo! © bonequinho. Ca Compre, em casas que vendem enfeites de aniversario, | , uma bola de isopor, do tamanho de uma bola de pingue-pongue. : Pinte na bola os olhos, as sobrancelhas, o nariz e a boca. Ligue a bola a corda com um pedaco de arame. Cole na bola Becs papel de embrulhar balas de aniversario para formar o Envolva a corda com fitilhos, formando 0 corpo do bonequinho. Na figura B, 0 bonequinho esta pronto. Que tal? Vocé gostou? C) Trabalhando com arame e construindo uma 4rvore Compre, em lojas de ferragens, arame flexivel, daqueles que ja vem pintados de verde. Aproveite e compre também um alicate. Corte uns pedacos de arame, todos do mesmo comprimento (cerca de 30 a 40 cm). Nao faz mal se os pedacos nao ficarem todos do mesmo tamanho. Em seguida, arrumeo material em cima da mesa ou da carteira. Pegue trés arames e enrole- os juntos,"como se fosse fazer uma corda, mas nao em tranca. Deixe fora 2 ou 3 cm de arame, tanto em cima como embaixo. 81 Continue unindo os arames, sempre de trés em trés. Com os arames bem unidos a arvore, parecer que ela se mantém de pé sozinha. Como o arame se dobra com facili- dade, pode-se dar a arvore a forma que se desejar. Se vocé quiser enfeitar a Arvore, poder utilizar folhas naturais, papel- crepom, papel-celofane, etc. Veja alguns exemplos: etal Arame fiexivel,alicate, papel- crepom ou celofane, q 4 ‘Chorao_ | ! | | | | Arvore com alguns galhos caidos Arvore comum e D) Suporte para travessas Com pregadores de roupa de madeira, vocé poder fazer um bonito e decorativo enfeite de suporte para travessas. Utilize 36 pregadores de roupa de madeira e abra-os, tirando a mola que os une, para separar as partes (18 + 18 = 36). 82 Compre um pedaco de madeira circular em ser- rarias ou marcenarias. Pre- gue com cola as 18 partes, como se vé no desenho, em forma circular. Depois encaixe nos intervalos as outras 18 partes, formando o circulo externo. Quando o trabalho estiver seco, passe uma camada de verniz cristal. Material: 36 pregadores de roupa de madeira, cola Tenaz ou Araldite, um pedago circular de madeira, verniz cristal. E) A flor romAntica - Origami Dobre uma folha de papel de cor viva (dourada, vermelha, azul, amarela, prateada ou verde). Dobre quatro vezes, depois oito vezes e, por fim, dezesseis vezes, obedecendo as indicacées, e vocé ter um Angulo agudo. Procure arredondar a parte enviesada. Nas arestas, faca pequenos recortes de formas variadas. Corte a ponta, de forma a criar um orificio central por onde a flor sera introduzida. . Muitas vezes, um presente decorativo € bem mais romantico e agradavel de se receber. Observacao: Procure nao inutilizar os pequenos fragmentos recortados, pois eles poderao servir para exercicios de colagem. 83, Leitura Suplementar Histérla da musica Ahist6ria da musica comeca na Pré-Historia. Neste volume, vocé fara alguns estudos sobre historia da musica. Certamente, é dificil explicar como tudo comecou, mas, através de estudos realizados, chegou-se a conclusao de que, provavelmente, 0 homem da Pré-Historia comecou a fazer miisica por meio de gritos, batendo pés, palmas, coisas e até fazendo apitos como este, confeccionado ha cerca de 20 mil anos com um pedaco de chifre de rena. Foi encontrado na Franga e talvez tenha sido usado para imitar 0 canto dos passaros. Quando se estuda a Historia Antiga, constata-se nas grandes civilizacdes (Egito, Grécia e Roma) a presenca de uma imensa variedade de instrumentos musicais, ta Paved naa , No Egito, a musica era tao importante que muitas mulheres que tocavam instrumentos eram sepul- tadas proximo dos timulos reais. Amusica era incluidaem todas as partes da vida. __Nostemplos, havia cerimonias; os musicos tocavam flautas e sistros (espécie de guizos). Ja o exército usava instrumentos de prata ede bronze, comoas trombetas. Gregos A palavra musica vem do grego mousike, em homenagem as nove musas que eram as deusas da inspiracdo. Os gregos faziam festas em homenagem ao deus Dionisio e a tantos outros, sempre com acompanhamento musical. Os gregos pintavam cenas de musica nos vasos. Os principais instrumentos eram a harpa ou lira, a qual chamavam de citara. 84 Em Atenas, havia anualmente uma com- petigdio de canto. Na praca, cantava-se um hino: 0 ditirambo. Na ocasiao, as pessoas vestiam trajes especiais. > Roma Os romanos, assim ciara como os gregos, usavam miisicas nas pecas de teatro. As lutas de gladia- : dores também eram acom- panhadas por musicas proprias para a ocasiao. Os romanos tocavam trombetas, flautas, pratos e tambores. As pessoas ricas realizavam concertos nas vilas. Os cantores eram muito bem pagos. O imperador Nero cantava e tocava citara. A musica no Oriente Médio A misica no Oriente Médio nao teve um papel importante, por ter sido proibida pelo profeta Maomé. Hoje em dia, a musica do povo arabe é bastante conhecida. Observe alguns instrumentos: Depois das cruzadas, os menestréis, na Idade Média, trouxeram instrumentos que tinham ouvido tocar, tais como o ud e 0 rebad, conhecidos por alatide e rabeca. 85 va Os arabes, nos séculos VII e XV, fundaram na Espanha (Cérdoba) uma escola de musica. E, assim, musicas espanholas passaram a receber tam- reba | bém influéncia arabe. Africa A misica africana apresenta certos ntimeros de instrumentos de percussao. Nas aldeias da Africa, a musica acompanha o dia-a-dia da vida de cada um. Um casamento, umnascimento e até mesmo a morte tém rituais musicais. r A misica no Oriente India - China - Japao Ha 2000 anos atras, os hindus ja tinham seus hinos. A india tem tradicao de musica popular e classica. O guru (professor) passa seus ensinamentos aos alunos. A base dessa arte é improvisar. O compositor indica uma série de notas, chamadas raga (tom ou melodia), e o ritmo, denominado tala. O musico inventa o resto da musica. Entre os instrumentos de corda, 0 mais famoso ¢ 0 sitar, mas existe também a tambura, o sarod, 0 mirdang e outros. Na China, duas espécies de instrument tos acompanham a aca canto. e eoiga: _ Quando as entradas em cena sao teatrais, dando idéia de batalhas, sao usados cimbalos, tambores, gongos e instrumentos de sopro. Para cenas mais calmas, sao usados pequenos tambores: o hu chin, que € tocado com um arco, ¢ o p'ip'a, que € dedilhado. No Japao, um dos instrumentos com som mais bonito € 0 koto. Toca-se movendo umas pontes sob cordas, as quais sao dedilhadas com palhetas seguras pelos dedos. Temos também biwaeoshamisen, espécies de alatides japoneses muito usados no teatro Kabuki. 87 Exercicios de Verificag3o Unidade || Complete: Uma pessoa é constituida por partes rigidas, que sao os... 22/249 € por outras flexiveis, que sao os ../14>% Procure desenhar, neste espago, dois bonecos com diferentes movimentos do corpo: A Desenhe, nestes rostos, as expressoes: al i pensatvop eee exp! alegre, triste, zangado, 4, Monte uma composicao onde aparecam figuras com diferentes movimentos: fue h * 5. Complete: Em qualquer desenho, as formas sao representadas por meio de bot AN ++0e OU. SNM \e 6. Desenhe, no quadro A, formas em descendente) e, no (suavidade): sentido vertical (ascendente- quadro B, formas no sentido arredondado 7. Desenhe arvores em contraste, ou seja, no quadro A, em preto e branco e, no quadro B, em branco e preto: 8. O que é angulo? Pequr 9... Ras Nie c.PR .. UA... Jann. mM 9. As semi-retas s4o os lados do angulo. E como é denominado o ponto onde elas se encontram? 10. Mostre, nesta figura, as regises denominadas interior e exterior de um Angulo: vértice SET jg 11. Coloque X conforme for verdadeiro ou falso: a) Um Angulo agudo mede menos que 90°. VX) FC) b) Um Angulo obtuso é maior que 90°. VX) FC) ©) Duas semi-retas opostas formam um angulo raso, cuja medida é igual a 180°. Vid EC) 4) Um Angulo que mede 60° pode ser considerado obtuso. eva) F a) ¢) Em um transferidor, temos 0 limbo, a linha-de-fé e 0 ponto central. Vix) FO) f) Um Angulo de 90° ¢ reto. Vix) RE 12. Os ponteiros destes relégios estado formando angulos. Cada um desses angulos recebe uma classificagao. Observe e complete as frases: 90 No rel6gio A ha um Angulo .. WH. No relégio B ha um Angulo... No rel6gio C ha um angulo..