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Construções

Sustentáveis
Impactos da Construção Civil

“A indústria da construção não só se tornou o maior consumidor de


materiais e energia; como também se tornou uma fonte de poluição,
através da produção de materiais e o uso de substâncias poluentes”
Bjorn Berge.

Consumo de recursos:
- Atualmente, 75% dos recursos naturais são consumidos pela
construção civil;
- No Brasil, a construção civil consome 200Mton de concreto por ano,
cerca de 50 vezes mais do que todo o consumo de insumos realizado
pela indústria automobilística;
- Estima-se que em 119 anos todas as reservas de minério de ferro
serão extinguidas, com grande participação da construção civil neste
processo.
Impactos da Construção Civil

Madeira, único recurso renovável! Aço e outros materiais metálicos


são recicláveis!
Impactos da Construção Civil

Consumo de energia:
- A produção de 1 ton de cimento consome, em seus casos extremos,
6000MJ;
- A produção de 1 ton de aço consome 25000MJ;
- O aço reciclado, por sua vez, consome em seu processamento,
6000MJ/ton;
- É possível reduzir o consumo de energia na produção de insumos
através da reciclagem e da utilização de matérias primas alternativas;
- É necessário também considerar os gastos energéticos nos transportes
dos materiais;
- O consumo de energia não reside apenas na produção dos materiais
mas no uso e na manutenção do edifício, sendo então necessário o
desenvolvimento de projetos que pensem uma otimização deste
consumo.
Impactos da Construção Civil

Geração de resíduos:
- No Brasil, são gerados 500kg/hab/ano de resíduos de construção civil
nas etapas de produção, uso e de demolição;
- A geração de resíduos deve ser pensada de forma abrangente levando
em conta não apenas os resíduos materiais de fácil percepção, mas
também as emissões atmosféricas, ocorridas durante a produção dos
materiais e também eventuais lixiviação que ocorre durante o uso do
edifício;
- É necessário buscar alternativas materiais e novas técnicas que
possibilitem um menor impacto antrópico na constituição do seu
ambiente através de uma maior racionalização;
- Pensar a relação custo-benefício da reciclagem e do re-uso na gestão
dos resíduos.
Impactos da Construção Civil

Geração de resíduos:
Impactos da Construção Civil

Alteração do meio físico:


- Aquecimento global
- Destruição da camada de Ozônio
- Criação de ilhas de calor
- A especificação de materiais: -que consumam menos energia, em
países onde a matriz energética é
termelétrica;
-que não emitam grandes quantidades
de CO2, durante a sua produção;
-que possuem menor emissividade
térmica;
-ao serem conformados como um todo
se comportem de forma a otimizar o
desempenho do edifício.
Sustentabilidade

Definições
- A sustentabilidade reside em atender as necessidades da uma geração
sem que prejudique as gerações futuras
- “Ao pensar a questão da sustentabilidade não se deve pensar
exclusivamente o âmbito ambiental, este erro acaba levando a um
pensamento conservacionista, que geralmente é economicamente
inviável e socialmente prejudicial, já que este amarra qualquer
possibilidade de utilização dos recursos naturais”
Alexandre Hatner
Sustentabilidade

Panorama mundial:
- Em países desenvolvidos, a
questão da sustentabilidade tem
seu foco no aspecto ambiental, já
que as questões econômicas e
sociais de forma geral se
encontram melhores resolvidas;
- Desta forma, se desenvolve
edifícios-protótipos no qual se
emprega a avançada tecnologia
para aprimorar o seu
desempenho ambiental;
- Os “Green-building” são
possíveis nesses países devido ao
alto grau de racionalização da
construção civil.
Sustentabilidade

- Em países de terceiro mundo: - temos as defasagens nos aspectos


social, ambiental e econômico
amarrados de maneira sistêmica;

- falta de qualificação da mão de obra;

- inviabilidade econômica da
racionalização, devido à má
remuneração da mão de obra;

- construção civil em sua maior parte


regida pelo mercado informal;

- péssimas condições de trabalho;

- produção de insumos da construção


civil geralmente não possuem
regularização e muito menos um
procedimento ambientalmente correto.
Sustentabilidade

Atitudes para produção de um edifício sustentável:


- Escolhas de materiais, pensando na utilização de suas devidas
propriedades para gerar um melhor desempenho;
- Racionalização e maior industrialização da produção
- Re-uso de componentes construtivos;
- Reciclagem de materiais já utilizados;
- Escolha de fornecedores legalizados e que ofereça maior número
possível de dados técnicos sobre o produto e sua produção;
- Redução de transporte de insumos e uso de materiais locais;
- Entendimento do conjunto do edifício de forma a gerar uma melhoria
de desempenho mais abrangentes;
- Redução de massa na construção dos edifícios (desmaterialização);
- Projeto que facilite e reduza a manutenção do edifício.
Sustentabilidade

Atitudes para produção de um edifício sustentável:


- preferência a materiais locais, para fomento da economia local e para
redução em transporte;
- uso de materiais renováveis e de rápida reposição na natureza;

Viabilidade econômica do modelo sustentável de escolha


de materiais

- necessidade de pesar o custo de decisões tomadas não só pensando o


custo inicial mas o custo ao longo de um grande período do edifício,
considerando a manutenção, o uso e a energia e material despendido
para ambos
- atribuição de peso subjetivo entre a importância do aspecto
econômico e ambiental irá definir as prioridades caso estes se mostrem
discordantes
Sustentabilidade

Aspectos sociais relacionados a uma escolha melhor de


materiais e componentes:

- Melhoria das condições de trabalho mediante a uma maior


industrialização da construção civil

- Qualificação da mão de obra gerada por uma técnica construtiva que


se vale de componentes menos primários

- Avanço das questões de responsabilidade social das empresas em


empresas fornecedoras de material legalizadas

- Correto pagamento dos tributos trabalhistas

- Erradicação da mão de obra irregular de empresas que operam na


ilegalidade

- Desenvolvimento social pela desinformalização da construção civil


Sustentabilidade

RECURSOS NATURAIS:

“Os recursos naturais não são estáticos, mas, sim, tão dinâmicos quanto
à civilização”,
Zimmermann, geógrafo, em 1933

A evolução da humanidade é inversamente proporcional às reservas


naturais; o consumo de recursos naturais cresce a cada ano, porém
atualmente novas medidas são tomadas para solucionar seu
esgotamento (mesmo a madeira, que é o único recurso renovável,
devido à falta de controle de sua extração, já foi em grande parte
devastada).
Sustentabilidade

MEDIDAS CONTRA O ESGOTAMENTO DOS RECURSOS:

- Recursos renováveis: reflorestar para fins de extração;


- Evitar o alto consumo de recursos não-renováveis, aqueles que já
possuem um tempo de vida de suas reservas relativamente curto
(minério: cobre = 36 anos; fóssil: gás natural = 60 anos), utilizando
tecnologias alternativas, ou outros materiais cujas reservas são vastas
(tais como pedras e rochas, cujo tempo de esgotamento é indefinível)
os quais possam cobrir a mesma funcionalidade daquele material
substituído.
-Dessa forma, a criação de tecnologias as quais utilizem materiais ainda
não-usuais é interessante, ou seja, o desenvolvimento tecnológico pode
auxiliar ou mesmo prejudicar na possibilidade de novas formas de
extração
- a extração de cobre vem conseguindo trabalhos cada vez mais finos
(viabilizando a exploração em locais com % relativamente baixas)
Sustentabilidade

RECICLAGEM:

- a tecnologia precisa atentar-se às técnicas de reciclagem, para que


consiga-se melhores performances no resultado do novo produto,
tornando-o competitivo;

Níveis de reciclagem - “re-utilização” (quando o material é


recuperado através do desmonte e realizará a mesma
funcionalidade de anteriormente;
- “reciclagem” (quando há o re-uso do material
através de seu processamento/moagem para que possa fazer parte da
composição de novas peças, atendendo a uma próxima função;

-“processamento de energia” (quando há


queima de resíduos para produção de energia; gases liberados na
produção industrial podem ser direcionados para produção de energia
alternativa).
Sustentabilidade

ADISA (The Assembly for DISAssembly) = princípios que adotam


critérios para a realização do desmonte para re-uso:

