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Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

Parque Sintra Cascais

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1 – Introdução

No dia 05 de Novembro de 2016, a visita ao Parque Natural Sinta Cascais (PNSC) iniciou-se na
boca do inferno e desenvolveu-se por sete estações (ver figura nº1) que cobriram as zonas mais
representativas do PNSC. Em cada uma das estações foram feitas paragens onde o professores que
orientaram as visita de estudo, deram explicações detalhadas sobre das realidades e particularidades
geológicas e ecológicas dos locais

Os objectivos genéricos traçados para esta visita tinha como genéricos principais, o estudo das
características geológicas da região e a sua história, a análise da flora e fauna locais e, em termos
ambientais, a identificação das principais ameaças aos ecossistemas protegidos por este parque.

2 – Desenvolvimento

2.1 – Localização do Parque Natural Sintra Cascais (PNSC)

Parque Natural
Sintra Cascais –
P.N.S.C.

Figura nº 1- Localização do Parque Sintra Cascais (1)

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2.2 – Localização das 7 estações percorridas no PNSC.

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Figura Nº 2 – Localização das sete estações do itinerário feito na visita de estudo


e exploração ao Parque Sintra Cascais.

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2. 3- Estação Nº 1 – Boca do Inferno


Orientadores da visita:

Enga. Lia Mergulhão Latitude: 36° 41’ 26,54’ ‘ N


Coordenadas do local:
Dra. Sónia Seixas Longitude: 9° 25’ 51,27’ ‘ O

• Carsificaçãojunto á orla
2.3.1 - Geologia costeira.
• Morfologia Costeira.
Aspectos relevantes observáveis ou analisados no local: • Intrusões de lava em forma de
filão.
• Transgressões e regressões
marinhas
O momento da visita à Boca do Inferno foi marcado por
chuva intensa, no entanto foi possível observar de forma
rápida as principais litologias presentes na zona, que são
fundamentalmente os calcários dolomíticos e os
dolomitos.
Na zona da Boca do Inferno existe uma área de lapiás que Foto nº 1 – Boca do Inferno – Pormenor da
se estende até à zona da Cresmina (Guincho). A arriba e do canal do filão erodido.

carsificação é intensa, da qual resulta um sedimento


avermelhado a que se dá o nome de terra rossa (Fotos nº
1 e 6) que preenche o fundo das cavidades abertas pela
carsificação. Também são visíveis uns canais lineares que
correspondem a filões que foram completamente
erodidos, restando os espaços abertos em forma de Foto nº 2 – Boca do Inferno – Pormenor da
arriba.
canais, conhecidos por “mata cães”
Nesta zona da boca do inferno, o contacto entre o oceano
e o continente faz-se sob a forma de arribas abruptas
(Foto nº2). Nestas arribas é possível ver alguns estratos
com pequenos calhaus rolados de cores avermelhadas,
que são o testemunho de antigas praias do Quaternário,
evidenciando assim as oscilações do nível dos oceanos
Foto nº 3 – Boca do Inferno – Pormenor da
que originaram avanços de recuos da linha de costa(3).
gruta formada por carsificação, cujo tecto
abateu.

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2.3. 2- Ecologia • A botânica local.


• Factores de pressão
Aspectos relevantes observáveis ou analisados no local:
ambiental.
• A zoologia.
• Botânica

As arribas do poço do inferno estão praticamente despidas


de vegetação, mas nas cavidades abertas pelo processo de
carsificação é possível ver alguns exemplares da planta
Salicórnia (Foto nº4). É uma planta holófita que mede 30 a
40 cm, vulgarmente conhecida pelo de “espargo do mar”
ou “sal verde” pelo sabor salgado que deixa na boca ao ser
trincada. Esta planta que já foi considerada erva daninha é Foto nº 4 – Boca do Inferno – Salicórnia
hoje muito apreciada como substituto do sal na colimaria
(10) (11).

Classificação científica da Salicórnia:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllales
Família: Amaranthaceae
Género: Salicornia
Foto nº 5 – Boca do Inferno - Tamargueira
A tamargueira cresce como árvore ou arbusto, as folhas
sempre-verdes são diminutas, escamiformes, e
comprimidas fazem com que perca pouca humidade pela
transpiração, tornando possível que a árvore se desenvolva
regiões desérticas e até mesmo em dunas de areia. Na
primavera, as árvores florescem com espigas de diminutas
flores rosas ou branca, é uma árvore que gosta de sal, não
raro crescem bem perto do oceano e em charcos salinos (12)
(13). Foto nº 6 – Boca do Inferno – Arriba com
pormenor da terra rossa e das regressões e
transgressões do mar.

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Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllales
Família: Tamaricaceae
Género: Tamarix
Espécie T. africana

Foto nº 7- Corvo-marinho-de-
crista (Phalacrocoraxaristotelis )

• Zoologia
A linha extensa de arribas costeiras permite a ocorrência de
avifauna de nidificação ripícoladadas as boas condições de
Foto nº8-Tartaranhão-
abrigo a salvo de predadores, como é caso do corvo-
azulado (Circuscyaneus)(14)
marinho-de-crista (Phalacrocoraxaristotelis ), o melro-
azul (Monticolasolitarius), tartaranhão-
azulado (Circuscyaneus), para além das gaivotas.

• Factores de pressão ambiental


Nesta zona os grandes factores pressão ambiental são o
turismo e a construção civil e o sector imobiliário, pela
pressão que exercem nas áreas protegidas
Foto nº 9 –Melro
azul(Monticolasolitarius) (15).

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2.4 - Estação Nº 2 – Duna dos Oitavos


Orientadores da visita:
Latitude: 38° 42’ 12,42’ ‘ N
Enga. Lia Mergulhão Coordenadas do local:
Longitude: 9° 28’ 07,97’ ‘ O
Dra. Sónia Seixas

2.4.1 - Geologia
• Duna consolidada.
Aspectos relevantes observáveis ou analisados no local:

A duna de Oitavos corresponde a acumulação eólica


consolidada ou duna fóssil. Os sedimentos dunares de Oitavos
e outros depósitos detríticos subjacentes, descritos abaixo,
formam uma elevação alongada na direcção NNW-SSE,
situada a cerca de 250 m da linha de costa, com cerca de 500 m
de extensão e uma largura máxima de 140 m. Assentam sobre o
substrato cretácico, a cotas compreendidas entre cerca de 20 m,
na parte sul, e 45 m, na extremidade norte. A formação dunar
de Oitavos apresenta-se parcialmente desmantelada, constituída Foto nº 10 – Duna consolidada dos
por lâminas de arenitos de granulometria variada, por vezes oitavos.
muito grosseiros, essencialmente quartzitos e contendo,
frequentemente, abundantes fragmentos de conchas. Estes
sedimentos eólicos estão, no geral, bem consolidados por um
cimento carbonatado, apresentando, por vezes, alguma
carsificação. A laminação interna apresenta geralmente uma
geometria planar bastante uniforme, de orientação NE-SW e
inclinando cerca de 30° para SE(MONIZ, 1992).

