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Apostila de
Física
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15. Fluidos
Já o líquido está restrito a se mover abaixo da sua superfície. Grande parte de suas
moléculas não têm energia suficiente para vencer essa barreira imposta pela superfície,
daí a contenção entre a sua superfície e as parede do recipiente.
Densidade
∆m
ρ=
∆V
e se este material tiver uma distribuição uniforme de massa, a sua densidade será a
mesma em todas as suas partes. Nesse caso teremos ρ = m/V .
Pressão
∆F
p=
∆A
dF
p= ⇒ dF = p dA
dA
Fluido em repouso
p A - (p + dp) A = dFR
- dp A = dFR = g dm
Mas
dm = ρ dV = ρ A dy
ou seja:
dp = - ρ g dy (p+dp)A
logo
p2 y2
∫ dp = − ∫ ρ g dy
p1 y1
pA
Quando a densidade puder ser
considerada uniforme, ou seja quando
a densidade não variar com a altura, a
integração terá a forma:
p2 y2
∫ dp = − ρ g ∫ dy
p1 y1
ou seja:
p 2 − p1 = − ρ g (y 2 − y 1 )
O Princípio de Pascal
Caso a pressão atmosférica varie, e num certo dia ela passe para o valor p1 onde
p1 < p0 , a pressão no interior do lago também irá variar como consequência desta mu-
dança, e teremos:
p = p1 + ρ g h
O Princípio de Arquimedes
Porque um pedaço de madeira flutua e uma pedra afunda? Porque um navio flutua,
mesmo sendo feito de ferro? Porque um submarino consegue ter controle sobre a escolha
da profundidade em que se encontra? Questões deste tipo são respondidas com a aplica-
ção do princípio de Arquimedes.
Vamos restringir a nossa análise aos fluidos ideais. São aqueles que apresentam
um comportamento bem mais simples, e principalmente, sabemos analisar os seu movi-
mento. Um fluido ideal tem pelo menos as seguintes características:
Escoamento estacionário
A velocidade do fluido em qualquer ponto fixo não muda com o tempo. Neste tipo
de escoamento a velocidade de um elemento de volume do fluido pode variar enquanto
ele muda de posição, mas a velocidade do fluido em cada ponto do espaço permanece
constante ao longo do tempo.
Escoamento incompressível
Escoamento irrotacional
∆m1 = ρ1 ∆V1 = ρ1 A1 ( v1 ∆t )
∆m2 = ρ2 ∆V2 = ρ2 A2 ( v2 ∆t )
onde concluímos que:
ρ1 A1 v1 = ρ2 A2 v2
ou seja:
ρ A v = constante
Como as linhas de corrente não se cruzam, elas se aproximam uma das outras à medida
que o tubo de corrente diminui a sua seção transversal. Desse modo o adensamento de
linhas de corrente significa o aumento da velocidade de escoamento.
A equação de Bernoulli
Considere um tubo de largura variável por onde entra um fluido à esquerda e sai à
direita, como mostra a figura à seguir. À esquerda, o tubo tem seção transversal de área
A1 e à direita ele tem uma seção transversal de área A2 . À esquerda, parte inferior do
tubo está a uma certa altura y1 de um certo referencial e a parte superior do tubo à di-
reita está a uma altura y2 desse mesmo referencial.
Vamos considerar o movimento deste fluido que num dado instante ocupa o volume
entre os planos 1 e 2 na figura à seguir, e depois de um intervalo de tempo ∆t ele pas-
sa a ocupar o volume entre os planos 1´ e 2´ .
2 2´
p2A2
1 1´
p1A1 v2∆t
y2 y
v1∆t y1
Como a massa que entra pela esquerda deve ser igual à massa que sai à direita, temos
que
∆m1 = ∆m2
ρ = ρ1 = ρ2
ou seja:
v1 A1 = v2 A2
W = WG + WP = ∆K
2 ! !
WG = ∫ FG ⋅ dl
1
2 ! !
W P = ∫ FP ⋅ dl
1
( )( )
! !
FG ⋅ dl = − ˆj ∆m g ⋅ jˆ dy = − ∆m g dy
2
WG = ∫ (− ∆m g dy ) = −∆m g y = −∆m g (y 2 − y 1 )
y2
y1
1
{( ) ( )} ( )
! !
FP ⋅ dl = kˆ p1 A1 + − kˆ p 2 A2 ⋅ kˆ dz = (p1 A1 )dz − (p 2 A2 )dz
2 2
W P = p1 A1 ∫ dz − p 2 A2 ∫ dz = p1 A1 ∆z1 − p 2 A2 ∆z 2 = p1 A1 (v 1 ∆t ) − p 2 A2 (v 2 ∆t )
1 1
Mas
∆m
A(v ∆t ) = ∆V =
ρ
logo
∆m
WP = (p1 − p 2 )
ρ
1 1
∆K = ∆m v 22 − ∆m v 12
2 2
∆m
(p1 − p 2 ) − ∆m g (y 2 − y 1 ) = 1 ∆m v 22 − 1 ∆m v 12
ρ 2 2
ou ainda:
p1 − p 2 1
− g (y 2 − y 1 ) = (v 22 − v 12 )
ρ 2
ou seja:
1 1
p1 + ρ g y 1 + ρ v 12 = p 2 + ρ g y 2 + ρ v 22
2 2
1
p+ρg y + ρ v 2 = cons tan te
2
O medidor de Venturi
! !
v 1 ; A1 v 1 ; A1
Cano ! Cano
v 2 ; A2
2
ρF
1 y2
4
y1 h
3
ρL
Aplicando essa equação para esse cano, nas regiões 1 e 2 , encontramos que:
1 1
p1 + ρ F v 12 + ρ F g (y 1 − h ) = p 2 + ρ F v 22 + ρ F g (y 2 − h )
2 2
onde estamos tomando como referencial da energia potencial gravitacional o ponto mais
alto do líquido dentro do manômetro, e desse modo podemos usar a Equação de bernoulli
apenas para o fluido do cano. Esta equação pode tomar a forma:
1 1
p1 + ρ F v 12 + ρ F g y 1 = p 2 + ρ F v 22 + ρ F g y 2
2 2
(p1 + ρ F g y 1 ) − (p 2 + ρ F g y 2 ) = 1 ρ F v 22 − 1 ρ F v 12
2 2
(p 1 + ρ F g y 1 ) = [p 2 + ρ F g (y 2 − h )] + ρ L gh
ou seja:
(p1 + ρ F g y 1 ) − (p 2 + ρ F g y 2 ) = ρ L g h − ρ F g h = (ρ L − ρ F )g h
ρL v1 A1 = ρL v2 A2
ou seja:
A1
v 2 = v1
A2
e desse modo
A12 − A22 2 (ρ L − ρ F ) g h
v − v = v
2
2
2
1
2
1
=
A2
2
ρF
e finalmente:
2 A22 (ρ L − ρ F ) g h
v1 =
(A12 − A22 )ρ F
e portanto podemos medir a velocidade v1 do fluido ao entrar no cano.
F = 42N p0
r = 1,1cm = 0,011m
F F
∆p = = = 110.487,7N/m2
A πr2 p0 +∆p
1N/m2 = 1 Pascal
1atm = 1,013x105 Pa
logo
∆p = 1,08atm
ρI = 1,08g/cm3
ρF = 1g/cm3
A densidade do peixe varia de ρI até ρF :
M
ρI = P
VI
M P + M AR M P
ρ F = ≅
V F VF
Na definição de ρF levamos em consideração que a massa de ar é muito
menor que a massa do peixe.
Mas
VF = VI + VAR
logo:
VI + V AR VF ρ V V AR ρ
= = I = 1 + AR ⇒ = I −1
VI VI ρF VI VI ρF
V AR
= 0,08
VI
dFZ = - dF cosθ
Considerando que:
π
2 2π
FY = ∫ dFY = − p 0 R ∫ sen 2 θ dθ ∫ sen ϕ dϕ
2
0 0
π
2 2π
FZ = ∫ dFZ = − p 0 R 2 ∫ sen θ cos θ dθ ∫ dϕ
0 0
2π
2π
∫ cos ϕ dϕ = sen ϕ 0 = 0
0
2π 2π
∫ sen ϕ dϕ = −cos ϕ 0 = 1 − 1 = 0
0 2π
∫ dϕ = 2π
0
logo:
FX = FY = 0
e
π
2
FZ = 2πR p 0 ∫ sen θ cos θ dθ
2
1
1
FZ = 2πR 2 p 0 ∫ u du = 2πR 2 p 0
0 2
F0 = π R2 p0
R = 30cm = 0,30m
p0 = 1atm = 1,013x105Pascal
p1 = 0,1atm = 1,013x104Pascal
∆p= p0 - p1 = 0,9atm = 91.170Pa
F = 25.777,7 Newtons
a) Quando ela está cheia de água, qual é força (devido somente à água) sobre o
fundo, nas extremidades e nos lados?
H = 2,5m
L = 9m
C = 24m
P=ρgh
dFL = P dA = P (L dh) = ρ g L h dh
H
ρ g LH 2
FL = ∫ ρ g L h dh =
0 2
FL = 2,8 x 105 N
2 FL = 5,6 x 105 N
H
ρ g CH2
FC = ∫ ρ g C h dh =
0 2
FC = 7,4 x 105 N
2 FC = 1,4 x 106 N
b) Se você estiver preocupado com o fato das paredes e pisos de concreto se que-
brarem, seria apropriado levar em conta a pressão atmosférica? Porque?
Sim, por causa do princípio de Pascal. A pressão que a atmosfera exerce na su-
perfície se transmite para todos os pontos da água, inclusive os lados e o fundo.
F = p A = ρS g h A
F = (1,03x103kg/m3)(10m/s2)(200m)(3000m2)
F = 6,16 x 109N
p = p 0 + ρS g h
p = (1,01x105Pa) + (1,03x103kg/m3)(10m/s2)(200m)
p = (1,01x105Pa) + (2,06x106Pa)
15 Dois vasos cilíndricos idênticos, com suas bases ao mesmo nível contém um líquido
de densidade ρ . A área da base é A para ambos, mas em um dos vasos a altura
do líquido é h1 e no outro é h2 . Encontre o trabalho realizado pela força gravitacio-
nal ao igualar os níveis, quando os dois vasos são conectados.
ou seja:
dU = ρ A g h dh
e portanto:
H
H2
U (H ) = ρ A g ∫ h dh = ρ g A
0 2
h12 h22
U I = U (h1 ) + U (h2 ) = ρAg + ρAg
2 2
Ou seja:
ρAg 2
UI = (h1 + h22 )
2
Depois que os vasos são conectados, os seus níveis alcançam uma altura h de
equilíbrio. Como não existem perdas, a soma dos volumes dos líquidos dos dois tan-
ques permanece constante, logo:
h1 A + h2 A = 2 h A
ou seja:
h1 + h2
h=
2
UF = 2 = 2 2 2 = ρAg 2
2
ρAg 2
∆U = U F − U I = [(h1 + h22 + 2h1h2 ) − 2(h12 + h22 )]
4
ρAg
∆U = {− h12 − h22 + 2h1h2 }
4
ρAg
∆U = − (h2 − h1 )2
4
Mas
ρAg
W = −∆U = (h2 − h1 )2
4
dF = p dA = p W dh
Mas
p=ρgh
logo W
dF = ρ g W h dh
D
ρ g W D2 dA
F = ρgW ∫ h dh =
0 2
ou ainda:
dτ = (D - h) {ρ g W h dh} = ρ g W (D - h) dh
e integrando, temos
D D D
τ = ρgW ∫ (D − h )h dh = ρgW D ∫ h dh − ∫ h 2 dh
0 0 0
D 2 D 3 ρgWD 3
τ = ρgW D − =
2 3 6
ρgWD 3 D2
τ = FL ⇒
= ρgW L
6 2
ou seja:
D
L =
3
22 Um pistom de área menor a é usado em uma prensa hidráulica para exercer uma
pequena força f num líquido confinado. Um tubo o conecta com um outro pistom
maior de área A .
a A
W f = fd = F D = FD = W F
A a
a) Encontre a força total para baixo, exercida pelo líquido e pela atmosfera sobre o
objeto.
L = 0,6m
M = 450kg
ρ = 1030kg/m3
p0 = 1atm = 1,013x105Pascal
L/2
A força total FS exercida pelo líquido
na parte superior do objeto é: L
L
FS = p S A = p 0 + ρg L2
2
FS = 37.580,4N
FI = 39.805,2N
!
c) Encontre a tensão no fio. ! P
FI
T = P + FS - FI
L 3L 2
T = Mg + p 0 + ρg L2 − p 0 + ρg L = Mg − ρ L g
3
2 2
T = 2.275,2N
E = 2.224,8N
E = FI - FS
! ! !
P +T + E = 0
27 Um bloco de madeira flutua em água com dois terços do seu volume submerso. Em
óleo, flutua com 0,90 do seu volume submerso.
EA = PM
2V 2
ρA g = (ρ MV )g ⇒ ρM = ρA
3 3
2
ρM = g / cm 3 = 666,7kg/m3
3
EO = PM
ρ M 10 20
[ρ (0,9V )]g = (ρ V )g
O M ⇒ ρO = = ρM = g / cm 3
0,9 9 27
ρO = 740,7kg/m3
29 Uma esfera oca, de raio interno igual a 8cm e raio externo igual a 9cm , flutua sub-
mersa pela metade em um líquido de densidade 800kg/m3 .
RI = 8cm = 0,08m
RE = 9cm = 0,09m
ρL = 800kg/m3
P=E
ou seja
V
ME g = ρL E g
2
logo:
1 4
ME = ρ L πR E3 ⇒ M E = 1,22kg
2 3
Cap 15 www. f isica. uf pb. br / ~r omer o 21
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ME ME ME
ρE = = =
V V E − VI 4
π (R E3 − R I3 )
3
ρE = 1342,18kg/m3
31 Uma lata tem volume de 1200cm3 e massa de 130g . Quantos gramas de balas de
chumbo ela poderia carregar sem que afundasse na água? A densidade do chumbo
é 11,4g/cm3 .
V = 1200cm3
ML = 130g
ρPb = 11,4g/cm3
ρA = 1g/cm3 (densidade da água)
(MPb + ML) g = E
MPb = 1070g
36 Três crianças, cada uma pesando 356N , constroem uma jangada amarrando tron-
cos de diâmetro 0,30m e comprimento 1,80m . Quantos troncos serão necessários
para que a jangada as sustente? Considere a densidade da madeira como sendo
800kg/m3 .
P = 356N ρM = 800kg/m3
d = 0,30m ρA = 1000kg/m3
L = 1,80m
V = N VT
Para que a jangada flutue com carga máxima, vamos considerar que ela ficará com-
pletamente submersa. Neste caso, o empuxo será:
E = (ρA V) g
(ρA V) g = (ρM V) g + 3P
ou seja:
ρM 3P 3P
V = V+ ⇒ V =
ρA ρ Ag g (ρ A − ρ M )
Mas
3P
V = NVT ⇒ N=
VI g (ρ A − ρ M )
N = 4,45
Será necessário um número de toras maior que quatro. Supondo que a jangada será
construída com um número inteiro de toras, serão necessários cinco troncos para a
construção da jangada.
D = 0,30m
A = 6,5cm2 = 6,5x10-4m2 1
1
p+ρg y + ρ v 2 = cons tan te 2
2
nos pontos 1 na superfície da água h
dentro do tanque e o ponto 2 no bura- 3
co no fundo do tanque:
1 1
p1 + ρ g y 1 + ρ v 12 = p 2 + ρ g y 2 + ρ v 22
2 2
p1 = p2 = p0
logo:
1
ρg D = ρ v 22 ⇒ v 2 = 2gD = 2,4m/s
2
A água vai fluir através do buraco e formar um tubo de corrente. Podemos usar a
equação da continuidade para calcular a velocidade quando a seção transversal
do tubo de corrente tiver a metade do valor original.
v2 A = v3 (A/2) ⇒ v3 = 2 v2 = 4,8m/s
1
p+ρg y + ρ v 2 = cons tan te
2
Aplicando essa equação para em ponto na parte superior da asa e para um outro
ponto na sua parte inferior:
1 1
pC + ρ g y C + ρ v C2 = p B + ρ g y B + ρ v B2
2 2
ou seja:
1
∆p = p B − pC = ρ (v C2 − v B2 ) + ρg (y C − y B )
2
L 1 1
∆p = = ρ (v C2 − v B2 ) ⇒ L= ρA(v C2 − v B2 )
A 2 2
“49” Coloca-se um béquer de vidro, parcialmente cheio de água, em uma pia, conforme
a figura à seguir. Ele tem massa de 390g e um volume interno de 500cm3 . Come-
ça-se, então, a encher a pia com água e verifica-se por experiência que, se o bé-
quer estiver com água até menos da metade, flutuará; mas se a água nele estiver
acima da metade, permanecerá no fundo da pia até a água alcançar as suas bor-
das. Qual a densidade do material de que é feito o béquer?
MB = 390g = 0,39kg
VI = 500cm3 = 0,0005m3
O empuxo será
E = (ρA VE) g
VI
MB + ρ A
VE = 2 = M B + VI
ρA ρA 2
Mas
MB MB
ρB = ⇒ VE = + VI
V E − VI ρB
ou seja:
M B VI M B
VE = + = + VI
ρA 2 ρB
ou ainda:
M B M B VI MB
= + ⇒ ρB = = 2,79g/cm3
ρA ρB 2 M B VI
−
ρA 2
vB = 110m/s = 396km/h
∆p = 900Pa = 0,00888atm
ρ = 1,3x10-3g/cm3 = 1,3kg/m3
1atm = 1,013x105Pa
1 2 ∆p
∆p = ρ (v C2 − v B2 ) ⇒ v C2 = v B2 +
2 ρ
vC = 116,1m/s = 417,9km/h
L = A ∆p = 2.700N
50 Suponha que dois tanques , 1 e 2 , cada um com uma grande abertura na parte de
cima, contenham dois líquidos diferentes. Um pequeno furo é feito nos dois tanques,
a uma mesma profundidade h abaixo da superfície do líquido, mas o furo no tanque
1 tem a metade da área de seção transversal do furo no tanque 2 .
a) Qual a razão ρ1 /ρ2 das densidades dos fluidos, se for observado que a vazão
de massa é a mesma nos dois furos?
m=ρV 1 2
∆m = ρ ∆V
∆m1 = ρ A ∆y1 a1 h a2
∆m2 = ρ A ∆y2
∆m é a variação de massa no
tanque quando o seu volume
varia de ∆V e o nível do líquido
varia de ∆y .
Para um intervalo de tempo ∆t temos que
∆m ∆y
= ρA
∆t ∆t
e no limite em que ∆t → 0
dm dy dm
= ρA ⇒ = ρAv S
dt dt dt
dm1
dt = ρ 1 A1v S1
dm 2
= ρ 2 A2 v S 2
dt
Mas, neste problema, se observa que a vazão de massa é a mesma nos dois
furos, logo:
dm1 dm 2
= ⇒ ρ 1 A1v S1 = ρ 2 A2 v S 2
dt dt
ρAv S = ρav
ρ 1 A1v S1 = ρ 1a1v 1
ρ A v = ρ a v
2 2 S2 2 2 2
ρ1 a1 v1 = ρ2 a2 v2 (1)
1 1
pS1 + ρ 1v S21 + ρ 1gh = p1 + ρ 1v 12
2 2
v 12 = v S21 + 2gh
Como a lâmina do líquido é muito grande, ou seja A >> a , a velocidade vS1 que
o nível do líquido diminui é muito menos que a velocidade v1 desse líquido es-
capando pelo orifício, logo:
v 1 = 2gh (2)
v 2 = 2gh (3)
ρ 1 a 2v 2 ρ1 a 2gh ρ1
= ∴ = 2 ⇒ =2
ρ2 a1v 1 ρ 2 a2 2gh ρ2
2
R = A v = vazão
Logo:
R1 av 1
= 1 1 =
R 2 a 2v 2 2
c) Até que altura acima do furo se deve adicionar ou retirar líquido do tanque 2 ,
para igualar as vazões?
v 1 = 2gH 1
v = 2gH
2 2
R1 av a 2 2gH 1 H1
= 1 1 = 2 =
R 2 a 2v 2 a2 2gH 2 4H 2
R1 = R2 ⇒ H1 = 4 H2
Como os pontos não fazem parte de uma mesmo fluido, usando a hidrostática
nós temos então que:
p1 = p 0 + ρ g h
⇒ ∆p = p1 − p 2 = ρ g h
p2 = p0
Essa é a diferença de pressão que o atrito entre a rolha e as paredes do tubo têm
de suportar. Logo a força de atrito será:
F = A ∆p = ρ g h A = 73,89N
Considerando que a velocidade com que o a água fluirá será constante, tendo
em vista o volume do dique em comparação com o tamanho do orifício, temos
que:
V=vtA
Considerando que a área transversal do tubo é muito menor que a lâmina d’água
do dique, usando a equação da continuidade, podemos aproximar que a veloci-
dade que o nível da água do dique vai baixar com uma velocidade muito menor
que a velocidade do fluxo d’água no tubo. Desse modo, temos que v3 ≈ 0
1
p3 + ρ g y 3 = p2 + ρ g y 2 + ρ v 22
2
Considerando que p3 = p2 = p0
1 2
ρv 2 = ρg (y 3 − y 2 ) = ρgh ⇒ v 2 = 2gh
2
V = tA 2gh = 147,17m3
Considerando a diferença de
pressão entre os dois níveis do
líquido dentro do tubo em U ,
temos que:
p2 = p1 + ρ g h p2
p1
Mas, usando a equação de
Bernoulli, encontramos que:
1
pA + ρ AR v 2 = p B
2
Se
p A ≈ p1
⇒ ∆p = p B − p A = p 2 − p1
p ≈ p
B 2
ou seja:
1 2 ρgh
∆p = ρ AR v 2 = ρgh ∴ v =
2 ρ AR
1 1
p D + ρg (d + h2 ) + ρ v D2 = pC + ρ v C2 h2
2 2
1
ρ v C2 = p D − pC + ρ g (d + h2 )
2
1 1
pD + ρ v D2 + ρ g (d + h2 ) = p B + ρ v B2 + ρ g (d + h1 + h2 )
2 2
ou seja:
1
pD = pB + ρ v B2 + ρgh1
2
ρ v A = constante ⇒ vB = v C = 2g (d + h2 )
e portanto:
1 2 1
p B = p D − ρgh1 − ρv B = p D − ρgh1 − ρ [2g (d + h2 )]
2 2
Como pD = p0 , temos que:
pB = p0 - ρ g (h1 + h2 + d)
c) Teoricamente, qual a maior altura possível h , que um sifão pode elevar água?
A menor pressão que pode acontecer no ponto B será a pressão nula, logo:
pMIN = 0 ⇒ p0 - ρ g [ (h1)MAX + h2 + d ] = 0
ou seja:
p0
(h )
1 MAX = − (h2 + d )
ρg
v2 = 30m/s = 108km/h
1
∆p = p1 − p 2 = ρ v 22
2
Mas
1
F = A ∆p = ρAv 22 = 11.070Newtons
2
16. Oscilações
Um objeto que se desloca em MHS tem a sua posição descrita pela equação
x(t) = xM cos(wt + ϕ)
onde
x(t) = xM sen wt
À medida que o tempo evolui, o corpo ocupa as diversas posições mostradas na fi-
gura à seguir.
