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A importância da segurança da fé

A segurança da fé é a convicção de pertencer a Cristo por


meio da fé e desfrutar a salvação eterna. Aquele que tem
essa segurança não somente crê na justiça de Cristo para a
sua salvação, mas também sabe que crê e que é amado
graciosamente por Deus.

Essa segurança é ampla em seu escopo. Inclui liberdade da


culpa do pecado, alegria no relacionamento com o Deus
trino e um senso de pertencer à família de Deus. James W.
Alexander disse que a segurança “leva consigo a ideia de
plenitude, tal como uma árvore carregada de frutos ou como
as velas de um navio enchidas por ventos favoráveis”.

A segurança é conhecida por seus frutos, tais como a


comunhão íntima com Deus, a obediência submissa, sede
de Deus e anelo por glorificá-lo, cumprindo a Grande
Comissão. A segurança prevê, em oração, o avivamento,
mantendo-se submissa à esperança escatológica. Os
crentes que têm essa segurança veem o céu como o seu lar,
anseiam pela segunda vinda de Cristo e pela trasladação à
glória (2 Tm 4.6-8).

A segurança sempre foi um assunto vital. Sua importância é


mais crucial agora porque vivemos em dias de segurança
mínima. E, o que é pior, muitos não compreendem isso. O
desejo de comunhão com Deus, o anseio pela glória de
Deus e pelo céu e a intercessão em favor de avivamento
parecem lânguidos. Isso acontece quando a ênfase da igreja
na felicidade terrena sobrepuja a convicção de que ela está
peregrinando neste mundo em direção a Deus e à glória.

A necessidade de uma doutrina de segurança alicerçada nas


Escrituras é fortalecida pela ênfase da cultura nos
sentimentos. A maneira como sentimos as coisas toma
geralmente a precedência em relação ao que sabemos e
cremos. Essa atitude infiltrou-se na igreja. O crescimento
extraordinário do movimento carismático pode ser atribuído,
em parte, a um cristianismo formal e sem vida, pois o
movimento carismático oferece aos seus adeptos emoção e
estímulos para encherem o vazio criado pela falta de
verdadeira segurança da fé, bem como pela ausência de
seus frutos. Hoje, necessitamos desesperadamente do
pensar doutrinário acompanhado do viver santificado e
vibrante.

Este artigo trata de questões, dificuldades e assuntos


associados à segurança da fé. Consideremos cinco razões
importante por que devemos crescer nesta segurança.

Integridade de Fé e Vida
Nosso entendimento da segurança da fé determina a
integridade de nossa compreensão a respeito da vida
espiritual. Podemos estar certos em muitas áreas e
incorretos em nosso entendimento desta doutrina
fundamental das Escrituras.

Muitos pensam erroneamente que são cristãos. Tememos


que inúmeras pessoas que se consideram cristãs
despertarão no inferno, em horror eterno.

O problema envolvido no “crer fácil” é que as pessoas não


examinam se a sua fé é genuína e está bem fundamentada.
Esse erro talvez seja mais bem designado como a
“segurança fácil” e não o “crer fácil”. Eles reivindicam a
segurança sem possuírem um fundamento para ela. Erros a
respeito de como uma pessoa chega à segurança da fé
podem conduzir facilmente a uma segurança falsa. Um
entendimento correto da segurança da fé nos ajuda a evitar
essa presunção.

Um ponto de vista errado a respeito da segurança pode


impedir-nos de ter segurança, quando deveríamos tê-la.
Alguns filhos de Deus verdadeiros não creem que são filhos
de Deus. Aceitam um tipo de “crer difícil”, procurando
evidências pelas quais não têm o direito de esperar. Pode
haver evidência firme e bíblica de que eles são filhos de
Deus, mas não estão satisfeitos com isso. Eles mesmos são
o maior obstáculo na obtenção da segurança. Um
entendimento correto da segurança da fé também é
importante nesse caso.
Aqueles que têm uma compreensão apropriada da
segurança evitarão tanto o crer fácil como o crer difícil. A
segurança não será um benefício automático. Eles não se
tornarão seguros de sua fé sem uma evidência de fé sólida
e bíblica operando em sua vida. Ficarão cientes do perigo
do crer fácil e examinarão regularmente seus coração e vida
à luz da Palavra de Deus. Por outro lado, eles reconhecerão
em sua vida a evidência do novo nascimento e perceberão
a sua presença. Quando sentirem anseio genuíno por Deus
e ódio pelo pecado, reconhecerão essas coisas como obra
do Espírito Santo e serão consolados por elas. Não
desprezarão as dias das coisas humildes. Sem esses dias,
poucos filhos de Deus ficarão seguros quanto à sua fé.

