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Revista Brasileira de Geociências 17!

2) : 74,80, jun ho de 1987

INTERPRETAÇÃO GENÉTiCA DAS SEQÜÊNCIAS ESTRATIGRÁFICAS DAS


BACIAS DA M.t>:RGEM CONTINENTAL BRASILEIRA

. HUNG KIANG CHANG' e RENATO OSCAR KOWSMANN'

ABST RACT The tectonic and stratigraphic evolution of Brazilian marginal basíns, as presented in
the literature, can be explained genetically from th ermomechanical modeling. Two tectoni c stages -
rift and thermal - are attributed to lithospber ic exte nsion and to subsequent cooling of the th ermal
anomaly produ ced during extension, respectívely. ln the rift stage, tectonic subsidence rate is essential-
Iy controlled by the rate of lithosp heric extension; whereas in the thermal stage it is determin ed by
the degree of líthospheric thinning. Paleogeographic factors and eustatic changes of sea level combined
with tectonic subsidence dictat e the natur e of the sedimentary prism. The interaction of these three
parameters can explain th e well-established stratigraphic sequences: clastic non-marine, evaporític, and
marine. l n furt her explains the three subdivisions of t he matin e sequence: carbonate platfonn , rnaríne
transgressive and marine regreseíve,

INTRODUÇÃO A evolução das bacias sedimenla res seqü êncía são de origem deltaíco-lacustre e foram depo-
mesozóicas da margem continental brasileira segue um pa- sitados em fossas tectônicas do tipo rift-valley.
drão sistemático bem definido. A coluna est rat ígr ãfíca nelas A seqüêncía evaporítica de idade aptiana, presente pre-
depositada evolui de uma seqü ência continental para uma dominantemente na margem leste, foi depositada em
seqüência marinha , passando por uma seqüênc ia tr ansicio- ambiente marinho restrito e tran sicional , e é caracterizada
nal, comumente evaporí tica. A seqüência marinha se inicia pela ocorrência de sais associados a elásticos terr ígenos.
por .uma plataforma carbonática, passa para uma seqüência A seqüência marinha inicia com uma extensa plataforma
marinha transgressiva e culmina com uma seqüência mari- carbonática de idade albiana a santoniana, seguida de uma
nha regressiva. subseqüência transgressiva de idade campaniana a paleo-
O presente tr abalho pretend e demonstr ar que esta evolu- cénica, depositada em ambiente de talude continental. A
ção estratigráfica result a essencialmente da combinação de seqüência marinha termina com a implantação de uma
três fatores: subsidência tect ônica, variação eustá tica do subseqüência regressiva de idade terciária , caracte rizada pela
nível do mar e um componente paleogeográfico que englo- sedimentação em ambiente que varia de.I ítorâneo a talude
ba, entre outros fenômenos, taxa de suprimento sedimentar continental.