Em cada posição ocupada, o corpo terá uma velocidade correspondente, como ve-
remos mais adiante.
x(t) = x(t + T)
e portanto:
x(t + T) = xM cos[w(t + T) + ϕ] = x(t) = xM cos[(wt + ϕ) + wT]
logo:
2π
w =
wT = 2π ⇒ T
w = 2π f
MHS - A velocidade
dx
v (t ) = = − wx M sen(wt + ϕ )
dt
v (t ) = − v M sen(wt + ϕ )
MHS - A aceleração
dv
a(t ) = = − w v M cos(wt + ϕ )
dt
a(t ) = − aM cos(wt + ϕ )
ou ainda
a(t ) = − w 2 x(t )
1 1
U (t ) = k x 2 = k x M2 cos 2 (wt + ϕ )
2 2
1 1
m v 2 = m[− w x M sen(wt + ϕ )]
2
K (t ) =
2 2
1
K (t ) = k x M2 sen 2 (wt + ϕ )
2
d 2x
F =m = −k x
dt2
ou seja:
d 2x k
+ x = 0
d t2 m
ou ainda:
d 2x k
+ w 2x = 0 onde w=
dt 2
m
x(t ) = Ae αt
dx
= A α e αt
dt
d 2 x
2 = Aα e
2 αt
d t
Aα 2 e αt + w 2 Ae αt = 0
ou ainda:
Ae αt (α 2 + w 2 ) = 0
α 2 + w 2 = 0 ∴ α 2 = −w 2 ⇒ α = ±iw
1
A1 = 2 x M e
+ iϕ
1
A2 = 2 x M e
− iϕ
1 1
x (t ) = x M e + i (wt +ϕ ) + x M e − i (wt +ϕ )
2 2
1 + iθ
e iθ = cos θ + i sen θ ⇒ cos θ = (e + e −iθ )
2
temos que:
x (t ) = x M cos(wt + ϕ )
Como a força restauradora é a única que atua no plano do disco, ela provocará o
torque resultante:
τ=Iα
d 2θ
τ =I = −κθ
d t2
ou seja:
d 2θ κ
+ θ = 0
dt2 I
κ I
w= ⇒ T = 2π
I κ
Pêndulos
O pêndulo simples
d 2s
F = −mg sen θ = m
d t2
d 2s d 2θ
s = Lθ ⇒ =L 2
dt2 dt
temos que:
d 2θ g
+ sen θ = 0
dt2 L
g L
w= ⇒ T = 2π
L g
O pêndulo físico
A maior parte dos pêndulos do mundo real não é nem ao menos aproximadamente
simples.
d 2θ
τ = Iα = I
dt2
ou seja:
d 2θ
τ = −mgh sen θ = I
dt2
ou ainda:
d 2θ mgh
+ sen θ = 0
dt2 I
mgh I
w= ⇒ T = 2π
I mgh
y y
!
v (t ) !
a(t )
wt + ϕ wt + ϕ
x x
vX = - w R sen(wt + ϕ) aX = - w2 R cos(wt + ϕ)
vy = + w R cos(wt + ϕ) ay = - w2 R sen(wt + ϕ)
MHS amortecido
Em uma situação simples as forças dissipativas podem ser representadas por uma
função que depende linearmente da velocidade.
esse movimento é amortecido por uma força que surge devido à viscosidade do líquido.
Essa força dissipativa pode ser descrita por uma equação do tipo:
FA = - b v
F=-kx-bv
ou seja:
ma=-kx-bv
d 2x dx
m = −kx − b
dt 2
dt
ou
d 2x b d x
+ + w 02 x = 0
dt 2
m dt
onde
k
w0 =
m
x(t) = A eαt
b
Aα 2 e αt + Aαe αt + w 02 Ae αt = 0
m
ou seja:
b
Ae αt α 2 + α + w 02 = 0
m
b
α 2 + α + w 02 = 0
m
cujas soluções são:
2
b b
− ± − 4w 02
m m
α=
2
ou ainda:
2
b b
α=− ± − w0
2
2m 2m
ou seja:
bt
x(t ) = (A1e + iw t + A2 e − iw )e −
A At 2m
cos(w A t + ϕ )
− bt m
x (t ) = x M e 2
temos
2
b
wB = −w0
2
2m
b
α =− ± wB
2m
x (t ) = (A1e +w t + A2 e −w )e −
B Bt 2m
cosh(w B t + ϕ )
− bt m
x (t ) = x M e 2
T = 0,5s
xM = 0,18m
m1 = 4Kg
L = 16cm = 0,16m
m1g 4 x 9,8
k= =
L 0,16
k = 245N/m
k 245 2π
w1 = = = 7,8rad / s ⇒ T1 = = 0,8s
m1 4 w1
m2 = 0,5Kg
k 245 2π
w2 = = = 22,1rad / s ⇒ T2 = = 0,28s
m2 0,5 w2
w = 2π f = 2764,60Hz f = 440Hz
xM = 0,75mm = 7,5x10-4m
vM = w xM = 2,07m/s
aM = w2 xM = 5732,25m/s2
11 Podemos considerar que um automóvel esteja montado sobre quatro molas idênti-
cas, no que concerne às suas oscilações verticais. As molas de um certo carro estão
ajustadas de forma que as vibrações tenham uma frequência de 3,0Hz .
f = 3Hz
M = 1450Kg
Como o peso está distribuído uniformemente entre as quatro molas, cada mola
suportará a quarta parte do peso total. Logo podemos definir m = M/4 e então:
Cap 16 www. f isica. uf pb. br / ~r omer o 16
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k k M
= (2πf ) (2πf )2
2
w= = 2πf ∴ ⇒ k=
m m 4
k = 128.798,33N/m = 1,29x105N/m
dx
v (t ) = = −w x M sen(wt + ϕ )
dt
v(2) = -w xM sen(2w + ϕ)
Mas
sen(2w + ϕ) = sen(2.3π + π/3) = sen(19π/3) = 0,866
dv
a(t ) = = −w 2 x M cos(wt + ϕ )
dt
Fase = Φ(t) = wt + ϕ
T = 1/f = 2/3 s
16 Dois blocos ( m = 1,0kg e M = 10,0kg ) e uma única mola ( k = 200N/m ) estão co-
locados em uma superfície horizontal sem atrito, como ilustra a figura abaixo. O coe-
ficiente de atrito estático entre os dois blocos é µE = 0,40 . Qual a máxima amplitude
possível do movimento harmônico simples, se não houver deslizamento entre os blo-
cos?
k
aM = xM
m +M
FA = ma M
N = p = mg
m a M = µE m g ∴ a M = µE g
Mas
k µ E (m + M )g
aM = µ E g = xM ⇒ xM =
m+M k
xM = 0,22m = 22cm
N - P = - ma ∴ N = m(g - a)
x = + x0 , a = g
Mas
x(t) = xM cos(wt + δ)
a(t0) = - w2 xM cos(wt0 + δ) = - w2 x0
x(t0) = x0 ⇒ |a(t0)| = w2 x0
Logo
2
g T
w x0 = g ∴ x0 = 2 = g
2
w 2π
xM = 0,248m = 24,8cm
xM = 5cm = 0,05m
dx
v=
dt
ou seja:
Para que a equação anterior juntamente com as equações (1) e (2) sejam válidas
simultaneamente, deveremos ter:
∆Φ = 2π/3 = 1200
a) Qual a distância entre elas, em termos de A , 0,5s após a partícula mais atra-
sada deixar uma das extremidades do percurso?
3
∆x = | xA(t2) - xB(t2) | = xM | (-1)n+1(0,5) - (-1)n+1
2
ou seja
3
sen(2π/3 + nπ) = (− 1)
n +1
2
Por outro lado:
ou seja
1
sen(5π/6 + nπ) = (− 1)
n +1
2
e finalmente:
3
v A (t 2 ) = (− 1)
n+2
2
1
v B (t 2 ) = (− 1)
n +2
2
Como as duas partículas têm velocidades com mesmo sinal, elas estão se mo-
vendo no mesmo sentido.
24 Duas molas idênticas estão ligadas a um bloco de massa m e aos dois suportes
mostrados na figura ao lado. Mostre que a frequência de oscilação na superfície sem
atrito é:
1 2k
f =
2π m
k1 k2
Vamos distinguir as molas com os
rótulos k1 e k2 . Considerando
que o corpo deslocou-se de uma x=0 x
Mas de acordo com a suposição, a força equivalente é igual à soma das duas forças,
e portanto:
κ k1 + k 2
κ = k1 + k 2 ∴ w = =
m m
Mas k1 = k2 = k , ou seja κ = 2k , e desse modo:
κ 2k w 1 2k
w= = ⇒ f = =
m m 2π 2π m
f = f12 + f 22
Como já foi deduzido
κ 2k w 1 2k
w= = ⇒ f = =
m m 2π 2π m
logo:
k1 k 2
w2 = + = w 12 + w 22
m m
ou seja:
(2π ) f = (2π ) (f12 + f 22 ) ⇒
2 2
2
f = f12 + f 22
1 k
f =
2π 2m
k1 k2
Vamos distinguir as molas com os ró-
tulos k1 e k2 . Vamos considerar que a
mola 1 se distende de x1 e a mola 2
se distende de x2 , e a distensão do
conjunto é x . Logo:
x=0
x = x1 + x2
! ! !
Diante destas distensões, surgem as F3 F2 F1
forças
! representadas na figura ao lado:
F3 = força que a parede faz na mola da
!′
esquerda. F3 = força que a mola da
esquerda faz na parede. De acordo !′ !′ !′
!′ ! F3 F2 F1
com a Terceira Lei de Newton F3 = - F2
x
.
A convenção anterior será utilizada
para todos os pares de forças. !
R1
Quando temos apenas uma mola subs- !
tituindo as duas molas mencionadas: R2
"
R1 = −iˆ k x
! ′ !′
Como as molas têm massa desprezí- R2 R1
vel, é nula a resultante das forças que x
nela atuam, ou seja:
!′ !
R1 + R 2 = 0
Pela Terceira Lei de Newton:
! !
R = −R ′
1 1
R! = R! ′
2 2
ou seja: a força que a mola faz no bloco tem o mesmo módulo da força que esta mola
faz na parede. Estamos aptos a fazer a comparação entre a mola única e o conjunto
de molas no que diz respeito as interações desses sistemas com a parede e o bloco.
!
F ′ = + iˆ k x
1 1 1
F! ′ = + iˆ k x
2 2 2
Se observarmos as forças que atuam no sistema das duas molas encontramos que:
! !
F = −F ′ ! !
F ′ + F = 0
!1 !1 ′ 1 2
F2 = −F2 e
! !′ F! ′ + F! = 0
F
3 = − F3 2 3
′ ′
R1 F1 F2 1 1 1
x = x1 + x 2 ⇒ = + ⇒ = +
k k1 k2 k k1 k 2
logo:
k1 k 2
κ =
k1 + k 2
e então:
w 1 κ 1 1 k1 k 2
f = = =
2π 2π m 2π m k1 + k 2
Se k1 = k2 = k
1 k
f =
2π 2m
29 Uma mola uniforme, cujo comprimento de repouso é L , tem uma constante de força
k . A mola é cortada em duas partes com comprimentos de repouso L1 e L2 .
L = L1 + L2
ou seja:
x1 = n x2
logo
L = L1 + L2 = nL2 + L2 = (n+1)L2
e
x = x1 + x2 = nx2 + x2 = (n+1)x2
F = F1 = F2 ∴ k x = k1 x1 = k2 x2
Logo
k x = k1 x1 ⇒ k[(n+1)x2] = k1[nx2] ∴ k1 = k[(n+1)/n]
e
k x = k2 x2 ⇒ k[(n+1)x2] = k2x2 ∴ k2 = k(n+1)
b) Se um bloco for ligado à mola original, oscila com frequência f . Se esta última
for substituída por pedaços L1 ou L2 , a frequência correspondente é f1 ou f2 .
Ache f1 e f2 em termos de f .
1 k
f =
2π m
1 k1
f1 =
2π m
1 k2
f 2 = 2π m
f1 k1 n +1 n +1
= = ∴ f1 = f
f k n n
f2 k2
= = n + 1 ∴ f1 = f n + 1
f k
ou seja:
m 2v 2
xM =
k (m + M )
a) Que fração da energia total é cinética? Que fração da energia total é potencial?
x(t) = xM cos(wt + ϕ)
1 1
U (t ) = k x(t ) 2 = k x M2 cos 2 (wt + ϕ )
2 2
1 1
K (t ) = m v (t ) 2 = k x M2 sen 2 (wt + ϕ )
2 2
2
U (t 0 ) = 1 k x M2 cos 2 π = 1 k x M2 1 = 1 E
2 3 2 2 4
3
2
1 2π 1
K (t 0 ) = k x M sen = k x M
2 2
= 3E
2 3 2
2 4
1 1
2E = k x M2 cos 2 (wt 1 + ϕ ) = k x M2 sen 2 (wt 1 + ϕ )
2 2
Desse modo
cos(wt1 + ϕ) = ± sen(wt1 + ϕ)
x(t 1 ) π 2
= cos =
xM 4 2
d θ (t )
θ#(t ) ≡ = −wθ M sen(wt + ϕ )
dt
2π 2π
[θ#(t )]
M = wθ M =
T
θ M =
1 [ ]
π ∴ θ#(t ) M = 4π 2
2
b) Ache a velocidade angular da roda quando o seu deslocamento for de π/2 rad .
Vamos considerar que o deslocamento tem o valor estipulado quando t = t1 .
Desse modo:
π
θ (t 1 ) = θ M cos(wt 1 + ϕ ) =
2
π
1 π
cos(wt 1 + ϕ ) = 2 = ∴ wt 1 + ϕ = ±
θM 2 3
Logo:
2π π 2π 3
θ#(t 1 ) = −wθ M sen(wt 1 + ϕ ) = − θ M sen ± = − π ±
T 3 0,5 2
θ#(t 1 ) = $ 2π 2 3 rad / s
c) Ache a aceleração angular da roda quando o seu deslocamento for de π/4 rad .
Pd !
α+ sen θ = 0 P
I
Para pequenas oscilações podemos aproximar o seno pelo seu argumento, logo:
d 2θ Mgd Mgd
+ θ = 0 ∴ w =
2
dt 2
I I
Mgd 2gd
w= =
I R + 2d 2
2
50 Um cilindro sólido está ligado a uma mola horizontal sem massa de forma que ele
possa rolar, sem deslizamento, sobre uma superfície horizontal. A constante da mola
é k = 3,0N/m . Se o sistema for liberado de uma posição de repouso em que a mola
esteja distendida de 0,25m ,
ICM = MR2/2 M
k
K = KRot + KTrans
1 1
K = I CM w 2 + Mv CM
2
2 2
Mas
vCM = wR
2 v CM
2
11 1 1 1 3
K= MR 2 + Mv CM = Mv CM + Mv CM = Mv CM
2 2 2 2
22 R 2 4 2 4
1
K Trans = 2 Mv CM
2
1
K Rot = 4 Mv CM
2
3 1
E = K +U = Mv CM
2
+ k x2
4 2
dE 3 dv CM 1 dx
=0 ⇒ M 2 v CM + k2 x =0
dt 4 dt 2 dt
ou seja:
3 d 2x
M + k x v CM = 0
2 dt
2
d 2 x 2k
+ x = 0
d t 2 3M
Cap 16 www. f isica. uf pb. br / ~r omer o 31
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2k 1 3M
w= ⇒ T =
3M 2π 2k
a) Ache a energia cinética translacional do cilindro quando ele passa pela posição
de equilíbrio.
b) Ache a energia rotacional do cilindro quando ele passa pela posição de equilíbrio.
1 1
K Rot = Mv CM
2
∴ K Rot = k x M2
4 6
52 Uma haste de comprimento L oscila como um pêndulo físico, com eixo no ponto O ,
como mostra a figura à seguir.
τ = - P x senθ = Iα !
T
onde I é o momento de inércia da haste em L/2
relação ao eixo de giro. Por outro lado:
x
I = ICM + Mx2
1 L2 L/2
I= ML + Mx = M
2 2
+ x 2 !
12 12 P
Px
α+ sen θ = 0
I
dt 2
I I
Mgx 12gx
w= =
I L + 12 x 2
2
!
P
L2 + 12 x 2
T = 2π
12gx
x
2 2
L2 1 + 12 x
1 + 12
L L L
T = 2π = 2π
x g x
L 12g 12
L L
Vamos definir:
L x
T0 ≡ 2π e u=
g L
logo:
1
1 + 12u 2 1 2
T (u ) = T0 = T0 u +
12u 12u
− 12
dT 1 1 1
= T0 − u + 1 −
du 2 12u 12u
2
1
1−
dT T 12u 2 1 1
=− 0 1
=0 ⇒ 1− = 0 ∴ uM =
du 2 1 2 12u 2
12
u +
12u
xM 1 L
uM = = ⇒ xM =
L 12 12
1
1 2
TM = T (u M ) = T0 u M +
12u M
TM = 1,519s
τ = - F (L/2) cosθ
τ = -F (L/2) !
F
Mas F = k x , e como θ é pequeno
podemos aproximar a corda ( x ) pelo θ
arco ( s = θ . L/2 ) , ou seja:
x ≈ s = θ (L/2)
Desse modo:
L L L kL2
τ = −k . x . ≈ −k θ ∴ τ = − θ
2 2 2 4
Mas, por outro lado:
mL2 ##
τ = Iα = θ
12
ou seja:
mL2 ## kL2 3k
τ = θ = − θ ∴ θ## + θ = 0
12 4 m
58 Uma roda gira livremente em torno de seu eixo fixo. Uma mola está ligada a um de
seus raios, a uma distância r do eixo, como mostra a figura à seguir.
τ = - F r cosθ ≈ - F r
Mas
F=kx≈krθ
Logo
τ = - (k r θ) r = - k r2 θ
Mas por outro lado:
τ = Iα = (mR 2 )θ##
ou seja:
kr 2
τ = (mR )θ## = −kr 2θ
2
∴ θ +
## θ = 0
2
mR
2 2
k r 2 r r
w = = w0 ∴ w = w0
2
m R R R
Quando r = R , teremos:
k
w = w0 =
m
c) Como mudaria o resultado se r = 0 ?
θ
Se r = 0 , a mola estará fixa no eixo,
e consequentemente não exercerá
influência na possível oscilação. Da
equação que deduzimos para a fre-
quência em função dos parâmetros
chegamos ao resultado que
w=0
nessa situação.
Quando você joga uma pedra no meio de um lago, ao se chocar com a água ela
criará uma onda que se propagará em forma de um círculo de raio crescente, que se
afasta do ponto de choque da pedra. As ondas também podem se propagar em um corda
esticada, presa por suas extremidades; se introduzirmos uma perturbação num ponto
qualquer dessa ela se propagará ao longo da corda. Esses são dois exemplos de ondas
que necessitam de um meio para se propagar.
Ondas e partículas
Escrever uma carta ou usar o telefone são duas maneiras de se entrar em contato
com uma amiga numa cidade distante.
Ondas
Um exemplo
típico de onda lon-
gitudinal é mostrado
ao lado, onde pul-
sos periódicos estão
sendo comunicados
à uma mola
Ondas progressivas
y(x,0) = f(x)
Num instante posterior t , a função que descreverá a forma da corda é dada por:
y(x,t) = f(x')
Desse modo teremos que para uma onda progressiva que se move no sentido positi-
vo do eixo x ,
y( x , y ) = f( x - v t )
Por outro lado, se tivéssemos uma onda progressiva viajando para a esquerda (quer
dizer na direção negativa do eixo x ), ela teria uma dependência funcional em x e t da
forma:
y( x , y ) = g( x + v t )
Se tivéssemos ondas progressivas viajando nos dois sentidos, elas seriam represen-
tadas funcionalmente por:
y( x , y ) = f( x - v t ) + g( x + v t )
Se estivermos observando a λ
propagação de uma onda harmô-
nica em uma corda, denomina-
mos comprimento de onda λ
distância entre dois pontos equi-
valentes consecutivos. Na figura
ao lado consideramos o compri-
mento de onda como a distância
entre dois máximos consecutivos.
Se estivermos observando
um pequeno pedaço da corda
enquanto uma onda harmônica
se propaga, notaremos que esse
elemento de corda irá se mover T
para cima e para baixo. 1,0
Denominamos período T o
tempo entre dois pontos equiva-
-1,0
t
lentes consecutivos. Na figura ao
lado consideramos o período como a distância entre dois máximos consecutivos.
Y
0,0
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00
No instante t = 0 a função
tem a forma da curva de traço
contínuo e para um tempo poste-
-0,5
Chamamos a grandeza k de
número de onda (ou vetor de onda) e o definimos como:
2π
k=
λ
2π
w=
T
ϕ(x,t) = kx - wt
Um ponto de fase constante ocupa uma certa posição relativa na onda. Se marcar-
mos um certo ponto de máximo e passarmos a acompanhá-lo, iremos verificar que mes-
mo com a onda se movimentado á medida que o tempo evolui, a fase daquele máximo se
mantém constante.
Assim, se quisermos calcular a velocidade com que uma onda se propaga devemos
acompanhar um dado ponto dela, ou seja um ponto de fase constante:
ϕ(x,t) = kx - wt = constante
dx dx w λ
k −w = 0 ⇒ v= = = ∴ λ = vT
dt dt k T
Para calcular a velocidade de uma onda em uma corda vamos considerar um pe-
queno pulso se propagando da esquerda para a direita em uma corda de densidade linear
de massa µ e que é esticada através de uma tensão T aplicada nas suas extremidades.
No sentido de facilitar a visualização apresentamos à seguir uma ampliação do pequeno
pulso que se propaga.
Como as forças que atuam na corda não se alteram devido a essa mudança de refe-
rencial, temos que é nula a resultante horizontal das forças que atuam no pedaço de cor-
da
! e é não nula a resultante vertical. E como no referencial que se move com velocidade
v o pedaço de corda descreve movimento circular, esta resultante vertical é a força cen-
trípeta que atua neste pedaço de corda.
!
v
∆L
θ !/2 θ!/2
TE TD
Logo:
θ θ
TD cos 2 − TE cos 2 = 0
θ θ
TD sen + TE sen = FR
2 2
Como a tensão da esquerda TE é igual à tensão da direita TD , ou seja: TE = TD = T te-
mos que:
θ
2T sen = FR
2
θ ∆L ∆L
2T sen ≅ 2T = T
2 2R R
e por outro lado:
v2
FR = m
R
logo:
∆L v T T T
2
T =m ⇒ v2 = = ∴ v=
R R m ∆L µ µ
esse elemento de corda deslocar-se-á transversalmente com uma velocidade dada por
u(x,t) :
∂y ( x, t )
u ( x, t ) = = −w y M cos( kx − wt )
∂t
∂y x
FY = −T tan θ = −T
∂x
∂y ∂y
P (x, t ) = FY (x, t )u (x, t ) = −T = −T [ky M cos( kx − wt )][− wy M cos( kx − wt ]
∂x ∂t
P (x, t ) = w k T y M2 [cos( kx − wt )]
2
Para uma análise global da propagação da onda na corda é interessante que sai-
bamos qual o valor médio da potência comunicada por um elemento ao seu vizinho, e
esse resultado é o fluxo de energia na corda por unidade de tempo.
Considerando que:
τ
1 1
[cos(kx − wt ]2 = ∫ dt [cos( kx − wt )] =
2
τ 0 2
1
P = P (x, t ) = µ v w 2 y M2
2
O Princípio da Superposição
Vamos considerar o efeito da interação entre duas ondas que viajam no mesmo
sentido. Para simplificar a análise, sem perder muito em generalidade, vamos considerar
que essas ondas tenham mesma frequência, mesmo comprimento de onda, mesma am-
plitude, mas tenham uma defasagem. A primeira onda tem constante de fase nula e a se-
gunda onda tem constante de fase ϕ . Elas têm a forma:
y2(x,t) = yM sen(kx - wt + ϕ)
α + β α − β
sen α + sen β = 2 sen cos
2 2
A onda resultante tem uma amplitude modificada de acordo com o valor da diferen-
ça de fase entre as ondas formadoras. Alguns casos simples podem ser analisados facil-
mente:
a. ϕ = 0
b. ϕ = π
y(x,t) = 0
α + β α − β
sen α + sen β = 2 sen cos
2 2
Esta não é uma onda progressiva, porque não depende de x e t na forma (kx -wt)
mas no entanto a corda oscila para cima e para baixo.
Existem alguns pontos na corda onde a amplitude é máxima, e eles são localizados
quando kx assumem valores múltiplos ímpares de π/2 . Ou seja:
π 3π 5π π 1
kx = ; ; ⇒ kx = (2n + 1) = n + π ; n = 0;1; 2; 3 ;"
2 2 2 2 2
1 λ
xN = n + ; n = 0;1; 2; 3;"
2 2
Por outro lado existem pontos onde a amplitude de oscilação é sempre nula, ou
seja: a corda não se move. Esses pontos são localizados quando kx assume valores
múltiplos de π .
