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RESUMAO COMERCIO INTERNACIONAL

Fundamentos do comercio:
1- Ganhos do comércio: Geralmente os países EXPORTAM mercadorias produzidas com
recursos abundantes e IMPORTAM mercadorias que seriam produzidas com recursos
escassos; Os ganhos do comércio afetam a distribuição de renda dos países, podendo
favorecer uma camada e desfavorecer, por exemplo, aqueles que competem com
produtos importados.
2- Padrão de comércio: Quem vende o que e para quem.
3- Protecionismo: Quanto vende e quanto compra? Limites (tarifas) na importação e
subsídios para exportação;
4- Equilíbrio de pagamentos: É bom ter superávit comercial? Bom, os eua tem déficit
desde 1982, ou seja, suas importações foram em maior valor que as exportações.
5- Determinação de taxa de câmbio;
6- Coordenação da política internacional: Mediação por meio do GATT e da OMC.
7- Mercado de capitais internacional: Economias sofisticadas possuem um mercado de
capitais no qual os indivíduos e empresas trocam dinheiro por promessas de
pagamento futuro.

O comércio internacional está em níveis recordes em relação ao tamanho da economia


mundial, graças à queda dos custos de transporte e de comunicações.

Ganhos do comércio
 Possibilidade de consumir bens e serviços além do que o país produz internamente;
 Efeito especialização;
 Eficiência nos ganhos de escala;
 Trocar recursos atuais por recursos futuros.

Quem o comércio prejudica?


O comércio internacional prejudica aqueles que detêm recursos intensivamente
utilizados em setores que competem com importações.

Várias são as medidas para afetar o volume de comércio: Tarifas; Cotas; Subsídios às
exportações; Outras regulamentações.

Modelo de gravidade

“O modelo de gravidade apresenta uma análise mais empírica dos padrões de


comércio em contraposição aos modelos teóricos discutidos acima. O modelo de gravidade,
basicamente, prevê que o comércio será baseado na distância entre os países e na interação
derivada do tamanho das suas economias. Outros fatores como a renda, as relações
diplomáticas entre países e as políticas de comércio foram incluídas em versões expandidas
do modelo.”

Economias grandes produzem mais bens, portanto, têm mais a vender;–> Economias
grandes geram mais renda, portanto, podem consumir mais importados.
Além do tamanho, outros aspectos são importantes:
-Distância: o que incorre em custos de transporte e comunicação;
-Geografia: portos, barreiras físicas;
-Afinidade cultural;
-Inserção de corporações multinacionais. Blocos econômicos, ausência de tarifas.
Então: distância é um impacto negativo, e tamanho da economia (PIB), é um impacto
positivo.

Como as pessoas tomam decisões:


1) Tradeoff: é uma troca, uma escolha de ganhos ou perdas.
Custo de oportunidade – aquilo de que devemos abrir mão para obter algum item.
2) Margem: pressupõe extremidades. O princípio marginal se baseia na comparação de
benefícios e custos marginais de uma determinada atividade.
Uma pessoa racional é sistemática e faz o máximo para alcançar seus objetivos. Uma
mudança marginal é uma pequeno ajuste incremental num plano de ação existente.
Pessoas racionais pensam na margem: Quando é hora de jantar, a decisão não é jejuar ou
se entupir de comida, mas a de pegar mais uma colher de sopa.
O princípio marginal nos permite tomar melhores decisões; podemos usá-lo para determinar se o
aumento de uma unidade em uma variável nos deixará ou não em melhores condições. Por exemplo:
um barbeiro poderia decidir se deve manter sua barbearia aberta por mais uma hora. Você poderia
decidir se deve estudar mais uma hora para a prova de economia.
O benefício marginal de alguma atividade é o benefício adicional resultante de um pequeno
aumento na atividade, como, por exemplo, a receita adicional gerada quando uma barbearia fica aberta
por mais 1 hora. De modo semelhante, o custo marginal é o custo adicional resultante de um pequeno
aumento na atividade, como, por exemplo, os custos adicionais incorridos quando se mantém uma loja
aberta por mais 1 hora.
3) Incentivos: algo que induz a pessoa a agir, punição ou recompensa.

