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~
DISSERTAÇAO APRESENTADA AO PROGRAMA DE
~
POS GRADUAÇAO EM ENGENHARIA ELÉTRICA DA
z
FLORIANÓPOLIS
21 de fevereiro de 1997.
ll
Pmf. RE -
.L_e.=âm‹ü1› OJEDA, Dr.
_()rientador"'~__-D
l. A z
Banca Examinadora:
'
K)-7 7,;
Prof. Armando Albertazzi Gonçalves Jr., Dr.
Prof.
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Í_Á47â¿,~/zrzzƒ
arlos Te,i×{eír{de Barros Moraes, Dr.
\_ _`
Todos somos livres para não aceitar o que se nos ensina. Mas nenhuma pessoa
razoável poderá negar a utilidade de qualquer ensinamento honesto, que convide
a refletir e provoque o juízo pessoal do observador, embora seja para seguir por
caminho muito diverso. Neste sentido, é mestre toda a gente que faz alguma
coisa, ainda que seja errada. Quem nada faz é que nada ensina.
J. F. de Assis Brasil
iv
Agradecimentos
período;
Aos meus queridos pais, Breno e Leila, pela base que trago e
sUMÁR1o
~
1. 1NTRoDUçAo ......................................................................................................... ..1
~
2. QUALIFICAÇAO DE EQUIPAMENTOS ELETROMÉDICOS ........................ ..9
2.2.3 A Inserção do Engenheiro Clínico e sua Possível Contribuição no Processo ...... ..24
~
4. CERTIFICAÇAO DE CONFORMIDADE .......................................................... ..52
~
6. DISCUSSAO E PROPOSTAS ............................................................................... ..79
LISTAS DE FIGURAS
Figura 2-1 Diagrama ilustrativo das relações do engenheiro clínico no âmbito hospitalar ..................... .. 25
Figura D-1 Aspecto gráfico característico da Função de Distribuição Normal ...................................... _. 104
LISTA DE TABELAS
Tabela 2-1 Situação dos setores de manutenção em 13 hospitais brasileiros em 1983 ............................ .. 22
Tabela 3-2 Quadro geral para obtenção do resultado da medição [18]. ................................................... .. 47
Tabela 3-3 Estrutura organizacional para rastrear SM's a padrões nacionais [18] ................................... 48 ..
Tabela D-1 Coeficientes t de Student para diferentes valores de probabilidade com amostras de diferentes
_
tamanhos ............................................................................................................................. .. 106
IX
DA INDUSTRIA DE ARTIGOS E
~
ABIMO - ASSOCIACAO BRASILEIRA
f
CB - COMITÊ BRASILEIRO
CE - COMISSAO DE ESTUDO
CT - COMISSÃO TECNICA
Ea - ERRO ALEATÓRIO -
Eg - ERRO GROSSEIRO
Emáx _ ERRO MÁXIMO
Es ERRO SISTEMÁTICO
FI FAIXA DE INDICAÇÃO
FM FAIXA DE MEDIÇÃO
HU HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
IM INCERTEZA DA MEDIÇAO -
MS MINISTERIO DA SAÚDE
VV _ VALOR VERDADEIRO
VVC - VALOR VERDADEIRO CONVENCIONAL
xiii
RESUMO
Um estudo dos elementos que caracterizam a qualificaçao de
equipamentos eletromédicos é apresentado neste trabalho. São embasados os processos
de calibração e certificação de conformidade de equipamentos eletromédicos visando-se
contribuir no desenvolvimento de uma cultura metrológica e na garantia de prescrições
de segurança junto às instituições de assistência à saúde, através de uma abordagem em
engenharia clínica. Para tanto, descreve-se as principais contribuições govemamentais e
institucionais identificadas no estudo, caracteriza-se o papel dos profissionais de
engenharia clínica e a contribuição de estruturas de ensaio e manutenção de
equipamentos eletromédicos. A partir da caracterização dos equipamentos
eletromédicos como sistemas de medição, apresentam-se os fundamentos teóricos
associados ao desenvolvimento inicial do processo de calibração, bem como os
requisitos necessários aos laboratórios voltados ao desenvolvimento destas atividades. O
processo de certificação de conformidade é descrito baseando-se fundamentalmente nos
elementos surgidos com o desenvolvimento do Programa de Ensaios de Conformidade
em Equipamentos para a Saúde (PECES), em especial os associados aos seguintes
elementos: conhecimento técnico-científico, normalização, regulamentação técnica,
ensaio de conformidade e certificação de conformidade propriamente dita. Caracteriza-
se a Norma “NBR IEC 601-1 Equipamento eletromédico - prescrições gerais para a
segurança”, conhecida nacionalmente como Norma Geral e descreve-se os requisitos
necessários aos laboratórios de ensaio interessados na realização de ensaios de
conformidade. Valendo-se dos tópicos estudados, são apontadas aplicações no contexto
hospitalar relacionadas às seguintes etapas do gerenciamento dos equipamentos
eletromédicos: especificação técnica, aquisição, recebimento, instalação, treinamento,
ensaios e manutenção. Descreve-se ainda, a necessária sistematização de conhecimentos
