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Aula 10

Matemática Financeira p/ Concursos de Tribunais de Contas - Curso Regular (Nível


Superior)

Professores: Arthur Lima, Luiz Gonçalves


MATEMÁTICA FINANCEIRA P TRIBUNAIS DE CONTAS
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

AULA 09: RESUMO TEÓRICO

Olá!

Chegamos ao final de nosso curso. Segue abaixo um resumo teórico para


facilitar a sua revisão do conteúdo visto ao longo das 8 aulas anteriores. O ideal é
que você mesmo já tenha preparado o seu resumo, e utilize o meu apenas para
complementar alguns pontos relevantes.
Agradeço a sua confiança em mim depositada ao adquirir este curso. Penso
que você tem em mãos um material bastante completo, que permitirá uma ótima
preparação para os próximos certames de TRIBUNAIS DE CONTAS. Permaneço à
disposição para sanar qualquer dúvida.

Saudações,
Prof. Arthur Lima (www.facebook.com/ProfArthurLima)

1. JUROS

Fórmula que relaciona o montante final (M), o capital inicial


Regime de juros
(C), a taxa de juros (j) e o prazo de aplicação (t)

Juros simples M  C  (1 j  t )


Juros compostos M  C  (1  j )t

- o rendimento total (juros totais) J de uma aplicação é dado por: J = M – C;


- em juros simples, podemos calcular diretamente J  C  j  t ;

- Fator de Acumulação de Capital (fornecido em tabelas para auxiliar o cálculo de


juros compostos): FAC  (1  j )t ;

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- Capitalização é a incorporação dos juros ao valor principal. No regime simples, os
juros são capitalizados somente no final da aplicação. No regime composto, os juros
são capitalizados a cada período, passando a render juros no período seguinte;

- Para um único período (t = 1), juros simples e compostos geram o mesmo


montante. Se temos t > 1, juros compostos geram montante maior. Se temos t < 1,
juros simples geram montante maior;

- Taxa de juros nominal: é aquela onde o período de capitalização é diferente da


unidade temporal da taxa (ex.: 10% ao ano com capitalização semestral);

- Taxa de juros efetiva: é aquela onde o período de capitalização é igual à unidade


da taxa (ex.: 10% ao ano com capitalização anual, ou simplesmente 10% ao ano);

- Taxas de juros proporcionais: são taxas que guardam proporção em relação aos
prazos. Ex.: 12% ao ano, 6% ao semestre e 1% ao mês são proporcionais;
- Taxas de juros equivalentes: levam o mesmo capital inicial C ao mesmo montante
final M após o mesmo período de tempo:
- para juros simples, basta calcular a taxa proporcional;
- para juros compostos, temos: (1  jeq )t  (1  j )t : eq

Ex.: sendo j = 5% ao mês, podemos obter a taxa equivalente


bimestral lembrando que para o prazo equivalente teq = 1 bimestre
temos o prazo correspondente t = 2 meses. Assim, (1  jeq )1  (1  5%)2 

jeq = 10,25% ao bimestre.

- quando temos diversos capitais (Ci) aplicados a diversas taxas simples (ji) pelo
mesmo prazo (t), podemos calcular a taxa de juros média das aplicações:
n

C  j i i t
jm  i 1
n

C  t
i 1
i

- quando temos diversos capitais (Ci) aplicados por diversos prazos (ti) à mesma
taxa de juros simples (j), podemos calcular o prazo médio das aplicações:

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n

C  j  t i i
tm  i 1
n

C  j
i 1
i

- dois capitais (C1 e C2) em datas distintas (t1 e t2) são equivalentes se, na mesma
data, representarem o mesmo valor:

- juros simples: C1 C2

(1  j  t1 ) (1  j  t2 )

C1 C2
- juros compostos: 
(1  j )t1 (1  j )t2

- juros exatos: são calculados usando meses com 28 a 31 dias, ano com 365 ou 366
dias (conforme o calendário);

