Sunteți pe pagina 1din 12

XXXVIII Congresso Brasileiro de Sistemas Particulados

ENEMP 22 a 25 de outubro de 2017


Departamento de Engenharia Química
2017 Universidade Estadual de Maringá
Maringá - Paraná

DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA DE CENOURA: EFEITO DE DIFERENTES


TEMPERATURAS E PRESSÕES DE VÁCUO

J.R.J. JUNQUEIRA1*, M.G. SOUZA2, R.E. MELLO JÚNIOR1, A.U. SOUZA1, J.L.G. CORRÊA1
1
Universidade
Federal de Lavras, Departamento de Ciência de Alimentos
2
Universidade Federal de Lavras, Departamento de Engenharia Agrícola
*e-mail: jrenatojesus@hotmail.com

RESUMO – Os efeitos de diferentes temperaturas (25 e 35 ºC) e pressões de vácuo (0,


300 e 600 mm Hg) na desidratação osmótica de fatias de cenoura (Daucus carota)
foram avaliados. As cinéticas de perda de água (PA), ganho de sólidos (GS) e atividade
de água (aw) foram obtidas durante 480 minutos de processo. Foi empregada uma
solução osmótica ternária (40 % sacarose e 10% cloreto de sódio p/p). Os resultados
experimentais foram ajustados a sete equações empíricas e ao modelo de difusividade
baseado na segunda lei de Fick. Maior temperatura promoveu maior GS, e maior
pressão de vácuo auxiliou em maiores valores de GS e menores de aw. Não foram
observadas influências de temperatura e pressão na PA. De maneira geral, a equação de
Midilli e Kuçuk apresentou maior valor de R2 e menores valores de χ2 e p (%). A
difusividade efetiva foi determinada utilizando-se a segunda lei de Fick aplicada à
geometria de placa plana, encontrando-se valores de 3,913 x 10-10 a 7,580 x 10-10 m2 s-1
para a PA, e de 1,443 x 10–10 a 3,251 x 10–10 m2 s-1 para o GS.

A DO é um processo em que parte da


INTRODUÇÃO
água é removida do alimento, através de sua
imersão em uma solução hipertônica. Devido a
A cenoura (Daucus carota L.) é uma raiz
um gradiente de pressão osmótica, a água do
tuberosa de coloração alaranjada consumida
interior dos tecidos migra para a solução. Os
principalmente crua, cozida e refogada. É fonte
sólidos contidos na solução osmótica são
de fibras, β-caroteno, tiamina, vitamina C e
incorporados ao alimento graças a uma
ferro. Apresenta alto teor de umidade e
diferença de concentração. Ocorre ainda uma
atividade de água (aw), sendo necessário
perda de compostos hidrossolúveis (vitaminas
emprego de técnicas para sua melhor
e minerais) por lixiviação (Herman-Lara et al.,
conservação (Changrue, Orsat, 2009; Koç et
2013; Junqueira et al., 2017).
al., 2017).
Um incremento nas taxas de
Dentre os vários métodos empregados
transferência de massa durante a DO pode ser
para extensão da vida útil e estabilidade de
obtido pela aplicação de pressão reduzida no
alimentos perecíveis, a desidratação osmótica
início do processo, em uma operação
(DO) é um processo simples e barato, que
denominada desidratação osmótica com pulso
auxilia o consumo dos produtos em regiões
de vácuo (DOPV). O vácuo parcial promove a
distantes do local de produção e em períodos
expansão de gases ocluídos nos poros dos
de entressafra (Mendonça et al., 2016; Singh,
alimentos. Quando a pressão atmosférica é
Gupta, 2007).
restaurada, os gases são removidos através de
2

um mecanismo hidrodinâmico, aumentando inicial de umidade foi de 0,872 ± 0,009 kg de


