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Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB

Centro das Ciências Exatas e suas Tecnologias – CCET

Mecânica dos Solos II – 2017.2

Curso de Engenharia Civil

Ensaio de Adensamento Unidimensional

Aedson da Câmara Cardoso

André Carlos da Costa Barbosa

Arthur Gomes de França

Victor Carvalho Marques

Barreiras – BA

Abril de 2018
Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB

Centro das Ciências Exatas e suas Tecnologias – CCET

Mecânica dos Solos II – 2017.2

Curso de Engenharia Civil

Ensaio de Adensamento Unidimensional

Aedson da Câmara Cardoso

André Carlos da Costa Barbosa

Arthur Gomes de França

Victor Carvalho Marques

Relatório da disciplina de Mecânica dos


Solos II sucedido como requisito parcial
de nota da mesma.

Prof. Me. Vinícius Kuhn

Barreiras – BA

Abril de 2018

2
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4

2. MATERIAIS ............................................................................................................... 5

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ..................................................................... 6

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS ............................................................................... 7

Massa específica aparente seca: .................................................................................. 8

Índice de vazios inicial: .............................................................................................. 8

Grau de saturação inicial: ........................................................................................... 9

Índice de vazios ao final de cada estágio de pressão: ............................................... 10

Coeficiente de adensamento: .................................................................................... 12

Curva de compressibilidade:..................................................................................... 16

Determinação da tensão de pré-adensamento pelo método de Pacheco Silva: ........ 17

Determinação do índice de compressão e índice de recompressão: ......................... 18

5. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 20

6. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 21

7. ANEXOS – FIGURAS ....................................................................................... 22

3
1. INTRODUÇÃO

Um dos fatores importantes para a engenharia geotécnica é a previsão das


deformações nos solos e o tempo com que essas se evoluem quando ocasionadas por
carregamentos verticais ao longo de um período. Considerando um solo saturado, as tensões
aplicadas comprimem o solo e geram redução de volume por conseqüência da saída de água
dos poros capilares, gerando rebaixamento de cotas, processo esse denominado de recalque
por adensamento. Segundo KNAPPETT e CRAIG (2016), o recalque por adensamento é o
deslocamento vertical da superfície correspondente a variação de volume em qualquer estágio
do processo de adensamento.
Para determinar uma previsão de recalque por adensamento de um solo, é necessário
que se conheça suas características, bem como a evolução da variação de volume, através de
ensaios em campo ou em laboratório. O objetivo deste trabalho é descrever procedimentos e
apresentar resultados, conforme preconizado em norma, referente ao ensaio de adensamento
unidimensional (ensaio de compressão edométrica), realizado em laboratório.
A Norma ABNT NBR 12007 (MB-3336) de 1990, prescreve o método de
determinação das propriedades de adensamento do solo, caracterizadas pela velocidade e
magnitude das deformações, quando este é lateralmente confinado e axialmente carregado e
drenado.

Para CAPUTO (2016), o ensaio de adensamento tem por objetivo determinar, através
de ensaio em laboratório, as características do solo que interessam para a verificação dos
recalques causados por adensamento. As principais características determinadas são as curvas
de adensamento e compressibilidade, o coeficiente de adensamento, a tensão de pré-
adensamento e os índices de compressão e recompressão.

Em seguida serão apresentados os materiais utilizados para elaboração do ensaio e


seus respectivos procedimentos, roteiro de cálculos, bem como resultados e discussões dos
dados obtidos.