e condições climátic as. A seqüêncía estratigráfica de Ponte et ai. (1978), que
De acordo com o mod elo ora proposto, é possível prog- sintetiza a evolução estratigráfica da margem continental
nostic ar a ordem de grandeza da paleobatimetria esperada brasileira, foi acrescida somente uma amarraç ão cronológica
nos diversos estágios evolutivos da bacia, forne cendo um mais detalhada dos limite s das subseqü ências com o obje-
. arcabouço básico para orientar ou complementar os estud os tivo de atender à análise semiquantitativa ora efetuada.
paleoecológicos.
SUBSIDeNCIA TECTONICA OS recentes avansos nos
SEOUIENCIA ESTRATIGRÁFICA As bacias costeiras estu dos geodinàmicos, em particular na mod elagem ter-
brasileiras estão situadas em margem continental do tipo momecânica, têm permitido melh or ' ent endimento dos
atlântico, que se caracte riza' por estar implant ada na transi- processos atuantes na formaç ão e evolução de bacias se-
ção entre as crostas con tinental e oceân ica de uma mesma dimentares. Por meio das model agens, é possível quantificar
placa lito sférica. a subsidência tectónica da bacia, ao longo do tempo, uma
. A coluna est ratigráfica dessas bacias foi analisada po r vez conh ecido o processo que a originou.
vários autores (Asmus & Pon te 1973 , Asmus 1975, Ponte & Entre os vários modelos proposto s para explicar a origem
Asmus 1976,1 97 8, Ponte et ai. 1978) a par tir dos dados e evolução das bacias sedimentares, destacam-se os de Sleep
obtidos pela Petrobr ãs, na exploração de hidroca rbonetos. (19 71), Falvey (19 74) , Sleep & Snell (1976) , McKenzie
Segundo Ponte et ai. (19 78), a coluna compreende t r ês (19 78) e Royden & Keen (19 80). O mod elo de McKenzie
seqüencias: elástica não-marinh a, evapor ít ica e marinha. A (op. cit.) tem tid o uma ampla aceitaç ão devido a sua sim-
seqüência marinha foi, por sua vez, subdividida em tr ês plicidade conceitual (tanto física como matemática) e
subseqüências: carbonática, tran gressiva e regressiva (Figs. I abrangência de sua aplicação. Este mod elo preconiza uma
e 2). fase inicial de extensão, com conseqü ent e afinam ent o da
A subseqüência elástica não-marinha inferior, de idade litosfera, acompanha da de um a ascenção passiva da aste-
neojur ãssica, compreende sedimen tos de origem flúvio- nosfera. A subsid ência resultant e do afinamento lito sférico
-lacustre depo sitados em b acia int racrat ôni ca . A sub o pro duz uma bacia e se processa em duas etapas:
seq üência superio r foi implantada dur ant e o Neocomia- • subsid ência inicial (fase rifte) :ocorre durante a distensão
no , na margem leste, e no Aptiano (Andar Alagoas) , e result a da substituição de material menos denso (crosta)
na margem equato rial. Os sedimen tos desta últim a subo por outro mais den so (manto), descontado o efeito da

* Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de Mello (Cenpes), Divisão de Exp loração. Cidade Universitária, Quadra 7.
Ilha do Fundão, CEP 21910, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Revista Brasileirade Geocténciat. Volume 17, 19 87 75

AMBI ENT ES EVOL UÇÃO


IDADE SEOÜÊNCIAS SUB SEOÜÊNCIAS L1 TOLOGlA
DEPOSICIONA IS TECTÔNICA

PROGRADANTE · : -. -: '4- LI TORAL

REGR~~SIVA ~~==
PLATAFORMA
E TALUDE
BACIA
TERCI ÁRIO/ f - -- - ---j
MARINHA T RANSGRESSIVA TALUD E COST EIRA
A LB I.ANO T IPO V
PLATAFORMA
CARBONÁTICA MARINHA
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NEOCOMIANO SUPERIOR :'.~9?::


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JURÁSSICO I NFERIOR '~'.; : ~'.::~' FL U'VID- LACUSTRE ~NTER IOR SIMPLES
:...::..:-...:..::=_::.:_ T IPO 1

Figura 1 - Coluna estratigráficageneralizada das bacias da margem continental brasileira, segundo Ponte et ai. (1 9 78)

expansão térmica devido a seu aquecimento; orogenias de colisão, influxo sedimentar, hot spots e outros.
• subsidência térmica: ocorre após a distensão e resulta do Pitman ( 1978), Donovan & Jones ( 1979) e Pitrnan &
resfriamento e conseqüente contração térmica da litosfera. Golovchenko (1983) ana lisaram a at uação de cada um
A amplitude da subsidência tectónica (subsidência inicial desses processos e concluíram que s6 a glacíaç ão e a varia-
mais a subsidêncía térmica. ambas amplificadas pela coluna ção do volume das cadeias mesoceânicas influem signifi-
de água sobrejacente) depende exclu sivament e do grau de ca tiva mente com magnitudes máximas estimadas de
extensão (~) ou do grau de afinam ento Iitosférico (r); variação de n ível do mar de 150 e 350 m, respec tivamente .
quanto maior a distensão, maior a subsidência resultante. A No entanto a taxa de variação do n ível do mar resulta nte da
taxa máxima de subsidência tectônica corresponde à de glaciação é muito maior ( l.000 cm/ l. OOO anos) qu e a pro -
uma crosta oceânica durante sua fase inicial de resfriamento duzida pelas cadeias mesoceânicas (I cm/ l.OOO anos) . Du-
e é da ordem de 250 mm por 1.000 anos (Sclater et ai. rante o Mesozóico e o Paleogeno, o efeito do volume das
1971). cadeias mesoceânicas predominou sobre o da glaciação
Evidência geológica de exte nsão está na presença de (Pit man 19 78).
blocos do embasa mento rotacionados limitados por falhas Vário s métodos tém sido empregados para estimar a
(po r exem plo, Montadert et ai. 1979). O afinamento con - magnit ude e a distribuição temporal das variações eust áticas
comitante a esta extensão é bem caracterizado por refração do nível do mar : análise de fácies sedimentares sismoe stra-
sísmica (por exemplo, Avedik et ai. 1982), que apresenta tigrafia, cálculo da variação do volume das cadeias meso-
velocidades sísmicas compatíveis com aquela do manto. a ceânicas e mo delagem terrnomecânica (Hallam 1978, 1984 ,
profundidades bem menores. nas regiões onde '!- crosta Vai! et ai. 1977, Vai! & Todd 1981 , Pitman 1978 , Watts &
continental está atenuada. Este posicionamento mais raso Steckler 1979).
do manto nas áreas afinadaspode ser também detectado na Apesar de todos esses métodos apresentarem deficiências
modelagem gravimét rica (por exemplo, Hutchi nson et ai na estimativa das oscilações eustáticas, as formas gerais das
1982, Chang & Kowsmann 1985 e 1986). respectivas cu rvas, obtidas para o intervalo de temp o Meso-
z óico-Cenoz óíco, são semelhantes, diferindo basicamente
VARIAÇÃO EUSTÂTICA DO NIVEL .OO MAR A em suas amplitudes (F ig. 3) .
ocorrência de oscilações globai s do nível do mar tem sido To das as cu rvas, com exceção da de Watt s & Steck\er
reconhecida h á mais de meio século (Su ess 1906). Estas (19 79), apresen tam grande ascenção do n ível do mar , em
oscilações têm sido atribuídas a varios processos geológicos: relação ao tempo present e, dur ant e o Cretáceo Superior
glaciação, variação do volume das cadeias rnesoceânicas, atingindo cerca de 300 m acima do nível atual.
76 Revisto Brasileirade Geociéncias, Volume 17. 1987

M ARGEM L EST E MA R GEM EQUAT O R IAL

SU BS E QÜ E NC I A M A R I N H A SUBSEQU Ê NCI A M ARINHA

~NS:"VAo-~;~6CO~
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SEQUÊNCIA

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S EQU Ê NC I A e L ÁS T IC A
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( F AS E R 1F TE)

Figura 2 - Seçõesgeológicasesquemáticas ilustrando as subseqüéncias estratigráficasapresentadas nafigura 1 (Ponte et al. 1978J