envolvida no desenvolvimento de tais aplicações. São discutidos os principais pontos
identificados no estudo e apresentadas algumas propostas que podem ser aproveitadas
por estruturas de engenharia clínica interessadas no desenvolvimento da qualificação de
equipamentos eletromédicos. Por fim, apresentam-se conclusões ao estudo que
apontam, principalmente: a necessidade do desenvolvimento de uma abordagem
metrológica associada às diferentes etapas do gerenciamento dos equipamentos
eletromédicos, destacando-se aspectos de diferentes graus de complexidade; a
maturidade atingida pelo PECES e a necessidade de dinamizar-se a criação de
laboratórios de ensaio voltados para tais fins; a necessidade de investir-se na melhor
divulgação dos elementos envolvidos tanto na certificação de conformidade quanto no
registro dos equipamentos junto ao Ministério de Saúde; a importância do
estabelecimento de procedimentos operacionais e a possibilidade de aproveitar-se o
conhecimento sistematizado junto a estruturas de engenharia clínica que desenvolvem
atividades junto a instituições assistenciais de saúde; a possível contribuição do
desenvolvimento de ensaios junto às atividades de gerenciamento e o possível
envolvimento das estruturas de engenharia clínica na expansão da Rede Brasileira de
Calibração (RBC) e da Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio (RBLE). Tais
conclusões permitem sugerir-se uma série de estudos complementares que são
apresentados no trabalho.
ABSTRACT
A study of the elements which characterize the qualification ofmedical
electrical equipments is presented. The processes of calibration and conformity
certification of medical electrical equipment are discussed following a clinical
engineering approach with the objective of contributing to the development of a culture
on metrology and also to guaranteed safety measures taken by health organizations;
For that, the main contributions made by the government and other organizations
identified with the study are described and the role of clinical engineering professionals
and the contribution of facilities for testing and maintenance of medical electrical
equipments are characterized. After defining the medical electrical equipments as
measurement systems, the theoretical background associated to the early development
of a calibration process is presented as well as the requirements of the laboratories
dedicated to such activities. The process of conformity certification is described based
on elements which arose from the development of the Program of Health Equipment
Conformity Testing (PECES), especially those associated with the following elements:
technical and scientific knowledge, standarization, technical regulation, conformity
testing and conformity certification. The Standard NBR IEC 601-I Medical electrical
equipment - Part I - General requirements for safety, known nationaly as General
Standard, is characterized and the requirements of testing laboratories interested in
running conformity tests are also described. Based on the elements studied, a number of
practices are pointed out to be employed in hospital enviroments which are related to
the following stages of the management of medical electrical equipment: technical
specification, acquisition, arrival, set up, training, testing and maintenance.
Furthermore, the necessary standardisation of the knowledge in the development of
such applications is described. The mains points which were identified during the study
are discussed and some propositions which can be taken by clinical engineering groups
interested in the development of medical electrical equipment qualification are put
forward. The conclusions reached point to: the need for developing a metrological
approach related to the stages of the management of medical electrical equipment,
where aspects of different degrees of complexity of testing laboratories; the need for
investments in the communication of the elements involved both in the conformity
certication and in the registration of equipments at the Health Ministry; the importance
of stablishing working procedures and the possibility of making use of the knowledge
developed by the clinical engineering groups which work with health assistance
organizations; the possible contribution by the running of tests together with
management activities and the likely involvement of clinical engineering facilities in the
expansion of the Brazilian Calibration Network (RBC) and the Brazilian Testing
Laboratories Network (RBLE). These conclusions lead to the suggestion of a series of
complementary studies which are presented in this work.