Teoria das vantagens absolutas

Uma nação deve exportar os bens para os quais ela possui condições de produção
mais favoráveis do que as do país para o qual ela pretende exportar. O valor das mercadorias é
medido pelo tempo de trabalho para produzi-las, portanto, o custo da mercadoria se dá em
termos de mão-de-obra.
Assim, o país deve produzir bens em que utilize a menor quantidade de insumos(
matéria-prima e mão-de-obra) possível, para garantir a maior produtividade.
E aí é que vem a pergunta: e se um país for mais eficiente na produção de todos os bens? Será possível o
comércio internacional? Teoria das Vantagens Comparativas!

Teoria das vantagens comparativas

Para Ricardo, cada nação deveria especializar-se na produção de itens para os


quais possui ́sse maiores vantagens comparativas, isto é, não basta que uma nação
tenha vantagem absoluta com relação à produçaõ comparada com a nação vizinha;
Será necessário que internamente também se verifique essa vantagem,
comparando dois setores de atividade econômica, em qual deles ocorre a menor
mobilização de mão-de-obra (custo) no processo produtivo.
Ricardo notou que seria possi ́vel exportar para pai ́ses que não possui ́am
vantagens absolutas, indo além da demanda nacional.
Ex:
Vinho Tecido
Portugal 80h’h 40h’h 90h’h 10h’h
Inglaterra 120h’h 100h’h
Portugal possui vantagem absoluta nos dois produtos.
Mas observando de modo comparativo e interno, Portugal possui maior vantagem comparativa em
vinho, enquanto a Inglaterra possui menor desvantagem comparativa em tecido. Assim, Portugal é
especialista em produzir vinhos e a Inglaterra se destaca na confecção de tecidos. Se Portugal gasta
menos mão de obra para produzir a bebida e para a Inglaterra é mais vantajoso produzir os tecidos, os
países devem entrar em acordo para trocarem as mercadorias um para o outro, em uma decisão na
qual os dois lucrem com esse comércio.

De acordo com essa hipótese, a especialização promove o aumento da capacidade


produtiva, que por sua vez, proporciona aumento da produção mundial.

O comércio pode ser usado como um método de produção indireta. Um país decide
importar vinho para que possa produzir mais queijo, gerando maior excedente para ser
comercializado em troca do vinho. Produz de forma mais eficiente e aumenta a fronteira de
possibilidade.

Previsão da teoria:

Os bens serão produzidos onde for mais barato.


O custo de produzir uma mercadoria é calculada pelos requisitos de mão-de-obra
unitária vezes a taxa salarial, portanto, os países que aumentarem muito os salários, gerarão
aumento nos preços de venda, deslocando a produçao ̃ desse bem para países com custos
mais baixo e reduzindo a demanda por trabalhadores desse tipo de produto.

Limitações da teoria: Protecionismo contra a concorrência; custo de transporte de


mercadorias e serviços tem impacto no custo total das mercadorias; e a existência de mais de
um fator de produção reduz a tendência à especialização

O que é economia de escala? Quanto maior o volume de produção, menor o custo; Quanto
maior o volume de comprar, menor o custo.

Teoria dos fatores específicos

A renda não é nada mais do que a remuneração aos detentores do fator de produção
por sua utilização.(mão-de-obra)

No modelo de fatores específicos mais simples há dois países, dois bens e três fatores
de produção (Capital, Terra e Mão de Obra).
2 específicos aos setores (indústrias):
(1) Capital , K, usado apenas na produção de manufaturas; (2) Terra, T, usado apenas na
produção de alimentos;
1 fator não-específico ou móvel:
(3) Mão de obra, L, usada tanto na produção de manufaturas, quanto na produçao ̃ de
alimentos.