A disposição da duna revela que as areais da mesma teriam


sido transportadas por ventos de Noroeste quefustigavam esta
área à semelhança do que ainda hoje sucede.Essas areias
provinham da área da actual enseada do Guincho, tendo criado
Foto nº 11 – Duna consolidada ou
na plataforma de Cascais um extenso campo de dunas, de que a duna fóssil dos Oitavos (16).
colina de Oitavos é o melhor exemplo. É uma duna com
elevado interesse científico e de património natural. A sua
datação por métodos radiométricos atribui-lhe a idade
aproximada de 32 000 anos (16).

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2.4.2 - Ecologia
• Botânica
Aspectos relevantes observáveis ou analisados no local:
• Pressão ambiental
• Valor Histórico

• Botânica

Classificação científica do Verbasco


Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Scrophulariaceae
Género: Verbascum
Espécie V. thapsus
Foto nº 12 – Campo de Golfe – Zona dos Oitavos
Classificação científica da Aroeira/Lentisco – Quinta da Marinha

Reino: Plantae
Divisão: Agnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Sub Classe Rosidae
Ordem: Sapindales
Família: Anacardiaceae
Género: Pistacia
Espécie P. lentiscus
Foto nº 13 – Construção de Hotel na zona dos
• Pressão Ambiental Oitavos.
A pressão ambiental na zona dos Oitavos é
essencialmente exercida pela indústria do turismo com
construção de hotéis e campos de golfo (Fotos nº 12 e
13).

• Valor Histórico
Em Março de 1860 foi neste Cabeço, estabelecida uma
Estação Telegráfica, uma das primeiras em Portugal e que
se manteve activa até 1947. Em 1949, a Junta de Turismo
de Cascais tomou conta do edifício e em Setembro de Foto nº 14 – Cabeço dos Oitavos - Vista para o
oceano atlântico da antiga casa de chá, ao fundo
1954 este organismo abriu as portas da Casa de Chá aí vê-se tapete de vegetação composto por lentiscus,
projectada (18). Pinuspinea L., Quercus cocciferaL.etc.

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2.5 - Estação Nº 3 – Cabo Raso


Orientadores da visita:
Latitude: 38° 42’ 33,80’ ‘ N
Enga. Lia Mergulhão Coordenadas do local:
Longitude: 9° 29’ 08,57’ ‘ O
Dra. Sónia Seixas

2.5.1 - Geologia • Erosão costeira


• Hidrodinâmica da embocadura do
Aspectos relevantes observáveis ou analisados no local: Tejo.

A linha de costa nesta zona, apresenta uma orientação


sensivelmente Norte-Sul, manifestando uma elevada
exposição à agitação marítima proveniente de Oeste e
Noroeste. A erosão costeira na zona do Cabo Raso está
relacionada com a dinâmica sedimentar, a hidrodinâmica
na embocadura do Tejo e o corredor eólico da praia do
Guincho.

A monitorização da evolução da morfologia costeira


Figura nº 3 - A hidrodinâmica e a circulação de
nesta zona,deverá incluir a observação, o estudo e a água na embocadura do Tejo no período da
vazante (20).
interpretação da dinâmica sedimentar e geomorfológica
da zona, correlacionando as suas características com as
correntes oceanográficas, e o comportamento das obras
de defesa costeira.

Elementos fundamentais da dinâmica sedimentar, são


entre Cabo Raso- Peniche:

 Os rios que constituem a principal fonte de


sedimentos.
 As dunas do Guincho constituem o principal
sumidouro sedimentos.

Cabo Raso- Carcavelos:

 Os rios e corredor eólico do Guincho constituem


Foto nº 15 – Tapete de chorões do Cabo Raso.
a principal fonte sedimentar.
 A deriva litoral residual reduzida(19) (20).

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• A extinção alfazema do mar.


2.5.2 - Ecologia
• A invasão chorão.
Aspectos relevantes observáveis ou analisados no local:
• Corredor de aves.
Orientadores da visita: • Botânica
Enga. Lia Mergulhão • Pressão Ambiental.

Dra. Sónia Seixas

Alfazema do mar é um endemismo lusitano que ocorre nas


primeiras e arribas costeiras, é resistente a ambientes
salinos, estas plantas perenes apresentam folhas que
crescem, em forma de roseta, junto ao chão
preferencialmente rochoso. A espécie possui populações
muito antigas com indivíduos que podem atingir uma
longevidade até 30 anos. Segundo os investigadores do
Instituto Superior de Agronomia (ISA) da Universidade de
Lisboa, a alfazema do mar está em risco de extinção no
Foto nº 16 Alfazema do mar – Cabo Raso
Cabo Raso, conclusão suportada pelos estudos que têm feito (21).

na zona.

Entre as particularidades desta planta, está o facto de


apresentar uma variabilidade genética muito baixa. Na
maior parte das vezes reproduz-se assexuadamente.
Segundo os técnicos do (ISA), as plantas que conseguiram
obter a partir das sementes recolhidas no local, revelaram-se
estéreis do ponto de vista masculino. Na população,
constituída por cerca de 1000 indivíduos, ainda existem
alguns com reprodução sexuada, isso poderia supor que a
variabilidade fosse restaurada mas, sendo estéril do ponto
de vista masculino, a variabilidade desta população está
ainda mais comprometida.

As populações desta espécie, Limoniummultiflorum, só


Foto nº 17 – Cabo Raso
existem na costa portuguesa, entre Cascais e a Nazaré.

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No trabalho de campo realizado para o último artigo, os


investigadores avaliaram as variáveis ambientais favoráveis
à presença da espécie. No Cabo Raso, refere Ana Caperta, as
principais ameaças são “as espécies exóticas invasoras e não
o pisoteio como pensávamos”. Verificou-se neste estudo que
a presença de chorão-das-praias (Carpobrotusedulis), uma
espécie originária da África do Sul, suculenta e de
crescimento rasteiro, impede a presença
de Limoniummultiflorum.
Foto nº 18 – Carros estacionados nas
praias junto ao Cabo Raso.
Ao contrário que pensavam os técnicos do (ISA), as
variáveis ambientais que mais ameaçam a presença desta
espécie, não é o pisoteio, mas sim:

 As espécies exóticas invasoras como o chorão-das-


praias (Carpobrotusedulis), uma espécie originária
da África do Sul, suculenta e de crescimento rasteiro,
que impede a presença de Limoniummultiflorum.
 O facto de algumas zonas com esta espécie da
alfazema-do-mar serem usadas como local de Foto nº 19 – Vista do Cabo Raso com a
rede de caminhos que o circundam.
estacionamento (Fotos nºs 18, 19 e 20)

O Cabo Raso é um local dos locais mais propícios para a


observação de aves marinhas em todo o território nacional,
de forma “estática”. O melhor ponto de observação situa-se à
direita do farol. Relativamente às especialidades, os
melhores meses para as observar são:

Cagarra: Março a Outubro; Pato-preto: Outubro a


Fevereiro; Torda-mergulheira: Novembro a Abril;
Moleiro-grande: Outubro a Março; Gaivota-tridáctila:
Novembro a Fevereiro
Foto nº 20 – Imagem aérea do Google
Nos rochedos em frente ao farol observa-se regularmente mostrando a rede caminhos e zonas de
o maçarico-galego e nas dunas junto à estrada estacionamento no Cabo Raso.

vê-se por vezes a cotovia-de-poupa(22) (23).

