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RIBEIRO, Darcy. “Assimilação ou Segregação”.

In: Raça e Cor, Povo

Brasileiro, O – Formação e sentido do Brasil, São Paulo: Companhia das Letras,

1995, pp. 228-244.

Sobre o Autor:

DARCY RIBEIRO

Montes Claros, 26 de outubro de 1922 — Brasília, 17 de fevereiro de 1997

Antropólogo, graduado em Ciências Sociais pela Escola de Sociologia e Política de São


Paulo (1946)

 Trabalhou no Serviço de Proteção ao Índio


 Criação do Parque Nacional Xingu
 Criador e Primeiro Reitor da Universidade de Brasília
 Exílio: Uruguai, Chile e Peru
 Vice-governador do Rio de Janeiro (1982)
 Senador da República (1990)

Sobre a obra:

O POVO BRASILEIRO: Formação e Sentido do Brasil (1995)

 Perspectiva crítica ao discurso da miscigenação pacífica do colonizador;


 Crítica à ausência da versão da formação brasileira pelo negro e pelo índio;
 Crítica à desigualdade social econômica sob o critério das classes; argumento de
sua articulação à história de colonização lusitana brasileira;
 Argumentação da técnica similar de destruição lusitana aos nativos indígenas e
africanos: a aculturação;
 A Sobrevivência Cultural como fator diferenciante da identidade brasileira por
distinção à identidade lusitana;
 A composição étnica brasileira: a anulação das identificações étnicas;
 Os marcos de guerra na formação brasileira – a representação dos conflitos;
 Desenvolvimento Econômico, Redistribuição e Pleno Emprego como chave para
transformação da violência e da delinqüência social;
 O Preconceito de Classe sobreposto ao preconceito de raça e de cor;
 Projeto político e intelectual de nação: a conversão da força de trabalho
explorada em nação, através da figura povo brasileiro;

CONTEXTO

 Anos 1990: a “redemocratização”


 Ascensão neoliberal, crise econômica financeira, dilemas econômico-sociais
O texto: Assimilação ou Segregação – RAÇA E COR

 Disparidades econômico-sociais do negros em relação aos brancos e demais


pobre;
 Exploração de alta intensidade no contexto escravista - Abandono social no pós-
abolição, no contexto de monetização da aquisição de terras para sobrevivência,
expulsando crianças e velhos e constrangendo a população negra ativa livre a se
submeter a novos arranjos exploratórios no latifúndio:
Com o desenvolvimento posterior da economia agrícola de exportação e
a superação conseqüente da auto‐suficiência das fazendas, que
passaram a concentrar‐se nas lavouras comerciais (sobretudo no
cultivo do café, do algodão e, depois, no plantio de pastagens artificiais),
outros contingentes de trabalhadores e agregados foram expulsos para
engrossar a massa da população residual das vilas. Era agora
constituída não apenas de negros, mas também de pardos e brancos
pobres, confundidos todos como massa dos trabalhadores "livres" do
eito, aliciáveis para as fainas que requeressem mao‐de‐obra. Essa
humanidade detritária predominantemente negra e mulata pode ser
vista, ainda hoje, junto aos conglomerados urbanos, em todas as áreas
do latifúndio, formada por braceiros estacionais, mendigos, biscateiros,
domésticas, cegos, aleijados, enfermos, amontoados em casebres
miseráveis. Os mais velhos, já desgastados no trabalho agrícola a vida
azarosa, cuidam das crianças, ainda não amadurecidas para nele
engajar‐se. (p.233)
 Crítica – Darcy Ribeiro cede à argumentação da superioridade do contingente
populacional branco sobre o negro, a partir da idéia de que as condições sociais
precárias do desenvolvimento demográfico do contingente negro implicaram em
sua inferioridade numérica em comparação ao branco. Darcy também adere à
tese da inaptidão do negro egresso da escravidão para a integração à sociedade
industrial (tese de boa parte da Sociologia brasileira tradicioinal: Ianni,
Florestan, FHC, dentre outros). Na perspectiva historiográfica crítica da
presença negra, essa disparidade tem a ver com o assimilacionismo numérico de
uma população que se queria branca e em sua maioria temia ser reconhecida
como negra, ou ladino-amefricana. Trechos de Darcy Ribeiro:
Assim, os brasileiros de mais nítida fisionomia racial negra, apesar de
concentrados nos estratos mais pobres, não atuam social e
politicamente motivados pelas diferenças raciais, mas pela
conscientização do caráter histórico e social ‐ portanto incidental e
superável ‐ dos fatores que obstaculizam sua ascensão. Não é como
negros que eles operam no quadro social, mas como integrantes das
camadas pobres, mobilizáveis todas por iguais aspirações de progresso
econômico e social. O fato de ser negro ou mulato, entretanto, custa
também um preço adicional, porque, à crueza do trato desigualitário
que suportam todos os pobres, se acrescentam formas sutis ou
desabridas de hostilidade. (235-6)
 Argumento do racismo brasileiro como propulsor da integração, pelo viés da
assimilação como branco do mulato de pele clara, por oposição ao racismo
anglo-saxão, cuja tendência seria a segregação.
 A tendência a um patrimônio multi-racial genético; enquadramento positivo a
uma tendência assimilacionista nacional popular contra a tendência
segregacionista das elites nacional, sugerindo a possibilidade do fim do racismo.
 Os imigrantes: contingente etnicamente assimilado pelo brasileirismo. E as
saudades do Brasil.

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