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O TAPETE DO RITO SCHRÖDER

15 de janeiro de 2016 · por Guilherme Cândido · em Rito Schröder. ·

Autor: Guilherme Cândido

tapete

Uma das coisas que mais atrai a atenção pela peculiaridade e autenticidade no Rito Schröder é
a utilização de um Tapete em suas sessões. Na realidade o Tapete é o elemento mais
importante para que a ritualística se desenvolva, pois no Rito tudo acontece em relação a ele.
Assim, a montagem de uma oficina para sua prática, bem como a sua decoração e a
distribuição dos Irmãos em seu interior, tem relação com o Tapete e não com a sala.

O Tapete remonta à prática dos Maçons Operativos de espalhar suas ferramentas no local
onde se reuniam. Já na Maçonaria Especulativa, riscos traçados com giz ou carvão no chão das
tabernas, contendo os Símbolos do Grau em que a Loja iria funcionar, substituíram a prática
inicial de espalhar ferramentas, sendo apagados após o encerramento das reuniões e refeitos
antes de se iniciar outra reunião. Como evolução, passou-se a utilizar tecidos pintados que
eram abertos antes das reuniões e que mais adiante se consagrou com o uso de tapetes. O
Rito Schröder conserva este antigo costume, que outros Ritos substituíram pelos Painéis dos
Graus.

O Tapete estará sempre no centro do Templo, aliás é aquele quem determina onde é o centro
deste. Antes da abertura da Loja, o Tapete estará enrolado e por ordem do Venerável, será
desenrolado pelos Diáconos e por eles será novamente enrolado quando a Loja for fechada
(No princípio da prática do Rito Schröder o tapete já estava estendido quando os Irmãos
adentravam ao Templo e era retirado após a saída dos Irmãos). No início dos trabalhos o
Tapete deve ser desdobrado (ou desenrolado) na direção Oriente/Ocidente para que os
primeiros raios do nascer do Sol, no Oriente, tragam Luz ao Ocidente. Ao fim dos trabalhos, o
Tapete deverá ser dobrado (ou enrolado) na mesma direção de sua abertura – do Oriente para
o Ocidente – para permitir que os últimos raios de Sol, vindos do Oriente, iluminem o Ocidente
até o final dos trabalhos.

Sobre o simbolismo do Tapete, é dito ao novo Aprendiz-Maçom em sua iniciação: “Aqui meu
Irmão, vedes um Tapete estendido e desenhado sobre ele várias figuras. Este Tapete, assim
desenhado, encontrareis em outras Lojas. Chamamo-lo a “Planta do Templo de Salomão”.
Assim como aquele Templo foi sagrado ao serviço do Deus Uno e Invisível, também o trabalho
no Santuário dos Maçons é uma obra alicerçada nesta crença. A forma do Tapete é de um
quadrilongo oblongo e, por este motivo, o Templo também é representado nesta forma. Os
lados representam os quatro pontos cardeais. Na orla do Tapete vedes três portas,
representando os lugares ocupados pelos três principais oficiais da Loja, visto que lhes cabe,
em primeiro lugar o zelo na segurança da Obra. Sobre o Tapete, vedes a representação de
diversas ferramentas de Pedreiro, utilizadas como símbolos em nosso trabalho espiritual e, nos
advertem, a medir, pesar e ordenar meticulosamente todos os nossos atos. Finalmente quero
atrair a vossa atenção para o desenho representando uma Pedra Bruta. Esta pedra simboliza o
trabalho do Aprendiz. Assim como o pedreiro operativo inicia seu trabalho desbastando e
polindo a pedra bruta para deixá-la apropriada para sua inserção na Obra, também, o Aprendiz
Maçom, deverá preparar e desenvolver seu interior de acordo com o espírito maçônico.”