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2.6 - Estação Nº 4 – Duna da


Latitude: 38° 43’ 36,12’ ‘ N
Cresmina
Coordenadas do local:
Longitude: 9° 28’ 06,75’ ‘ O
Orientadores da visita:

Enga. Lia Mergulhão

2.6.1 - Geologia
• A formação da Serra de Sintra.
Aspectos relevantes observáveis ou analisados no local:
• As dunas móveis.

Nesta paragem a Enga Lia Mergulhão aproveitou o conforto oferecido pelo pequeno bar para, com a
ajuda de uma carta geológica, explicar com algum detalhe formação da serra Sintra, e os
mecanismos geológicos que estão subjacentes á sua formação e modelação.

Os primeiros estudos verdadeiramente científicos


sobre a Serra de Sintra foram desenvolvidos nos
finais do século XIX por Paul Choffa ,geólogo
suíço. A Serra de Sintra regista uma diversidade
enorme de litologias ao ponto de o geólogo
francês Alfred Lacroix (1863 1948) a ter
considerado como uma “jóia da petrografia” (5).

O perímetro da serra tem uma forma elíptica, com


cerca de dez quilómetros de comprimento e uma
largura de cerca de quatro de quilómetros. O
maciço da Serra de Sintra prolonga-se pelo mar
Figura nº 4 — Esquema com a ascensão do magma e
adentro por mais alguns quilómetros, sobressai da
levantamento e dissolução das litologias suprajacentes
planura envolvente. O ponto mais alto ultrapassa (5).
os quinhentos metros de altitude.

• Uma explicação para a formação da Serra


de Sintra.

Este maciço é considerado sub-vulcânico, para


compreender a sua formação é necessário recuar
até cerca de noventa e cinco milhões de anos, até
ao Mesozóico. Toda a actual região da Serra de
Sintra, e grande parte orla Oeste dos pais, fazia
parte de um mar, em que todos os terrenos
estavam submersos por águas mais quentes que as
actuais e pouco profundas (5).
Figura nº 5- Carta geológica da Serra de Sintra (6).

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O oceânico Atlântico ainda estava numa fase


embrionária, com o litoral do continente norte-
americano bem perto da nossa actual costa.

O leito do de mar que deu origem à serra de Sintra,era


constituído por uma série de camadas de rochas
sedimentares, tais como: calcários, arenitos, argilitos
e conglomerados. Esta série sedimentar foi iniciada
no Jurássico superior, há cerca de 150 milhões de
anos, as rochas mais recentes são do Cretácico
superior, com cerca de 95 milhões de anos de anos (5).
Foto nº 21 – Sienitos da Serra de Sintra.
Por baixo das rochas leito do antigo mar, estão rochas
que formam a ossatura da Península Ibérica (PI) com
idade superior a 280 milhões de anos, são constituídas
por granitos e xistos. Nesta zona de Sintra, a crosta
terrestre tem cerca de 35Km de espessura e é
constituída pelas rochas da série sedimentar e pelas da
ossatura da PI.

Uma importante fonte de calor do interior da terra,


localizada nesta zona, derreteu os granitos e xistos da
ossatura da PI, transformando-os em magma
ascendente com velocidade extremamente lenta. A
subida do magma foi facilitada pela existência de uma
falha com direcção W-E que criou uma zona de
fraqueza nas litologias por cima do magma
Foto nº 22 – “Xistos” do Ramalhão - Serra de
ascendente facilitando a ascensão do mesmo.
Sintra (24).
Na sequência da ascensão do magma, os estratos
sedimentares do leito do antigo mar foram sendo
deformadas e elevadas ao mesmo tempo (Figura 4),
começando assim a formar-se a elevação que daria, há
cerca de 85 milhões anos, origem à Serra de Sintra.No
processo de ascensão até à superficie o magma ia
fundindo as rochas com que contactava, fazendo com
que neste processo se operassem alterações pontuais
na sua composição dando origem a vários tipos de
magma que deram origem a diferentes tipos de rocha
(Figura nº 5), com destaque para o granito, o sieneito,
o diorito, o gabro, o mafraíto, além de rochas
filonianas, como é o caso dos traquitos,
Foto nº 23 – Painel informativo da Duna da
microssienitos e, microdioritos, microgranitos(5). Cresmina. 2017

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O trabalho dos agentes de intemperismo, ao longo


de milhões de anos, acabaram por expor as rochas
magmáticas, como se pode ver na carta geológica
da figura 1P, a parte central da serra de Sintra é
constituída por um afloramento granítico (vermelho
tijolo na carta geológica), com excepção da zona da
Penina, onde temos um afloramento de sienito (cor
de rosa na carta geológica). As rochas sedimentares
(cores azuis e vedes da carta geológica) do
jurássico e cretácica estão confinadas à periferia (5).
Foto nº 24 – Passadiço das dunas da Cresmina
Os cordões dunares são estruturas geológicas (25).
frágeis mas muito importantes, uma vez que
assumem um papel de protecção dos terrenos
interiores da subida do nível do mar, as dunas da
Cresmina, integradas no complexo dunar Guincho-
Oitavoslocalizado no Parque Natural de Sintra-
Cascais, são um sistema activo e extremamente
instável devido à constante mobilização de
partículas arenosas pelos fortes ventos que se
apresentam com orientação noroeste-sudeste.

Este sistema dunar é bastante particularpois a areia


proveniente das praias do Guincho e da Cresmina Foto nº 25 – Estorno nas dunas da Cresmina(26).

retorna ao mar mais a sul – entre Oitavos e Guia,


após migrar sobre a plataforma rochosa aplanada do
Cabo Raso, designa-se por corredor eólico
dunarCresmina-Oitavos.A existência de barreiras
impermeáveis estreitou este corredor de transporte
de areia acelerando a sua dinâmica. Com a
velocidade dos ventos a aumentar, a deposição de
sedimentos passou a efectuar-se numa zona mais
afastada da linha de costa com consequente
diminuição da área de praia. Estudos revelam que a
duna da Cresmina avança na direcção norte-sul, em
alguns sentidos, cerca de 10 metros por ano (23). Foto nº 26 – Duna da Cresmina e Praia do Porto
do Touro (27).