4
2. MATERIAIS

A ABNT NBR 12007 / 1990, lista materiais os materiais utilizados e as respectivas


especificações para o ensaio de adensamento unidimensional.
 Sistema de aplicação de carga (prensa de adensamento), com precisão de 0,5% da
carga aplicada. Figura 1;
 Célula de adensamento contendo anel de adensamento, de acordo com especificações
em norma, verificando as relações de diâmetro e altura, rigidez e material constituinte.
Figura 2;
 Conjunto de pedras porosas. Figura 3;
 Balanças digitais com capacidade nominal de 3kg com resolução de 0,1 g,
respectivamente. Figura 4;
 Extensômetro capaz de medir deslocamentos de até 1,5cm, com resolução de 0,1mm.
Figura 5;
 Cronômetro com resolução de 1s, Figura 6;
 Termômetro graduado em 0,1˚C, de 0˚C a 50˚C. Figura 7;
 Relógio;
 Estufa capaz de manter a temperatura entre 60˚ C e 65 ˚ C e entre 105 ˚ C e 110 ˚ C.
Figura 8;
 Outros equipamentos, como paquímetro, espátulas, régua metálica biselada, entre
outros. Figura 9.

5
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

 Os corpos de prova devem ser obtidos de amostra indeformada ou de amostra


deformada compactada em laboratório;
 Os corpos de prova devem ser preparados em ambiente onde a mudança de umidade
do solo não exceda 0,2%;
 É necessário que se determine a massa, diâmetro e altura do anel;
 Determinar a massa específica dos grãos do solo de acordo com a MB-28, utilizando-
se uma porção da amostra original;
 Extrair do bloco da amostra indeformada um volume de solo que seja superior ao
volume do anel, com dimensões excedendo aproximadamente 2cm;
 O anel deve ser cravado no centro do volume retirado da amostra indeformada,
evitando-se o uso de energia excessiva para o procedimento;
 Os corpos de prova devem ser talhados rentes ao topo do anel, utilizando uma régua
biselada ou serra manual para tal procedimento;
 Determina-se o teor de umidade inicial (hi) e a massa específica aparente úmida inicial
(γhi);

 Para montagem do corpo de prova na célula de adensamento, deve-se seguir as


seguintes etapas: ajuste da base rígida, colocar a pedra porosa na base, sobre a pedra
porosa adicionar o papel filtro, adicionar acima do papel filtro o corpo de prova
contido no anel, papel filtro acima do corpo de prova e pedra porosa no topo;
 Após montagem da célula, colocar o cabeçote metálico ajustando o conjunto ao
sistema de aplicação de carga;
 Depois de ter colocado a célula de adensamento no sistema de aplicação de cargas
ajustado, instalar o extensômetro;
 Aplica-se então, cargas verticais que vão sendo aumentadas gradualmente - 5kPa,
50kPa, 100kPa, 200kPa, 400kPa, 200kPa, 100kPa, 5kPa, em cada estágio, que deverá
permanecer o tempo suficiente para permitir a deformação total da amostra,
registrando-se a cada intervalo, 0min, 0,07min, 0,25min, 0,57min, 1min, 1,57min,
2,25min, 3,07min, 4min, 6,25min, 9min, 12,25 min, 16min, 25 min, 60min, 120min,

6
240min, 480min, 1.440min, as deformações do extensômetro. O estágio termina a
cada 24 horas.

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Nas tabelas abaixo são apresentados os dados iniciais referentes ao anel e da amostra.

Dados Iniciais – anel


Diâmetro (cm) 5,05
Altura (cm) 2,00
Área da seção (cm2) 20,03
Volume (cm3) 40,06
Massa do anel (g) 33,89
Solo úmido (g) 80,44
3
Peso esp. grãos (kN/m ) 28,25
Anel + solo (g) 114,30
Tabela 1: Dados Iniciais –anel. Fonte: Autor.