-1º princípio: o edifício como sistema, que possui


subsistemas bem-definidos para que durabilidade e
manutenção de um não influa no outro;

-2º princípio: dentro de cada subsistema, pode-se utilizar a


técnica da separação, favorecendo a prática de re-uso,
desmontagem e montagem;

-3º princípio: a prática do re-uso é possível apenas em


peças cujo componente é mono-material (não podem ser
compostos por uma combinação de placas/camadas
distintas)

-mono-material primário – material em seu estado natural;


-mono-material secundário – material processado, porém com
aspecto homogêneo (concreto, vidro, fibra de celulose).
Sustentabilidade

Exemplos de reciclagem em edifícios


Critérios sistematizados para escolhas de materiais

Energia incorporada:
- Método no qual é considerada apenas a energia despendida na
produção de uma certa massa específica de material de construção;
- O processo desconsidera o fato de que há diversas formas de se
produzir cada material e que a energia gasta em cada uma dessas é
diferente devido à própria forma de produção e a estrutura produtiva
existente;
- Não leva em conta os resíduos e emissões ocorridos durante a
produção;
- Trabalha com período muito curto da vida do material (apenas
produção);
- Não considera consumo de matéria-prima;
- Não trabalha em unidades funcionais, o que dificulta a comparação de
desempenhos de diferentes materiais.
- Desconsidera impacto da matriz energética local.
Critérios sistematizados para escolhas de materiais

Energia incorporada:
Telha cerâmica = 3,3 MJ/kg
Telha de fibro-cimento = 3,55MJ/kg
ACV (Análise do Ciclo de Vida):
- uma ferramenta baseada em um inventário de cargas ambientais que
compara alternativas de materiais para uma mesma função;
- considera um período longo da vida do material (extração,
processamento, transporte, instalação, operação e disposição final do
material);
- pela complexidade gerada pela diversidade de insumos existentes na
construção civil, são gerados critérios subjetivos para a delimitação da
vida dos materiais;
- atribuição de pesos aos diferentes impactos ambientais gerados
podem levar a erros;
- considera a média da produção regional de um material;
- como a construção civil trabalha com impactos diferentes, como
lixiviação e impactos na qualidade do ambiente interno, se torna mais
difícil a avaliação do material.
Critérios sistematizados para escolhas de materiais

ACV (Análise do Ciclo de Vida):

CICLO DE VIDA DO EDIFÍCIO

- A análise da performance ambiental começa com a definição do ciclo


de vida total do edifício, que vai da escolha do terreno e sua inserção no
meio físico, e passa pelo projeto, construção, operação e demolição.
Critérios sistematizados para escolhas de materiais

Material ambientalmente preferível:


- metodologia utilizada em setores de produção que não possuem um
ACV consistente e faz com que a escolha de materiais se dê pela
garantia de um fabricante de que seu produto possui algum caráter de
sustentabilidade;
- critérios para a escolha do material ficam a cargo do projetista que em
geral pelos poucos parâmetros oferecidos pode cometer escolhas
errôneas.
Materiais de construção
CONCRETO

- Utilizar concreto produzido com menos clínquer e mais escória de aço


para a redução das emissões de CO2;
Agregados a partir da reciclagem de concreto, blocos, restos de
alvenaria ou mesmo vidro para algumas aplicações, como base de
pavimentação;

- Substituição de agregados tradicionais por agregados leves à base de


materiais vulcânicos como a perlita, que impõem menos carga na
estrutura e apresentam bom desempenho como isolantes térmicos;

- Racionalização da construção, como modulação e uso de pré-


moldados, a fim de evitar desperdícios e geração de resíduos;

-Concretos de maior resistência para reduzir a quantidade de material


gasto e a porosidade superficial;
CONCRETO

- Cobrimentos adequados;

-Cuidado com aditivos, como


plastificantes e retentores de água,
prejudiciais aos operários;

- Substituição de desmoldantes à
base de derivados do petróleo por
ceras e óleos minerais.
Materiais de construção

Metais

- O alumínio é o mais reciclável dos metais utilizados na construção


civil;

- O aço é o metal mais utilizado na construção civil, é altamente


reciclável e sua escória pode ser usada na produção de cimento;

- A proteção de armaduras pode ser feita com resinas epóxicas para


prolongar sua vida útil;

- Para fins não-estruturais, podem ser empregados aço e alumínio


adquiridos em “ferro-velho”;

- Plantas industriais produtoras de ligas metálicas como cromo, cádmio,


níquel e latão são grandes emissoras de poluentes.
Materiais de construção

Metais

- Cuidado com o cádmio e o cromo hexavalentes, altamente tóxicos.


Recomenda-se a ACV para avaliar a substituição desses materiais por
componentes poliméricos como alternativa;

- Cuidado na instalação e operação de produtos que necessitam de


polimento, limpeza e repintura in loco;
Materiais de construção

Madeiras

- Recurso renovável;

- Aquisição de madeira certificada e garantia de manejo sustentável;

- Utilização de espécies de menor envergadura e de rápido crescimento;

- Cuidado com a lixiviação de metais pesados provenientes de biocidas;

- Voláteis tóxicos de colas podem ser substituídos por resinas fenólicas


e adesivos poliuretanos;

- Isolantes à base de fibras de celulose contém pelo menos 70% de


papel reciclado e apresentam bom desempenho térmico, acústico e de
resistência ao fogo.
Materiais de construção

Madeiras

-Boratos e sulfatos presentes em retardadores de chamas e


estabilizantes podem ser nocivos a operários e ao meio ambiente;

-Desmontabilidade e separabilidade dos componentes no pós-uso


Materiais de construção
Alvenaria

- Preferência a blocos de concreto leves ou com agregados expandidos


para a redução de material, melhor desempenho termo-acústico e de
resistência ao fogo e melhores condições de trabalho;

- Blocos com teor de reciclados, como resíduo de indústrias movidas à


queima de carvão mineral ou restos de fibras de madeira;
Materiais de construção

Selantes

- A melhor opção é a de maior vida útil;

- Preferência a produtos de baixa volatilidade com solventes à base de


água;

- Acrílicos e silicones são os mais seguros para uso em ambientes


internos, pois possuem baixos teores de solventes
Materiais de construção

INSOLAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO

- Controle da insolação para minimizar gastos de energia com


refrigeração pode ser alcançado através de design, mas também
através da escolha de materiais de bom desempenho térmico;

- Isolantes com fibras minerais e vítreas apesar de eficientes, são


nocivas aos operários;

-Todos os isolantes poliméricos liberam gases tóxicos e inflamáveis e


devem apenas ser utilizados em fachadas externas;

-Espuma de poliestireno (expandido ou extrudado) pode ser produzido a


partir da reciclagem de embalagens de fast-food;

- Uretanos em placas rígidas ou jateadas apresentam elevado


desempenho e são produzidos com HCFCs;
Materiais de construção

INSOLAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO


Impactos da Construção Civil

Relação entre o desempenho do material e o desenho

- É importante não pensar apenas o material, mas sim pensar de forma


integral o conjunto material projeto;
- Muitas das características importante de um material podem ser
potencializadas através de um desenho que as façam ser solicitadas de
uma forma especial;
- Questões de durabilidade também podem ser resolvidas através do
desenho, deixando assim certos componentes mais protegidos enquanto
outros de maior durabilidade são expostos;
- Para poder chegar a um melhor aproveitamento do material através
do desenho é necessário um conhecimento prévio de formas e
estruturas que trabalhem com as suas características principais;
- Desmaterialização se também da possibilidade de retirada de material
em parte do componente onde ele não trabalha com eficiência (ex. Viga
Vieerendel ou Treliças)
Materiais de construção

Relação entre o desempenho do material e o desenho


Tecnologias Construtivas, Materiais

Construções Sustentáveis
Construções Sustentáveis

Norma da ABNT garante desempenho mínimo de


edifícios: NBR 15.575

A NBR 15.575 é a primeira norma do Brasil que estabelece parâmetros


técnicos de avaliação do desempenho mínimo das edificações e define
uma vida útil mínima obrigatória para alguns itens da construção.