‘ 13. Mostre, nesta figura de transferidor, o limbo, a linha-de-fé e o ponto central. Yindha -da-Y 14. Responda: a) Qual é a medida usada no transferidor? at ra. b) O que formam duas semi-retas opostas? ¢ 9, «AMO... AAA... HOA ©) O.que formam duas semi-retas coincidentes? Simauilo. we. d) O que chamamos de bissetriz de um Angulo? G.sontens 91 15. Complete: Acolagem éuma composi¢ao.... parti... .queconsiste em... SEMA... LO. gyiatio.. RUUD abe ron 1i97 16. Continue respondendo: a) O que é um triangulo? "2 eee ASKED b) Como se classificam os triangulos quanto aos seus lados? ©) Como se classificam 0s triangulos quanto a medida dos angulos ——— 17. Classifique estes triangulos quanto as medidas de seus lados: 18. Classifique estes triangulos quanto a medida de seus angulos: i acukonguile pukarequlo Atnanqule 92 19. Imagine que estamos no outono e monte, neste espaco, uma colagem com folhas caidas das arvores (folhas secas): 93 Unidade Ill indice de trabalho nesta unidade Cézanne, Paul (1839-1906) Pintor francés nascido em Aix- en-Frovence. Esteve em Paris ¢ envolveu-se na agitag2o criativa revoluciondria dirigida contra a burguesia ¢ 0 aca- demicismo. Tomou parte na primeira expo- siglo impressionista de 1874, De 1862 a 1870, pesquisou mul- 0, sofrerido infiuéncias de Cour- bet, Zurbarén, Poussin e Manet. Suas primeiras pinturas, de textura grosseira, foram feitas com espdtula, Usou cores cinzen- tas, castanhas, terrosas, peoa- das, sombrae escuras ¢ lampejos de cores brilhantes. Exprimia volume ¢ luz por meio de um sistema de clardes sobre- postos de cor pura e relagdes de tonalidades, no qual cada tempe- ratura de cor correspondia a um estado de espirito tanto do mundo fisico como do mundo da pintura Podemos dizer que ele abriu as portas para a evolugao dos pinto- ree cubistas do eéculo XX. Fichas: 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 4 42 Outras sugestées para vocé trabalhar Vinhetas, 95 Foligonos, 95 Composiges periddicas e estruturais, 97 Preenchendo baldes, 98 Preenchendo balées e continuando a histéria, 99 Mosaicos, 100 Montagem de cubo e piramide, 100 Cores primarias € secunddrias, 101 Pintura com motivos florais, 103 Cores quentes ¢ frias, 103 Como construir um avido, 105 Circunferéncia e circulo, 105 Construgao de rosdceas, 108 Ornatos, 108 fora das fichas A) B) c) dD) E) Suporte para chaves, 109 Caixas para guardar pequenos objetios, 110 Mébile da primavera, 111 Péssaro de esponja, 111 Leitura Suplementar Um pouco de histéria da pintura, 114, 115, 16 Exercicios de Verificagzio, 117, 18, 119, 120 Ficha 29 Vinhetas As vinhetas sdo pequenas gravuras usadas para ilustrar ou orna- mentar um livro. Ficha 29 Atividades Vocé podera continuar desenhando as vinhetas, na sua ficha, se- guindo 0 exemplo dado. Depois de desenha-las, vocé podera pinta-las com lapis de cor ou caneta hi- drocor. Observe alguns modelos de vi- nhetas: Material: Lapis preto n? 6B, borra- cha, ldpis de cor ou caneta hidrocor. Ficha 30 Poligonos Poligono é a figura formada por uma linha poligonal fechada e to- dos os seus pontos internos. Num poligono, os segmentos sao chamados de lados e os pontos extremos desses segmentos denominam-se vértices. va verice vértce A lado BP 3 E (265 Tado > © vértice vitice Poligono convexo Um poligono € chamado de convexo quando uma reta qualquer corta no maximo dois de seus lados. A B o c Poligono céncavo Um poligono é chamado de céncavo quando corta mais de dois de seus lados. " eee Classificagao dos principais poligonos De acordo com o ntimero de lados ou de angulos (0 ntimero de lados é sempre igual ao nti- mero de Angulos e ao ntimero de vértices), os poligonos recebem a seguinte classificacao: 96 o is: ee ere: Ficha 30 Atividades Na ficha, ha quatro atividades para voce desenvolver, trabalhando com poligonos. No exercicio 1, pinte s6 os poligonos convexos. No exercicio 2, classifique os poligonos. No exercicio 3, pinte de azul os tri- c angulos, de amarelo os quadrilateros e Material: - Lapis preto n? 2, borracha, de vermelho os pentagonos. caneta hidrocor colorida, ou No exercicio 4, desenhe um quadri- lapis de cera, ou lapis de latero, um triangulo, um pentagonoe um —|_°°" Wala 08 esquadro, ou hexdgono | réqua geométrica Ficha 31 Composigdes periddicas e estruturais As composicées é entrelacada com su: imagem sem fim, cuj agilidade do enlace. As composicées estruturais sdo a bes quelas que, em geral, trabalham com formas geométricas retangulares, cuja situacdo obedece a certas Tegras estabelecidas: uniao dos vértices, regularidade dos espacos inter- mediarios, compensacaio de formas e espacos, etc. periédicas sao aquelas que repetem a forma, que ‘a propria repeticao e vai nos dando, assim, uma ja beleza depende tanto da forma basica como da E BOM SABER As composigdes periédicas tém como caracteristica a repeticao de formas. Se vocé observar os frisos gregos, os templos gregos, as mesquitas arabes, notaré a repeticao de formas como verdadeiras fontes de beleza. 97 Observe um exemplo de composicao periddica: Observe um exemplo de composicdo estrutural: © O vw Alo wv A | Ficha 31 Atividades Na ficha, vocé vai trabalhar composi¢6es periédicas e estruturais. Nos dois primeiros quadros, voce ira desenhar e pintar suas composicdes. Nos outros dois quadros, fara colagens com Material: papel-espelho ou laminado, mas sempre Lapis preto n? 2, borracha, explorando o tema composi¢des periédi- rogue, equa GaaTeance ; tesoura, cola, papel-espe- cas e estruturais. Iho ou laminado, lapis de Use sua imaginacao. Crie. cot ou lps deta, ou Bee : Para as figuras geométricas, use a genes tee régua geométrica. Ficha 32 Atividades Preenchendo baldes Vocé devera criar frases adequadas ae ah ggg Lapis preto n® 2, borracha, Escreva-as nos baloes epinte os de- <=" sooo" ou api se senhos. Use sua criatividade. cera, ou lapis de co 98 BOM SABER Nas historias em quadrinhos, o desenhista cria as cenas e nos baldes coloca a fala dos personagens. Veja alguns exemplos: NAQ_INSISTA! COMO Vou SAIR DESSA??!! Ficha 33 Atividades Preenchendo baldes e continuando a histéria Observe sua ficha. Preencha os balées. Dé uma seqiiéncia légica para a historia, desenhando, fazendo baldes e criando um texto para eles. Depois, pinte os quadros. Use e abuse de sua imaginacao... Material: Lapis preto 6B, borracha, régua, caneta hidrocor, ou lapis de cor, ou lépis de cera 99 Ficha 34 Atividades Mosaicos O mosaico é uma das artes decorativas mais antigas. E originario das civilizacOes egipcia ¢ assiria e estendeu-se por todo o Oriente Médio. 6 Na Grécia, 0 mosaico tomou impulso, sendo bastante utilizado na arqui- tetura; todavia, foram os romanos que mais usaram esse tipo de orna- mentacao. Os povos bizantinos destacaram-se pela utilizagao do ouro : nos mosaicos. Os mosaicos so representagées artisticas de um desenho feito com abaculos, pequenos cubos de materiais como pedras, papéis, sementes, etc., de diversas cores. A técnica consiste em cortar pequenos pedacos do material e uni-los harmoniosamente, formando um todo. Vocé podera trabalhar na ficha usando duas maneiras diferentes de técnicas de mosaicos. Desenho A Voce vai trabalhar com o auxilio da régua geométrica (circulo me- nor), desenhando, em papel de seda, circulos de diferentes cores, A seguir, recorte as bolinhas desenhadas, amasse bem e cole-as na espiga. , Desenho B Procure colorir bem a borboleta. Recorte papel-aluminio colorido em pedacos bem pequenos (se possivel, em quadrados de 0,5 em), Na medida do possivel, procure harmonizar as cores. Observe um exemplo: Material: Reguageomeétrica, pis preto n° 2, papel de seda, papel- aluminio, cola, tesoura. Ficha 35 Atividades Montagem de cubo e piramide Vocé tem, na ficha, dois desenhos de figuras geométricas para se- rem recortados, colados e montados. 100 Cubo Procure recortar nas linhas continuas e dobrar nas linhas pon- tilhadas. Depois cole, formando um cubo. Antes de monta-lo, vocé podera enfeita-lo, usando a sua criatividade. Piramide Vocé devera recortar nas linhas tetisals continuas, dobrar nas pontilhadas e co- Lapis de cor ou caneta lar, de modo a formar uma piramide. hidrocor, papeis coloridos ; t i Antes de monta-la, procure orna- ee ranage menta-la, usando a sua criatividade. Ficha 36 Cores primarias e secundarias A palavra cor vem do latim colore. A cor € caracteristica de uma radia comprimento de onda situado num pequeno intervalo di r lo espectro ele- tromagnético, a qual depende da intensidade do fluxo luminoso ¢ da composicao espectral da luz e provoca no observador uma sensacao sub- Jetiva, independente de condigdes espaciais ou temporais homogéneas. O branco é a sintese dessas radiacoes e 0 preto é a auséncia de luz. Através dos tempos, o homem sempre foi atraido pelas cores e sen- tiu necessidade de expressar-se por meio delas. co eletromagnética visivel, de Pintou nas rochas, nos seus utensilios, nas casas, nos templos, nos timulos. E também por meio da cor e da pintura que o homem consegue expressar sua tristeza, sua alegria, seus dramas e sua religio- sidade. As cores primarias sao: vermelho, amarelo e azul. As cores secundérias originam-se da mistura das cores primarias: - ED =: — = GD viceeta a. - ED - z= « 101 Ficha36 Atividades Na ficha, vocé vai trabalhar com cores primarias e secundarias. Vocé podera utilizar lapis de cera, ou lapis de cor, ou guache. Nossa sugestao € que vocé pinte de azul a primeira flor, de amarelo a segunda e de vermelho a terceira. Depois, use a cor laranja para pin- tar a laranja, a cor verde para o pimen- Material téo e o limao, a cor vermelha para o Guache, ou tpis do core, ou morango. pis de cor. Observacao: As técnicas para pintura com guache e cera vocé encontrara no inicio do seu livro. E BOM SABER As cores podem influenciar nossas emogdes, nosso organismo e até nosso humor. snfluant ts Multas décadas, estudiosos de todas as partes do mundo pesquisam sobre a influéncia das cores na vida das pessoas. Assim, de modo geral: + Overmetho rep: léncia € paixao. Quando as pessoas usam muito a agir impulsiva. O amarelo representa o ouro, cor vitalizante; simb é ligénei . simboliza também a inteligéncia, 0 Poder, a riqueza e age contra a tristeza oa As pessoas que gosiam do amarelo geralmente dependem muito da opiniao dos Outros e se decepcionam com bastante facilidade O verde representa a {6, a liberdade; traz