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RODOVIA: BR-020/DF
SUBTRECHO: Entr. DF-001 – Entr. DF-005
NOVEMBRO/2015
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - FATECS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: Projeto de Estradas
PROFESSOR: Jairo Furtado Nogueira
NOVEMBRO/2015
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ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................4
3. ESTUDOS ................................................................................................................................8
4. PROJETOS ............................................................................................................................25
5.5 DEMONSTRATIVO DE CONSUMO DOS MATERIAIS ..................... Error! Bookmark not defined.
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1. APRESENTAÇÃO
1 APRESENTAÇÃO
Contém uma síntese do projeto, das metodologias adotadas, soluções e resultados encontrados para os
diversos itens componentes do projeto. Copia do Termo de Referencia, Copia da ART da Empresa
responsável pela elaboração do projeto, ART´s dos profissionais que elaboraram cada item do projeto e
declaração de responsabilidade, pelos quantitativos de cada item do projeto.
Tem a finalidade de dar uma visão geral do projeto e destina-se ao uso de técnicos que queiram ter um
conhecimento geral do projeto e as firma interessadas na licitação da obra. É editado em formato A-4.
Contém as plantas, seções transversais tipo, cadastro topográfico, linear e croquis das ocorrências do
projeto de pavimentação e demais desenhos necessários à execução da obra projetada. É editado em
formato A-3.
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Volume 3 – Memória Justificativa
Contém as justificativas técnicas e econômicas para todas as alternativas propostas, com exposição clara
das metodologias adotadas, do desenvolvimento dos estudos realizados e resultados obtidos. É editado em
formato A-4.
Contém os resultados das sondagens e ensaios de laboratório, referente ao terreno natural, cascalheiras,
areais, pedreira e empréstimos. É editado em formato A-4.
Apresenta as notas de serviço de terraplenagem, bem como as planilhas do cálculo dos volumes de
terraplenagem. É editado em formato A-4.
Contem os elementos que caracterizam a identificação e avaliação das medidas de proteção Ambiental das
alternativas. É editado em formato A-4.
Contém o custo de todas as obras necessárias à execução do projeto, obtido com base nas quantidades
dos diversos serviços e os custos unitários, compostos de acordo com as instruções do DNIT, bem como do
plano de execução da obra. É editado em formato A-4.
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2. MAPA DE SITUAÇÃO
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3. ESTUDOS
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3.1 ESTUDOS DE TRAÇADO
O traçado adotado neste projeto de construção da rodovia vicinal atravessa região de topografia
montanhosa com inclinação máxima de aproximadamente 10%, sofrendo correções introduzidas para
adaptar-se a uma geometria de projeto, em função das demandas de tráfego local e melhorias na
geometria. Foi necessário o projeto de 3 curvas horizontais no eixo principal.
O estudo de traçado constituiu a base fundamental de dados para o detalhamento de toda a geometria e
terraplenagem do projeto.
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3.2 ESTUDOS DE TRÁFEGO
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3.2 ESTUDO DE TRÁFEGO
3.2.1 Introdução
Os Estudos de Tráfego possibilitaram a determinação do parâmetro de tráfego a ser utilizado nos métodos
de dimensionamento de pavimentos novos a serem empregados, representado pelo Número "N" de
repetições do eixo simples padrão de rodas duplas de 8,2 t, estimado com os fatores de equivalência do
USACE e AASHTO para período de projeto de 10 anos (2016 – 2026).
Neste capitulo apresenta-se a descrição dos procedimentos adotados para fins de obtenção dos parâmetros
de tráfegos necessários à elaboração do projeto de construção de rodovia vicinal da rodovia BR-020/DF, no
trecho em questão, envolvendo: Estimativa da contagem classificatória, definição do VMD atual, projeção do
tráfego, determinação dos fatores de veículos e finalmente a determinação do número “N”.
Nesta seção serão apresentadas informações necessárias sobre a avaliação da solicitação do tráfego, que
é um componente essencial para o dimensionamento do pavimento.
As informações descritas a seguir tiveram por base o Manual de Projeto de Engenharia Rodoviária, Volume
5 - Estudos de Trânsito, DNER, 1974 e o Manual de Pavimento Asfáltico, DNIT, 2006.