~
1. INTRODUÇAO
_
O aperfeiçoamento das técnicas de diagnóstico e terapia baseados em
equipamentos tem propiciado o crescimento notório da utilização dos mesmos nas
utilização de equipamentos.
técnicos ou auxiliares de enfermagem. Parte desta informação deveria ser trabalhada nos
adequadas.
clínico uma gama de opções bastante ampla. Por outro lado, tomam o processo de
contato físico ou elétrico com o PACIENTE e/ou fomece energia para o PACIENTE, ou
l. l .l Objetivos Gerais
1
Os termos definidos na Norma Geral aparecem sempre em letras maiúsculas. Tais definições também
são válidas ao longo de todas as normas que compõem a série NBR
IEC 601-2 onde são apresentadas as
prescrições particulares para segurança dos diferentes equipamentos eletromédicos.
4
1.2 JUSTIFICATIVA
produtos.
Instrumentação e
avaliaçao tecnológica.
também pelo acordo firmado em 1995 entre a Secretaria Estadual da Saúde, do Estado
1.3 METODOLOGIA
Por pretender-se desenvolver uma abordagem relacionada à engenharia
Norma Geral, deu-se devido ao estudo sistemático realizado em grupo. Esta altemativa
junto a cada uma das áreas que compõem o NEC. Um artigo descrevendo elementos
elementos estudados. Especial contribuição neste sentido foi desenvolvida por ocasião
Bucaramanga, Colômbia;
almejada.
9
~
2. QUALIFICAÇAO DE EQUIPAMENTOS ELETROMÉDICOS
tem trilhado caminho semelhante. Embora contem com recursos escassos, iniciativas
pelos diversos ramos da engenharia biomédica, da física médica e das demais ciências,
feitas a elementos que servem como parâmetros de qualidade. São exemplos destas
trabalhos de Moraes [44, 45] e Oliveira [47], através da síntese que segue abaixo.
direito à segurança do consumidor, a garantia contra produtos e serviços que possam ser
nocivos à saúde.
(IPEM).
de Saúde (SUS), nos termos da lei, o controle e a fiscalização dos produtos de interesse
econômica de nosso país. Tal fixação ocorreu por ocasião da instituição do Programa
as seguintes Resoluções:
Brasileiro de Certificaçao e
Calibração e Ensaios.
da Saúde que detalham tais instrumentos são elementos fundamentais. Deste conjunto
destacam-se:
dá outras providências;
e dá outras providências;
2043 de 12/12/94 e
processo.
hospitalares para a prestação dos serviços de assistência à saúde, está expresso na Lei
qualidade e
govemamentais.
os produtos fornecidos. Segundo Moraes [45], tal Sistema não entrou efetivamente em
ação, provavelmente devido à falta de interesse do mercado comprador em exigir
exterior, como no MERCOSUL por exemplo, fez com que a ABIMO criasse por volta
de 1993 o Comitê da Qualidade e Normalização para servir de apoio às indústrias
interessadas em implementa-las.
O Programa de Equipamentos Odonto-médico-hospitalares
0 Sub-programa IV - Qualidade e
0 Sub-programa V - Tecnologia.
qualidade dos equipamentos utilizados por este Sistema, surgiu em 1991, como parte
como uma tarefa administrativa que consiste no ato de atestar, por meio de certificado
Ionizantes e Aparelhos Eletromédicos (CT-62) do COBEI. Esta comissão, por sua vez,
400 KV;
17
dos projetos de Norma da série NBR IEC 601 que, baseando-se em Normas IEC,
ABNT publicou a Norma Técnica NBR IEC 601 - 1 Equipamento Eletromédico - Parte
0 CE-62:02 -› CE-26:OO2.06;
elaboraçao normativa deste setor. A sede da ABIMO, em Sao Paulo, tem sido utilizada
de equipamentos eletromédicos e
do Sul (UFRGS).
