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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

Luiz Felipe de Medeiros Maranhão

AERONAVES DE INSTRUÇÃO BASICA NO BRASIL

CURITIBA
2009
Luiz Felipe de Medeiros Maranhão

AERONAVES DE INSTRUÇÃO BASICA NO BRASIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Curso de Tecnologia Superior em Pilotagem
Profissional de Aeronaves da Universidade Tuiuti
do Paraná, como requisito final para obtenção do
título de Tecnólogo em Pilotagem Profissional de
Aeronaves.
Orientador: Prof. Mr. Luiz Nogueira Galetto

CURITIBA
2009
TERMO DE APROVAÇÃO
Luiz Felipe de Medeiros Maranhão

AERONAVES DE INSTRUÇÃO BASICA NO BRASIL

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado e aprovado pela banca examinadora da Faculdade
de Ciências Aeronáuticas (Facaero) do curso em Tecnologia em Pilotagem Profissional de Aeronaves
da Universidade Tuiuti do Paraná.

Curitiba, 29 de junho de 2009.

____________________________________________

Tecnologia em Pilotagem Profissional de Aeronaves


Universidade Tuiuti do Paraná

Orientador: Professor Mr. Luiz Nogueira Galetto


SUMÁRIO

RESUMO.....................................................................................................................5
ABSTRACT.................................................................................................................6
INTRODUÇÃO ............................................................................................................7
Instrução Básica no Brasil .......................................................................................9
Aeronaves de Instrução Básica no Brasil ................................................................9
Números.............................................................................................................10
Escolas de vôo......................................................Erro! Indicador não definido.
A instrução primaria de vôo no Brasil....................Erro! Indicador não definido.
PRINCIPAIS AERONAVES DE INSTRUÇÃO PRIMÁRIA. ....................................11
Paulistinha..........................................................................................................11
Aeroboero .............................................................Erro! Indicador não definido.
Cessna 152 ........................................................................................................14
Aeromot AMT-600 GURI ....................................................................................15
Piper Cherokee 140 ...........................................................................................15
Uirapuru T-23 (A-122) ........................................................................................16
RESULTADOS E DISCUSSÕES..............................................................................22
CONCLUSÕES .........................................................................................................23
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
ANEXOS ...........................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
5

RESUMO

Com a modernização das aeronaves, a maneira de se pilotar passa a ser um tanto


diferente. Entretanto, os alunos/pilotos das escolas de formação em território
brasileiro ainda estão tendo instrução em aeronaves muito antigas. Estas
apresentam grandes deficiências, como a falta de instrumento no painel da cabine,
prejudicando o aprendizado dos mesmos. A meta deste trabalho é identificar as
aeronaves de instrução atualmente utilizadas pelas instituições no Brasil, comentar a
falta de equipamentos necessários para completar a arte da instrução aérea. Para
tanto, foram analisadas as fichas técnicas das principais aeronaves de instrução e
estas comparadas com um modelo de aeronave, mais moderna e usada em outros
países.

Palavras-Chave: Aeronaves, instrução, equipamento, Brasil


6

ABSTRACT

With the modernization of aircraft, piloting became a little different nowadays.


However, the students/pilots in flight schools where they receive qualified training in
Brazilian territory are still having flight instructions in old aircraft models. These ones
present great deficiencies, such as the lack of instruments in the cockpit panel,
damaging their learning process. The aim of this work is to identify which instruction
aircraft are being used by the Brazilian schools, and comment some of the problems
they have, reducing the quality of the art of air instruction. In order to accomplish this
goal, technical files of the aircraft were analyzed and compared to a newer model
that is used in other countries.

Key-words: aircraft, instruction, equipment, Brazil


7

1. INTRODUÇÃO

A discussão da aviação como um todo sempre foi grande no meio

aeronáutico. As novidades são debatidas em qualquer lugar e em qualquer hora,

semelhante às discussões que ocorrem regularmente nos corredores de uma

universidade. Em um aeroclube, ambiente aeronáutico de primeiro contato com um

avião, essas discussões normalmente referem-se à instrução de vôo em si.