λ
xN = n ; n = 0;1; 2; 3;"
2
L = λ /2
É um padrão de oscilação
onde a onda estacionária tem
meio comprimento de onda.
L=λ
É um padrão de oscilação
onde a onda estacionária tem um
comprimento de onda.
L=λ
É um padrão de oscilação
onde a onda estacionária tem
três meios comprimentos de
onda.
L = 3 λ /2
λ 2L
L=n ⇒ λN =
2 n
v v
λ = vT = ⇒ f =
f λ
Mas para uma corda presa pelas extremidades, apenas algumas frequências especí-
ficas podem desenvolver uma onda estacionária, portanto:
n n T
fN = v ⇒ fN =
2L 2L µ
05 Mostre que y(x,t) = yM sen(k x - w t) pode ser reescrito nas seguintes formas alterna-
tivas:
w
kx − wt = k x − t = k (x − vt )
k
2π x
kx − wt = x − 2πf t = 2π − f t
λ λ
c) y(x,t) = yM sen[w (x / v - t) ]
w x
kx − wt = x − wt = w − t
v v
2π 2π x t
kx − wt = x− t = 2π −
λ T λ T
“09” Um pulso isolado, cuja forma de onda é dado pela função h(x - 5 t) é mostrado na
figura à seguir para t = 0 , onde x é dado em centímetros e t é dado em segun-
dos.
constante na onda é
definido por: 3
ϕ(x,t) = x - 5 t = cte
h(X)
A velocidade desse 1
ponto é a velocidade da
onda, logo: 0
0 1 2 3 X 4 5 6 7
dx
v = = +5cm / s t=0
dt
h(x-vt)
atenuação, a forma da 2
onda manter-se-á a
mesma. Assim, basta
calcular onde um ponto
1
∆L = v ∆t = 5 . 2 = 10cm
LF = LI + ∆L = 1 + 10 = 11cm
∆x M 3 − 1
∆t M = = = 0,4s ⇒ t M = t E + ∆t M = 2,2s
v 5
∆x D 4 − 1
∆t D = = = 0,6s ⇒ t D = t D + ∆t M = 2,4s
v 5
“11” A equação de uma onda transversal se propagando em uma corda é dada por:
yM = 2,0mm
v = w/k = 30m/s
u( x, t ) =
∂y ( x, t )
∂t
( ) [( ) (
= − 600s −1 (2,0mm )cos 20m −1 x − 600s −1 t )]
uM = 1200mm/s = 1,2m/s
12 A tensão num fio preso em ambos os extremos é duplicada sem que haja qualquer
mudança considerável em seu comprimento. Qual é a razão entre as velocidades das
ondas transversais nesse fio, antes e depois do aumento de tensão?
!
TF = 2 TI T1
A velocidade de propagação de !
uma onda numa fio é dada por: T2
T
v=
µ
vI TI µF
=
vF TF µI
Como o fio não foi alterado, não aconteceu mudança nas densidades de massa,
logo:
vI TI TI 1
= = = ⇒ v F = v I 2 = 1,414v I
vF TF 2TI 2
T
v= ⇒ T = µv2
µ
T = 0,036N
“15” Prove que, se uma onda transversal está se propagando ao longo de uma corda,
então a inclinação de qualquer ponto da corda é numericamente igual à razão entre
a velocidade escalar da partícula e a velocidade da onda naquele ponto
v = velocidade da onda y
v = w/k
∂y ( x, t )
tan θ = = k y M cos( kx − wt )
∂x
k u ( x, t )
tan θ = u ( x, t ) =
w v
20 Na figura à seguir a corda 1 tem uma densidade linear µ1 = 3,0g/m e a corda 2 tem
uma densidade linear µ2 = 5,0g/m . Elas estão sob tensão devido a um bloco sus-
penso de massa M = 500g .
Cap 17 www. f isica. uf pb. br / ~r omer o 16
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As tensões T1 e T2 que
distendem as cordas são
iguais porque as cordas
estão conectadas e esti- Nó
cadas pela ação da mas-
sa M . Dito de outra for-
ma:
Mg M
T1 = T2 =
2
T1 M 1g Corda 1 Corda 2
v1 = =
µ1 µ1
T2 M2g
v2 = =
µ2 µ2
M2
Como v1 = v2 , temos:
M1
M1 M 2 M1 µ 3 3
= ⇒ = 1 = ∴ M1 = M 2
µ1 µ2 M2 µ2 5 5
M1 = 187,5g e M2 = 312,5g
Por outro lado, vamos considerar que a onda tenha uma amplitude pequena
comparada com o seu comprimento, de modo que o ângulo possa ser considera-
do pequeno:
θ θ ∆L
sen 2 ≅ 2 = 2R
∆L
θ = ; se θ << 1 ⇒
R θ
cos ≅ 1
2
θ ∆L µgy µg
FX = (F1 + F2 )sen 2 = (2µ g y + µ g ∆L ) 2R = R ∆L + 2R (∆L )
2
θ
FY = (F1 − F2 )cos = F1 − F2
2
Considerando que se ∆L << 1 teremos que ∆L >> (∆L)2 , então teremos que:
µgy
FX ≅ R ∆L
µ g ∆L
⇒ FR = FX = y
F ≅0 R
Y
v 2 µ g ∆L
FR = (µ ∆L ) = y ∴ v = gy
R R
b) Mostre que o tempo que uma onda transversal leva para percorrer o compri-
mento da corda é dado por t = 2 L .
g
dy dy t L
dy
v= = gy ⇒ dt = ∴ ∫ dt ' = ∫
dt gy 0 0 gy
−
1 L
−
1
−
1
−
1
L
t =g 2
∫y 2
dy = 2g 2 L 2
⇒ t =2
0 g
27 Duas ondas idênticas que se propagam, deslocando-se no mesmo sentido, têm uma
diferença de fase de π/2rad . Qual é a amplitude da onda resultante em termos da
amplitude comum yM das duas ondas?
e portanto
π π
y ( x, t ) = 2y M cos sen kx − wt +
4 4
π A
A = 2y M cos = y M 2 ⇒ = 2
4 yM
32 Uma corda sob tensão TI , oscila no terceiro harmônico com uma frequência f3 , e as
ondas na corda têm comprimento de onda λ3 . Se a tensão for aumentada para
TF = 4TI e a corda for novamente levada a oscilar no terceiro harmônico,
TI
vI =
µ
TF 4TI
v F = = ∴ v F = 2v I
µ µ
λN 2L
L=n ⇒ λN =
2 n
v n n T
fN = = v ⇒ fN =
λ N 2L 2L µ
I 3 3v I
f 3 = 2L v I
f I
v 1
⇒ 3
= 2L = I = ∴ f 3F = 2 f 3I
F 3 f 3F 3v F vF 2
f 3 = 2L v F 2L
v λI3 v i f 3F v i f 3F 1
λ3 = ⇒ = = = ⋅ 2 = 1 ∴ λ F3 = λI3
f3 λF3 f 3I v F v F f3
I
2
α + β α − β
sen α + sen β = 2 sen cos
2 2
O intervalo de tempo entre os instantes em que a corda fica retilínea é igual à meio
período, logo:
∆t = T/2 = 0,50s ⇒ T = 1s
v = 10cm/s = 0,1m/s
35 Uma corda fixada em ambas as pontas tem 8,40m de comprimento, com uma mas-
sa de 0,120kg . Ela está submetida a uma tensão de 96N e é colocada em oscila-
ção.
M L = 8,4m
µ= M = 0,120kg
L
T = 96N
T LT
v= =
µ M
v = 81,97m/s
b) Qual o mais longo comprimento de onda possível para uma onda estacionária?
f = v /λMax ⇒ f = 4,87Hz
“38” Uma fonte S e um detetor de ondas de rádio D estão localizados ao nível do solo
a uma distância d , confirme a figura à seguir. Ondas de rádio de comprimento λ
chegam a D , pelo caminho direto ou por reflexão numa certa camada da atmosfe-
ra. Quando a camada está numa altura H , as duas ondas chegam em D exata-
mente em fase. À medida que a camada sobe, a diferença de fase entre as duas
ondas muda, gradualmente, até estarem exatamente fora de fase para uma altura
de camada H + h . Expresse o comprimento de onda λ em termos de d , h e H .
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d d
d1 = + = d
2 2
d
2
d 2 = 2 H + = 4H 2 + d 2
2
2
d
2
d 3 = 2 (H + h )2 + = 4(H + h )2 + d 2
2
λ = 2 4(H + h ) + d 2 − 2 4H 2 + d 2
2
40 Dois pulsos se propagam ao longo de uma corda em sentidos opostos, como na figu-
ra à seguir.
Neste instante a corda tem a forma de uma linha reta e aparentemente não exis-
tem pulsos na corda. Mas é como se a energia dos pulsos estivesse armazenada
em forma de energia potencial.
Ondas sonoras são familiares à nossa existência e faz parte de nosso cotidiano a
convivência com corpos que produzem sons. Esses sons podem ser ruídos de choque
entre dois corpos ou melodias produzidas por instrumentos musicais.
A velocidade do som
dp dp dρ dp M ρ dp
= = − 2 = −
dV dρ dV dρ V V dρ
logo
ρ dρ dρ
B = −V − ⇒ B = ρ
V dp dp
B
v=
ρ
Consideremos um fluido
de densidade volumétrica ρ e
pressão P preenchendo o t = t0
tubo desenhado ao lado. Num
dado instante comprimimos
esse fluido movimentando o v ∆t
êmbolo para á direita com ve-
locidade u durante um inter-
valo de tempo ∆t . O movi- t = t0+∆t
mento do pistão é transmitido
às moléculas do fluido pelas u ∆t
colisões que elas
efetuam com o pistão e pelas colisões entre elas.
À medida que as moléculas colidem com a superfície do pistão, elas adquirem veloci-
dades maiores que a média, transmitindo através dos choques essa propriedade para as
moléculas adjacentes. A região hauchuriada comporta-se como um pulso propagando-se
para a direita.
! !
O impulso dado pelo pistão F1 F2
ao volume representado pela
área hauchuriada será igual à
sua variação da quantidade de
movimento, ou seja:
Impulso = I = F ∆t
Mas
F = F1 - F2 = (p + ∆p)A - pA
F = ∆p A
ou seja:
I = (A ∆p) ∆t
∆m = ρ ∆V = ρ (u ∆t A)
dp
B = −V
dV
onde, usando as nossas convenções:
∆V = VF - VI < 0
∆V = - (u ∆t) A
V= (v ∆t) A
logo:
∆V − u ∆t A u u B
∆p = −B = −B = B ⇒ ∆p = ρ v u = B ∴ v=
V v ∆t A v v ρ
p Vγ = constante
onde:
∂U
c P ∂T P
γ = =
cV ∂U
∂T V
γp dp
V γ dp + γV γ −1 pdV = 0 ⇒ V γ dp + dV = 0 ∴ − V = γp
V dV
logo:
dp B γp
B = −V = γp ⇒ v = =
dV ρ ρ
À medida que uma onda sonora avança num tubo, cada volume elementar do fluido
oscila em torno de sua posição de equilíbrio.
De modo geral, uma onda progressiva s(x,t) que se propaga no sentido positivo
do eixo x , tem a forma:
onde
s1 = s(x1 , t2)
e
s2 = s(x2 , t2)
V = A ∆x ∆V = A ∆s
∆p ∆V
B=− ⇒ ∆p = −B
∆V V
V
Mas
B
v= ⇒ B = ρv 2
ρ
logo
∆V A ∆s
∆p = − ρ v 2 = −ρ v 2
V A ∆x
∂s ∂s
∆p = −B = − ρ v 2
∂x ∂x
que nos fornece uma relação entre a posição s(x0 ,t) de um elemento de volume que tem
a sua posição de equilíbrio em um ponto genérico x0 e a variação de pressão ∆p(x0 ,t)
que está acontecendo nesse ponto x0 .
∆p = + ρ v2 k sM sen(kx - wt)
A intensidade de uma onda é definida como a potência média transmitida por uni-
dade de área. Quando no nosso cotidiano dizemos que o som está alto, estamos na reali-
dade dizendo que é alta a intensidade som emitido pelo aparelho. Os músicos dizem que
um som é alto quando a sua frequência é alta.
P ( x, t )
I=
A
Mas a potência instantânea que atua em um elemento de volume pode ser definida
com o produto da força por sua velocidade, ou seja:
P ( x, t )
= [∆p M sen(kx − wt )][w s M sen(kx − wt )] = ρ v 2 k w s M2 sen 2 (kx − wt )
A
I = ρ v 2 k w s M2 sen 2 (kx − w )
1T 1
sen 2 (kx − wt ) = ∫ dt sen 2 (kx − wt ) =
T 0 2
logo
1
I= ρ v 2 k w s M2
2
Nós percebemos claramente a diferença de som quando ouvimos uma flauta e logo
depois um trombone. Mesmo que os dois instrumentos estejam tocando a mesma nota
musical. Isso acontece porque eles têm timbres diferentes.
Uma nota musical específica está associada com uma certa frequência, e a essa
frequência corresponde um período determinado. A frequência da nota musical é caracte-
rizada pela variação de pressão causada no ar durante um intervalo de tempo periódico.
Pode ser um seno, um dente de serra, ou a variação específica de um instrumento.
Batimentos
Um tipo peculiar de interferência entre duas ondas acontece quando elas se propa-
gam no mesmo sentido, têm mesma amplitude, mas as suas frequências w diferem ligei-
ramente. Como elas estão se propagando no mesmo meio elástico elas têm a mesma
velocidade v de propagação e portanto k = w/v . Desse modo, se as frequências são
próximas, isso também acontece com o número de onda k .
y1(x,t) = yM cos(k1 x - w1 t)
e
y2(x,t) = yM cos(k2 x - w2 t)
logo:
y(x,t) = y1(x,t) + y2(,x,t)
onde supomos que w1 > w2 e k1 > k2 . Por outro, como as frequências diferem ligeira-
mente, estamos assumindo que w >> ∆w e k >> ∆k . Podemos colocar as equações
anteriores na forma:
∆w ∆k
w 1 = w + 2 k1 = k + 2
e
∆w ∆k
w 2 = w − 2 k 2 = k − 2
ou seja:
∆k ∆w ∆k ∆w
y ( x, t ) = y M cos k + x − w + t + cos k − x − w − t
2 2 2 2
α + β α − β
cos α + cos β = 2 cos cos
2 2
encontramos que
∆k ∆w
y ( x, t ) = 2y M cos x− (
t cos k x − w t )
2 2
∆k ∆w
A( x, t ) = 2y M cos x− t
2 2
ou seja:
(
y ( x, t ) = A( x, t ) cos k x − w t )
Como exemplo, estamos 2
2π
∆w = 3,14 ⇒ ∆T = ∆w = 2 -1
2π
w = 19,37 ⇒ T = w = 0,32
-2
Um batimento, ou seja um
máximo de amplitude, ocorrerá 2
quência, ∆f = 0,5Hz .
-1
-2
O Efeito Doppler
v=λf λ
depreender pela figura ao lado. Se em um tempo T (período) uma frente de onda viajou
uma distância λ = v T (comprimento de onda original), como a fonte se aproximou do
observador de vF T , o observador perceberá um comprimento de onda λ' diferente do
original:
λ' = λ - vF T
ou seja:
λ' = v T - vF T = (v - vF)/f
Mas
λ' = v / f'
onde f' é a frequência que o observador vai perceber nas circunstâncias atuais. Portanto:
v v −vF v
= ⇒ f ' = f
f' f v − vF
λ' = λ + vF T
ou seja:
λ' = v T + vF T = (v + vF)/f
logo:
v
f ' = f
v + vF
v vo vo v + vo
f'= + ⇒ f'= f + f ∴ f'= f
λ λ v v
v vo vo v − vo
f'= − ⇒ f'= f −f ∴ f'= f
λ λ v v
v + vo
f'= f
v
01
a) Uma regra para encontrar a sua distância de um relâmpago é contar quantos se-
gundos se passam, desde a visão do raio até ouvir o trovão e, então, dividir o
número por cinco. O resultado é por suposição, a distância em milhas. Explique o
funcionamento dessa regra e determine a porcentagem de erro a 200C .
vL = 3x108m/s = 300.000.000m/s
vS = 343m/s = 767,291mi/h Raio Observador
d = vS tS
d = vL tL
v d
∆t ≅ d L ⇒ ∆t ≅
v Lv S vS
767,291 ∆t ∆t
d = v S ∆t = ∆t = ⇒ dE =
3600 4,69 5
∆d d − d E d ∆d
= = 1 − E = 0,062 ∴ % = 6,2%
d d d d
∆t ∆t
d = v S ∆t = (343 )∆t = (343 x10 −3 km / s )∆t = ⇒ dE =
2,91 3
∆d d − d E d ∆d
= = 1 − E = 0,03 ∴ % = 3%
d d d d
ou seja:
f = 2Hz ⇒ T = 0,5s
d
Os componentes da banda estão defasa-
dos de meio período em relação aos soldados que marcham no fim da coluna. A dife-
rença de tempo ∆t é dada por:
∆t = T/2 = 0,25s
d = vS ∆t = (343m/s) (0,25s)
d = 85,75m
L
t S = v
S
1 1 v − vS
⇒ ∆t = t S − t P = L − = L P
L vS vP v Pv S
t P = v
P
v v
L = ∆t P S = 1.851,4km
vP − vS
L = vM tM = vS tS
L L v − vS
= L M
∆t = t S − t M =
−
vS vM v Mv S
b) Suponha que ∆t = 1s e que o metal é ferro, encontre o comprimento L .
∆t = 1s
vS = 343m/s
vM = 5.941m/s
v v
L = ∆t M S ∴ L = 364m
vM − vS
07 Uma pedra é jogada num poço. O som da pedra se chocando com a água é ouvido
∆t = 3s depois. Qual a profundidade do poço?
1 2
h= g tP = v StS
2
logo
2h 2 2v 2v ∆t 2v
t P2 = = (v S t S ) = S (∆t − t P ) = S − S t P
g g g g g
ou seja:
2v 2v ∆t
t P2 + S t P − S = 0
g g
Resolvendo, temos que:
− v S ± v S2 + 2 v S g ∆t + 2,88s
tP = =
g − 72,88s
e portanto
1 2
h= gt P = 40,64m
2
10
a) Uma onda senoidal longitudinal contínua é envidada através de determinada
mola, por meio de uma fonte oscilante conectada a ela. A frequência da fonte é
de 25Hz e a distância entre pontos sucessivos de máxima expansão da mola é
de 24cm . Encontre a velocidade com que a onda se propaga na mola.
∆pM = 1,5Pa
b) Encontre a frequência
w 330π
f = = = 165Hz
2π 2π
2π 2π
λ= = = 2m
k π
d) Encontre a velocidade da onda
w 330π
v= = = 330m / s
k π
2 D
2
L1 = r + − rD cos θ
2
2
2 D
2
L2 = r + + rD cos θ
2
2
portanto
L22 − L21 = 2rD cos θ
Mas por outro lado:
L2 + L1 ≅ 2r
⇒ L22 − L21 = (L2 − L1 )(L2 + L1 ) ≅ 2r∆L
L − L = ∆L
2 1
logo
∆L ∆L
L22 − L21 = 2rD cos θ ≅ 2r∆L ∴ cos θ = =
D 2λ
∆L ∆L
L22 − L21 = 2rD cos θ ≅ 2r∆L ∴ cos θ = =
D 2λ
λ λ
∆L = ± nλ + = ± (2n + 1)
2 2
ou seja:
2n + 1
cos θ = ±
4
D = 3,75m Ouvinte
d = 2m
L − D = nλ
λN =
(L − D )
n
Mas
v v
fN = =n
λN (L − D )
Como:
v
= 686Hz
2(L − D )
f1 = 686Hz
f2 = 2 f1 = 1372Hz
f3 = 2058Hz
16 Uma onda sonora de comprimento de onda 40cm entra no tubo mostrado na figura à
seguir. Qual deve ser o menor raio r , de modo que um mínimo seja registrado no
detetor?
λ
∆L = (2n + 1) ⇒ (π − 2)r = (2n + 1) λ
2 2
s2(x,t) = sM cos(kx - wt + d1
ϕ)
s2(D,0) = sM cos(kD + ϕ)
Mas como as fontes estão emitindo em fase, devemos ter que:
s2(D,0) = sM ⇒ cos(kD + ϕ) = 1 ∴ ϕ = - kD
ou seja:
s2(x,t) = sM cos[k(x-D) - wt]
Assim temos o formato das duas ondas para quaisquer valores de x, e t . Para um
ponto específico x = d1 , temos que:
Φ1(d1,t) = kd1 - wt
Φ2(d1,t) = k(d1-D) - wt
∆Φ = Φ1 - Φ2 = kD = 2 π D / λ = 2 π f D / v
∆Φ = 4,11rad
“20” Em um certo ponto no espaço, duas ondas produzem variações de pressão dadas
por:
∆p1 = ∆pM sen(wt)
e
∆p2 = ∆pM sen(wt - ϕ)
ϕ
∆PM = 2∆p M cos
2
i. ϕ=0
∆PM = 2∆p M
ii. ϕ = π/2
π
∆PM = 2∆p M cos = 2 ∆p M
4
iii. ϕ = π/3
π
∆PM = 2∆p M cos = 3 ∆p M
6
iv. ϕ = π/4
π
∆PM = 2∆p M cos
8
v n n T
fN = = v =
λ N 2L 2L µ
v
f1 = =833,3Hz
2L
Quando estiver no ar, essa onda vai se propagar com a velocidade do som vS e
desse modo teremos que:
v
λ = S = 0,419m
f1
45 Duas cordas de piano idênticas têm uma frequência fundamental de 600Hz , quando
colocadas sob a mesma tensão. Que aumento fracionário na tensão de uma corda irá
levar à ocorrência de 6batimentos , quando as cordas oscilarem juntas?
s1(x,t) = sM cos(k1 x - w1 t)
e
s2(x,t) = sM cos(k2 x - w2 t)
logo:
s(x,t) = s1(x,t) + s2(,x,t)
α + β α − β
cos α + cos β = 2 cos cos
2 2
encontramos que
∆k ∆w
s( x, t ) = 2s M cos x− (
t cos k x − w t )
2 2
∆w
s(0, t ) = 2s M cos t cos(w t )
2
f2 = f1 - ∆f = 600 - 6
f2 = 594Hz
Como as duas cordas tem a mesma densidade e o mesmo tamanho, vão vibrar com
mesmo comprimento de onda, mas com frequências diferentes.
T 1 T
v= = λf ⇒ f =
µ λ µ
ou seja:
1 T1
2
f1 λ µ T1 T1 f1
= = ⇒ =
f2 1 T2 T2 T2 f 2
λ µ
logo
2
∆T T1 − T 2 T f
= = 1 − 2 = 1 − 2 =1 - 0,9801 = 0,0199
T1 T1 T1 f1
∆T
% = 1,99%
T
vF = vo = 160km/h = 44,45m/s
v = 343m/s
f = 500Hz
v sinal sup erior : aproximando − se
f ' = f
v " v F sinal inf erior : afas tan do − se
Cap 18 www. f isica. uf pb. br / ~r omer o 23
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v −vo
f ' = f ∴ f ' = f
v −vF
“48” Uma onda sonora de frequência 1000Hz, se propagando através do ar, tem uma
amplitude de pressão de 10Pa .
∆pM = 10Pa
f = 103Hz
v = 343m/s
v
λ= = 0,343m
f
w = 2π f = 6,28x103rad/s
k = 2π/λ = 18,31rad/m
∆p = ∆pM sen(kx - wt)
∂s ∂s
∆p = −B = − ρ v 2
∂x ∂x
∆p = - B [- k yM sen(kx - wt)]
ou seja:
∆p M ∆p M ∆p M
∆p M = kBs M ⇒ sM = = =
kB kρv 2
ρvw
sM = 3,83x10-7m
∂s( x, t )
u( x, t ) = = ws M sen( kx − wt )
∂t
uM = w sM = 2,4x10-3m/s = 0,24cm/s
d) Um tubo de órgão, aberto nas duas extremidades, tem essa frequência como
fundamental. Qual o comprimento do tubo?