O número "N", necessário ao dimensionamento do pavimento flexível de uma rodovia é definido pelo
número de repetições do eixo padrão de 8,2t (18.000 lb ou 80kN) durante o período de vida útil do projeto,
que teria o mesmo efeito que o tráfego previsto sobre a estrutura do pavimento.
Onde:
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Na =número equivalente de aplicações do eixo padrão, durante o ano "a".
Onde:
i = categoria do veículo, variando de 1 a K;
Via = volume de veículo da categoria i, durante o ano "a" do período de projeto.
c = percentual de veículos comerciais na faixa de projeto;
FVi = fator de veículo da categoria i.
Onde:
j = tipo de eixo, variando de 1 a m;
m = número de eixos do veículo i;
FCj = fator de equivalência de carga correspondente ao eixo j do veículo i.
Calcula-se o volume de tráfego de cada categoria de veículo, ano a ano, para todo o período de projeto,
utilizando as taxas de crescimento correspondentes, em seguida determina-se os fatores de veículos para
cada categoria, e o número equivalente de aplicações do eixo padrão, para cada ano, acumula-se então,
ano a ano, os valores calculados. E o número "N" corresponderá ao período de anos do projeto calculado
acumulado desde o ano inicial até o ano final.
Diante do exposto foi estimado para período de projeto/vida útil do pavimento de 10 anos (abertura ao
tráfego em 2017 e final da vida útil em 2026), a partir de estimativa de contagens volumétricas e
classificatórias do tráfego da rodovia vicinal da BR-020/DF, que conforme edital GEDOP – UNF de Maio de
2012, utilizou-se para o dimensionamento um volume médio diário de tráfego inicial de 8 veículos.
Os volumes médios diários do tráfego obtidos das estimativas das contagens não foram ajustados para a
determinação do VMDA (volume médio diário anual) por não apresentarem os dados de séries históricas de
carga, adotando-se sobre os volumes médios mensais obtidos nas estimativas das contagens.
Para todos os tipos de veículos (automóveis, ônibus, caminhões, semi-reboques e reboques) adotou-se
uma taxa de crescimento geométrico do tráfego equivalente a 3% ao ano, na Error! Reference source not
found. é apresentado a projeção de tráfego.
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Tabela 3.1 – Projeção de Tráfego.
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Os fatores de equivalência e de veículos de carga da USACE e AASHTO foram calculados para cada eixo
para as cargas correspondentes e suas médias, utilizando as fórmulas apresentadas na Tabela 3.2 e
Tabela 3.3.
Os fatores de veículos do USACE e AASHTO foram adotados para a seguinte composição de cargas
representativa do tráfego comercial (ônibus, caminhões, semi-reboques e reboques):
0% vazio;
100% carregado com as cargas da "Lei da Balança", admitidas as tolerâncias de 7,5% no peso por
eixo (Resolução no 102/99 do CONTRAN) e de 5% no peso bruto dos veículos (Resolução
n° 12/98 e104/99 do CONTRAN).
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médio diário anual), a composição do tráfego total (incluindo automóveis) e do tráfego comercial (ônibus,
caminhões, semi-reboques e reboques), os fatores de veículos individuais USACE e AASHTO de cada
veículo e os fatores de veículos USACE e AASHTO da frota.
O quadro "Projeção do Tráfego e Estimativa do Número "N"", adiante apresentado, sintetiza a projeção do
VMDA do tráfego a partir de 2016, os volumes totais da solicitação do tráfego comercial para período de
projeto/vida útil do pavimento de 10 anos (2016 - 2026), os fatores de veículos individuais e da frota USACE
e AASHTO, os parâmetros de cálculo adotados (fatores de diluição do tráfego por pista e faixa de tráfego) e,
finalmente, os valores finais de Número "N" - USACE e "N" - AASHTO anual e acumulado para o período de
projeto considerado.
Para pavimentos flexíveis, constituídos de revestimento de concreto betuminoso executado sobre camada
granular, o valor da deflexão admissível, em 0,01 mm, é dado pela seguinte fórmula:
Onde:
Dadm = deflexão admissível;
N = número de repetições de carga equivalentes ao eixo padrão de 8,2 tf.
A Tabela 3.4 apresta os valores das deflexões admissíveis calculados para os valores do número de
repetições de carga equivalente ao eixo padrão obtido no estudo de tráfego estimado para a rodovia vicinal
projetada.