assim a área especifica para transferência de água/kg amostra, determinado pela secagem
massa (Fito, 1994; Oliveira et al., 2016; Viana em estufa à vácuo a 70ºC até peso constante
et al., 2014). (AOAC, 2007).
Os agentes osmóticos mais comumente Análises de pH (Digimed, DMpH-2, São
utilizados são sacarose e o cloreto de sódio Paulo, Brasil), sólidos solúveis totais (Tecnal,
(NaCl), pois apresentam boa redução no teor AR-200, São Paulo, Brasil) e atividade de água
de umidade e atividade de água dos produtos, (Aqualab, 3-TE, Decagon Devices Inc.,
alta solubilidade em água, baixo custo e efeito Pullman) também foram realizadas para
positivo sobre as propriedades sensoriais e caracterização da cenoura in natura. O pH foi
nutricionais e a estabilidade final do produto 5,89 ± 0,03 e o teor de sólidos solúveis foi
(desde que empregados em proporções 0,09 ± 0,00 kg sólido/kg produto. A aw inicial
adequadas) (Mercali et al., 2011; Tonon et al., foi 0,982 ± 0,005.
2006).
Os sistemas osmóticos podem ser Preparação das amostras e da solução
binários (compostos por água e um agente osmótica
osmótico) ou ternários (compostos por água e As raízes foram lavadas, descascadas
dois diferentes agentes osmóticos). As manualmente e cortadas em fatias de 2,00 cm
soluções ternárias promovem efeito sinérgico de comprimento x 2,00 cm de largura x 0,40
dos solutos utilizados na solução desidratante. cm de espessura, com auxílio de uma faca e
A desidratação osmótica em soluções ternárias um molde de aço inox.
de água, sacarose e NaCl permite o uso de A solução osmótica foi preparada com
concentrações maiores de solutos, sem que se água destilada, e os agentes utilizados foram
atinja o limite de saturação das soluções, além cloreto de sódio (NaCl) e sacarose comerciais.
de aumentar a perda de água em comparação As concentrações de cloreto de sódio e
com as soluções binárias salinas (Corrêa et al., sacarose empregadas foram 0,10 kg NaCl/ kg
2014; Heredia et al., 2012). solução e 0,40 de sacarose/ kg solução. A aw
O objetivo desse trabalho foi estudar a da solução osmótica foi 0,836 ± 0,001.
desidratação osmótica de fatias de cenoura em
diferentes condições de temperatura e pressão. Desidratação Osmótica
Foram avaliadas as cinéticas de perda de água, Os experimentos de DO foram
ganho de sólidos e redução na atividade de realizados em diferentes temperaturas, a
água. Os dados experimentais foram ajustados pressão atmosférica e reduzida, como
a sete equações empíricas da literatura (Page, apresentado na Tabela 1.
Newton, Henderson e Pabis, Logarítmico, Dois
termos, Midilli e Kuçuk, e Parabólico) e as Tabela 1: Condições experimentais dos
difusividades efetivas de água e sólidos foram tratamentos de desidratação osmótica
calculadas de acordo com a solução analítica Tratamento T (º C) PV (mm Hg)
da segunda lei de Fick.
1 25 0
MATERIAL E MÉTODOS 2 35 0
3 25 300
Material
A cenoura (Daucus carota L.) utilizada 4 35 300
nos experimentos de desidratação osmótica foi 5 25 600
adquirida no comércio local (Lavras, MG,
Brasil) e armazenada em refrigerador à 8 ± 6 35 600
1ºC. As raízes foram selecionadas com base
em características uniformes de cor, diâmetro, As amostras foram dispostas em
maturação e sem danos físicos, visando erlenmeyers de 100 mL contendo a solução
minimizar as diferenças na amostragem. O teor osmótica na proporção raíz:solução de 1:10
3

(p/p). Os tratamentos com aplicação de vácuo O teor de umidade no equilíbrio foi


nos primeiros dez minutos de processo obtido de acordo com a equação de Peleg
(DOPV) foram conduzidos inicialmente em (Equação 4) (Palou et al., 1994).
um desidratador osmótico com controle de
temperatura (Biasinox, Lambari, Brasil) t
X wt  X w0  (4)
(Viana et al., 2014). Após a aplicação do K1  K 2 t
vácuo, o processo foi conduzido à pressão
atmosférica por um tempo total de 480 Difusividades efetivas
minutos em uma câmara de controle de O modelo difusional unidirecional
temperatura (ELETROlab, EL 111/4, São baseado na equação de Fick (Crank, 1975) foi
Paulo, Brasil). empregado para obtenção das difusividades
Em tempos pré-definidos (10; 20; 30; efetivas (Deff) de água e sólidos (Equação 5):
40; 60; 90; 120; 180; 240; 300; 360; 420 e 480
min), as amostras foram retiradas da solução. X t   X t 
Cada amostra foi então imersa em água gelada   Deff  (5)
t z  t 
por 10 s para cessar o processo osmótico, e
seca em papel absorvente para remover o
As amostras foram consideradas placas
excesso de solução.
planas de espessura 2L. As condições iniciais
As amostras foram então pesadas e
são teores uniformes de umidade e sólidos
tiveram seu teor de umidade determinados em
X ( z,0)  X 0 .
estufa à vácuo a 70ºC até peso constante
(AOAC, 2007). Os experimentos foram As condições de contorno são simetria
realizados em quadruplicata e o valor médio, de concentração X t  0 , e equilíbrio de
t z 0
reportado.
As Equações 1 e 2 foram empregadas concentração na superfície do produto
para obtenção da perda de água (PA) e ganho X ( L, t )  X eq (Corrêa et al., 2016). De acordo
de sólidos (GS), respectivamente (Corrêa et com essas considerações, a Equação 5 pode ser
al., 2010) representada pela Equação 6 para o cálculo da
difusividade efetiva da água e sólidos.
X w0 M 0  X wt M t
PA[%]  x 100 (1)
M0  8 
 t 
 (2i  1)
1
Ww ou s   2 exp   (2i  1) 2  2 Deff 2 
M X  M 0 (1  X w0 )
  4 L 
2
GS [%]  t st x 100 (2) i 0
M0
(6)
Modelagem matemática As razões adimensionais de PA (Ww) e
Equações empíricas de cinética de GS (Ws), foram obtidos a partir das Equações
desidratação 7 e 8.
Na modelagem matemática, sete
equações empíricas foram testadas para PA0  PAeq
selecionar a de melhor ajuste aos dados Ww  (7)
PAt  PA eq
experimentais da cinética de desidratação de
GS 0  GS eq
cenoura (Tabela 2). O teor adimensional de Ws  (8)
umidade (MR) foi calculado de acordo com a GS t  GS eq
Equação 3:
Análises estatísticas
X w 0  X w eq Para o ajuste dos modelos aos dados de
MR  (3) cinética e para o cálculo das difusividades,
X wt  X weq
foram utilizadas técnicas de regressão não-
linear, com auxílio do software Statistica 8.0®
(Statsoft, Tulsa, OK). Para as equações
4