Como já citado, o Tapete no Rito Schröder é conhecido como “A Planta do Templo de


Salomão”, porque no drama ritualístico a ser desenvolvido na liturgia ele representa a “planta
de trabalho” da Obra que está sendo construída (Homem/Templo) e deverá permanecer
aberta no centro da Oficina, local onde os Maçons se reúnem para estudar a planta e trabalhar
as pedras brutas que serão aplicadas na Obra. Por isso os Aprendizes (ao Norte) e
Companheiros (ao Sul) sentam-se nos lugares mais próximos ao Tapete, para melhor
observarem a Planta. Esta planta associada aos “Catecismos” presentes nos Rituais, serve
como fonte de instruções para os Irmãos que praticam o Rito Schröder.

A forma do Tapete é de um retângulo, e por isso, a Loja é representada por tal figura, cujos
lados representam os quatro pontos cardeais, nos recordando da universalidade da
Maçonaria. A figura do Tapete também nos recorda a forma da Loja “do Oriente ao Ocidente,
do Sul ao Norte, da Terra ao Céu e da superfície ao centro da Terra”. O contorno do Tapete,
contendo tijolos marrons claros e escuros, representa um muro locado em torno do local de
trabalho, visando proteger os trabalhos das vistas profanas. E sobre ele, que representa o
mundo maçônico de trabalho, existem também nove Símbolos e três portas fechadas
contornando as suas bordas.
O acesso ao local de trabalho pode ser feito pelas três portas fechadas indicativas dos locais de
posicionamento dos três principais dirigentes da obra, representados no tapete pelas Três
Joias Móveis da Loja: no Oriente um Esquadro representando o Venerável Mestre, no Ocidente
um Nível representando o 1° Vigilante e no Sul um Prumo representando o 2° Vigilante.
Nenhuma porta se abre para o Norte. Essas portas estão fechadas para que nenhum estranho
possa enxergar o que está sendo desenvolvido pelo Ritual no interior da Oficina.

Os Maçons Operativos sempre orientaram suas construções com a entrada para o Ocidente,
por este motivo as três portas do tapete seguem a marcha do Sol representada pelo seu
campo interno. A porta do Oriente, local do Venerável Mestre, indica a abertura da Loja,
momento em que observamos o céu limpo no Oriente, simbolizando onde nasce o sol para
iniciar o dia e de onde emana a “Luz da Sabedoria”. Na porta do Sul, ao meio-dia, quando o Sol
se encontra em sua plenitude de força e calor, está o Segundo Vigilante, responsável pela
condução dos trabalhos da Oficina, e, portanto, sentado de frente para os Obreiros, estes
representados pelas Joias Fixas, posicionadas de modo a demonstrar a “caminhada do
Maçom” em sua busca pela luz da sabedoria: a Pedra Bruta (simbolizando o Aprendiz) localiza-
se mais próxima do Ocidente (local de menor luminosidade); a Pedra Polida (simbolizando o
Companheiro), posiciona-se em frente à porta do Sul, local mais iluminado, quando o Sol
encontra-se em sua plenitude de força e calor; e a Representação Gráfica da 47ª Proposição de
Euclides (simbolizando o Mestre), fica próxima ao Oriente, local de onde é emanada a luz. Os
irmãos entram e se retiram da Oficina pela porta do Ocidente, local onde o Sol se põe ao
terminar o dia de trabalho, e onde, simbolicamente, estão os que ainda não alcançaram o
conhecimento maçônico pleno. Aí fica o Primeiro Vigilante, responsável pela recepção dos
Irmãos, e pelo pagamento e despedida destes do trabalho ao executar o fechamento da Loja
quando o céu se apresenta escuro (nublado).

Como todos os Painéis, o tapete não deve ser pisado (a não ser nas ocasiões especiais
previstas pelos rituais), e todos os Irmãos o circulam no sentido destrocêntrico. É importante
destacar que a maior deferência que um Maçom pode receber no Rito Schröder é passar por
sobre o Tapete e por isso tal privilégio é reservado ao Irmão na ocasião de sua iniciação,
quando como profano passa por cima do tapete para ser iniciado como Aprendiz-Maçom e
depois retorna já como Pedreiro Livre. O 1° Vigilante e o Iniciando também passam para o
ensinamento dos passos maçônicos. Também passa por sobre o Tapete o Irmão a ser
recepcionado em caso de Filiação à Loja. Tirando tais situações, somente o Grão-Mestre ou o
seu Adjunto (em visita oficial substituindo o Grão-Mestre) gozam desta deferência.

