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1 – DADOS
Decantador primário;
Tanque de aeração;
Decantador secundário;
Adensador do lodo;
Digestor;
Centrífuga.
4.1 – Decantador Primário
A Norma ABNT NBR 12.209/2011 estipula que a vazão afluente a
essa unidade é a vazão máxima horária, que difere da vazão máxima
afluente à estação por considerar apenas o coeficiente de pico k2, relativo
à hora de maior consumo. A Norma recomenda o uso desse parâmetro
para garantir a segurança do decantador, que deve ser capaz de receber
e armazenar a vazão produzida durante o momento de pico, ou seja, as
horas de maior consumo, regularizando a vazão que seguirá para a
próxima unidade.
Qmaxhorária = Qproj X k2
Qmaxhorária = 7,9 X 1,5 = 11,85 l/s = 1023,84 m³/d
Areal = 12,57 m²
De acordo com a Norma ABNT NBR 12.209/2011, essa taxa tem que ser
menor que 500 m3/dia.m. Logo, a norma é atendida.
𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐷𝐵𝑂5
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝐷𝐵𝑂5 𝑎𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 =
𝑄𝑀é𝑑𝑖𝑎
48 𝑘𝑔/𝑑𝑖𝑎
𝐷𝐵𝑂5 =
683 m³/dia
𝑫𝑩𝑶𝟓 = 𝟕𝟎 𝒎𝒈/𝑳
𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑆𝑇𝑇
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑆𝑇𝑇𝑎𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 =
𝑄𝑀é𝑑𝑖𝑎
56 𝑘𝑔/𝑑𝑖𝑎
𝑆𝑇𝑇 =
683 𝑚3 /𝑑𝑖𝑎
𝑺𝑻𝑻 = 𝟖𝟐 𝒎𝒈/𝑳
𝑀
𝑄𝑙𝑜𝑑𝑜 =
𝜌 𝑋 𝛾 𝑋 𝑇𝑆
47 𝑘𝑔/𝑑𝑖𝑎
𝑄𝑙𝑜𝑑𝑜 =
1 𝑋 1000 𝑘𝑔/𝑚³ 𝑋 0,04
𝑫𝑩𝑶𝒆𝒇𝒍𝒖𝒆𝒏𝒕𝒆 = 𝟒𝟗 𝒎𝒈/𝑳
𝑺𝑺𝑻𝒆𝒇𝒍𝒖𝒆𝒏𝒕𝒆 = 𝟒𝟏 𝒎𝒈/𝑳
4.2 – Tanque de aeração
𝐷𝐵𝑂𝑒𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑆𝑜 = 49 𝑚𝑔/𝐿
𝑆𝑆𝑇𝑒𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑋𝑜 = 41 𝑚𝑔/𝐿
𝛾
𝛾𝑜𝑏𝑠 =
(1 + 𝑓𝑏 𝑋 𝑘𝑑 𝑋 𝜃𝑐 )
Onde:
𝑓𝑏 ′
𝑓𝑏 =
1 + (1 − 𝑓𝑏′ ) 𝑋 𝑘𝑑 𝑋 𝜃𝑐
0,8
𝑓𝑏 =
1 + (1 − 0,8) 𝑋 0,06 𝑋 10
Portanto:
0,55
𝛾𝑜𝑏𝑠 =
(1 + 0,06 𝑑 −1𝑋 0,71 𝑋 10 𝑑)
𝜸𝒐𝒃𝒔 = 𝟎, 𝟑𝟗
𝐷𝐵𝑂𝑒𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑆𝑒 = 20 𝑚𝑔/𝐿
𝑆𝑆𝑇𝑒𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑋𝑒 = 20 𝑚𝑔/𝐿