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São dados que, a longo prazo, podem ter efeitos


dramáticos no que respeita a perda de solos aráveis,
infra-estruturas e habitações. No âmbito da Rede de
Visitação e Interpretação do Parque Natural de Sintra-
Cascais, a autarquia desenvolve um trabalho de
recuperação do Sistema DunarCresmina-Guincho, em
parceria com o Instituto da Conservação da Natureza e
da Biodiversidade (28). Foto nº 27 – Recuperação do Sistema Dunar
Cresmina- Guincho (28).

2.6.2 - Ecologia • Conservação do sistema dunar.


• Pressões ambientais.
Aspectos relevantes observáveis ou analisados no local: • Instrumentos de política ambiental.
• Botânica.
• Fauna.

A conservação do sistema dunar da Cresmina é uma


intervenção que abrange uma área de 66 hectares, e visa a
restauração e protecção deste sistema natural singular no
concelho de Cascais, tratando-se da única zona de reserva
integral do Parque Natural de Sintra-Cascais.

Pelo facto de estes sistemas dunares serem sistemas muito


dinâmicos, os seus habitats naturais apresentam um
delicado equilíbrio ecológico, segundo um gradiente de
Foto nº 28 – Recuperação do Sistema Dunar
solo pobre (areias) e condições climatéricas adversas Cresmina- Guincho (26).

(ventos fortes carregados de sal). Para além disso devido


à grande pressão humana no local, a vegetação está muito
fragmentada e alterada. Ao sistema dunar encontra-se
associada uma fauna diversificada, desde insectos,
pequenos répteis, aves e seus predadores(23).

As obras visam, assim, ordenar o acesso pedonal e


implementar acções de recuperação da fauna e flora
locais, que têm sidodestruídas por causa da acção humana
(nomeadamente o pisoteio,passeios equestres e passagem Foto nº 29 – Recuperação do Sistema Dunar
de viaturas todo-o-terreno) (28). Cresmina- Guincho (26).

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As obras executadas envolveram a construção de acessos


pedonais (passadiços de madeira) sobrelevados à Duna,
marginais à área de protecção total e com plataformas para
paragem e observação por parte dos visitantes. De forma a
evitar a entrada de veículos, a vedação do lado sul será
permanente, travando assim a constante destruição de
espécies autóctones, como a raiz-divina
(Armeriawelwitschii) ou a sabina-das-praias
(Juniperusturbinata).
Foto nº 30 – Sinalética de protecção as
dunas - Cresmina (29).
Foram também implementadas acções de recuperação da
vegetação local, nomeadamente através da remoção de
espécies exóticas invasoras (como o chorão –
Carpobrotusedulis), e da plantação de espécies autóctones
(como o estorno - Ammophila arenaria)
e através da instalação de regeneradores naturais, feitos
com recurso a paliçadas de material vegetal morto. A
colocação destas estruturas será fulcral para reduzir a
velocidade do vento sob aquela região e, desta forma,
conter o avanço das areias, que tem estado descontrolado
(desde 2005, a Duna tem avançado cerca de dez metros por
ano). Foto nº 31 – Passadiços sobrelevados nas
dunas da Cresmina (29).

Além das pressões ambientais já referidas anteriormente,


que afectam o equilíbrio ecológico das dunas, como é o
acesso de veículos todo terreno, passeios a cavalo e a pé,
elevado número de veraneantes com o consequente
estacionamento dos carros em espaço dunar. Existe na zona
Guincho um factor de pressão adicional, que são as óptimas
condições para a prática de surf, windsurf e kitesurf, sendo
a Praia Grande do Guincho palco de campeonatos mundiais
destas modalidades o que provoca pressão sobre o sistema Foto nº 32 - Regeneradores naturais do
sistema dunar da Cresmina.(30)
dunar. (30)

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Os sistemas dunares em geral são compostos, do lado do


mar, pela base da duna embrionária ou frontal, pelas
dunas frontais em formação, pelas dunas frontais semi-
estabilizadas, localizadas mais para o interior, e por outras
dunas móveis, cuja morfologia resulta da movimentação da
própria duna (dunas secundárias). No sistema dunar
Guincho-Cresmina avistam-se dunas de vários tipos:

Dunas móveis embrionárias – representam os primeiros


estádios de vegetação dunar. São constituídas por Foto nº 33 - – Feno das Areia
superfícies de areias elevadas, na faixa mais elevada das (Elymusfarctus) – Duna da Cresmina (30).

praias ou pela franja paralela ao mar na base das dunas


altas. As espécies vegetais características deste habitat
são Elymusfarctus (Foto nº33 e
34),Euphorbiapeplis e Eryngiummaritium. A primeira
comunidade a instalar-se, é muito simples e muito resistente
à salinidade – o Feno-das-Areias (Elymusfarctus). Esta
planta, de crescimento muito rápido, possui longas raízes
que fixam com eficiência as areias móveis onde se
desenvolve. O seu rizoma (muito flexível) estende-se por
grandes extensões, colonizando toda a praia alta desde que
não exista perturbações do processo. Infelizmente, a sua
localização coincide com zonas de passagem dos banhistas Foto nº 34 – Feno das Areia
(Elymusfarctus).
e o pisoteio frequente leva à sua quase destruição. O
estabelecimento desta espécie vai funcionar como obstáculo
ao vento, que ao ser travado, deposita a sua carga de areia
formando-se gradualmente uma elevação.

Dunas brancas – são dunas móveis que constituem os


cordões arenosos mais próximos do mar. Resultam de
acumulações sucessivas das areias provenientes do
transporte eólico, e que são barradas por tufos de Estorno
( Ammophila arenaria). Os seus rizomas de crescimento
contínuo e as raízes a vários metros de profundidade,
permitem que a acumulação de areias atinja dezenas de
metros em altura. Foto nº 35 - Praia Grande do Guincho
(visível a Duna Cinzenta, a Duna Branca e
a Duna Embrionária)

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As espécies vegetais características


são: Ammophilaarenaria,Eryngiummaritium, Euphorbiapar
alias, Cutandiamaritima, Armeriawelwitschii.

Dunas cinzentas - são dunas fixas com vegetação herbácea


(líquenes e musgos). Formam habitats riquíssimos. As
espécies vegetais que se encontram neste habitat são:
Omphaleskuzinskyanae, Bromushordeaceus, Carex arenaria.
A fauna está representada pela lagartixa-de-dedos-denteados e
pela víbora-cornuda (30). Figura nº 6 – Mecanismo que promove a
deslocação de uma duna (32).

Os instrumentos de política ambiental, nomeadamente os


instrumentos de comando, são imprescindíveis para
assegurar uma protecção a estes sistemas dunares sensíveis.
A Política Nacional de Ambiente hierarquiza os
instrumentos de política de ambiente desta forma:

 Parque Nacional – Área contendo um ou vários


ecossistemas inalterados ou pouco inalterados pelo
homem, integrando amostras representativas das
regiões naturais características, de paisagens naturais
Figura nº 7 – Localização do Parque
ou humanizadas, de espécies animais e vegetais, de Nacional Peneda Gerês (31).

locais geomorfológicos ou de habitats de espécies


com interesse ecológico, científico ou educacional.