λ 2L
L = n 2 ⇒ λ N = n
v v
f = λ ⇒ f N = n 2L
λ
n =1 ⇒ L= ∴ L = 0,171m
2
48 Uma ambulância, tocando sua sirene a 1600Hz ultrapassa um ciclista, que estava
pedalando uma bicicleta a 2,44m/s . Depois da ambulância ultrapassá-lo, o ciclista
escuta a sirene a 1590Hz . Qual a velocidade da ambulância?
f = 1600Hz v = 343m/s
f' = 1590Hz vo = 2,44m/s
Depois que a ambulância ultrapassa o ciclista, ela passa a se afastar dele que cami-
nha na direção dela: a fonte se afasta do observador que se aproxima desta fonte:
v + vo f − f' f
f ' = f ⇒ vF = v + v o = 4,61m/s
v + vF f' f'
Quais são as menores e maiores frequências ouvida por um ouvinte a uma gran-
de distância e em repouso em relação ao centro do círculo?
f = 540Hz
vF = w r = 9m/s r = 60cm = 0,6m
w = 15rad/s
f'2 = 525,66Hz
Observador
f'1 = 555,14Hz
“50” Uma onda sonora em um meio fluido é refletida em uma barreira, de tal modo que
uma onda estacionária é formada. A distância entre os nós é de 3,8cm e a veloci-
dade de propagação é de 1500m/s .Encontre a frequência.
λ
d=
2
Desse modo, temos que:
v v
f = = = 19.736,8Hz
λ 2d
temos que:
V + V AM
f ' = S f = 1022,2Hz
VS − VFR
V + VFR
f ' ' = S f '
VS − V AM
ou seja:
V + VFR VS + V AM
f ' ' = S f = 1044,4Hz
VS − V AM VS − VFR
54 Um morcego está voando rapidamente sem ficar em um lugar por muito tempo em
uma caverna, navegando por meio de pulsos sonoros ultra-sônicos. Suponha que a
frequência de emissão sonora do morcego seja de 39.000Hz. Durante uma rápida
arremetida em direção à uma superfície de uma parede plana, o morcego está se
movendo a 0,025 a velocidade do som. Que frequência o morcego escuta refletida
pela parede?
f = 39.000Hz
vM = 0,025 vS
v ± v o sinal sup erior : aproximando − se
f ' = f
v " v F sinal inf erior : afas tan do − se
Um observador junto à parede observará uma onda vindo do morcego com fre-
quência
vS
f ' = f
v
S − v M
Essa será a frequência refletida pela parede. Como o morcego está se aproximando
desta “nova fonte”, ele observará vindo da parede uma onda com frequência:
Essa será a frequência refletida pela parede. Como o morcego está se aproximando
desta “nova fonte”, ele observará vindo da parede uma onda com frequência:
v + vM
f " = S f '
vS
Logo
v + vM v S v + vM
f " = S f = S f
vS v S − v M vS − vM
ou seja:
f” = 1,051 f = 40.989Hz
55 Uma menina está sentada próxima à janela de um trem que está se movendo com
uma velocidade de 10m/s para o Leste. O tio da menina está de pé próximo aos
trilhos e vê o trem se afastar. O apito da locomotiva emite um som com a frequência
de 500Hz . O ar está parado.
!
vT = 10m/s Tio vT
v = 343m/s
f = 500hz
v ± vo sinal sup erior : aproximando − se
f ' = f
v " vF sinal inf erior : afas tan do − se
Como o tio - observador está parado e a fonte – trem está em movimento, te-
mos que:
v
f ' = f = 485,71Hz
v + vT
v + vo
f ' = f
v + vF
e como vo = vF , temos que
f = f’ = 500Hz
c) Um vento começa a soprar vindo do Leste a 10m/s . Que frequência o tio ouve
agora?
v + vO 343 + 10
f ' = f = f
v + vF 343 + 20
f’ = 486,11Hz
v + vo
f ' = f
v + vF
e como vo = vF , temos que
f = f’ = 500Hz
“69” Uma fonte F gera ondas na superfície de um lago, como mostradas na figura à
seguir. A velocidade das ondas é 5,5m/s e a distância de crista à crista é 2,3m .
Você está em um pequeno bote, se dirigindo diretamente para F com velocidade
constante de 3,3m/s em relação à costa. Qual a frequência das ondas que você
observa?
v = 5m/s
λ = 2,3m
vo = 3,3m/s vo
v
f = = 2,17Hz
λ
v + vo v + vo v + vo
f'= = ⇒ f'= f = 1,66 . 2,17Hz
λ v v
f
f' = 3,6Hz
a) Qual precisa ser a velocidade do carro para que o dono escute o apito a 20kHz
(se ele estiver funcionando) ?
f = 30kHz
f' = 20kHz
v = 343m/s
v sinal sup erior : aproximando − se
f ' = f
v " vF sinal inf erior : afas tan do − se
Como desejamos detectar uma frequência f' menor que aquela emitida, deve-
mos escolher a situação tal que:
v
f ' = f
v + vF
ou seja, o amigo no carro deve adotar uma direção tal que se afaste do dono do
cão. Desse modo temos que:
f − f'
v F = v = 171,6m/s = 617km/h
f'
Temperatura
O tato constitui uma das maneiras mais simples de fazer uma distinção entre cor-
pos quentes e frios. Mas essa maneira de avaliação é bastante imprecisa, e além do mais
poderá causar dificuldades se as temperaturas dos corpos estiverem muito próximas. Se
construirmos uma experiência com três recipientes contendo água, onde um deles está a
temperatura ambiente, o segundo a uma temperatura acima da ambiente e o terceiro a
uma temperatura abaixo da ambiente. Vamos mergulhar uma das mãos no recipiente com
água a uma temperatura acima da ambiente e a outra mão no recipiente com água a uma
temperatura abaixo da ambiente, e permanecer pouco mais de um minuto nessa situação.
Ao mergulhar as duas mãos no recipiente a temperatura ambiente iremos ter a sensação
estranha onde uma mão manda a informação que a água está numa certa temperatura
enquanto a outra mão manda uma informação de uma temperatura diferente. A mão que
estava no recipiente com água mais fria sente a água mais quente, e a mão que estava
no recipiente com água mais quente sente a água mais fria.
Felizmente existem substâncias que nos dão uma medida da temperatura de ou-
tros corpos e a relação entre elas. São chamadas de substâncias termométricas.
A temperatura é uma medida da agitação das partículas que compões um certo
material. Se considerarmos as moléculas um gás, quanto maior a sua temperatura mais
energia cinética terão essas moléculas.
Equilíbrio térmico
Dois corpos em contato físico, estão em equilíbrio térmico quando param de trocar
energia, quando o fluxo líquido de energia entre eles é nulo. Quando isso acontece, a
temperatura dos dois corpos é a mesma.
Medindo a Temperatura
Existem várias grandezas que variam as suas características quando varia a nossa
percepção fisiológica de temperatura. Entre essas grandezas estão:
- o volume de um líquido,
- o comprimento de uma barra
- a resistência elétrica de um material
- o volume de um gás mantido a pressão constante
Qualquer dessas pode ser usada para construir um termômetro, isto é: estabelecer
uma determinada escala termométrica. Uma tal escala termométrica é estabelecida pela
escolha de uma determinada substância termométrica e também uma propriedade ter-
mométrica desta substância.
Deve-se entender que a cada escolha de uma substância, da sua respectiva proprie-
dade termométrica, e da relação admitida entre essa propriedade e a temperatura, conduz
a uma escala termométrica específica. As medidas obtidas nesta escala não devem coin-
cidir necessariamente com as medidas realizadas em outra escala termométrica definida
de forma independente. Justamente por essa liberdade na construção de uma escala ter-
mométrica, historicamente apareceram diversas escalas com leituras completamente dife-
rentes de temperaturas.
Esse caos foi removido utilizando como padrão uma dada substância termométrica, e
a dependência funcional entre a propriedade termométrica dessa substância e a tempe-
ratura T . Como exemplo, consideremos que exista uma relação linear entre uma proprie-
dade termométrica X e a temperatura, de modo que:
T(X) = a X + b
T ( X 2 ) − T ( X1 )
a =
T ( X 1 ) = aX 1 + b X 2 − X1
∴
T ( X ) = aX + b X 2T ( X 1 ) − X 1T ( X 2 )
2 2
b =
X 2 − X1
T ( X 2 ) − T ( X 1 ) X 2T ( X 1 ) − X 1T ( X 2 )
T(X) = X +
X 2 − X1 X 2 − X1
ou ainda:
X − X1 X2 − X
T(X) = T ( X 2 ) + T ( X 1 )
X 2 − X1 X 2 − X1
e finalmente
X − X1
T ( X ) = T ( X 1 ) + [T ( X 2 ) − T ( X 1 )]
X
2 − X 1
A escala Celsius
Para calibrar este termômetro na escala Celsius vamos considerar que as tempe-
raturas T(X1)=00C e T(X2)=1000C são respectivamente o ponto de vapor e o ponto do
gelo, e que X1 e X2 são os respectivos comprimentos da coluna de mercúrio. Desse
modo, encontramos que:
X − X0
TC ( X ) =
X − X
0
100 C ( )
100 0
Isso equivale a dividir a escala entre X0 e X100 em cem partes iguais, cada subdivisão
correspondendo a 10C , ou seja equivale a dizer que a dilatação da coluna de mercúrio é
linear com T(X).
A escala Fahrenheit
A escala Fahrenheit é usada nos Estados Unidos e Inglaterra. Para calibrar este
termômetro na escala Celsius vamos considerar que as temperaturas T(X1)=320C e
T(X2)=2120C são respectivamente o ponto de vapor e o ponto do gelo, e que X1 e X2
são os respectivos comprimentos da coluna de mercúrio. Desse modo, encontramos que:
X − X 32
TF ( X ) = 32 0 F + ( 0
180 F )
X 212 − X 32
TF − 32 0 F TC X − X Gelo
0
= 0
=
180 F 100 C X Vapor − X Gelo
ou seja:
9
TF = 32 + TC
5
ou ainda:
5
TC = (TF − 32)
9
A escala Kelvin
Se considerarmos o comportamento de um gás de N moléculas, constata-se expe-
rimentalmente que para uma dada temperatura:
pV
= const
N
onde p é a pressão do gás e V é o volume ocupado por ele. Esta é a equação dos ga-
ses ideais é comprova-se que ela é válida sempre que a densidade N/V for pequena. A
escala de temperaturas Kelvin é definida de modo que a relação entre a constante e a
temperatura seja de proporcionalidade. Em outras palavras, a escala Kelvin é tal que:
pV
= k BT
N
onde kB é a constante de Boltzmann. Usando o raciocínio anterior, relembramos que a
substância termométrica nesse caso é um gás e a propriedade termométrica é a pressão
desse gás a volume constante. Temos então que:
T ( X 0 )
T ( X ) = aX ∴ T(X) = X
X0
00C = 273,16K
1000C = 373,15K
ou seja:
TK = TC + 273,16
Dilatação térmica
Quando aumentamos a temperatura de um sólido ele se dilata. A dilatação térmica
desse sólido está associada ao aumento da distância entre os átomos vizinhos que o
compõe. Poderíamos dizer que a força de interação elétrica entre esses átomos já não é
suficiente para mantê-los tão próximos um dos outros devido a agitação térmica oriunda
do aumento da temperatura.
Consideremos que em uma temperatu-
ra inicial TI um sólido tenha um compri- L0 ∆L
mento L0 . Se aumentarmos a temperatura
de ∆T , esse sólido aumentará o seu com-
primento de ∆L . Para uma dada variação L
de temperatura podemos entender que a
a dilatação do sólido ∆L será proporcional ao seu comprimento inicial L0 . Para uma va-
riação de temperatura suficientemente pequena, podemos ainda inferir que a dilatação do
sólido ∆L também será proporcional ao aumento da temperatura ∆T . Desse modo, po-
demos resumir, como:
∆L = α L0 ∆T
onde a constante de proporcionalidade α é chamada de coeficiente de dilatação linear
do material considerado. Como
∆L = L – L0
L = L0 ( 1 + α ∆T )
Para muitos sólidos os coeficientes de dilata-
ção é o mesmo nas suas diversas dimensões. Dize- L01
mos que eles têm uma dilatação isotrópica. Vamos
considerar que uma chapa plana tenha dimensões L01
e L02 para uma dada temperatura inicial. Quando va-
riamos a temperatura de ∆T as dimensões se alteram L02
para L1 e L2 conforme a figura ao lado. Consideran-
do que os coeficiente de dilatação são os mesmos nas
duas dimensões, teremos que: L1
L1 = L01 ( 1 + α ∆T )
L2 = L02 ( 1 + α ∆T ) L2
A0 = L01 L02
e
A = L1 L2
A =[ L01 ( 1 + α ∆T )] [ L02 ( 1 + α ∆T )]
ou seja:
A = A0 [ 1 + 2 α ∆T + (α ∆T)2 ]
Calor
No final do século XVIII, existiam duas hipóteses alternativas sobre o calor. A hi-
pótese mais aceita considerava o calor como uma substância fluida indestrutível que
“preencheria os poros” dos corpos e escoaria de um corpo mais quente a um mais frio.
Lavoisier chamou esta substância hipotética de “calórico”. A implicação era que o calor
pode ser transferido de um corpo a outro, mas a quantidade total de “calórico” se conser-
varia, ou seja, existiria uma lei de conservação de calor.
A hipótese rival, endossada entre outros por Francis Bacon e Robert Hooke, foi as-
sim expressa por Newton em 1704: “O calor consiste num minúsculo movimento de vibra-
ção das partículas dos corpos”.
A principal dificuldade estava na “lei de conservação do calórico”, pois a quantidade
de calórico que podia ser “espremida para fora” de um corpo por atrito era ilimitada. Com
efeito, em 1798, Rumford escreveu: “Foi por acaso que me vi levado a realizar as experi-
ências que vou relatar agora...Estando ocupado ultimamente em supervisionar a perfura-
ção de canhões nas oficinas do arsenal militar de Munique, chamou-me a atenção o ele-
vado grau de aquecimento de um canhão de bronze, atingido em tempos muito curtos,
durante o processo de perfuração...A fonte de calor gerado por atrito nestas experiências
parece ser inesgotável ... e me parece extremamente difícil de conceber qualquer coisa
capaz de ser produzida ou transmitida da forma como o calor o era nestas experiências,
exceto o MOVIMENTO.
Rumford foi levado a endossar a teoria alternativa de que “...o calor não passa de
um movimento vibratório que tem lugar entre as partículas do corpo”.
H. Moysés Nussenzveig
Curso de Física Básica – Vol2 – 4a. edição
Editora Edgard Blücher Ltda.
São Paulo - 2002
dW = p dV
A absorção de Calor
Quando uma certa quantidade de calor é transmitida para um corpo, na maioria dos
casos a sua temperatura cresce. A quantidade de calor necessária para aumentar de um
certo valor a temperatura de uma substância, depende da quantidade dessa substância, e
varia de acordo com a substância. Se foi necessário 3min para ferver 1litro de água
numa certa chama, serão necessários 6min para ferver 2litros de água na mesma cha-
ma. Se no entanto formos aquecer 1litro azeite na mesma chama, será necessário um
tempo maior que 3min.
A propriedade física que define a quantidade de calor Q necessária para aquecer
determinado material de ∆T é chamada capacidade térmica, e é definida como:
Q = C . ∆T
Como foi mencionado, calor é uma forma de energia e portanto a unidade de calor
é a mesma de energia. Mas por razões históricas, ainda se usa como unidade de calor a
caloria ou cal, que se define como a quantidade de calor necessária para aquecer 1g
de água de 14,50C até 15,50C. Desse modo, a unidade do calor específico será cal/g.0C.
Como foi mencionado, uma substância altera a sua temperatura quando ela troca
calor com a sua vizinhança. No entanto, existem algumas situações onde não acontece
exatamente desse modo; um corpo pode absorver certa quantidade de calor e no entanto
manter-se com a sua temperatura constante. Quando isso acontece, diz-se que o corpo
passou por uma mudança de fase. Existe um exemplo corriqueiro: uma pedra de gelo
numa temperatura de 00C é retirada do congelado e colocada dentro de um copo na
temperatura ambiente de 300C . Esse material irá absorver calor da sua vizinhança e
paulatinamente transformar-se-á em água a uma temperatura de 00C .
A propriedade física que define a quantidade de calor Q necessária para uma mu-
dança de fase de uma massa m de determinada substância é chamada calor latente, e é
definida como:
Q=mL
∆EInt = Q - W
Processos adiabáticos
É um processo em que não existe troca de calor entre o sistema e a sua vizinhan-
ça, ou seja: o sistema está muito bem isolado termicamente. Na Natureza existem pro-
cessos que podemos aproximar como adiabáticos. São aqueles que ocorrem tão
rapidamente que o sistema chega ao seu estado final antes que possa trocar calos com a
vizinhança. Num processo adiabático, Q = 0 e de acordo com a Primeira Lei da Termodi-
nâmica:
∆EInt = - W
Processos cíclicos
Num processo cíclico o sistema passa por várias transformações, mas ao final do
processo ele retorna ao estado inicial. Desse modo, temos que EI = EF e portanto não
existe variação de energia interna, logo:
Q=W
Quando colocamos uma panela com água no fogo, ele começa a aquecer a água.
Esse processo inicial de aquecimento se dá por condução de calor, e a parte na superfície
da água vai sendo aquecida paulatinamente. No entanto a taxa de aquecimento da água
no fundo da panela é maior do que a taxa de aquecimento da água na superfície. A água
entre o fundo e a superfície não dá conta da condução do calor que é comunicado através
do fogo. Começam a se formar no fundo bolsões de água mais quentes que a vizinhança,
e esses bolsões começam a subir para a superfície. Nesse instante a convecção passa a
ser o processo principal de condução de calor na panela. E isso acontece por causa da
incapacidade da água conduzir calor de maneira adequada nesta panela sobre o fogo.
Condução
Consideremos dois reservatórios tér-
micos que estão a temperaturas diferentes L
TQ e TF, tais que TQ > TF . Estes dois reser-
vatórios serão conectados por uma placa de
área transversal A e comprimento L ,
conforme mostra a figura ao lado. Vamos
supor que a placa está isolada das vizi-
nhanças, de modo que através dela passa
apenas o fluxo de calor entre os reservató- x
rios. Intuitivamente pode-se perceber que a
taxa de transferência de calor dQ/dt que
flui através da placa é proporcional à sua Reservatório quente Reservatório frio
área e a diferença de temperatura entre os TQ TF
reservatórios de calor, e inversamente pro- TQ > TF
porcional ao seu comprimento. Ou seja:
dQ T − TF
= kA Q
dt L
dQ ∆T
= −kA
dt ∆x
onde o sinal negativo exprime o fato que o calor flui de temperaturas mais quentes para
temperaturas mais frias. Quando tivermos ∆x → 0 , encontraremos que:
dQ dT
= −kA
dt dx
dT Ρ Ρ
Ρ = −kA ⇒ dT = − dx ∴ TF − TQ = − (x F − x Q )
dx kA kA
ou seja: L
Ρ
∆T = L
kA
logo:
dQ ∆T T − TF
Ρ= = kA = kA Q
dt L L
x
e desse modo poderemos calcular o fluxo
de calor através da placa. Se quisermos
saber como varia a temperatura ao longo da TQ TF
barra, podemos usar que:
T
Ρ Ρ TQ
dT = − dx ⇒ T (x) = − x + TQ
kA kA
T − TQ TF
T ( x ) = F x + TQ
L L x
dQ dQ1 dQ 2 TX
= =
dt dt dt
TF
Mas
dQ dT
Ρ= = −kA L2 L1+L2 x
dt dx
dT TQ − T X
Ρ1 = −k 1 A ∴ Ρ1 = k 1 A
dx L2
dT T X − TF
Ρ2 = −k 2 A ∴ Ρ2 = k 2 A
dx L1
No entanto
TQ − T X T X − TF
Ρ1 = Ρ2 ⇒ k2 A = k1A
L2 L1
ou seja:
TX ( L2 k1 + L1 k2 ) = TQ L1 k2 + TF L2 k1
k k
L1L2 TQ 2 + TF 1
T L1k 2 + TF L2 k 1 L2 L1
TX = Q =
L2 k 1 + L1k 2 k k
L1L2 2 + 1
L2 L1
k2 k
TQ + TF 1
L2 L1
TX =
k 2 k1
+
L2 L1
Por outro lado:
dQ dQ1 dQ 2
= =
dt dt dt
ou seja:
k2 k
TQ + TF 1
dQ k 1 A k 1 A L2 L1
= (T X − TF ) =
− TF
dt L1 L1 k 2 k1
+
L2 L1
e finalmente:
dQ A (TQ − TF )
=
dt L2 L1
+
k 2 k1
Radiação
A taxa Ρ com que um objeto emite radiação depende da área A da superfície
deste objeto e da temperatura T dessa área em Kelvins, e é dada por:
Ρ = σ ε A T4
03 Um certo termômetro a gás é construído com dois bulbos contendo gás, cada um dos
quais é colocado em banho-maria, como mostrado na figura à seguir. A diferença de
pressão entre os dois bulbos é medida por um manômetro de mercúrio como mostra-
do. Reservatórios apropriados, não mostrados no diagrama, mantêm o volume de
gás constante nos dois bulbos.
i. Não há nenhuma diferença de pressão
quando as duas cubas estão no ponto
tríplice da água.
ii. A diferença de pressão é de 120Torr
quando uma das cubas está no ponto
tríplice e a outra está no ponto de ebuli-
ção da água.
iii. Ela vale 90Torr quando uma das cubas
está no ponto tríplice da água e a outra
está a uma temperatura desconhecida a
ser medida.
Qual a temperatura a ser medida?
1Torr = 1mmHg
TEb = a . p1 + b ; p1 = 120Torr
T = a . p2 + b ; p2 = 90Torr
ou seja:
T − TTr
T = Eb p 2 + TTr
p1
90Torr
T = (373,16K − 273,16K ) + 273,16
120Torr
T = 348,16K
a) Fahrenheit e Celsius.
5
T0 = (T0 − 32)
9
ou seja:
T0= - 400C = - 400F
b) Fahrenheit e Kelvin.