tranqtilidade, calma, repouso; lembra-nos © verde das matas, a natureza, o afeto. O verde é a cor preferida em boa parte da América Latina. No Brasil, devido ao clima resenta 0 fogo @ o sangue, transmite dinamismo e sensagbes de vio- Cor vermelha, isso significa que elas tém forma de tropical e a suas exuberantes florestas, 0 verde é a cor predileta. De certa maneira, 0 verde significa a necessidade das pessoas de se relacionar com ‘© mundo e com os outros. O azul representa o céu, a imensidao, a calma, a tranquilidade. & uma das cores mais escolhidas universalmente. Geralmente, revela sensibilidade e introversdo. O alaranjado, uma cor estimulante, nos da a idéia de aventura, desejo de produ: Muito e dominar. © laranja é a mistura do vermelho com 0 amarelo, O violeta, uma cor que representa o misticismo, os devaneios, lembra um pouco as tristezas. E uma cor pouco escolhida pela nossa populacao. © maravitha, cor preferida pelas criangas de trés a seis anos, simboliza excitagao e reagées imprevisiveis, o que, de certa forma, 6 uma caracteristica infantil O marrom é a cor das pessoas exageradas em suas crengas e ideais. O branco representa a paz, a santidade. Nao 6 propriamente uma cor, 6 a reuniao de todas as cores, O preto representa a prudéncia, a tristeza. Absorve a luz solar e 6 auséncia de cor. 102 Ficha 37 Atividades Pintura com motivos fiorais Na ficha, vocé tem desenhados dois frascos em branco. Crie neles desenhos decorativos com motivos florais. Observe estes desenhos, que servirao como elementos de apoio: Use sua criatividade e desenhe. Procure trabalhar as cores primarias e secundarias. Bom trabalho! Materi Lapis preto 6B, borracha, caneta hidrocor, ou guache, ou lapis de cera, ou lapis de cor. Ficha3& Cores quentes e frias As cores primarias, misturadas com as cores secundarias, formam um circulo cromatico, através do qual obtemos as cores intermediarias. circulo cromatico se divide em cores quentes e cores frias. As cores quentes sao fortes, estimulantes, como a luz do sol, o fogo. Entre elas, temos: vermelho laranja amarelo As cores frias so suaves, calmas, como as folhas, o gelo, ete. Entre elas, temos: verde violeta Considerando-se que 0 centro do circulo é branco € 0 seu contorno € preto, pédemos conseguir uma escala cromatica combinando esses dois tipos de cores. Sao cromaticas as cores cinza, preto e branco. 103 Observe um circulo cromatico: E BOM SABER Mesclando-se as cores primarias e secundadrias, obtém-se as cores in- termediarias, que sao: amarelo-verde, verde-azul, azul-violeta, violeta-vermelho, vermelho-laranja, laranja-amarelo. Essas cores intermediarias podem ser aumen- tadas, mesclando-se com as cores'vizinhas. Ficha38 Atividades Na ficha, vocé ira trabalhar com co- res primarias e secundarias, cores quen- | Material tes € frias. Mas, se julgar conveniente, | ‘P'S 4° co" ou lapis de ve. use outras cores que, com certeza, apa’ | (1! 91901 08 recem no circulo cromatico. 104 Ficha 39 Atividades Como construir um avizio Primeiramente, recorte as varias pecas e disponha-as na ordem indicada no livro. A figura 1 € 0 tronco do avido. Coloque no centro as pecas 2, 4 e 6 e, em seguida, as pecas 8, 3, 5 € 7. Debaixo das asas (peca 10), colo- que 0 suporte 9. Cole as pecas e espere secar. Depois, se vocé quiser, pinte ou enfeite a seu gosto. Material: Tesoura, cola, tinta plastica ‘ou guache. => 10 zal) Ficha 40 Circunferéncia e cfrculo Circunferéncia € 0 conjunto dos pontos do plano que estao a uma distancia constante de um mesmo ponto desse plano. ° O ponto O é chamado centro. Et A distancia constante é chamada raio. rao Elementos da circunferéncia Corda é todo segmento que tem por extremos dois pontos da circunferéncia. Didmetro é a corda que passa pelo centro da circunferéncia. Arcé é um subconjunto da circunferén- cia, determinado por dois pontos. OOS semicircunteréncia E BOM SABER ‘Amedida do diémetro ¢ igual a duas vezes a medida do raio. (EE O diametro divide a circunteréncia em duas partes iguais, chamadas de semicircunferéncias. ‘semicircunteréncia Pontos internos e externos O ponto A é interno 4 circunferéncia. O ponto B é externo a circunferéncia. O ponto C pertence a circunferéncia. B c Circulo _ Cireulo é a reuniao dos pontos da circun- feréncia e de todos os seus Pontos internos. Divisdo da circunferéncia em partes iguais Em quatro partes iguais __ Tracamos um diametro qualquer dessa circunferéncia e uma perpendicular a esse dia- metro, passando pelo centro da circunferéncia. Os pontos A, B, C, D dividem a circun- feréncia em quatro partes iguais. Em seis partes iguais Tracamos uma circunferéncia com um raio qualquer. Conservando a abertura do compasso, marcamos um arco sobre a circunferéncia, ob- tendo os pontos A e B. * Centro em B, obtemos o ponto C. * Centro em C, obtemos o ponto D. * Centro em D, obtemos o ponto E. * Centro em’E, obtemos 0 ponto F. 106 Em trés partes iguais Dividimos a circunferéncia em seis partes iguais e tomamos trés pontos nao-consecu- tivos dessa divisdo. Construgdo de rosdceas Rosdceas so ornatos cuja forma assemelha-se a da rosa. Na ar- quitetura, teve origem nas aberturas circulares usadas para facilitar a iluminacao das igrejas e que foram, paulatinamente, sendo enriqueci- das por vitrais, dispostos em compartimentos de grande beleza arqui- tetonica. Como construir? * Dividimos a circunferéncia em quatro par- tes iguais, obtendo os pontos A, B, C, D. * Centramos 0 compasso no ponto A e cons- truimos um arco que passa por Be D. * Centramos 0 compasso no ponto C e cons- truimos outroarco que passa por Be D. Centramos 0 compasso no ponto B e cons- truimos um arco que passa por Ae C, Centramos 0 compasso no ponto D e cons- truimos outro arco que passa por Ae C. Ficha40 Atividades Exercicio 1 Desenhe trés circunferéncias, com centros nos pontos O, O', 0". Exercicio 2 ‘Trace circunferéncias a) de raio igual a 4 cm eb) de diametro igual a 6cm. Exercicio 3 Nas circunferéncias dadas, trace: uma corda, um diametro, um raio eum arco. Exercicio 4 - Material: Divida as circunferéncias em duas Sata esbec ane horrncti € quatro partes iguais. régua, lapis de cor ou de Pinte cada uma dessas partes com cera. cores diferentes. 107 Ficha 41 ConstrugZo de rosaceas Na ficha, vocé podera construir rosdceas com trés, quatro e seis pétalas. Na pagina 107 vocé encontra as orientacoes para construi-las. Ficha 41 Atividades Construa, pinte e decore partes das rosaceas, usando sua cria- tividade. Veja abaixo alguns exemplos. Mas, lembre-se: use sua imagina- nay eaine Compasso, borracha, lépis sao. Nao vale copiar. de cor, ou lapis de cera, ou caneta hidrocor. Ficha 42 Atividades Ornatos A palavra ornato significa adorno, enfeite. Na ficha, vocé vai encontrar ornatos desenhados em branco e preto, para vocé pintar e enfeitar a seu gosto. Material: ‘Compasso, régua, borracha, lapis preto n® 2, caneta hidrocor, ou lapis de cor, ou lapis de cera, O ornato A é egipcio; 0 B é grego: 0 C € romano; 0 ornato D vocé vai criar, en- feitar e adornar como quiser. Use muitas cores e sua criatividade. 108 Outras sugest&es para vocé trabalhar fora das fichas A) Suporte para chaves Basta uma simples prancheta (ou um cartao bem forte). Os cantos podem ser arredondados e sua forma varia conforme a dimensdo dos objetos € o local onde o suporte vai ser pen- durado. Para fixd-lo, encontramos nas lojas de ferragens pequenos dispositivos que sao fi- xados na parte de tras (grampos, ganchos, suportes, etc.). No local adequado, pregue os ganchos que suportarao as chaves, cujo ntimero po- dera variar de cinco a oito. Se vocé utilizar tabua, poder pinta-la ou enverniza-la. Por cima de cada gancho, uma etiqueta indicara a utilizagao de cada chave (entrada, jardim, automével, porto, sala, etc.). Um desenho meio humoristico pode substituir essas indicacoes, A tabua pode ser revestida de couro, cortica ou tecidos diversos e ornamentada com um galao. Variados utensilios de cozinha podem ser fabricados de modo idéntico. Nesses exemplos, vocé observa uma colher de pau plana que pode servir de suporte. Pequenas pranchas recortadas também podem ser utilizadas para esse fim. Esses objetos, por serem de facil realizacao, podem ser confeccio- nados como presente para 0 Dia das Maes, ou para 0 Dia dos Pais, ou para dar de presente aos amigos. 109 B) Caixas para guardar pequenos objetos Nada mais desagradavel do que encontrar misturados os grampos, alfinetes, clips, etiquetas, etc. ‘Em poucos instantes e sem despesa, vocé podera fabricar caixas de arrumacao muito praticas, unindo caixinhas de fésforos, de produtos farmacéuticos ou outras, sem tampa. PY Colill. an’ poredadlaiandigraee Remmnes | das caixas. Observe alguns exemplos: Fixando-as com grampos ou ilhoses. Perfurando os rebordos e pas- sando um cordao, uma fita ou um fio de 1a grossa. Dispondo as caixas de modo harmonioso, levando em conta as formas. Para pintura, utilizando potes de plastico de formas as mais diver- sas (como potes de iogurtes). Dispondo caixas menores em uma caixa maior, formando com- partimentos. Com uma caixa desse tipo, encontramos imediatamente todos os pequenos objetos de que temos necessidade. Se vocé dispuser de mais tempo, podera pintar, decorar, recobrir com tecidos diversos, com papel adesivo, etc. 110 C) Mobile da primavera Os mobiles sao constituidos de figuras feitas com material leve, que ficam suspensas no ar por fios, de maneira equilibrada e harmoniosa, e que mudam de posi¢ao impelidas pelo vento. Se quiser, vocé podera utilizar estes moldes de flores para montar 0 seu mobile. & D) Passaro de esponja Compre esponja nas casas de comércio. Procure corta-la de forma ovalada, para fazer 0 corpo do passaro. Com uma bolinha de pingue-pongue, vocé fara a cabeca e, com papel-aluminio, 0 bico. Observe o molde abaixo. 