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Os 5 passos do Processo de Aprendizagem

Quando você se senta para estudar, ou ler um livro, como você


transfere aquela grande quantidade de informações para sua
memória? Como você aprende e retém novos conteúdos?
Bom, por toda a nossa vida, desde o momento que nascemos, até
o que estamos fazendo hoje, estamos aprendendo coisas novas
todos os dias. Estamos tentando entender o mundo a nossa volta e
buscando por novas alternativas para solucionar os problemas.
Nosso cérebro nunca para de aprender. Basicamente, essa é uma
de suas funções principais. Ainda assim, não é porque você fez
isso a sua vida toda, que você também está fazendo da melhor
forma possível. Existem diferentes formas de se aprender alguma
coisa, e de se estudar novos conteúdos, e embora algumas
técnicas sejam amplamente utilizadas hoje em dia, elas não são
necessariamente as mais eficientes.
Nesse artigo, vamos discutir como nosso cérebro processa novas
informações, e quais são os fatores mais importantes na retenção
de novos conteúdos. Aqui, também te explicarei o porquê de
técnicas como grifar um texto, ou fazer um resumo, serem
ineficientes no nosso aprendizado. Bom, então vamos começar?!
Todo e qualquer processo de aprendizagem passa por 5 passos
antes de ser concretizado na sua mente. São eles:
O primeiro passo em qualquer aprendizado é a aquisição de novas
informações. Existem diversas formas de se adquirir informações,
mas todas elas passam por ao menos 1 dos nossos 5 sentidos.
Embora muitas vezes consideremos apenas o visual e o auditivo
quando estamos aprendendo, os demais sentidos (olfato, paladar e
tato) também possuem grande influência na maneira como
adquirimos e processamos novas informações.
Por exemplo, você já comeu alguma coisa, acabou passando mal,
e então transcorreu um bom tempo sem colocar aquilo na boca?
Ou talvez, enquanto ainda era criança, tenha colocado a mão em
uma tomada, ou em uma panela quente, e nunca mais voltou a
fazê-lo?
O segundo passo no processo de aprendizagem corresponde a
comparação da nova informação com informações prévias que
você já possui.
Por exemplo, se eu te perguntar o que é palavra “wyzwanie”, você
provavelmente não saberá me informar, pois não possui
informações prévias correspondentes ao seu significado.
Entretanto, se eu falar para você que “wyzwanie” corresponde a
palavra “desafio” em polonês, você provavelmente conseguirá, a
partir de agora, me explicar o seu significado. Isso acontece, pois,
você já possui como informações prévias o significado da palavra
desafio, e já sabe que polonês é um idioma diferente do seu. Ao
comparar essas informações prévias com a nova palavra, você
consegue facilmente explicar seu significado.
Após compararmos a nova informação com informações antigas,
nosso cérebro inicia o processo de compreensão, onde você
conseguirá sentir se está, ou não está entendendo determinado
conteúdo.
Esse é o grande motivo pelo qual você gostava de algumas
matérias na escola, e desgostava de outras. Provavelmente,
aqueles conteúdos que você mais gostava eram também os
conteúdos que você possuía mais informações prévias, o que
deixava a compreensão do conteúdo muito mais simples. Em
contrapartida, aqueles conteúdos que você não possuía tantas
informações eram muito mais difíceis, já que você não tinha com
o que comparar.
Dessa forma, o que podemos falar é que não existem conteúdo
difíceis. O que existem são conteúdos que você ainda não possui
informações prévias suficientemente simples para facilitar a sua
compreensão.
Mas se eu te falasse que o sentimento de frustração é algo bom, o
que aconteceria na sua cabeça?
Bom, primeiramente você passaria por todos os passos anteriores
a esse. Você iria adquirir essa informação, comparar com seus
dados prévios sobre o que é frustração, e o que é um sentimento
bom, e compreenderia que eu estou tentando vincular essas duas
coisas. Em seguida, você entraria no quarto passo do aprendizado,
que corresponde ao julgamento de diferentes variáveis desse
conteúdo.
Por exemplo, você pode julgar a minha frase como certa ou
errada, de acordo com suas informações prévias. Por exemplo, se
você já experimentou o sentimento de frustração, e não se sentiu
bem com ela, você estaria inclinado a discordar da minha frase.
Entretanto, se você aprendeu que frustração é um grande
indicativo de mudança, e que mudança é algo bom, então você
provavelmente concordaria com a minha frase.
Da mesma forma, você provavelmente está julgando se o
conteúdo desse artigo é o não é relevante para a sua vida. Se um
conteúdo não é relevante, você provavelmente o descartará de sua
memória. Em contrapartida, se o conteúdo é relevante, você
tentará retê-lo da melhor forma possível.
Como último passo, temos o nosso maior objetivo: reter
informações relevantes. Afinal de contas, para que serviriam
todos os passos anteriores, se ao final não fossemos armazenar
nada?
Bom, no cérebro existe uma região chamada de formação
reticular. Essa porção do cérebro é responsável entre outras coisas
por definir quais informações no ambiente são relevantes e quais
são irrelevantes, e passar apenas as informações importantes para
nosso córtex cerebral, o qual será responsável por processar essa
informação.
Por esse motivo, todos nós retemos apenas aquelas informações
que julgamos como importantes, e descartamos aqueles que
julgamos irrelevantes. Dessa forma, precisamos como próximo
passo entender como nosso cérebro descobre o que é e o que não
é importante.
Os 3 Critérios mais Importantes para Retenção de
Informação
Basicamente, existem três critérios que farão com que seu cérebro
julgue algo como importante ou não importante. São eles:
O primeiro critério para retenção de mais informações é a
repetição, e talvez seja o critério que você mais utiliza no seu dia
a dia. Ao todo, estima-se que todos nós, ao final de um ano,
retemos apenas 2% de toda a informação que nos foi passada. Isso
significa que após ler esse texto, você provavelmente reterá 90-
100% do que está aqui escrito, mas ao final de um ano, apenas
2% permanecerão na sua memória.
Dessa forma, se você quer reter mais dessas informações,
provavelmente precisará repetir a leitura desse texto diversas
vezes, de forma que seu cérebro entenda que essas informações
são realmente importantes.
O mesmo acontece, por exemplo, quando estamos decorando o
nome de uma pessoa. Muitas vezes, você não consegue recordar o
nome de alguém com quem conversou apenas uma vez, mas
quando começa a repetir isso diversas vezes, seu cérebro
naturalmente entende que aquela informação é importante, e deve
ser lembrada todas as vezes que vocês se reencontrarem.
O segundo critério que nos leva a maior retenção de informações
é a comunicação. Você provavelmente já deve ter escutado
alguém falar que a melhor forma de aprendermos alguma coisa é
a ensinando. Isso acontece porque ao tentarmos ensinar alguma
coisa à outra pessoa, estamos naturalmente reorganizando o
conteúdo dentro de nossa cabeça, de forma que ele fique claro e
lógico de ser compreendido.
Entretanto, não é apenas a comunicação para outras pessoas que
fortalece a retenção de informações. Você provavelmente
conhece, ou já conheceu alguém que consegue prestar atenção em
uma aula, não fazer anotações, e ao final saber e lembrar mais a
respeito do conteúdo que todas as pessoas que permaneceram
anotando tudo. Como essa pessoa faz isso?
O processo é muito simples. Enquanto o professor está lecionando
um novo conteúdo, essas pessoas frequentemente entram em
diálogo interno, e permanecem por um tempo explicando para si
mesmas o conteúdo. Basicamente, ela não está apenas tentando
compreender o que está sendo dito, mas sim está comparando
com as suas informações prévias, compreendendo, julgando, e aí
finalmente retendo essa informação.
Por último, o terceiro critério que participa amplamente do nosso
processo de aprendizagem é o impacto emocional de determinada
situação ou comportamento.
Por exemplo, se uma criança coloca a mão na tomada, ou em uma
chapa quente, você acha que ela precisará repetir esse
comportamento para aprender que nunca mais deve fazer isso? Ou
por acaso acha que ela precisará comunicar o que aconteceu para
que aquela dor fique impregnada na sua cabeça?
A resposta para ambas as perguntas é não. Todas as vezes que
temos um impacto emocional muito forte, seja para o bem
(prazer), ou para o mal (dor), nossa cabeça procura fazer vínculos
sobre o que acabou de acontecer, e nosso comportamento. Dessa
forma, você tende a repetir comportamentos que lhe deram grande
prazer, e evitar comportamentos que te levaram a dor.