Temos que
5
TC = (TF − 32)
9
e
TK = TC + 273,16
ou seja:
5
TK = 273,16 + (TF − 32)
9
e portanto teremos mesma leitura T0 quando:
5
T0 = 273,16 + (T0 − 32)
9
ou seja:
T0 = 574,610F = 574,61K
c) Celsius e Kelvin
A relação entre estas escalas é:
TK = TC + 273,16
d (∆T )
= − A dt
∆T
e quando integramos:
ln(∆T ) = − At + c 1
ou seja
∆T (t ) = e c1 e − At = c 2 e − At
∆T (0) = c 2 = ∆T0
chegamos a:
∆T = ∆T0 e – A t
Vamos supor que a relação entre a escala X e a escala Kelvin seja linear, ou seja:
X(K) = a . K + b
e ainda temos que:
X K
T1 -53,50X 373,16K
T2 -170,00X 273,16K
Desse modo:
X1 = a K1 + b
X2 = a K2 + b
logo:
X1 − X 2 − 53,5 − 170,0
X 1 − X 2 = a (K 1 − K 2 ) ∴ a = =
K1 − K 2 373,16 − 273,16
ou seja:
a = 1,165 0X/K
E ainda:
b = X1 – a K1 = - 488,0450X
Portanto:
X(K) = 1,165 . K – 488,045
T0 = - 91,9450X
S=ab b
S + ∆S = ( a + ∆a) ( b + ∆b)
∆b
S + ∆S = a b + a ∆b + b ∆a + ∆a ∆b
S + ∆S = a b + 2 ab α ∆T + a b (α ∆T)2
Considerando que:
2 α ∆T >> (α ∆T)2
teremos
∆S = 2 α S ∆T
Ti = 200C L0 = 20,05cm L0
Tf = 2700C L’ = 20,11cm
∆T = 2500C αA = 11x10-6 0C-1
l
l = l 0 (1 + α A ∆T ) ⇒ = 1 + α A ∆T = 1,00275 l
l0
l
L = L' = (1,00275 ).(20,11) ⇒ L = 20,165cm
l0
O comprimento da haste dilatada L , medido pela régua não dilatada ( a 200C )
forneceria o resultado L0 :
Como queremos saber o quanto a haste se dilatou, devemos fazer as medidas
antes e depois da dilatação com um instrumento que não se dilatou. Devemos usar L
como sendo o comprimento da haste medido por uma régua que não sofreu dilata-
ção, logo:
L − L0
L = L0 (1 + α H ∆T ) ∴ α B =
L0 ∆T
ou seja:
αH = 23x10-6 0C-1
V0 = A0 h 0 e V = A0 h
ou seja:
V – V0 = ( h – h0 ) A0 = ∆h A0
Mas por outro lado:
V – V0 = V0 β ∆T = β h0 A0 ∆T
Portanto:
∆h = h0 β ∆T
∆T = 1000C
∆d ∆d
% = 0,18% ∴ = 0,0018
d0 d0
logo
d − d 0 ∆d
d = d 0 (1 + α∆T ) ∴ = = α∆T = 0,0018
d0 d0
A − A0 ∆A
A = A0 (1 + γ∆T ) ∴ = = γ∆T = 2α∆T = 0,0036
A0 A0
logo:
∆A
% = 0,36%
A0
∆L
= α∆T = 0,0018
L0
logo:
∆L
% = 0,18%
L0
∆V
= β∆T = 3α∆T = 0,0054
V0
logo:
∆V
% = 0,54%
V0
d − d 0 ∆d
d = d 0 (1 + α∆T ) ∴ = = α∆T = 0,0018
d0 d0
logo:
∆d
α= = 18 x10 − 6 0 C −1
d 0 ∆T
23 Um relógio de pêndulo com um pêndulo feito de latão é projetado para medir com
precisão o tempo a 200C . Se o relógio operar a 00C , qual a intensidade de seu
erro, em segundos por hora? O relógio adianta ou atrasa?
l'
2π
Τ' g l' l (1 + α L ∆T )
= = = = 1 + α L ∆T = 0,999997
Τ l l l
2π
g
ou seja:
Τ' = Τ 1 + α L ∆T
t
n=
Τ
Τ' Τ' ∆Τ
t ' = n Τ' = t ∴ ∆t = t − t ' = t 1 − = t
Τ Τ Τ
∆t = t 1 + α L ∆T = 7 x10 −6 t
t - intervalo ∆t - atraso
1 hora 0,0252s
1 dia 0,6048s
1 mês 18,144s
25 Como resultado de uma elevação de temperatura de 320C , uma barra com uma fis-
sura no seu centro empena para cima. Se a distância fixa L0 for 3,77m e o coefici-
ente de expansão linear da barra for 25x10-6/0C , determine a elevação x do centro
da barra.
∆T = 320C
L0 = 3,77m
α = 25x10-6 0C-1
L0
L = L0 ( 1 + α ∆T )
e
2 2
L L0 2
x
= +x
2 2
ou seja: L0
2
L L
2
x 2 = 0 1 −
2 L0
L0
x= (1 + α∆T )2 − 1 = 0,02L0 = 0,0754m
2
V0
L= (β − 3α ) ∆T
A0
∆V = VM – VV = V0 ( 1 + βM ∆T ) - V0 ( 1 + βV ∆T ) = V0 (βM - βV ) ∆T
Mas
∆V = A0 L
logo
∆V = V0 (βM - βV ) ∆T = A0 L
V0
L= (β − 3α )∆T
A0
“33” Dois tubos verticais contém um líquido e estão ligados, pelas extremidades inferio-
res, por um tubo capilar horizontal. Um dos tubos verticais encontra-se em um ba-
nho que contém gelo e água em equilíbrio (00C) e o outro está em um banho de
água quente (t0C) . A diferença entre as alturas nas colunas líquidas nos dois tubos
é ∆h ; h0 é a altura da coluna a 00C .
M
ρ=
V
ou seja:
M M M V − V1 ∆h
h0 − = ∆h ⇒ h0 M 2 = M
V1 V2 V2 V1V2 V2
logo:
h0 (V2 – V1) = V1 ∆h
As massas das colunas são iguais, e os volumes são diferentes devido a dife-
rença de temperatura, logo eles estão relacionados como:
V2 = V1 ( 1 + β ∆T )
onde
∆T = t – 00C = t
ou seja:
V2 – V1 = V1 β t
e portanto:
V1∆h ∆h
V2 − V1 = = V1 βt ∴ β =
h0 h0 t
β = 7,4x10-4 0C-1
43 Que massa de vapor d’água a 1000C deve ser misturada com 150g de gelo no seu
ponto de fusão, em um recipiente isolado termicamente, para produzir água líquida a
500C ?
mG = 150g T1 = 00C
0
c = 1cal/g. C T2 = 500C
LF = 79,5cal/g T3 = 1000C
LV = 539cal/g
Como todo esse material está isolado, a quantidade de calor que esse sistema troca
com a vizinhança é nulo. Se um material que tem calor específico c , com massa M,
varia a sua temperatura de Ti até Tf ele absorveu de sua vizinhança uma quanti-
dade de calor Q , dada por
Q = M . c . (Tf – Ti)
Se Q < 0 dizemos que ele cedeu calor para a vizinhança. Por outro lado se uma
massa M de gelo se transforma em água ela absorveu calor M LF da vizinhança, e
se vapor d’água de transforma em líquido ele cedeu calor M LV para a vizinhança.
Desse modo, temos que:
∆Q = 0
46 Uma garrafa térmica isolada contém 130cm3 de café quente, a uma temperatura de
800C . Você insere um cubo de gelo de 12g no seu ponto de fusão para esfriar o
café. De quantos graus o seu café esfriou quando o gelo se derreteu? Trate o café
como se ele fosse água pura e despreze as transferências de energia para o ambi-
ente.
ρA = 1g/cm3 ,
Mas
mA = ρA . VA
logo:
VA = 130cm3 ⇒ mA = 130g
∆Q = 0
ou seja:
mA . c . (TF – TA) + mG LF + mG . c . (TF – TG) = 0
Cap 19 www. f isica. uf pb. br / ~r omer o 24
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m A cT A + mG cTG − mG LF
TF = = 66,520C
m A c + mG c
Mas
∆T = TA – TF = 800C – 66,520C
ou seja:
∆T = 13,480C
49 Uma amostra de gás se expande de 1m3 para 4m3 enquanto a sua pressão diminui
de 40Pa para 10Pa . Quanto trabalho é realizado pelo gás se a sua pressão varia
com o volume passando por cada uma das três trajetórias mostradas no diagrama p-
V da figura ao lado?
2
W B = W12 = ∫ p dV 1 A 3
1
Para calcular esta integral deve- B
mos saber com a pressão p varia
com o volume V ao longo da
trajetória B . Através do gráfico C
constatamos que a curva é uma 4 2
reta, do tipo:
p=aV+b
onde
p 2 − p1 10 − 40
a= = = - 10 Pa/m3
V2 − V1 4 −1
e
b = p 1 – a V1 ⇒ b = 50Pa
ou seja:
p = -10 V + 50
e desse modo:
V2 4
V2
W B = ∫ (− 10V + 50 )dV = −10
4
+ 50V
V1
2 1
1
logo:
WB = 75Joules
Por outro lado:
WC = W14 + W42 = W42 = (10Pa) . (4-1)m3
ou seja:
WC = + 30Joules
e também:
WA = W13 + W32 = W32 = (40Pa) . (4-1)m3
ou seja:
WA = + 120Joules
Q W ∆EINT
A → B + + + C
B → C + 0 +
C → A - - -
A B
a) Complete a tabela acima pre-
enchendo-a com + ou -
para o sinal de cada grandeza
termodinâmica associada com
cada etapa do ciclo.
∆E = Q - W
A→B
WAB = pA (VB – VA) > 0
mas como ∆EAB > 0 ,
QAB > WAB > 0
B→C
WBC = 0
mas como QBC > 0 ,
∆EBC > 0
C→A
A
WCA = ∫ p dV 〈 0
C
∆EAB = EB – EA > 0
e
∆EBC = EC - EB > 0
ou seja:
EC – EA > 0
e portanto
∆ECA = EA – EC < 0
Como ∆ECA < 0 e WCA < 0 , podemos usar a primeira lei da termodinâmica e
concluir que QCA < 0 .
b) Calcule o valor numérico do trabalho realizado pelo sistema para o ciclo ABCA
completo.
trabalho W será a área no interior da curva. Como já foi explicado WCA < 0 , e
portanto o trabalho no ciclo será negativo.
1 1
W = (base ).(altura) = (3 − 1)( 40 − 20)m 3 Pa
2 2
W = 20Joules
Q = 50cal p
iaf :
W = 20cal a f
e
ibf : {Q = 36cal
i b
Usando a primeira lei da termodinâmi-
ca, encontramos que:
V
∆Eif = Qiaf – Wiaf = 30cal
∆Eib = Eb – Ei = 22 – 10 = 12cal
∆Ebf = Ef – Eb = 40 – 22 = 18cal
e
Wibf = Wib + Wbf
Mas Wbf = 0 , logo
Wib = Wibf = 6cal
Portanto:
Qib = ∆Eib + Wib = 12 + 6 = 18cal
kCu = 401W/m.K L
dQ T − TF
Ρ= = kA Q
dt L
(
Ρ = 401. 90 x10 − 4 m 2 )125 − 10 TQ TF
25 x10 − 2
TQ > TF
Ρ = 1.660,14 Watts
60 Quatro pedaços de isolantes feitos de dois materiais diferentes, todos com a mesma
espessura L e área A , estão disponíveis para cobrir uma abertura de área 2 A .
Isto pode ser feito de duas maneiras mostradas na figura ao lado. Que arranjo (a) ou
(b) , fornece o menor fluxo de energia se k1 ≠ k2 .
Se tivermos duas placas entre duas fontes de calor, o fluxo de calor Ρ será dado por
dQ A (TQ − TF )
Ρ= =
dt L2 L1
+
k 2 k1
Vamos considerar que nos casos a e b , os arranjos estão entre duas fontes de
calor com temperaturas TQ e TF .
No arranjo a , dois pares de placas iguais formam o conjunto: duas placas com k1 e
duas placas com k2 . O fluxo de calor através das placas k1 tem a forma:
TQ − TF
Ρ1 = k 1 A
2L k + k 2 TQ − TF
⇒ ΡA = Ρ1 + Ρ2 = 1 A
TQ − TF 2 L
Ρ2 = k 2 A
2L
No arranjo b duas placas diferentes formam um conjunto, e dois desses conjuntos
formam o arranjo. O fluxo através de cada arranjo será dados por:
T − TF k k T − TF
Ρ1 = A Q = A 1 2 Q
L L k
1 + k 2 L
+
k1 k 2
Como os fluxos nos dois conjuntos são iguais:
k k T − TF
ΡB = 2Ρ1 = A 2 1 2 Q
k 1 + k 2 L
Para encontrar em qual arranjo teremos o maior fluxo, vamos calcular a razão:
k1 + k 2
ΡA 2 (k 1 + k 2 )2
= =
ΡB k 1k 2 4k 1 k 2
2
k1 + k 2
(k1 + k 2 )2
〉1 ⇒ k 12 + k 22 + 2k 1k 2 〉 4k 1k 2 ⇒ k 12 + k 22 − 2k 1k 2 〉 0
4k 1k 2
ou seja:
(k 1 − k 2 )2 〉 0
E como a equação anterior é sempre verdadeira, concluímos que:
ΡA > ΡB
61 Duas hastes metálicas retangulares idênticas são soldadas extremidade com extre-
midade, como mostrado na figura (a) , e 10J são conduzidos (em um processo em
regime estacionário) através das hastes sob a forma de calor em 2min . Quanto
tempo levaria para que 10J fossem conduzidos através das hastes se elas fossem
soldadas uma na outra como mostrado na figura (b) ?
A
dQ A (T Q − T F )
Ρ= = 00C 1000C
dt L2 L1
+
k 2 k1
B
A (TQ − TF ) kk TQ − TF
ΡA = = A 1 2 00C 1000C
L L k1 + k 2 L
+
k 2 k1
TQ − TF
Ρ = kA
L
logo:
TQ − TF
ΡB = A (k 1 + k 2 )
L
A razão entre os fluxos:
ΡA k 1k 2
=
ΡB (k 1 + k 2 )2
e como as placas são iguais:
ΡA 1
= ⇒ ΡB = 4ΡA
ΡB 4
QA
ΡA = t
A ΡA Q A t B
⇒ =
QB ΡB QB t A
ΡB =
tB
Como QA = QB
ΡA t A
tB = t A =
ΡA 4
ou seja:
tB = 0,5min
65 Um tanque de água ficou destampado em tempo frio, e uma placa de gelo de 5cm
de espessura se formou na sua superfície. O ar acima do gelo está a -100C . Calcule
a taxa de formação de gelo (em centímetros por hora) na placa de gelo. Adote a con-
dutividade térmica e massa específica do gelo como 0,0040cal/s.cm.0C e
0,92g/cm3. Suponha que não haja transferência de energia através das paredes ou
pelo fundo do tanque.
k = 0,0040cal/s.cm.0C Ar
ρ = 0,92g/cm3 T1
LF = 79,5cal/g Gelo 5cm
T1 = -100C
T2 = 00C T2
L = 5cm
Água
Vamos considerar que a camada de gelo
vá se aprofundando, de modo que num
intervalo de tempo dt , se forme uma ca-
mada de gelo de área A e espessura
dx , ou seja, se formaria um volume de
gelo dV = A dx , e a esse volume corres-
ponde uma massa dM , tal que:
dM = ρ dV = ρ A dx
A quantidade de calor que deve ser retirada para a formação deste camada de gelo,
é dada por:
dQ = - LF dM = - ρ A LF dx
dQ dx
= − ρALF
dt dt
onde dx/dt é a velocidade com que a camada dx de gelo aumenta, ou seja é a taxa
de formação da placa de gelo. Mas por outro lado, o fluxo de calor que sai do gelo
para a atmosfera através da placa de gelo já formada é dada por:
dQ T − T1
= kA 2
dt L
Como o gelo irá sendo formado como consequência desse fluxo, temos que:
dQ dx T − T1
= − ρALF = kA 2
dt dt L
ou seja:
dx k T2 − T1
= =1,09x10-4cm/s
dt ρLF L
e ainda
dx
= 0,39cm/hora
dt
Os gases são constituídos de pequenas entidades, que podem ser átomos, molé-
culas ou ambos. Ele será um gás monoatômico quando composto apenas de átomos (ou
seja: moléculas monoatômicas) ou um gás poliatômico, dependendo das suas caracterís-
ticas moleculares.
As moléculas interagem entre elas, e essa interação acontece aos pares, ou seja
elas interagem duas a duas. Se neste gás existirem N moléculas cada molécula interage
com todas as outras N-1 moléculas. Cada molécula deve ter o seu movimento governa-
do pela segunda lei de Newton, e portanto temos N equações referentes a aplicação
dessa lei, uma para cada molécula. Como cada molécula interage com as restantes, o
seu movimento irá interferir no movimento de todas as outras, e dizemos então que essas
equações estão acopladas uma as outras.
O número de equações resultante deste modelo torna a sua solução numérica im-
possível, mesmo usando os melhores computadores contemporâneos.
O Número de Avogadro
Gases ideais
interagem, elas se ignoram, e desse modo elas interagem apenas com as paredes do re-
cipiente que contém a mostra do gás. Apesar desta aproximação ser drástica, ela se
aproxima da realidade em muitas situações práticas, quando a densidade do gás é sufici-
entemente baixa. Nesta circunstâncias, uma amostra de um gás real se aproxima do mo-
delo do gás ideal.
Trabalhos experimentais com gases ideais mostraram que a pressão, temperatura
e volume se relacionam de tal modo que:
pV=µRT
p V = N kB T
µ R
µR = Nk B ⇒ kB = R= ∴ R = kBNA
N NA
A variação do momento linear de uma molécula, num intervalo ∆t entre duas coli-
sões com a mesma face do recipiente é dada por:
∆p X 2mv X mv 2X
= =
∆t 2L / v X L
A equação anterior nos dá a força que uma molécula exerce na face considerada.
Para se encontrar a força total exercida por todas as moléculas, devemos considerar as
contribuições de todas as N moléculas:
m 2
FX =
L
(
v X 1 + v X2 2 + ! + v XN
2
)
A pressão que essas moléculas exercerão dependerá da força média e será dada
por:
FX
p=
L2
=
m
L3
(
v 2X 1 + v X2 2 + ! + v XN
2
)
onde estamos representando o valor médio de uma grandeza A por <A> . Como as
moléculas não são distinguíveis, os valores médios das componentes x de cada uma
das moléculas são iguais, ou seja:
(v 2
X1 + v 2X 2 + ! + v 2XN )= N v 2
X
Considerando que neste cubo não existe direção privilegiada, os valores médios
das diversas componentes serão iguais, ou seja:
1 2
v 2 = v 2X + v Y2 + v Z2 = 3 v 2X ⇒ v 2X = v
3
(v 2
X1 + v X2 2 + ! + v XN
2
)= N v 2
X =
N 2
3
v
Desse modo:
FX
p=
L 2
=
m
L3
(
v X2 1 + v X2 2 + ! + v 2XN ) = mN
3V
v2
mN 2
pV = v
3
e se definirmos
v RMS = v2
3RT
v RMS =
M
3k B T
v RMS =
m
1 m 2 m 3k BT
K = mv 2 = v =
2 2 2 m
3
K = k BT
2
v t v t 1
L = = 2
=
N n πd v t n πd 2
ou ainda
V 1
L =
N πd 2
Esse resultado é apenas uma primeira aproximação, por que ele se baseia na hi-
pótese que todas as moléculas estão em repouso, e apenas uma se move.
onde A é uma constante. Essa constante pode ser determinada se considerarmos que
integral da função de distribuição deve ser igual ao número de moléculas. Quando esta-
mos analisando um gás ideal, a energia potencial é desprezada, e temos como energia
interna apenas a energia cinética:
1 1
E=
2
mv 2 = m v 2X + v Y2 + v Z2
2
( )
e portanto:
f (v ) = Ae − m (v X +v Y +v Z )/ 2k BT
2 2 2
+∞ +∞ +∞
∫ dv X
−∞
∫ dv Y
−∞ −∞
∫ dv Z f (v X , v Y v Z ) = N
ou seja:
+∞ +∞ +∞
− mv X2 / 2 kT − mv Y2 / 2 kT − mv Z2 / 2 kT
A ∫e dv X ∫e dv Y ∫e dv Z = N
−∞ −∞ −∞
+∞ +∞ 2π ∞ ∞
2π −u π
du −u
(0 − 1) = π
2 2 2 ∞
B2 = ∫ e dX ∫ e dY = ∫ dθ ∫ r dr e = 2π ∫
− aX − aY − ar
e =− e =−
−∞ −∞ 0 0 0
2a 2a 0 a a
ou seja:
+∞
− aX 2 π
B= ∫e
−∞
dX =
a
e portanto
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+∞
− mv 2X / 2 kT 2πkT
∫e
−∞
dv X =
m
e
+∞ +∞ +∞
2 2
− mv Z2 / 2 kT
A ∫ e − mv X / 2kT dv X ∫ e − mv Y / 2kT dv Y ∫e dv Z = N
−∞ −∞ −∞
logo
3 3/2
2πkT m
A =N ⇒ A = N
m 2πkT
e portanto
3/2
m
e − m (v X +v Y +v Z )/ 2k BT
2 2 2
f (v ) = N
2πkT
Podemos então definir uma função de distribuição de velocidades F(v) que de-
pende do módulo do vetor velocidade, ou seja:
3
m 2 2 − mv 2 / 2k BT
F (v ) = 4π v e
2πkT
0,15
Tem-se que: T2
0,1
∞
8kT
v = ∫ v F (v ) dv = 0,05
0
πm
e 0
∞
3kT 0 5 10 15 v 20
v2 = ∫ v 2 F (v ) dv =
0
m T1 < T2
dF (v ) 2kT
=0 ⇒ vP =
dv m
∆Q = m c ∆T
onde chamamos a grandeza c de calor específico. Quando lidamos com gases, surge a
necessidade de definir uma relação mais específica que leve em contas as especificida-
des deste fluido. Definimos o calor específico a volume constante para relacionar variação
de temperatura ∆T que sofrerá um gás, quando ele absorver uma quantidade de calor
∆Q ; na situação em que o recipiente que contém o gás é mantido a volume constante. De
maneira equivalente, definimos o calor específico a pressão constante para relacionar
variação de temperatura ∆T que sofrerá um gás, quando ele absorver uma quantidade
de calor ∆Q ; na situação em que o recipiente que contém o gás é mantido a pressão
constante
Vamos considerar uma gás ideal monoatômico, ou seja as suas moléculas têm
apenas um átomo. Ao nível dessa nossa descrição da Natureza, não estamos conside-
rando a estrutura interna dos átomos e portanto eles podem ter apenas um tipo de ener-
gia: a energia associada ao seu movimento. Desse modo, a energia total das N molécu-
las monoatômicas que compõe esse gás terá a forma:
3 3
E INT = Nk BT = µRT
2 2
dEINT = dQ – p dV
(dEINT )V = dQV
ou seja:
1 dQ 1 ∂E
CV = = INT
µ dT V µ ∂T V
dEINT = dQ – p dV
∂E INT dQ ∂V
= − p
∂T P dT P ∂T P
onde lembramos que dQ não é uma diferencial exata, daí o aparente contra-senso ao
envolver derivadas parciais e total, na equação anterior. Usando as definições de um gás
ideal, temos que:
3 ∂E INT 3
E INT = µRT ∴ = µR
2 ∂T P 2
µRT ∂V
V = ∴ p = µR
p ∂T P
ou seja:
3 5
µR = µC P − µR ⇒ C P = R
2 2
Vamos considerar um sistema formado por µ moles de uma gás ideal, e a sua
temperatura será aumentada T até alcançar T+ ∆T de duas formas diferentes. As cur-
vas que representam transformações isotérmicas nas duas temperaturas mencionadas
A segunda transformação será feita a pressão constante, e o gás vai do estado a até o
estado b . A primeira lei da Termodinâmica diz que:
dEINT = dQ – p dV
e neste caso teremos que
Como a energia interna de uma gás ideal depende apenas da sua temperatura,
temos que:
∆Eac = ∆Eab
e portanto:
µ CV ∆T = µ CP ∆T – p (∆V)P
ou seja:
p ∆V p µR
C P − CV = = = R ∴ C P = CV + R
µ ∆T µ p
Uma expansão adiabática é caracterizada por ser uma transformação onde o sis-
tema não troca calor com as suas vizinhanças. Nestas circunstâncias, temos então que:
dE = dQ – p dV ⇒ dE = µ CV dT = - p dV
ou seja:
p
dT = − dV
µCV
pdV + Vdp
pV = µRT ⇒ pdV + Vdp = µRdT ∴ dT =
µR
pdV + Vdp p
dT = =− dV
µR µCV
CP = CV + R
logo:
CP p dV + CV V dp = 0
ou seja:
C P dV dp
+ =0
CV V p
Vamos definir γ = CP/CV
dV dp
γ + =0 ⇒ γ lnV + ln p = const = ln a
V p
e portanto:
( )
ln pV γ = ln a ∴ pV γ = a = const
V1 = 1000cm3 = 10-3m3
T1 = 400C = 313K
p1 = 1,01x105Pa
R = 8,314J/mol . K
pV = µRT ⇒
pV
µ= =
(
1,01x10 5 10 −3 )( )
=3,8x10-2moles
RT (8,314 )(313 )
b) Encontre a temperatura final do sistema.