111 Os olhos, vocé os pinta na bolinha. Para unir a cabeca ao corpo, use arame. Faca as patas de arame, como se vé no desenho. As asas, vocé podera fazé-las com papel-espelho, papel-aluminio ou feltro Material: vermelho. Esponja, bolinha de pingue- Se quiser, enfeite a cabeca com peguensaiatiia | paciecce de papel-espelho, aluminio uma crista de papéis coloridos. aan E) Dramatizacao e teatro O teatro é uma das formas mais antigas de dramatizacao. O que é dramatizacao? Essa_palavra, que é nova, se refere a uma expressao muito antiga. O uso do corpo e da voz serve para exprimir uma situacao. A dramatizacao pode ser individual ou feita por duas ou mais pes- soas. Pode ser acompanhada por musicas e instrumentos e ser reali- zada com expressao corporal, mascaras, truques ou trajes especiais. Pode-se trabalhar um texto de forma preestabelecida. Ele pode ser improvisado ou abordar um tema mais genérico. Quando a dramatizacao se realiza num palco cénico, mesmo que seja rudimentar e improvisado, com texto elaborado ¢ definido pelo au- tor, chama-se teatro. No sentido classico da palavra, o teatro é feito por atores que interpretam um texto de prosa ou poesia (tragédia, comédia, dramas ou farsas), ou dao voz a uma partitura musical (6pera lirica), ou fazem brincadeiras (pantomima), ou executam um ritmo musical (bailado). A historia do teatro é longa e ele assume diferentes caracteristicas de acordo com a situacao social, politica, cultural dos varios povos e das varias épocas. 112 - aoe Essa historia, porém, vai além dos estudos de Educacao Artistica, e vocé poder se aprofundar nela de acordo com o seu interesse. A coisa mais apaixonante é fazer teatro, ou ser um operador de teatro, um autor, um ator, um cenégrafo, um costureiro, um técnico em iluminagao, um musico, etc. Monte, com seus colegas, pecinhas de teatro, experimentando tra- balhos em grupo, com atividades interdisciplinares. Com certeza, vocé jamais se esquecera delas. Procure encenar o texto com tom de voz adequado, gestos, expres- soes, trajes, etc. Pega: Independencia ou Morte Articuladores: Corria o ano de 1822. O Brasil pertencia ainda a Portugal. 1° As cortes portuguesas oprimiam cada vez mais os brasileiros. 2° Intensificou-se 0 movimento em favor da nossa emancipacao poli- tica. Art. Grandes vultos batalharam pela nossa Independencia: 1° Um principe de vibrante patrio- tismo, 2° Um cavalheiro garboso e atraente: Todo: D. Pedro I. 1° Uma princesa de vasta cultura, 2° Uma senhora de virtudes excel- sas Todo: D. Leopoldina. 1° Umcientista, um sabio, um poeta, 2° © patriarca da nossa Indepen- dencia: Todos: José Bonifacio. 1° Um jornalista cheio de entusias- mo, 2° Um batalhador pela liberdade do Brasil Todos: Joaquim Goncalves Ledo. 1° Um chefe lutando pelos nossos direitos, 2° Um lider de grande influéncia: Todos: José Clemente Pereira. Art. O principe fez uma viagem: 1° Foi a Sao Paulo, 2° Foi a Santos. Art. Quando voltava de Santos, pai- ravam no ar tons musicais de primavera. (Todos podem cantar algo sobre a primavera.) E pai- ravam no ar ruidos marciais do trotar dos cavalos. Todos: Pacata... pacata.., pacata... Art. Chegam as margens do Ipiran- ga. As aguas do riacho murmu- ravam suavemente: Todos: Chua... chua... chua Art. Ao longe, avistaram um cava- leiro a galope. Eram decretos que causaram profunda indig- nacao ao principe. Art. E tempo. Independencia ou Morte! Todos: Independencia ou Morte! Art. Arrancou 0 laco portugués que trazia no chapéu. Todos imi- taram 0 seu gesto Todos: —Lacos fora. Art. Eo brado do Ipiranga reper- cutiu em todo o Brasil. Todos: _Independéncia ou Morte! Art. E todos saudaram o heréi na- cional, cantando com o prin- cipe 0 hino que ele compos. Todos Ja podeis da patria, (cantando): filhos... Texto retirado do livro Moral e civismo através de jograis, de Irma Maria Dolores das Dores Caija. Ed. Lem, Belo Horizonte Leitura Suplementar Historia da pintura Talvez a historia da pintura seja t4o antiga quanto o aparecimento do homem. a Na Pré-Histéria, o homem pintou nas cavernas subterraneas onde morava. Grande parte dessas pinturas representa cenas de caca ou animais como mamutes, bisdes e cavalos. Os povos da Pré-Historia tinham que fabricar suas proprias tintas. Geralmente, moiam materiais corantes para obter pigmentos averme- Ihados, castanhos e amarelos. O pé obtido era misturado com gordura animal, clara de ovo, .suco de plantas. As tintas eram guardadas nos ossos ocos dos animais. Vestigios dessas cenas sao encontrados em Lascaux, na Franca. As pinturas dos egipcios No Antigo Egi- to, a arte estava ligada a religiao. 6 0 juizo de Osiris ~ Livro dos mortos E BOM SABER Os egipcios representavam a figura humana de um modo diferente: a cabega e as pernas de perfil, os olhos e 0 tronco de frente (lei da frontalidade). Os egipcios julgavam im- portante pintar detalhes. Muitas vezes, 0 que eles pin- tavam ndo era muito real, po- rém muito importante para eles. A escrita hieroglifica apa- rece em rolos de pergaminho. A Grécia Os gregos pintavam muito e tiveram fases de aperfeicoamento le nessa arte. No periodo classico da cultura grega, eles pintaram vasos, paredes de templos e palacios. Detalhe de um vaso grego Nos vasos, utilizavam muito o preto com fundo vermelho, e vice- versa Nao foram felizes, porém, nos pigmentos utilizados e, por isso, pou- co se pode ter como estudo. 115 Roma Os romanos copiaram muito da arte de pintar dos gregos. Como os gregos adoravam fazer estatuas, os romanos copiaram muitas delas em marmore e bronze. As pinturas dos murais romanos mostram-nos figuras com muita graciosidade. As pinturas das casas faziam com que elas parecessem m: que realmente eram. 3 . eons As pinturas encontradas nas catacumbas representam cenas da Biblia. Observacao: Nas proximas séries, vocé tera a continuidade da historia da pin- tura, até os dias atuais. 116 Exercicios de Verificagao of Unidade III SJ. © que sao vinhetas? AA... paR Heme. ooRpnsn...waRclar...parer..tLiw Ae ENGIN. A5M SIAB2 one 24 B} QI D!O/B'B/B! 8. O que sao poligonos? 7. Desenhe, neste espaco, um poligono de 4 lados ¢ outro de 5 lados. Q ‘8. O que s4o composicdes periédicas? q iP 10. Escolha uma das duas composicoes acima e desenhe. Ces Li 11. O que sao mosaicos? s PUR ABN. MO. Cr ARRUIACER A... AO oe Biren ODPM, R.- reba: 22... pe. APAD...6..\Onanle... Medusa .2k6: : PQ. Qual foi o povo que se destacou usando ouro nos mosaicos? Phayoun nae, 118 15. 16. Pinte este desenho, representando mosaicos (imitando papéis colo- ridos). Coloque nos parénteses V ou F. (W. A palavra cor vem do latim colore. (V) O preto é a auséncia de luz. (©) As cores secundarias sao: vermelho, amarelo e azul. (Y) As cores primarias sao: laranja, verde e violeta. (v) © branco é a sintese das radiacdes e a reuniao de todas as cores. Ligue: cor que representa 0 fogo € 0 oan sangue cor que representa a calma, a ee actin tranqiiilidade, o céu vor que representa 0 ouro, 0 pale rare poder e a riqueza cor que representa a paze €a erelo, reuniao de todas as cores As cores quentes sao fortes, estimulantes. Quais sao elas? AR J y..0manihe.. 119 ‘li 18. 23. 24. 25. As cores frias sdo suaves, calmas. Quais sao elas? Pay. nekadle..o1 allow. O que € circunferéncia? O que é corda? O que é diametro? O que é arco? Nesta circunferéncia, determine 0 ponto interno (X), terno (Z) e o ponto que pertence a circunferéncia (Y) © ponto ex- O que é circulo? O que sao rosaceas? © que sao ornatos? 