𝐷𝐵𝑂𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 = 𝑆𝑆𝑇𝑒𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑋 𝑓𝑏
𝐷𝐵𝑂𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 = 20 𝑋 0,71
𝐷𝐵𝑂𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 = 14 𝑚𝑔𝐷𝐵𝑂/𝐿
𝐷𝐵𝑂𝑠𝑜𝑙ú𝑣𝑒𝑙 = 20 − 14
𝐷𝐵𝑂𝑠𝑜𝑙ú𝑣𝑒𝑙 = 6 𝑚𝑔𝐷𝐵𝑂/𝐿
49 − 6
𝑅𝑒𝑚𝑜çã𝑜 𝑑𝑒 𝐷𝐵𝑂𝑠𝑜𝑙ú𝑣𝑒𝑙 = = 88%
49
49 − 20
𝑅𝑒𝑚𝑜çã𝑜 𝑑𝑒 𝐷𝐵𝑂𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = = 59%
49
𝟏𝟐 𝒌𝒈 𝑺𝑺𝑽/𝒅𝒊𝒂
∆𝑿𝑻 = = 𝟏𝟔 𝒌𝒈 𝑺𝑺𝑻/𝒅𝒊𝒂
𝟎, 𝟕𝟓 𝒈 𝑺𝑺𝑽/𝒈 𝑺𝑺𝑻
Assim, é possível calcular a vazão de lodo a ser descartado por dia pelo
decantador. Considera-se o teor de sólidos (TS) de 0,8%, densidade (γ) igual a
1 e a massa específica ρ igual a 1000 kg/m3. Logo, tem-se:
𝑀
𝑄𝑙𝑜𝑑𝑜 =
𝜌 𝑋 𝛾 𝑋 𝑇𝑆
16
𝑄𝑙𝑜𝑑𝑜 =
1000 𝑋 1 𝑋 0,008
𝑸𝒍𝒐𝒅𝒐 = 𝟐 𝒎𝟑 /𝒅𝒊𝒂
10 𝑋 0,55 𝑋 683(49 − 6)
𝑉𝑡𝑎𝑛𝑞𝑢𝑒 =
(3000 𝑋 0,75) 𝑋 (1 + 0,06 𝑋 0,71 𝑋 10)
𝑽𝒕𝒂𝒏𝒒𝒖𝒆 = 𝟓𝟏 𝒎³
Adotando uma altura de 3 metros, tem-se uma área da base igual a
aproximadamente 17 m². A relação de comprimento/largura do tanque de
aeração deve ser aproximadamente 3:1. Sendo assim, adota-se que o
comprimento do tanque será de 7,50 metros e a largura será de 2,50 metros.
Com isso, temos um novo valor para o volume do tanque de 56,25 m³.
𝑉𝑡𝑎𝑛𝑞𝑢𝑒
𝑇𝑅𝐻 =
𝑄
56,25
𝑇𝑅𝐻 = = 0,083 𝑑𝑖𝑎𝑠 = 2 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 < 4 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
683
𝑻𝑹𝑯 = 𝟒 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔
𝐴⁄ = 𝑄(𝑆𝑜 − 𝑆𝑒 )
𝑀 𝑥𝑎𝑣 𝑋 𝑉𝑡𝑎𝑛𝑞𝑢𝑒
𝐴⁄ = 683(49 − 6)
𝑀 3000 𝑋 0,75 𝑋 56,25
𝑨⁄ = 𝟎, 𝟐𝟑 𝒌𝒈 𝑫𝑩𝑶/𝒌𝒈 𝑺𝑺𝑻. 𝒅
𝑴
𝑥𝑎
𝑟=
𝑥𝑢 − 𝑥𝑎
3000
𝑟= = 𝟔𝟎%
8000 − 3000
𝑥𝑎 𝑋 𝑉𝑡𝑎𝑛𝑞𝑢𝑒
∆𝑋 =
𝜃𝑐
3000 𝑋 56,25
∆𝑋 =
10
∆𝑿 = 𝟏𝟕 𝒌𝒈 𝑺𝑺𝑻𝑨/𝒅𝒊𝒂
Onde:
a’ = quantidade de oxigênio necessária para oxidação da matéria orgânica pelo
metabolismo dos microrganismos;
b’ = quantidade de oxigênio utilizado por dia (em kg) por kg de lodo no tanque
de aeração (SSVTA) para a fase de respiração endógena.