A instrução primária de vôo no Brasil está sobre a responsabilidade das

escolas de aviação. A missão dessas instituições de formação de pilotos é capacitar

seus alunos a se tornarem profissionais adequados para o mercado. Além do

aprendizado teórico, tais escolas oferecem também a parte prática e, para isto,

possuem aeronaves apropriadas à função.

Contudo, com a tecnologia cada vez mais avançada nas aeronaves da

aviação geral e comercial, que, possivelmente, em um futuro próximo, o aluno virá a

gerenciar, não são realidade nas escolas de aviação do território brasileiro. Pode ser

assunto entre instrutores e alunos a modernidade dos aviões, mas as aeronaves de

instrução estão muito distantes das tecnologias que a aviação atual apresenta.

Voar uma aeronave pequena com o mostrador de combustível em uma

vareta um pouco à frente da carlinga é muito diferente de voar um avião com um

glass cockpit. Se nas aeronaves analógicas o que se ensina para o piloto é que ele

precisa voar, navegar e comunicar (BAXTER, G. BESNARD, D, 2004), nas

aeronaves automatizadas, o treinamento para o piloto passa a ser voar, navegar,

comunicar e gerenciar sistemas (BAXTER, G. BESNARD, D, 2004). Isto significa

que o piloto precisa passar ainda mais tempo em treinamento para que possa

entender e apreender todos os processos envolvidos em vôo.


8

Será que os alunos em sua fase inicial de aprendizagem de vôo não

deveriam já estar sendo preparados para aeronaves complexas que exigem grande

gerenciamento de cabine? O presente trabalho pretende analisar as aeronaves de

instrução atualmente encontradas nas escolas de formação de pilotos e compará-las

a um modelo utilizado em outros países, a fim de mostrar como as primeiras estão

desatualizadas para a aviação moderna.

Entende-se que esta investigação é importante, no sentido de esclarecer

que as aeronaves usadas na prática do vôo precisam corresponder às exigências

tecnológicas, e, por conseqüência, diminuir o impacto de transição que os pilotos

enfrentam ao ingressar no mercado de trabalho. Não se quer dizer que as

aeronaves analógicas devam ser deixadas de lado, mas que as escolas de formação

de pilotos podem ser integrantes do processo de transição dos pilotos, e isto, com

certeza, ajudará na redução dos treinamentos posteriores. Além do aspecto

econômico, há o do próprio aprendizado que dá ao aluno/piloto a possibilidade de

entrar em contato com este novo modo de voar e diminuirá o número de erros

futuros.
9

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O Brasil é possuidor de uma grande frota de aeronaves e o número de

indivíduos que desejam aprender a pilotar tem crescido nos últimos anos. No país,

atualmente, a instrução primária de vôo é dada com aviões leves com motores

convencionais a pistão.

2.1. INSTRUÇÃO BÁSICA NO BRASIL

No Brasil, os aeronavegantes ingressam na atividade de pilotagem por meio

de escolas e centro de instrução de vôo, sendo algumas privadas e outras públicas.

As públicas denominam-se aeroclube. O termo aeroclube não deixa de ter sentido

mesmo quando se fala em escolas privadas de vôos, uma vez que são clubes de

vôo, também abertas

A atividade de vôo no Brasil remonta anos de glória da aviação de instrução

aérea. Segundo o jornal ´´A noite``, a primeira escola de vôo do Brasil foi fundada

em 1911 no Rio de Janeiro. Seu nome original foi de Aeroclube Brasileiro.

Posteriormente, este foi modificado para Aeroclube do Brasil. Por diversas vezes

teve auxílio financeiro do então presidente Getúlio Vargas, que segundo os jornais

da época era conhecido como o “amigo da aviação” (www.anac.gov.br /

www.albatroz.com.br www.aeroclubedobrasil.com.br).

Hoje, multiplicam-se as escolas ou aeroclubes no Brasil. Segundo a ANAC

são 15 cursos de ciências aeronáuticas e 261 escolas de pilotos. Não só de

aeronaves com motores se constitui a instrução de vôo, mas também de planadores,

como a escola Albatroz e o clube de planadores de Osório. O total de planadores em


10

atividade é de 299 de acordo com a ANAC www.anac.gov.br / www.albatroz.com.br

www.aeroclubedobrasil.com.br).

A instrução de vôo no país passa por caminhos bem definidos e

constantes. Basicamente esses caminhos são chamados de missões ou OS.