120 Unidade |V Almeida Jdnior, José Ferraz de (1850-1899) José Ferraz de Almeida Jénior, pintor brasileiro, nasceu.a® de maio de 1850, em itu, ¢ Faleceu a 13 de novembro de 1899, em Piracicaba, Sao Paulo. Desde crianga apreciava ¢ se dedicava & pictur Com 19 anos de idade, ingressou na Imperial Academia de Belas-Ar- tes do Rio de Janeiro. Dotado de grande inteligencia, fol alvo de aten- es de seus colegas ¢ mestres, D. Pedro Il,impreesionado como ‘talento do jovem pintor, concedeu- Ihe, em 1876, uma bolea de estudos na Europa. Estudou em Paris ¢ Itdlia, deixando-se influenciar pelo misticismo de deverminados ai dros, 0 que viria a refletir-se mais tarde em varias de suas obras. Em suas telas, que dealumbram a todos, ha um forte sentimento de brasilidade, De regresso ao Brasil,no apogeu de sua criatividade, retirou-se para fu Quadros notéveis: Derrubador brasileiro, Remorso de Judas, Fuga para o Egito, Caipira picando furno, Cena da roga, Partida da mongdo, etc. indice de trabalho nesta unidade Fichas 43 Frisa geométrica, 122 44 Friea geométrica, 122 Geometria - Quadriléteros, 122 Montando uma maquete, 130 Montando uma maquete, 130 48 Montando uma maquete, 130 49 Perspectiva, 131 50 Aluze a sombra, 135 51 Superficie, 40 52 Composi¢ao — Colagem, 142 53 Montagem do Album "AnimalAndia’, 143 54 Montagem do dlbum "Animalandia", 143 55 Geometria como fonte decorativa, 43 56 Recorte © montagem, 145 886% Outras sugestdes para vocé trabalhar fora das fichas A) Escuttura em sabo, 46 B) Vamos confeccionar um porta-lépie?, 146 C) Vamos enfeitar os presentes?, 47 D) Patchworks, 148 E) Vamos pintar com tinta a dleo?, 49 Leitura Suplementar O museu — Histdrico ¢ visitagzio, 151, 192; 153, 154 Exercicios de Verificago, 195, 196, 157, 158 Bibliografia, 169 Fichas 43644 Frisa geométrica Frisa ou friso é uma composicao de duas linhas paralelas, na qual se repete um motivo que foi antes preparado. Na Antigitidade, os egipcios, os gregos, os romanos, os arabes, os assirios, os astecas, os maias, os incas trabalharam com frisas nas decoracoes.de objetos, casas, templos e palacios. Fichas 43 e44 Atividades Vocé podera terminar e pintar as frisas geométricas utilizando caneta hidrocor, ou lapis de cera, ou lapis de cor, usando e abusando de sua criatividade. Ficha 45 Material: Lapis preto n® 2, borracha, régua, compasso, lapis de cor, ou ldpis de cera, ou caneta hidrocor. Geometria — Quadrilateros Chama-se quadrilatero o poligono de quatro lados. cc A No quadrilatero acima, temos: * lados: AB, BD, DC, CA * vértices: A, B,C, D * diagonais: AD, CB l 5 E BOM SABER D Os lados AB, BC e BD, CA so opostos (so segmentos ndo-consecutivos). 122 Classificagao dos quadrildteros Os dois principais tipos de quadrilateros s4o os paralelogramos € os trapézios. Paralelogramos Paralelogramos sao os quadrilateros que possuem os lados opostos paralelos. c D , Gj 30// cx Os paralelogramos classificam-se em: * retangulo ~ é 0 paralelogramo que possui os quatro angulos internos retos. c : D im(A) = mB) = m(6) = m(B) = 20" A Ms | E BOM SABER m (A) + lé-se: medida do angulo A. * losango - é o paralelogramo qué possui os quatro lados congruentes. D c D 8 c A 8 1m(AB) = m(BD) = m(OO) = m(CA) } £ BOM SABER + Lados congruentes so aqueles que tém a mesma medida. + m(AB) — Ié-se: medida do lado AB. 123 * quadrado - ¢ 0 paralelogramo que possui os quatro angulos internos retos € os quatro lados congruentes. u Flea | m im(A) = m(B) = m(6) = m(D) = 90° m(AB) = m(BD) = m(DC) = m(CA) Se T “8 Trapézios Trapézios sao os quadrilateros que possuem somente dois lados paralelos. B c — — Os lados AD e BC chamam-se, respec- tivamente, base maior c base menor. Bc / aD Os trapézios classificam-se em: * retangulo - é aquele que possui dois angulos retos. B c im(A) = m(B) = 90° A D * isésceles - ¢ aquele que possui os lados nao-paralelos congruentes. B c m(AB) = m(CD) A D * escaleno-éaquele que possuios lados nao-paralelos nao-congruentes. B c 5 £ BOM SABER Zz m(AB) # m(CD) diferente 124 Construcdo de quadrildteros Quadrado Construir um quadrado cujo lado mede 4 cm. (¢ Tireicaize ef ONEaCovATES ecu eo eens cee A 4cm 8 * Com 0 guxilio do transferidor, traca-se 0 Angulo A, de medida igual a 90°. A iC * Com 0 auxilio do compasso, determina-se © ponto C, tal que a medida de AC seja igual a 4 cm. 4em A ° ° * Com 0 auxilio do par de esquadros, traga- se CD paralelo a AB e BD paralelo a AC, encontrando-se 0 ponto D. 125 Retangulo Construir um retangulo, sabendo-se que a medida de AB é¢ igual a 5 cme a medida de AC é igual a 3 cm. © ‘Traca-se,ojado,ABy = foe eee Ee A Scm B * Como auxilio do transferidor, tracga- se 0 angulo A, de medida igual a 90°. * Com 0 auxilio do compasso, deter- mina-se o ponto C, tal que a medida de AC seja igual a 3 cm. A 8 c D * Com 0 auxilio do par de esquadros, traca-se CD_paralelo a AB e BD paralelo a AC, encontrando-se o ponto D. A B Paralelogramo Construir um paralelogramo, sabendo-se que a medida de ABeé igual a 6 cm, a medida de AC é igual a 4 cm e 0 Angulo A mede 60°. . i AB. +. Traga-se 0 lado AB. * — as 126 * Com o auxilio do transferidor, traca-se 0 angulo A, de medida igual a 60°. a medida de AC seja igual a 4cm. A 60" A B c * Com 0 auxilio do compasso, determina-se o ponto C, tal que 40m a B ° ° * Comoauxiliodopardeesqua- dros, traca-se CD paralelo a AB ec BD paralelo a AC, encontrando-se 0 ponto D, Losango Construir um losango, sabendo-se que a medida de AB é igual a 5 cme o angulo A mede 70°. * Traca-se o lado AB, | —t—_______t_ * Com 0 auxilio do transferidor, traga-se o angulo A, de medida igual a 70°. 70° 127 * Com o auxilio do compasso, deter- mina-se 0 ponto C, tal que a medida de AC seja igual a 5 cm. Sem * Com o auxilio do par de es- quadros, traca-se CD paralelo a AB e BD paralelo a AC, en- contrando-se o ponto D. Trapézio Construir um trapézio, sabendo-se que AB mede 7 cm, AG mede 4m, CD mede 4 cm € 0 angulo A mede 75°. * Traca-se o lado AB,_§ —_———_____________ A Tem B * Com o auxilio do transferidor, traca-se o angulo A, de medida igual a 75°. * Com o auxilio do compasso, determina-se 0 ponto C, tal que amedida de AC sejaiguala4cm. > 4em c * Com 0 auxilio do par de esqua- dros, traca-se uma paralela a AB, passando pelo ponto C. > * Com 0 auxilio do compasso, determina:se 0 ponto D, tal que a medida de CD seja igual a 4m. > + Une-se o ponto D a B, obtendo-se 0 trapézio pedido. 129 Ficha 45 Atividades 1) Dé o nome dos paralelogramos. 2) Dé o nome dos trapézios. 3) Construa os seguintes quadrilateros: a) um quadrado cujo lado mede 5 cm; b) um retangulo, sabendo-se que m(AB) = 7 cm e m(AC) = 4 cm; ©) um paralelogramo, sabendo-se que m(AB) = 8 cm, m(AC) = 3 cme | m{(A) = 50°; d) um_trapézio, sabendo-se que | iypteriat: m(AB) = 8 cm, m(AC) = 4 cm, | Régua, lapis preto n° 2, m(CD) = 5 cm e m(A) = 45°. bortacha, compasso, es- quadros e transferidor. Fichas 46 47 48 Montando uma maquete Maquete ou maqueta vem a ser um esboco fei ie anasto co feito em gesso, barro, uma obra de arquitetura ou escultura. Serve e ara Tepresentar em ponto pequeno um modelo da obra que se quer: parece O eroqui de um edificio, de uma pintura decorativa, de um cenario, ete., feito inicialmente em ponto pequeno (as vezes em trés dimensdes), ¢ © que chamamos de maquete. Fichas 46 47 48 Atividades Na ficha 46, vocé encontra a base para construir uma maquete. Cole a base em folha de papel-cartao. Nas fichas 47 e 48, procure trabalhar seguindo os ntimeros que aparecem nas bases dos modelos. Antes de recortar e colar os elementos, nao esqueca de pinta-los. Recorte nas linhas continuas e dobre a base, seguindo a numeracao. é aa Material: Cole os ntimeros em seqiiéncia (por | Pre canao, tesoura, cola, exemplo: 1 e 14) e’erga as casas, colando- | pis de cor, ov caneta as sobre a base, que ja estara colada no | hicrocor, ou guache papel-cartao. 130 Ficha 49 Ferspectiva Perspectiva é a arte de representar sobre uma superficie plana os objetos, conforme eles se apresentam diante de nossos olhos ¢ na sua forma real. Observe esta paisagem. Vemos, em primeiro plano, o galo. Ele aparece maior que a casa, mas, na verdade, sabemos que é menor que ela. Nessa mesma paisagem, agora foi dado d . lestaque ao pogo. Ele aparece com todos os seus detalhes, em tamanho maior ja quase nao distinguimos o galo. eae & As coisas, portanto, dao ilusao de serem menores quando estao mais distantes de nés. Nas representacdes com perspectiva, as imagens mais préximas aparecem mais claramente e so ricas em detalhes. 131 As imagens mais distantes possuem menos detalhes e aparecem menos claramente aos nossos olhos. Observe, nesta gravura, que as linhas retas horizontais convergem todas para um ponto de fuga (PF) central, posto sobre uma linha imaginaria, chamada LH (linha do horizonte). Mudando o ponto de vista do observador, podemos obter diversos tipos de perspectivas. Vamos estudar algumas delas. Perspectiva central Temos perspectiva central quando 0 ponto de vista de quem vé esta no mesmo plano da linha do horizonte, onde se encontra 0 ponto de fuga. Perspectiva do baixo para o alto Temos uma perspectiva do baixo para o alto quando quem olha ou fotografa esta sobre a linha do horizonte ¢ os objetos também se encontram acima, como nessa foto. Perspectiva do alto para o baixo Temos perspectiva do alto para o baixo quando o ponto de vista do observador esta acima do ponte de fuga, posto sobre a linha do horizonte, € 0s objetos sao vistos do alto, como na foto abaixo. 133 Na pintura, para termos idéia de pers- pectiva e de profun- didade, temos que usar cores fortes nas figuras que aparecem em pri- meiro plano. Veja este exemplo. E BOM SABER Ponto de fuga 6 0 ponto imaginario do horizonte para onde as linhas Paralelas parecem convergir quando vistas em perspectiva. Ficha 49 Atividades Na ficha 49, vocé podera trabalhar com perspectivas. Nos quadros 1 e 1A, vocé ira trabalhar com figuras em primeiro plano. Observe, no seu livro, como destacar a figura em primeiro plano. Na figura do quadro 1, vocé devera destacar um carneiro € o pastor de ovelhas, pintando-os e observando o efeito. Logo a seguir, pinte o restante do desenho e dé realce a paisagem. No quadro 1A, vocé devera desenhar uma paisagem e destacar algum elemento em primeiro plano. No quadro 2, trace sobre a figura um horizonte imaginario e depois coloque a LH (linha do horizonte). Apartir do meio da linha do horizonte, estabeleca o PF (ponto de fuga). Depois, no quadro 2A, desenhe uma paisagem, usando o PF e a LH como base do desenho Pinte os desenhos. No quadro 3, aparecem os desenhos A e B. No desenho A, procure acentuar a nocao de profundidade. No desenho B, faca com que a nocao de grandeza diminua pro- gressivamente. Para isso, use cores. 