Fonte: ABNT
Construções Sustentáveis

Força de lei

Normas não são leis o que não lhes confere caráter punitivo em caso de
descumprimento. Mesmo assim, elas têm força de lei, por advento do
Código de Defesa do Consumidor e de leis específicas que obrigam o
exercício da profissão de engenharia e a construção de obras seguindo
as normas reguladoras vigentes. As empresas que não cumprirem a
norma estarão sujeitas a processos judiciais por parte de consumidores
insatisfeitos, pois será muito mais fácil aferir se o desempenho mínimo
obrigatório foi ou não atingido.

A norma ajuda a diminuir a subjetividade da avaliação da qualidade das


construções e a balizar o judiciário nas demandas entre consumidores e
construtores. Ela é um instrumento a mais para dar amparo e proteção
ao consumidor.
Construções Sustentáveis

Conceito

Não existe – ainda. A construção que busca ser sustentável usa


materiais locais, reciclados e recicláveis. Usa técnicas e/ou tecnologias
testadas, certificadas. Tira partido do clima e do entorno para reduzir o
consumo de energia e de água. Procura não produzir lixo, mas
transformar os resíduos em insumos que voltam para a cadeia
produtiva. Transforma terrenos degradados em infraestrutura verde.
Usa o paisagismo funcional, além do estético. E vale lembrar que
mesmo as edificações “zero energia”, que produzem o suficiente para o
seu consumo, podem ter causado impactos como na extração de alguns
insumos para materiais da construção.
Construções Sustentáveis
Há nove passos principais para uma construção sustentável, que podem
ser listados da seguinte maneira: (Fonte: Idhea )

1. Projeto e Planejamento Sustentável da Obra

2. Aproveitamento passivo dos recursos naturais

3. Eficiência energética

4. Gestão e economia da água

5. Gestão dos resíduos na edificação

6. Qualidade do ar e do ambiente interior

7. Conforto termo-acústico

8. Uso racional de materiais

9. Uso de produtos e tecnologias ambientalmente amigáveis


Parâmetros de Projeto Sustentável

Os passos que conceituam um projeto sustentável podem se desdobrar


em parâmetros e ser cada vez mais detalhados conforme a
complexidade do projeto e seu entorno.

Os parâmetros a seguir foram desenvolvidos a partir da estrutura de


várias certificações para os Cadernos de Boas Práticas: Eficiência
Energética em Edificações Brasileiras, publicação da Eletrobrás, PROCEL
e IAB/RJ, entre outros.

A idéia é trabalhar o estudo preliminar considerando o clima, o entorno


e atender ao máximo as recomendações a seguir. Costuma dar bons
resultados
Parâmetros de Projeto Sustentável

Escolha do terreno :

Priorizar terrenos já degradados para recuperação;

Respeitar legislação local quanto a áreas de proteção ambiental;

Implantação visando orientação favorável ao clima local;

Proteção à formação de ilhas de calor;

Uso de vegetação para regular a temperatura do entorno, criação de


micro-clima favorável;

Aproveitamento da topografia;

Transporte e acessibilidade de pessoas e insumos


Telhados Verdes

O uso do telhado verde pode ser um instrumento importante para


reduzir os impactos de ilhas de calor formadas especialmente em
grandes centros urbanos, indica estudo da Universidade de São Paulo
(USP). Ao comparar dois prédios da capital paulista, um com área verde
e outro com laje de concreto, o geógrafo Humberto Catuzzo verificou
que a temperatura no topo do edifício com jardim ficou até 5,3 graus
Celsius (°C) mais baixa. Também houve ganho de 15,7% em relação à
umidade relativa do ar.

Segundo o pesquisador, essas áreas absorvem cerca de 30% da luz


irradiada pelo sol. “Parte [da energia] é retida pelas plantas, até pela
questão da fotossíntese, e uma menor quantidade de calor é emitida de
novo para a atmosfera”, disse Catuzzo à Agência Brasil. Sem a
vegetação, o concreto recebe a energia solar, fica aquecido e emite
novamente calor, ou seja, está aquecendo ainda mais.
Telhados Verdes

Além do ganho em termos climáticos, o telhado verde pode contribuir


para a redução do uso de energia. “Aumenta-se o conforto térmico no
interior dos edifícios e, consequentemente, reduz-se o uso do ar-
condicionado”, exemplificou Catuzzo. Também melhora o escoamento
pluvial, que é fundamental especialmente para uma cidade que sofre
com enchentes. “A água da chuva escoa mais lentamente para as
galerias.”

A instalação de um telhado verde, no entanto, não pode ser feita sem


cálculos para verificação de qual o modelo mais adequado de acordo
com as condições estruturais do prédio. “O da prefeitura, por exemplo,
é um telhado verde intensivo, que tem um peso maior, com árvores de
porte médio a alto”, explicou Catuzzo. Existem outros tipos de cobertura
vegetal, como a extensiva, com o uso de grama; e a semi-intensiva,
com plantas de porte arbustivo, além da grama.

Da Agência Brasil
Edição final: Natasha Mekanna/Folha Paulistana
Telhados Verdes
Bosque Vertical que corresponde a uma área plantada de
10.000 m², projetado pelo arquiteto italiano Stefano Boeri.
Parâmetros de Projeto Sustentável

Materiais e Recursos:
Uso de materiais locais, com propriedades térmicas adequadas ao
clima;
Dependendo da escala, incentivar sistemas construtivos com aporte
tecnológico contemporâneo;
Uso de materiais de construção de baixo consumo energético,
reutilizados, reciclados ou recicláveis;
Escolha de materiais considerando o conforto térmico, acústico e
lumínico;
Considerar manutenção e durabilidade;
Considerar emissões nocivas no ciclo de vida do material;
Projeto com espaços específicos para reciclagem;
Uso de materiais certificados;
Minimizar resíduos da obra e previsão de sua reciclagem e/ou destino.
Materiais Sustentáveis

Concreto Sustentável Estrutural

- Utilizar concreto produzido com menos clínquer e mais escória de aço


para a redução das emissões de CO2;

- Substituição de agregados tradicionais por agregados leves à base de


materiais vulcânicos como a perlita, que impõem menos carga na
estrutura e apresentam bom desempenho como isolantes térmicos;

- Racionalização da construção, como modulação e uso de pré-


moldados, a fim de evitar desperdícios e geração de resíduos;

- Concretos de maior resistência para reduzir a quantidade de material


gasto e a porosidade superficial;

- Concreto de Alto Desempenho ( CAD );


Materiais Sustentáveis

Concreto Sustentável Estrutural

Constituinte Dosagem
Cimento 450 a 600 Kg
Agregado Miúdo 500 a 600 Kg
Agregado Graúdo 1000 a 1100 Kg
Fator Água /Cimento 0,2 a 0,4
Superplastificante 0,3% a 2%
Sílica Ativa 7% a 15%
Plastificante, eventualmente 0 a 0,5%
Retardador
Fotos
Materiais Sustentáveis
Concreto Sustentável Não Estrutural

- Segundo o engenheiro autor do estudo, Javier Mazariegos Pablos, a


ideia principal do projeto é preservar os recursos naturais e evitar a
enorme contaminação dos aterros industriais. “O concreto tradicional
emprega cimento, areia, pedra e água, enquanto o sustentável substitui
70% da areia natural por areia de fundição - utilizada na fabricação de
moldes de peças metálicas e 100% da pedra por escória de aciaria -
resíduo que sobra da produção do aço, além de reduzir em grande
quantidade o uso de água”, explica.

Calçadas, guias e contrapisos.

O concreto sustentável não pode ser usado


para fins estruturais, somente para
pavimentação, calçadas, contrapisos e outras
áreas que não sofrem tanto esforço.
“Na verdade esse concreto é tão resistente
quanto o convencional, mas como ainda não
foram feitos os estudos, que levam mais de
20 anos de observação do comportamento do
material, não é aconselhável usar”, alerta.
Materiais Sustentáveis

Concreto Sustentável Não Estrutural


Materiais Sustentáveis

Concreto Ecológico - Verde

No caso do concreto, liga formada por cimento, brita (pedra) e areia, é


possível reduzir o consumo de cimento em 20% a 40% com alternativas
como cinza de bagaço de cana-de-açúcar, cinza de casca de arroz e
resíduos da indústria cerâmica. A brita pode ser completamente
substituída por materiais obtidos em demolições de construções antigas.