Dados Iniciais – amostra


Cápsula 23 20 19
Tara (g) 14,57 13,38 13,32
Tara + solo úmido (g) 52,11 44,17 42,17
Tara + solo seco (g) 44,74 38,11 36,53
Tabela 2: Dados Iniciais – amostra. Fonte: Autor.
Tabela 1: Características do anel

O teor de umidade da amostra pode ser calculado conforme a fórmula da ABNT NBR
6457/1986:

𝑀ú𝑚𝑖𝑑𝑎 − 𝑀𝑠𝑒𝑐𝑎
ℎ𝑖 = ∗ 100 (1.0)
𝑀𝑠𝑒𝑐𝑎 − 𝑀𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒

O ensaio foi realizado para os três corpos de prova e obtiveram-se os valores


apresentados na tabela abaixo:

Cápsula Tara (g) Tara + Tara + solo solo seco Umidade


solo solo seco úmido (g) (g) %

7
úmido (g) (g)

23 14,57 52,11 44,74 7,37 30,17 24,43

20 13,38 44,17 38,11 6,06 24,73 24,50

19 13,32 42,17 36,53 5,64 23,21 24,30

Teor de umidade 24,41

Tabela 3: Teor de umidade. Fonte: Autor.

A massa específica aparente úmida inicial é calculada pela divisão entre a massa de
solo úmido do corpo-de-prova pelo volume contido no interior do anel, conforme a MB 3336.

𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑜 ú𝑚𝑖𝑑𝑜 80,44


𝛾ℎ𝑖 = = = 2,01 𝑔/𝑐𝑚³ (1.1)
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑎𝑛𝑒𝑙 40,06

Abaixo seguem os índices físicos iniciais, calculados em conformidade com MB 3336:

Massa específica aparente seca:

100∗ 𝛾ℎ𝑖
𝛾𝑠𝑖 = (2.0)
100+ℎ𝑖

Onde,

γsi = Massa específica aparente seca inicial, em g/cm³;

γhi = Massa específica aparente úmida inicial, em g/cm³;

hi = teor de umidade inicial, em %.

Obtendo o seguinte resultado:

100∗ 2,01
γsi = = 1,62 g/cm³ (2.1)
100+24,41

Índice de vazios inicial:

8
O índice de vazios inicial é calculado segundo a expressão:

δ
ei = −1 (3.0)
γsi

Onde,

ei = Índice de vazios inicial;

δ = Massa específica dos grãos, em g/cm³;

γsi = Massa específica aparente seca inicial, em g/cm³.

Portanto, considerando a aceleração da gravidade g = 10 m/s², tem-se:

kN N g
δ = 28,25 = 28,25 ∗ 103 = 2,83 ⁄ 3 (3.1)
m3 m3 cm
2,83
ei = − 1 = 0,75 (3.2)
1,62

Grau de saturação inicial:

O grau de saturação inicial pode ser calculado pela seguinte expressão:

hi ∗ δ
Si = (4.0)
ei ∗ γ a

Onde,

Si = Grau de saturação inicial, em %;

hi = Teor de umidade inicial, em %;

δ = Massa específica dos grãos, em g/cm³;

ei = Índice de vazios inicial;

9
γa = Massa específica da água, em g/cm³ (1,00 g/cm³).

Portanto, tem-se:

24,41∗ 2,83
Si = = 92,11 % (4.1)
0,75∗1,00

Índice de vazios ao final de cada estágio de pressão:

Altura dos sólidos do corpo de prova:

É obtido através da seguinte equação:

Hi
Hs = (5.0)
1+ ei

Onde,

Hs = Altura dos sólidos, em cm;

Hi = Altura inicial do corpo-de-prova;

ei = Índice de vazios inicial.

Obtendo-se o seguinte resultado:

2,00
Hs = = 1,14 cm (5.1)
1+ 0,75

O índice de vazios ao final de cada estágio de pressão é dado pela expressão:

H
e= −1 (6.0)
Hs

A seguir, na Tabela 4, são apresentados os registros relacionados com o tempo, a


tensão aplicada e a altura do corpo de prova para cada estágio de tensão.