134 Na figura A, a nocdo de profundidade é obtida usando-se cores fortes em primeiro plano. Na figura B, para dar idéia de diminuicao de grandeza, use cores fracas (claras) em primeiro plano. No quadre‘4, pinte com cores fortes e escuras os primeiros nimeros e com tons claros os numeros mais distantes. Como sugestao, oferecemos esta escala de cores. Para vocé obter um efeito maior ainda, pinte esfumacado o que aparece ao fundo | Material: € com cores bem fortes 0 que aparece na Lapis preto n® 2 ou 6B, 5 borracha, régua, lépis de frente, em primeiro plano. Raat asia Ficha50 A luzeasombra Aluze a sombra sao elementos fundamentais da linguagem visual. Com luz e sombra, podemos criar nos desenhos efeitos de dilatacao do espaco € profundidade. Entretanto, os contrastes de sombra server para determinar efeitos de volume nos objetos e nas formas. Ailuminacao é muito importante nas fotografias, nas pinturas, nas cenas teatrais. Com a luz € a sombra podemos variar o significado das imagens, criando efeitos dramaticos, irénicos, grotescos, poéticos. ‘A iluminacao pode ser classificada segundo as diversas fontes de procedéncia. Assim, temos as luzes lateral, frontal, difusa, radiante e a contra-luz. Observe bem as fotos: Luz lateral —a imagem da luz aparece diagonalmente, do alto para baixo. Nesse caso, aluz lateral criou efeitos de contraste de sombra e realcou o volume da forma. Tuminagao frontal - neste exemplo,a fonte de luz foi posta diretamente sobre os objetos. Vemos que aparecem nitidamentea forma, acor, as particularidades dos objetos. Contra-luz—quandoa fontedeluzesta atras do objeto, dizemos que ha contra-luz. Parece que os objetos estao completamente na sombra; 0 realce fica para os contornos, as silhuetas. TMuminagao difusa—aluzfoimascarada por um filtro. Esse filtro pode ser uma nuvem, uma fumaca ou mesmo uma tela. Nesse caso, a iluminacao que aparece se chama difusa. Assim, as imagens aparecem privadas de contrastes de luz e sombrae todo © espaco circundante surge maior, mais. amplo. uminacdo radiante-comesse tipode iluminagao, temos um destaque dos objetos, das formas. Aparecem em evidéncia sobretudo as caracteristicas da superficie iluminada. Iluminacao dos objetos - Sombra real e projetada Sombra é a parte privada de luz. Muminar um objeto é banha-lo de luz. 136 A iluminagao pode ser natural ou artificial. * Natural - é quando o objeto recebe a luz do sol. * Artificial - é quando o objeto recebe a luz de maneira artificial (lampada, vela, etc.). Vocé podera observar que, quando um foco luminoso (natural ou artificial) emite seus raios sobre um objeto, este se apresentara com uma zona iluminada e a outra sombreada. O objeto, entao, produzao seu redor uma sombra que se projeta sobre 0 chao e sobre outros objetos proximos. Assim, podemos dizer que temos trés zonas: * zona iluminada - parte clara onde existe luz: * zona sombreada — parte que oculta a luz; * sombra projetada — pelo corpo ao seu redor. Observe exemplos de objetos com zonas iluminadas e de sombras: * Objetos desenhados em branco e preto: Em desenhos coloridos, observe o efeito da sombra: an perfilecontorno —_contorno no positive _contorno no ni vo desenho colorido Os pintores, em seus quadros, representam objetos iluminados empregando técnicas de claro e escuro, além de cores. Observamos também nos desenhos 0 uso do perfil e do contorno. Contorno positivo e negativo No contorno positive, o fundo é branco; no contorno negativo, o fundo é preto. 137 Do claro ao escuro, a sombra tem varias intensidades: } ° U) E BOM SABER Vocé pode projetar sombras com as mos. O jogo de fazer aparecer figuras através das sombras requer habilidade manual e fantasia. Tr Ge Para fazé-lo funcionar, 6 preciso um ambiente escuro, uma luz artificial (vela, ou Projetor, ou foco de luz de lantera), uma superficie plana (parede, tela), branca e clara. © Teatro das Sombras 6 um espetaculo muito apreciado no Oriente, particularmente na Chinaena Tailandia. Atrés de uma tela, os anima- dores de bonecos mexem os bragos mediante hastes harmoniosas que dobram e se soltam, feitas em material mais ou menos opaco ou colorido. ° Umaforteluzpisca num conjunto harménico, atravésdatela, projetandoa sombra dos bonecos sobre a tela. Por fim, eles se tornam personagens vivos de uma historia. 138 Ospintoresimpressionistas franceses foram os primeiros a introduzir a sombra colorida na pintura. Toulouse Lautrec, ‘Messalina (1900-1901) Ficha 50 Atividades Na ficha 50, vamos trabalhar luz e sombra. A) Realize os exercicios 1, 2, 3 e que se encontram do lado esquerdo, obedecendo aos seguintes critérios: Exercicio 1 —a luz lateral provem da esquerda. Pinte com cores escuras as zonas de sombra, delimitando as linhas e deixando em branco as areas iluminadas. Voce podera usar lapis preto 6B, caneta preta hidrocor ou até mesmo aquarela. * Exercicio 2—termineodesenho utilizandoa contra-luz. Preencha com tons cinza € escuros 0 rosto. Coloque em evidencia 0 contorno. Deixe 0 fundo completamente sem luz, isto é, use cor branca ou clara. Vocé podera também terminar 0 exercicio usando lapis de cor, ou canetas coloridas, ou até mesmo papel-espelho. * Exercicio 3 - termine 0 exercicio usando a luz difusa. Lembre-se de que todos os desenhos devem estar esfumacados de cinza. Para obter uma imagem esfumacada de uma tnica cor, dé diversas graduacoes. Vocé podera pintar com lapis de cor ou de cera. * Exercicio 4 - termine o desenho usando a luz frontal. Para seu trabalho ficar realcado, use os detalhes e as particularidades em evidéncia do desenho. Nao use contraste de branco e preto. 139 B) Sombreie o desenho b1 utilizando lapis = P Material: cae Lapis preto 6B ou n® 1, lapis Sombreie o desenho b2 utilizando lapis | de cor apis de cera, cancia preto 6B ou n® 1 hidrocor, aquarela, papel- espelho, ©) Desenhe um objeto com sombra natural e outro com sombra artificial. Ficha 51 Superficie Asuperficie é gerada por uma linha que se desloca no espaco (a geratriz). A parte externa dos corpos se chama face. Vocé, neste momento, esta lendo o seu livro. Ele é limitado pelos seus quatro lados. No seu interior, o que esta escrito é limitado pela superficie. Independente do tamanho real do papel, a superficie pode representar diferentes tamanhos em diferentes desenhos. Dentro da superficie do papel (o plano do papel), énecessério que exista ordem entre os elementos desenhados. A ordem dentro do plano pode ser de maneiras diferentes. Existem muitas formas de ordem. Por exemplo, os corpos celestes, dentro do cosmo, parecem desordenados, mas estao equilibrados de tal forma que nos dao sensacao de ordem. As superficies podem ser: Na sala de aula, nés podemos ver: * oquadro-negro: superficie plana; * ajanela: superficie vazada; * 0 cesto com flores: superficie curva. U E BOM SABER A superficie de contornos definidos 6 cha- mada de bidimensional. A superficie de contornos inde- finidos é chamada de tridimensional. Contudo, alguns objetos tridimensionais queapresentamlargura, comprimentoe profundidade podem ser vistos como bidimensionais. 3 Ficha 51 Atividades 1) Monte o tangram Vocé podera colar cartolina atras da fichae pintar. Depois, recorte as pecas do jogo de tangram. Para jogar o tangram, é necessario que vocé forme figuras usando sempre as sete pecas. Com elas, vocé podera formar figuras geométricas ou outras, conforme vocé observa em seu livro. Segundo as lendas, o tangram teria surgido ha milhares de anos. Um filsofo chinés teria derrubado um ladrilho quadrado que se partiu em sete pedacos. Ao recolher os cacos, ele percebeu que eles podiam formar umretangulo; logo depois, oretangulovirou um triangulo, Algumas mexidas mais, e surgia a figura de um bicho, um barco, um velho camponés, € tantas outras. Ye kh mw te 4 2) Monte as composicées com formas Recorte as figuras geométricas e monte composicoes dispondo-as sobre um pedaco de cartolina (23 cm de comprimento por 16 cm de altura), de modo que as formas se harmonizem. Monte de quatro a cinco composi¢ées. Use sua criatividade. Observe estes exemplos: Material: Se vocé julgar conveniente, pinte as__| Tesoura, cola, cartolina, figuras geométricas. lapis de cera, ou guache, ou caneta hidrocor. Ficha 52 Composigao/Colagem Compor €é situar ordenadamente uma série de elementos e representa- los no papel. Cada elemento dentro do conjunto, como cor, posi¢ao, ete., faz parte harménica dele, completando a ordem da composicao. Ficha52 Atividades Vocé podera montar na ficha uma composica son eee posicao feita com colagem, Vocé e... Recorte de revistas velhas e j e Jornais todos os elementos d necessita para fazer uma composicao artistica. Cole na ficha, distribuindo 0 material de maneira artistica e coerente. Material: : , | Tesoura, 1 7 Use sua imaginacao. Voce podera | [52°'iai."