No caso do fibrocimento, usado na


fabricação de telhas ou caixas d'água,
o consumo de cimento pode ser reduzido
em até 50% com o uso de alternativas
ecológicas. As fibras vegetais substituem
as fibras minerais tradicionais, como o
amianto, que provocam danos à saúde
humana. Há estudos com outros materiais
como borracha de pneu usado, cinzas de
esgoto sanitário ou de queima do lixo
para substituir, pelo menos parcialmente,
o cimento.
Materiais Sustentáveis

Concreto Ecológico - Verde

Os dados levantados pelo grupo da Coppe indicam a existência de


cerca de 10 milhões de t de resíduos disponíveis para a utilização
pela indústria cimenteira. Cerca de 1,5 a 2 milhões são de cinzas da
queima do bagaço de cana que sobram de caldeiras e geradores
para a produção de energia elétrica para abastecimento das próprias
usinas. “As cinzas do bagaço são ricas em sílica amorfa, diferente da
forma cristalina encontrada, por exemplo, na areia. Na forma
amorfa, ela pode reagir, em temperatura ambiente, com o hidróxido
de cálcio, um dos produtos de hidratação do cimento.” Essa mesma
estrutura é encontrada na casca de arroz calcinada. De cada 1 t de
arroz colhido sobram 200 quilos de casca. No Brasil, a produção
atingiu 11 milhões de t de arroz na safra 2006-2007, portanto
produziram-se 2,2 milhões de t de casca. “Tanto a cinza do bagaço
de cana como a da casca do arroz precisam, para integrar o
concreto, passar por um processo de micronização quando o
material é reduzido a partículas bem menores.”
Materiais Sustentáveis

Concreto Ecológico - Verde

A indústria brasileira de cerâmica produz cerca de 5 a 6 milhões


de t de resíduos na produção de telhas, tijolos e pisos. Esse
material, depois de calcinado e moído, pode substituir até 20%
do total de cimento. Um estudo específico sobre o
aproveitamento dos resíduos dessa índústria foi realizado pelo
grupo da Coppe e apresentado na edição de setembro de 2007
da revista científica Cement and Concrete Research. Outro
produto não aproveitável que se apresenta como alternativa,
mas atinge um índice menor de substituição do cimento, de 5%
a 10%, são as cinzas resultantes do lodo sanitário queimado
obtidas das estações de tratamento de lixo sólido urbano.
Materiais Sustentáveis

Tijolo Ecológico

“O processo inicia com a peneiração da terra. Em seguida, é feito a


mistura do solo, cimento e água no misturador. Depois de pronta, a
mistura segue para a prensa hidráulica. São 6 toneladas de pressão que
transformam a massa em tijolos ecológicos. Na sequência, os tijolos
passam pelo processo de hidrocura, ou seja, são curados com água
durante quatro dias até adquirirem a resistência adequada”. Assim, o
material não é cozido em fornos, deixando de utilizar lenha e de emitir
gases do efeito estufa.
As cinzas do bagaço de cana e casca de arroz podem ser adicionadas,
diminuindo a quantidade de cimento.
Materiais Sustentáveis

Tijolo Ecológico - Vantagens

1. Diminuição do tempo de construção (devido aos encaixes, que


favorecem o alinhamento e prumo da parede);
2. Estrutura mais segura: como as colunas são embutidas nos furos, a
carga de peso é melhor distribuída;
3. Redução no uso de madeiras nas caixarias dos pilares e vigas;
4. Economia de 70% do concreto e argamassa de assentamento e de
50% de ferro;
5. Maior durabilidade, podendo ser até seis vezes mais resistente que os
convencionais;
6. Fácil acabamento, já que pode ser utilizado apenas com um
impermeabilizante, podendo dispensar o uso de tintas e outros
acabamentos. O assentamento dos azulejos também pode ser feito
diretamente sobre os tijolos;
7. Isolamento térmico e acústico, gerados pelos furos no meio dos
tijolos, que formam câmaras de ar;
8. Instalações hidráulicas e elétricas podem ser realizadas através dos
furos.
Materiais Sustentáveis

Tijolo Ecológico - Vantagens


Materiais Sustentáveis

Tijolo Ecológico - Vantagens


Materiais Sustentáveis

Tijolos de lã

Desenvolvido por pesquisadores espanhóis e escoceses com o objetivo


de “obter um composto que fosse mais sustentável, não-tóxico, usando
materiais locais abundantes que iriam melhorar mecanicamente a
“força” dos tijolos , esses tijolos de lã são exatamente o que o nome
sugere. Simplesmente adicionando lã e um polímero natural encontrado
em algas para a argila do tijolo, o torna 37% mais forte do que outros
tijolos, e mais resistente ao clima
frio e úmido. Eles também secam
rápido, reduzindo a energia
Incorporada já que eles não
precisam de ser aquecidos como
tijolos tradicionais.
Materiais Sustentáveis

Telhas Ecológicas

As telhas ecológicas, que são telhas fabricadas a partir de fibras


naturais ou então de materiais reciclados, trazem muitas vantagens
para o consumidor e também para o meio ambiente.

Fibras

Nessas telhas, produzidas com resíduos de fibras


vegetais, são usadas fibras de madeiras, como
pinho e eucalipto, e de não-madeiras, como
sisal, bananeira e coco, empregadas no
reforço dos materiais cimentícios. Exige maior
estrutura de sustentação para ser instalada,
já que se trata de um material mais flexível e
pesado.
Materiais Sustentáveis

Telhas Ecológicas

Papel, asfalto e resina

Outras são feitas de uma combinação de papel reciclado, asfalto e


resina. Essa resina oferece proteção contra os raios UV, preservando a
cor do produto, impedindo a escamação da superfície, tão comum nas
telhas multicamadas e suportam melhor cargas dinâmicas, como uma
chuva de granizo, por exemplo.
Materiais Sustentáveis

Telhas Ecológicas

Tubo de pasta de dente

No mercado já há uma alternativa interessante de reaproveitá-los: usá-


los para fabricar telhas. Feitas apenas de material reciclado, compostas
por 25% de alumínio e 75% de plástico, essas telhas, além de serem
ambientalmente corretas, apresentam outras vantagens, como deixar o
interior do ambiente mais fresco cerca de 20%. Outro benefício é que
as peças são mais leves, pesam em torno de 6,5kg o medro quadrado,
o que dispensa uma estrutura de sustentação pesada.
Materiais Sustentáveis

Telhas Ecológicas - PET Reciclado

Economia no trabalho, segurança, conforto e baixo custo são algumas


das atribuições da telha ecológica feita com PET reciclado.

Nas versões translúcidas e opacas, as telhas oferecem diversas opções


de cores, como cinza, telha, bege, amarela, verde e laranja. Umas das
vantagens do produto são a alta durabilidade, a fácil instalação e o fato
de ser 100% ecológico, além de ser lavável com a chuva, reduzindo o
acúmulo de sujeira.

O modelo ainda atende o conceito de logística reversa, já que no final


da obra as sobras de resíduos das telhas de PET poderão ser devolvidas
para a reciclagem. A sustentação das telhas requer a utilização de
menos de 1/3 do material usado para a sustentação de telhas
convencionais, proporcionando mais agilidade na mão de obra e mais
economia.
Materiais Sustentáveis

Telhas Ecológicas

PET Reciclado

Para a fixação do material existe um kit composto de abraçadeiras de


nylon especiais, que facilita sua colocação e aumenta a resistência,
evitando o deslocamento, mesmo com fortes rajadas de vento.

O peso das telhas é menos de 6 kg por metro quadrado,


aproximadamente 10 vezes menos que as telhas convencionais, além
de possuir uma alta resistência às variações térmicas, graça às
propriedades de sua resina, evitando o ressecamento e não trincam.
Devido à sua leveza, o material pode até ser montado sobre ripas e
vergalhões.
Materiais Sustentáveis

Telhas Ecológicas

PET Reciclado
Materiais Sustentáveis

Telhas Ecológicas

Telhas Solares

Telhas convencionais são feitas de concreto ou barro – todos os


métodos que utilizam muita de energia. Uma vez instaladas, apenas
protegem uma construção apesar do fato de que elas passam uma
grande parte do dia absorvendo energia de sol. Com isto em mente,
muitas empresas estão desenvolvendo telhas solares.
Diferente da maioria das unidades
solares, que são fixadas no topo do
telhado existente, telhas solares são
totalmente integradas ao edifício,
protegendo-a das intempéries e
gerando energia para seus habitantes.
Materiais Sustentáveis

Argamassas Sustentáveis

Uma argamassa polimérica que utiliza nanopartículas, especialmente


desenvolvida para fixar tijolos ou blocos na construção de paredes,
substitui a tradicional mistura de cimento, cal, areia e água e não gera
resíduos. Além disso, dispensa betoneira.

