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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

DEPARTAMENTO DE ENSINO, PESQUISA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA


DIRETORIA DE ENSINO
CENTRO FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS
Curso de Altos Estudos para Praças - CAEP

ADMINISTRAÇÃO BOMBEIRO MILITAR III


Disciplina Virtual– 40h/a

UNIDADE DIDÁTICA I
Fundamentos da Administração

Caro aluno!

Seja bem-vindo a Unidade Didática I da disciplina Administração Bombeiro


Militar II do Curso de Altos Estudos para Praças – CAEP, onde estudaremos os
aspectos gerais os Fundamentos da Administração, que são:
 Conteúdos e objeto de estudos da Administração;
 Princípios da Administração;
 Funções Administrativas e o Processo Administrativo.

Bons estudos!

1
Objetivos de aprendizagem

Ao final desta Unidade Didática, você será capaz de:

 Definir Administração e sua importância para as organizações;

 Compreender o funcionamento da Administração Pública a partir de


seus princípios constitucionais;

 Interpretar o processo administrativo no contexto organizacional.

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ADMINISTRAÇÃO BOMBEIRO MILITAR III
Olá! Você vai estudar Administração Bombeiro Militar III na Modalidade
Ensino a Distância – EAD.

Fig. 1 – Desafio do EAD.

Fonte: Google.

Nesse novo ambiente pedagógico a Administração faz um convite à


reflexão. E essa reflexão é uma espécie de “parada para pensar”, uma volta
sobre coisas que já conhecem, fazendo a tentativa de vê-las de um jeito novo,
contextualizado, aplicável. Para que isso ocorra, o aluno deve estar aberto para
acolher o que é novo e diferente, capaz de ler e compreender teorias, normas,
procedimentos, conceitos que norteiam a Administração.

1. Introdução à Unidade Didática I – Fundamentos da Administração

Você sabe o que é Administração?

Começamos pelo estudo etimológico do termo Administração, para tal


recorreremos ao dicionarioetimologico.com.br, que indica:
É difícil acreditar, mas a raiz etimológica de
‘administração’ está na palavra latina minus, que significa
literalmente ‘menos’.
Este termo evoluiu para minor, um superlativo que é
traduzido para ‘menor’.
Com o tempo, minor se transformou em minister para se
referir aos ‘servos’ e ‘criados’. No entanto, mais tarde, a
conotação deste termo passou a ser utilizado para
‘sacerdotes’, ‘servos de Deus’ ou ‘servos religiosos’.
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Esta palavra possuía um sentido de ‘desempenhar um
cargo importante’ ou ‘servir à uma personalidade
importante’. Em outras palavras, consistia em ‘administrar’
ou ‘organizar algo’.
Para somar o sentido de ‘desempenho de uma atividade’,
foi anexado o prefixo AD, que significa ‘junto’. Assim
sendo, administer – administrar – significa ‘servir ou
ajudar junto a…’ (uma instituição, governo, empresa e
etc).
Nesse contexto, observa-se que numa interpretação livre, Administração
pode ser entendida como desempenhar funções em organizações por meio de
pessoas.
Numa abordagem histórica, se pensou Administração, como ato de
administrar, a mais ou menos 5.000 anos a.C. com foco na resolução de
conflitos gerenciais, dentre outras demandas no contexto diário de um
empreendimento. Tarefas simples, porém com foco em resultados, apesar de
incipientes essas práticas administrativas, já naquela época demonstravam
eficientes.
Veja essa abordagem da evolução cronológica da prática administrativa:
Quadro 1. Linha do tempo.
Período Ação
3.000 – a.C Mesopotânia Civilização Suméria. Escrituração de
operações comerciais. Primeiros
dirigentes e funcionários
administrativos profissionais.
Século XXVI – a.C Egito Construção da Grande Pirâmide.
Evidências de planejamento,
organização e controle sofisticados.
Século IV – a.C China Sun-Tzu estratégia e comportamento
gerencial.
1.340 – Gênova Luca Pacioli inventa o sistema de
partidas dobradas para escrituração
contábil.
Século XVI – Florença Maquiavel publica o Príncipe – arte
de governar – qualidades do
dirigente.
Início do século XIX – França Primeiros sistemas de participação
nos resultados.
Início do século XIX – Inglaterra Primeiros sindicados de
trabalhadores.
Final do século XIX – Estados Movimento da Administração