empíricas, os dados experimentais foram modelos (Andrea et al., 2015; Kaushal,


comparados com os valores calculados pelos Sharma, 2016).
modelos, por meio do coeficiente de
determinação (R²), chi-quadrado (χ²) e erro
 
2
N I exp,i  I pred ,i 
2

(9)
médio relativo (p), as Equações estão N  n'
i 1
representadas abaixo (Eqs. 9 - 10). Maiores N I exp,i  I pred ,i

valores de R², menores valores de χ² e valores 100
p (10)
de p ≤ 10 indicam melhor qualidade dos n' i 1 I exp,i

Tabela 2: Modelos matemáticos aplicados aos dados de cinética de desidratação osmótica de fatias
de cenoura
Modelo Equação Referência
Page MR  exp( kt ) n
Diamante e Munro (1993)
Newton MR  exp(  kt ) Shi et al. (2008)
Henderson e Pabis MR  a exp(  kt ) Henderson e Pabis (1961)
Logarítmico MR  a exp(  kt )  b Yaldiz et al. (2001)
Dois termos MR  a exp(  ct )  b exp(  dt ) Madhiyanon et al. (2009)
Midilli e Kuçuk MR  a exp( kt )  bt
n
Midilli et al. (2002)
Parabólico MR  a  bt  ct 2
Sharma e Prasad (2004)

Para a T de 35º C os valores de PA


RESULTADOS E DISCUSSÃO foram 21,96% e 25,32% para os tratamentos a
300 e 600 mmHg, respectivamente, um
Cinética de desidratação osmótica aumento em aproximadamente 15,30%.
Os dados experimentais de perda de água O emprego do vácuo nos primeiros
(PA) dos diferentes tratamentos são minutos de desidratação osmótica promove
apresentados na Figura 1. uma expansão e expulsão dos gases oclusos
nos poros do alimento. Quando a pressão é
Figura 1: Cinética de perda de água de fatias restaurada, os espaços vazios podem ser
de cenoura osmoticamente desidratadas ocupados pela solução osmótica, uma vez que
ocorre aumento na área específica para
transferência de massa (Ahmed et al., 2016;
Fito, 1994).
A taxa de perda de água com o tempo foi
maior nos primeiros 120 minutos de processo
osmótico (Figura 1), quando o gradiente de
pressão osmótica entre o produto e a solução é
maior (Ferrari et al., 2011). Com exceção do
tratamento a 25 ºC com 300 mmHg de PV,
todos os demais tratamentos atingiram 50% de
PA após decorrido esse tempo. Trabalhos da
literatura também mostraram grandes
De acordo com a Figura 1, quando a variações de perda de água nos primeiros
pressão reduzida foi aplicada nos primeiros minutos de tratamento osmótico, com e sem
dez minutos, houve um aumento nos valores uso de vácuo (Corrêa et al., 2010).
de PA. A 25 ºC, os valores de PA foram Apesar das diferenças de PA nos
16,49% e 20,52% para os tratamentos a 300 e primeiros minutos de desidratação osmótica,
600 mmHg, respectivamente, o que representa ao final de 480 minutos de processo, os
um aumento de 24,44% na PA com a redução tratamentos apresentaram PA similares,
na pressão total do sistema. variando de 59,63% (Tratamento 25 ºC sem
5

vácuo) a 61,69% (Tratamento 25 ºC e 600 nos espaços intercelulares pela solução


mmHg). osmótica, com consequente incorporação de
A influência da aplicação do vácuo nos sólidos (Corrêa et al., 2010; Ferrari et al.,
mecanismos de transferência de massa está 2005).
relacionada, dentre diversos fatores, com a Ao final do processo, à mesma pressão,
estrutura do material. Em alimentos que o aumento da temperatura também provocou
apresentam alta porosidade, esse efeito é um aumento no GS (Figura 2), provavelmente
evidenciado pela ação do mecanismo relacionado ao aumento da permeabilidade da
hidrodinâmico (Fito, 1994), como observado membrana celular e à redução da viscosidade
por Junqueira et al. (2017) durante a da solução osmótica (Oliveira et al., 2016;
desidratação osmótica de berinjelas. Tonon et al., 2006). Após 480 minutos, maior
Segundo Boukouvalas et al. (2006), a GS foi observado no tratamento conduzido a
cenoura é um alimento que apresenta estrutura 35 ºC, com PV de 600 mmHg (28,75%) e
pouco porosa, portanto a aplicação de vácuo menores valores de GS foram obtidos no
não foi suficiente para garantir aumento na PA. tratamento a 25 ºC sem aplicação de vácuo
Viana et al. (2014) obtiveram comportamento (17,42%).
similar durante a desidratação osmótica de O efeito significativo da temperatura
cladódios de palma. sobre o GS de cenouras osmoticamente
A influência da temperatura sobre a PA, desidratadas foi observado por Singh et al.
em geral, não pode ser evidenciada nos (2010). Altos níveis de impregnação de soluto
tratamentos (Figura 1). modificam as características sensoriais e
Os dados experimentais de ganho de nutricionais dos vegetais (Mendonça et al.,
sólidos (GS) dos diferentes tratamentos são 2016).
apresentados na Figura 2. Segundo Ferrari et al. (2011), menor
viscosidade de solução (maior temperatura),
Figura 2: Cinética de ganho de sólidos de em combinação com aplicação de vácuo nos
fatias de cenoura osmoticamente desidratadas primeiros minutos de processo favorece a
incorporação de sólidos no produto.
A redução na aw das fatias de cenoura
osmoticamente desidratadas com o tempo está
relacionada na Figura 3.