Porém, os aviões usados em épocas remotas ainda se encontram em plena

atividade. Veteranos como os CAP-4 e P-56C ainda voam em muitos aeroclubes do

Brasil. Essas aeronaves são da década de 40 (www.anac.gov.br www.acbp.com.br).

2.2. AERONAVES DE INSTRUÇÃO BÁSICA NO BRASIL

2.2.1. Números

Estão registradas hoje na ANAC 11.983 aeronaves no Brasil. Umas das

maiores frotas de aeronaves do mundo. Isso também inclui o número de

helicópteros, que chega a 1.219. Quanto ao número de aeronaves privadas de

instrução são 1.373 e o de públicas 31. Entre as aeronaves usadas para instrução

algumas são de fabricação americana como a Piper e a Cessna. Há também as de

fabricação Argentina como os AB-115 e AB-180A.

A grande maioria das aeronaves são de motores a pistão. Aeronaves a pistão

são ideais, pois, consomem menos combustível que aeronaves a reação embora

seu desempenho seja menor segundo ´´Aeronaves e motores`` de Jorge M. Homa.

2007. No Brasil seu número de aviões a pistão é de 9.234 aeronaves segundo a

agência de aviação civil. ( www.anac.gov.br)


11

2.2.2. Modelos de aeronaves de instrução primária.

Paulistinha

O CAP-4 Paulistinha foi desenvolvido nos anos 30 pela então Companhia

Aeronáutica Paulista, trata-se de uma aeronave de leve peso para formação dos

jovens aviadores. Muitos pilotos que hoje estão na aviação comercial brasileira

aprenderam a voar neste avião, pois era um dos poucos aviões de instrução até

anos atrás (www.museutam.com.br).

Foram produzidos dois modelos de aviões. Os CAP-4 e os P-56C, na ordem

de 777 e 240 unidades respectivamente. Os P-56C foram construídos em 1955 sob

licença através da Neiva. Juntamente com esses modelos o Brasil operava também

o Piper Cub J-3, uma aeronave procedente dos Estados Unidos.

Alguns aeroclubes como o de Bragança Paulista e Osório ainda operam

números significativos desses aparelhos. Atualmente os Paulistinhas não possuem

rádios para comunicação (vide manual de vôo), esse fato dificulta em muito a

entrada em zonas controladas de maior tráfego aéreo (WWW.naval.com.br)

Extremamente dócil e comportado em vôo, o Paulistinha é agradável

na instrução e de fácil aprendizagem do aluno, é acima de tudo uma aeronave

leve e simples de se voar. Entretanto, por não possuírem rádios para

comunicação, a entrada em zonas controladas de maior tráfego aéreo se trona

restrita. A falta de equipamentos o faz ficar apenas aos arredores de sua base,

sendo usado apenas em toques e arremetidas e navegações de curtas

distâncias
12

FICHA TÉCNICA CAP-4 (www.acbp.com.br manual de vôo p-56.aeroclube de

Pirassununga 1978)

Dimensão: comprimento: 6,65 metros; envergadura: 10,10 metros; altura: 2,10

metros; superfície alar: 17,00 metros quadrados.

Capacidades:

Peso vazio: 320 kg

Peso máximo: 540kg

Número de lugares: 02

Performance:

Velocidade de cruzeiro: 140 km/h

Velocidade máxima: 155 km/h

Motor: Continental A-65 de 4 cilindros.

Teto de serviço: 3.800 m

Aeroboero AB-115

Aeroboero1

O Aeroboero 115 é uma aeronave de fabricação Argentina. Nasceu de uma

sociedade entre irmãos. Com Capacidade de 02 tripulantes é bastante utilizada no

Brasil. Trata-se de uma avião de construção de tela e estrutura tubular de aço

aeronáutico. Sua asa é alta e possui construção em aço. Seu trem de pouso é

convencional.

1
Texto baseado no site pt.wikipedia.org/wiki/aero_boero_ab-115. O autor é piloto de aeroboero 115. Manual do
ab-115 do aeroclube do Paraná.
Dados técnicos retirados do manual de vôo da aeronave(aeroclube do paraná).
Texto baseado no site pt.wikipedia.org/wiki/aero_boero_ab-115. O autor é piloto de aeroboero 115. Manual do
ab-115 do aeroclube do Paraná.
Dados técnicos retirados do manual de vôo da aeronave(aeroclube do paraná).
www.lycoming.com
13

Foi escolhido pelo DAC (Departamento de aviação civil), para substituir os

Paulistinhas e Pipers utilizados na instrução de vôo. O Aeroboero possui duas

versões. 115 e 180.