instrumentos de fomento.
engenheiro clínico e destacar a importante contribuição que este profissional pode trazer
ao processo em questão.
engenharia clínica, surgiu com o objetivo de dar o suporte tecnológico necessário para
O
forma adequada;
recomendações.
em hospitais;
0 o treinamento das equipes envolvidas na utilização e segurança dos
equipamentos e
situação em que encontrava-se este setor, naquele ano, em treze instituições hospitalares
de renome nacional. A Tabela 2-1 apresenta alguns números envolvidos nesta síntese,
como segue:
0 à documentação técnica;
0 à divulgação de atividades;
desenvolvidas por aquelas instituições pioneiras que serviram de base para experiências
posteriores.
23
recepção e operação;
hospitalares;
equipamentos;
usuários de equipamentos.
de quatro anos de atividades conjuntas. O corpo técnico do Núcleo tem assimilado com
maior facilidade e disposição as contribuições acadêmicas propiciadas nesta relação ao
equipamentos eletromédicos.
relacionadas suas atividades. Nestas relações podem ser apresentados com facilidade e
eletromédicos, suas contribuições e benefícios assim como suas limitações, seus custos,
Em
e impedimentos.
conhecimento e
treinamento de normas›
utilização Qrganismos
Enfermeiros
_
‹
Normativos
aiii-_í Agências de
Me ,d_
mos
especificações custo
leasing
Clínico Externas
planejamento
Estrutura manutenções estraté ; ico Administração
. Hospitalar Hospitalar
planejamento
~
técnico requisitos técnicos
Pesquisa ‹ › Fornecedores
Clinica
Figura 2-1 Diagrama ilustrativo das relações do engenheiro clínico no âmbito hospitalar
poderá ser aproveitado tanto em ensaios para fins de certificaçao de conformidade como
manutençoes preventivas;
aquisição e
tal forma que as avaliações geradas a partir de sua utilização possam ser consideradas
27
manutenção que desempenham suas atividades no contexto hospitalar. Por outro lado,
,
Os laboratórios que realizam ensaios em equipamentos eletromédicos
estão surgindo em nosso país motivados pelo PECES e apoiados pelo MS, visando
Tal atividade não exige um vínculo direto com atividades da área da saúde e sim com a
ensaio e manutenção com histórico de atividades ligado à área da saúde pode, em muito,
auxiliar o desenvolvimento destas atividades.
2.4
Indicador
Processador
''''''''''''''''' '3
Condicionador
;Men5urando z-i) Sensor/Transdutor Controlador
:
do sinal
.
-
.................
Gravador
Computador
destacada no meio onde estes equipamentos são utilizados e mantidos. Por envolver
equipamentos depende não apenas de aspectos construtivos mas também de como estes
paciente.
pressão arterial por meio não invasivo, que por falta de procedimentos de calibração e
simples medição. Esperar que o corpo clínico desperte para esta questão pode não ser a
maneira mais eficiente. A inexistência desta discussão nas equipes que realizam a
eletromédicos, por fim, o seu gerenciamento, reflete um quadro ainda mais preocupante.
Visando-se fornecer os elementos necessários ao início desta discussão,
de SM, sistematizados ao longo deste estudo, que podem ser facilmente estendidos aos
em trabalhos anteriores.
31
~
CALIBRAÇAO DE EQUIPAMENTOS ELETROMEDICOS
f
3.
da tecnologia.
área de atuação. Frente à inexistência de um programa neste sentido, deve iniciá-lo com
ações visando a formação de uma cultura metrológica que evolua para o
3
Destaca-se que com a harmonização de termos proposta pelo Vocabulário [40] adotado pelo
INMETRO, o termo calibração substitui o termo aferição devendo este, no futuro, cair em desuso.
32
[l3];
forma quantitativa a grandeza sob estudo. Diversos SM°s envolvem uma etapa
aplicação poderá ser feita de forma automática ou estar inserida em uma das etapas do
acima apresentados.