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Unidos Científica.
A partir de 1910 a 1914 – Estados Henry Ford estabelece a primeira
Unidos planta dedicada exclusivamente à
montagem final. Em 1912 cria o
conceito de linha de montagem, sem
mecanização. Em 1914 idealiza a
linha de montagem mecanizada e
móvel.
Final dos anos 20 – Estados Unidos Experimento de Hawthorne. Surge a
escola das relações humanas.
Anos 50 – Japão A Toyota aprimora o sistema Ford de
produção de automóveis. Técnicas:
Just in time, Kanban.
Anos 60-70 – Escala Global Uso intensivo de computadores para
o tratamento de problemas
administrativos.
Anos 70-80 – Escala Global Dissemina-se o modelo japonês de
administração (eficiência).
Anos 1980-2000 – Escala Global Abertura das economias,
enxugamento do Estado,
necessidades de mecanismos de
Coordenação global, Internet mais
acessível e funcional.
Terceiro Milênio Aumento da ênfase no meio
ambiente, terceirização em larga
escala, empreendedorismo,
qualidade de vida no trabalho,
autogestão, administração no
Terceiro Setor.
Fonte: CHIAVENATO1 – Adaptado pelo autor.

Realmente, faz muito tempo... Mas, o que é Administração hoje?


Calma, antes é necessário falar sobre três conceitos: Eficiência, Eficácia
e Efetividade.

1
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração.

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Figura 2. Contexto

Fonte: autor.

Eficiência: maneira, forma, processo, como é realizado a tarefa, ou seja, será


eficiente quando o desenvolvimento ocorrer da melhor forma, com uso da
técnica adequada, com otimização de pessoas e procedimentos.

Eficácia: resultado, objetivo, alcance do objeto estabelecido na organização,


ou seja, será eficaz quando o objetivo for alcançado em conformidade ao
estabelecido pela organização.

Efetividade: é a consagração, a excelência, ou seja, quando o processo é


eficiente e os resultados são alcançados (eficácia). Lembrar que, estamos
falando de Administração, logo os termos deverão ter contexto organizacional.

Mas, afinal o que é Administração?

Tudo bem, a Administração é... Você ser capaz de gerenciar recursos


disponíveis com eficiência, tendo como objetivo o alcance dos resultados
estabelecidos pela Organização, culminando em efetividade.
O conceito acima é nosso. Temos outros conceitos de autores da
administração.

Para Maximiano (2000, p.25), “administrar é o processo de tomar,


realizar e alcançar ações que utilizam recursos para alcançar objetivos”.

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Já Chiavenato (2007), a Administração é a prática de atos necessários à
gestão dos recursos humanos, materiais, financeiros e tecnológicos disponíveis
visando a alcançar os objetivos estabelecidos pela organização.
Perceba que o nosso conceito está convergindo com os principais
autores brasileiros de administração.
Agora, que você sabe o que é administração, vamos invadir uma área da
administração. Vamos falar sobre a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

Para Di Pietro (2012), a administração pode ser percebida em dois


sentidos. O primeiro, em sentido subjetivo, formal ou orgânico, que
compreende os entes que desenvolvem a atividade administrativa (pessoas
jurídicas, órgãos e agentes públicos). O segundo, em sentido objetivo, material
ou funcional, ou seja, refere-se à natureza da atividade desempenhada pelos
entes, assim, “a Administração Pública é a própria função administrativa que
incumbe predominantemente, ao Poder Executivo” (DI PIETRO, 2012).
Logo, podemos entender a Administração Pública como sendo a união
de entidades, órgãos e atribuições públicas criadas para atender aos objetivos
do Estado, tendo como foco a prosperidade social.
Para avançar, teremos que citar o artigo 37, da Constituição Federal.
Esse artigo elenca os Princípios da Administração Pública. Peço a você um
olhar crítico, pense na Administração Pública, e lembre que você faz parte
desse contexto.
Vejamos:

 Princípio da Legalidade: A Administração Pública só pode fazer o que a


lei determina, suas ações estão alinhadas com a legislação vigente
(normas, portarias, decretos, leis);
 Princípio da Moralidade (probidade): implica em saber distinguir não só o
bem e o mal, o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o
inconveniente, mas também entre o honesto e o desonesto.
 Princípio da Impessoalidade: Impõe ao administrador público que só
pratique o ato para seu fim legal. Você exerce sua função de bombeiro
representando o Estado.