Sendo o 180 para reboque de outros aparelhos. Sua aerodinâmica é

´´suja``ou seja causa bastante arrasto em função dos cabos e esticadores. Isso

explica sua baixa velocidade de cruzeiro de apenas 90 MPH.

O grupo moto propulsor utilizado é o excelente Lycoming. Seu motor apesar

de fraco (115 HP) é o ideal pois possui boa confiabilidade. Seu consumo é na ordem

de 25 litros por hora.

Seu flap possui abaixamento de 15, 30 e 45º. Os ailerons são do tipo Frise

(em função da guinada adversa). O AB-115 está homologado apenas para VFR

diurno. Possivelmente é uma aeronave que ficará muito tempo em operações,

até que seja substituída por completo na missão de avião mestre na arte da

instrução aérea.

FICHA TECNICA DO AB-1152

Fabricante: Aeroboero

Assentos: 02

Motor: Lycoming 0-235 115 hp

Comprimento: 7,23 metros

Altura: 2,05 metros

Peso vazio: 557 kg

Peso Máximo: 770kg

Velocidade de cruzeiro: 90 mph

2
Ficha retirada do manual do avião, e wikipedia.org manual de vôo ab-115 aeroclube do paraná.
14

Velocidade máxima; 137 mph

Capacidade do tanque de óleo: 5,7 litros

Autonomia: 5 horas

Velocidade de stall : 42 mph ( flap 45)

Cessna 1523

O Cessna 152 é também bastante utilizado no Brasil. Algumas escolas com a

EJ, possuem expressivo número dessa pequena aeronave. Trata-se de um avião

robusto e adaptado ao treinamento. Seus pilotos sentam-se lado a lado em sua

pequena carlinga. Ele é inteiro construído em aço, possui asas altas e trem de pouso

triciclo. Foi uma aeronave bastante produzida na década de 70. O modelo atingiu a

marca de 7.584 produzidos. Inclui também o modelo 152 A, que é acrobático de +6g

e -3.

Todos os Cessnas são equipados com motor 0-235l2c de 110hp a 2.550

rotações. O último a ser produzido saiu das linhas de montagem em 1983. Seu trem

de pouso é tão resistente que a Cessna ofereceu um avião novo a quem o

quebrasse.

FICHA TÉCNICA DO C-152

Capacidade: 02

Comprimento: 7,3 metros

Envergadura: 10,02 metros

3
Ficha retirada do manual do avião, e wikipedia.org / Pt.wikipedia.org/wiki/cessna_152 www.ej.com.br
www.cessna.com
15

Altura: 2,6 metros

Máximo peso de decolagem: 757 kg

Motor: Lycoming 0-235 l2c de 110 hp

Alcance: 589 km

Teto de serviço: 4.480 metros

Taxa de subida: 715 ft/min

Potência /massa mínima:(108w/kg)

Velocidade: 110 kt

Aeromot AMT-600 GURI4

A fábrica do AMT-600 é a Aeromot, localizada no aeroporto Salgado Filho em

Porto Alegre. Essa fábrica é responsável por todos os modelos da empresa.

O AMT-600 é uma aeronave de construção em fibra de vidro preparada. É

derivado do motoplanador Super Ximango, também produzido pela Aeromot.

O Guri é uma aeronave de instrução básica. Seus assentos (02) são do tipo

side by side, inteiro em plexiglass o que faz com que sua visão externa seja ótima.

O AMT-600 Guri é a aeronave escolhida pela ANAC para a substituição do

AB-115. Seu trem de pouso é do modelo triciclo reforçado para aguentar os pousos

relativamente mal executados pelo aluno. Sua asa é baixa e sua calda em ´´T``.