Tensão 5 50 100 200 400 200 100 5


(kPa)

10
Tempo Altura (mm)
(min)

0,00 20,00 19,78 19,60 19,54 19,38 19,21 19,25 19,30

0,07 19,79 19,61 19,60 19,43 19,26 19,25 19,30 19,37

0,25 19,79 19,61 19,55 19,42 19,25 19,25 19,30 19,37

0,57 19,79 19,61 19,55 19,42 19,25 19,26 19,30 19,37

1,00 19,78 19,61 19,55 19,42 19,24 19,26 19,30 19,38

1,57 19,78 19,61 19,55 19,41 19,24 19,26 19,30 19,38

2,25 19,78 19,61 19,55 19,41 19,24 19,26 19,30 19,38

3,07 19,78 19,61 19,55 19,41 19,24 19,26 19,30 19,38

4,00 19,78 19,61 19,55 19,41 19,24 19,26 19,30 19,38

6,25 19,78 19,61 19,55 19,41 19,23 19,26 19,30 19,38

9,00 19,78 19,61 19,55 19,41 19,23 19,26 19,30 19,38

12,25 19,78 19,61 19,55 19,40 19,23 19,26 19,30 19,38

16,00 19,78 19,60 19,55 19,40 19,23 19,26 19,30 19,39

25,00 19,78 19,60 19,54 19,40 19,23 19,26 19,30 19,39

60,00 19,78 19,60 19,54 19,40 19,22 19,26 19,30 19,40

120,00 19,78 19,60 19,54 19,39 19,22 19,26 19,30 19,40

240,00 19,78 19,60 19,54 19,39 19,22 19,25 19,30 19,41

480,00 19,78 19,60 19,54 19,39 19,21 19,26 19,30 19,42

1.440,00 19,78 19,60 19,54 19,38 19,21 19,25 19,30 19,42

Tabela 4: Relação tensão, altura do corpo de prova e tempo. Fonte: Autor.

Na tabela 5 são apresentados os índices de vazios para cada estágio de tensão.

Estágio1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4 Estágio 5 Estágio 6 Estágio 7 Estágio 8

5 kPa 50 kPa 100 kPa 200 kPa 400 kPa 200 kPa 100 kPa 5 kPa

0,75 0,74 0,72 0,71 0,70 0,69 0,69 0,69

Tabela 5: Índice de vazios para cada estágio de tensão. Fonte: Autor.

11
Coeficiente de adensamento:

Segundo PINTO (2016), para determinação do coeficiente de adensamento (cv) pode


ser determinado diretamente do ensaio de adensamento, sendo que em cada estágio de
carregamento do ensaio, obtém-se a evolução dos recalques em função do tempo, através do
método de Casagrande (logaritmo do tempo) e do método de Taylor (raiz quadrada do tempo).
O método utilizado a seguir refere-se ao método de Taylor, conforme ilustrado em figura, e
resultado apresentado em forma gráfica.

Figura 9: Determinação de Cv pelo método de Taylor – Fonte: PINHEIRO 2006

Para cada incremento de carga escolhido, desenha-se a curva de adensamento,


marcando-se no eixo das ordenadas à altura do corpo de prova e no eixo das abscissas a raiz
quadrada do tempo.

Determina-se o ponto correspondente a 0% do adensamento primário, prolongando a


reta definida pelos pontos iniciais da curva de adensamento até o eixo das ordenadas.

Traça-se por esse ponto uma linha reta com coeficiente angular igual a 1,15 vezes o
coeficiente angular da reta obtida anteriormente. A intersecção desta reta com a curva de
adensamento define o ponto correspondente a 90% do adensamento primário, obtendo-se,
dessa forma, os valores de t90 e H90.