E
||
WI `¡|
|II|||| I|||||
75 °\ W
_____J
UI
= T‹°C›
W -r
--› --› T=32°c
mv
-I
w bz)
R4 =
F_________
E(mv)
{|
l___A-.___
II IIIIIIIIIIII
0 Indicação -› temperatura Te
constante mencionada.
forma de simples números, de uma faixa de valores, de uma tabela de valores ou através
3.1.2.1 Faixa de Indicação (FI) - é o intervalo entre o menor e o maior valor que o
como indicação. Quando o SM permite que várias escalas sejam selecionadas, ficando
3.1.2.2 Faixa de Medição (FM) - é o conjunto dos valores do mensurando para o qual
fabricante do SM, através de sinais gravados sobre a escala, através das especificações
3.1.2.3 Erro Sistemático (Es)~é a parcela de erro que sempre está presente
4
Outros parâmetros, de menor importância para a abordagem inicial desenvolvida neste trabalho, são
apresentados no Anexo B.
36
comportamento nominal (ideal) do SM, regido por um princípio físico bem definido.
3.1.2.6 Característica da Resposta Real (CRr) - é a relação que ocorre na prática entre o
3.1.2.7 Erro Máximo (Emáx) -é o valor que expressa a faixa que necessariamente
contém o erro que o SM apresenta. Este parâmetro tem sido utilizado pela Fundação
embora não seja comum sua utilização pela metrologia nacional nem esteja definido no
3.1.2.8 Erro Máximo Admissível (Eadm) - valores extremos de um erro admissível por
5
No desenvolvimento deste trabalho buscou-se adotar o Vocabulário da área como forma de uniformizar
os termos utilizados. Em relação a formação da cultura metrológica necessária, este é um aspecto
fundamental a ser observado.
37
A
Erro (%)
- --------------------------------------- -- Eadm
-.-----.,.....-...`..-.....¬z=z= ---------------------------- -- Emáx
```````
+Re
_________________________________________________ Td
-Re
›
O Indicação do SM
Figura 3-2 Curva de erro simplificada
medida é uma “grandeza específica, definida e adotada por convenção com a qual outras
manutenção destes equipamentos, não será tratada neste estudo. As possíveis conversões
0 unidades derivadas e
0 unidades suplementares.
unidades derivadas permite a visualização das unidades de base das quais originaram-se.
que compõem a base do Sistema. Estas unidade estão relacionadas na Tabela 3-1.
E = I - VV (1)
onde:
E - erro de medição;
I - indicação e
VV - valor verdadeiro.
O conhecimento do VV implica em medição, o que envolve novamente a
presença do erro devido a medição. Por não conhecer-se o VV de uma grandeza física
sem primeiro medi-la e por que algum erro sempre estará presente em toda medição, o
VV nunca poderá ser conhecido com exatidão absoluta. Com isto torna-se impossível
6
Alguns exemplos de unidades derivadas e unidades suplementares são apresentadas no Anexo C para
fins de ilustração.
40
E = I - VVC (2)
onde:
3.1.4.1 Erro sistemático (Es) - é a parcela de erro sempre presente nas medições
3.1.4.2 Erro aleatório (Ea) - é o efeito verificado quando observam-se variações nos
Diversos fatores contribuem para o surgimento do erro aleatório, dentre ele estão:
3.1.4.3 Erro grosseiro (Eg) - é o erro decorrente do mau uso ou mau funcionamento do
O erro da medição pode então ser representado pela Equação (3), como
segue:
E=Es+Ea+Eg (3)
conhecimento não pode ser garantido de antemão, como ocorre com os valores do erro
aleatório, são representadas por funções aleatórias. A determinação destas funções dá-se
através do uso de ferramentas estatísticas. Para a compreensão de algumas das ações
7
Uma __... .~
,. ,.
apresentaçao inicial dos conceitos de estatistica necessarios para a compreensao deste trabalho,
,_
encontra-se no Anexo D.
42
calibração.
incerteza da medição (IM) das grandezas que interferem no processo industrial, são
calibração [20].