O que são fatores específicos? Estão relacionados à velocidade de ajustamento para


reimplantação entre as indústrias.
Exemplos:
-Mobilidade de trabalhadores (idade, habilidades gerais e específicas) – 4 anos;
-Mobilidade de máquinas (linhas de produçao
̃ , cubas para leite) – 15 ou 20 anos;
-Mobilidade de estruturas (shopping centers, fábrica de azulejos) – 30 a 50 anos;
A mão-de-obra é um fator MENOS específico do que a maioria dos tipos de capitais, pois demanda
MENOS tempo para se adaptar a novas indústrias..
Cada unidade adicional de mão-de-obra torna-se menos valiosa no setor novo e mais
valiosa no setor anterior. Seu produto marginal cai. O custo de oportunidade de cada
unidade adicional do setor novo aumenta em relaçao ̃ ádo setor anterior.
A demanda de mão-de-obra por setor depende do preço da produção e da taxa
salarial do setor. O setor contrata trabalhadores até que o valor seja igual ao custo. Assim,
uma QUEDA na taxa salarial, gera MAIOR contrataçao ̃ .
Alterações nos preços RELATIVOS fazem o salário subir, mas não na mesma
proporçaõ que os preços, devido a queda no produto marginal advinda do aumento da mão-
de-obra.

Padrão de comercio do modelo: Para ocorrer comércio internacional, o preço relativo mundial
deve ser MAIOR que o preço relativo interno, pois a economia exportará o bem cujo preço
relativo aumentou e importará o bem cujo preço relativo diminuiu. O aumento do preço
relativo faz a economia interna produzir mais daquele produto. E, consequentemente,
produzindo mais, exportará o excedente e importará os demais produtos necessários.
O comércio internacional beneficia os fatores específicos alocados no setor de
exportação e prejudica os fatores específicos alocados no setor da importação, com efeitos
ambíguos sobre os fatores móveis.

A mão-de-obra pode se deslocar entre os países, gerando uma convergência dos salários
reais. Essa migração da mão-de-obra gera perdas e ganhos para os países, com efeito
SIMILAR ao comércio internacional na distribuição de renda. Ou seja, A mão-de-obra migra
de países onde é abundante, para países onde é escassa. Esse movimento eleva a produção
mundial total, não elimina o efeito de perdas e ganhos na distribuição de renda advindos do
comércio internacional e leva a convergência das taxas de salários.

Teoria de heckscher-ohlin

PADRÃO DE COMÉRCIO: O modelo Heckscher- Ohlin, diz que cada naçaõ exportará o produto
intensivo em seu fator abundante de produçaõ e importará aquele que exigir a utilizaçaõ do seu
fator escasso, a qual apresenta, consequentemente, maior custo de produçaõ doméstico. A
diferença de recursos entre os países dáorigem ao comércio internacional.

a) 2 países = Doméstica / Estrangeira


b) 2 bens = Tecido (T) / Alimentos (A)
c) 2 fatores de produção escassos, que são móveis no longo prazo:
Capital e Mão-de-obra. O capital pode ser usado em conjunto com a mão-de-obra tanto para
a produção de tecidos, quanto de alimentos, o que muda é a quantidade de cada fator usada
na produçao ̃ de cada produto.

Restrição de recursos:
- O total de máquinas-hora usadas para a produção de tecidos e alimentos não pode exceder a oferta
total de capital;
- O total de trabalho-horas usadas na produção dos bens não pode exceder a oferta total de mão-de-
obra;

Mais capital e menos mao de obra X Mais mao de obra e menos capital

Um fazendeiro pode escolher entre usar relativamente mais equipamentos mecanizados


(capital) e menos trabalhadores, ou vice -versa. Assim, pode escolher quanta mão de obra e
capital vai usar por unidade de produção produzida
Qual a melhor opção?
Depende dos custos relativos do capital e da mão de obra.
Nesse modelo, o produtor pode escolher o mix de fatores de produção de acordo com o preço
de cada fator. Assim, posso usar mais mão-de-obra se a tecnologia for muito cara, ou, se o
salário subir muito, posso usar tecnologia para substituir esse fator de produção. Em nosso
exemplo, se as taxas de aluguel de capital forem altas e os salários forem baixos, os
fazendeiros escolherão produzir usando relativamente pouco capital e muita mão de obra;
por outro lado, se as taxas de aluguel forem baixas e os salários forem altos, eles
economizarão em mão de obra e usarão muito mais capital.
Assim, a escolha da entrada dependeráda proporção destes dois preços dos fatores.