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 Princípio da Publicidade: exige a ampla divulgação dos atos praticados
pela Administração Pública, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas
em lei;
 Princípio da Eficiência: realizar as atribuições de uma função pública
com competência, presteza, perfeição e rendimento funcional,
buscando, com isso, superar as expectativas do cidadão cliente.

Figura 3. Princípios da Administração Pública.

Legalidade Moralidade

Administração Pública
Impessoalidade
Eficiência
Publicidade

Fonte: Autor

Esses princípios representados na figura 3. são harmônicos e


norteadores das rotinas administrativas dos servidores públicos. Não tem
princípio mais ou menos importante que o outro. Você deve compreender que
estes são parâmetros para suas ações e decisões dentro de uma organização
pública.

Vejamos a Administração, como


processo sequencial!

Nesse momento vamos pedir ajuda ao Chiavenato, pois para o gestor


desempenhar sua função administrativa, deverá seguir uma sequência
funcional que consiste em; Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar.

Para entender melhor, procure vivenciar cada etapa:

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a. Planejar: antecipar os fatos, entretanto você fará de forma criteriosa, ou
seja, determinando seus objetivos e os passos (metodologia) para
alcançar a eficácia;
b. Organizar: “arrumar a casa”, pense em detalhar, desenhar o processo,
nesse sentido deverá atribuir funções, alocar recursos, se necessário,
delegar responsabilidade, em fim, seja organizado;
c. Dirigir: aqui entenda a junção de dois conceitos, o primeiro Comando
(ação conjunta), o segundo Coordenação (harmonia entre as várias
atividades). Assim, a Direção consiste em fazer a máquina funcionar
com coesão, de forma sistemática;
d. Controlar: é nesse momento que o administrador verificará se o que foi
planejado, organizado, dirigido ocorreu de fato.

Momento de
Reflexão!

CONTROLE: essa etapa do processo foi estabelecida no planejamento, você


criou critérios para que no término do processo fosse possível uma análise fiel
dos caminhos e objetivos traçados.
No controle a regra é simples, você deverá comparar o Planejado (o que foi
estabelecido como padrão) com a Ocorrência (o que fato aconteceu na
“prática”), depois compare Planejado e Ocorrência, por consequência promova
as correções daquilo que desviou do planejado.
Veja o seguinte esquema:

Fig. 4. Processo administrativo.


Planejamento
Planejamento

Controle PROCESSO/OBJETIVO Organização

Direção

Fonte: autor.

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Você chegou ao final desta primeira Unidade, apresentou-se para uma
nova experiência no universo virtual, e pode compreender a
importância da Administração geral, como também no contexto público.
Estudou o processo administrativo no contexto organizacional, cuja
sequência proporciona o melhoramento do sistema.
Para reforçar o aprendizado dos conteúdos estudados até aqui, realize
as atividades propostas no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA.

Em caso de dúvidas, faça uma releitura do conteúdo e, se necessário,


entre em contato com o seu tutor.

Bom estudo!

Material elaborado por:


CLÁUDIO DE OLIVEIRA BRASIL – 2° Ten. QOBM/Intd.
Instrutor de Administração Bombeiro Militar do CEFAP
Matrícula 1396618
Revisado em Jul./2017

Referências:

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 10ª ed. Rio de


Janeiro: Campus, 2007.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 25ª ed. São Paulo: Atlas,
2012.
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas,
2000.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração - Da Revolução
Urbana à Revolução Digital. São Paulo, Atlas, 4ª ed. rev. e atual. 2004.

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