A Tabela 3.5 apresta os valores das cargas por eixo, cálculo dos fatores de equivalência para cada eixo e o
fator de equivalência total para cada veículo admitindo a tolerância de 7,5 no peso por eixo ou 5% no peso
bruto conforme resolução CONTRAN nº 103/99, 12/98 e 104/99 utilizados para o cálculo do número "N".
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Tabela 3.5 – Calculo do Fator de Equivalência.
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A Tabela 3.6 apresta os valores dos fatores de veículos através dos favores de veículos individuais
para as diferentes categorias de veículos, determinada numa estação de passagem representativa da
região e das percentagens com que esta categoria de veículos ocorrem na estrada que está sendo
considerado para o cálculo do número "N".
Para levar em conta as variações de umidade dos materiais do pavimento durante as diversas
estações do ano - o que se traduz em variações de capacidade de suporte desses materiais - o
número equivalente de operações do eixo tomado com o referência ou padrão, que é um parâmetro
de tráfego - deve ser multiplicado por um coeficiente (FR) que varia de 0,2 - ocasiões e m que
prevalecem baixos teores de umidade - a 5,0 - ocasiões em que os materiais estão praticamente
saturados.
O coeficiente final a adotar é uma média ponderada dos diferentes coeficientes, levando-se em conta
o espaço de tempo em que ocorrem.
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Para mais apropriado a adoção de um coeficiente, quanto se toma, para projeto, um valor de C.B.R
compreendido entre o que se obtém antes e o que se obtém depois da embebição, isto é um valor
correspondente à umidade de equilíbrio. Tem-se adotado um FR = 1,0 face aos resultados de
pesquisas desenvolvidas no IPR/DNIT.
O tráfego considerado para efeito de projeto é o da faixa mais solicitada na rodovia, na Tabela 3.7
são fornecidos indicações quanto às percentagem de veículos comerciais em relação ao tráfego
comercial nos dois sentidos da faixa de trânsito selecionada para o projeto, desprezando os carros de
passeios e utilitários, por terem fatores de veículos muito baixos.
A Tabela 3.8 são apresentados os parâmetros necessários aos cálculos do número "N" para o
período de projeto, para o método USACE e AASHTO.
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3.3 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS
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3.2.1. Introdução
3.2.2. Metodologia
Tomou-se como base para o levantamento os seguintes marcos apresentado na Tabela 3.9:
MARCOS TOPOGRÁFICOS
NOME LOCALIZAÇAO N (m) E (m) ALTITUDE (m)
EP-0 EST. 0 + 22,52 9.409.684,1370 213.986,6180 112,76
EP-1 EST. 0 + 0,00 9.409.689,9260 213.964,8580 112,76
EP-2 EST. 157 + 9,61 9.409.442,3960 210.845,5580 125,45
EP-3 EST. 158 + 4,22 9409440.4750 210826.9120 124,85
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O estaqueamento deste trecho (alinhamento 1) está compreendido entre:
Estaca 0, saindo na de trecho pavimentado urbano com pista simples e chegando na estaca 383
+ 18,77 (final do trecho urbano);
Estaca 0, saindo na de trecho pavimentado urbano com pista simples e chegando na estaca 388
+ 7,19 (final do trecho urbano);
Estaca 0, saindo na de trecho pavimentado urbano com pista simples e chegando na estaca 416
+ 6,62 (final do trecho urbano);
Os resultados dos estudos topográficos são apresentados nas plantas e perfis constantes do projeto
geométrico, incluído no Volume 2 - Projeto Básico de Execução.
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4. PROJETOS
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4.1 PROJETO GEOMÉTRICO
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4.1. PROJETO GEOMÉTRICO
4.1.1. Introdução
O Projeto Geométrico visa a determinação das características técnicas da rodovia, tais como raios,
rampas e largura da plataforma, de maneira que os traçados sejam considerados como entidades
tridimensionais contínuas, de fluentes e gradativas mudanças de direção.
O projeto geométrico foi elaborado a partir dos estudos topográficos realizados, segundo a Instrução
de Serviço IS-205 - Estudo topográfico para Projetos Executivo de Engenharia Rodoviária, das
Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e projetos de Engenharia Rodoviária.