Com base em análise sismoestratigráfica, Vai! et al: dos carbo natos e evaporitos é altamente con dicionada por
(1977) conseguiram identificar, de aco rdo com a magnitude fato res ambientais e climáticos. .
dos eventos, três tipos de ciclos de variação eustática do A formação de carbon at os é favorecida em ambientes de
nível do mar, denominados primeira, segunda e terceira águas qu ent es (baixa latitude), baixo influxo de el ásticos
ordem . Cada ciclo correspon de ao int ervalo de temp o geo- terrigenos, alta energia e pequena pro fundidade. Esta últi-
l ôgico limitado por uma subida e descida do nível do mar. ma é regulada pela zona euf6tica, cujo limite inferi or varia
A curva global de prim eira ordem (Fig. 3) foi dividida ent re 30 e 100 m de profundidade. A taxa de crescimento
em dois ciclos no int ervalo de tempo compreendido entre o dos recifes e das plataformas carbonáticas é da ordem de
Cambriano e o Recent e. O ciclo mais recent e abrange o 1.000 mm por 1.000 anos (Schlager 1981, Kendall &
intervalo de temp o situado ent re o Triássico Médio e o Schlager 1981). ~, portant o, uma ord em de grande za supe-
presente e se assemelha, na forma, às curvas globais de rior às maiores tax as conh ecidas de variação de n ível do mar
Pitm an ( 197 8) e Watt s & Steckler (1979) (Fig . 3) . De (ciclos de terceira ordem) extraídas da curva de Vali et ai.
aco rdo com Schlager (198 1) e Kendal l & Schlager ( 198 1), a (I 9 77). Essa taxa também excede em mu ito aquela da
tax a de variação do n ível do mar, res te ciclo, é de alguns subsidência tectônica.
milímetro s po r 1.000 anos. A for mação de evaporitos é extremamente dependent e
Do Cambr iano até o presente, Vai! et ai. (1977) do clima, pois sua precipitação é condicionada, essencial-
ident ificaram 14 ciclos de segunda ordem e mais de 80 de mente , p el a supersaturação salina do meio aquoso .
terceira. A duração desses ciclos varia de 10 a 80 Ma para os Conseqüentemente, locais com alta tax a de evapo ração
de segunda ordem e de I a 10 Ma para os de terceira. A taxa (clima árido) e com constante renovação de mat éria-prima
de variação do n ível do mar para essas duas classes de ciclo (sais dissolvidos) favorecem sua ocorrência . Os evapor itos
é da o rdem de 10 a 100 mm por 1.00 0 anos. . são encontrados em três ambientes principais: continental,
sabkha costeiro e marinh o subaquoso (Schre iber et ai.
1976). No - ambiente suba quoso reconh ecem -se três si-
tu ações que envolvem a depo sição na parte centr al da bacia:
PALEOGEOGRAFI A A cont ribuição da paleogeo- água profunda em bacia pro funda, água rasa em bacia rasa e
grafia. no presente contexto , compreende os fato res que água rasa em bacia profunda (Kend all 1984). Este últ imo
influem na translação da linha de costa e na conseqüente difere do primeiro pela inte rrupção int ermitent e do influxo
composição litol6gica da seqüência sedimentar. Esses fa- de água e conseqüente rebaixamento da coluna líquid a por
tores incluem a taxa de suprimento sedimentar. o clima e o evaporação. Entende-se por profun da uma batimet ria maior
ambiente deposicional. que 150 m (Miall 19 84).
A translação da linha de costa , conseqüê ncia , entre As taxa s de acumulação de evapo ritos encontradas na
outros fatores, da subida e descida relativa do nível do mar, literat ura indicam valores bastant e elevados , chegando a
é fortemen te controlada pela taxa de influxo sedimentar. 10.000 mm por 1.000 anos na Bacia de Zech stein , acima de
Uma alta taxa de suprimento pode result ar numa regressão 1.000 mm por \.000 anos no Mediterrâneo e em to rno de
da linh a de costa, mesmo du rante um regime de aumento de 600 mm por 1.000 anos na Bacia de Elk Poín t, no Canadá
lâmina d'ág ua (Curray 1964 ), desde qu e ela exce da o soma- (Kendall 1984 ). Com essas taxas de acumulação , pode-se
tório da taxa de variação eustática do nível do mar e da es pera r um p re enchi mento da bacia sob quai squ er
subsidência tectônica. condições de subsidência tectõni ca e de variações do n ível
Na coluna estratigráfica das bacias marginais predo- do mar.
minam três tipos de rochas sedimentares: elásticos terrf-
genos, carbonatos marinhos e evaporitos. MODELO EVOLUTIVO DAS BACIAS DA MARGEM
Não há restrições de ordem climátic a e ambiental para a CONTINENTAL Uma vez conhecida a influência da
ocorrência de sedimentos elásticos terrígenos. Estes fatores subsidência tectónica , da variação eustálica do n ível do mar
apenas controlam a distribuição das fácies sedimentares e a e da paleogeografia na evolução das bacias da margem
composição mineralógica dos sedimentos . Já a oco rrência continental, é possível combinar tais parâmetros e
Revista Brasileira de Geocüncuu. Volume 17,19 87 77

