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Departamento de Filosofia
Universidade Federal de Santa Maria
Santa Maria, RS, Brasil
ftsautter@ufsm.br
Abstract: I present and discuss the theories of fallacies found in two works by
Lewis Carroll: his logical textbook The game of logic and his partially posthumous
work Symbolic logic. Carroll discusses fallacies within an extended and modified
syllogistic, characterized by the presence of negative terms and a sui generis
interpretation of universal affirmative propositions. Furthermore, he employs
both a diagrammatic method of his own as well an original subscript notation
when discussing fallacies. I discuss with special attention the Fallacies of
Defective Conclusion, employing the Charity Principle while doing so, and
propose an Uncharity Principle.
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1Ele assinava suas obras de literatura infantil e seus trabalhos de lógica sob esse
pseudônimo, e seus trabalhos de matemática com o seu verdadeiro nome:
Charles Lutwidge Dodgson.
2 “New lamps for old”, no original.
3 “Light come, light go”, no original.
4A referência é à primeira edição pública, pois houve uma edição privada em
1886. Há uma tradução em curso para a língua portuguesa, do presente autor.
5 William Warren Bartley, III, o editor de Symbolic logic, observa que “a alegação
algumas vezes ouvida que Carroll desconhecia as obras de seus contemporâneos
[os algebristas da lógica] é falsa.” (BARTLEY, 1977, p. 30). Bartley cita George
Boole, Augustus De Morgan, William Jevons, John Neville Keynes, Charles
Peirce, Sir William Hamilton, Bernard Bosanquet, entre outros, como autores
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I. O jogo da lógica
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12As duas regras distintas são: de duas premissas negativas nada se segue, e o
argumento em questão não é um silogismo, pois não há termo médio.
13 Na sequência examinarei o que Lewis Carroll quer dizer com “tipo
apropriado”.
14Um termo é codivisional consigo mesmo, e um termo afirmativo e seu
correspondente termo privativo são codivisionais.
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Você estaria tão seguro [do erro] quanto uma mãe sábia estaria
ao dizer: “Maria, vá até o berçário, veja o que o bebê está fazendo,
e diga a ele para não fazê-lo!” (CARROLL, 1887, p. 33)
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Aristóteles, por outro lado, define um silogismo (válido) de tal modo que
essa solução extrema é vedada:
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Referências bibliográficas
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