Foi desenvolvido, a partir da definição das características técnicas de projeto, tais como: curvas
horizontais, rampas e curvas verticais. Foi determinada a configuração da seção transversal, a
qualidade, o grau de precisão e detalhamento dos elementos necessários à execução da rodovia.
4.1.2. Metodologia
Número de pistas:uma.
Número de faixas de tráfego por pista: 2 (duas);
Largura total da plataforma: 8,00m;
Largura da pista de rolamento: 5,00 m;
Largura das faixas de tráfego: 2,50 m;
Largura dos acostamentos: 0,50m
Largura para dispositivos de drenagem: 0,50 m;
Inclinação dos taludes: Corte - 1 V : 3 H e Aterro - 1 V : 3 H;
Declividade transversal: 2,0%;
Raio mínimo de curvatura horizontal: 200,0m;
Declividade longitudinal máxima: 10,00%;
Característica do relevo da região: Montanhoso.
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Velocidade diretriz: de 30 km/h;
Faixa de domínio: A largura da faixa de domínio é de 40,0 metros.
A planta foi desenhada na escala 1 :1.000 e o perfil nas escalas 1 :1.000 na horizontal e 1 :100 na
vertical.
Constam na Planta:
Eixo estaqueado de 20 em 20 metros, assinalando-se as estacas correspondentes às centenas de
metros;
Bordo da plataforma;
Numeração de todas as curvas horizontais do traçado e referências de níveis implantadas,
constando seus elementos de tabelas laterais;
Nós da malha cartesiana de abscissas e ordenadas;
Curvas de nível equidistantes de 1 m;
Constam no Perfil:
Perfil do terreno natural com lançamento do greide de projeto referido à superfície do pavimento
acabado, no eixo da plataforma, com indicação das declividades das rampas, comprimentos das
projeções horizontais e das flechas das curvas de concordância vertical, comprimento dos segmentos
em greide reto;
E ainda estacas e cotas dos pontos notáveis do alinhamento vertical (PCV, PIV e PTV).
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4.2 PROJETO DE TERRAPLENAGEM
4.2.1. Introdução
4.2.2. Metodologia
As cotas do greide do projeto são relativas à superfície do pavimento e, para o cálculo dos volumes
que serão movimentados para execução da terraplenagem foram adotadas as diversas condições de
implantação tais como: largura da plataforma, variação das faixas em diversas situações como faixas
de aceleração / desaceleração / taypers, inclinação dos taludes de corte e aterro, espessura do
pavimento.
Os volumes foram calculados em computador pelo método da semi-soma das áreas de corte ou
aterro, em cada par de seções transversais relativas a duas estacas subseqüentes, obtendo-se o
volume total para cada segmento em corte e aterro.
Através dos elementos dos estudos geotécnicos do trecho foram elaboradas recomendações para o
Projeto de Terraplenagem.
Os materiais dos cortes foram classificados em 1ª categoria, sendo que parte.
No corpo de aterro, materiais de 1ª categoria que apresentem ISC > 5% e expansão < 2%,
compactados a 95% do Proctor Normal;
Nas camadas finais, de aterro (60 cm superiores), materiais de 1ª categoria com expansão < 2%
e ISC = 8,1%, utilizando no dimensionamento do pavimento, compactados a 100% do Proctor
Normal.
Para complementação dos volumes necessários a execução dos aterros, foram indicados três
empréstimos indicados em materiais de 1ª categoria, detalhados no volume 3B Estudos Geotécnicos.
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Seção transversal-tipo de terraplenagem;
A distribuição de massas bem como o quadro resumo estão sendo apresentados no Volume 2 Projeto
de Execução.
As planilhas com o cálculo dos volumes estão apresentadas no Volume 3B – Notas de serviço e
Cálculo de Volumes.
A camada final, denominada acabamento de terraplenagem deverá ficar com 0,60 m depois de
compactada. Será executada em 03 (três) camadas de 0,20 m, sendo cada camada compactada até
se obter a massa aparente seca correspondente a 100% do ensaio DNER ME 47-64 (Proctor
Normal). Para a consecução do grau de compactação especificado a umidade de compactação não
deverá situar-se fora dos limites de - 1,5% a + 1,0 % da umidade ótima do ensaio em referência.