V2 = 1500cm3 = 1,5x10-3m3
p2 = 1,06x105Pa
pV pV p V
µ= 1 1 = 2 2 ⇒ T2 = T1 2 2 = 492,74K
RT1 RT2 p1 V1
T2 = 219,740C
“10” Um manômetro de mercúrio selado, tem dois ramos desiguais à mesma pressão p0,
como mostra a figura abaixo à esquerda. A área da seção reta do manômetro é
1,0cm2 . Através de uma torneira no fundo do manômetro, admite-se no recipiente
um volume adicional de mercúrio, igual a 10cm3 . O nível da esquerda sobe de
6,0cm e o nível da direita sobe de 4,0cm . Determine a pressão p0 .
p0 Vd’ = µd R T
e
p0 Ve’ = µe R T
pd – pe = ρ g ( He - Hd ) = ρ g ∆H
Por outro lado, o gás acima do nível de mercúrio terá um volume disponível dife-
rente da situação inicial, e será diverso em cada ramo do manômetro. Ou seja:
µ d RT
p =
p d Vd = µ d RT d
Vd
⇒
p V = µ RT µ e RT
e e e
pe =
Ve
e usando a equação anterior, encontramos que:
µ µ ρ g ∆H
p d − p e = d − e RT = ρ g ∆H ⇒ RT =
Vd V e µd µe
−
V d Ve
e usando que
Vd' µ d
=
Ve' µ e
encontramos que
V V V'
µ e RT = ρ g ∆H ' d e e ' = p 0Ve'
Vd V e − V d V e
ou seja:
VV
p 0 = ρ g ∆H ' d e '
Vd V e − Vd V e
Lembrando que os volumes considerados são partes dos ramos do manômetro, que
têm seção reta A , e desse modo V = A h e portanto:
h h
p 0 = ρ g ∆H ' d e '
hd he − hd he
p0 = 1,55x105N/m2 = 1,55atm
O trabalho realizado pelo sistema quando ele passa de um estado para outro é defi-
nido como:
2
W12 = ∫ pdV
1
e como a pressão permanece constante (p1 = p2) nesse processo, temos que:
2
W12 = p1 ∫ dV = p1 (V2 − V1 ) = p 2V2 − p1V1
1
[ ] [ ] (
W12 = AT 2 − BT 22 − AT1 − BT12 = A(T2 − T1 ) − B T22 − T12 )
12 Um recipiente encerra dois gases ideais. Dois moles do primeiro gás estão presen-
tes, com massa molar M1 .O segundo gás possui massa molar M2 = 3M1 , e 0,5mol
deste gás está presente. Que fração da pressão total na parede do recipiente pode
ser atribuída ao segundo gás?
M1 M2
µ1 = 2moles µ2 = 0,5mol
( mi )= ( µi ) ( Mi )
(Massa) = (Número de moles) ( Massa molar)
pi V = µi R T
p = p1 + p2 = ( µ1 + µ2 ) RT/V
p1 µ 1RT / V µ1
= = =0,8
p (µ1 + µ 2 )RT / V µ1 + µ 2
e de modo equivalente:
p2 µ2
= = 0,2
p µ1 + µ 2
15 Uma bolha de ar com volume de 20cm3 está no fundo de um lago a 40m de pro-
fundidade, onde a temperatura é 40C . A bolha sobe até a superfície, que está na
temperatura de 200C . Considere que a temperatura da bolha de ar é a mesma que a
da água ao seu redor. Exatamente quando a bolha atinge a superfície, qual o seu
volume?
T T p V Ti Tf T V
ρgh = µR i − f = 0 f − = p0 i f − 1
Vi Vf Tf Vi Vf Tf Vi
Ou seja:
Ti Vf ρgh T ρgh
= 1 + ⇒ Vf = Vi f 1 + = 103cm3
Tf Vi p0 Ti p0
L = 25m p0 = 1,013x105Pa
ρ = 103kg/m3
L/2
A pressão na superfície do líquido dentro do
tubo, é a mesma do gás acima desta superfície,
e é dada por:
pf = p0 + ρ g (h - L/2) h
pA = 5x105Pa pB 1x105Pa
TA = 300K TB 400K
VB = 4VA
A
B
Temos claramente duas situações, antes da válvula ser aberta e depois que ela foi
aberta. Depois que ela foi aberta existiu um fluxo de gás de um recipiente para outro
de modo que as pressões foram equilibradas, mas a quantidades total de gás per-
maneceu a mesma. Logo:
µ = µA + µB = µ’A + µ’B
p AV A = µ A RT A pV A = µ ' A RT A
e
p V = µ RT pV = µ ' RT
B B B B B B B
ou seja:
p AV A p BVB V A p A 4 p B
µ = µ A + µB = + = +
RT A RTB R T A TB
e também
pV A pVB pV A 1 4
µ = µ' A +µ'B = + = +
RT A RTB R T A TB
ou ainda:
VA p A 4pB pV A 1 4
µ= + = +
R TA TB R T A TB
e portanto:
p A 4 pB
+
TA TB
p= = 2,0x105Pa
1 4
+
T A TB
19 A temperatura mais baixa possível no espaço sideral é 2,7K . Qual a velocidade mé-
dia quadrática das moléculas de hidrogênio a esta temperatura?
R = 8,31J/mol.K M = 2,02x10-3kg/mol
3RT
v QM = = 182m/s
M
23 Um feixe de moléculas de hidrogênio (H2) está dirigido contra uma parede, segundo
um ângulo de 550 com a normal à parede. Cada molécula no feixe possui uma velo-
cidade escalar de 1,0km/s e uma massa de 3,3x10-24g . O feixe bate na parede so-
bre uma área de 2,0cm2 , à uma taxa média de 1023 moléculas por segundo . Qual a
pressão do o feixe sobre a parede?
∆p N
F =N = ∆p = n ∆p
∆t ∆t
Ρ = 1,89x103Pa = 1,8x10-2atm
dp = - ρ g dy
dp
= − ρg
dy
m
pV = µRT = RT
M
m RT RT pM
p= =ρ ⇒ ρ=
V M M RT
p Mg
ln = − y ⇒ p( y ) = p 0 e −Mgy / RT
p0 RT
28 Mostre que a equação dos gases ideais p V = µ R T pode ser escrita na forma alter-
nativa p = ρ R T / M onde ρ é a massa específica do gás e M é a massa molar.
pV=µRT
onde
m massa da amostra
µ= =
M massa molar
logo:
m m RT
pV = RT ⇒ p=
M V M
e portanto:
RT
p=ρ
M
33 Qual a trajetória livre média para 15 balas de goma esféricas em um saco que é sa-
cudido vigorosamente? O volume do saco é 1litro e o diâmetro de uma bala é igual
a 1,0cm . Considere colisões de balas com balas, não colisões de balas com o saco.
V 1
L = = 0,150m = 15,0cm
C
N 2 πd 2
Ni 2 4 6 8 2
vi (cm/s) 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0
∑v
i =1
i
2 x1 + 4 x 2 + 6 x 3 + 8 x 4 + 2 x 5 70
v = = = = 3,18m/s
N 2+4+6+8+2 22
∑v 2
i
2 x12 + 4 x 2 2 + 6 x 3 2 + 8 x 4 2 + 2 x 5 2 250
v2 = i =1
= = =11,36m2/s2
N 2+4+6+8+2 22
v RMS = v 2 = 3,37m/s
vP = 4,0m/s
43 A figura abaixo mostra uma distribuição hipotética de velocidades para uma amostra
de N partículas de um gás (observe que P(v) = 0 para v > 2 v0 ) .
a
v para 0 ≤ v ≤ v 0
v 0 0 v0 2v0 v
P (v ) = a para v 0 ≤ v ≤ 2v 0
0 para v ≥ 2v 0
Cap 20 www. f isica. uf pb. br / ~r omer o 21
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∫ P (v )dv = 1
0
e portanto:
v0 2v 0
a
∫0 v 0 v dv +
∫ [a]dv = 1
v0
a v 02 av 0 3av 0
+ a(2v 0 − v 0 ) = + av 0 = =1
v0 2 2 2
ou seja:
2
a =
3v 0
A fração de partículas (N1/N) , com velocidade destro deste intervalo, tem a for-
ma:
2,0 v 0 2,0 v 0
N1 2 v 0 1
= ∫ P (v )dv = ∫ [a ]dv = av 1,5v 0 = a(0,5v 0 ) =
2,0 v
=
N 1,5v 0 1,5 v 0
0
3v 0 2 3
ou seja:
N
N1 =
3
∞
v = ∫ v P (v ) dv
0
v0 2v 0 v0 2v 0
a a v3 v2
3
a v0 a
v = ∫ v v dv + ∫ v [a]dv = v 0 3 +a = (
+ 4v 02 − v 02 )
0 v 0 v0 0
2 v0
v0 3 2
a 2 3a 2 11 2 11 2 2 11
v = v0 + v 0 = av 0 = v 0 = v 0
3 2 6 6 3v 0 9
d) Determine vRMS .
∞
v 2
= ∫ v 2 P (v ) dv
0
v0 2v 0 v0 2v 0
a a v 4 v3 a v 04 a 3
v 2
= ∫ v
2
v dv + ∫v v [a]dv = v 0
2
+a = (
+ 8v 0 − v 03 )
0 v 0 0 4 0
3 v0 v0 4 3
2 av 03 7av 03 1 7 31 2 3 31 2
v = + = av 03 + = v 0 = v 0
4 3 4 3 12 3v 0 18
31
v RMS = v 2 = v0
18
45 Um mol de um gás ideal sofre uma expansão isotérmica. determine a energia adicio-
nada ao gás sob a forma de calor em termos dos volumes inicial e final e da tempe-
ratura.
Como o gás é ideal, a sua energia interna é uma função apenas da temperatura. Se
a transformação for isotérmica, a temperatura se mantém constante e portanto não
existe variação da energia interna nesse processo. Desse modo, usando a primeira
lei da termodinâmica, encontramos que:
f Vf
dV
= µRT (lnVf − lnVi )
Vf
W if = ∫ pdV = µRT ∫ = µRT lnV
i Vi
V Vi
V
Q if = W if = µRT ln f
Vi
47 Um recipiente contém uma mistura de três gases que não reagem entre si: µ1 moles
do primeiro gás com calor específico molar a volume constante C1 , e assim por di-
ante. Determine o calor específico molar a volume constante da mistura, em termos
dos calores específicos molares e das quantidades dos gases em separado.
O número total de moles desta mistura de três gases é dada por:
µ = µ1 + µ2 + µ3
dQ dQ1 dQ dQ
= + 1 + 1 ⇒ µCV = µ 1CV 1 + µ 2CV 2 + µ 3CV 3
dT V dT V dT V dT V
1 dE Int
CV = ⇒ dE Int = µCV dT
µ dT
A primeira lei da Termodinâmica diz que:
dEInt = dQ - dW
e para uma gás ideal, temos que:
µ CV dT = dQ – dW
Quando a transformação for adiabática , não existe troca de calor com o ambiente,
logo:
µ CV dT = - dW
e portanto:
T2
W12 = − µCV ∫ dT
T1
ou seja:
W12 = µ CV (T1 – T2)
61 Um mol de um gás ideal monoatômico percorre o ciclo 123 da figura abaixo. O pro-
cesso 1 → 2 ocorre a volume constante, o processo 2 → 3 é adiabático e o proces-
so 3 → 1 ocorre a pressão constante.
a) Calcule o calor Q , a variação de
energia interna ∆EI e o trabalho rea- p
lizado W , para cada um dos três
processos e para o ciclo como um 2
todo.
T1 = 300K
T2 = 600K
T3 = 455K 1 3
dEInt = dQ – p dV
V
O processo 1 → 2 é realizado a
volume constante:
dEInt = dQ ⇒ ∆EInt = Q12
3
E Int = µRT
2
ou seja:
3
Q12 = µR (T2 − T1 )
2
e como temos apenas um mol:
3
Q12 = R (T2 − T1 )
2
e portanto:
∆EInt = Q12 = 3.740J
W12 = 0
3
E Int = µRT
2
ou seja:
3
W 23 = − µR (T3 − T2 )
2
e como temos apenas um mol:
3
W 23 = − R (T3 − T2 )
2
e portanto:
∆EInt = W23 = 1.807J
Q23 = 0
1 V1
W 31 = ∫ pdV = p1 ∫ dV = p1 (V1 − V3 )
3 V3
3
E Int = µRT
2
e portanto:
3
∆E Int = R (T1 − T3 ) = - 1932J
2
Segundo o Dicionário Aurélio, que reflete o nosso linguajar coloquial, algo é rever-
sível quando se pode reverter; ou que pode retornar ao estado inicial. Em Física, um pro-
cesso é reversível quando pode parti do estado final e alcançar o estado inicial usando os
mesmos micro-estados que utilizou para alcançar o estado final.
Quando a variação sofrida pelo sistema for infinitesimal, as suas funções termodinâ-
micas também sofrerão variações infinitesimais. E podemos caracterizar os novos valores
das funções termodinâmicas para essa nova situação de equilíbrio. Essas transformações
infinitesimais são chamadas às vezes de transformações quasi-estáticas. Quando subme-
temos um sistema a várias transformações quasi-estáticas, podemos definir uma sequên-
cia de valores pra as suas funções de estado, que irão caracterizar cada uma das peque-
nas transformações. Podemos desse modo executar a mudança de um sistema físico en-
tre dois estados termodinâmicos afastados, utilizando uma sequência de pequenas trans-
formações quasi-estáticas.
Se quisermos fazer o gás retornar ao estado inicial pelo mesmo percurso, será ne-
cessário apenas ir recolocando paulatinamente os pesos em sues lugares originais, e o
sistema voltará usando os mesmos estados do percurso de ida.
Cap 21 www.fisica.ufpb.br/~romero 2
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Existe uma outra faceta que caracteriza os processos irreversíveis. São que pro-
cessos que naturalmente acontecem apenas em uma direção.
Quando um sistema esfria significa que diminuiu a sua energia interna e, portanto a
amplitude de seus movimentos, o números de graus de liberdade. Isso implica em torná-lo
mais organizado. Nessa situação, esfriar o sistema significaria diminuir a entropia, e por
isso em um sistema isolado a temperatura nunca diminui.
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Máquinas térmicas
Para que uma máquina funcione de maneira permanente é necessário que ela ope-
re em ciclos, ou seja: a substância de trabalho passa por diversas transformações termo-
dinâmicas até retornar ao estado inicial, completando um ciclo.
De modo geral as máquinas térmicas operam em ciclo entre duas fontes térmicas
com temperaturas diferentes. Uma máquina térmica retira calor da fonte quente e rejeita
parte desse calor para uma fonte fria e transforma essa diferença de energia em trabalho
mecânico.
p a
T2
O sistema absorve uma quantidade de calor Q2
isotermicamente a uma temperatura T2 quando vai
do estado a para o estado b . E de maneira equiva- Q2
lente, o sistema rejeita uma quantidade de calor Q1
isotermicamente a uma temperatura T1 quando vai W
do estado c para o estado d . As transformações
entre os estados b e c , bem como entre os estados Q1
d e a acontecem adiabaticamente, ou seja: sem
que ocorra troca de calor com o ambiente.
T1
b
Wab = ∫ p dV
a
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µRT
p=
V
ou seja:
V
Vb
dV
Wab = µRT2 ∫ =µRT2 ln b
Va
V Va
V
Vd
dV
Wcd = µRT1 ∫ =µRT1 ln d
Vc
V Vc
E (T2 ) = E a = E b
E (T ) = E = E
1 c d
dE = dQ - dW
encontramos que:
ou seja:
µRT1 lnVb
Q1 Wab
= = Va
Q2 Wcd µRT2 Vd
Vc
TV γ −1 = cons tan te
ou seja:
T2Vbγ −1 = T1Vcγ −1
T V γ −1 = T V γ −1
2 a 1 d
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logo:
Vbγ −1 Vcγ −1 V V V
= ⇒ ln b = ln c = − ln d
Vaγ −1 Vdγ −1 Va Vd Vc
e finalmente
µRT1 lnVd
Q1 Wcd
= = Vc = − T1
Q2 Wab µRT2 Vb T2
Va
trabalho efetivo WE
ε= =
calor absorvido Qabsorvido
onde enfatizamos que Wcd < 0 . Por outro lado, o calor absorvido foi Q2 > 0. E desse
modo temos que:
Refrigeradores
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T1 T1
KC =
T2 − T1
Teorema de Clausius
µRT1 lnVd
Q1 Wcd
= = Vc = − T1
Q2 Wab µRT2 Vb T2
Va
Podemos então dizer que quando uma máquina térmica realiza um ciclo reversível
usando duas transformações isotérmicas de temperaturas T1 e T2 e duas transforma-
ções adiabática que partem de uma isotérmica e alcança a outra, como foi indicado ante-
riormente, nós temos que:
Q1 Q2
+ =0
T1 T2
Qi
∑T
i
=0
i
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Seja dQ a quantidade de calor que um dado sistema troca com o ambiente que o
rodeia, e seja T a temperatura em que se dá essa troca de calor; segundo o teorema de
Clausius nós temos que:
dQR
∫ T = 0 ; num ciclo reversível
C
dQ
∫ T ≤ 0 ; num ciclo irreversível
C
Apesar da grandeza dQR/T de modo geral não ser uma função de estado, para um
processo reversível ela comporta como uma função de estado, e podemos definir a entro-
pia S como sendo essa grandeza, de tal modo que:
dQ R
dS =
T
dQ R
∫
C
T
= ∫ dS = 0
C
V
ou seja:
f i f i f f
∫ dS +
i (1)
∫ dS = 0
f ( 2)
⇒ ∫ dS = − ∫ dS ∴
i (1) f (2)
∫ dS =
i (1)
∫ dS
i ( 2)
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Enunciado de Kelvin
É impossível realizar um processo cujo único efeito seja remover ca-
lor de um reservatório térmico e produzir uma quantidade equivalen-
te de trabalho.
Enunciado de Clausius
É impossível realizar um processo cujo único efeito seja transferir
calor de um corpo mais frio para um corpo mais quente.
Em uma transformação adiabática reversível o sistema não troca calor com o am-
biente e, portanto:
dQR = 0 ⇒ dS = 0 ⇒ ∆S = Sf − Si = 0
Em uma transição de fase o sistema absorve (ou fornece) calor sem que exista
uma variação de temperatura:
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f f
dQR
∆S = Sf − Si = ∫ dS = ∫
i i
T
∆QR mL
∆S = =
T T
dE = dQ − dW ⇒ TdS = dQ = dE + pdV
ou seja:
dE p
dS = + dV
T T
dE = µCv dT
p µR
T = V
encontramos:
f f f
dT dV
∆S = Sf − Si = ∫ dS = ∫ µCv + ∫ µR
i i
T i
V
T V
∆S = Sf − Si = µCv ln f + µR ln f
Ti Vi
Probabilidade e entropia
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Para lidar uma grande quantidade de moléculas vamos introduzir conceitos de pro-
babilidade e estatística, e para tal vamos analisar um gás composto por pouquíssimas
partículas.
Consideremos um gás com apenas duas moléculas idênticas, que ocupam um re-
cipiente dividido em duas partes; à parte da esquerda e a parte da direita.
Quais as possíveis configurações que esse gás pode apresentar? Podemos ter as
possibilidades mostradas adiante:
Mas afinal, esse gás de duas moléculas se apresentará em qual configuração? Es-
sa situação se apresenta de uma forma nova, pois o gás pode se apresentar em qualquer
uma das configurações. A pergunta deve ser feita de uma maneira diferente: qual a pro-
babilidade do gás se apresentar em cada uma das configurações? Para responde a essa
pergunta vamos construir uma tabela:
Nós temos dois estados equivalentes, e são aqueles associados com as configura-
ções B e C. O total de estados acessíveis para as duas moléculas, nestas circunstân-
cias, é 2N = 22 = 4 . Considerando que cada uma das configurações são igualmente pro-
váveis, a probabilidade de encontrar o sistema em cada uma delas é ¼ . Como temos
duas configurações equivalentes (B e C), a probabilidade de encontrar sistema em uma
delas é 2.(1/4) = ½ . As duas configurações são equivalentes (B e C) por que são indis-
tinguíveis, não se pode distinguir em qual das configurações o sistema está.
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N=4
Molécula No de Probabilidade
1 2 3 4 nE nD estados P(nE, nD)
4 1
= 4
1
E E E E 4 0 1 =
0 16 2
D E E E 4 4 1 4 1
E D E E 3 1 4 = = = 4
E E D E 1 16 4 1 2
E E E D
D D E E
D E D E 4 6 3 4 1
D E E D 2 2 6 = = = 4
E D D E 2 16 8 2 2
E D E D
E E D D
D D D E 4 4 1 4 1
D D E D 1 3 4 = = = 4
D E D D 3 16 4 3 2
E D D D
4 1 1
= 4
D D D D 0 4 1 =
4 16 2
Totais 16 = 24 1
N N! N
= =
n n! (N − n )! N − n
0,60
0,025
0,020
0,40
P(n,N
P(n,N
0,015
0,20 0,010
0,005
0,00
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 0,000
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00
n/N
n/N
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S = kB ln W
Calor é a energia que se transfere de um corpo para o outro corpo devido a uma di-
ferença de temperatura entre eles.
Trabalho é a energia que se transfere de um corpo para o outro devido a uma força
que age entre eles.
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µ = 2,5moles
T = 360K
Vf = 2 Vi
Para um gás ideal a energia interna é função apenas da temperatura, e desse modo
em uma transformação isotérmica a energia interna não varia. Considerando a pri-
meira lei da termodinâmica, para uma transformação isotérmica ( dE = 0) , temos
que:
dE = dQ - dW ⇒ dQ = dW = p dV
Por outro lado:
dQ dW pdV dV
dS = = = = µR
T T T V
V
Vf
dV
∆S = S f − S i = µR ∫ = µR ln f = µR ln 2
Vi
V Vi
∆S = 14,41 J/K
de 0,63T0 .
2,0
Em que processo a expansão é: C
1,5 D
a) isotérmica A
1,0
b) Isobárica (pressão constante) E
c) adiabática 0,5 F
Explique as suas respostas.
0,0
0 1 2 3
d) Em quais dos processos a entropia do gás Volume(V0)
diminui?
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Vi µR V f V
= = ∴ Tf = Ti f = 2Ti
Ti p Tf Vi
pV γ = const ⇒ TV γ −1 = const
5R
CP 5 2
γ = = 2 = ∴ γ −1=
CV 3R 3 3
2
e desse modo:
γ −1
γ −1 γ −1 V Ti
T i Vi = T f Vf ∴ Tf = Ti i = 2
= 0,629Ti
Vf 2 3
d) Numa expansão isotérmica desse tipo, como mostrado no problema 06, a en-
tropia varia da forma:
V
Vf
dV
∆S = S f − S i = µR ∫ = µR ln f = µR ln 2 > 0
Vi
V Vi
dQ = dE + p dV = µ CV dT + p dV
ou seja:
dQ p dV
dS = = µCV dT + dV = µCV dT + µR
T T V
e, portanto
T V
∆S = µCV ln f + µR ln f
Ti Vi
∆S = (µCV + µR ) ln 2 > 0
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m = 12,0g = 0,012kg
T = 00C = 273K
LF = 79,5cam/g = 333x103J/kg
Q mLF
∆S = = = 14,63J / K
T T
m = 5,0g = 0,005kg
T = 1000C = 373K
LV = 539cam/g = 2.256x103J/kg
Q mLV
∆S = = = 30,24J / K
T T
Como o sistema composto por alumínio e água está isolado, ele não troca calor
com a vizinhança, e desse modo:
∆Q = ∆Qa + ∆QA = 0
ma ca (T - Ta) + mA cA (T - TA) = 0
ou seja:
m a c aTa + m A c AT A
T = = 56,97 0 C = 329,97K
ma c a + m A c A
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T
Tf
dQ mcdT dT
dS = = ∴ ∆S = S f − S i = mc ∫ = mc ln f
T T Ti
T Ti
ou seja:
T
∆S a = m a c a ln = −22,07J / K
Ta
c) Qual a variação de entropia da água?
T
∆S A = m A c A ln = +24,86J / K
TA
E D
Te + T d
mc (T − Te ) + mc (T − Td ) = 0 ∴ T =
2
Para calcular a entropia neste processo irreversível, usamos o fato que a entropia
é uma função de estado e, portanto o seu valor depende apenas do estado em
que se encontra, não importando o processo através do qual alcançou este esta-
do. Podemos imaginar que cada um dos blocos alcançou o seu estado final atra-
vés de processos reversíveis.