De acordo com JORDÃO E PESSÔA (2011), os valores de a’ e b’ já são
amplamente conhecidos para o esgoto doméstico, estando a’ em torno de 0,52
e b’ de 0,12 d-1. Assim, temos:
𝑀𝐷𝐵𝑂 = 𝑄 𝑋 𝑆𝑜
𝑀𝑂2 = 51 𝑘𝑔 𝑂2 /𝑑𝑖𝑎
𝑴𝑶𝟐 = 𝟓𝟏 𝒌𝒈 𝑶𝟐 /𝒅𝒊𝒂 = 𝟐, 𝟐 𝒌𝒈 𝑶𝟐 /𝒉
Onde:
Csw = concentração de saturação de oxigênio dissolvido no esgoto no tanque
de aeração;
CL = concentração de oxigênio no tanque de aeração;
α = fator de correção que depende do esgoto a ser tratado;
T = temperatura ambiente.
De acordo com séries históricas de temperatura em Palmeira dos Índios,
a temperatura média no município é de aproximadamente 25ºC. De acordo com
a Norma ABNT NBR 12.209/2011, CL deve ser no mínimo 1,5 mg/L. JORDÃO e
PESSÔA (2011) citam que o fator α para esgotos domésticos varia entre 0,8 e
0,9. Adotou-se no trabalho o valor médio de 0,85. Além disso, JORDÃO e
PESSÔA (2011) indicam que:
𝐶𝑠𝑤 ≈ 0,95 𝑋 𝐶𝑠
𝑁 = 0,65 𝑋 𝑁𝑜
𝑁 = 0,65 𝑋 1,8
𝑁 = 1,17 𝑘𝑔 𝑂2 /𝑐𝑣. ℎ
𝑴𝑶𝟐 = 𝟓𝟏 𝒌𝒈 𝑶𝟐 /𝒅𝒊𝒂 = 𝟐, 𝟐 𝒌𝒈 𝑶𝟐 /𝒉
𝑀𝑂2
𝑃𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 =
𝑁
𝑃𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 2 𝑐𝑣
683
𝐴= = 25 𝑚²
28
Logo:
3279
𝑇𝐴𝑆𝑆𝑇 =
29
683
𝑞= = 36 𝑚3 /𝑑. 𝑚
𝜋𝑋6
Portanto, a Norma ABNT NBR 12.209/2011 é atendida.
4.3 – Adensador
Uma vez dimensionadas todas as unidades do tratamento da fase líquida
do esgoto, passa-se ao dimensionamento das unidades de tratamento da fase
sólida. A primeira dessas unidades é o adensador. Nesta concepção da ETE, o
adensado recebe um lodo misto, composto pelo lodo primário, removido do
decantador primário, e pelo lodo secundário, removido do decantador
secundário. Como explicado anteriormente, assumiu-se uma relação SSV/SST
igual a 75%, portanto tem-se:
Lodo primário:
𝑄1 = 1,18 𝑚3 /𝑑𝑖𝑎
𝑆𝑆𝑇 = 47 𝑘𝑔/𝑑𝑖𝑎
𝑇𝑆 = 4%
Lodo secundário:
𝑄1 = 2,00 𝑚3 /𝑑𝑖𝑎
𝑆𝑆𝑇 = 16 𝑘𝑔/𝑑𝑖𝑎
𝑇𝑆 = 0,8 %
A vazão do lodo misto será então:
𝑀𝑆𝑆𝑇 = 47 + 16 = 63 𝑘𝑔/𝑑𝑖𝑎
Podemos calcular então o teor de sólidos do lodo misto pela equação a seguir:
𝑀𝑆𝑆𝑇
𝑇𝑆 =
𝑄𝑋𝛾𝑋𝜌
63
𝑇𝑆 = = 1,98%
3,18 𝑋 1 𝑋 1000
𝑀𝑆𝑆𝑇
𝐴=
𝐴
31,50
𝐴= = 2,10 𝑚²
15
Pode-se então calcular o diâmetro de cada adensador:
𝑅 = 0,82 𝑚 ≈ 1,00 𝑚 → 𝐷 = 2 𝑚
Considerando o diâmetro de 2 m, temos a área real:
𝐴𝑟𝑒𝑎𝑙 = 3,14 𝑚²
Considerando que o adensador terá uma altura de 2,5 m, é possível
calcular o volume do adensador. Portanto, tem-se:
𝑉 = 3,14 𝑋 2,5 = 7,90 𝑚³
Quanto à taxa de aplicação hidráulica (TAH), a Norma ABNT NBR