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4.3 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
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4.3.1 PROJETO EXECUTIVO DE PAVIMENTOS NOVOS
Metodologia Empregada
O método tem como base o trabalho “Design of Flexible Pavements Considering Mixed Loads and
Traffic Volume”, da autoria de W.J Tornbull, C.R Foster e R.G Ahlvin, do Corpo de Engenheiros do
Exército dos E.E.U.U. e a conclusão obtida na Pista Experimental da AASHTO.
A capacidade de suporte do subleito e dos materiais constituintes do pavimento é feita pelo C.B.R,
adotando-se o método de ensaio preconizado pelo DNIT, em corpos de prova indeformados ou
moldados em laboratório para as condições de massa específica aparente e umidade especificada
para o serviço.
O subleito e as diferentes camadas do pavimento devem ser compactadas de acordo com os valores
fixados nas especificações gerais, recomendando que, em nenhum caso o grau de compactação
calculado estaticamente deve ser inferior a 100% do que foi especificado.
Os materiais do subleito devem apresentar uma expansão, média no ensaio C.B.R, menor ou igual a
2% e um C.B.R.proj. ≥ 8,10%.
a) Materiais para reforço do subleito, os que apresentarem C.B.R. maior que o do C.B.R. proj. e
expansão ≤ 1%;
b) Materiais para sub-base, os que apresentam C.B.R. ≥ 20%, I.G. = 0 (zero) e expansão ≤ 1%;
c) Materiais para base, os que apresentam: C.B.R ≥ 60%, I.G. = 0 (zero) e expansão ≤ 0,5%,
limite de liquidez ≤ 25% e índice de plasticidade ≤ 6%;
Caso o limite de liquidez seja superior a 25% e/ou índice de plasticidade seja superior a 6%, o
material pode ser empregado na base (satisfeitas às demais condições), dede que o equivalente de
areia seja superior a 30.
Os materiais para base granular devem ser enquadrar numa das seguintes faixas granulométricas
(Tabela 4.1).
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A fração que passa na peneira nº 200 deve ser inferior a 2/3 da fração que passa na peneira nº 40. A
fração graúda deve apresentar um desgaste Los Angeles igual ou inferior a 50. Pode ser aceito um
valor de desgaste maios, desde que haja experiência no uso do material.
Revestimento: KR
Base: KB
Sub-base: KS
Reforço: KRef
Dimensionamento do Pavimento
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Tabela 4.3 – Espessura mínima do revestimento betuminoso (IPR-719/DNIT, 2006).
O gráfico da Figura 4.1 dá a espessura total do pavimento, em função do número “N” e o Índice de
Suporte Califórnia - I.S.C ou C.B.R.. A espessura fornecida por este gráfico é em termos de material
com K = 1,00, isto é, em termos de base granular.
Desta forma entrando-se em abcissa, com o valor de “N”, procede-se verticalmente até encontrar a
reta representativa da capacidade de suporte (I.S.C. ou C.B.R.) em causa e, procedendo-se
horizontalmente então, encontra-se, em ordenada, a espessura do pavimento.
Supõe-se sempre, que há uma drenagem superficial adequada e que o lençol d’água subterrâneo foi
rebaixado a, pelo menos, 1,50m em relação ao greide de regularização.
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No caso de ocorrência de matérias com C.B.R. ou I.S. inferior a 2%, é sempre preferível fazer a
substituição, na espessura de, pelo menos 1,0m, por material om C.B.R ou I.S superior a 2%.
Mesmo que o C.B.R ou I.S. da sub-base seja superior a 20%, a espessura do pavimento necessário
para protege-la e determinar como se esse valor fosse 20% e, por esta razão, usam-se sempre os
símbolos , H20 e h20 para designar as espessuras de pavimento sobre sub-base e a espessura de
sub-base, respectivamente. Os símbolos B e R designam, respectivamente, as espessuras de base e
de revestimento.
Uma vez determinada a espessuras Hm, Hn, H20, pela Figura 4.1, e R pela Tabela 4.3, as espessuras
de base (B), sub-base (H20) e o reforço do subleito (hn), são obtidas pela resolução sucessivas das
seguintes inequações:
No entanto para elaboração deste projeto optou-se na mesma solução da pista para o acostamento
em função da largura do acostamento.
a) Parâmetros de Dimensionamento
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O Número "N" de repetições do eixo simples padrão de rodas duplas de 8,2 t das pistas da vicinal
corresponde a (ver item 3.2 – Estudo de Tráfego - Número "N"):
A Tabela 4.6 apresenta a análise estatística dos ensaios realizados para o subleito.