VAJ- alai . ,(1977)


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JURÁSSICO CREI INFER. ICREISUPER. ~ EOC. ~I MIOC. @


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TEMPO ( Ma l

Figura 3 - Curvas de variação eustáticado nível do mar durante o Mesozóico e o Cenozóico

desenvolver um modelo que reproduza a estratigrafia obser- Taxa de Subsidência A curva de subsidência tect ónica,
vada nessas bacias. apresentada na figura 4 , reproduz a curva teórica, baseada
no mod elo de McKenzie (197 8), par a uma lito sfera estirada
Curvas Eustáticas do Nivar do Mar Na figura 4 são em 100% (~ = 2 ,0) ou afinada em 50% (1 = 0 ,5). Esta é a
apresentadas as curvas de variação eustática do nível do situação num local da bacia posicionado , mar afor a da
mar, de subsidência tect õnica e de subsidência resultante da linha de ch arneira, onde a seção est ratigráfica é completa. A
combinação delas (subsidência composta). Devido ao longo subsidência tect õníca durante a fase rifl e é considerada
intervalo de tempo geológico envolvido na coluna estratigrá- .linear por falta de informações estratigráficas mais detalha-
fica ('" 135 Ma) e pela baix a resolução do posicionamento, das. Sabe-se que, em certas áreas, evidenciam-se eventos
no espaço e no tempo , das seqüências sedimentares que a pu lsativos no registro sedimentar dessa fase. A subsidência
compõem, optou-se por apresentar uma curva eustática na tect ónica durante a fase termal segue uma forma ex po-
escala equivalente àqu ela de primei ra ordem de VaU et ai. nencial bem definida obedecendo à lei fí sica qu e governa a
(1977). A curva da figura 4 resulta da associação da própria contraç ão térmica de uma placa inicialmente aquecida. Ela
curva de primeira ordem de Vai! et ai. (op. cit.), entre 13 5 e se caracteriza por ser mais intensa no começo do resfria-
85 Ma, com a de Pitman (1978), entre 85 Ma até o pre- mento , diminuindo sensivelmente após aproximadamente
sente. Optou-se por uma curva h íbrida, pelo fato de a curva 60 Ma.
de Pitman (op. cit.), disponível somente para os últimos 85 A curva de subsidência composta (Fig. 4,em tracejado)
Ma, possuir caráter genético, pois resulta da estimativa di- resulta da combinação da subsidência tect ónica com a va-
reta da variação do volume dos oceanos. Essa curva repre- riação eustática do n ível do mar. Durante a fase de nível do
senta o nível eustático máximo permissível, uma vez que mar ascendente (Aptiano-Coni aciano), a taxa de subsidência
não leva em conta o efeito das glaciações . Observa-se na composta se torna mais acentuada em relação à da subsid ên-
figura 4, entre o Neocomiano e o Conia ciano , uma ascensão cia tect ónica, pois os efeitos tectônico e eustático se so-
substancial do nível do mar, até a cota de aproximadamente mam . Durante a fase do nivel do mar elevado (Conia ciano-
300 m, que assim permanece até o limite Cretáceo- Maestr íchtiano), a taxa de subsidência compo sta permanece
Terciário, quando então se torna descendente e atinge o aproximadamente equivalente à da subsidência tectônica,
nível atual , no Mioceno . pois o nível do mar se mantém estável. Finalmente, na fase
78 R evista Brasileira d e ç eoct éncías. Volume 17, 1987 '