Paz com Deus


A segurança é inseparável da paz e do consolo do
evangelho. A segurança de que somos nascidos de Deus é
necessária, se temos de experimentar paz, amor e alegria.
Experimentar verdadeira paz e alegria no Senhor enriquece
grandemente a nossa vida, enquanto estamos neste mundo.
Essa é uma das razões por que Thomas Brooks intitulou
de Heaven and Earth (Céu e Terra) o seu livro sobre a
segurança da fé. A segurança está relacionada com a paz e
a alegria do evangelho e precisa ser cultivada.
Como cristãos, devemos desejar esses dons, porque somos
exibições do evangelho. Filipenses 2.15 nos ensina: “Para
que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus
inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta,
na qual resplandeceis como luzeiros no mundo”. Manter uma
atmosfera de paz e alegria é uma das maneiras pelas quais
o crente pode resplandecer como luz neste mundo perverso.
Que tipo de ideias o mundo nutre a respeito de Deus, se o
povo de Deus não mostra que servir ao Senhor é algo
maravilhoso? Que tipo de afirmação fazemos a respeito de
Deus, se as pessoas não podem detectar em nós a paz e a
alegria tranquilas que nos distinguem?

Isso não significa que os cristãos não terão tempos de


tristeza por causa do pecado, dificuldades e dúvidas. Mas as
Escrituras são bastante claras em dizer que os cristãos
procuram normalmente exibir paz e alegria no Senhor. Para
fazermos isso, precisamos estar seguros de nossa fé.

Serviço cristão
Um cristão seguro é um cristão ativo. Paulo disse aos
cristãos de Tessalônica: “O nosso evangelho não chegou até
vós tão-somente em palavra, mas, sobretudo, em poder, no
Espírito Santo e em plena convicção” (1 Ts 1.5). O
evangelho foi abençoado em Tessalônica de modo que
houve muita convicção. E Paulo acrescentou: “De sorte que
vos tornastes o modelo para todos os crentes na Macedônia
e na Acaia. Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor
não só na Macedônia e Acaia, mas também por toda parte
se divulgou a vossa fé para com Deus, a tal ponto de não
termos necessidade de acrescentar coisa alguma” (vv. 7-8).
Quão admirável! Aqueles cristãos, recém-convertidos,
repercutiram a Palavra de Deus; ou seja, eles
evangelizaram. Assim, quando Paulo chegou à região deles,
descobriu que a Palavra de Deus já estava ali. Essas
pessoas se mostraram zelosas por Deus, porque estavam
seguras de sua salvação.

Um cristão que não possui segurança raramente se


interessa por boas obras. Em vez disso, seu vigor espiritual
é consumido em questionar se é salvo ou não. Quando essa
dúvida não é resolvida, a pessoa fica incerta quanto a ajudar
os outros no serviço do Senhor. Como o disse J. C. Ryle: “O
crente ao qual falta uma firme esperança passa grande parte
do seu tempo sondando o próprio coração acerca de seu
próprio estado de alma. Tal como uma pessoa nervosa e
hipocondríaca, ele encherá a cabeça com as suas próprias
indisposições, com as suas próprias dúvidas e perguntas,
com seus próprios conflitos e corrupções. Em suma, tal
crente ficará com frequência tão absorvido com seus
conflitos íntimos que pouco tempo lhe restará para outras
coisas e para trabalhar para Deus” (“Segurança”,
em Santidade sem a qual Ninguém Verá o Senhor, Editora
Fiel, 2009, p. 159).
Ás vezes, pensamos que nosso propósito aqui na terra é
somente achar a salvação; uma vez que somos salvos,
temos pouco a fazer até chegarmos ao céu. A conversão é
vista como um fim em si mesmo. Mas isso não é verdade.
Somos convertidos para cumprir um propósito: servir a Deus
no mundo. 1 Pedro 2.9 nos diz por que Deus resolveu
converter pessoas: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio
real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus,
a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou
das trevas para a sua maravilhosa luz”. Deus nos converte
para que proclamemos as suas virtudes. Somos convertidos
para servir a Deus e ao nosso próximo. Se nos falta
segurança, nosso servir a Deus não será entusiasta.