- juros comerciais (ordinários): meses com 30 dias, ano com 360 dias;

- quando temos prazos fracionários (exemplo: t = 2,3 anos) em aplicações a juros


compostos, podemos calcular o montante através de duas formas básicas:
- convenção exponencial: basta aplicar a fórmula M = C x (1 + j)t, usando
o prazo fracionário (t = 2,3 anos);
- convenção linear: aplicar a fórmula M = C x (1 + j)t, considerando apenas
a parte inteira do prazo (t = 2 anos). Em seguida, aplicar o resultado
encontrado usando a fórmula de juros simples, e o prazo restante (t = 0,3
anos);

- a taxa de juros real (jreal) é obtida quando retiramos o efeito da inflação (i) da taxa
de juros nominal (ou aparente) jnominal de um investimento:
(1  jnominal )
(1  jreal ) 
(1  i)
E

(1  10%)
(1  jreal ) 
(1  5%)

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jreal  4, 76%

- quando precisamos calcular o prazo (t) de um investimento, tendo sido fornecidos


os valores de M, C e j, devemos utilizar logaritmos. Para isto, é preciso lembrar que:
- logAb = b x logA;
- log(A / B) = logA – logB;

- algumas questões não dizem explicitamente o regime de juros a ser utilizado


(simples ou composto). Assim, você deve ficar esperto para detectar alguns “sinais”
que indicam o regime de juros a ser utilizado, como:
- questões sobre taxas médias ou prazos médios  juros simples;
- questões sobre convenção linear/exponencial, taxas equivalentes, ou
com taxas nominais (prazo da taxa diferente do prazo de capitalização)
ou questões envolvendo operações bancárias (ex.: investimento na
poupança), ou que forneçam logaritmos  normalmente juros compostos.

2. DESCONTOS
Desconto simples e composto
- a operação de desconto consiste no saque/resgate antecipado (antes da data
de vencimento) de um título de crédito (cheque, nota promissória etc.);
- valor nominal (N ou VF) de um título: é o valor na data do seu vencimento.
Também é conhecido como valor futuro, valor de face ou valor de resgate;
- valor atual (A ou VP) de um título: é o valor na data da operação de desconto,
também conhecido como valor presente ou valor descontado;
- desconto: é a diferença entre o valor nominal e o valor atual do título de
crédito
D=N–A

- desconto simples é aquele correspondente ao regime de juros simples. Suas


modalidades principais são:
o desconto racional (ou “por dentro”) simples:

N = A x (1 + j x t)

o desconto comercial/bancário (ou “por fora”) simples:

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A  N  (1  j  t )

- dica: algumas questões não explicitam o tipo de desconto (racional ou


comercial) a ser usado. Caso se trate de alguma operação típica de
instituições financeiras (ex.: desconto de duplicata, cheque etc.), sugiro
utilizar o desconto comercial/bancário/por fora.

- relação entre o valor do desconto simples por dentro e por fora, quando é
aplicada a mesma taxa j:
Df = Dd x (1 + j x t)

- desconto composto é aquele que segue o regime de juros compostos. Suas


principais modalidade são:
o desconto racional (por dentro) composto:
N = A x (1 + j)t

o desconto comercial/bancário (por fora) composto:

A  N  (1  j )t

- obtenção da taxa de juros efetiva da operação (que é a taxa de desconto


racional – jd) quando é praticada uma taxa de desconto comercial (jf):

1 1
  t (regime simples)
jf jd

1 1
  1 (regime composto)
jf jd

- o desconto racional (por dentro) é calculado sobre o valor atual; e nele a taxa
efetiva é a própria taxa de desconto;
- o desconto comercial (por fora) é calculado sobre o valor nominal; e nele a
taxa efetiva é MAIOR que a taxa de desconto.