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Por exemplo, cada um bloco poderia ter a sua temperatura modificada lentamen-
te através da troca de calor com um banho térmico (reservatório) adequado até
que atingissem a temperatura de equilíbrio original T . Desse modo podemos
calcular a variação de entropia para cada um dos blocos:
T
Tf
dQ dT dT
dS = = mc ∴ ∆S = mc ∫ = mc ln f
T T Ti
T Ti
ou seja:
T
∆S e = mc ln
Te
T
∆S e = mc ln
Td
T T T2 (Te + Td )2
∆ST = ∆S e + ∆S d = mc ln + ln = mc ln = mc ln
Te Td TeTd 2TeTd
No entanto:
(Te + Td )2
(Te + Td ) 2
= T + T + 2TeTd
e
2
d
2
∴ (Te + Td ) 2
> 2TeTd ⇒ >1
2TeTd
ou seja:
(T + Td )2
ln e >0
2TeTd
e, portanto
∆ST > 0
I Te
∆S e = mc ln
T
I Td
∆S d = mc ln
T
2TeTd
∆STI = ∆S eI + ∆S dI = mc ln 2
<0
(Te + Td )
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Pressão
0,8
Vf I
∆S = µR ln 0,6 Isoterma
Vi 0,4 II f T
0,2 Adiabática x
Agora considere a trajetória II da figura 0
ao lado, que leva o gás do mesmo estado 0 1 2 3 4
inicial i até o estado x por meio de uma Volume
expansão adiabática reversível, e depois
deste estado x até o mesmo estado final
f por meio de um processo reversível a volume constante
a) Descreva como você poderia realizar os dois processos reversíveis para a traje-
tória II
pV γ = const ⇒ TV γ −1 = const ∴ Ti Vi γ −1 = T xV xγ −1
mas
5R
CP 5 2
γ = = 2 = ∴ γ −1=
CV 3R 3 3
2
ou seja:
2/3
V
T x = Ti i
Vf
dE = dQ - dW ⇒ dQ = dW = p dV
Ou seja:
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V
Vf
dV dV
dQ = µRT
V
∴ QI = µRTi
Vi
∫
V
= µRT ln f
Vi
Como no processo adiabático não existe troca de calor temos que Qix = 0 . Para
o processo isovolumétrico, temos que ∆Vxf = 0 .Usando a primeira lei da termo
dinâmica, temos que
dQxf = dExf + p dVxf
ou seja:
dQ xf = dE xf = µCV dT xf ∴ Q xf = µCV (Tf − T x )
dQI dW I pdV dV V
dS I = = = = µR ⇒ ∆S i = µR ln f
T T T V Vi
dQ xf dE xf dT xf T
dS II = dS xf = = = µCV ⇒ ∆S II = µCV ln f
T T T Tx
Por outro lado
2
Tf T V 3
= i = f
T x T x Vi
e, portanto
2
3R Vf 3 V
∆SII = µ ln = µR ln f
2 Vi Vi
onde encontramos que:
∆SI = ∆SII
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W abc = ∫ pdV = p ∫ dV = p (V
Va
a
Va
a b − Va ) = 3 p 0V0
∆E bc =
3
[(2p0 )(4V0 ) − (p0 )(4V0 )] = 3 (4 p0V0 ) = 6 p0V0 = 6µRT0
2 2
dQ bc = dE bc = µCV dTbc
Mas
dQ bc dTbc
dS bc = = µCV
T T
logo
T
Tc
dT
∆S bc = µCV ∫
Tb
T
= µCV ln c
Tb
No entanto
p c Vc
Tb µR p c 2 p 0 3
= = = =2 ⇒ ∆S bc = µR ln 2
Tc p bVb pb p0 2
µR
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23 Um motor de Carnot opera entre 2350C e 1150C , absorvendo 6,3x104J por ciclo
na temperatura mais alta.
Ta = 2350C = 508K
Tb = 1150C = 388K
Qa = 6,3x104J
Tb
ε (%) = 23,62%
388
ε = 1− = 1− = 0,2362 ⇒
Ta 508
W
ε= ⇒ W = εQa = 1,48 x10 4 J
Qa
Como o processo BC é adiabático, temos que QBC = 0 . Por outro lado, o pro-
cesso AB é isovolumétrico, de modo que o trabalho dWAB = 0 e, portanto a pri-
meira lei da termodinâmica toma a forma:
Q AB =
3
(µRTB − µRT A ) = 3 (pBVB − p AV A ) = 3 pBVB − pB VB
2 2 2 32
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3 31
Q AB = . pBVB = 147,20J
2 32
QCA =
3
(p AV A − pCVC ) + p A (V A − VC ) = 5 p A (V A − VC )
2 2
5 pB
QCA = . (VB − 8VB ) = − 5 . 7 pBVB = −55,39J
2 32 2 32
É fácil concluir que QAB é a energia adicionada ao gás sob a forma de calor.
Por outro lado, também é fácil concluir que QCA é a energia que deixa o gás sob
a forma de calor.
W 91,81
ε= = = 0,6237
Q AB 147,20
V0 , p0
W abcda = (2 p0 − p0 )(2V0 − Vo ) = p 0V0 A D
Wabcda = 2.272,50J
Volume
b) Calcule a energia adicionada sob a forma de calor durante o tempo ABC do mo-
tor.
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W abcda p 0V0 2
ε = = = 0,1538
Qabc 13 13
p 0V0
2
ε(%) = 15,38%
Ta T 3
εC = 1− = 1 − a = = 0,75
Tc 4Ta 4
εC(%) = 75%
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absorve Q1 em T1 absorve Q 2 em T2
Estágio 1 produz W1 Estágio 2 produz W 2
rejeita Q em T rejeita Q em T
2 2 3 3
WT Q1 − Q3 Q3 T T − T3
ε= = = 1− = 1− 3 = 1
Q1 Q1 Q1 T1 T1
32 Um mol de um gás ideal é usado como substância de trabalho de um motor que ope-
ra no ciclo mostrado na figura abaixo. BC e DA são processos adiabáticos reversí-
veis
p
a) O gás é monoatômico, diatômico ou
poliatômico? p0 A B
p BVBγ = pCVCγ
γ p0/32 D C
p B VC
=
pC VB V0 2V0 8V0 16V0 V
γ
p0 16V0
= ∴ 32 = 8 γ ⇒ ln 32 = γ ln 8
p0 2V0
32
ln 32 5 ln 2 5
γ = = =
ln 8 3 ln 2 3
Para um gás monoatômico:
5R
CP 5
γ = = 2 =
CV 3R 3
2
e, portanto o gás utilizado é monoatômico.
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dQ = µ CV dT + pdV
Se a transformação entre os estados inicial e final acontece com a pressão cons-
tante, temos que:
Qif = µCV (Tf - Ti) + pi(Vf - Vi)
Q if = (pf Vf − p i Vi ) + p i (Vf − Vi ) ⇒ Q if = p i (Vf − Vi )
3 5
2 2
Desse modo:
Q AB = p A (VB − V A ) = p 0 (2V0 − V0 ) = p 0V0
5 5 5
2 2 2
QBC = 0 , pois se trata de um processo adiabático
5 p
QCD = pC (VD − VC ) = . 0 (8V0 − 16V0 ) = − p 0V0
5 5
2 2 32 8
QDA = 0 , pois se trata de um processo adiabático
Usando a primeira lei da termodinâmica, temos que em um ciclo:
5 5 15
W = Q AB + QCD = p 0V0 + − p 0V0 = p 0V0
2 8 8
15
p0V0
Q AB + QCD W 8 3
ε= = = = = 0,75 ⇒ ε(%) = 75%
Q AB Q AB 5 4
p 0V0
2
Q23 + Q41 = 0
TF = 700F TF = 294,26K
TQ = 960F TQ = 308,70K
9
TF = 5 TC + 32
⇒ TK = 273,15 +
5
(TF − 32)
T = T − 273,15 9
C K
QF QF TF
κ= = =
W QQ − QF TQ − TF
κ = 20,37
E, portanto podemos dizer que para cada Joule de trabalho W fornecido pelo motor
elétrico serão retirados 20,37Joules de calor do quarto.
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QF QF κ
κ= = ⇒ QF = QQ
W Qq − QF 1+ κ
portanto
1 W 1 QQ
W = QQ − QF = QQ ∴ P= =
1+ κ t 1+ κ t
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Q4 κ
κ= ⇒ Q4 = Q3
Q3 − Q4 1+ κ
Logo
W Q4 Q κ Q3
εκ = = 4 ⇒ εκ =
Q1 W Q1 1 + κ Q1
ou seja:
Q3 1+ κ
= (ε κ ) = ε (1 + κ )
Q1 κ
ou ainda:
T2
1 −
Q3 T2 T4 T2 T3 T1
= 1 − 1 + = 1 − =
Q1 T1 T3 − T4 T1 T3 − T4 T4
1 −
T3
44 Uma caixa contém N moléculas de gás igualmente divididas entre as suas duas me-
tades. Para N = 50 :
a) Qual a multiplicidade desta configuração central?
N!
CNn =
n! N!
50!
25
C50 = ≅ 1,26 x1014
25! 25!
250 = 1,13x1015
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25
C50
τ (50,25) = 50
= 0,111
2
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Exercícios
Recomendados
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Física 2 - 2009
1a Lista de Exercícios
4,6cm2
8. (Prob. 4 do Cap. 15 - Física 2 Resnick, Halliday e Krane - 5a Edição)
1,8m Um barril cilíndrico possui um tubo esbelto fixado em sua superfície superior, conforme a figura ao
lado. O recipiente é cheio com água até o topo do tubo. Calcule a relação entre a força hidrostática
exercida sobre o fundo do barril e o peso da água nele contido. Por que esta relação não é igual a
um? (Despreze a ação da atmosfera)
1,8m
1,2m
ω
11. (Prob. 12 do Cap. 15 - Física 2 Resnick, Halliday e Krane - 5a Edição)
(a) Um fluido gira com velocidade angular constante ω em relação ao eixo vertical central de um
reservatório cilíndrico. Mostre que a variação da pressão na direção radial é expressa por
dp r
= ρω2r
dr y
(b) Faça p = pc no eixo de rotação (r = 0) e mostre que a pressão p em um ponto qualquer a uma
distância r vale
1
p = pc + ρω2r .
2
(c) Mostre que a superfície do líquido possui a forma parabolóide de revolução; isto é, uma seção transversal vertical
da superfície pode ser representada pela curva y = ω2r2/2g. (d) Mostre que a variação da pressão com a profundidade
é p = ρgh.
Entrada
13. (Ex. 7 do Cap. 16 - Física 2 Resnick, Halliday e Krane - 5a Edição)
A entrada de água em uma represa possui uma área de seção reta de 7,60 ft2.
572 ft Prédio do A água escoa com velocidade de 1,33 ft/s. No prédio do gerador, que está 572
ft abaixo do ponto de entrada da água, esta flui a 31,0 ft/s. (a) Calcule a
diferença de pressão, em lb/in2, entre a entrada e a saída da água. (b) Qual é a
Saída
área da tubulação na saída? O peso específico da água é de 62,4 lb/ft3.
c
16. (Ex. 17 do Cap. 16 - Física 2 Resnick, Halliday e Krane - 5a Edição)
e Considere um tubo em U, uniforme, com um diafragma em sua parte inferior, contendo um
líquido a diferentes alturas em cada um dos seus ramos. Imagine agora que o diafragma é
perfurado de modo que o líquido escoe da esquerda para a direita. (a) Mostre que a
d aplicação da equação de Bernoulli aos pontos 1 e 3 leva a uma contradição. (b) Explique
porque a equação de Bernoulli não é aplicável a este problema. (Sugestão: O escoamento
neste caso é estacionário?)
Diafragma
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D D
v v
C C
h1
20. (Prob. 4 do Cap. 16 - Física 2 Resnick, Halliday e Krane - 5a Edição)
Um sifão é um dispositivo utilizado para remover um líquido de um recipiente que não pode
ser tombado. Ele funciona conforme ilustra a figura a lado.Inicialmente, o tubo deve ser
d
cheio, porém tão logo isto tenha sido feito, o líquido passará a escoar até que seu nível
fique abaixo da abertura do tubo em A. O líquido possui uma massa específica ρ e A
viscosidade desprezível. (a) Com que velocidade o líquido sai do tubo em C? (b) Qual é a
pressão no líquido no ponto mais alto em B? (c) Qual é a maior altura h possível para a
qual um sifão pode fazer subir a água? h2
(a) Calcule os valores de v1 no ponto 1 e v2 no ponto 2 que fariam com que a pressão no ponto 2 se anulasse.
(b) Calcule a vazão correspondente considerando que o diâmetro no ponto 1 seja de 5,20 cm. O fenômeno que
ocorre no ponto 2 quando p2 cai aproximadamente a zero é conhecido como cavitação. A água vaporiza em
pequenas bolhas.
24. (Prob. 33E do Cap. 16 - Fundamentos de Física 2 Resnick, Halliday e Walker - 4a Edição)
Cerca de um terço do corpo de um estudante de Física, nadando no Mar Morto, ficará acima da superfície.
Considerando a densidade do corpo humano 0,98 g/cm3, encontre a densidade da água do Mar Morto. (Por que ela é
tão maior que 1,0 g/cm3?)
25. (Prob. 56P do Cap. 16 - Fundamentos de Física 2 Resnick, Halliday e Walker - 4a Edição)
A água é bombeada continuamente para fora de um porão inundado, a uma velocidade de 5,0 m/s, através de uma
mangueira uniforme de raio 1,0 cm. A mangueira passa por uma janela 3,0 m acima do nível da água. Qual é a
potência da bomba?
26. (Prob. 76P do Cap. 16 - Fundamentos de Física 2 Resnick, Halliday e Walker - 4a Edição)
Uma placa de 80 cm2 e 500 g de massa é presa por dobradiças em um de seus lados. Se houver ar soprando
apenas sobre a sua superfície superior, que velocidade deverá ter o ar para sustentar a placa na posição horizontal?
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Física 2 - 2009
2a Lista de Exercícios
(f1 e f2 são as frequências com as quais o bloco oscilaria se fosse conectado apenas à mola 1 ou à mola 2.)
42,0cm
20. (Prob. 22 do Cap. 17 - Física 2 Resnick, Halliday e Krane - 5a Edição)
Um pêndulo simples de comprimento L e massa m está preso a um carro que se move com
velocidade constante v em uma trajetória circular de raio R. Qual será o período do
movimento sabendo-se que o pêndulo executa pequenas oscilações em torno da posição de equilíbrio?
R
L
m
v
R
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Resposta:
(a) Sendo a força gravitacional igual Fr = -(GmMT/RT3)r, a sua componente segundo o eixo x será dada por:
Fx = Fr.senθ onde θ = arcsen(x/r)
∴ Fx = - GmMT/RT3)r .x/r = = -(GmMT/RT3)x ↔ Fx = -kx onde k = GmMT/RT3
(b) T = 2π/ω0
Como ω0 = [k/m]1/2 = [GMT/RT3]1/2 e g = GMT/RT2 → ω0 = [g/RT]1/2
Logo: T = 2π/ωo = 2π.[RT/g]1/2 = 2π. [6,4x106m/9,8m/s2]1/2 = 5078 s = 84 min
Resposta:
b2 b2 b2 b
(a) ω’ = ω 02 − 2
= 0,90.ωo → ω 02 − 2
= 0,81 ω02 → 0,19 ω02 = 2
→ = 0,44 ω0
4m 4m 4m 2m
O período de uma oscilação é dado por:
2π 2π
T= =
ω' 0,90ω 0
Logo, como a amplitude cai na forma A(t) = A0.e-b/2m.t , temos que:
2π
ΔA A (t ) − A (t + T )
b −0,44 ω0 ⋅
− T
0,90 ω0
= = 1 − e 2m = 1 − e = 0,95 = 95%
A A (t )
(b) Use a identidade trigonométrica sen(θ1 - θ2) = senθ1 cosθ2 -cosθ1 senθ2 para mostrar que a equação obtida em (a)
pode ser escrita como P = AωFo senδ cos2ωt - AωFo cosδ cosωt senωt
(c) Mostre que o valor médio do segundo termo do resultado de (b), em um ou mais períodos, é zero e que, por
conseguinte, Pméd = ½. AωFo senδ
(d) A partir da equação tg δ = bω/[m(ωo2-ω2)] construa um triângulo retângulo no qual o lados oposto ao ângulo δ é bω
e o lado adjacente é [m(ωo2-ω2)], e use esse triângulo para mostrar que
bω bωA
senδ = =
( 2
)
m 2 ω o2 − ω 2 + b 2 ω 2
Fo
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(e) Use o resultado de (d) para eliminar ωA do resultado de (c), e então a potência média de entrada poderá ser
escrita como
2 ⎡ bω 2 Fo2 ⎤
1 Fo 1
Pméd = sen 2 δ = ⎢ ⎥
2 b
⎣ o (
2 ⎢ m 2 ω2 − ω2 2 + b 2 ω2 ⎥
⎦ )
25. Um oscilador harmônico tem fator de qualidade Q=10 (Q = ω/(b/m)). Partindo da posição de equilíbrio é-lhe
comunicada uma velocidade inicial de 5 m/s. Verifica-se que a energia total do oscilador diminui numa taxa, por
segundo, igual a duas vezes sua energia total instantânea. Calcule o deslocamento x(t) do oscilador (em metros) em
função do tempo (em segundos).
Resposta:
Q = 10, portanto se trata de um OHA. Então,
x(t) = A.e-b t/2m. sen(ωt +ϕ) onde
1/ 2
⎡ ⎛ bx 0 ⎞
2⎤
⎢ ⎜ + v0 ⎟ ⎥
x0ω
A = ⎢ x 02 + ⎜ 2m ⎟ ⎥ e tgϕ =
⎢ ⎜ ω ⎟ ⎥ bx 0
⎢ ⎜ ⎟ ⎥ + v0
⎣⎢ ⎝ ⎠ ⎦⎥ 2m
26. Um oscilador harmônico não amortecido de massa m e freqüência própria ω0 move-se sob ação de uma força
externa F=F0.sen(ωt), partindo da posição de equilíbrio com velocidade inicial nula. Determine o deslocamento x(t)
que a massa m realiza em função do tempo.
Resposta:
Temos um OH sob ação de uma força externa harmônica. Então,
x1(t) = A1.e-b/2m.t sen(ω1t +ϕ) onde ω1 = [ω02 – b2/4m2]1/2
F0 m ωb m
x2(t) = A2.sen(ωt -β) onde A2 = e tgβ = 2
2
(
ω 02 − ω 2 + ω 2 b 2 m ) ω0 − ω2
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Física 2 – 2009
3a Lista de Exercícios
M2
M1
M
(a) Demonstre que
é solução para essa equação de onda. (b) Qual é a dimensão da constante A?
6,0cmcm
5. (Ex. 22 do Cap. 18 - Física 2 Resnick, Halliday e Krane - 5a Edição)
Dois pulsos viajam em uma corda em sentidos opostos conforme a figura ao v
lado. (a) Se a velocidade de onda é de 2,0 m/s e os pulsos estão afastados de
6,0 cm, qual é o esboço dos padrões para eles depois de 5,0, 10, 15, 20 e
25ms? (b) O que aconteceu com a energia no instante t = 15ms?
-v
S2
onde r = (r1 + r2)/2. (b) Em seguida, mostre que uma anulação total ocorre quando r1 - r2 = (n + ½)λ, com n sendo
qualquer número inteiro, e que haverá um reforço integral quando r1 - r2 = nλ. O lugar geométrico dos pontos cuja
distância a dois pontos fixos é constante é uma hipérbole, sendo os pontos fixos chamados focos. Assim, cada valor
de n corresponde a uma hipérbole de interferência construtiva e uma hipérbole de interferência destrutiva. Nos
pontos em que r1 e r2 não são aproximadamente iguais (como próximos às fontes), as amplitudes de S1 e S2 diferem
e a anulação é apenas parcial. (Isto é a base do sistema de navegação OMEGA.)
(b) O que é ω'/k´? (c) Como se pode descrever, qualitativamente o movimento dessa onda?
Alumínio Aço
m
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sonora refletida é igual aquela emitida pela sua imagem formada pela parede que
funciona como um “espelho”.
7) (Exercício 33-Capítulo 19)- determine a velocidade das ondas em uma corda de
violino com 22,0cm , 820mg e a freqüência fundamental de 920Hz. (b) Calcule
a tração na corda.
8) (Problema 4-Capítulo 19)-(a) Se duas ondas sonoras, uma no ar e outra na água,
são iguais em intensidade, qual a razão entre a amplitude de pressão da segunda
em relação à primeira? (b) Se em vez disso, as amplitudes de pressão forem
iguais, qual será a razão entre as intensidades das ondas? Admita que a
temperatura da água é de 20 o C .
9) (Problema 11-Capítulo 19)-Na Fig 19-28, uma vara R é presa por seu centro;
um disco D em sua extremidade projeta-se para dentro de um tubo de vidro,
com o interior preenchido com raspas e cortiça. Um êmbolo P é colocado na
outra extremidade do tubo. Faz-se a vara vibrar longitudinalmente e o êmbolo é
deslocado até que sejam formados nós e antinós na cortiça (as raspas ficam
nitidamente enrugadas nos anitnós de pressão). Se a freqüência de vibração
longitudinal da var é conhecida, uma medição da distância média de entre dois
antinós sucessivos determinará a velocidade do som v no gás no interior do tubo.
Mostre que
v = 2fd.
Esse é o método de Kundt para a determinação da velocidade do som em vários
gases.
10) (Problema 16-Capítulo 19)- Dois diapasões idênticos oscilam a 442Hz. Uma
pessoa é colocada em algum lugar no caminho entre os dois. Calcule a
freqüência de batimento percebida por esse indivíduo se (a) a pessoa permanece
imóvel e os diapasões são deslocados para a direita a 31,3m/s, e (b) os diapasões
permanecem estacionários e o ouvinte move-se para a direita a 31,3 m/s.
11) (Problema 17-Capítulo 19)- Um avião desloca-se a 396m/s em uma latitude
constante. O choque sonoro alcança um observador no solo 12,0s após o
sobrevôo. Determine a altitude do avião. Admitia que a velocidade do som é de
330m/s. Resposta correta: 7164m/s.
12) (Problema 19-Capítulo 19)-Dois submarinos estão em curso de colisão proa-
proa durante uma manobra no Atlântico Norte. O primeiro submarino move-se a
20,2km/h e o segundo , a 94,6 km/h. O primeiro envia um sinal de sonar (ondas
sonoras na água) a 1030Hz. As ondas do sonar propagam-se a 5470km/h. (a) O
segundo submarino capta o sinal. Qual a freqüência captada pelo segundo
sonar?. (b) O primeiro submarino capta o sinal refletido. Qual freqüência será
detectada por ele? Veja a Fig. 19-30. O oceano está calmo. Admita que não
existem correntes.
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Física 2 - 2009
5a Lista de Exercícios
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Física 2 - 2009
6a Lista de Exercícios
(1a) (1b)
onde a esfera interna tem um raio r1 e temperatura T1, e a esfera externa tem um raio r2 e temperatura T2.
cMP(J/mol.K)
12. (Prob. 11, Cap. 23 - Física 2 Resnick, Halliday e Krane - 5a
Edição)
25 Da figura ao lado estime a quantidade de calor necessária para
elevar a temperatura de 0,45 mol de carbono de 200 para 500 K.
20 (Sugestão: Aproxime a curva real por um segmento de reta.)
15 Carbono
10
0
0 100 200 300 400 500
T(K)
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Física 2 - 2009
7a Lista de Exercícios
Provas
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INSTITUTO DE FÍSICA
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Física II-A - manhã
1° período de 2009
1a Prova – 29/04/2009
1a Questão (2,5 pontos)
Um cubo de aresta a flutua dentro de um recipiente contendo mercúrio (densidade ρm),
tendo um quarto de seu volume submerso.
(a) (1,0) Se o cubo for homogêneo, qual seria sua densidade em termos da densidade
do mercúrio?