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Tabela 4.4 – Resumo dos ensaios de subleito.
OCORRÊNCIA Subleito
ESTUDO IN NATURA
REGISTRO N° 1 2 3 4 5 6 7 8 9
FURO ST - 01 ST - 02 ST - 03 P - 01 P - 02 P - 03 P - 04 P - 05 P - 06
ESTACA 1 1 21 31 41 51 61 71 81
COORDENADAS ( E ) 213.941 213.750 213.552 213.376 213.173 212.978 212.775 212.578 212.377
COORDENADAS ( N ) 9.409.681 9.409.737 9.409.759 9.409.731 9.409.724 9.409.694 9.409.685 9.409.649 9.409.636
PROCEDÊNCIA CORTE CORTE CORTE ATERRO CORTE CORTE ATERRO CORTE CORTE
POSIÇÃO L-D L-D L-D L-D L-D L-E L-D L-E L-D
1 1/2" 100,00 100,00 100,00 100 100 100 100 100 100
1" 100,00 100,00 100,00 100 100 100 100 100 100
Granulometria
3/4" 100,00 100,00 100,00 100 100 100 100 100 100
3/8" 100,00 99,70 100,00 100 100 100 97,6 100 100
Nº 4 99,80 98,50 99,70 100,0 99,6 99,7 93,0 99,8 99,8
Nº 10 99,70 96,20 99,60 99,8 99,4 99,6 89,2 99,2 99,7
Nº 40 99,00 93,50 98,80 98,4 97,4 98,8 84,9 98,7 99,0
Nº 200 30,70 79,40 39,20 47,3 43,4 39,1 25,9 68,3 45,6
Faixa DNER
L.L. 20,3 52,3 27,6 17,3 32,8 19,0 NP 34,4 29,5
I.P. 7,8 18,2 11,8 7,1 14,3 7,1 NP 15,3 13,5
E.A
I.G. 0 14 1 2 3 1 0 9 3
Classif. H.R.B A.2.4 A.7.5 A.6 A.4 A.6 A.4 A.2.4 A.6 A.6
Dens. Máx 1917 1651 1839 1874 1739 1678 1822 1766 1831
Normal 12
AASHO
golpes
Umid. ótima 10,4 17,4 11,2 11,5 13,6 18,2 8,7 15,9 14,8
I.S.C 23,5 4,5 13,7 11,3 8,2 17,2 10,9 7,7 8,2
Expansão 0,00 5,50 0,10 0,40 1,80 3,74 0,00 1,50 1,00
Dens. Máx
Interm. 26
AASHO
golpes
Umid. ótima
I.S.C
Expansão
Modificado 56
Dens. Máx
AASHO
golpes
Umid. ótima
I.S.C
Expansão
Dados de
Rodovia : BR-010/MA
SUBLEITO
Subtrecho : Divisa TO/MA – Divisa MA/PA (Rio Itinga)
Segmento: Entr. MA-122 (Imperatriz) – Entr. MA-125 (p/Cidelândia)
Resumo dos Ensaios QD - 01
Lote: Único
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Tabela 4.5 – Resumo dos ensaios de subleito.
OCORRÊNCIA Subleito
ESTUDO IN NATURA
REGISTRO N° 10 11 12
FURO P - 07 P - 08 P - 12
golpes
golpes
Umid. ótima
I.S.C
Expansão
Modificado 56
Dens. Máx
AASHO
golpes
Umid. ótima
I.S.C
Expansão
Dados de
Rodovia : BR-010/MA
SUBLEITO
Subtrecho : Divisa TO/MA – Divisa MA/PA (Rio Itinga)
Segmento: Entr. MA-122 (Imperatriz) – Entr. MA-125 (p/Cidelândia)
Resumo dos Ensaios QD - 02
Lote: Único
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Tabela 4.6 – Análise estatística dos ensaios de subleito.