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3. AMORTIZAÇÕES
- em um sistema de amortização, cada prestação (P) a ser paga é composta
de duas partes: os juros (J) incorridos no período, e a amortização (A) do
saldo devedor:
P=A+J

- a parcela da amortização (A) é a única que efetivamente reduz o valor da


dívida, isto é, reduz o saldo devedor (SD).
- a parcela dos juros serve simplesmente para remunerar a instituição que
emprestou o dinheiro. Os juros de um período são calculados sobre o saldo
devedor do início daquele período.

Sistema francês (tabela price)


- todas as parcelas tem o mesmo valor
- o valor de cada parcela pode ser calculado através da fórmula abaixo:
j  (1  j )n
P  VP 
(1  j )n  1

j  (1  j )n
- Valores tabelados: FRC = , conhecido como fator de recuperação
(1  j )n  1

(1  j )n  1
de capital; ou anj  , conhecido como fator de valor atual de
j  (1  j )n
uma série de pagamentos iguais. Assim:
VP
P ou P = VP x FRC
anj

- juros de cada período: J = SD x j (SD é o saldo devedor no início do período


e j é a taxa de juros);
- amortização de cada período: A = P – J
- características importantes:
o o valor da parcela é constante
o o saldo devedor reduz-se a cada período do valor da amortização
o o valor dos juros reduz-se a cada período

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o o valor da amortização aumenta a cada período
o o saldo devedor final é, obviamente, zero.

Sistema de Amortização Constante (SAC)


- o valor da Amortização embutido em cada prestação é constante:
VP
A
n

- os juros de cada período são calculados por J = SD x j


- o saldo devedor, logo após o pagamento de uma prestação, será reduzido
apenas do valor da amortização
- o valor dos juros reduz-se a cada período, devido à redução do saldo
devedor
- o valor da parcela reduz a cada período, devido à redução dos juros
- o saldo devedor no início do último período é justamente a última cota de
amortização

- Comparação SAC x Price:


o a prestação no sistema SAC começa maior que no Francês;
o a prestação no sistema SAC reduz-se com o tempo, tornando-se bem
menor que a do sistema Francês nos últimos períodos do
financiamento.
o os juros embutidos na prestação começam iguais, e ambos reduzem
bastante da primeira para a última prestação.
o a amortização periódica é constante no SAC. Já no price ela começa
baixa na primeira prestação, e sobe bastante até o último pagamento.
o a amortização é constante no sistema SAC. No Price ela começa
baixa e vai crescendo com o tempo.
o a prestação começa mais alta e termina mais baixa no SAC

Sistema de Amortização Misto (SAM)


- o valor da parcela, no sistema de amortização misto (SAM) é a média
aritmética entre o valor que a parcela teria no sistema Price e o valor que ela
teria no sistema SAC:

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PPrice  PSAC
PSAM 
2

4. SÉRIES DE PAGAMENTOS
- Sendo VP o valor presente ou atual de um capital, VF o seu valor futuro (isto é, o
valor correspondente daqui há “t” períodos), e j a taxa de juros do mercado:
VF  VP  (1  j )t
ou seja,
VF
VP 
(1  j )t

- não é correto comparar valores financeiros que se referem a momentos distintos.


Você deve levar todos os valores para a mesma data (data focal), com o auxílio de
uma taxa de juros ou de desconto fornecida pelo enunciado, e só então compará-
los;

Séries finitas de pagamentos (rendas certas ou anuidades)


- Quando temos uma série de pagamentos ou recebimentos iguais a P, o valor atual
VP destes pagamentos pode ser calculado com o auxílio da tabela de valor atual
para uma série de pagamentos iguais (an¬j):
VP = an¬j x P

- o fator de valor atual anj para uma série de pagamentos iguais é igual ao inverso

do Fator de Recuperação de Capital (FRC):