Trata-se da massa DunDun, criada no Brasil pelo Grupo FCC, do Rio


Grande do Sul, em conjunto com parceiros tecnológicos na Alemanha. A
nova massa promete ser uma solução sustentável para a construção
civil no mundo inteiro. Seus criadores ganharam o “Prêmio Inovação e
Sustentabilidade”, da Câmara Brasileira da Indústria da Construção.

Segundo seu fabricante, a tecnologia da massa DunDun proporciona


melhor adesão ao substrato, garante paredes mais resistentes e
duráveis, agiliza o processo e reduz os esforços físicos dos operários, o
que permite que a obra fique pronta em menos tempo do que se
estivesse sendo feita com argamassa convencional. Outra vantagem,
segundo os criadores da massa, é o preço do produto, que pode ser
vendido pela metade do preço da argamassa comum.
Materiais Sustentáveis

Argamassas Sustentáveis
Materiais Sustentáveis

Argamassas Sustentáveis

A pesquisa apresenta a substituição da areia pelo PET moído, no


preparo de argamassa, para a construção civil.

Além de todos os valores ambientais agregados ao novo produto, por se


tratar de um material pós-consumo e que não foi retirado diretamente
da natureza, a nova argamassa apresentou um ganho de 300% na
resistência, comparado às misturas convencionais feitas com areia.

A areia é um dos principais recursos naturais usados na construção civil


e sua extração na natureza é responsável por graves danos ambientais.

Estima-se que sejam extraídos entre 150 e 250 milhões de m³ de areia


por ano, dos quais cerca de 50% é utilizado na fabricação de artefatos
da construção civil.

Enquanto isso, o Brasil consome anualmente cerca de 460 mil toneladas


de PET, dos quais 53% são reciclados.

(Paulo Dyer, aluno do curso de Engenharia Ambiental da UNESP).


Materiais Sustentáveis

Madeiras Sustentáveis

- Eucalipto

- Pinus
Materiais Sustentáveis

Madeiras Sustentáveis

- OSB e Madeira Plástica

OSB vem do inglês e corresponde a


Oriented Strand Board, que significa
Painel de Tiras de Madeira Orientadas.
Trata-se de um produto de grande
resistência mecânica, versatilidade e
qualidade absolutamente uniforme,
que por suas características é tratado
como um painel estrutural.
Materiais Sustentáveis

Madeiras Sustentáveis

- OSB e Madeira Plástica


Materiais Sustentáveis

Madeira Plástica

O que chama-se de madeira plástica é um material composto produzido


pela reciclagem de determinados polímeros (popularmente plásticos),
com destaque para o polietileno de alta densidade (PEAD, que é o
plástico do que se faz baldes, embalagens de detergente ou garrafas de
álcool para uso doméstico, por exemplo).

Tais polímeros podem ser adicionados de outros materiais reciclados,


que são chamados “cargas”, como a serragem de madeira, o carbonato
de cálcio, o caulim (um tipo de argila branca em pó), a “borra de
celulose” (resíduos mais pesados, de fibras grosseiras da reciclagem de
papel e papelão, inadequados para a produção de determinadas formas
de derivados de celulose),pigmentos que lhe confiram cor desejada e
plastificantes, que são produtos químicos que conferem uma certa
“plasticidade”, como a flexibilidade adequada à perfuração, por
exemplo. Desta maneira, pode-se definir a madeira plástica como um
material “compósito”, produzido pela mistura de dois ou mais materiais
de natureza completamente diferente que lhe conferem propriedades e
custos adequados.
Materiais Sustentáveis

Madeira Plástica
Materiais Sustentáveis

Cerâmica de Revestimento Sustentáveis

As empresas vem investindo em processos sustentáveis na produção de


seus produtos. Um bom exemplo é a Biancogres. Sua linha de produção
opera com 100% de gás natural. Através da queima desse combustível,
é produzida energia limpa (térmica e elétrica), dentro da própria
fábrica, que é autossuficiente nesse quesito.
A água e todos os resíduos provenientes do processo fabril são
coletados e reciclados.
Só de água são mais de 2 mil litros recuperados por hora. Atualmente,
a Biancogres possui o mais moderno e sustentável parque fabril de
porcelanatos e revestimentos cerâmicos do Brasil.

A Lepri Finas Cerâmicas Rústicas, empreendimento de Tambaú (SP),


com 18 anos de mercado, foi pioneira no país ao reaproveitar vidros de
lâmpadas fluorescentes para produzir belos pisos e revestimentos
cerâmicos rústicos. Hoje, 99% dos produtos da Lepri contêm até 25%
desse material em sua massa.
Materiais Sustentáveis

Cerâmica de Revestimento Sustentáveis


Materiais Sustentáveis

Louças Sustentáveis

Uma empresa brasileira criou um vaso sanitário ecológico, que usa


apenas 2 litros de água para dar a descarga de líquidos e sólidos.

Os comuns gastam de 6 a 10 litros a cada acionamento.

A empresa Acquamatic levou 19 anos para desenvolver o produto com


uso racional de água.

O vaso possui um basculante que despeja os dejetos diretamente na


prumada do esgoto do edifício, sem uso de sifão.
Tudo acontece pela própria dinâmica da água, sem uso de eletricidade.
Outro diferencial: o selo hídrico do vaso precisa apenas de 200ml de
água, para evitar o mau cheiro.
Materiais Sustentáveis

Louças Sustentáveis

A matéria-prima do produto é o
ABS, um polímero muito mais
resistente em relação à louça
utilizada nos vasos convencionais,
e não polui o meio ambiente em
sua produção, ou em seu
descarte.

Ele também o pesa bem menos


que os vasos de louça, e tem
mais durabilidade.

Por ser mais alto, há, inclusive,


maior facilidade de uso por parte
de idosos e pessoas com
dificuldades de locomoção.
Materiais Sustentáveis

Louças Sustentáveis

Na hora de escolher louças em geral preferir as fabricadas por empresas


com certificação ISO 14001 e quanto às louças sanitárias preferir as que
oferecem fluxo duplo (ou seja, possuem a opção de utilizar 6 ou 3 litros
na hora da descarga). Isso permite uma grande economia de água e
favorece a educação ambiental;
Materiais Sustentáveis

Louças Sustentáveis

Dar descarga pode se tornar algo mais inteligente e sustentável graças


a uma criação da empresa Sloan Valve. O sistema é simples e capaz de
evitar que 19 mil m3 de água potável escorram, literalmente, ralo
abaixo todos os anos. O Sloan® AQUS® Greywater System filtra a água
que cai pelo cano da pia e a reaproveitar no vaso sanitário.

O sistema pode ser facilmente instalado em qualquer sanitário e conta


pontos para conseguir o certificado LEED. A água que cai da pia passa
por um filtro que limpa e retira as partículas mais pesadas. Depois essa
água vai para um depósito localizado em baixo do lavabo. Quando
alguém utiliza a descarga do vaso, um dispositivo bombeia a água que
estava armazenada para o tanque do vaso e a utiliza na próxima
descarga.
Materiais Sustentáveis

Louças Sustentáveis
Materiais Sustentáveis

Louças Sustentáveis

Outro equipamento que visa


melhorar a eficiência e racionar o
uso de água é o Profile 5, criado
pela empresa australiana
Caroma. O sistema dois em um
segue o mesmo princípio do
Sloan® AQUS®, só que de forma
ainda mais radical. A pia fica
localiza em cima do vaso e a
água utilizada para lavas as
mãos já vai direto para o
reservatório da descarga. Além
de otimizar espaço, o sistema
garante uma economia de até
70% da água utilizada no
banheiro.
Materiais Sustentáveis

Metais Sustentáveis

Válvula de descarga

A válvula de descarga Salvágua da Docol Metais Sanitários, possui duas


opções de descarga: 3 litros (dejetos líquidos) e completa (dejetos
sólidos). Seu design permite fácil identificação do volume de descarga
desejado: descarga rápida no botão com uma gota, descarga total no
botão com três gotas, ou reduz o volume de água utilizado através do
acionamento de duas teclas de tamanhos diferentes, tecla maior volume
6 litros e tecla menor volume 3 litros.
Materiais Sustentáveis

Metais Sustentáveis

Economizadores de Água.