EI'- _ SEQUÊNC!A CONTINENTAL Por sit uar-se numa fase


0 0
-~
o,
-e -c TERMAL tectônica ativa e de car áter espasmódico, o quadro sedimen-
~~
~~ tar t ípico da seqüência conlinental é de altern ância s rápid as
de fases de assoreament o e de fases famintas, (fases em qu e
.~ a capacidade da bacia em receber sedimenta; é maior que a
~
MARINH O
ü~ acumulação efeliva) com grande probabilidade de preenchi-
~~MA" N .M .....
~~ z N....... I:LII: ..... DO
N. M AR DESCENDENTE
memo comp let o da bacia. A associação litol ôgíca caracterís-
'il ~ ,>= I nl;A~:~ tI r'-
, REGRESSÃO
tica dessa fase é composta predominantemente por arenitos ·
ili~ 8 lt OAES
Rf GAESSIo
W
e folhelhos, com eventuais níveis evaporíticos e bioacurríu-
! 500 lados. Dependend o do grau de extensão e da área afetada,
~ 40 pode ocorrer 'vulcanismo (Chang & Kowsmann 1984). O
2
0300
O

~200
.~
1,Ij--J
.:
I P llmo.n (19781
clima vigente nesta é poca, segundo modelos-de paleocírcula-
ção atm osférica (parrish et ai. 1982), e ra ãrldo.
SEQUÊNCIA TRANSICIONAL Durante o início da fa-
z 100 ___ ...' --""""' v a il It a I. 119 77 ) se termal, concomitante com a progressiva subsídêncía da
~ bacia, criou-se um mar restrito, muito bem caracterizado na
o
margem leste, cujas dimensões ainda não estão bem defini-
0.0..,----- - - -- - - - - -- - - - - - - , das, pois depen dem da época em qu e se iniciou a acreção do
TERMAL assoalho oceânico bem como da taxa desta. Se se considerar
. uma taxa de 3 cm/a no , obté m-se uma faixa de crosta oceâ -
E 1.0 nica com aproximadamente 210 km no final do Aptia no,
• cuja duração foi de 7 Ma ("t = 7 Ma). Se a acreção se
inicio u com certa defasagem em relação ao final da fase