Exemplo: Peneda Gerês, criado em 1971 (31).

 Parque Natural – É uma área que se caracteriza por


conter paisagens naturais, seminaturais e harmoniosa
da actividade humana e da Natureza e que apresenta
amostras de uma bioma ou região natural.

São exemplos de Parque Natural, o Parque Natural


de Sintra-Cascais e o Parque Natural da Arrábida (31).
Figura nº 8 – Localização dos Parques
Naturais em Portugal (31).

Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.18de39
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

 Reserva Natural – É uma áreas destinada da à


protecção da flora e da fauna, áreas destinadas a
manter os processos naturais em estado
imperturbável.
São exemplos de Reserva Natural: A
reserva do Paul de Arzila (distrito de Coimbra),
reserva do Estuário do Tejo, etc.(31)

Figura nº 9 – Localização dos Reservas


Naturais em Portugal (31).

 Paisagem Protegida – Área com paisagens


naturais, semi-naturais e humanizadas, de
interesse regional ou local, resultantes da
interacção harmoniosa do homem e da Natureza
que evidencia grande valor estético ou natural.
São exemplos de Paisagem Protegida: A
Serra do Açor, Arriba Fóssil da Costa
Caparica, etc. (31)

Figura nº 10 – Localização dos Reservas


Naturais em Portugal (31).
 Monumento Natural – É uma ocorrência
natural contendo um ou mais aspectos que, pela
sua singularidade, raridade ou representatividade
em termos ecológicos, estéticos, científicos e
culturais, exigem a sua conservação e a
manutenção da sua integridade.
São exemplos de Monumento Natural:
Carenque, Lagosteiros, Pedra da Mua, etc.
(31)

Figura nº 11 – Alguns dos instrumentos de


política de ambiente em Portugal (31).

Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.19de39
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

O contacto com a botânica da duna da Cresmina foi feito


através das visitas de exploração e interpretação orientadas
pela professora Sónia Seixas. Foram também bastante
importantes as informações recolhidas junto dos painéis
explicativos existentes no local e em particular as
informações e folhetos existentes no centro de
interpretação, dado que nos permitiram obter uma
informação mais profunda e mais rápida e dar-nos uma
Foto nº 36 – Painel interpretativo do Centro
visão de contexto sobre a realidade ecológica da duna da de Interpretação da Duna da Cresmina.
Cresmina.

A boa conservação e diversificação da vegetação ao longo


do cordão dunar, é a melhor garantia para a estabilização
das dunas, impedindo-as de avançar para o interior,
invadindo e destruindo campos agrícolas. A vegetação está
organizada nas dunas por zonas ou fases, desta forma será
apresentada a vegetação mais representativa, tanto na
função como na ocupação de cada zona ou fase.
Foto nº 37 – Vegetação na Duna da
Cresmina. (João Nunes).
• Vegetação das dunas embrionárias da
Cresmina – 1ª Fase:

Feno da Areia – (Elymusfarctus)


Reino: Plantae
Divisão: Angiospérmicas
Classe: Monocotiledóneas
Ordem: Poales
Família: Poaceae
Género: Elymus
Espécie E. farctus

Foto nº 38 – Vegetação na Duna da


Cresmina. (João Nunes).

Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.20de39
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

Morganheira das Praias – (Euphorbiaparalias)


Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malpighiales
Família: Euphorbiaceae
Género: Euphorbia
Espécie E. paralias

• Vegetação das cristasdunares móveis Foto nº 39 – Painel Informativo - Duna


da Cresmina. (João Nunes).
DaCresmina – 2ª Fase:

Cardo Marítimo – (Eryngiummaritimum)


Reino: Plantae
Divisão: Angiospérmicas
Classe: Eudicotiledóneas
Ordem: Umbellales
Família: Apiaceae
Género: Eryngium
Espécie E. maritimum

Estorno – (Ammophila arenaria) Foto nº 40 – Vegetação na Duna da


Cresmina. (João Nunes).
Reino: Plantae
Divisão: Angiospérmicas
Classe: Eudicotiledóneas
Ordem: Umbellales
Família: Apiaceae
Género: Eryngium
Espécie Ammophila
arenaria

Foto nº 41 – Vegetação na Duna da


Cresmina. (João Nunes).

Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.21de39
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

Lírio das Praias – (Pancratiummaritimum)

Reino: Plantae
Divisão: Angiospérmicas
Classe: monocotiledóneas
Ordem: Asparagales
Família: Amaryllidaceae
Tribo: Pancratieae
Género: Pancratium
Espécie P. maritimum

• Vegetação das Dunas Fixas da Cresmina - 3ª Fase:

Madorneira – (ArtemisiacrithmifoliaL.)
Reino: Plantae
Divisão: Spermatophyta Foto nº 41 – Vegetação na Duna da
Classe: Magnoliopsida Cresmina – P. maritimum (João Nunes).
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Género: Artemisia
Espécie A. crithmifolia

Granza-da-Praia – (Crucianella marítima)


Reino: Plantae
Clado: Angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Ordem: Rubiales
Foto nº 42 – Vegetação na Duna da
Família: Rubiaceae Cresmina(32).
Género: Crucianella
Espécie C. maritima

Erva-Divina – (Armeriawelwitschii)
Reino: Plantae
Clado: Angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Ordem: Plumbaginales
Família: Plumbaginaceae
Género: Armeria Foto nº 43 – Núcleo de Interpretação da
Espécie A. welwitschii Duna da Cresmina (32).

Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.22de39
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

Cravo-romano – (Armeriapseudoarmeria)
Reino: Plantae
Clado: Angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Ordem: Plumbaginales
Família: Plumbaginaceae
Género: Armeria
Espécie A. pseudoarmeria
Foto nº 44 – Cravo Romano (Arméria
pseudoarmeria)Duna da Cresmina(34).

• Matagais e Pinhais das Dunas da Cresmina - 4ª Fase:

Sabina das Praias – (Sabina phoenicea)


Reino: Plantae
Divisão: Pinophyta
Classe: Pinopsida
Ordem: Pinales
Família: Cupressaceae
Género: Juniperus
Secção: Sabina
Espécie J. phoenicea
Foto nº 45 – Pinheiros Mansos
(Pinuspinea) -Dunaconsolidada da
Miosótis da Praias – (Omphalodeskuzinskyanae)
Cresmina – Oitavos (J Nunes).
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Boraginaceae
Género: Omphalodes
Espécie O. kuzinskyanae

Pinheiro Manso – (Pinuspinea)


Reino: Plantae
Divisão: Pinophyta
Classe: Pinopsida
Ordem: Pinales
Família: Pinaceae
Género: Pinus Foto nº 46 – Pinheiros Mansos
Espécie P. pinea (Pinuspinea) -Duna consolidada da
Cresmina – Oitavos (J Nunes).

Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.23de39
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

A observação da fauna da Cresmina foi uma tarefa mais


complicada, mas mesmo assim ainda foi possível observar
algumas Alvéolas, Borrelhos de coleira. Com base nos folhetos
do centro de interpretação da Cresmina e na informação
disponível em alguns sites sobre a fauna do PNSC, apresento de
seguida alguns exemplares.
Foto nº 47 – Águia-de-asa-
• Algumas aves, repteis e mamíferos do PNSC redonda(Buteobuteo)(40).

 Alvéola-branca -(Motacilla alba)

Reino: Animalia
Divisão: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Motacillidae
Género: Motacilla Foto nº 48 – Fura-buxo(P.
Espécie Puffinusmauretanicus)(41).
M. alba

 Pilrito-das-praias - (Calidris alba)(34)

Reino: Animalia
Divisão: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Charadriiformes
Família: Scolopacidae
Género: Calidris Foto nº 49 –
Espécie Açor(Accipitergentilis)(41).
C. alba

 Cartaxo -(Saciolarubicola)(34)

Reino: Animalia
Divisão: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Muscicapidae
Subfamilia: Turdinae
Género: Saxicola
Espécie Foto nº 50 –
S. rubicola
Airo(Uriaaalge)(42).

Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.24de39
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

 Borrelha-grande-de-coleira -
(Charadriushiaticula) (35)

Reino: Animalia
Divisão: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Charadriiformes
Família: Charadriidae
Género: Charadrius Foto nº 51 -
Espécie Raposa(Vulpesvulpes)(39)
C. hiaticula

 Águia de Bonelli –(Aquila fasciata)(36)

Reino: Animalia
Divisão: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Accipitriformes
Família: Accipitridae
Género: Aquila,Hieraaetus
Foto nº 52 - Doninha
Espécie A. fasciata (Mustelanivalis) (43)

 Gaivota-de-asa-escura –(Larusfuscus)(37)
Reino: Animalia
Divisão: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Charadriiformes
Família: Lari
Género: Larus
Espécie L. fuscus
Foto nº 53 - Texugo(Meles
meles)(44)
 Morcego-hortelão– ( Eptesicusserotinus )(38)
Reino: Animalia
Divisão: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Chiroptera
Família: Vespertilionidae
Sub-Familia Vespertilioninae
Tribo: Eptesicini
Género: Eptesicus
Espécie E. serotinus Foto nº 54 - Gineta(Genetta
genetta) (45)

Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.25de39
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

2.7 - Estação Nº 5 – Cabo da Roca


Orientadores da visita: Latitude: 38° 46’ 50,08’ ‘ N
Coordenadas do local:
Enga. Lia Mergulhão Longitude: 9° 29’ 57,58’ ‘ O

Dra. Sónia Seixas


• A génese e geologia do Cabo da Roca.
Revisão sobre os processo geológicos
que originaram a Serra de Sintra.
2.7.1 - Geologia
• Corais fossilizados típicos de águas
pouco profundas e quentes.
Aspectos relevantes observáveis ou analisados no local:
• Xistos do Ramalhão.
• Ventifactos.

O Cabo da Roca situa-se aproximadamente no centro do


núcleo gabrosienítico. A sua génese está associada ao colapso
de parte deste núcleo dando origem às escarpas verticais, com
cerca de 140 m acima do nível do mar. Está localizado na
freguesia de Colares, (Figura nº--) no concelho de Sintra e
distrito de Lisboa. É o ponto mais ocidental do continente
europeu, ou, como escreveu Luís de Camões, o local “Onde a
terra se acaba e o mar começa” (in Os Lusíadas, Canto III).

A geologia do Cabo da Roca é marcada pelo afloramento


(Figura nº--) de sienitos sobre saturados de sílica e granitos,
entre esta nº 5 (Cabo da Roca) e a estação nº 4 (Duna da
Cresmina) é possível observar o contacto entre ocorrendo os
granitoides e as rochas sedimentares do Jurássico e Cretácico.

Segundo a Eng.a Lia Mergulhão, ao longo de todo o


complexo de Sintra existem vários de filões, que resultaram
de intrusões de magma que foi preencher todas as zonas
fracturadas e fragilizadas da crosta devido às deformações
anteriores. Alguns destes filões são da data de instalação do Foto º 55 – Os afloramentos (filões) de
maciço, outros serão já do complexo vulcânico de Lisboa. (46) Sienitos e provavelmente Traquitos do
Cabo da Rocha (João Nunes)

Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.26de39
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

O maciço de Sintra constitui o acidente geológico e


geomorfológico mais importante da península de Lisboa. A
estrutura da intrusão magmática é complexa, conferindo uma
dupla origem à Serra de Sintra, uma com um magma mais
matelico e outra com um magma mais crustal. Na cartografia
geológica (Figura nº 12) o batólito de Sintra toma a forma de
uma intrusão elíptica, reflectindo-se a sua dupla origem na
disposição concêntrica dos afloramentos rochosos. A litologia
do anel exterior é constituída por um gabrodioríto e a
litologia do núcleo (Penina) por um gabrosieníto.
Foto º 56 – Os afloramentos, filões sub-
verticais de Sienitos do Cabo da Rocha
(João Nunes)

Cabo da Roca

Figura nº 12 – Carta Geológica de Sintra – Localização do Cabo da


Roca (6).
Foto º 57 – Os afloramentos do Cabo da
Como já foi referido na estação anterior (Estação nº4- Rocha (João Nunes)
Cresmina), esta disposição em anel dos afloramentos,
reflecte os três episódios sequências que estão na génese da
serra de Sintra. O primeiro episódio corresponde à
deposição dos materiais na Bacia Lusitaniana, com
sucessivas transgressões e regressões. O segundo episódio
corresponde á instalação do complexo vulcânico. O
terceiro episódio está associado ao complexo vulcânico de
Lisboa, que terá dado origem também aos filões da Boca
do Inferno.
Foto nº 58 – Cabo da Roca -

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Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.28de39
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

A intrusão magmática provocou na rocha encaixante (as rochas


carbonatadas sedimentares) auréolas de metamorfismo, um
exemplo desse metamorfismo são os calcários de São Pedro que
originaram mármore de grão grosseiro a fino, de cor branco a
cinzento azulado, nesta auréola de metamorfismo estão instaladas
várias empresas de exploração de pedra.

Os Xistos-do-Ramalhão, são a formação mais periférica da


auréola de contacto, tendo a auréola que influenciou a génese dos
Xistos-do-Ramalhão, uma espessura entre 1000 a 1500 metros. O
metamorfismo é essencialmente resultante de trocas químicas. É Foto nº 62 – Xisto do Ramalhão
uma formação impropriamente designada como xistos, são (João Nunes)

caracterizados por uma alternância de bandas claras e escuras,


respectivamente de margas xistificadas e de calcários compactos
muito finos e escuros. Na barreira da estrada Cascais - Malveira
há um afloramento que proporciona uma boa observação dos
Xistos-do-Ramalhão (48).