Quando um produto utiliza sempre mais de um fator, independente de seu preço ,


dizemos que ele é intensivo nesse fator (mao de obra ou capital intensiva).

Nesse modelo, como no de fatores específicos, as alterações dos preços relativos têm
fortes efeitos na distribuição de renda.

Um aumento da oferta de mão de obra expande as possibilidades de produção


desproporcionalmente na direçao
̃ de tecido (intensivo em mão de obra), enquanto um
aumento na oferta de capital amplia desproporcionalmente as possibilidades na direção da
produção de alimentos.

Uma vez que o tecido é uma mercadoria mão de obra intensiva, Doméstica tende a
produzir mais tecidos do que alimentos.
Na ausência de comércio, o preço relativo do tecido seria menor em Doméstica do
que em Estrangeira (que produz alimento, intensivo em capital e possui menos mão de obra).
Quando fazem comércio, os preços convergem entre si, assim, o preço relativo de
tecido sobe em Doméstica e cai em Estrangeira, sendo estabelecido um novo preço
MUNDIAL.

Os proprietários de fatores de produção abundantes de um país ganham com o comércio,


enquanto os proprietários de fatores de produção escassos desse país perdem. No modelo
dos fatores específicos, os importadores perdiam pois os fatores de produção estavam
“presos” ao setor de importação; já no modelo de Heckscher-Ohlin, os fatores de produção
não estão “presos” indefinidamente, porém, são um problema transitório, temporário, que
deve ser mensurado. Dessa forma, os efeitos que aparecem sobre a distribuição de renda
são temporários.

Nesse modelo, existe uma tendência indefinida que converge para a equalização dos preços
dos fatores de produção, uma vez que cada país exportaria o fator de produção abundante e
importaria o fator de produção que é escasso.
Essa equalização total parte de três pressupostos:
1- As tecnologias são as mesmas em todos os países;
Sabemos que os países possuem diferentes tecnologias de produção
2- O livre comércio equaliza os preços das mercadorias nos dois países;
No mundo real, não há convergência total de preços, pois existem barreiras naturais (custo de
transporte, tarifas, quotas, etc..)
3- Os dois países produzem ambas mercadorias.
Os países podem se especializar na produção de bens diferentes.

Os países em desenvolvimento, como padrão, exportam mão de obra sem


qualificação e importam tecnologia e mão de obra qualificada. Ex: Na China, observamos um
alto crescimento de mão de obra qualificada nas três últimas décadas. Assim, vemos que o
padrão de exportação mudou, passando a se concentrar em exportações de setores de alta
qualificação.
Resumindo:

-Os preços relativos das mercadorias mudam de acordo com a mudança nos preços dos
fatores de produção usados mais intensamente em sua produção.
-O país que é abundante em um fator de produção, exporta o bem cuja produçao ̃ é intensiva
nesse fator.
-O comércio internacional altera a distribuição de renda dos países, na medida que os
proprietários de fatores de produção abundantes no país são beneficiados, enquanto os
proprietários de fatores de produção escassos, perdem.

Modelo padrão do comércio:

Admite os modelos anteriores como casos especiais.


Relações chave:
1- Relação entre fronteira de possibilidade de produção e a curva de oferta relativa;
2- Relação entre preços relativos e demanda relativa;
3- Determinação do equilíbrio do mundo pela oferta mundial relativa e demanda mundial
relativa;
4-Efeito dos termos de comércio (o preço da exportação de um país dividido pelo preço de
suas importações) no bem estar de uma nação.