OCORRÊNCIA Subleito
LOCALIZAÇÃO EST.1 A 111
ESTUDO IN NATURA
golpes
golpes
Umid. ótima
I.S.C
Expansão
Modificado 56
Dens. Máx
AASHO
golpes
Umid. Ótima
I.S.C
Expansão
Dados de
Rodovia : BR-010/MA
ANÁLISE ESTATÍSTICA
Subtrecho : Divisa TO/MA – Divisa MA/PA (Rio Itinga)
Segmento: Entr. MA-122 (Imperatriz) – Entr. MA-125 (p/Cidelândia)
Subleito QD-03
Lote: Único
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AError! Reference source not found. apresenta os valores individuais do ISC do subleito da pista
existente.
20
15
10
0
1 21 31 41 51 61 71 81 91 101 111
Estaca
Figura 4.3 – Gráfico dos valores apresentados nos ensaios de subleito I.S.C (%) por Estaca.
Assim, nas camadas finais/acabamento da terraplenagem (últimos 0,60 m) dos segmentos em aterro
deverá ser empregado material com capacidade de suporte igual ou superior ao ISproj adotado
(ISC 8,10%). Nos segmentos de corte em que o subleito é constituído por solos com capacidade de
suporte inferior ao ISproj. adotado (ISC < 8,10%) e/ou solos expansivos (expansão 2%), deverá ser
procedido o reforço do subleito/substituição do material do subleito.
A equação que relaciona o número cumulativo de repetições (N) da deflexão (D) que provoca a
ruptura por fadiga da camada betuminosa de concreto asfáltico é representada por:
Para as solicitações de tráfego previstas tem-se na Tabela 4.7 o valor da deflexão admissível.
Os valores dos coeficientes de equivalência estrutural dos materiais constituintes das camadas do
pavimento, em relação à camada de base granular tomada com K = 1,00, são os seguintes:
40
Camada de sub-base granular (cascalho laterítico): Ksb = 1,00.
4.3.2 Dimensionamento do Pavimento
0,0482 0,598
H t 77,67.N . CBR
Para as solicitações de tráfego previstas e ISproj. considerado tem-se na Tabela 4.8 a espessura total
do pavimento.
5 x 10 < N ≤ 10
6 7
7,5
41
a.3) Espessura da Camada Granular
Com base nos parâmetros de dimensionamento estabelecidos no item anterior e ábaco do método de
dimensionamento tem-se a espessura teórica Hm (espessura total equivalente de material granular
para proteger o subleito com ISC = m) e a espessura H20 (espessura total equivalente de material
granular para proteger a camada de sub-base com ISC = 20%).
CBUQ CBUQ
Pistas 2,92 x 105 8,1 84,4 23,8 15 14 35
6,0 6,0
42
4.4 ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS DE MATERIAIS E SERVIÇOS
Pavimentos Novos
a) Revestimento Betuminoso
O revestimento betuminoso com espessura de 6,0 cm das estruturas de pavimento das pistas
principais da via.
b) Pintura de Ligação
Sobre a camada de base imprimada deverá ser executada pintura de ligação empregando-se
emulsão asfáltica tipo RR-1C, diluída em água à razão de 1:1. A taxa de aplicação recomendada é
aquela que garanta uma película de ligante betuminoso residual situada entre 0,3 l/m 2 e 0,4 l/m2. A
taxa de aplicação da emulsão diluída é, em princípio, da ordem de 0,8 l/m² a 1,0 l/m².
c) Imprimação
A camada de base deverá ser imprimada com asfalto diluído tipo CM-30; a taxa de aplicação
deverá ser aquela que pode ser absorvida pela base em 72 horas e capaz de deixar a superfície com
película de ligante residual sensível ao toque após 24 horas, devendo situar-se, em princípio, entre
1,2 e 1,6 l/m2.
43
Todos os serviços deverão seguir a especificação DNER-ES 306/97 - "Pavimentação - Imprimação".
d) Base
A camada de base deverá ser compactada com a energia de referência do Proctor modificado; o
desvio de umidade em relação à ótima deverá situar-se entre - 2% e + 1%, preferencialmente no
ramo seco.
e) Sub-base
f) Regularização do Subleito
Onde o ISC for menor que o de projeto, deverá ser utilizado o reforço de subleito com espessura de
44cm, calculado para o menor ISC (2,4%).
44
45