A ocorrência Ventifactos entre a zona do Cabo-da-Roca e os


Oitavos (Foto nº 63 e 64), foi referida pela Eng.ª Lia Mergulhão.
Esta erosão é provocada por ventos intensos que sopram
persistentemente numa determinada direcção. Esta erosão estará
provavelmente correlacionada com uma fase de intensa deflação Foto nº 63 – Ventifacto - Calcário
com sulcos provocados pela erosão
que precedeu o soterramento das rochas carbonatadas pelo corpo
eólica. (João Nunes)
dunar.

Foto nº 64 – Ventifacto - Amostra recolhida na zona do Foto nº 65 – Sienito- Amostra recolhida na PNSC (Eng.ª
Cabo-daRoca (Eng.ª Lia Mergulhão) Lia Mergulhão)

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Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

2.7.2 - Ecologia
• Floresta de algas.
• Clima
Aspectos relevantes observáveis ou analisados no local: • Botânica
• Fauna

Segundo a D.ra Sónia Seixas

Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.30de39
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

Estação Nº 6 – Penina

Orientadores da visita: Latitude: 38° 46’ 06,53’ ‘ N


Enga. Lia Mergulhão Coordenadas do local:
Longitude: 9° 27’ 37,63’ ‘ O
Dra. Sónia Seixas

Geologia
• Paisagens Geológicas
Aspectos relevantes observáveis ou analisados neste local:
• Intemperismo
• Caos de Blocos

O caos de blocos é uma paisagem de característica de


rochas granitoides, em especial nos granitos de textura
granular grosseira, embora se possam formar noutro tipo
de rochas como os arenitos e basaltos. A sua formação
deve-se à acção conjunta dos agentes da geodinâmica
interna e externa e inicia-se logo na câmara magmática,
em profundidade. Aí, o granito ao arrefecer alivia a
pressão na câmara magmática, essa descompressão cria
na rocha uma rede de finas fissuras denominadas Figura nº 3P.. Esquema ilustrando a
Diáclases, que a “cortam” mais ou menos génese do caos de blocos (7).
ortogonalmente.

Quando a câmara magmática ascende à


superficie por acção de dobras ou falhas a
geodinâmica externa com os agentes de
intemperismo começam a modelar esta paisagem
(Foto nº A1) de caos de blocos.

A modelação destes blocos pode acontecer por


dois processos:

No primeiro processo (figura 5P) temos uma


génese subaérea, em que a água acentua o seu Foto Nº A1 – Penina – Sintra - Caos de Blocos.
trabalho alterando o granito ao longo das
diáclases, que permitam o acesso da água a
níveis profundos da rocha e dessa forma tornam
possíveis as reacções químicas que promovem o
“apodrecimento” da rocha e o alargamento ou
Aluno: João
abertura das diáclases e Nunes- Relatório da visita
o arredondamento dosde estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.31de39

ângulos que de uma forma progressiva modela


blocos que originalmente são aproximadamente
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

Figura nº 4P.. Esquema ilustrando a génese do caos de


No segundo processo(Figura 4P) temos uma géneseblocos (9).
subterrânea, em que os blocos se desenvolvem
fundamentalmente em profundidade, permanecendo
envolvidos pelaareia da alteração do granitoide até
que os restantes agentes erosivos (vento, gelo, sol,
chuva, etc) continuam o trabalho iniciado coma
alteração da rocha arredondando vértices e arestas
dos blocos delimitados pelas diáclases.

A acção destes agentes ao longo de milhões de anos


faz com estes blocos percam a coesão e apresentemFigura nº 5P.. Esquema ilustrando a génese do caos de
um grau de esfericidade elevado. Em geral estasblocos (9).
paisagens são o resultado da acção conjunta dos dois
processos referidos. Por fim, estes grandes blocos,
aparentemente

Em geral estas paisagens são o resultado da acção


conjunta dos dois processos referidos. Por fim, estes
grandes blocos, aparentemente

Figura nº 6P.. Esquema ilustrando a génese do caos


de blocos (9).

Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.32de39
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

Ecologia – aspectos relevantes observáveis no local:

A geologia da boca do inferno

foto

Estação Nº 7 – Lagoa Azul

Orientadores da visita: Latitude: 38° 46’ 05,29’ ‘ N


Enga. Lia Mergulhão Coordenadas do local:
Longitude: 9° 23’ 50,86’ ‘ O
Dra. Sónia Seixas

Geologia - aspectos relevantes observáveis no local: (Tectónica, etc.)

A geologia da boca do inferno


foto

Ecologia – aspectos relevantes observáveis no local:

A geologia da boca do inferno


Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.33de39
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

foto

Latitude: 38° 42’ 12,42’ ‘ N


Coordenadas do local:
Longitude: 9° 25’ 51,27’ ‘ O

Cabo da Roca

Fauna

No PNSC existem 179 espécies de aves, cerca de 67 das quais são nidificam no PNSC, de entre
essas espécies encontram-se algumas com o estatuto espécies ameaçadas como é o caso da águia de
Bonelli, do bufo real, do falcão peregrino, e do gavião da Europa. Existem ainda outras espécies
como a gaivota, ….

Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.34de39
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

No que toca aos mamíferos, podem ser vistas as seguintes espécies: morcegos ……..de entre as
várias espécies presentes as mais ameaçadas são os morcegos com sete espécies em risco, sendo de
todas as espécies cavernícolas do PNSC as que se encontram em maior perigo de extinção

O batólito de Sintra; intrusão circular composto de um anel exterior gabrodiorítico e de um núcleo de


gabrosienítico (ver mapa geológico), domina a morfologia da Serra de Sintra.

https://www.geocaching.com/geocache/GC1HGAY_cabo-da-roca-dp-ec33?guid=a8eb7765-1cc8-47e7-
a0c0-41acd9281b35

O maciço de Sintra domina claramente a paisagem da região, constituindo o seu principal elemento
morfológico. Evoluiu por erosão diferencial, representando na actualidade um relevo de dureza, um
inselberg alongado, cujos cumes se elevam a mais de 500 m de altitude, exibindo ainda formas de relativa
frescura.

Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.35de39
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

De origem ígnea, a edénica montanha tomou


corpo nos tempos cretácicos, há mais de 90
milhões de anos quando um batólito ascendeu e
perfurou os substratos do Jurássico superior. De
facto, as rochas do maciço metamorfizaram e
deslocaram terrenos do Jurássico superior e do
Cretácico médio, pertencentes ao enquadramento
do maciço eruptivo.

http://rmsrocha.blogspot.pt/2010/03/areas-protegidas-
em-portugal.html

Referências Bibliográficas:

1 –Mapa adaptado do blog: Aprendo… em 28-2-2017

http://rmsrocha.blogspot.pt/2010/03/areas-protegidas-em-portugal.html

2 - Natural PT – em 28-2-2017 - http://www.natural.pt/portal/pt/Geossitio/Item/115

3- Geo-Sitios – em 28-2-2017
http://geoportal.lneg.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=57&Itemid=4&lg=pt

4 – INCF – 28-2-2017 - http://www.icnf.pt/portal/turnatur/visit-ap/pn/pnsc/inf-ger

5- Alagamares – 01-3-2017 - http://www.alagamares.com/geologia-da-serra-de-sintra-pelo-prof-


galopim-de-carvalho/

6 - Alagamares – 01-3-2017 - http://www.alagamares.com/entrevista-com-o-prof-galopim-de-


carvalho/

7 - Biologia e Geologia - 03-03-2017 -http://cienciamariana.blogspot.pt/2011/06/caos-de-blocos-ou-


paisagem-granitica.html

8 – Blaksmoker – 04-03-2017 - Fonte utilizada : Sebenta de Geomorfologia. FCL (FCUL) – Prof.


