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FACULDADE CAMPO REAL

THOMAS HOBBES, JOHN LOCKE E O ESTADO

ALUNO: GUILHERME CASIANO LUPEPSA

PROF° LUIZ EDUARDO

MATÉRIA:CIÊNCIAS POLÍTICAS

GUARAPUAVA

2018
CONTEXTUALIZAÇÃO

Pode-se dizer que Thomas Hobbes era um utópico, sujeitinho cujo acreditava
ser possível um governante honesto, que fosse capaz de governar a sociedade
como um todo sem ser injusto com determinados grupos.

Coisa interessante já que o momento em que ele vive foi “meio caótico”.
Período marcado pela queda do poder “absoluto” da igreja católica. Durante a
idade media o clero foi responsável por varias barbáries, mas além disto existia
um contexto em que “obrigava” as pessoas a “respeitarem-se”, este contexto
era Deus, através do reconhecimento do divino em seu próximo a humanidade
formou uma espécie de aliança.

Mas com a baixa idade média a igreja foi perdendo sua credibilidade a
sociedade, acabou por tornar-se mais “independente” de Deus. Não no sentido
de Dele deixar de ser importante para ela, mas sim porque a filosofia deixa de
ser um campo teológico e volta concentrar-se no contexto antropológico,
conseqüentemente o contexto social e político também “abala-se” no mesmo
sentido.

Visto isto com a influência do clero cada vez menor perante as decisões das
pessoas, a humanidade depara-se com um problema, a necessidade de algo
maior para reger a sociedade e resolver os conflitos que existem entre elas. A
partir daí nasce uma nova linha de pensamento dentro dos iluministas, os
contratualistas.

Um contrato social é entendido pela situação em que as pessoas, entregam


parte de sua liberdade ao estado, afim de garantir o bem estar – social. Os três
principais pensadores contratualistas, foram Thomas Hobbes, John Locke e
Jean J. Rousseau.

THOMAS HOBBES.

Para Hobbes, o homem é regido por uma vontade interna e natural, que o
coloca diante de constantes conflitos afim de garantir seus objetivos, este seria
seu estado racional e individual.

Passemos então a analisar a concepção de contrato social na visão de


Thomas Hobbes (1588-1679) que entende que o Estado Civil nasce
absoluto, sem limites, partindo do pressuposto de que o homem
originalmente vive num estado de natureza, ou seja, que os homens têm
plena liberdade e lutam para adquirir o que querem, sem leis ou punições,
onde o mais forte, vence. Nesse modelo de Estado, o homem encontra-se
como indivíduo racional, individual e auto-suficiente que, de qualquer
forma, tenta manter sua sobrevivência. Apresenta-se então uma condição
natural do homem arraigada pela guerra de todos contra todos, pois a vida
é constantemente ameaçada e a única coisa que protege o homem é nada
mais que o seu poder individual. (ARRUDA, 2013, P.51)
A partir deste contexto, Hobbes idealiza um sistema político em que as
pessoas deviam ceder sua liberdade “por completo”, e a entregar nas mão de
uma única pessoa. Esta pessoa seria responsável por administrar a sociedade
como um todo, de forma honesta, garantindo o bem-estar social. Proteção e
justiça seria basicamente o objetivo deste líder.

Todas a pessoas sem exceção deveriam sujeitar-se as ordens deste líder,


independente de qual fosse, já que ele defenderia a coletividade, então sua
decisão sem dúvidas seria a mais relevante. Contudo, o próprio Hobbes abre
um contexto em que os cidadãos “pudessem” rebelar-se, caso este
responsável, atentasse conta a vida da sociedade.

Assim, nesse diapasão, o objetivo do homem é a preservação da vida,


pois ele se defende dos seus inimigos no estado de natureza e então
busca uma saída comum para que tenha uma certa segurança. O homem,
racional, percebe a insegurança que vive nesse estado natural e conclui
que este estado pode ser superado. Então, cansado de viver neste mundo
de incerteza, busca artificialmente criar algo que o faça sair dessa situação
da guerra de todos contra todos. Daí, cria-se uma condição artificial, que
seria o Estado Civil, que nada mais é do que invenção do homem, no afã
de melhores condições para preservar a vida, tudo através de contrato, ou
seja, um pacto estabelecido entre os próprios homens. Por sua vez, esse
pacto deve ser aceito, deliberado e definido, a fim de que crie um poder
soberano para garantir a sobrevivência longe do estado de guerra
constante e recíproca. (ARRUDA, 2013, p.53).

JOHN LOCKE
Locke acreditava que o conhecimento era proveniente das nossas
experiência, e também que a mente humana era como uma folha de papel, que
ao decorrer da vida ia se preenchendo.
Ele também no âmbito político, defendia que a propriedade, deveria ser
protegida pelo Estado, já que o homem “torna-se mal” através do medo da
morte, miséria ou perder seus bens.
Defendia também que as leis deveriam ser feitas pela população e
promulgadas por ela, cabia ao Estado somente executa-las e garantir que não
fossem desrespeitadas. Foi também um grande critico do pensamento de
Thomas Hobbes.
A corrente de Locke entende que a soberania já nasce, pois o Direito
natural originário não é completamente suplantado pelo novo Direito
nascituro. Sob esse aspecto, dispõe ainda que o homem tem condições
físicas e mentais para agir e se apropriar da natureza por meio do trabalho,
e tudo o que ele incorpora desta relação torna-se propriedade sua, pois tal
se apresenta, justificando-se pelo instinto de conservação, o medo da
miséria e da morte, o que, por sua vez, incita ao trabalho; o homem não é
por natureza assíduo e trabalhador. O trabalho tem apenas uma finalidade:
protegê-lo da miséria. Mas o que adquire em bens graças ao seu trabalho
é, anteriormente ao Estado, sua propriedade natural. A noção de
propriedade é anterior à noção de Estado, fazendo parte já do estado
natural, onde houve, na verdade, a possibilidade do homem ampliar a
propriedade, em função do trabalho e de criar a moeda. (ARRUDA, 2013,
P.54)
Referências bibliográficas

ARRUDA, Andréia Aparecida D’ Moreira A FORMAÇÃO DO ESTADO


MODERNO SOB A CONCEPÇÃO DOS TEÓRICOS CONTRATUALISTAS -
Revista do Curso de Direito do UNIFOR, 2013 V.4 n.1

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