43
legalmente controladas pela Metrologia Legal (ML). O Brasil, por fazer parte da
Organização Internacional de Metrologia Legal (OIML) desde 1983 [48], baseia seus
sejam:
Ensaios”;
clínica.
distribuição aproximadamente normal com média zero. Na prática, sua média tende a
grande de medições, de tal forma que, no valor médio das medições, a parcela do Ea
Es = MI '-VVC (4)
onde:
medições. Adota-se portanto um número restrito de medições de tal forma que obtenha-
se uma estimativa do Es. Esta estimativa passa a ser chamada de tendência Td, sendo
representada por:
Td = M1 - Wc (5)
onde:
Re = Í t . s (6)
onde:
t - coeficiente t de Student e
calibraçãog .
onde:
RM - resultado da medição;
8
No Anexo E são descritos alguns detalhes envolvidos nas diferentes etapas do processo de calibração
47
Devido ao caráter introdutório desta apresentação, esta problemática não será abordada
mais coerentes que levem em conta a influência dos erros de medição representados por
alguns dos parâmetros analisados. Para tanto, pode-se utilizar a Tabela 3-2.
'V
T
invariável Td e Re RM = ISM Td i Re Re
RM = MI- Td Í
_
fl
onde:
cadeia de rastreabilidade.
M 's
_
a padroes nacionais [l8].
qualificação
49
~
REQUISITOS NECESSARIOS AOS LABORATORIOS DE CALIBRAÇAO
z z
3.3
que pretendam desenvolver tais atividades. Estes laboratórios podem estar situados em
qualquer nível da cadeia apresentada na Tabela 3-3, desempenhando atividades
conforme indicado.
ó organizaçao e gerenciamento;
0 pessoal;
0 acomodações e ambiente;
0 registros;
0 certificados e relatórios;
0 reclamações.
~ ~ ~
capacitaçao dos laboratórios, envolve so 1 uçoes distintas em funçao da situaçao
~
em que
processo. Por este motivo o MS aponta para a alternativa de ampliação das atividades já
realizadas pela RBC.
apresenta-se sempre como uma problemática a ser trabalhada com atenção, envolvendo
dos ensaios como nas rotinas de cálculo realizadas. No caso específico dos
4. CERTIFICAÇAO DE CONFORMIDADE
elevados;
pelas verificaçoes, devem estar autorizados por organismo oficial do país, o que ocorre
através de credenciamento.
53
certificação de conformidade.
envolvidas.
técnica, que para serem constatados necessitam de ensaios técnicos. Estes, por sua vez,
apresentado na Figura 4- 1.
bflSfifldfl em
¿
ensaio de conformidade =
Í que pode gerar
tarefa técnica
.
¿
em
Í
baseada que pode gerar
baseada em
t
normalização
T que pode gerar
= tarefa normativa
baseada em
¿ Í que pode gerar
que devem estar presentes nos equipamentos utilizados motivam o desenvolvimento das
açoes normativas.
países estabeleçam quais produtos devem ser objeto de regulamentação técnica, que
17, 22, 24, 31, 32, 50] com o desenvolvimento do processo. Em geral, tratam-se de
eletromédicos.
4.1.2 Normalização
fim de que seja abordada, de forma ordenada, uma atividade específica e com isto
sua abrangência:
seguintes etapas:
Norma;
Setorial (PNS);
participantes;
à maioria dos equipamentos foi percebida. A Norma Técnica IEC 601-1 “Medical
como resultado do trabalho realizado pela CE-O3:062.01 foi publicada pela ABNT a
Prescrições Gerais para Segurança”. As prescrições contidas nesta Norma serão melhor
elaboração dos projetos de Normas que compõem a série NBR IEC 601-2. Tais Normas
podem conter:
0 prescrições que resultam em um grau de segurança aumentado;
0 prescrições que podem ser menos restritivas que as da Norma Geral;
pelo CONMETRO.