1- A relação entre a fronteira de possibilidade de produção e a curva de oferta relativa:

Premissas do modelo são: dois bens (assim como os outros), e o ponto em que a
economia efetivamente produz sobre a fronteira de possibilidades de produção depende
do preço dos tecidos em relação ao dos alimentos. Os preços relativos determinam a
produção da economia. Um aumento no preço relativos dos Tecidos afeta a oferta relativa
de Tecidos.
Linhas de Isovalor-Linhas ao longo das quais o valor da produção permanece constante.
Os preços relativos determinam a produção da economia.
Um aumento no preço relativo do tecido leva a economia a produzir mais tecidos e menos
alimentos. A oferta de tecidos irá aumentar.
A escolha pela economia de um ponto sobre a linha de isovalor, depende dos gostos dos
consumidores, que podem ser representados graficamente por uma série de curvas de
indiferença.
Curvas de Indiferença - Uma curva que mostra as combinações de consumo que
proporcionam ao consumidor um mesmo nível de satisfação.
A economia vai escolher consumir no ponto da linha de isovalor que produz o maior
bem-estar possível.

2- Relaçao
̃ entre preços relativos e demanda relativa (produção, consumo e comércio):

A escolha depende dos gostos dos consumidores, mostrada nas curvas de indiferença.
Efeito de renda: A variação de consumo que ocorre quando uma mudança de preço
move o consumidor para uma curva de indiferença mais elevada ou menos elevada –
Aumento no bem-estar.
Efeito de substituição: A variação do consumo que resulta quando uma mudança de
preço move o consumidor ao longo de uma dada curva de indiferença até um ponto com
uma nova taxa marginal de substituição. Consumir menos de A e mais de B.

3- Efeito dos termos de comércio (o preço da exportaçao


̃ de um país dividido pelo preço
de suas importações) no bem estar de uma nação.
Termos de troca ou Termos de Comércio: preço ($) do bem que um país inicialmente
exporta dividido pelo preço do bem que ele inicialmente importa.
Preço Exportação / Preço Importaçao
̃ = Termos de Troca

-Aumento dos termos de troca: exportação aumenta ou importação diminui.


-Diminuição dos termos de troca: exportação diminui ou importação aumenta.
Um aumento nos termos de troca aumenta o bem-estar de um país, enquanto um declínio
nos termos de troca reduz o bem-estar de um país.

4- Equilíbrio mundial: oferta relativa mundial e demanda relativa mundial

Oferta relativa e demanda relativa no comércio internacional entre dois países:

Lógica:
 Quanto maior PT/PA,
 maior a oferta de Tecidos em relação a Alimentos e
 menor a demanda de Tecidos em relação a Alimentos
 Este gráfico relaciona o preço relativo de T em relação a A com a quantidade total
demandada nos dois países de T em relação a A

Crescimento econômico: Uma mudança externa da fronteira de possibilidade de


produção de um país. Esse crescimento pode resultar tanto de aumentos nos recursos quanto
de melhorias na eficiência de utilização desses recursos.
Crescimento econômico é um deslocamento para fora da Fronteira de Possibilidade de
Produção.
O Crescimento tendencioso acontece quando a fronteira de possibilidade de
produção move-se mais em uma direção que em outra. Isso pode acontecer por duas razões
principais:
-Vimos no modelo ricardiano que o progresso tecnológico em um setor da economia
expandirá as possibilidades de produção da economia na direção de saída daquele setor.
-O modelo de Heckscher-Ohlin mostrou que o aumento de um fator de produção em um
país produzirá expansão enviesada das possibilidades de produção. O viés será́ na direção do
bem para o qual o fator é específico ou cuja produção é intensiva no fator em que a oferta
aumentou

Com crescimento enviesado para :


 Tecido: aumenta produção de tecido, queda no preço relativo de tecidos.
 Alimento: aumenta produção de alimentos, queda no preço relativo dos alimentos.
 O crescimento enviesado para :
 Exportações: tende a piorar os termos de troca de um país em crescimento em benefício do
resto do mundo (mundo compra mais, a preços relativos menores).
 Importaçoẽ s: tende a melhorar os termos de troca de um país em crescimento, à custa do
resto do mundo. Isso porque a produção interna está mais eficiente, o que prejudica a
concorrência externa.
Crescimento empobrecedor = o crescimento enviesado pela exportação nas nações mais
pobres pioraria tanto seus termos de comércio que eles ficariam em pior situação do que se
não tivessem crescido nada.
A maioria das flutuações no PIB de países em desenvolvimento (onde as flutuações são
maiores que nos países desenvolvidos) podem ser atribuídas à flutuaçoẽ s nos termos de
comércio.