Figura 3: Cinética de redução de atividade de


água de fatias de cenoura osmoticamente
desidratadas

De acordo com a Figura 2, o efeito do


vácuo foi bem evidenciado nos tratamentos a
35 ºC, sendo que a 120 minutos de processo,
os valores de GS foram 10,76%; 13,13% e
17,76% nos tratamentos com PV de 0; 300 e
600 mmHg, respectivamente.
A redução da pressão proporcionou um
aumento no GS para todos os tratamentos
(Figura 2), resultado contrário ao observado A redução na aw das cenouras durante o
para a PA (Figura 1). Uma maior incorporação processo está relacionada com os fenômenos
de solutos durante a aplicação de vácuo está de transferência de massa (PA e GS) durante a
relacionada à substituição dos gases presentes desidratação osmótica. Com a incorporação de
6

sólidos, a umidade presente no alimento fica com a maior incorporação de solutos nessas
associada a estes sólidos, reduzindo assim a condições (Figura 2).
água disponível, ou seja, atividade de água do Quanto maior a PV, menor o valor de aw
material biológico (Oliveira et al., 2016). (Figura 3). No final do processo (480
Observa-se que aos 120 minutos de minutos), na temperatura de 35 ºC, os valores
desidratação, todos os tratamentos (exceção ao obtidos foram 0,883; 0,871 e 0,854 para PV de
processo conduzido a 25 ºC sem aplicação de 0, 300 e 600 mmHg, respectivamente.
vácuo) apresentaram aw menores que 0,90
(Figura 3). Equações empíricas
Menores valores de aw foram observados Os dados experimentais de desidratação
nos tratamentos onde a PV foi 600 mmHg, osmótica de fatias de cenoura foram ajustados
sendo aproximadamente 0,864 para T = 25 ºC a sete equações empíricas, e os valores de
e 0,854 para T = 35 ºC, após 480 minutos constantes e parâmetros estatísticos estão
(Figura 3). Esses valores estão relacionados apresentados na Tabela 3.

Tabela 3: Equações matemáticas ajustadas à cinética de desidratação osmótica de fatias de


cenoura.
Equação/condição Coeficientes R2 χ2 p (%)
Page
25 ºC; sem vácuo k= 1,84 x 10-3; n= 6,82 x 10-1 0,9823 0,00162 8,2520
35 ºC; sem vácuo k= 1,87 x 10-3; n= 6,78 x 10-1 0,9926 0,00067 4,7961
25 ºC; 300 mmHg k= 3,63 x 10-3; n= 6,33 x 10-1 0,9664 0,00329 25,6078
35 ºC; 300 mmHg k= 2,17 x 10-3; n= 6,64 x 10-1 0,9831 0,00156 15,7583
25 ºC; 600 mmHg k= 1,97 x 10-3; n= 6,72 x 10-1 0,9965 0,00032 2,5841
35 ºC; 600 mmHg k= 2,72 x 10-3; n= 6,54 x 10-1 0,9802 0,00189 10,3516
Newton
25 ºC; sem vácuo k= 1,04 x 10-4 0,9207 0,00673 23,0766
35 ºC; sem vácuo k= 1,00 x 10-4 0,9264 0,00617 21,7205
25 ºC; 300 mmHg k= 1,49 x 10-4 0,8842 0,01050 30,7344
35 ºC; 300 mmHg k= 1,10 x 10-4 0,9042 0,00819 23,8975
25 ºC; 600 mmHg k= 9,91 x 10-5 0,9276 0,00605 21,2682
35 ºC; 600 mmHg k= 1,28 x 10-4 0,9101 0,00792 27,0098
Henderson e Pabis
25 ºC; sem vácuo a= 9,03 x 10-1; k= 8,66 x 10-5 0,9473 0,00485 15,3481
35 ºC; sem vácuo a=9,99 x 10-1; k= 1,00 x 10-4 0,9264 0,00668 21,7203
25 ºC; 300 mmHg a= 8,73 x 10-1; k= 1,14 x 10-4 0,9170 0,00816 15,9042
35 ºC; 300 mmHg a= 8,93 x 10-1; k= 8,22 x 10-5 0,9424 0,00845 19,6194
25 ºC; 600 mmHg a= 8,99 x 10-1; k= 8,20 x 10-5 0,9585 0,00376 13,1874
35 ºC; 600 mmHg a= 8,92 x 10-1; k= 1,02 x 10-4 0,9377 0,07137 20,7986
Logarítmico
7