Com a publicação da Portaria Conjunta n°1, o MS e a SVS deram início
destacam-se
risco);
correlatos;
regulamentação técnica e
classes 2 e 3;
Brasileiro da Ceitificaçao e
conformidade passa a ser a etapa mais restritiva deste processo. As dificuldades técnico-
gerenciais deste tipo de estrutura têm sido discutidas por várias instituições que buscam
solucioná-las visando estarem aptas ao credenciamento junto ao INMETRO. [8, 31, 50]
regulamentação.
fabricante. [33]
tipo. São apresentados nas Regras Específicas a distinção dos ensaios de controle
são os previstos na subcláusula 4.1 do item A.2 do Anexo A da Norma Geral, mais
credenciado, tendo sido cumpridos todos os requisitos exigidos nas Regras Específicas e
62
0 custo de ensaios;
0 custo de acompanhamento.
segue:
excessiva;
inflamáveis;
segurança;
ambientais;
subcláusulas que dão corpo à Norma. Desta forma, a Norma Geral busca cobrir os
destas dificuldades.
de conformidade por terceira parte devem atender aos mesmos requisitos gerais
do gerente técnico e dos demais técnicos envolvidos nos ensaios solicitados. Nas
informaçoes enviadas àquela Divisao, serao analisados aspectos relacionados
aos itens
todas as necessidades de todos os laboratórios, pode-se adotar um guia geral para sua
medição específicos que necessitam ser analisados por completo. Estudos neste sentido
comercialmente que não podem ser calibrados junto à RBC devido ao desconhecimento
de suas características metrológicas.
normativas devem apresentar, de forma clara e objetiva, quais as ações que devem ser
executadas para a preparação e a realização dos ensaios, bem como o tratamento dos
dados obtidos, de tal forma que ao final do ensaio àquelas prescrições tenham sido
efetivamente verificadas.
66
~
5. APLICAÇOES NO CONTEXTO HOSPITALAR
atendimento das necessidades observadas por cada instituição, pode ser desenvolvida
que sejam conhecidas suas particularidades. No entanto, pode ser indicada a adoção de
à saúde.
67
disponíveis comercialmente.
se o equipamento e
do usuário.
o menor preço.
desenho;
2663, exigir o certificado de conformidade às Normas Técnicas da Série NBR IEC 601,
fornecido por OCC, que acompanha aquele registro.
adquirido.
atendidas pelo equipamento, no ato do seu recebimento. Esta verificação envolve desde
necessário, ensaios técnicos devem ser realizados gerando informações que possam ser
marcações e demais aspectos que possam ser constatados por ensaio de inspeção visual
podem ser facilmente realizados exigindo apenas pessoal treinado para este fim.
5.1.4 Instalaçao
recomendações disponibilizadas por estes devem ser atendidas para que obtenha-se a
relacionados à instalação ou que por esta possam ser afetados. Para os equipamentos que
instalação devem ser observadas para que os níveis de segurança e funcionalidade que
equipamento, propiciado pelo fabricante ou fornecedor, pode ser caracterizado por duas
suficientes que lhes permitam operar com eficiência e segurança o equipamento objeto
contidos nas Normas da série NBR IEC 601 podem facilitar, da mesma maneira, a
estudos realizados pelo GPEB apontam esta necessidade [17, 22, 26, 301.
o treinamento deve ser priorizada. O corpo técnico deve buscar identificar metodologias
de avaliação das características funcionais e de segurança previstas pelo próprio
pulmonar, é apresentada por Esperança [29] que considera o treinamento dos operadores
níveis de documentação:
assinatura do experimentador e
técnico envolvido, tais investimentos podem ser mais facilmente justificados além de
são utilizados.
pode ser adotada. Deve-se buscar documenta-los adotando-se elementos similares aos
deverá sofrer manutençao sem que suas características metrológicas sejam conhecidas e
medição, devendo esta relação ser conhecida e prevista pelo técnico responsável. Após
características que podem ter sido modificadas deverá ser verificado através de ensaio.
~
A NECESSARIA SISTEMATIZAÇAO DO CONHECIMENTO
,
5.2
ser utilizada frente a uma necessidade prática, torna-se a chave para o sucesso destas
atividades.
importante papel que estes temas assumem na atualidade, apontando com mais
~
6. DISCUSSAO E PROPOSTAS
eletromédicos devem estar cientes dos principais elementos que influenciam aqueles
contexto. Essas informações podem ser utilizadas nas diversas etapas do gerenciamento
credenciado pelo INMETRO até 1996, para desenvolver ensaios técnicos visando a
retarda o processo. Por outro lado, as atividades desenvolvidas por estmturas de ensaio e
profissionais de engenharia clínica assumem papel fundamental. Sao eles que têm
gy/
Qx U.
ca do usuário.