Duas formas ineficientes de se estudar


Dito isso, vamos agora comentar duas técnicas de estudo
amplamente utilizadas, mas que de forma geral são ineficientes.
Perceba aqui que eu utilizo a palavra ineficiente, e não
disfuncional. Essas técnicas funcionam, e aumentam a retenção
do conteúdo, entretanto são amplamente ineficientes considerando
o tempo gasto para estudo.
Uma das formas mais utilizadas de estudo dita que precisamos
grifar informações importantes em textos, de forma que fique
mais fácil você reencontrar essa informação quando precisar.
Mas por que isso é ineficiente?
Em primeiro lugar, porque para grifar alguma coisa, você nem
mesmo precisa interiorizar aquela informação. Em outras
palavras, você não precisa comparar aquela nova informação com
outras informações previas, compreender, e julgar se aquilo
realmente faz sentido para você.
Em segundo lugar, porque toda a sua retenção depende de você
voltar a ler aquela informação. Perceba que ao grifar um texto,
você não está repetindo aquela informação, nem comunicando
aquilo de uma forma nova, e nem mesmo criando um impacto
emocional entre aquela informação e suas experiências passadas.
Dessa forma, você estará basicamente desperdiçando o seu tempo
caso não encontre disponibilidade para rever o que grifou no
texto, e interiorizar aquela informação.
Outra forma de estudo amplamente utilizada é a escrita de
resumos. Aqui, peço que você novamente considere os 5 passos
do aprendizado, e os 3 critérios para retenção de informações, e
me diga quais delas fazem realmente parte dos seus resumos.
De maneira geral, para se fazer um resumo, precisamos apenas
condensar grandes informações para pequenas frases, de forma
que ela fique simples para uma segunda leitura. Não precisamos
necessariamente comparar essas informações com outras
informações previas, não precisamos compreender
completamente o conteúdo, e não precisamos necessariamente
julgar tudo o que colocamos no papel está certo ou errado.
Novamente, temos aqui o problema de não precisamos
internalizar o conteúdo antes de o reescrevermos. Não precisamos
conectar esse conteúdo com outras informações que já temos, e
por conta disso acabamos retendo muito pouco do que nos foi
passado.
Ainda assim, os resumos acabam sendo melhores do que apenas
grifar informações no texto, pois aqui você pode adicionar algum
impacto emocional através da adição de imagens, e pode alterar a
forma de se comunicar aquela informação, utilizando palavras
diferentes no seu resumo, quando comparadas ao texto original.

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