- Torneiras de fechamento automático - interrompem o abastecimento


de água automaticamente após determinado período de tempo,
impedindo que a torneira fique aberta indefinidamente;

- Torneiras com sensor de presença - permitem o escoamento de água


somente enquanto houver movimento à sua frente;

- Válvulas de acionamento por pedal ou alavancas - fornecem água


somente enquanto se aciona a válvula, evitando que a torneira
permaneça aberta sem que haja alguém utilizando;

- Válvulas reguladoras de vazão – mesmo com a abertura total de


torneiras e duchas, limita a quantidade de água escoada;
Materiais Sustentáveis

Metais Sustentáveis

Economizadores de Água.
Materiais Sustentáveis

Luminárias

LED x Dicróica

O modelo escolhido para esta comparação com a halógena dicróica foi a


Ultra LED MR 16. Quando o quesito é economia, o LED vence com
grande vantagem. Com potências de 6 e 50W, respectivamente, o
sistema LED chega a economizar 88% sobre a dicróica.

Mas quando o assunto é reprodução de cor, por enquanto a dicróica


apresenta vantagem, visto que sua tecnologia permite a fidelização das
cores dos objetos.

Outro detalhe é o calor emitido pela lâmpada. As dicróicas emitem 60%


do calor para o espaço entre forro e teto, incluindo a luminária e 40%
para o ambiente. Já o LED joga 100% do seu calor para trás e o
aquecimento gerado no ambiente é bem menor que o da dicróica, por
ter uma potência bem menor e um dissipador de calor.
Materiais Sustentáveis

Luminárias

LED x Dicróica
Materiais Sustentáveis

Cabos e Fios Elétricos Sustentáveis

Entra no mercado a primeira opção ecológica de fio elétrico do mundo:


a linha Afumex Green, da Prysmian. Substituindo uma parte do
revestimento isolante por polietileno verde, um material derivado da
cana-de-açúcar, a linha também é uma das mais seguras.

A empresa calcula que a cada tonelada da resina verde produzida serão


retirados do meio ambiente até 2,5 toneladas de gás carbônico. A
empresa quer ainda aumentar a diversidade de cabos feitos com essa
tecnologia, já que esse modelo é indicado apenas para uso doméstico,
comercial e industrial.

O produto desenvolvido tem uma resistência térmica 20% maior que


outros produtos similares, fazendo com que a chance de incêndios seja
menor.

O novo produto irá substituir completamente a linha anterior da marca.


Materiais Sustentáveis

Cabos e Fios Elétricos Sustentáveis

Fio traz mais segurança e


sustentabilidade para
instalações elétricas
Materiais Sustentáveis

Películas para Vidro

A linha Prestige de películas para


vidros da 3M é uma opção que alia o
equilíbrio entre a iluminação natural e
o bloqueio de excesso de energia
solar no ambiente interno.
Desenvolvida a partir de
nanotecnologia, a película é
composta por 242 camadas e
promove o bloqueio de 97% de raios
infravermelhos e 99,9% dos raios
ultravioletas.
Materiais Sustentáveis

Tinta Mineral Ecológica

Produto a base de minerais, composto por pigmentos puros e naturais


obtidos a partir de 8 tonalidade de argilas e terras brasileiras.

Comercializado em 15 tonalidades e duas linhas – Pintura ou Textura –


a tinta mineral ecológica pode ser aplicada em substratos diversificados,
como alvenaria, madeira, metal, tecidos, plásticos, gesso, isopor e
outros já tratados com base acrílica, látex ou polímeros.

É uma inovação no mercado, sem o uso de químicos ou processos de


transformação físico-química, sendo um composto natural, sem resina
acrílica e metais pesados (COVS).
Materiais Sustentáveis

Tinta Mineral Ecológica

Testes foram realizados no Centro Técnico de Controle de Qualidade


Falcão Bauer, e como ainda não existem normas específicas pra tintas
minerais baseou-se em normas existentes de tintas industriais- tinta
látex econômica nas cores claras, sendo os resultados:

•NBR 7340 – o produto apresenta e sua composição 63% de sólidos por


peso, ou seja, determina a matéria não volátil.

•NBR 15078 – o produto apresenta resistência a lavabilidade.

•NBR 14943 – o produto superou o valor mínimo solicitado para poder


de cobertura úmida.
Materiais Sustentáveis

Tinta Mineral Ecológica

Características:

•Ecológico.
•Inodoro.
•Produto atóxico, não causa alergias.
•Composição natural sem resina acrílica, e metais pesados (COVs).
•Pigmentação mineral.
•Resiste a intempéries.
•Longa durabilidade.
•Não sofre desbotamento, pois mantém o matiz da cor original.
•Seguro durante o processo de preparo e aplicação.
•Não cria película plástica. Permite a troca de calor e umidade relativa
do ar, que não ficam retidos nas paredes, possibilitando um ambiente
saudável por não fechar os poros da superfície, permitindo a “respiração
da parede”.
•Dispensa o uso de massa corrida e outros fundos de preparação.
Materiais Sustentáveis

Tinta Mineral Ecológica


Materiais Sustentáveis

Materiais de acabamento

Resinas, tintas, colas, seladores, todos esses materiais são utilizados no


acabamento de uma obra, e muitas vezes podem ser danosos à saúde e
ao meio ambiente por conterem substâncias orgânicas tóxicas,
derivadas do petróleo e compostos voláteis altamente poluidores ao
contato com córregos e lençóis freáticos.

A boa notícia é que a maioria deles já existe na versão verde. Colas e


tintas, por exemplo, podem ser encontradas fabricadas a base de água.
Além disso, as tintas, vernizes, impermeabilizantes e solventes também
existem a base de óleos vegetais, que descartam o uso de produtos
químicos prejudiciais a saúde.
Materiais Sustentáveis

Materiais de acabamento
Parâmetros de Projeto Sustentável

Tecnologias ativas e passivas:

Uso de sistemas de ventilação e iluminação natural;


Uso proposital do sombreamento ou insolação de fachadas conforme o
clima;
Balanceamento da proporção de aberturas nas fachadas conforme o
clima;
Recursos para diminuição da carga térmica e do consumo de energia
elétrica para o conforto térmico;
O uso de energias renováveis, cogeração e outras tecnologias;
Uso de lâmpadas e luminárias eficientes;
Uso de controle de presença.
Parâmetros de Projeto Sustentável

Redução e reuso da água:

Captação da água de chuva para irrigação, limpeza, descargas;

Filtragem e reuso de água servidas;

Medição individual (por unidade) do consumo d’água;

Barragens, lagos, sistemas artificiais para armazenamento de águas


pluviais;

Cálculos de redução de consumo, energia, impactos.


Parâmetros de Projeto Sustentável

Avaliação financeira:

Avaliações de custos de investimentos e tempo de retorno;

Análise comparativa da eficiência energética predial.

Amenidades:

Fatores criativos não necessariamente ligadas à eficiência energética,


mas que tragam qualidade ao prédio eficiente;

Funcionalidade;

Estética;

Inovações tecnológicas.
Avaliação financeira:

Avaliações de custos de investimentos e tempo de retorno;

Análise comparativa da eficiência energética predial.