A motorização é a mesma dos AB-115, sendo a Lycoming escolhida pela

facilidade de manutenção e peças, bem como a segurança e econômia. Sua hélice é

fixa de passo fixo de 1829mm de diâmetro. O avião como um todo possui boa

harmonia de comandos e estabilidade nos 3 eixos (manual de vôo AB-115). O fato

4
Ficha retirada de www.args.com.br
16

de possuir um trem de pouso triciclo facilita em muito a decolagem de acordo com

´´Teoria de vôo`` de Jorge M. Homa. Contudo, o Guri é bem mais pesado do que o

AB-115, cerca de 900 kg, contra 770 kg e o mesmo motor. Sua carga útil é de 225

kg e bagageiro para 10 kg.

FICHA TÉCNICA DO AMT-600 GURI5

Fabricante: Aeromot

Número de assentos: 02

Motor: Lycoming textron 0-235 n2c

Comprimento: 8,20 metros

Envergadura: 10,02 metros

Altura: 2,30 metros

Peso vazio: 675 kg (normal)

Peso máximo: 900 kg

Velocidade de cruzeiro: 157 km/h

Velocidade máxima: 220 km/h

Piper Cherokee 1406

A Piper é uma grande fábrica americana de aeronaves pequenas. Entre os

magníficos aviões que produziu um em especial merece atenção.

O Cherokee 140 é uma aeronave monomotora todo em duralumínio. Sua

produção foi iniciada em 1961 é bastante querido por vários pilotos pelo conforto,

5
Fonte: www.aeromot.com.br Pt.wikipedia.org/wiki/amt-600_guri / www.args.com.br Manual de vôo AMT-600
ed.2006 aeroclube do rio grande do sul.
6
Texto baseado na enciclopédia wikipedia traduzida para o português. Em.wikipedia.org/wiki/piper_cherokee
17

segurança e desempenho de cruzeiro. O Cherokee teve inúmeros modelos com

diversas motorizações. Mas o mais usado em instrução é o Cruiser 140, com motor

de 150 hp.

Trata-se de um bólido de asa baixa com trens triciclo, sua cabine tem 4

lugares lado a lado. É um avião bastante didático em função de seu painel completo,

possui grande numero de instrumentos. Algumas versões estão no envelope IFR-

COMPLETO.

Seu roll de manobras incluem algumas acrobáticas como Spin, uma espécie

de parafuso comandado com o nariz levemente abaixado para não se transformar

em parafuso chato.

Normalmente o 140 é procurado por alunos que podem pagar mais por um

avião superior na instrução de vôo. Tais alunos ganham consideravelmente na

instrução, pois os 140 é um avião completo.

FICHA TECNICA DO CHEROKEE 140 CRUISER7

Tripulação: 01 piloto

Capacidade: 03 passageiros

Envergadura: 9,2 metros

Altura: 2,25 metros

Peso vazio: 544 kg

Peso máximo de decolagem: 975 kg

Carga útil: 430 kg

Motor: Lycoming 0-320 sensenich m74dm de 150 hp (113 kw)

Diâmetro da hélice: 1,9 metros

7
wikipedia.org/wiki/piper_cherokee Flight manual cruiser140 Cherokee 1978, alabama flying school.
18

Velocidade de cruzeiro: 108 kt

Velocidade máxima: 123 kt

Velocidade de stall: 047 kt

Alcance máximo: 867 km

Taxa de subida: 660 ft/mim

Carga alar: 64,4 kg/metros quadrados

Aviônica padrão 1964.

(Ref.: Cherokee Flight manual cruiser140 Cherokee 1978, alabama flying school)

Uirapuru T-23 (A-122)

O Uirapuru é um avião nascido em plena crise. Foi fabricado pela Aerotec.

Seu primeiro vôo foi em 1965. Como a fábrica passava por grandes dificuldades

financeiras.

Foi então assinado com os militares um contrato de aquisição de 30

aeronaves em 1967. Contudo a Aerotec conseguiu produzir 170 aviões. Alguns

foram exportados (16). O Uirapuru é uma aeronave toda em metal., de asas baixa

semelhante ao Cherokee.

No começo da instrução de vôo com os militares muitos aviões caíram em

função do parafuso comandado, onde a aeronave não conseguia recuperar a

manobra e ia até o chão. Muitos morreram até que descobriu-se que o problema era

estrutural. A solução foi a instalação de uma espécie de barbatana.