*y/t2s. omais, recorrer a técnica da estampagem. f 2 naturais caidasnaturalmente — BOM SABER das arvores). Estampa é o desenho ou imagem que se quer deixar impresso ou gravado em diversos tipos de materiais. Ela pode ser feita em papel, tecido, madeira, couro, metal, pergaminho e outros materiais. que Para estampar folhas naturais, por exemplo, vocé poderd usar esta técnica: Debaixo da ficha, coloque a folha natural e, com lapis de cera, cubra 0 local ‘onde se encontra a folha. Para um melhor efeito no seu desenho, use cores diversas, como verde, azul, amarelo e até marrom. Nesse caso, vocé estard misturando a colagem de papéis, jornais, revistas ¢ estampando folhas naturais. Experimente e veja que bonito trabalho de composigao vooé realizaré. 142 Fichas 53 e 54 : Montagem do album "Animalandia" Monte seu album de animais. Os animais sao diferentes uns dos outros. Eles tém formas e cores diversas e s4o muito importantes no meio ambiente. Fichas 53e54 = Atividades Nossa sugestdo ¢ que vocé compre cartolina ou papel-cartao e monte o album, que poderd ter estas medidas: 2tem (trente e verso) 140m As fichas do album poderao ser numeraaas, a critério do aluno, segundo seu interesse. Se vocé se interessar por outros animais, explore mais o tema. As fichas podem ser feitas na medida sugerida, obedecendo a seguinte ordem: na parte da frente da ficha, 0 animal que foi pintado, recortado ¢ colado; na parte de tras da ficha, dados sobre a vida do animal. Ficha 55 Geometria como fonte decorativa Muitos livros ja escreveram sobre as técnicas artisticas, a perspectiva, 0 claro eo escuro, a luz ea sombra, a figura humana, etc. Porém, quando se fala de arte absttata, ninguém se atreve a ditar normas. 143 Um dos recursos é a geometria, ou seja, a criacao artistica partindo de bases geométricas. As figuras geométricas, por sua regularidade, por sua facilidade de composicao e por suas possibilidades plsticas, permitem aplicar sem limites a fantasia de cada artista. Observe este conjunto de figuras e linhas geométricas, compostas harmonicamente. Aprimeira vista, elas podem parecer iguais, porém sao dit vista, , porém sao diferentes, acordo com a criatividade de quem as compos. 2 a U E BOM SABER © pintor Paul Klee 6 um dos expoentes, junto com Mondrian, nas compo- sigdes de bases geométricas. Paul Klee compara a geometria ao mistério da vida celular, como 0 nasci- mento, uma planta, uma flor. Ficha55 Atividades Na ficha, vocé podera trabalhar as i Material: figuras geométricas. Lapis de cor ou de cera, e . : caneta hidrocor ou tinta Use sua criatividade e lembre-se de | guacho combinar cores de formas harmonicas. ere 144 Fichas 56 Atividades Recorte e montagem Monte os anjinhos. Recorte os anjinhos nas linhas continuas e prenda-os atras com um grampeador. Use sua imaginacdo. Cole papel laminado sobre os anjinhos ou aplique cola e purpurina. Os anjinhos possuem uma auréola. Introduza-a entre os pontilhados que aparecem na cabega deles. Se vocé julgar conveniente, monte outros enfeites, como estes que vocé vé no seu livro. A) Trabalhe, em cima de um cartao de Natal, um Papai Noel, colando algodao. Estrelinhas feitas com palitos de dentes. Motivo feito com canu- dinhos. D) Veja outro cartao de Natal, no qual foi colada purpurina. 145 Outras sugestdes para vocé trabalhar fora das fichas A) Escultura em sabao Escultura éa arte de modelar, talhare esculpir seres animados ou inanimados por meio de imagens modeladas em madeira, pedra, metal. Escultura ¢ dar forma (agradavel ou nao) a um material que antes nao possuia forma. A escultura é uma arte muito antiga. Pegue uma pedra de sabao de lavar roupa ou de coco e uma faca ou espatula. Recorte 0 sabao, formando 0 elemento decorativo que vocé quiser (flores, animais, etc.). U, E BOM SABER As esculturas antigas mais famosas so as urnas funerarias do Egito (sarcé- | fagos), as célebres estdtuas gregas, como a Vénus de Milo, etc. B) Vamos confeccionar um porta-lépis? Procure usar latas de refrigerantes, Retire a tampa e, com um alicate, arremate as beiradas da lata, Use a sua criatividade para enfeitar a lata. Algumas técnic: forre a lata com papel-camurca: cole selos na lata; pinte a lata com tinta sintética e depois cole 0 adesivo de sua preferéncia; passe cola na lata e va enrolando nela uma corda bem fina. 146 C) Vamos enfeitar os presentes? Os presentes enfeitados de forma original sao sempre acolhidos com um prazer especial. Com garrafas de vinho pode-se, por exemplo, criar personagens divertidos, colando um rosto e colocando um chapéu de papel por cima. Com caixas podem-se fazer auto- méveis, rostos, barquinhos.. Cartdes ilustrados tornarao mais agradavel a distribuicao dos presentes. Colando, pintando ¢ embrulhando presentes de forma original, sempre ¢mais agradavel recebé-los. i Veja como estas caixas ficaram diferentes depois de enfeitadas. Use tinta guache, pincel, cola, papel-espelho ou outros materiais. 147 D) Patchworks Para trabalhar a arte do patchwork, basta ter fragmentos de tecidos cortados da forma o mais retangular possivel ou no formato pretendido. E necessario corta- los e depois uni-los. Conforme o tecido e a utilizacdo pretendida, a jun¢ao pode ser por colagem ou por costura. Areuniao dos fragmentos resulta num s6 quando eles so cortados com uma certa regularidade e combinados com gosto, arte ¢ fantasia. E um trabalho de paciéncia, que deve ser executado com muito cuidado. Essa arte de utilizar os restos é, alias, praticada em todo o mundo. Os primeiros vestigios dessa arte popular se encontram no Museu do Cairo (uma dessas obras data de cerca de 1.000 anos a.C.). Para realizar o patchwork, s6 precisamos de gosto, paciéncia e alguns restos de tecidos cortados. Anossa sugestao € a montagem de uma base para cartas, usando pedacos de feltro de cores diferentes, de 20 por 15cm, aproximadamente. Basta unir um pedaco de feltro ao outro. Observe o exemplo: Alguns exemplos de trabalhos com frag- v R " ° mentos regulares irregulares: iene i aR R v ° " ae ce Podem-se fazer almofadas, colchas para camas, tapetes, quadros, etc. 148 E) Vamos pintar com tinta a 6leo? Pintura a éleo Durante muitos séculos, a pintura a éleo foi a técnica mais utilizada em pintura. O que é a tinta a 6leo? A tinta a leo é uma mistura de pigmentos e éleo de linhaga ou papoula. Ela forma uma massa ¢ vem pronta para 0 uso, em forma de bisnaga. Atinta da bisnaga, quando estiver muito densa, devera ser dissolvida com um. pouco de leo de linhaca. Apreferéncia de muitos artistas pela pintura a 6leo se deve, talvez, a textura que ela apresenta. A tinta a leo custa a secar. A correeao de erros em pintura a dleo é mais facil que em qualquer outro trabalho. Basta que se remova a tinta da tela com tiner ou outro solvente, desde que nao escorra, deixando secar o lugar e voltando a aplicar a tinta. Como escolher a tinta a éleo? Existem muitas marcas de tinta a 6leo. As tintas Hering, Gato Preto e Acrilex sao as de menor custo e produzem bons efeitos. Essas marcas sao nacionais, mas ha também as marcas estrangeiras. Os pincéis Para os pincéis, vocé tem no seu livro as. indicagdes de como usa- alana iS 10 usd-los e a Para vocé, que esta iniciando seu trabalho, . tres ou quatro pincéis sa suficientes, desde que de boa qualidade. a Senge Para pinturas de fundo, use pincéis chatos, com cerdas mais duras, e, para as. figuras centrais, aqueles com cerdas mais macias. Para pequenos detalhes, usam-se os pincéis mais finos e rolicos. Os pincéis devem estar sempre bem limpos. Utilize um para cada tinta e lave- os com tiner ou outro solvente. As superficies tradicionais para pintura a leo sdo as telas e a madeira. Astelas geralmente s4o feitas de linho, juta, Iona oualgodao. Como normalmente sao caras, para vocé treinar, comece pintando em madeira. Paleta As paletas classicas sao de madeira, com um orificio para o dedo polegar. Sao encontradas em varias casas de pintura. Tém diferentes formatos ¢ tamanhos. Vamos fazer um quadro a 6leo? Material necessério: tela ou madeira, pincéis (redondos e chatos), tintaa dleo de diversas cores, éleo de linhaga, solvente, paleta e panos (trapos) para limpar 0s pincéis. Cores basicas: branco, azul, vermelho, verde, amarelo, marrom, ocre, preto, cor de carne. Com essas cores, vocé podera fazer varias combinacées. Como trabalhar? Usa-se um cavalete, mas pode-se improvisar sobre uma mesa ou uma cadeira, prendendo a tabua ou tela para nao escorregar. 