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Depressão: Um Estudo Bíblico e Psicológico.

Estudo de Caso

Sílvia tem trinta e um anos de idade e percebeu os primeiros sinais de depressão depois do
nascimento de seu segundo filho. Tinha corrido tudo bem durante a gravidez e o parto e todos
estavam felicíssimos com a chegada de um garotinho saudável. Ao voltar para casa, depois de
sair do hospital, Sílvia sentia-se cansada, mas achou que a fadiga era resultado dos efeitos físicos
da gravidez, das mamadas noturnas e do fato de ter que cuidar de duas crianças ao invés de
uma. Mas os meses se passaram, a fadiga aumentou e o estado emocional de Sílvia foi ficando
cada vez pior. Ela chorava muito, se sentia um fracasso como mãe e não conseguia suportar as
exigências constantes das crianças. Seu marido tentava ajudá-la e dar apoio, mas sentia que ela
havia perdido o interesse em quase tudo: nos amigos, na vida espiritual, no noticiário, no
cuidado da casa, na família e até mesmo no trabalho de que gostava tanto antes da segunda
gravidez. Sílvia dizia que não tinha ânimo para ir à igreja, nem para encontrar os amigos, ou
fazer sexo com o marido, ou mesmo para procurar um médico ou um conselheiro. Muitas vezes,
ela ficava se perguntando se iria conseguir aguentar aquela situação e, quando se via sozinha,
chegava a pensar em suicídio. Mas havia o marido e os filhos. Que efeitos uma coisa assim teria
sobre eles? Além disso, ela não sabia direito como iria se matar e sentia um certo mal-estar de
que seu gesto pudesse desagradar a Deus. Por causa disso tudo, ela nunca realmente atentou
contra a própria vida - mas desejava muito que ela terminasse.

Introdução

A depressão (antigamente denominada “melancolia”) tem sido reconhecida como um problema


comum há mais de três mil anos. Ela é um fenômeno que ocorre no mundo inteiro e afeta
indivíduos de todas as idades (inclusive crianças). Há indícios de que está aumentando entre os
adolescentes e adultos jovens e estima-se que perturbe a vida de 30 a 40 milhões de pessoas.

Entendendo a Depressão

Em suas formas mais brandas, a depressão pode se manifestar como um período de tristeza
passageira após uma decepção pessoal. Já os casos mais graves, podem abater suas vítimas com
sentimentos de perda da esperança, medo, exaustão, apatia imobilizadora, desamparo e
disposição interior de realizar atos desesperados.

Provavelmente, não existem duas pessoas que reajam à depressão da mesma maneira. A palavra
“depressão” abrange uma grande variedade de sintomas que diferem em gravidade, frequência,
duração e origem. Entre os sinais da depressão encontram-se:

(1) tristeza, geralmente acompanhada de pessimismo e desesperança;

(2) apatia e inércia, que tornam difícil “dar o passo inicial” ou tomar decisões;
(3) fadiga geral, acompanhada de perda de energia física, e falta de interesse no trabalho, sexo,
religião, passatempos ou outras atividades;

(4) baixa autoestima, frequentemente acompanhada de autocríticas, e sentimentos de culpa,


vergonha, inutilidade e derrota;

(5) perda de espontaneidade; (6) insônia e dificuldade de concentração; e, geralmente, (7) perda
de apetite.

Classificações.

Reativa versus Psicótica, A depressão reativa (às vezes denominada neurótica) geralmente surge
como uma reação a alguma perda ou trauma, real ou imaginário. Ela é acompanhada de altos
níveis de ansiedade, tem curta duração e geralmente desaparece sozinha. A depressão psicótica
brota do interior da pessoa, envolve um grande desespero, geralmente acompanhado de
tendências autodestrutivas, persiste por um longo período de tempo, é mais resistente ao
tratamento e tem alta taxa de recorrência.

Causas da Depressão.