25 ºC; sem vácuo a= 7,94 x 10-1; k= 1,66 x 10-4; c= 1,77 x 10-1 0,9852 0,00148 6,6689
35 ºC; sem vácuo a= 7,90 x 10-1; k= 1,59 x 10-4; c= 1,77 x 10-1 0,9865 0,00133 7,4333
25 ºC; 300 mmHg a= 8,10 x 10-1; k= 2,11 x 10-4; c= 1,41 x 10-1 0,9494 0,00542 42,1654
35 ºC; 300 mmHg a= 7,90 x 10-1; k= 1,51 x 10-4; c= 1,65 x 10-1 0,9624 0,00379 22,8980
25 ºC; 600 mmHg a= 7,90 x 10-1; k= 1,53 x 10-4; c= 1,72 x 10-1 0,9842 0,00155 7,8486
35 ºC; 600 mmHg a= 8,06 x 10-1; k= 1,88 x 10-4 c= 1,56 x 10-1 0,9765 0,00244 7,6728
Dois termos
25 ºC; sem vácuo a= 5,40 x 10-1; b= 1,03 x 10-4; c= 1,03 x 10-4; 0,9258 0,00819 22,2742
d= 4,50 x 10-1
35 ºC; sem vácuo a= 8,70 x 10-1; b= 1,58 x 10-1; c= 7,66 x 10-5; d= 0,9750 0,04410 10,9122
5,00 x 10-1
25 ºC; 300 mmHg a= 7,97 x 10-1; b= 2,23 x 10-1; c= 9,65 x 10-5; 0,9454 0,00643 15,3364
d= 5,00 x 10-1
35 ºC; 300 mmHg a= 8,38 x 10-1; b= 2,04 x 10-1; c= 7,37 x 10-5; d= 0,9698 0,00335 14,6548
-1
5,00 x 10
25 ºC; 600 mmHg a= 6,84 x 10 ; b= 3,41 x 10-1; c= 5,71 x 10-5;
-1
0,9984 0,00017 2,0217
-4
d= 5,88 x 10
35 ºC; 600 mmHg a= 8,23 x 10-1; b= 2,18 x 10-1; c= 8,88 x 10-5; d= 0,9667 0,00382 17,1536
4,00 x 10-1
Midilli e Kuçuk
25 ºC; sem vácuo a= 1,00; k= 7,95 x 10-4; n= 7,94 x 10-1; 0,9879 0,00133 6,2313
b= 3,89 x 10-6
35 ºC; sem vácuo a= 1,02; k= 1,85 x 10-3; n= 6,90 x 10-1; 0,9944 0,00060 4,1670
b= 1,50 x 10-6
25 ºC; 300 mmHg a=1,03; k= 5,15 x 10-3; n= 5,96 x 10-1; 0,9675 0,00383 25,0228
b= -3.67 x 10-7
35 ºC; 300 mmHg a= 1,05; k= 6,22 x 10-3; n= 5,43 x 10-1; 0,9870 0,00144 13,1029
-6
b= -3,00 x 10
25 ºC; 600 mmHg a= 1,03; k= 3,05 x 10-3; n= 6,29 x 10-1; 0,9981 0,00020 2,2317
-7
b= -1,61 x 10
35 ºC; 600 mmHg a= 1,02; k= 1,99 x 10-3; n= 7,03 x 10-1; 0,9838 0,00184 6,7953
b= 2,47 x 10-6
Parabólico
25 ºC; sem vácuo a= 8,94 x 10-1; b= -6,96 x 10-5; c= 1,62 x 10-9 0,9581 0,00420 11,9014
35 ºC; sem vácuo a= 8,87 x 10-1; b= -6,48 x 10-5; c= 1,43 x 10-9 0,9536 0,00459 11,7763
25 ºC; 300 mmHg a= 8,17 x 10-1; b= -6,44 x 10-5; c= 1,41 x 10-9 0,8816 0,01270 40,3687
8

35 ºC; 300 mmHg a= 8,67 x 10-1; b= -5.78 x 10-5; c= 1,15 x 10-9 0,9233 0,00775 25,4053
25 ºC; 600 mmHg a= 8,83 x 10-1; b= -6,26 x 10-5; c= 1,34 x 10-9 0,9518 0,00476 12,9026
35 ºC; 600 mmHg a= 8,63 x 10-1; b= 7,12 x 10-5; c= 1,68 x 10-9 0,9343 0,00684 17,1103