149 Porém, se vocé se entusiasmar pela pinturaa éleo, saiba que existem trés tipos de cavaletes: os de mesa, os de estudio e os de desenho. Para iniciar o trabalho, passe a tinta que dara fundo ao trabalho. Apés secar, passe a esbocar a figura central (o tema) e, depois, pinte os detalhes. Va pintando e usando sua cria- tividade. Quandoa tintaa éleoestiver seca, vocé podera envernizar 0 quadro, se quiser. Como escolher 0 verniz? Vocé encontrar verniz liquido ou em forma de aerossol, Os vernizes sao transparentes ¢ podem ser permanentes ou removiveis. Existem também o verniz de retoque e o verniz final. Os vernizes removiveis nao amarelecem e podem ser facilmente retirados quando a superficie fica encardida. Overniz final é um tipo de verniz de retoque, que s6 éaplicado quandoapintura esta bem seca. Por fim, o que vocé vai pintar? Uma paisagem? Um motivo floral? Frutas? Animais? Eis alguns modelo’. Se vocé quiser, podera copia-los. Leitura Suplementar O museu — Histérico e visitagao O muséu é 0 local destinado ao estudo e, principalmente, a reuniao de objetos de arte, cultura, ciéncias naturais, etnologia, histéria, etc. Vamos conhecer um pouco da histria dos museus? Museu significou, primitivamente, o templo das musas. Depois, esse nome se estendeu a qualquer edificio consagrado a essas divindades e aos estudos feitos sob sua invocacao. ‘Tempos depois, o nome museu passou a designar, especificamente, grandes colegées de objetos artisticos, cientificos, etc. Na Antigiiidade, os povos faziam grandes coleces publicas de objetos de arte. No século Ill a.C., Ptolomeu I construiu um museu em Alexandria (Egito). O museu de Alexandria foi o mais famoso da Antigiiidade. Era semelhante a uma universidade. Reunia professores, alunos, biblioteca, salées de conferéncias até um jardim zoolégico. f Os romanos conquistaram a Grécia. De la, trouxeram numerosos objetos de arte e adquiriram o costume de instalar em edificios pablicos as obras de arte. Durante a ldade Média, desapareceram no Ocidente os museus, no sentido que hoje se da ao termo, permanecendo apenas em Bizancio. Porém, as igrejas e abadias mais importantes da Europa Ocidental converteram-se em verdadeiros museus de pinturas e obras de arte, carater até hoje conservado por muitas igrejas européias. arte, Durante o Renaseimento, manifestou-se novamente o interesse por obras de Os soberanos, principes ¢ padres tornaram-se nao so colecionadores, mas verdadeiros mecenas, ¢ 0 gosto pela posse dos objetos artisticos ficou diretamente relacionado ao estimulo a atividade dos artistas. Foina época do Renascimento que 0 papa Julio Il iniciou o Museu do Vaticano. Muitos dos museus importantes de hoje foram fundados nessa época. O primeiro exemplo de museu publico surgiu na Franca, em 1750, com a. inauguracao do Palacio de Luxemburgo, com uma exposicao de pintura. A existéncia de museus esta diretamente condicionada a possibilidade de dispor de capital, de modo que as grandes colecées existem em paises que estejam em boa situacao economica ou que, no passado, estiveram em tal situacao. ‘Atualmente, prevalece a tendéncia de dividir os museus de acordo com especialidades diferentes. Ha museus de pintura (ou pinacotecas), de escultura, de arte exética, de arqueologia, de botanica, de zoologia, de arte contemporanea, etc. Entre osprincipais museus do mundo, estao 0 Museu do Prado, em Madri; 0 Museu do Louvre, em Paris; o British Museum ¢ a National Gallery, em Londres. Vamos saber como funciona um museu? Vocé nao acha interessante saber coisas que se passaram ha muitos anos ¢ permanecemevivas até hoje? Pois bem, em nosso caso especial, énos museus dearte que podemos encontrar quadros, esculturas, méveis, vasos, candelabros, lampadarios, loucas e.outras obras de arte. 151 Enos museus que vocé vai verificar que uma obra de arte muitas vezes é feita com tinta a 6leo sobre tela ou madeira (pintura), com lapis ou carvao sobre papel (desenho), com bronze, madeira ou marmore (escultura) ¢ ainda sobre metal, madeira ou pedra reproduzida em papel (gravura). Hoje, a arte também se faz com plastico, aluminio e até com eletricidade. Os museus apresentam exposi¢6es temporarias € de acervo. 2 Exposigées tempordrias sao aquelas nas quaisas obras ficam expostas porum tempo e geralmente nao pertencem ao museu. Acervo sao as obras expostas que pertencem ao proprio muscu. a Nos quadros ou obras de arte expostas existe geralmente uma identificacao. Por exemplo, no MAC ~ Museu de Arte Contemporanea (Sao Paulo), os quadros se apresentam assim: Sobrenome e nome do artista Vv V Amaral, Tarsila do Lugar e ano <____capivari - SP, 1886) em que nasceu No caso de morte Sao Paulo, 1973 ——_——f» 40 artista, lugar ano em que Nome da obra e ano ele morreu ‘em que foi feita “}— Estrada de Ferro Central do Brasil, 1924 leo sobre tela, 142 x 126,8 ———1 > Material usado D.C. MAMSP, 1963 Quem fez a doacao e se o museu comprou a obra (aquisi¢ao) i Asobras de arte precisam de conservacao e restauro. Porisso, nao se deve tocar nelas. Nos museus trabalham varias pessoas: a) _vigias ~ sdo pessoas que orientam e informam os visitantes; b)_serventes — sao pessoas encarregadas da limpeza; ©) pessoal da administracdo— sao os que verificamo que o museu necessita, desde . materiais (papel, maquinas, pincéis, tinta, etc.) até o pagamento dos funcionario: @) diretor - aquele que dirige e organiza a vida do museu, as visitas, etc.; ©) monitor ~ é a pessoa treinada para acompanhar vocé na visita¢ao. ¢ Conhecendo um pouco os artistas brasileiros (pintores) Almeida Janior (Itu, SP, 1850; Piracicaba, SP, 1899) Almeida Junior nasceu em Itu, Sao Paulo, em 1850. 152 Na época era imperador do Brasil D. Pedro II, queconcedeu »uma bolsa de estudos a Almeida Jiinior, Ele foi para a Europa, estudou muito artes e voltou para pintar no Brasil quadros: que o imortalizaram. Partida da Mon¢o - Oleo sobre tela, 0,70 x 1,20 m Sua obra se caracteriza pelo regional. Ele retrata com muito realismo o caipira € 0s costumes do interior paulista. Retratou também temas historicos e religiosos, como bom: pintor académicode seu tempo. Faleceu em Piracicaba, Sao Paulo, em 1899. José Pancetti (Campinas, SP, 1904) José Pancetti fez seus primefros estudos na cidade de Massa Cartara, Itélia. Voltou para o Brasil aos 20 anos esealistou na Marinha como grumete. ‘Marinha de Saquarema, 1955 - Oleo sobre Sua fama de habil pintor espalhou-se. Nessa fase, pintou os primeiros cartes-postais, tendo como tema o mar. Seu acervo é constituido de auto-retratos e marinhas. Falecew no Rio de Janeiro, em 1958. 153 Aldo Bonadei (Sao Paulo, 1906-1974) Paisagem com casas, 1947 ~ Oleo sobre tela, 92 x 68 cm Djanira (Avaré, SP, 1914) Festa do Divino em Parati, 1962 - Oleo sobre madeira, 3,10 x 4,70 m 154 Como participante do Grupo do Santa Hele- na, Bonadei sempre se caracterizou pela con- viecao de que a arte se cumpre pelo constante exerciciodoaprendizado, com paciéncia e dedi- cacao. Ao lado dos outros componentes do grupo, esse artista mostrou o respeito pela técnica e a crenca nos mestres do passado. Uma das carac- teristicas de Djanira ¢ a auséncia de rosto nas personagens, que seria, segundo a propria pin tora, devido ao fato de que a massa nao possui rostos individuais. Na obra Festa do Divino em Parati, vemos grande singeleza e inge- nuidade, caracteristicas da artista. an Exercicios de Verificagao Unidade |V O que é friso ou frisa? Neste espaco, vocé ira criar uma frisa. Utilize motivos geométricos. O que sao quadrilateros? Como se classificam os quadrilateros? O que sao paralelogramos? Como se classificam os paralelogramos? O que sao trapézios e como se classificam? O que € 0 trapézio retangulo? 155 O que € 0 trapézio isésceles? O que é 0 trapézio escaleno? Coloque nos parénteses V ou F: a) Paralelogramos sao quadrilateros que possuem os lados opostos paralelos. ( ) b) Oretangulo possui os quatro angulos internos congruentes.( _) ©) O losango possui os quatro angulos internos congruentes. (__ ) @) Oquadrado possui os quatro angulos internos congruentes.(_) Complete: a) Retangulo é 0 paralelogramo cujos angulos internos medem b) Os lados do losango sao O que vem a ser maquete(a)? Para que serve? O que é perspectiva? Coloque nos parénteses V ou F: a) As coisas nos dao ilusao de serem menores quando estao mais distantes de nés. (_ ) b) Asimagens mais proximas aparecem mais claramente e sao ricas em detalhes. (_ ) é c) Alinha do horizonte é chamada de LH. (_ ) d) A linha do horizonte é chamada de ponto central. (_) 156 ey 15. Faca, neste espaco, um desenho em perspectiva. 16. Como representamos nas pinturas as figuras para termos idéia de profundidade? 17. Quais sao os dois elementos fundamentais da linguagem visual? 18. Coloque nos parénteses V ou F: a) Na iluminacao frontal, a luz é posta diretamente sobre 0 objeto. Co) b) Na iluminacao difusa, a luz é mascarada por um filtro. ( ) 9 Com a iluminaeao radiante, vocé destaca as caracteristicas da superficie iluminada. (__ ) d) A iluminagao pode ser natural ou artificial. t.3 19. Nestes desenhos, trace 0 contorno positivo e o contorno negativo. 157 20. Neste desenho, coloque nos objetos zonas iluminadas e de sombras. 21. Como se chama a parte externa dos corpos? 22. Como podem ser as superficies? 23, Desenhe uma superficie vazada. 24. Como se chama a superficie de contornos definidos? 25. Como se chama a superficie de contornos indefinidos? 26. O que € compor? 158 es ae it gy Bibliografia AMARAL, Tadeu. Tradicdes populares. S40 Paulo: Instituto Progresso Editorial, 1948. ARAUJO, Alceu Maynard de. Cultura popular brasileira. S40 Paulo: Melhoramentos, 1973, BOZZOLA, A. Guia de la educacion artistica. Madri: Editorial Everest, 1978. CASCUDO, Luis da Camara. Diciondrio do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: MEC/ INL, 1954. DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1991. POU, F. Casademont e NOGUES, F. X. Figueras. Yunque. Madri: Editorial Magistério Espanhol, 1973. RUBALTELLI, A. Il desegno ~ Meméria e progetto. Italia: C. Dona, 1988. CURSO DE DESENHO E PINTURA. Porto Alegre: Globo, 1985. GUIA DO BRASIL QUATRO RODAS. Sao Paulo: Abril, 1989. NUEVO SILUETAS Y FORMAS - Expression Plastica. Madri: Editorial Everest, 1979.

S-ar putea să vă placă și