1. Causas físicas ou somáticas. A depressão, muitas vezes, tem uma causa física. No nível
mais simples, sabemos que um número insuficiente de horas de sono, pouca quantidade
de exercícios, os efeitos colaterais de certos medicamentos, doenças, ou uma dieta
imprópria podem provocar depressão. Milhares de mulheres apresentam, mensalmente,
sintomas de depressão como parte da tensão pré-menstrual (TPM) e algumas passam
por depressão pós-parto logo após o nascimento do bebê. Outras influências físicas,
como uma disfunção neuroquímica, tumores no cérebro ou distúrbios glandulares são
geradores de depressão mais complexos.
2. Causas psicológico-cognitivas. A depressão é um problema de saúde mental
importante para cerca de 4 a 9 por cento da população em geral, mas esses números
crescem radicalmente entre alguns adultos jovens. Estima-se que 25 por cento dos
alunos das faculdades sofrem de depressão em algum momento, e 33 por cento dos
que abandonam o curso sofrem depressão grave antes de deixar a faculdade.'8
Estatísticas assombrosas como essas levaram à conclusão de que fatores psicológicos,
de desenvolvimento, interpessoais, espirituais e outras influências não físicas são a causa
de muitos estados depressivos.

Efeitos da Depressão.

1. Infelicidade e ineficiência. Pessoas deprimidas costumam se sentir “para baixo”, sem


esperança, críticas de si mesmas e infelizes. Isso faz com que não tenham entusiasmo
para nada, sejam indecisas e, algumas vezes, não tenham energia nem para fazer coisas
simples como levantar da cama de manhã. A vida dessas pessoas é, portanto, marcada
pela ineficiência, baixa produtividade e um aumento da dependência dos outros.
2. Doenças físicas. A depressão - inclusive a tristeza que acompanha o luto e a solidão -
tende a inibir o sistema imunológico do corpo. Quando isso acontece, o indivíduo se
torna mais susceptível a doenças, e o corpo tem mais dificuldade de combater viroses e
outros males. Deste modo, as pessoas deprimidas têm maior probabilidade de ficar
doentes, e a recíproca também é verdadeira: sempre que surge um transtorno
psiquiátrico ou doença física, essas pessoas entram em depressão.
3. Suicídio. Não existe meio de fuga mais completo do que tirar a própria vida. Suicídios e
tentativas de suicídio ocorrem frequentemente entre adolescentes, pessoas que vivem
sozinhas, descasados (particularmente os divorciados) e pessoas deprimidas. Há muitos
deprimidos que jamais pensem em suicídio, mas outros sim, e geralmente com o
propósito sincero de dar cabo da vida e escapar de uma existência penosa.

Evitando a Depressão.

1. Confiar em Deus. Escrevendo na prisão, o apóstolo Paulo afirmou, certa vez, que tinha
aprendido a estar contente em qualquer situação.
2. Espere encontrar sofrimento. Há muitos cristãos que pensam não haver necessidade de
desânimo se levarmos tudo a Deus em oração. Essa é uma visão popular sem respaldo
bíblico. Jesus nos alertou de que teríamos aflições, e o apóstolo Tiago escreveu que as
provações e tentações viriam para pôr à prova a nossa fé e nos ensinar a paciência.
3. Esteja atento às situações que podem provocar depressão. Todo mundo espera que
uma mulher que enviuvou recentemente fique deprimida e precise de apoio especial
durante os meses seguintes à morte do marido. Sabemos que ela pode ficar
particularmente triste no primeiro aniversário, no primeiro Dia dos Pais e no primeiro
aniversário de casamento, após a morte dele. Se procurarmos antever esses momentos
de tristeza e nos fizermos presentes, podemos minimizar o efeito das depressões
previsíveis.

4. Aprenda a lidar com a raiva e a culpa. Tem gente que entra em depressão porque sua
mente está presa a injustiças ou fracassos do passado. Essas pessoas precisam pedir a
Deus que as ajude a esquecer o passado, perdoar os que pecaram contra elas e perdoar
a si mesmas, por mais simplista que esta solução possa parecer. Quando as pessoas se
prendem a acontecimentos passados e se entregam à ira, culpa e desânimo tem-se a
impressão de que sua disposição mental tem algum propósito.

5. Confronte modos de pensar. Se é verdade, como alguns afirmam, que nós falamos
sozinhos o dia inteiro, então deveríamos prestar atenção ao que estamos dizendo a nós
mesmos.
6. Encontrando apoio. Emile Durkheim, autora de um livro clássico sobre suicídio, concluiu
que as pessoas religiosas eram menos propensas ao suicídio do que as descrentes.
Durkheim argumentou que a razão disso era que a religião integrava as pessoas em
grupos. As igrejas e outras instituições sociais podem ser comunidades terapêuticas
onde as pessoas se sentem bem-vindas e aceitas.

7. Dedicando-se aos outros. Os Alcoólicos Anônimos demonstraram sem sombra de


dúvida que as pessoas necessitadas contribuem para sua própria cura quando se
dedicam a ajudar os outros.

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