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MATÉRIA:CIÊNCIAS POLÍTICAS
GUARAPUAVA
2018
CONTEXTUALIZAÇÃO
Pode-se dizer que Thomas Hobbes era um utópico, sujeitinho cujo acreditava
ser possível um governante honesto, que fosse capaz de governar a sociedade
como um todo sem ser injusto com determinados grupos.
Coisa interessante já que o momento em que ele vive foi “meio caótico”.
Período marcado pela queda do poder “absoluto” da igreja católica. Durante a
idade media o clero foi responsável por varias barbáries, mas além disto existia
um contexto em que “obrigava” as pessoas a “respeitarem-se”, este contexto
era Deus, através do reconhecimento do divino em seu próximo a humanidade
formou uma espécie de aliança.
Mas com a baixa idade média a igreja foi perdendo sua credibilidade a
sociedade, acabou por tornar-se mais “independente” de Deus. Não no sentido
de Dele deixar de ser importante para ela, mas sim porque a filosofia deixa de
ser um campo teológico e volta concentrar-se no contexto antropológico,
conseqüentemente o contexto social e político também “abala-se” no mesmo
sentido.
Visto isto com a influência do clero cada vez menor perante as decisões das
pessoas, a humanidade depara-se com um problema, a necessidade de algo
maior para reger a sociedade e resolver os conflitos que existem entre elas. A
partir daí nasce uma nova linha de pensamento dentro dos iluministas, os
contratualistas.
THOMAS HOBBES.
Para Hobbes, o homem é regido por uma vontade interna e natural, que o
coloca diante de constantes conflitos afim de garantir seus objetivos, este seria
seu estado racional e individual.
JOHN LOCKE
Locke acreditava que o conhecimento era proveniente das nossas
experiência, e também que a mente humana era como uma folha de papel, que
ao decorrer da vida ia se preenchendo.
Ele também no âmbito político, defendia que a propriedade, deveria ser
protegida pelo Estado, já que o homem “torna-se mal” através do medo da
morte, miséria ou perder seus bens.
Defendia também que as leis deveriam ser feitas pela população e
promulgadas por ela, cabia ao Estado somente executa-las e garantir que não
fossem desrespeitadas. Foi também um grande critico do pensamento de
Thomas Hobbes.
A corrente de Locke entende que a soberania já nasce, pois o Direito
natural originário não é completamente suplantado pelo novo Direito
nascituro. Sob esse aspecto, dispõe ainda que o homem tem condições
físicas e mentais para agir e se apropriar da natureza por meio do trabalho,
e tudo o que ele incorpora desta relação torna-se propriedade sua, pois tal
se apresenta, justificando-se pelo instinto de conservação, o medo da
miséria e da morte, o que, por sua vez, incita ao trabalho; o homem não é
por natureza assíduo e trabalhador. O trabalho tem apenas uma finalidade:
protegê-lo da miséria. Mas o que adquire em bens graças ao seu trabalho
é, anteriormente ao Estado, sua propriedade natural. A noção de
propriedade é anterior à noção de Estado, fazendo parte já do estado
natural, onde houve, na verdade, a possibilidade do homem ampliar a
propriedade, em função do trabalho e de criar a moeda. (ARRUDA, 2013,
P.54)
Referências bibliográficas