A altura do corpo de prova, correspondente a 50% do adensamento primário, é obtida


pela expressão:
12
5
H50 = H0 − ∗ (H0 − H90 ) (7.0)
9

O coeficiente de adensamento (Cv) é dado pela expressão a seguir:

0,848∗(0,5∗ H50 )²
Cv = (8.0)
t90

Encontra-se a seguir as curvas e os coeficientes de adensamento de cada estágio do


carregamento:

Estágio 1 - 5 kPa
20.05
20.00
Altura (mm)

19.95
19.90
19.85
19.80
19.75
- 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 1.10 1.20 1.30 1.40
Raiz do tempo (min)

Gráfico 1: Estágio 1 – 5 kPa

Para estágio 1 – 5 kPa:

𝐻0 = 2,00 𝑐𝑚

𝐻90 = 1,978 𝑐𝑚

𝑡90 = 5,05 𝑠

5
H50 = 2 − ∗ (2 − 1,978) = 1,988 cm
9

0,848 ∗ (0,5 ∗ 1,988)² 2


Cv = = 0,166 cm ⁄s
5,05

13
Estágio 2 - 50 kPa
19.80
19.75
Altura (mm)

19.70
19.65
19.60
19.55
- 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 1.10 1.20 1.30 1.40
Raiz do tempo (min)

Gráfico 2: Estágio 2 – 50 kPa

Para estágio 2 – 50 kPa:

𝐻0 = 1,978 𝑐𝑚

𝐻90 = 1,600 𝑐𝑚

𝑡90 = 5,05 𝑠

5
H50 = 1,978 − ∗ (1,978 − 1,600) = 1,768 cm
9

0,848 ∗ (0,5 ∗ 1,768)² 2


Cv = = 0,131 cm ⁄s
5,05

Estágio 3 - 100 kPa


19.65
Altura (mm)

19.60

19.55

19.50
- 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 1.10 1.20 1.30 1.40
Raiz do tempo (min)

Gráfico 3: Estágio 3 – 100 kPa

14
Para estágio 3 – 100 kPa:

𝐻0 = 1,600 𝑐𝑚

𝐻90 = 1,954 𝑐𝑚

𝑡90 = 19,49 𝑠

5
H50 = 1,600 − ∗ (1,600 − 1,954) = 1,797 cm
9

0,848 ∗ (0,5 ∗ 1,797)² 2


Cv = = 0,035 cm ⁄s
19,49

Estágio 4 - 200 kPa


19.55

19.50
Altura (mm)

19.45

19.40

19.35
- 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 1.10 1.20 1.30 1.40
Raiz do tempo (min)

Gráfico 4: Estágio 4 – 200 kPa

Para estágio 4 – 200 kPa:

𝐻0 = 1,954 𝑐𝑚

𝐻90 = 1,943 𝑐𝑚

𝑡90 = 5,22 𝑠

5
H50 = 1,954 − ∗ (1,954 − 1,943) = 1,948 cm
9

0,848 ∗ (0,5 ∗ 1,948)² 2


Cv = = 0,154 cm ⁄s
5,22

15
Estágio 5 - 400 kPa
19.40

19.35
Altura (mm)

19.30

19.25

19.20
- 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 1.10 1.20 1.30 1.40
Raiz do tempo (min)

Gráfico 5: Estágio 5 – 400 kPa

Para estágio 5 – 400 kPa:

𝐻0 = 1,938 𝑐𝑚

𝐻90 = 1,925 𝑐𝑚

𝑡90 = 5,58 𝑠

5
H50 = 1,938 − ∗ (1,938 − 1,925) = 1,931 cm
9

0,848 ∗ (0,5 ∗ 1,931)² 2


Cv = = 0,142 cm ⁄s
5,58

Segundo PINTO (2006), o coeficiente de adensamento varia para os diversos


incrementos de carga, e os resultados corroboram com essa afirmação.

Curva de compressibilidade:

O resultado do ensaio de adensamento pode ser apresentado através de um gráfico


com as abscissas indicado o logaritmo das tensões aplicadas e nas ordenadas indica-se o

16
índice de vazios final referente a cada estágio de carregamento. Abaixo segue a curva de
compressibilidade.