,
Ü 2.0 TE CT ÓN ICA
rifte, por exemplo, de 3 Ma ("t = 4 Ma), a dimensão da
'W faixa oceânica se reduz para 120 km . Independentement e
O '
~
do valor ado tado para designar à duração de acreç ão (7 ou 4
,
m ao Ma), a seqüência transicional foi implantada ao lado de um
~ oceano relativamente estreito , sem condições ainda de alte-
rar substancialmente o clima árido vigent e. Apesar da alta
O
taxa de subsidência composta (tectô nica mais nível do mar ,
Fig. 4) atuante nest a época , a taxa de acum ulação do sal,
como se viu anterio rmente, facilmente a supera. Portanto,
presume-se que, ao final desta seqüê nc ía, as bacias encontra-
vam-se relativamente rasas.
Figura' 4 - Curvas de subsidência e de variação eustática SEQUÊNCIA MARINHA A contínua acreção do assoa-
do nível do mar e. suas relações com as sequências estra- lho oceânico e o progressivo basculamento da margem, re-
gráficas das bacias da margem continental brasileira sultante da cont ração t érmica e ascenç ão dó nível do mar ,
ocasionaram um aporte cada vez maior de águas com salíní-
dade normal. Isto acarretou a diminuição da taxa de super-
do nível do mar descend ent e (Paleoceno -Recente), a taxa saturação do mar, a ponto de interromper a dep osição de
de subsidência composta vai-se tornando menos acentuada evapo ritos ao final do Apliano. Conseqüenteme nte , no
que a da subsidência tectónica, pois os efeitos tectónico e Albiano, implanto u-se uma extensa plat aforma carbo nálica,
eustático se subtraem. Em resumo, a variação eustá tica do aprove itando ainda o baixo influxo terrígeno . Esta platafor-
nível do mar acentua as características da subsidência tectõ- ma conseguiu aco mpanhar facilmente a taxa de subsidência
nica, isto é, alta taxa de subsidência no estágio termal ini- composta, preenchend o até mesmo as depressões causadas
cial, seguida de notáve l diminu ição !'OS últimos 65 Ma. por halocinese, uma vez qu e a taxa de crescimento dos
carbonatos a supera. Por esta razão, deno mi nou-se esta fase
de seqüência marinh a de agradação.
Evolução Teetono-Sed imentar A evolução tectô nica das A extinção da plataforma carbo nátic a, no iníci o do
bacias da margem continental brasileira pode ser subdivi- Cenomaniano, não é facilmente expli cável à luz dos mo-
dida em dois estágios: rift e e termal. O estágio rifte corres- r.
delos carbo nálicos existentes (SchIager 19 8 Kend all &.
pond e à fase inicial de formação de bacia, em que a subsí- Sch!ager 19 81). Aparente men te. inem mesmo a combina ção
dência é geralmente acen tuada e controlada pela taxa de da subsidência tectônica com a variação eustática do nível
extensão da litosfera. Essa fase tafrogênica, instalada du- do mar é capaz de superar o crescimento do carbonato. No
rante o Neocomiano na margem leste e no Aptianona mar- entanto, estes mesmos autores admitem que pulsos oscila-
gem equatorial, caracteriza-se por apresentar falhamento de tó rios do níve l do mar, com taxas da ordem de 10.000
blocos crustais e é, em geral , acom panhada de grande afluxo mm/I.000 anos, fora da resolução sismoe st rat igráfica e
de sedimentos sintectônicos. paleontológica, podem te r sido a causa da extinção das pla-
O estágio termal subseqüen te compreende mais de 85% taformas carbonáticas do Cretáceo Médio . Um possível me-
da hist ória da bacia e se caracteriza por apresentar sub- canismo para produzir estes pulsos eustáticos é o vulca-
sidência expon encial. É acompanh ado pela formação .de nismo submarino de enormes proporções não-associado a
crosta oceânica adjacente e,· por esta razão, o mar passa a cadeias mesoceânicas (Schlanger et ai. 198 1). Outra possibi-
exercer controle importante sobre as fácies sedimentares. lidad e é a oco rrência de repetid os afogamentos produzidos
R evista Brasilei~a d e Geoa éncias, Volume 11, 1981 79