Cada símbolo presente no Tapete deve ser estudado e analisado considerando-se a proposta
humanista do Ritual Schröder, deles obtendo-se ensinamentos de Ética e Moral a título de
instruções e levando-se e consideração o simbolismo maçônico:
Alvião: é utilizado pelo aprendiz diretamente na Pedra Bruta para desbastar todas as arestas
da imperfeição, a fim de que o Esquadro da Verdade possa ser colocado de forma justa e
perfeita. O lado mais bruto (malho) representa a vontade ativa, e o lado mais delgado (cinzel)
corresponde ao discernimento, servindo como um direcionamento racional para a vontade a
fim de que esta não se torne obstinação ou teimosia.

Régua de 24 polegadas: é utilizada para traçar e marcar a Pedra Bruta para o desbaste e para
nos lembrar da necessidade da divisão do tempo com Sabedoria.

As Joias Fixas: simbolizando os Três Graus da Fraternidade

Pedra Bruta: símbolo das imperfeições da razão e do coração, imagem da alma sem instrução e
em estado natural, representa o Aprendiz, iniciando sua caminhada, estudando, adquirindo os
conhecimentos do seu Grau, interpretando-os filosoficamente e aplicando-os em suas ações
cotidianas para que possa desbastar a Pedra Bruta até que se torne uma Pedra Polida;

Pedra Polida: é o símbolo da perfeição da razão e do coração. É a obra-prima que o Aprendiz


deve atingir para tornar-se Companheiro.

Representação Gráfica da 47ª Proposição de Euclides: conhecida como Teorema de Pitágoras,


cuja demonstração é “em um triângulo retângulo a soma do quadrado dos catetos é igual ao
quadrado da hipotenusa” simboliza o Obreiro que já foi ou possui condições para ser Mestre
da Loja. Representa as perfeições das Leis do Grande Arquiteto dos Universos pois, sejam
quais forem as dimensões do triângulo, a Verdade que o Teorema traduz é imutável em todos
os Universos.

As Joias Móveis: representam os três principais dirigentes da Loja e com elas podemos fazer
todos os Sinais da Maçonaria

Esquadro: significa a Justiça severa em nosso comportamento e da qual não podemos desviar-
nos sem nos tornarmos passíveis de punição. É a ferramenta e a Joia do Venerável Mestre, que
deve ser um modelo inflexível no cumprimento do dever, na correção moral e na aplicação da
justiça;

Nível: é o símbolo da Igualdade entre os homens e indica que, em nossa Fraternidade, não
podem existir pretensões de superioridade. Lembra ao Maçom que todas as coisas devem ser
avaliadas com igual serenidade, imparcialidade e tolerância, que ele deve possuir uma retidão
de julgamento que nenhuma ligação de interesse possa perturbar. É a ferramenta e a Joia do
Primeiro Vigilante;

Prumo: indica o sentido reto de nosso julgamento que não deve guiar-se por considerações
alheias à Verdade, indica também o equilíbrio que devemos buscar em nossa Obra. É a
ferramenta e a Joia do Segundo Vigilante.

Trolha: também conhecida como colher de pedreiro nos ensina a necessidade de proteger a
Obra contra influências externas destruidoras e o proteger o coração contra o ímpeto das
paixões. Também nos fala sobre a união, pois com ela mistura-se a massa de forma
homogênea, ligando com esta massa os Irmãos, que são as Pedras da Obra da
Francomaçonaria.

Mas não nos esqueçamos do que nosso Irmão Schröder nos diz em seu Ritual: “Todos os
Símbolos e todas as formalidades ficarão degradados a mera brincadeira, se deles não brotar a
nobreza dos sentimentos e um caráter atuante.”

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