12.209/2011 exige que essa taxa esteja entre 6 e 12 m 3/m2.d. Pela seguinte
equação, tem-se:
𝑄
𝐴=
𝑇𝐴𝐻
1,60
𝑇𝐴𝐻 = = 0,51 𝑚3 /𝑚². 𝑑
3,14
Como essa taxa está muito abaixo da exigida, deve-se adicionar “água de
diluição” para satisfazer a taxa mínima de 6 m3/m2.d. Logo, tem-se:
𝑄𝑑𝑖𝑙𝑢𝑖çã𝑜 = (6 𝑥 𝐴) − 𝑄𝑎𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑑𝑒𝑛𝑠𝑎𝑑𝑜𝑟
𝑄𝑑𝑖𝑙𝑢𝑖çã𝑜 = (6 𝑥 3,14) − 1,60
𝑄𝑑𝑖𝑙𝑢𝑖çã𝑜 = 17,24 𝑚3 /𝑑𝑖𝑎
A Norma ABNT NBR 12.209/2011 recomenda que o tempo de retenção
hidráulico não ultrapasse 24h. Para calcular o tempo de retenção hidráulico,
temos:
𝑉
𝑇𝑅𝐻 =
𝑄𝑎𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 + 𝑄𝑑𝑖𝑙𝑢𝑖çã𝑜
7,9
𝑇𝑅𝐻 =
1,60 + 17,24
𝑇𝑅𝐻 = 0,42 𝑑 = 10 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
Portanto, o adensador dimensionado atende a este requisito.
4.5 – Digestor
𝑆𝑆𝑉𝑎𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑉ú𝑡𝑖𝑙 =
𝑇𝐴𝑆𝑆𝑉
40,20
𝑉ú𝑡𝑖𝑙 =
1,20
𝑉ú𝑡𝑖𝑙 = 33,50 𝑚³
33,50
𝐴= = 8,40 𝑚²
4
𝑅 = 1,64 𝑚 ≈ 2 𝑚 → 𝐷 = 4𝑚
𝐴𝑟𝑒𝑎𝑙 = 12,60 𝑚2
𝑉𝑟𝑒𝑎𝑙 = 50,40 𝑚³
50,40
𝑇𝑅𝐻 = = 45 𝑑𝑖𝑎𝑠
1,1
33,50
𝑄𝑙𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑔𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 =
1000 𝑋 1 𝑋 0,04
0,72
𝐴= = 0,72 𝑚²
1
𝑅 = 0,48 𝑚 ≈ 0,5 𝑚 → 𝐷 = 1 𝑚
𝐴𝑟𝑒𝑎𝑙 = 0,79 𝑚²
4.6 – Centrífuga
O lodo proveniente do digestor anaeróbio apresenta-se estabilizado,
porém ainda contém um alto teor de umidade, sendo necessária a sua
desidratação. Na ETE do loteamento, será adotado um processo de
desidratação mecanizada através do uso de uma centrífuga.
A vazão de lodo afluente a essa etapa de desaguamento do lodo é a
vazão efluente dos digestores de lodo, ou seja, 0,84 m³/d. Considerando que a
centrífuga opera durante 8 h/dia, o que corresponde a uma jornada de trabalho
do funcionário responsável pela sua operação, tem-se que:
𝑄𝑙𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑔𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟í𝑓𝑢𝑔𝑎 =
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜
0,84
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟í𝑓𝑢𝑔𝑎 = = 0,11 𝑚3 /ℎ
8
Considerando que o coeficiente de segurança (pico) é de 1,15, tem-se que:
𝑪𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒅𝒂 𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓í𝒇𝒖𝒈𝒂 = 𝟎, 𝟏𝟑 𝒎𝟑 /𝒉
𝑸 = 𝟎, 𝟏𝟏 𝒎𝟑 /𝒅𝒊𝒂
Portanto, a quantidade de lodo que seguirá para o destino final será 0,11
m³/d.