Amenidades:

Fatores criativos não necessariamente ligadas à eficiência energética,


mas que tragam qualidade ao prédio eficiente;

Funcionalidade;

Estética;

Inovações tecnológicas.
Parâmetros de Projeto Sustentável
Na ilustração é possível visualizar as sugestões e como elas
podem ser aplicadas:

•tintas, impermeabilizantes, papéis de parede e adesivos com baixa


toxidade para não prejudicar a saúde de sua família;
•aquecedor solar de água para economia de energia;
•blocos cerâmicos de encaixe que dispensam cimento para fixação;
•cobertura vegetal: isolante térmico, retardando o aquecimento dos
ambientes durante o dia e conservando a temperatura durante a noite;
•fechaduras em aço inox, dispensando acabamento em cromo que polui
o meio ambiente;
•lâmpadas LED ou outros tipos econômicos e com baixo teor de
mercúrio;
•metais sanitários eficientes para economizar água;
•mobiliário com conteúdo reciclado ou de madeira com Selo FSC
(manejo sustentável);
Parâmetros de Projeto Sustentável
Na ilustração é possível visualizar as sugestões e como elas
podem ser aplicadas:

•películas para vidro para redução do calor solar e persianas com tela
solar de alta tecnologia que permite iluminação natural e a criação de
ambientes com conforto térmico e visual;
•produtos com o Selo SustentaX que atesta a sustentabilidade com
qualidade;
•pisos e revestimentos a partir de materiais rapidamente renováveis
(como bambu), com conteúdo reciclado, com madeira certificada;
•Selo Procel (nível A) para eletrodomésticos; Selo Conpet para
equipamentos à gás;
•sistemas que permitem levar iluminação natural a ambientes internos
de maneira eficiente;
•tapetes e tecidos com conteúdos reciclados;
•ventilação natural e cruzada.
Aquecimento Solar
Energia Solar
Fechaduras em Aço Inox
Iluminação Natural
Iluminação Natural
Iluminação Natural
Iluminação Natural
Iluminação Natural - Brises
Ventilação Natural
Ventilação Natural
Captação de Água de Chuva
Captação de Água de Chuva
Reuso de Água Cinza

DADOS TÉCNICOS

Vazão: 1.000 litros / h


Alimentação: trifásica 220 V ou 380 V
Peso dos equipamentos (seco): 500 kg
Dimensões da unidade de tratamento: largura de 1,6 m / comprimento
de 4,0 m / largura de 1,5 m. Tudo isso sem considerar o reservatório de
equalização e o reservatório de água tratada.
Reuso de Água Cinza
Reuso de Água Cinza
Reuso de Água Cinza
Selos Verdes
Selos Verdes
Construções Sustentáveis

Estudo de Casos
Estudo de Caso

Fábrica de Escolas – Rio de Janeiro

- Projeto criado na gestão Leonel Brizola do governo do Rio de Janeiro


(1984-1986), dirigido pelo secretário da educação Darcy Ribeiro e pelo
arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé)

- Execução de mais de 200 escolas no período de 2 anos graças a


utilização de componentes industrializados de argamassa armada

- Utilização de protótipos baseados em componentes previamente


desenvolvido e que apresentaram grande eficiência do ponto de vista
térmico em climas quentes como o Rio de Janeiro

-Viabilidade econômica do empreendimento só foi possível graças a


produção em escala.
Estudo de Caso

Fábrica de Escolas – Rio de Janeiro


Estudo de Caso

Fábrica de Escolas – Rio de Janeiro

Análise do material utilizado: Argamassa Armada

- Material compósito constituído de uma argamassa estrutural feita com


uma relação Água/Cimento baixíssima e com uma taxa de aço
relativamente elevada para a obtenção de maiores resistências em
peças extremamente delgadas compostas por paredes de no máximo 2
cm de largura;
- Primeiramente durante o desenvolvimento da técnica era utilizada
como armadura para estas peças uma tela de aço eletro soldada que
era responsável pela resistência a tração oferecida pelas peças;
- Devido a disposição desta armadura ao longo de toda a seção das
peças estas em geral apresentavam um comportamento muito próximo
ao isotrópico devido a relativa homogeneidade do material;
- Desenvolvimento da tecnologia de armaduras de argamassa armada
levou a utilização nos últimos protótipos executados de fibras metálicas
que eram usadas em painéis menos solicitados como os de vedação;
Estudo de Caso

Fábrica de Escolas – Rio de Janeiro

Análise do material utilizado: Argamassa Armada

- Em razão da alta retração sofrida pelo argamassa e pela pequena


espessura das peças executadas o processo de moldagem industrial
com utilização de formas metálicas, alto grau de controle e uma cura
especial em tanques era essencial para evitar qualquer possibilidade de
patologias
- Leveza do sistema criado, que foi possibilitado em razão da
argamassa, sem dúvida se aproxima de tendências atuais da construção
civil como a desmaterialização e a utilização de componentes em seu
máximo potencial (na tipologia onde abóbadas trabalham com vigas se
consegue um edifício que pesa apenas 170kg/m2)
- Argamassa se presta bastante bem ao desempenho térmico do edifício
por ter uma inércia térmica baixa (ideal para climas constantemente
quentes e úmidos) e sua principal deficiência que é a alta emissividade
térmica é corrigida por um projeto que cria intensa ventilação
Estudo de Caso

Fábrica de Escolas – Rio de Janeiro

Análise do material utilizado: Argamassa Armada


Estudo de Caso

Fábrica de Escolas – Rio de Janeiro

Vantagens da produção de componentes industrializados em


relação a sustentabilidade

- Redução de resíduos a níveis irrisórios devido a possibilidade da


moldagem das peças em um ambiente bastante favorável
- Possibilidade de um maior controle da execução das peças, que leva a
uma maior possibilidade de redução de margens de segurança
- Conformidade e qualidade garantida dos elementos construídos
- Possibilidades de projetos racionais voltados a utilização de
componentes específicos
- Melhor condição de trabalho para os operários
- Necessidade de uma mão de obra mais especializada tanto para a
produção de componentes quanto para a montagem de edifícios
- Canteiros muito mais racionalizados devido a maiores dimensões dos
componentes construtivos e a sua montagem seca
- Viabilidade da economia de escala
Estudo de Caso

Fábrica de Escolas – Rio de Janeiro

Vantagens da produção de componentes industrializados em


relação a sustentabilidade
Estudo de Caso

Fábrica de Escolas – Rio de Janeiro

Vantagens da produção de componentes industrializados em


relação a sustentabilidade
Estudo de Caso

Fábrica de Escolas – Rio de Janeiro


Desempenho do Sistema de Componentes

- Redução da massa envolvida na construção (devido ao material e a


forma estrutural)
- Possibilidade de desmonte e reutilização
- Melhoria das condições de trabalho do operário
- Ótima eficiência energética e climática devido ao material e ao projeto
- Baixa incidência de patologias (redução da freqüência de manutenção)
Estudo de Caso

 Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras II


(Cenpes)
 Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras II
(Cenpes)

Inaugurado em outubro de 2010, o prédio, projetado pelo arquiteto


Siegbert Zanettini, em coautoria com José Wagner Garcia, privilegia,
nas novas instalações, o uso das estruturas em aço. A obra, na Ilha do
Fundão, no Rio de Janeiro, incluiu reforma e ampliação do prédio já
existente (o Cenpes I) e transformou os 150 mil m2 da área construída
anteriormente em um total de 305 mil m².
CENPES

Ecoeficiência e sustentabilidade

O projeto de ampliação do Cenpes ganhou o prêmio Green Building


Brasil na categoria Obra Pública Sustentável, em 26 de outubro deste
ano. “Esta premiação reconhece a política da Petrobras em atuar de
forma sustentável, sempre preocupada com as questões ambientais em
todas as esferas de atuação”, afirmou, em nota à imprensa, o gerente
geral da Petrobras, José Alfredo Thomaz.

Segundo informações da Zanettini – Arquitetura, Planejamento e


Consultoria, os sistemas construtivos estruturais estão aliados à
arquitetura, urbanização, sistemas de conforto ambiental e eficiência
energética, sistemas prediais de utilidades e de recomposição dos
ecossistemas naturais para garantir o “equilíbrio e a harmonia
arquitetônica, decorrentes do dimensionamento adequado de cada
espaço”.
CENPES

Ecoeficiência e sustentabilidade

Além disso, a empresa ressalta que o projeto é resultante de uma “nova


prática profissional multidisciplinar integrada”. No total, a obra envolveu
30 especialidades, entre arquitetura, estrutura, instalações,
ecoeficiência, paisagismo, planejamento e organização. De acordo com
informações divulgadas pela Petrobras, durante a execução da obra
foram gerados cerca de seis mil empregos diretos e 15 mil empregos
indiretos.
CENPES


CENPES

NOVO PARADIGMA DA ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA

O impacto negativo da ação humana no meio ambiente torna-se a cada


dia mais evidentes, exigindo respostas ambientalmente responsáveis e
eficientes de todos os setores de nossa sociedade. No âmbito
arquitetônico, conceitos de sustentabilidade e eco-eficiência passam a
constituir elementos estruturais, conduzindo a uma mudança de
paradigma na profissão, exigindo uma relação com todos os
intervenientes do projeto e o trabalho integrado em uma equipe
multidisciplinar.