De acordo com a Tabela 3, os valores de mmHg (Tabela 3). Em geral, esta equação a
2
R variaram entre 0,8816 e 0,9984, enquanto presentou maiores valores de R2 e menores
os valores de χ2 variaram entre 0,00017 e valores de χ2 e p (%), sendo adequada para
0,07137. Para um melhor ajuste aos dados representação da desidratação osmótica de
experimentais, as equações devem apresentar fatias de cenoura em diferentes tratamentos. O
maiores valores de R2 e menores de χ2 (Deng, bom ajuste desta equação pode ser associado a
Zhao, 2008; Doymaz, 2016).Valores de p (%) seus caracteres exponenciais e de potência.
inferiores a 10 são considerados adequados Esta equação também apresenta bons ajustes
para representação do fenômeno de aos dados de desidratação e secagem de
desidratação pelas equações empíricas (Filho diversos produtos agrícolas, sendo empregada
et al., 2015; Kaushal, Sharma, 2016). para figos (Filho et al., 2015), yacon (Shi et
Não foi possível obtenção de uma única al., 2013) e casca de limões (Tasirin et al.,
equação que se ajustasse adequadamente a 2014).
todos os diferentes tratamentos de forma Dentre as equações testadas, a equação
simultânea (Tabela 3). de Newton foi a que apresentou maiores
De modo geral, os tratamentos valores de χ2 e p (%). Esta também foi a
conduzidos a PV de 300 mmHg apresentaram equação que apresentou pior ajuste durante a
menores valores de R2 e maiores valores de χ2 desidratação de batata-doce (Junqueira et al.,
e p (%), e dentre os modelos testados, nenhum 2016) e abacaxis (Furtado et al., 2014).
ajustou-se satisfatoriamente aos dados
experimentais, para estes tratamentos. Difusividades efetivas
A equação de Midilli e Kuçuk As difusividades efetivas de água e
apresentou bom ajuste aos dados de sólidos, calculadas de acordo com a segunda
desidratação para os tratamentos conduzidos lei de Fick estão apresentadas na Tabela 4.
sem aplicação de vácuo e com PV de 600

Tabela 4: Difusividades efetivas de água (Deffw) e de sólidos (Deffs) e parâmetros estatísticos


para cinética de desidratação osmótica de fatias de cenoura
Tratamento Deffw x1010 R2 χ2 Deffs x1010 R2 χ2
25 ºC; sem vácuo 5,097 0,9637 0,00313 1,451 0,9764 0,00189
35 ºC; sem vácuo 5,774 0,9567 0,00371 1,431 0,9759 0,00190
25 ºC; 300 mmHg 3,913 0,9604 0,00351 3,251 0,9281 0,00664
35 ºC; 300 mmHg 7,580 0,9582 0,00345 1,983 0,9619 0,00339
25 ºC; 600 mmHg 5,633 0,9648 0,00300 1,635 0,9666 0,00285
35 ºC; 600 mmHg 6,399 0,9540 0,00391 1,443 0,9649 0,00289

Os valores de Deffw, variaram entre 3,913 retratar de maneira genérica a influência do


x 10 a 7,580 x 10-10 m2 s-1, com valores de
-10
uso de vácuo e da temperatura. Foi observado
R2 e χ2 entre 0,9567 a 0,9648 e 0,00300 a um aumento nos valores da difusividade com a
0,00371, respectivamente (Tabela 4). Apesar elevação da temperatura, avaliando-se apenas
do modelo de Fick não ter apresentado bons uma pressão. Uma maior temperatura pode
ajustes aos dados experimentais, foi possível aumentar a difusividade devido à redução na
9

resistência da membrana celular para difusão NOMENCLATURA


de água e diminuição na resistência da parede
celular para o fluxo de água (Branco et al., Símbolo Descrição Unidade
2004). a, b, c, d, Constantes das
-
Rastogi e Raghavarao (1997) ken equações empíricas
investigaram a desidratação osmótica de aw Atividade de água -
2 -1
cenouras em diferentes condições, e Deff Difusividade efetiva m s
observaram dependência entre a difusividade Valores obtidos
Iexp -
efetiva de água e a temperatura. Estes autores experimentalmente
encontraram valores de Deffw variando entre Valores preditos pelos
Ipre -
3,00 x 10–10 e 7,00 x 10–10 m2 s-1. modelos
Resultado semelhante foi encontrado por kg 100
GS Ganho de sólidos
Antonio et al. (2008) durante a desidratação kg-1
osmótica de batata-doce em soluções Constantes da equação
K1 e K2 -
osmóticas ternárias, com Deffw variando entre de Peleg
3,82 x 10–10 e 7,46 x 10–10 m2 s-1. Comprimento
L m
Segundo a Tabela 4, os valores de Deffs, característico
variaram entre 1,443 x 10-10 a 3,251 x 10-10 m2 M massa do produto kg
s-1, com valores de R2 e χ2 entre 0,9281 a Teor de umidade
MR -
0,9769 e 0,00189 a 0,00664, respectivamente. adimensional
Os valores de Deffs foram menores que os Número de
N -
observados para a Deffw, uma vez que os observações
solutos apresentam maior resistência ao n’ Número de constantes -
transporte do que a água (Aliño et al., 2009). kg 100
PA Perda de água
Tal resultado corrobora o apresentado pelas kg-1
Figuras 1 e 2, onde se demonstra maiores PV Pressão de vácuo mmHg
valores de PA, em comparação ao GS. T Temperatura ºC
t Tempo s
CONCLUSÃO kg
teor de sólidos sólidos
Xs
O uso de maiores temperaturas (35 ºC) solúveis do produto 100 kg-1
em desidratação osmótica de fatias de cenoura amostra
a diferentes pressões de vácuo em solução kg água
osmótica ternária de sacarose e cloreto de / sólido
teor de umidade ou
sódio promoveram maior ganho de sólidos. A Xt 100
sólidos no tempo “t”
esta temperatura foi evidenciada a influência kg−1
da pressão de vácuo no ganho de sólidos com produto
consequência na redução na atividade de água kg água
Teor de umidade do
do produto. Xw 100 kg-1
produto
Sete equações empíricas foram produto
empregadas foram aplicadas aos dados Teor adimensional de
experimentais de desidratação osmótica, sendo W perda de água e ganho -
a equação de Midilli e Kuçuk a que melhor se de sólidos
ajustou, apresentando maiores valores de R2 e z coordenada genérica m
menores valores de χ2 e p (%), para maioria Subscritos
dos tratamentos. 0 Valores iniciais
A equação de Fick levou a obtenção de eq Valores de equilíbrio
difusividade efetiva que retrataram a influência s sólidos
da temperatura e do uso de vácuo. t Valores no tempo “t”
w água
10