1
anj 
FRC

Rendas postecipadas, antecipadas e diferidas


- rendas postecipadas: é o caso padrão, onde a primeira prestação foi paga ao final
do primeiro período, isto é, em t = 1;
- rendas antecipadas: a primeira prestação é paga no ato, ou seja, à vista, em t = 0.
Portanto, a primeira prestação já está na data focal (ela é o seu próprio valor atual);

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- rendas diferidas: ocorrem quando há um período de carência, de modo que a
primeira prestação é diferida para um pagamento em data posterior ao final do
primeiro período (que seria o “normal”, ou seja, a série postecipada). Para obtermos
VP na data 0, devemos seguir os dois passos abaixo:

1 – Imaginar que esta é uma série postecipada “normal”, e calcular seu valor
presente;
2 – Trazer o valor presente da série postecipada da data de início do financiamento
para a para a data t = 0;

- Para calcular o valor futuro (VF) de um fluxo de capitais, você pode utilizar uma
tabela de “fator de acumulação de capital de uma série de pagamentos iguais”,
simbolizado por sn¬j. Este fator é tal que, sendo P o pagamento/recebimento
periódico e VF o valor futuro:
VF = sn¬j x P

Séries infinitas de pagamentos (rendas perpétuas ou perpetuidades)


- sendo VP o valor atual de um título, e j a taxa de juros correspondente, podemos
dizer que a renda periódica perpétua (valor que poderia ser recebido a cada
período, permanentemente) é de:
R = VP x j

- o valor ou preço justo de um título que pague renda perpétua R é o seu valor atual
VP;

5. FLUXO DE CAIXA
- Um fluxo de caixa é formado por todas as saídas (pagamentos, desembolsos) e
todas as entradas de capital (recebimentos) ao longo de um período, associados a
certo projeto ou negócio.

- A diferença entre o valor dos recebimentos (entradas) e o valor investido


(desembolsos), todos trazidos a valor presente pela taxa “j”, é chamada de Valor
Presente Líquido (VPL) do negócio, também conhecido pela sigla em inglês NPV
(Net Present Value):

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VPL = Valor atual das entradas – Valor atual dos desembolsos

- O VPL pode ser interpretado como o acréscimo de riqueza obtido ao desenvolver


um determinado projeto. Se o VPL > 0, o valor atual das entradas é maior que o dos
desembolsos, portanto podemos dizer que vale a pena investir no negócio. Caso
contrário, não vale a pena.

- a taxa interna de retorno (TIR) é a taxa de juros real do investimento, também


conhecida pela sigla em inglês IRR (Internal Return Rate). Ela é a taxa que torna o
VPL igual a zero;

- se temos a possibilidade de colocar o dinheiro em uma aplicação financeira que


pague mais do que a TIR, é melhor deixar o dinheiro na aplicação financeira. Caso
contrário, vale a pena investir no negócio;

- “custo de oportunidade” é a taxa de rendimento de um investimento seguro que


você poderia efetuar. Um critério para a decisão de fazer ou não um investimento é
comparar TIR e Custo de Oportunidade. Neste caso, se:
- TIR > Custo de Oportunidade  vale a pena investir no negócio
- TIR < Custo de Oportunidade  não vale a pena investir no negócio

- “custo de capital” é o valor da taxa de juros que pagamos para ter acesso aos
recursos necessários para efetivar nosso negócio (ex.: pegar um empréstimo). Ele
deve ser inferior ao rendimento proporcionado pelo negócio, que é dado pela TIR.
Desta forma, temos um outro critério de decisão:
- se TIR > Custo de capital  compensa investir no negócio
- se TIR < Custo de capital  não compensa investir no negócio

- a taxa mínima de atratividade é aquela taxa de juros mínima para que o investidor
prefira investir no negócio (“se sinta atraído”) ao invés da aplicação financeira.
Sabendo-se qual é a taxa mínima de atratividade para um determinado investidor ou
empresa, temos que:
- se TIR > Taxa mínima de atratividade  vale a pena investir no negócio.
- se TIR < Taxa mínima de atratividade  não vale a pena.

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