19

Algumas dessas aeronaves são treinadoras no aeroclube do Rio de Janeiro e

Brasília. É um ótimo treinador, contudo já está ultrapassado em questão de

instrumentação.

FICHA TÉCNICA DO UIRAPURU.

Motor: Lycoming 0-320 b2b de Cárter úmido. Refrigerado a ar de 160 HP a 2.700

rotações.

Comprimento: 6,5 metros

Altura: 2,6 metros

Envergadura: 8,5 metros

Peso bruto total: 840 kg

Teto de serviço: 4.500 metros

Alcance: 800 km ( cruzeiro econômico)

(Ref.: Fonte: texto baseado no livro de INFRAESTRUTURA AEROPORTUARIA, S.E

,São Paulo 1985 p.57-65. Manual de vôo t-23 uirapuru -

Pt.wikipedia.org/wiki/aerotec_t-23_uirapuru)

2.3. AERONAVE DE INSTRUÇÃO DO SÉCULO 21.

Tecnologias avançadas estão sendo desenvolvidas. A fuselagem mudou,

ficou mais leve, aerodinamicamente ´´lisa`` sem quaisquer superfície que atrapalhe o

escoamento do ar. Há sensível preferência para materiais que não seja aço. Fibra

de carbono é o futuro vide Airbus industrie. A instrumentação e aviônicos é puro

deleite de luzes. Painel moderno e compacto,nada de relógios e mostradores


20

antigos. Essa é a nova ordem mundial de qualidade e segurança.

(www.defesanet.com.br; www.libertyaircraft.com).

Liberty Xl-2

O Liberty Xl-2 é uma aeronave inteira de fibra e aço. Pequena, robusta e

economicamente viável. Possui motor leve e de potência razoável para suas

dimensões. Possui excelente resposta de comandos (similar aos acrobáticos).

É certificado para vôos IFR (instrumentos). Seu painel é completo e muito

eficiente, ajudando o piloto no acompanhamento de parâmetros durante todo o vôo.

Possui ótimo desempenho em cruzeiro, baixa velocidade de stall (máxima

sustentação). O

objetivo principal da fábrica foi o de desenvolver um avião de treinamento

barato e eficiente que com instrumentação moderna preparasse os pilotos para

aeronaves de maior tamanho, evitando o estranhamento dos mesmos. As aeronaves

de instrução do futuro possuirão semelhante características.

Características e dados do Xl-2:

Fabricante: Teledyne Continental.

Motor de 125 hp a 2.800 rotações.

Desempenho na decolagem: 448 metros.

Desempenho no pouso: 215 metros.


21

Velocidade máxima: 291 km/h.

Velocidade de stall: 93 km/h.

Alcance máximo a 75% de motor: 822 km.

Consumo de combustível: 23,5 litros por hora.

Teto de serviço: 12.500 pés.

Além de rápido econômico o avião de instrução do futuro deve ter maior

segurança graças aos modelos novos de estruturas em fibra. Melhorando

consideravelmete a resistência aos impactos de pousos forçados ou erros.

Paralelamente a isso a aeronave deve ter baixo custo de operação e facilidade de

reposição de peças. Exemplo o Liberty XL-2 consome apenas 47 dólares por hora

de vôo. (Ref.: Texto baseado www.libertyaircraft.com)


22

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Assim como o futuro da informática esta no computador, o futuro da aviação

encontra-se no próprio avião. As atuais aeronaves de leve porte, superam facilmente

os 200 nós de velocidade indicada, velocidade antes apenas atingidas por

aeronaves maiores

Hoje, um Cessna 400 ou um Cirrus SR-22 possuem vários. Foi-se o tempo

que aviões pequenos possam ser chamados de teco-tecos. Os sistemas estão

praticamente automatizados e integrados por computador, incluindo-se os motores e

suas manetes (FADEC- Full Autorative Digital Engine Control)

Após a análise das aeronaves de instrução ficou clara a falta de compromisso

das autoridades em trazer ou produzir aeronaves treinadoras. O Brasil está bastante

atrasado no tocante a nações de maior poder aquisitivo mas que possuem frotas

relativamente semelhantes as nossas.

Como sugestão para trabalhos futuros que envolvam o mesmo tema,

proponho um maior aprofundamento no assunto afim de que possa aparecer

possíveis aeronaves que sirvam aos propósitos de treinamento no Brasil.