Assim, as disciplinas que usualmente são intituladas “complementares”,


passam a ser estruturais desde a concepção do projeto, tornando o
conhecimento sensível indissociável da racionalidade científica, criando,
inovando e comprovando sua influência no resultado final da
arquitetura.
CENPES

NOVO PARADIGMA DA ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA

Como resultado dessa visão sistêmica e holística da arquitetura


contemporânea, o projeto para a extensão do Centro de Pesquisas
Petrobras é inovador tanto em seus conceitos como em suas
particularidades, integrando e coordenando arquitetura, estrutura,
instalações, eco-eficiência, paisagismo, planejamento e organização da
obra.

Nesse projeto não existe disciplina complementar e sim, um corpo


sistêmico envolvendo 30 especialidades e contribuições inovadoras,
resultando em uma metodologia integrada de projeto, exemplo a ser
adotado pela cadeia produtiva da construção civil.
CENPES
CENPES

PARTIDO

O projeto de Ampliação do CENPES constitui-se por um partido


predominantemente horizontal que propõe edificações intercaladas por
espaços abertos, constituídos de áreas cobertas e descobertas,
enriquecidos ambientalmente pela inserção de vegetação com espaços
sombreados.
O partido adotado reflete também a condição de “obra aberta”, que
entende o espaço relativizado no tempo em função da evolução das
necessidades, imprimindo às soluções grande flexibilidade para
ampliações e reformulações, de acordo com novos usos e o contínuo
desenvolvimento de novas pesquisas.
Vale ressaltar que todas as soluções adotadas apóiam-se em bases
científicas, no que diz respeito à urbanização, arquitetura, interiores,
aos sistemas de conforto ambiental e eficiência energética, aos sistemas
prediais de utilidades, aos sistemas construtivos e estruturais e à
recomposição dos ecossistemas naturais.
CENPES

CONCEITOS

- Forma arquitetônica adequada aos condicionantes climáticos locais e


padrão de uso para minimização da carga térmica interna;
- Estética contemporânea visando o equilíbrio e a harmonia
arquitetônica, decorrentes do dimensionamento adequado de cada
espaço;
- Edifícios com dupla proteção de cobertura;
- Definição das orientações a partir das simulações de insolação para
solstício de verão, inverno e equinócio;
- Microclima local e redução de ilha de calor, redução de ruídos e
impacto visual;
- Recuperação da restinga;
- Jardim junto aos laboratórios com locais para reunião ao ar livre;
- Jardim coberto nos pavimentos superiores do Prédio Central, criando
locais de reunião e pequenos eventos;
- Dimensionamento de beirais e brises de forma a proteger superfícies
envidraçadas e evitar incidência direta do sol nas fachadas;
CENPES

CONCEITOS

- Escritórios com circuitos setorizados em função da disponibilidade de


iluminação natural, e iluminação complementar nos postos de trabalho;
- Laboratórios com iluminação dimerizável e sensores fotoelétricos;
- Uso de sheds para iluminação natural e ventilação na Empreiteirópolis,
Oficinas, Planta Piloto e Central de Utilidades;
- Laboratórios implantados de forma a aproveitar vento predominante,
nas direções S-SE-L;
- Jardim coberto do Prédio Central aberto para permitir ventilação;
- Circulação, área de eventos e lanchonete do Centro de Convenções
projetados de modo a aproveitar ventilação natural;
-Uso de Painéis fotovoltaicos;
- Acessibilidade a deficientes físicos, auditivos, visuais;
- Redução do tempo de execução da obra;
- Ausência de desperdícios na obra;
- Papel educativo e integrador com comunidades sociais;
- Automação com monitoramento e controle para operação e
manutenção de todos os sistemas;
- Uso de tecnologias limpas com o canteiro apenas como local de
montagem.
CENPES
CENPES

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO

Quando a PETROBRAS promoveu o concurso para a Ampliação de seu


Centro de Pesquisa, destacou, no edital, conceitos norteadores a serem
considerados na solução arquitetônica. Dentre outras exigências para o
projeto, o edital do concurso inseriu as questões de sustentabilidade na
arquitetura (eco eficiência) em dez tópicos de caráter eliminatório. São
eles:
A. Orientação solar adequada;
B. Forma arquitetônica adequada às condicionantes climáticas locais e
padrão de uso para a minimização da carga térmica interna;
C. Materiais construtivos termicamente eficientes para superfícies
opacas e transparentes;
D. Superfícies envidraçadas: Taxa de WWR (window wall ratio);
E. Proteções solares externas adequadas às fachadas;
F. Aproveitamento adequado dos ventos para resfriamento e renovação
do ar interno;
G. Aproveitamento da luz natural;
H. Aproveitamento da Vegetação;
I. Sistemas para uso racional e reuso de água;
J. Materiais de baixo impacto ambiental.
CENPES

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO

A concepção multidisciplinar deste projeto permitiu que cada disciplina,


quer estrutura, instalações, eco eficiência, arquitetura, levantasse
soluções ideais que refletissem estes conceitos. O resultado reflete este
trabalho em equipe. A solução arquitetônica não é apenas uma forma,
mais que isto, é a resultante da concepção integrada destes conceitos
CENPES

Reuso de Água

No prédio do CENPES o telhado e o piso foram construídos a fim de


aproveitar a quase totalidade da água de chuva.

A estrutura permite chegar uma produção de 600 milhões de litros por


ano e uma economia anual de R$ 12 milhões, quando atingir o pleno
aproveitamento para o qual foi projetada. Atualmente, o sistema está
operando com 37% de sua capacidade e vai aumentar
progressivamente, segundo o número de pessoas no centro.

A coordenadora da área de Recursos Hídricos e Resíduos da Gerência de


Operações do Cenpes, Taisis Passos, disse que um dos principais
benefícios, além da economia de gastos, é a garantia estratégica de que
não haverá falta de água no prédio, caso haja interrupção no sistema de
abastecimento público.
CENPES

Reuso de Água

“Na construção do prédio novo, isso já fez parte do projeto de eco


eficiência. Uma das premissas era maximizar o uso da água, da energia
elétrica e da iluminação. A água entrou em caráter estratégico, porque
nós tínhamos pouca autonomia. Se a rede entrasse em colapso, nossa
reserva era muito pequena, pois a autonomia era de apenas um dia.
Hoje temos autonomia para quatro dias”, contou Taisis.

A água da chuva captada no telhado é utilizada nas pias e mictórios. A


que cai no chão é utilizada na irrigação de 32 mil metros quadrados de
área verde em volta do Cenpes. A água da chuva é armazenada em
cisternas que totalizam 851 mil litros. Taisis só vê vantagens no reuso
da água.

“Os telhados e os pisos são todos direcionados para grandes


reservatórios de água de chuva. Isso poupa o nosso uso de água da
Cedae [Companhia Estadual de Águas e Esgotos], produto muito nobre
e que passa por um tratamento caro. O reuso ajuda a preservar o meio
ambiente”, explicou.
CENPES

Reuso de Água

O projeto de reuso de água no Cenpes começou em julho de 2012.


Também são reutilizadas as águas de esgoto sanitário, dos efluentes
dos laboratórios e do sistema das torres de resfriamento. Os efluentes
passam por um sistema de filtragem que envolve um complexo
processo físico-químico. Esse reservatório tem 2 milhões de litros. “A
Petrobras vem estudando há muitos anos as melhores tecnologias para
serem aplicadas em tratamentos para gerar água de reuso”.

A reutilização da água em outras instalações representou volume de 23


bilhões de litros em 2012, o suficiente para suprir 11% das atividades
da Petrobras. O volume é 7% superior ao alcançado em 2011. A
projeção para 2015, com a conclusão de novos projetos de reuso em
refinarias, é de uma economia superior a 35 bilhões de litros de água
por ano.
CENPES

Estação de Tratamento e Reuso de Água - ETRA


Bibliografia

- Associação Brasileira de Normas Técnicas: NBR – 13531


- Associação Brasileira de Normas Técnicas: NBR – 15527
- Associação Brasileira de Normas Técnicas: NBR – 15575
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