(b) (0,5) Acrescentamos água no recipiente (densidade ρa) até o cubo inteiro estar
submerso com sua face superior abaixo do nível da água. Qual é o empuxo sofrido
pelo cubo em termos da variáveis a, ρa, ρm e a aceleração da gravidade g?
(c) (1,0) Após o acréscimo da água, qual fração do volume do cubo que estará imersa
(dentro) no mercúrio?
Resposta:
(a) (1,0) ρmgV/4 = ρcubogV , donde
ρcubo = ρm/4
(b) (0,5) Como o cubo inteiro está submerso, o empuxo sofrido
pelo cubo é igual a seu peso :
E = ρcubogV = ρmga3/4
(c) (1,0) Seja α a fração dentro do mercúrio, temos αρm + (1 − α)ρa = ρm/4, donde
α=
2a Questão (2,5 pontos)
Uma mola de comprimento relaxado de L = 10,0 cm tem
constante elástica k = 240N/m. Ela é cortada em dois
pedaços: o primeiro de comprimento L1 = 6,0cm e o
segundo de L2 = 4,0cm. As duas molas assim obtidas são
amarradas sem deformação entre duas paredes e nos
lados opostos de um bloco de massa M que pode deslizar, sem atrito, em cima de
uma mesa horizontal ao longo do eixo Ox. Veja a figura ao lado.
(a) (1,0) As constantes elásticas, de cada uma das molas obtidas, são k1 = 5/3 k e k2 =
5/2 k. Justifique estes valores.
(b) (1,0) Para uma massa M = 100 g qual é a frequência angular de oscilação do
bloco?
(c) (0,5) Uma força externa periódica é aplicada na direção do eixo Ox com a
frequência fext = 50,0Hz. Qual deve ser o valor da massa M para que o bloco oscile
com amplitude máxima?
Resposta:
(a) (1,0) Usando o fato da constante elástica efetiva de duas molas em série ser
dada por:
verificamos que k1 = k×5/3 = 400,0 N/m e k2=k×5/2 = 600,0 N/m satisfazem esta
relação.
Um argumento mais completo consiste na consideração seguinte:
Ao dividir a mola em N = 5 partes iguais, cada parte terá uma constante N k = 5 k.
Juntando n pedaços em série, obtemos uma mola com constante elástica N k/n. No
caso, N = 5 e n = 2, 3.
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ω= = 100rad/s
(c) (0,5) A condição de ressonância fornece ωext = 2πfext = 100πrad/s
M = Kef/ωext2 = 1000N/m/(100π rad/s)2 = 10,1 g
3a Questão (2,5 ponto)
Uma das extremidades de uma corda de 20 cm é presa a uma
parede. A outra extremidade está ligada a um anel sem massa
que pode deslizar livremente ao longo de uma haste vertical
sem atrito, conforme a figura apresentada ao lado.
(a) (1,5) Quais são os três maiores comprimentos de ondas estacionárias possíveis
nesta corda?
(b) (1,0) Esboce as ondas estacionárias correspondentes?
Resposta:
(a) (1,5) λ1 = 4L = 80,0 cm
λ2 = 4L/3 = 26, 6 cm
λ3 = 4L/5 = 16, 0 cm
(b) (1,0)
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(a) (1,0) fo =
= = 97Hz
(b) (1,0) A frequência do som refletido pelo muro é :
fmuro =
= = 103Hz
(c) (0,5) fbat = (103 − 97)Hz = 6 Hz
__________________________________
Formulário
vsom = 340 m/s, g=10m/s2, ρágua= 1,0x103kg/m3, sen(a) + sen(b) = 2.sen [(a+b)/2].cos[(a-b)/2]
P+½ρv2+ρgy = const., v = [F/µ]1/2, v = [B/ρ0]1/2, f' = (v±vO)/(vvS).f, ∆pm = v.ρ.ω.sm, I = ½ρvω2sm2, Pméd=
A(∆pm)2/(2ρv), ∆p(t) = [2∆pmcos[(ω1-ω2)t/2].sen[(ω1+ω2)t/2], NIS = 10 log(I/Io),
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IN S T I T U T O DE FÍSI C A
Uma casca esférica oca, feita de ferro, flutua quase completamente submersa na
água, conforme mostrado na figura ao lado. O diâmetro externo da esfera é de
60,0 cm e a massa específica do ferro é de 7,9 g/cm3. Determine o volume da parte
oca da esfera.
Resposta:
3
4π D π 3
D
V= 3 2 =6
O empuxo, i.e. o peso do volume de água deslocado, que é o volume da esfera, é igual
ao peso da esfera;
ρ Fe − ρ a π 3
× D
ρ Fe 6
Voca = (π/6) d3 = ≈ 99x103cm3
d) (0,4) a amplitude máxima Amax que poderia ter o movimento harmônico descrito pelo
sistema com os dois blocos sem que o bloco de cima viesse a escorregar.
Resposta:
(a) (0,5+0,5) Temos duas relações 2πf = [k/M]1/2 e 2πf' = [k/(m +M)]1/2,
f2 − f'2 16
2
m × 1,5kg
∴ M = f' = 9 = 8/3 kg ≈ 2,7 kg
(b) (0,2+0,2+0,2+0,2)
(c) (0,4+0,4)
A força de atrito é :
kA cos( ω 't )
m
Fat = m + M
m+ M µg
µg 2
(0,6) A ≤ k = ω ' ≈ 0, 22 m
Resposta:
e as frequências por:
v
n
fn = v/λn = 2L
880Hz = nv/(2L) e
1320Hz = (n+1)v/(2L)
Logo:
v/(2L) = 440Hz e
f1 = v/(2L) = 440 Hz
(a) (1,5) Quais são as três mais baixas freqüências para as quais o ouvinte irá ouvir
um sinal de mínimo, devido à interferência destrutiva?
(b) (1,0) Quais são as três mais baixas freqüências para as quais o ouvite ouvirá um
sinal máximo?
Resposta:
com ∆x = x2 − x1 = 2,0 m.
(a) (1,5)
vsom
( n + 1 2)
fn = ∆ x
(b) (1,0)
vsom
n
f'n = ∆ x
Formulário
vsom = 340 m/s, g=10m/s2, ρágua= 1,0x103kg/m3, sen(a) + sen(b) = 2.sen [(a+b)/2].cos[(a-b)/2]
P+½ρv2+ρgy = const., v = [F/µ]1/2, v = [B/ρ0]1/2, f' = (v±vO)/(vmvS).f, ∆pm = v.ρ.ω.sm, I = ½ρvω2sm2, Pméd=
A(∆pm)2/(2ρv), ∆p(t) = [2∆pmcos[(ω1-ω2)t/2].sen[(ω1+ω2)t/2], NIS = 10 log(I/Io),
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IN S T I T U T O DE FÍSI C A
Resposta:
(a) Ponto A:
pA = p0, TA = T0, VA = V0
Ponto C:
TC = TA ∴ TC = T0 (isoterma)
Ponto B:
VB = VA ∴ VB = V0
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A V0 T0 p0
B V0 r2/5.T0 r2/5.p0
C rV0 T0 p0/r
WAB = 0
B→C (adiabática)
QBC = 0
C→A (isoterma)
∴ ∆EintCA = 0
WCA = ∫CA p.dV = ∫CA nRT0.dV/V = p0V0 ∫CAdV/V = p0V0.ln(VA/VC) ∴ WCA = -p0V0.lnr
QCA = WCA + ∆EintCA ∴ QCA = -p0V0.lnr
Etapa Q Wsist ∆Eint
Resposta:
Q2 = -Q1 = +7,5 kJ
Resposta:
= 2,0x105Pa
Resposta:
(a) Máquina M:
QB = QA – W = 80J
QB = QA – W = 75J
(c) Máquina M:
∆S = -QA/TA + QB/TB = = -100J/400K + 80J/300K = 0,0167J/K
Formulário
ln2 = 0,69, ln3 = 1,1, ln5 = 1,6, 1atm = 1,0x105Pa, 1l = 10-3m3, R = 8,3 J/mol.K
IN S T I T U T O DE FÍSI C A
(a) Ponto A:
pA = p0, TA = T0, VA = V0
Ponto C:
TC = TA ∴ TC = T0 (isoterma)
Ponto B:
pB = pA ∴ pB = p0
A V0 T0 p0
B r2/7.V0 r2/7.T0 p0
C rV0 T0 p0/r
B→C (adiabática)
QBC = 0
C→A (isoterma)
∴ ∆EintCA = 0
WCA = ∫CA p.dV = ∫CA nRT0.dV/V = p0V0 ∫CAdV/V = p0V0.ln(VA/VC) ∴ WCA = -p0V0.lnr
QCA = WCA + ∆EintCA ∴ QCA = -p0V0.lnr
Etapa Q Wsist ∆Eint
Resposta:
Q2 = -Q1 = -7,5 kJ
Resposta:
n0 = p0V0/RT0 nf = (p0-∆p)V0/RT0
(b) Na CNTP, o volume ∆V ocupado pelo gás que escapou é determinado por:
Resposta:
(a) Refrigerador R:
(d) Refrigerador R:
∆S = QA/TA - QB/TB = = 900J/400K - 600J/300K = 0,25J/K
Formulário
ln2 = 0,69, ln3 = 1,1, ln5 = 1,6, 1atm = 1,0x105Pa, 1l = 10-3m3, R = 8,3 J/mol.K
IN S T I T U T O DE FÍSI C A
Resposta:
∆V A d2 9
v1 1 = v1 12 = 15m / s.
∆ t = A1v1 = A2v2 → v2 = A2 d2 25
(b) = 5,4 m/s
(c) P1 = 1 atm
P1+½.ρv12+ρgy1 = P2+½.ρv22+ρgy2, onde y1=y2
Logo
Resposta:
v v
f = v/λ = 2L n → ∆f = L
2
v
(b) f1 = L .1 = ∆f = 440Hz
2
F
µ
(c) v = → F = µ.v2 = 0,650x10-3kg/(10-2m)x(264m/s)2 = 4,53 kN/m
(a) (0,5) Em função desses dados (A, x, k, n) e de constantes uni ve rsais, deter m i n e a pressão e a
tem peratu ra do gás.
. . . .
. . . .
Q . .. .. .. .
. gás
. . .
. . . .
vácuo . . . . vácuo
x
Resposta:
(a) A força que o gás exerce sobre o êmbolo é igual a que a mola faz do outro
lado. Logo:
kx
p.A = kx → p = A
pV kx ⋅ Ax kx 2
V = A.x → T(x) = nR = A ⋅ nR = nR
Vf xf
kx
∫ p ⋅ dV ∫ A
.Adx xf 5 2
kx
2 xi
(b) Wgás = Vi
= xi
= ½.kx = ½k.[(3x/2) -x ] = 8
2 2
3 k ( 3 x 2) kx 2 15
2
n R (T ( 3 x 2 ) − T ( x ) )
3 n R −
2 nR nR kx 2
(c) ∆Eint = nCV∆T = 2 = = 8
5 2 15 2 5 2
kx kx kx
(d) Q = Wgás + ∆Eint = 8 + 8 =2
f f f f f f
dW dEint pdV nCV dT nRT dV 3 dT
f
∫i
dQ
∫ T ∫ T ∫ T ∫ T ∫ V T ∫ n 2R T
(e) ∆S = T = i + i = i +i = i +i =
3 k ( 3x / 2)
2
Vf
V nR ln 2 xA + 3 ln nR
f T
dV 3 dT 3 T
nR ∫ nR ∫ nR ln f + ln f kx 2
Vi
V 2 Ti
T Vi 2 Ti = xA 2 nR
= + = =
3 9 2
1
nR ln + 3 ln 3 3 3
2 4 nR ln + 3 ln 4nR ln
= = 2 2 = 2
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Resposta:
p (a)
5p1 2
p1
1 3
V1 V
(b)
1 ⇒ 2:
W12 = 0,
p1V1 5
⋅ R ⋅ 4T1
→ ∆Eint,12 = n.CV.∆T = RT1 2 = 10.p1V1 = 10x1,0x105Pax2,5x10-3m3 = 2,5
kJ
Q12 = W12 + ∆Eint,12 = 2,5 kJ
2 ⇒ 3:
T3 = T2 = 5T1
→ ∆Eint,23 = 0
Vf Vf
nRT
∫ p.dV ∫ V
.dV ln
Vf
Vi Vi Vi .
W23 = = = nRT .
p1V1 5V
⋅ T2R ⋅ ln 1
RT V1 = p1V1 ⋅ 5 ln 5 = 1,0 × 10 5 Pa × 2,5 × 10 − 3 m 3 5 ln 5 = 2,0 kJ
∴ W23 = 1
3 ⇒ 1:
−3 3
W31 = p.∆V = p1.(V1-V3) = p1.(V1-5V1) = - 4.p1V1 = - 4 × 1,0 × 10 Pa × 2,5 × 10 m
5
= -1,0 kJ
p1V1 7
⋅ R ⋅ ( − 4T1 ) −3 3
= - 14.p1V1 = − 14 × 1,0 × 10 Pa × 2,5 × 10 m =
RT1 2 5
Q31 = n.CP.∆T =
-3,5 kJ
p1V1 5
⋅ R ⋅ ( − 4T1 )
∆Eint,31 RT 1 2
= n.CV.∆T = = -10.p1V1 = -10x1,0x105Pax2,5x10-3m3 =
-2,5 kJ
Formulário
vsom = 340 m/s, g=10m/s2, ρágua= 1,0x103kg/m3, 1atm = 1,0x105Pa, 1l = 10-3m3, R = 8,3 J/mol.K
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Resposta:
∆V 1 ∆V
(a) ∆ t = v.A → v = A ∆ t
1 ∆V 6,00 × 10 3 cm 3 / s
AA ∆ t 40,0cm 2
∴ vA = = = 150 cm/s
AA 40cm 2
AB 2
→ vC = vA. = 150 cm/s. 10cm = 600 cm/s
Como y = constante:
∆PAB =0
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Resposta:
(a)
L L L
(b) λ1 = 4L
4
L
λ2 = 3
4
L
λ3 = 5
Resposta:
(a)
p
2
p1
1 3
V1 V
(b) 1 ⇒ 2:
p1 p 2 p2
= =
T1 T 2 2 × T1
→ p2 = 2p1
2 ⇒ 3:
2 p1V1γ
p1
p2V2γ = p3V3γ onde γ = 5/3, V2 = V1, p2 = 2p1 e p3 = p1 → V3γ = → V3 =
3/5
2 V1
p 3V3 pV
= 2 0 ,6 1 1 = 2 0,6 T1
T3 = nR nR = 455K
3 ⇒ 1:
p1V1 pV T3
= 3 3 V3 = V1 455K 25
nRT1 nRT3 T1
→ = 300K ≈ 38 l
Resposta:
TQ
(a)TQ = 600K, QQ= 900J
QQ
TF = 350K, QF= QQ- W = 900J – 150J = 750J
TF 350K
TQ − TF
(b) Rendimento de Carnot: KCar= = 600K − 350K = 1,4
TQ − TF QQ − Q F W
TQ QQ QQ
(c) Eficiência de Carnot: εCar= = =
TQ − TF 250J
QQ 900J .
TQ
∴ W= = 600J = 375J
Formulário
vsom = 340 m/s, g=10m/s2, ρágua= 1,0x103kg/m3, 1atm = 1,0x105Pa, 1l = 10-3m3, R = 8,3 J/mol.K
IN S T I T U T O DE FÍSI C A
Prova de 2a Chamada
Resposta:
M
2gh
V0 = M + m = 2,59 m/s.
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(b) (1,0) A posição do prato antes do choque, a partir da posição relaxada da mola, é
dada por
mg
x0 = k = 0,5cm.
A equação de Newton :
d 2x
(M + m)
dt 2 = -kx+(M+m) g = −k (x−x1),
g
com x1 = (M+m) k = 5,5 cm, resulta em
k
x − x1 = a senωt + b cosωt, com ω = M + m = 12,9 s−1.
V0
b = x0 − x1 = −5,0 cm e a = ω = 20, 1 cm.
A amplitude é:
A= a 2 + b 2 = 20,7 cm.
O mesmo resultado pode ser obtido usando a conservação da energia após o choque
inelástico.
2π
(c) (0,5) T = ω = 0,49 s.
-2
mostr a um grá f i c o do de s l o c a m e n t o
-3
0 20 40 60 80 100
x(cm)
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(a) (0,5) a a m p l i t u d e ,
(b) (0,5) o co m p r i m e n t o de on d a ,
Resposta:
(b) (0,5) λ = 50 cm
F 3,6N
µ 25 × 10 − 3 kg / m
(c) (0,5) v = = = 12 m/s
v 12m / s
(d) (0,5) f = λ = 0,5m = 24 Hz
2π
k = λ = 4π rad/m
∂ y( x,t )
∂t
x ,t = 0 = ωA.cos(kx+ωt+δ)
v(0,0) = x,t=0 = ωA.cos(δ) e, pelo gráfico v(0,0) <0
Logo:
2,5 56,5 o
arcsen ≈ o
δ= 3,0 123,5 → δ = 123,5o ≈ 0,686π rad
Resposta:
Ou seja,
∆Qgelo(Tg→0oC) < ∆Qágua < ∆Qgelo→água ⇔ não dá para derreter todo o gelo mas
ele chega até 00C!
∴ Tf = 0oC = 273 K
(b)(1,0) O calor cedido pela água será utilizado para aquecer o gelo até 0oC e derreter
parte dele. Portanto, o calor a ser utilizado para o derretimento do gelo será de:
(
∆ Qa − ∆ Qg Tg → 0o C ) 1,1146 × 105 J
= 333 × 10 J = 0,344kg
Lf 3
mgelo =
Tf Tf
dQ gelo Mg cg dT mg Lf Tf mg Lf
∫ T ∫ T
+
Tf
M g cf ln +
Tg Tg Tg Tf
(c)(1,0) ∆Sgelo = = = =
Tf Tf
dQágua MacadT
∫ T ∫ T Maca ln
Tf
1,0kg × 4190 J / ( kg .K ) × ln
273K
Ta 303K = -
∆Ságua = Ta
= Ta
= =
437 J/K
∴ ∆Suniverso = 24 J/K.
∴
Resposta:
−Q Q 1 1
+ Q ⋅ −
(a) (0,5) ∆Sa = ∆SA + ∆SB =
T A TB
= TB T A
TC W1
1−
TB
(b) (1,0) εCarnot = = Q
T
Q 1 − C
=
TB
∴ W1
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TC W2
1−
TA
(c) (1,0) εCarnot = = Q
T
Q 1 − C
=
TA
∴ W2
Formulário
vsom=340 m/s, g=10m/s2, ρágua=1,0x103kg/m3, R=8,3J/mol.K, c(gelo)=2220J/(kg.oC), c(água)=4190J/(kg.oC),
Lfusao(gelo)=333kJ/kg, 1l=10-3m3, 1atm=1,0x105Pa.
IN S T I T U T O DE FÍSI C A
O volante de um relóg i o mecâni c o oscila com ampl i t u d e angular máx i m a de π rad e com
perío d o T = 0,50 s. Deter m i n e:
(b) (1,0) a veloc i d a d e angular quand o o desloca m e n t o angul ar for de π/2 rad.
(c) (1,0) a aceleração angular, quand o seu desloca m e n t o for de π/4 rad.
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Resposta:
2π dθ ( t ) 2π 2π
θ ( t ) = π ⋅ cos t+ δ = −π ⋅ sen t+ δ
T , dt T T ,
d 2θ (t )
2 2
2π 2π 2π
= −π ⋅ cos t + δ = − θ (t )
dt 2 T T T
dθ ( t ) 2π 2
=
dt máx T
(a) (0,5) = 79 rad/s
2π t 3
+ δ
(b) (1,0) Quando θ = π/2, o cosseno de T vale 0,5 e o seno ± 2 , logo:
dθ ( t )
= 4π 2 3rad / s
dt ≈ m 34,2 rad/s
d 2θ (t )
2
2π π
= − ⋅
(c) (1,0)
dt 2 T 4
= - 2π3 rad/s2 ≈ -124 rad/s2
Um fi o de al u m í n i o de co m p r i m e n t o L 1 = 60,0 c m e áre a de
se ç ã o tra n s v e r s a l A = 1,0 0 x 1 0 -2 c m 2 é co n e c t a d o a u m fio de aç o co m
m e s m a áre a de se ç ã o tra n s v e r s a l . O fio co m p o s t o , carr e g a d o co m u m bl o c o m de
m a s s a 10,0 kg, é dis p o s t o co n f o r m e indi c a d o na fig u r a ao lad o a fi m de qu e a dist â n c i a
L 2 da jun ç ã o até a poli a de su p o r t e sej a de 86,6 cm. O n d a s tra n s v e r s a i s sã o ind u z i d a s
no fio us a n d o- se u m a font e ext e r n a de fre q u ê n c i a vari á v e l .
Resposta:
mg mg mg
F m1 ρ 1 ⋅ V1 ρ 1 ⋅ A1 ⋅ L1 mg
µ L1 L1 L1 ρ 1A
(a) (1,0) v1 = = = = = e v2 =
mg
ρ 2A
2L1 v1 v1 v2
n1 n2
n1 λ1 2L1 2L 2
(b) (1,0) λ1 = →f= = =
n2 L v L2 ρ2 86,6cm 7,80g / cm 3
= 2 1
n1 L1v 2 L1 ρ1 60,0cm 2,60g / cm 3
∴ = = = 2,5
n2 = 5 e n1 = 2
v1 mg 2
n1
2L1 ρ 1A 2L1
→f = = =
10,0kg × 10m / s 2 1
−6
2,60 x10 kg / m × 1,00 × 10
3 3
m 2 0,60m
= 323 Hz
n = n1 + n2 - 1 = 6 nós
Resposta:
O que é insuficiente para levar o gelo até 0oC. Logo, parte da água vai congelar e o calor
liberado será utilizado para aquecer o restante do gelo.
Tf = 0oC
Tf Tf
dQ gelo M g c g dT Tf
∫ T ∫ T M g c f ln
Tg Tg Tg
(c)(1,0) ∆Sgelo = = = =
J 273K
2,0kg × 2220 × ln
= kg ⋅ K 253K = 338 J/K
Tf Tf
dQágua M a c a dT ∆ Qf − ma Lf
∫ T ∫ T
+
Tf Maca ln
Tf
Ta Tf
∆Ságua = Ta
= Ta = + =
Resposta:
(a) (0,5) QB = C (T i − TB )
QB TB
T − TB
RCarnot = W = A
TA − TB T A − TB
QB C (T i − TB )
TB TB
→ W= =
T A − TB T − TB
C (T i − TB ) C (T i − TB ) A + 1
+ C (T i − T B ) = =
TB T B
QA = W + QB =
TA
C (T i − T B )
TB
TB TB
dQC dTC TB Ti
∫ TC ∫C TC C ln − C ln
Ti TB
(b) (1,5) ∆SC = Ti = Ti = =
∆ QA C (T i − T B ) T A C (T i − T B )
TA TA TB TB
∆SA = = =
∆ QB
TB
∆SB = . Como a fonte fria recebe QB do corpo e cede a mesma quantidade
de calor QB para a fonte quente, ∆QB = 0, logo:
∆SB = 0
Ti C (T i − T B )
− C ln
TB TB
(c) (0,5) ∆SUNIVERSO = ∆SC + ∆SS + ∆SA +∆SB = +0+ +0=
(T − TB ) T
C i − ln i
TB TB
Para ∆SU se anular o processo tem de ser reversível. Como parte do processo é
irreversível (a do corpo C entrar em equilíbrio térmico com o reservatório B), então ∆SU >
0.
Matematicamente:
Ti
Se fizermos x =
TB
>1, então ∆SU = C [ ( x − 1) − ln x ] . Mas [ ( x − 1) − ln x ] > 0 para x > 1, →
∆SU > 0
Formulário
vsom=340 m/s, g=10m/s2, ρágua=1,0x103kg/m3, R=8,3J/mol.K, c(gelo)=2220J/(kg.oC), c(água)=4190J/(kg.oC),
Lfusao(gelo)=333kJ/kg, 1l=10-3m3, 1atm=1,0x105Pa.