23

4. CONCLUSÃO

Se os velhos mostradores e relógios das aeronaves clássicas estão

desaparecendo e levando consigo todo o peso dessas engenhocas, a aviação de

instrução no Brasil permanece praticamente parada no tempo. Os alunos quase não

possuem perspectivas de melhoramentos dos aviões e continuam a voar em

aeronaves antigas e obsoletas do ponto de vista tecnológico.

Em uma época em que se fala sobre fibra de carbono, kevlar e titânio, bem

como telas de cristais líquidos, ainda se voa em aeronaves enteladas como as da

grande guerra e com mostradores antigos e analógicos.

O Brasil está bastante atrasado no tocante a nações de maior poder

aquisitivo, mas que possuem frotas relativamente semelhantes as nossas. Países de

primeiro mundo que, obviamente, possuem maior capacidade financeira, já adotam

as aeronaves glass cockpit (inteiramente digital). Esse conceito ajuda a ter menor

impacto nas trocas de aeronaves voadas por parte do aluno, principalmente ao

assumir aeronaves de grande porte (widebodies) que equipam as grandes

companhias pelo mundo.

Entende-se que, após a análise das aeronaves de instrução utilizadas na

Brasil, as mesmas não estão adequadas aos propósitos de treinamento dos pilotos

para as novas tecnologias. Espera-se que com este trabalho fique mais clara a

necessidade da atualização da frota de aeronaves destinadas para a instrução

primária.
24

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

Livros

ANDRADE, R. P. História da Construção Aeronáutica no Brasil. Artgraph Ed.,

São Paulo, 1991. p. 56-69

ANDRADE, R. P. História da Construção Aeronáutica no Brasil. Artgraph Ed.,

São Paulo, 1991. p. 128

INFRAESTRUTURA AEROPORTUARIA, S.E , São Paulo 1985 p.57-65.

INSTITUTO HISTÓRICO-CULTURAL DA AERONÁUTICA. As fábricas e seus

Aviões. In: História Geral da Aeronáutica Brasileira. Ed. Itatiaia Ltda. Rio de Janeiro:

1991. v. 3, p. 342-347

PEREIRA NETTO, F. C. Aviação Militar Brasileira 1916-1984. Ed. Revista de

Aeronáutica: Rio de Janeiro, 1985. p.66

Artigos

BAXTER, G. BESNARD, D. Cognitive Mismatches in the Cockpit: Will They Ever Be

a Thing of the Past? In The Flightdeck of the Future: Human Factors in Datalinks and

Freeflight conference. University of Nottigham, UK, 2004.


25

Internet

http://www.anac.gov.br/estatistica/graficos/Aeronaves/totalAeronavesRegistradasTip

o.pdf Acesso em 15 abri. de 2009

http://www.anac.gov.br/estatistica/graficos/Aeronaves/totalAeronavesRegistradasCat

egoria.pdf Acesso em 22 de jun. de 2009

http://www.naval.com.br/ANB/ANB-

aeronaves/CAP_Paulistinha/CAP_Paulistinha.htm Acesso em 20 de jun. de 2009

http://pt.wikipedia.org/wiki/Aero_Boero_AB-115 Acesso em 22de jun. de 2009

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cessna_152Acesso Acesso em 22 de jun. de 2009

http://www.args.com.br/index.php?page=21 Acesso em 20 abr. de 2009

http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-

BR&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Piper_Cherokee&ei=c15BSrXoHcfElAf78N

mACQ&sa=X&oi=translate&resnum=1&ct=result&prev=/search%3Fq%3Dpiper%2Bc

herokee%2B140%26hl%3Dpt-BR Acesso em 22 de abr. de 2009 cherokee Flight

manual cruiser140 Cherokee 1978, alabama flying school.

www.args.com.br. Manual de vôo AMT-600 ed.2006 aeroclube do rio grande do sul.

Texto baseado www.libertyaircraft.com


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Anexos

Figura 1: Avião Paulistinha

Figura 2: Avião Aeroboero

Figura 3: Cessna 152


27

Figura 1: Avião Aeromot

Figura 2: Piper Cherokee 140

Figura 3: Avião Uirapuru

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