REFERÊNCIAS pretreament and convective drying of


pineapple", Drying and Energy
AHMED, I. et al. (2016), "Developments in Technologies, Vol. 63, pp. 71–88.
osmotic dehydration technique for the CRANK, J. (1975). The mathematics of
preservation of fruits and vegetables", diffusion (2nd ed.).
Innovative Food Science & Emerging DENG, Y., ZHAO, Y. (2008), "Effects of
Technologies, Vol 34, p. 29–43. pulsed-vacuum and ultrasound on the
ALIÑO, M. et al. (2009), "Influence of sodium osmodehydration kinetics and
replacement on the salting kinetics of microstructure of apples (Fuji)", Journal
pork loin", Journal of Food Engineering, of Food Engineering, Vol 85, p. 84–93.
Vol 95, p. 551–557. DIAMANTE, L. M., MUNRO, P. A. (1993),
ANDREA, E. D. M. D. et al. (2015), "Análise "Mathematical modelling of the thin layer
da cinética de secagem , contração solar drying of sweet potato slices", Solar
volumétrica e difusão líquida da acerola Energy, Vol 51, p. 271-276.
in natura", Revista Brasileira de Produtos DOYMAZ, İ. (2016), "Hot-air drying and
Agroindustriais, Vol 17, p. 399–408. rehydration characteristics of red kidney
ANTONIO, G. C. et al. (2008), "Osmotic bean seeds", Chemical Engineering
dehydration of sweet potato (Ipomoea Communications, Vol 203, p. 599–608.
batatas) in ternary solutions", Ciência e FERRARI, C. C., et al. (2011), "Modelling of
Tecnologia de Alimentos, Vol 28, p. 696– mass transfer and texture evaluation
701. during osmotic dehydration of melon
AOAC. (ASSOCIATION OF OFFICIAL under vacuum", International Journal of
ANALYTICAL CHEMISTS). Official Food Science & Technology, Vol 46, p.
methods of analysis. 18.ed. Washington: 436–443.
AOAC, 2007. 3000p. FERRARI, C. C., et al. (2005), "Cinética de
BOUKOUVALAS, C. J. et al. (2006), transferência de massa de melão
"Density and Porosity: Literature Data desidratado osmoticamente em soluções
Compilation for Foodstuffs", de sacarose e maltose", Ciência e
International Journal of Food Properties, Tecnologia de Alimentos, Vol 25, p. 564–
Vol 9, p. 00-00. 570.
BRANCO, I. G. et al. (2004), "Efeito do FILHO, L. C. C. et al. (2015), "Cinética de
branqueamento e da solução desidratante secagem , contração volumétrica e análise
na desidratação osmótica de fatias de da difusão líquida do figo (Ficus carica L
cenoura", Revista Ciências Exatas E .)", Revista Brasileira de Engenharia
Naturais, Vol 7, p. 77–90. Agrícola e Ambiental, Vol 19, p. 797–
CHANGRUE, V., ORSAT, V. (2009), 802.
"Osmotically dehydrated microwave FITO, P. (1994), "Modelling of vacuum
vacuum drying of carrots", Canadian osmotic dehydration of food", Journal of
Biosystems Engineering, Vol 51, p. 11– Food Engineering, Vol 22, p. 313–328.
19. FURTADO, G. F. et al. (2014). "Secagem de
CORRÊA, J. L. G. et al. (2014), "Optimisation abacaxi (Ananás comosus (l.) merril),
of vacuum pulse osmotic dehydration of variedade pérola utilizando a técnica de
blanched pumpkin", International Journal camada de espuma", Revista Brasileira de
of Food Science and Technology, Vol 49, Produtos Agroindustriais, Vol 16, p. 387–
p. 2008–2014. 394.
CORRÊA, J. L. G. et al. (2010),"Mass transfer HENDERSON, S. M., PABIS, S. (1961),
kinetics of pulsed vacuum osmotic "Grain Drying Theory. 1. Temperature
dehydration of guavas", Journal of Food Affection Drying Coefficient", Journal of
Engineering, Vol 96, p. 498–504. Agricultural Engineering Research, Vol 6,
CORRÊA, J. L. G. et al. (2016), "Use of p. 169-170.
Ultrasound in the distilled water HEREDIA, A. et al. (2012), "Volatile profile
11