Comunhão com Deus


A segurança é valiosa porque enriquece a nossa comunhão
com Deus. Como uma pessoa pode ter comunhão íntima
com Deus, se teme que Deus está irado? Quão difícil seria
termos comunhão com um filho que está sempre com medo
de nós. O filho nunca fica tranquilo e jamais aceita nossas
expressões de amor. Nessa atmosfera, um relacionamento
íntimo é impossível.

Por contraste, considere a segurança implícita no Cântico


dos Cânticos, quando a noiva disse: “Eu sou do meu amado,
e o meu amado é meu”. Aqui há comunhão, interação, um
relacionamento caloroso e digno, amor e confiança, por
parte da noiva, no fato de que o amor é mútuo. Esse é o tipo
de comunhão que o Senhor deseja ter com seu povo. Ele
descreve frequentemente seu relacionamento com eles em
termos que implicam intimidade: Pai e filhos, Esposo e
esposa, Noivo e noiva, Cabeça e corpo. O Senhor usa o
mais íntimo dos relacionamentos da vida para descrever o
relacionamento que deseja ter com seu povo. É óbvio que a
segurança é necessária para desenvolvermos esse tipo de
relacionamento.

Santidade ao Senhor
Finalmente, a segurança é crucial porque torna o cristão
mais santo. Falando sobre a segurança que resulta do
conhecimento de que somos filhos do Pai, João disse: “E a
si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança,
assim como ele é puro” (1 Jo 3.3).

A segurança que não conduz a um viver mais santo é falsa.


Aquele que tem a segurança bem fundamentada, que
experimenta paz e alegria, que se ocupa com a obra do
Senhor e vive em comunhão íntima com Deus é uma pessoa
santa. Um crente não pode persistir nos altos níveis de
segurança enquanto persiste em baixos níveis de santidade.

A segurança nos traz a um contato íntimo com o poder de


Deus. Quando desfrutamos de um relacionamento de
confiança com Deus e descansamos em sua misericórdia e
graça, nossos corações são inflamados pelo amor a Deus.
Esse amor nos dá poder para um viver santo. Quanto mais
íntimos somos de Deus, tanto mais amor teremos por ele e
tanto mais pura será a nossa vida. Uma pessoa santa é
motivada por amor a Deus, por causa de Cristo. O amor de
Cristo constrange o homem santo (2 Co 5.14).
Assim você pode perceber quão importante é este assunto
da segurança. É possível alguém ser salvo e não ter
segurança. Contudo, é quase impossível alguém ser um
cristão sadio se não possui a segurança da fé. Você pode
objetar: as Escrituras não afirmam que Deus tem interesse
especial por pecadores necessitados e pobres? Se ele parar
de ser pobre e necessitado, há motivo para duvidarmos que
a sua segurança está alicerçada em bases sólidas. Cristo
tem de crescer, e ele diminuir (Jo 3.30).

O Senhor está perto daqueles que têm um coração


quebrantado, um espírito contrito e ainda não têm a
segurança da fé. Mas isso não leva a concluir disso que essa
seja uma condição desejável. Se somos pobres e
necessitados sem a segurança da fé, devemos buscá-la.

Conclusão
A segurança é vital para o nosso bem-estar espiritual.
Algumas pessoas acham que segurança indica
superficialidade. Aos seus olhos, alguém é considerado
suspeito se possui segurança. Na realidade, aqueles que
veem a dúvida como um sinal de profunda experiência
religiosa e seguem em direção a Deus e à glória sem a
segurança da fé, esses têm apenas um entendimento
superficial das Escrituras. Um entendimento mais profundo
nos leva a reconhecer a obra do Espírito em nosso coração,
a conhecê-la e descansar no Senhor Jesus Cristo, com fé
semelhante à de uma criança.

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