Efeito da transferência de renda:


Renda mundial é “redistribuída”.
 O único efeito é o deslocamento da curva Demanda Relativa.
 A curva Oferta Relativa não se desloca, pois não há alteração na estrutura de produção.
 Se o país que recebe a transferência gasta uma proporção maior do aumento na renda em
seu bem exportado do que o doador, a transferência aumenta a demanda relativa mundial
para o bem exportado pelo receptor, e, portanto, melhora seus termos de troca.
 No entanto, se o país receptor tender a gastar menos em suas exportações do que o
doador, a transferência piora os termos de troca do receptor, anulando parte dos efeitos da
transferência.
Mudanças nos termos de troca: tarifas e subsídios

-O objetivo é favorecer a distribuição de renda interna de um país, promoção de setores


econômicos, balanço de pagamentos etc. No entanto, esses instrumentos tem impacto nos
termos de troca.
Criam diferença entre os preços pelos quais os bens são vendidos no mercado mundial e
doméstico:
 Tarifas: Tornam os bens importados mais caros dentro do que fora do país;
 Subsídios: incentivo à exportação, tornando mais lucrativo vender no exterior;

As mudanças geradas nos preços alteram a Demanda Relativa e a Oferta Relativa, que
impactam nos termos de troca.

SUBSÍDIOS:
 Oferta relativa de bens exportados aumenta;
 Demanda relativa por bens exportados diminui;
 Impacto: pioram os termos de troca. Prejuízo ao país que oferta o subsídio.
TARIFAS:
 Oferta relativa de bens importados aumenta;
 Demanda relativa por bens importados diminui;
 Impacto: melhoram os termos de troca, à custa do mundo.

Comércio Intertemporal - Em vez de comercializar um bem por outro em um ponto do tempo,


trocamos bens hoje por bens no futuro.
Quanto mais investimento agora, mais uma economia será capaz de produzir e consumir no
futuro. Assim, ao pegar um empréstimo internacional, a economia tem o direito de comprar
uma quantidade de consumo agora em troca do pagamento de uma quantia maior no futuro.

Vantagem comparativa internacional – país que tem um preço relativo baixo de consumo
futuro. Então, países que tomam empréstimos internacionais possuem altas oportunidades
de investimento produtivo relacionados à capacidade de produção atual.
Resumo dos três

Vantagem comparativa, fronteira de possibilidade é reta


Fatores específicos, fronteira de possibilidade é uma curva, devido aos rendimentos descrescentes para
mao de obra deslocada para cada setor.
Para Ricardo, a Fronteira de possibilidade é uma reta, pois o custo de oportunidade éconstante.
No modelo de fatores específicos, a adiçao ̃ de outros fatores altera a fronteira de possibilidade para
uma curva, devido aos rendimentos decrescentes para a mão-de-obra deslocada para cada setor.
Para Heckscher-Ohlin, a Fronteira é uma linha irregular, quando pensamos que o capital NÃO pode
ser substituído pela mão-de-obra (e vice-versa) devido a restrição dos recursos.
Quando podemos substituir os fatores, ela se torna uma curva.

As características comuns ao modelos são:


-A capacidade produtiva de uma economia pode ser resumida por sua fronteira de possibilidade de
produçaõ e as diferenças nessas fronteiras dão origem ao comércio.
-As possibilidades de produção determinam o planejamento de oferta relativa de um país.
-O equilíbrio mundial é determinado pela demanda relativa do mundo e um planejamento de oferta
mundial relativa que se situa entre os planejamentos nacionais de oferta relativa.
-O comércio acontecia em decorrência de:
- Diferenças na produtividade do trabalho (modelo ricardiano)
- Diferenças nos recursos (modelo dos fatores específicos e modelo de Heckscher-Ohlin)

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