of dehydrated cherry tomato: Influences dehydration of yacon (Smallanthus


of osmotic pre-treatment and microwave sonchifolius): Optimization for fructan
power", Food Chemistry, Vol 130, p. retention", LWT - Food Science and
889–895. Technology, Vol 71, p. 77–87.
HERMAN-LARA, E. et al. (2013), "Mass PALOU, E. et al. (1994), "Use of Peleg's
transfer modeling of equilibrium and equation to osmotic concentration of
dynamic periods during osmotic papaya", Drying Technology, Vol 12, p.
dehydration of radish in NaCl solutions", 965–978.
Food and Bioproducts Processing, Vol RASTOGI, N., RAGHAVARAO, K. (1997),
91, p. 216–224. "Water and solute diffusion coefficients
JUNQUEIRA, J. R. J. et al. (2017), of carrot as a function of temperature and
"Evaluation of the shrinkage effect on the concentration during osmotic
modeling kinetics of osmotic dehydration dehydration", Journal of Food
of sweet potato (Ipomoea batatas (L.))", Engineering, Vol 34, p. 429–440.
Journal of Food Processing and SHARMA G. P., PRASAD S. (2004),
Preservation, Vol 41, p. 00-00. "Effective moisture diffusivity of garlic
JUNQUEIRA, J. R. J. et al. (2016), cloves undergoing microwaveconvective
"Microwave drying of sweet potato drying", Journal of Food Engineering,
(Ipomoea batatas (L.)) slices: Influence Vol 65, p. 609–617.
of the osmotic pretreatment", Defect and SHI, Q. et al. (2013), "Mathematical modeling
Diffusion Forum, Vol 367, p. 167–174. on thin-layer heat pump drying of yacon
KAUSHAL, P., SHARMA, H. K. (2016), (Smallanthus sonchifolius) slices",
"Osmo-convective dehydration kinetics of Energy Conversion and Management, Vol
jackfruit (Artocarpus heterophyllus)", 71, p. 208–216.
Journal of the Saudi Society of SHI, J. L. et al. (2008), "Drying and Quality
Agricultural Sciences, Vol 15, p. 118– Characteristics of Freshand Sugar-infused
126. Blueberries Dried withInfrared Radiation
KOÇ, M. et al. (2017), "Effects of different Heating", LWT - Food Science and
cooking methods on the chemical and Technology, Vol 41, p. 1962-1972.
physical properties of carrots and green SINGH, B., GUPTA, A. K. (2007), "Mass
peas", Innovative Food Science & transfer kinetics and determination of
Emerging Technologies, Vol 42, p. 109– effective diffusivity during convective
119. dehydration of pre-osmosed carrot
MADHIYANON, T. et al. (2009), "Models of cubes", Journal of Food Engineering, Vol
fluidized bed drying for thin-layer 79, p. 459–470.
chopped coconut", Applied Thermal SINGH, B. et al. (2010), "Optimisation of
Engineering, Vol 29,p. 2849–2854. osmotic dehydration process of carrot
MENDONÇA, K. S. et al. (2016), cubes in mixtures of sucrose and sodium
"Optimization of osmotic dehydration of chloride solutions", Food Chemistry, Vol
yacon slices", Drying Technology, Vol 123, p. 590–600.
34, p. 386–394. TASIRIN, S. M. et al. (2014), "Drying of
MERCALI, G. D. et al. (2011), "Evaluation of citrus sinensis peels in an inert fluidized
water, sucrose and NaCl effective bed : kinetics , microbiological activity ,
diffusivities during osmotic dehydration vitamin C , and limonene determination",
of banana (Musa sapientum, shum.)", Drying Technology, Vol 32, p. 497–508.
LWT - Food Science and Technology, TONON, R. V. et al. (2006), "Estudo da
Vol 44, p. 82–91. desidratação osmótica de tomate em
MIDILLI, A. et al. (2002), "A new model for soluções ternárias pela metodologia de
single-layer drying", Drying Technology, superfície de resposta", Ciência e
Vol 20, p. 1503–1513. Tecnologia de Alimentos, Vol 26, p. 715–
OLIVEIRA, L. F. et al. (2016), "Osmotic 723.
12

VIANA, A. D. et al. (2014), "Optimisation of 465


the pulsed vacuum osmotic dehydration
of cladodes of fodder palm", International AGRADECIMENTOS
Journal of Food Science and Technology,
Vol 49, p. 726–732. Os autores agradecem ao CNPq, à
YALDIZ, C. et al. (2001), "Mathematical CAPES e à FAPEMIG, pelo apoio financeiro.
modelling of thin layer solar drying of
sultana grapes", Energy, Vol 26, p. 457–

S-ar putea să vă placă și