Curva de Compressibilidade
0.74

0.73
Índice de Vazios (e)

0.72

0.71

0.70

0.69

0.68
1 10 100 1000
Logarítimo da tensão (KPa)

Gráfico 6 – Curva de compressibilidade. Fonte: Autor.

Nota-se que a partir de uma certa tensão, o índice de vazios varia linearmente com o
logaritmo da pressão aplicada. Esse trecho é conhecido como reta virgem, PINTO (2006).

Determinação da tensão de pré-adensamento pelo método de Pacheco Silva:

A tensão de pré-adensamento é o ponto onde há a mudança de inclinação da reta e


indica que a amostra ensaiada teve uma solicitação de tensão correspondente a este ponto, e
pode ser determinado de forma gráfica, segundo processo desenvolvido por Pacheco Silva,
descrito na NBR ABNT 12007, conforme apresentado abaixo.

17
Tensão de pré-adensamento - Pacheco Silva
0.74

0.73
Índice de Vazios (e)

0.72

0.71

0.70

0.69

0.68
1 10 100 1000
Logarítimo da tensão (KPa)

Gráfico 7 – Tensão de pré-adensamento. Fonte: Autor.

O ponto em destaque correspondente ao prolongamento de da reta tracejada até o eixo


das abscissas indica a tendão de pré-adensamento da amostra, e corresponde a uma tensão de
aproximadamente 71 KPa, enquanto ao ponto em destaque no eixo das ordenadas é o índice
de vazios, de aproximadamente 0,718, correspondente a tensão de pré-adensamento.

Determinação do índice de compressão e índice de recompressão:

O gráfico abaixo identifica os trechos referentes à compressão e recompressão.

Índice de compressão e recompressão


0.74
Índice de Vazios (e)

0.73 Recompressão

0.72
0.71
0.70 Reta virgem
0.69
0.68
1 10 100 1000
Logarítimo da tensão (KPa)

18
Gráfico 8 – Índice de Compressão e Recompressão. Fonte: Autor.

O índice de compressão (Cc) é calculado como a inclinação da reta virgem da relação


entre índice de vazios e o logaritmo da tensão:

e1 − e2 0,71−0,70
Cc = = = 0,04 (9.0)
Log σ2 −Log σ1 Log 200−Log 120

O índice de recompressão (Cr) é calculado como a inclinação da reta de recompressão


da relação entre índice de vazios e o logaritmo da tensão:

e1 − e2 0,74−0,72
Cr = = = 0,02 (10.0)
Log σ2 −Log σ1 Log 50−Log 5

19
5. CONCLUSÃO

O presente experimento tem por finalidade estimar parâmetros como, índice de


compressão, índice de recompressão, que são de suma importância para previsões da
dimensão de recalques, o tempo que se leva para acontecer as variações volumétricas e
comportamento do índice de vazios, quando um dado solo está sujeito a um carregamento
vertical qualquer.

20
6. REFERÊNCIAS

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12007 –Solo –


Ensaio de Adensamento Unidimensional. Rio de Janeiro, 1990;

CAPUTO, Homero Pinto, Mecânica dos solos e suas aplicações, volume 1: fundamentos. 7
ª Ed. LTC. Rio de Janeiro, 2016.

KNAPPET, J.A, CRAIG, R.F, Mecânica dos solos. 8 ª Ed. LTC. Rio de Janeiro, 2016.

PINTO, Carlos de Souza, Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 aulas. 3 ª Ed. Oficina
de Textos. São Paulo, 2006.

21
7. ANEXOS – FIGURAS

Figura 1 – Prensa de Adensamento. Figura 4 – Balança digital.

Figura 2 – Célula de Adensamento. Figura 5 – Extensômetro digital.

Figura 3 – Pedra Porosa. Figura 6 – Cronômetro digital.

22
Figura 7 – Termômetro.

Figura 8 – Estufa.

Figura 9 – Cápsulas de metal.

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