João Cabralhttps://blacksmoker.wordpress.com/2010/02/15/caos-de-blocos/

9 –Paisagens Geologicas – 04-03-2017 - http://paisagensgeologicas.blogspot.pt/

Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.36de39
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

10 – A senhora do monte – 04-03-2017 http://asenhoradomonte.com/2016/08/26/salicornia-


substituto-natural-do-sal/

11 – Wikipédia – 04-03-2017 -
https://pt.wikipedia.org/wiki/Salicornia#Classifica.C3.A7.C3.A3o_do_g.C3.AAnero

12- Biblioteca on line da Torre de Vegia – 04-03-2017 - http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-


t/1200004314#h=3

13 - Wikipédia – 04-03-2017 - https://pt.wikipedia.org/wiki/Tamarix_africana

14- Naturephoto – 04-03-2017- http://www.naturephoto-cz.com/tartaranhao-azulado-picture_pt-


22426.html

15 – BirdsinEurop by Tomás Martins – 04-03-2017 - http://www.birdsineurope.com/web/node/657

16 –Pensar a Terra – 04-03-2017 - http://pensaraterra.blogspot.pt/2007/02/conhecer-para-


conservar.html

17 – A duna consolidada dos Oitavos – A sua datação pelo metodo radiocarbono. A. M . M ONGE
S OARES ; C. M ONIZ & 1. CABRAL - file:///D:/Downloads/Com93_p105%20(1).pdf

18 – Geocaching – 04-03-2017 - https://www.geocaching.com/geocache/GC1949W_oitavos-


cascais?guid=41e7f170-f29d-419c-810f-d616eca96e30

19 – Gestão da Zona Costeira - O Desafio da Mudança–04-03-2017- Relatório do Grupo de


Trabalho do Litoral - Filipe Duarte Santos - António Mota Lopes - Gabriela Moniz - Laudemira
Ramos - Rui Taborda
http://www.apambiente.pt/_zdata/DESTAQUES/2015/GTL_Sumario%20Executivo_20141219.pdf

20 -RUN – Repositprio Universidade Nova - À Vista da Costa: A Paisagem Cultural Marítima de


Cascais - Jorge Leonel Vaz Freire – 04-03-2017 - RUN –https://run.unl.pt/handle/10362/9373

21 –Jornal Publico – (02-01-2015) consultado em 04-03-2017 -


https://www.publico.pt/2015/01/02/ciencia/noticia/alfazemadomar-esta-em-risco-de-extincao-no-
cabo-raso-1680844

22 –Aves de Portugal – 04-03-2017 - http://www.avesdeportugal.info/sitcaboraso.html

23 –Nucleo de interpretação da Cresmina – 05-03-2017 - http://www.cm-


cascais.pt/equipamento/nucleo-de-interpretacao-da-duna-da-cresmina

24 –Geohistoria Lx – 05-03-2017 - http://geohistorialx.webnode.pt/serra-de-sintra2/xistosramalhao/

25 – Publico – 05-03-2017 - https://www.publico.pt/2012/03/16/ciencia/noticia/ja-se-pode-passear-


por-cima-das-dunas-do-guincho-1538142

26 – Olhares cruzados – 05-03-2017 - http://olharescruzados.blogs.sapo.pt/duna-da-cresmina-


guincho-cascais-53140

27 - Panoramio – 05-03-2017 - http://www.panoramio.com/photo/124818847

Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.37de39
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

28 - Nucleo de interpretação da Cresmina – 05-03-2017 - http://www.cm-


cascais.pt/projeto/recuperacao-da-duna-da-cresmina

29 – Lux Urbis – 05-03-2017 - http://luxurbis.blogspot.pt/2016/04/dunas-da-cresmina-guincho-


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30 – Biodiversidade e Geodiversidade – 06-03-2017 -


http://bioegeodiversidade.blogspot.pt/2016/12/sistemadunar-guincho-cresmina-da.html

31 –Aprendo – 06-03-2017 - http://rmsrocha.blogspot.pt/2010/03/areas-protegidas-em-


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32 – Cascais – 06-03-2017 - http://www.cascaisambiente.pt/pt/espacos/outros-espacos/nucleo-


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33 – Flickr – 06-03-2017 - https://www.flickr.com/photos/contemplar/144647225

34 –avesdeportugal.info – 06-03-2017 - http://www.avesdeportugal.info/calalb.html

35 –Guarda Rios do Lima – 06-03-2017 - http://grlima.blogspot.pt/2009/11/borrelho-grande-de-


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36 – Tiago Caravana - http://tiagocaravana.com/index/2014/01/16/bonelli/

37 – A procura das gaivotas na linha do Estoril - http://www.wilder.pt/seja-um-naturalista/a-


procura-de-gaivotas-na-linha-do-estoril/

38 – Morcegos na web – 06-03-2017 - http://morcegos-na-web.blogspot.pt/p/morcego-hortelao-


escuro.html

39 –ZipcodeZoo –06-03-2017 - http://zipcodezoo.com/index.php/Vulpes_vulpes

40 –A arte de debicar – 06-03-2017 - http://artededebicar.blogspot.pt/2012/09/aguia-de-asa-


redonda.html

41 –Serra da Lua – 06-03-2017 - http://luaeterna.blogspot.pt/2013/03/aves.html

42 –Mundo Animal – 06-03-2017 - http://mundoanimal66.blogspot.pt/2015/03/muitas-


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43 –Reino Animalia – 06-03-2017 – http://reinoanimaliaporkaua.blogspot.pt/


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44 – Jornal dos bichos – 06-03-2017 - http://jornaldosbichos.blogspot.pt/2012_05_20_archive.html

45 –Planet´Mammifères – 06-03-2017 - http://www.planet-


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46 – Geocaching – 08-03-2017 - https://www.geocaching.com/geocache/GC1HGAY_cabo-da-


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47 – Palmela conquista – 08-03-2017 - http://turismo.cm-palmela.pt/Serra_do_Louro


Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.38de39
Curso: Ciências do Ambiente Trabalho de Campo I

48 – Ciência viva – Geologia no verão 2010 – 08-03-2017 -


http://www.cienciaviva.pt/veraocv/2010/downloads/Caminhando%20com%20a%20Geologia%20n
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Aluno: João Nunes- Relatório da visita de estudo ao Parque Natural Sintra Cascais Pág.39de39

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