por oscilações da ordem de grandeza dos ciclos de terceira férica é maior que fJ ~ 2,0 (50% de afinamento crustal), a
ordem de Vail et ai. (1977), assinalados por Hancock & paleobatimetria será necessariamente maior, uma vez que a
Kauffman ( 1979) , durante o Cretáceo. curva de subsidência composta será mais acentuada. Para
Evid ênc ia de que o pulso eustá tico foi ext remamente uma extensão com (3 = 3,3 (70% de armamento), esta paleo-
rápido e de grande amplitude reside na presença genera- batimetria situa-se em torno de 1.000 m. Este exercício
lizada, na margem continent al brasileira, de fácies de águas simplista permit e obter um limite aproximado das paleoba-
profundas em onlap sobre a plataforma carbonática afo- timetrias esperadas nas bacias marginais.
gada. O extermínio definitivo dos seres vivos que se desen- Paleobatimetrias calculadas por este mét odo foram
volviam na plat aforma foi ainda propiciado pela elevada comparadas com as obtidas. mediante análise paleoecol ó-
taxa de sub sid ência composta fazendo com que a pla- gica, do tipo ilustrado nos trabalhos de Beúrlen ( 1982) e
taforma ultrapassa sse a zona eufóti ca. No entanto, nas Kout souko s (1982), e most raram-se bastante coerent es.
porções rasas das bacias (acima da linha de charneira) este J1 importante ressaltar que paleobatim etrias em torno de
afogamento pode não ter ocorrido devido a sua pequena 1.000 m geradas pelo modelo só po dem oco rrer em bacias
subsidéncia tect ônica. resultantes de alto grau de extensão litosférica, que causam
Com o afogamento definitivo da plataform a carbonática, acentuada subsidéncia tect ônica, Como a variação máxima
desenvolveu-se uma cunha transgressiva, predominante- do nível do mar não ultrapassa 350 m (Fig. 3) , bacias com
mente elástica, entre o Cenomaníano e o Coniaciano, deno- pequeno grau de extensão não podem apresentar paleobatí-
minada seqüência marinha transgressiva. metrias muito acima deste valor. Esta consta tação é muito
Do Coniaciano ao final do Cretáceo, o nível do mar importante para explicar o fato de não serem encontradas
estabilizou-se num regime de mar elevado. Conseqüente- fácies de águas pro fundas « 500 m) das bacias paleozóicas
mente, a taxa de sub sid ência composta é função somente da intracratônicas. No Paleozóico, a variação eustática do nível
subsidência tecrõníca e se encontra bastante diminuída em do mar não ultrapassou a cota de 350 m (Vail et ai. 19 77) e
relação à fase termal inicial. Se o influxo sedimentar superar a subsidência tectônica destas bacias é pequena devido ao
a taxa de subsidência, haverá progradação; se for menor, baixo grau de armam ento Iitosférico a que elas foram
permanece a tendência transgressiva. Tal controle, exercido submetid as. .
pelo aporte de sediment os, é bem registrado na estratigrafia
das bacias marginais brasileiras. A idade do pico da fase CONSIDERAÇÕES FINAIS O modelo evolutivo apre-
transgressiva varia do Santoniano ao Maestrichtiano, de- sentado foi desenvolvido essencialmente com base nas colu-
pende ndo da bacia analisada. Por esta razão, denominou-se nas estrat ígr ãflcas existentes das bacias costeiras leste e,
esta fase seqüência marinha transgressiva-regressiva. secundariamente naquela, equatorial sul (potiguar) brasi-
Finalmente, do Paleoceno ao Recente, a curva do nível leiras.
do mar é nitidamente descendente . Sua combinação com a A estratlgrafia da margem equatorial norte difere do res-
baixa taxa de subsidência tectônica resulta numa curva tante da margem brasileira pela ausência de uma seqüêncía
composta praticament e invariante (baixíssima taxa de transicional bem desenvolvida. Isto resulta, em parte, do
subsid êncía, Fig. 4). Conseqüentemente, qualqu er taxa de atraso do rifteamento que se deu somente no Aptiano. No
aparte sedimentar irá resultar numa cunha progradante. Por Albiano, a presença de oceanos, tan to ao norte (Atlânt ico
esta razão, denominou-se regressiva esta fase da seqüência Norte) como ao sul (Atlânt ico Sul), possibilitou uma rápida
marinha. int erconexão destes, logo após a ruptura conti nenta!. Nesta
época a sedimentação foi predominante mente elástica.
PALEOBATIMETRIA A curva de subsid ência compos- Do Cenomaniano em diante. a estratigrafia segue, em
ta permite estimar a paleobatim etr ia em qualquer época da linhas gerais, o modelo evolutivo prop osto. .
evolução da bacia, medindo-se a diferença entre as cotas do
últim o evento raso e do evento profundo desejado. Para se Agradecimentos Aos geólogos e geofísicos dos grupos
obter a paleobatimetria (Fig. 4) do Paleoceno (- 60 Ma), de estudo de bacias da Petrobrãs, pelo apoio na obt enção
por exemplo, subtrai-se a cota deste ponto daquela do final dos dados. Aos geólogos Gerhard Beurlen, Jorge Della Fãve-
do Albiano, supondo-se que este últim o foi depositado em ra, Rodi Medeiros, Paulo Tibana e Frank Falkenhein, pelas
águas rasas e não houve preenchimento posterior. Neste discussões.. Aos geólogos Ant ônio Thomaz Filho, Giuseppe
caso, a paleobatimetria resultante é de, aproximadamente, Bacoccoli, Antônio Manuel Figueiredo, Gerson Terra e
750m. Laércio Aranha, pelas proveitosas críticas e sugestões
Numa situação distal , em que o grau de extensão litos- durante a elabo ração e edição do presente trabalho.

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