atividades do NEC justificou-se tanto pelo nível de exigência colocado pelo meio
procedimentos operacionais.
pretenda obter o credenciamento para realizar ensaio junto à RBLE, este deve dispor de
7. CONCLUSÕES
engenharia clínica e a contribuição que pode ser obtida a partir das atividades
nacionalmente. Para tanto, alguns elementos necessitam ainda ser trabalhados como, por
pode não ser suficiente se não estiver acompanhado da devida fiscalização. O trabalho
que vem sendo desenvolvido pela Associação Brasileira da Indústria de Artigos e
muito presente nas atividades do PECES serve como exemplo desta necessidade.
normativos, devem ser descritos de forma clara e objetiva, com detalhamento suficiente,
todos os elementos presentes em tais atividades.
As aplicações dos ensaios de calibração e de conformidade no contexto
assistência à saúde, pode tanto contribuir com a garantia dos elementos necessários
de Ensaios (RBLE) uma vez que tais experiências implicam em elevada sistematização
de conhecimento.
equipamentos eletromédicos;
destes equipamentos;
disponíveis no NEC/I-IU;
analisadores e
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Anexo B
Valor de uma Divisão (de Escala) (VD) -é a diferença entre os valores da escala
indicação direta possível de ser apresentada nos instrumentos com mostradores digitais,.
Resolução (R) - é a menor diferença entre indicações que pode ser significativamente
seguintes valores:
criteriosamente;
SM inferior ao VD;
potência Watt
carga elétrica coulomb
<O
tensão volt
capacitância elétrica farad 'fl
plano (radiano - rad) e o ângulo sólido (esteridiano - sr). A combinação destas unidades,
com unidades de base ou derivadas resulta em novas unidades de base. Como exemplo
cita-se a velocidade angular (radiano por segundo - rad/s) e a aceleração angular
possibilidade de ocorrência.
a) 0 S P(A) S 1;
b) P(S) = 1;
C) P(@) = 0;
e) P(Ã) = 1- P(A) e
PA-É
“Hi (8)
onde:
igualmente prováveis.
Média (Í) - é o tipo de medida de posição que serve para localizar a distribuição de
Il
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onde:
2(X¡ ";)2
S= W”
O desvio padrao amostral será tanto maior quanto for a dispersao dos
dados da amostra.
(1 1).
104
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2rc6
¶
«I (ll)
onde:
6 - desvio padrao e
tt
- valor médio.
da curva.
E E E
: 5 :
normal:
0 Teorema do limite central - afirma em essência que, sob condições bastante gerais,
distribuição normal.
calculados a partir das Equações (9) e (10) só será confiável para valores
visando:
mais padrões.
109
Execução dos ensaios - Realização do ensaio propriamente dito, com o registro dos
capacitado para tal. O ensaio pode ser realizado de três maneiras distintas:
0 ensaio manual;
0 ensaio semi-automático e
0 ensaio automático.
Processamento dos dados - Com o processamento dos dados são obtidos os parâmetros
que caracterizam o SM ensaiado. Pode ser realizado de forma manual ou automatizados
por processos computacionais.
calibração.
1 Io
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
23 p.
[4] AVELLAR, Antônio C. Nova fórmula, novas conquistas. Revista da ABNT. Rio
de Janeiro, p.30-32, jan./fev., 1996.
[6] BECKWITH, Thomas G.; Marangoni, Roy. D.; Leenhard, John H. The process of
measurement: an overview. In: . Mechanical Measurement. USA:
Addison-Wesley Pub. Company, 1995. p. 3-19.
[12] BRASIL. Portaria 2663, de 22 de dezembro de 1995. Adota a Norma Técnica NBR
IEC 601-1 e as Normas Particulares que compõem a série IEC 601-2, dispõe
sobre o cronograma da certificação de Equipamentos Eletromédicos e dá outras
providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, p.
1993.
[15] CALIL, Said J. The present health policy in Brazil and its influence on clinical
1996.
[19]
178, 1996.
_
Metrologia Elétrica. Curitiba. 1994.
Curitiba).
[55] UKAS; INMETRO; CERTI. ISO/IEC Guide 25 Training Course. ABNT: Guia
25 - Requisitos gerais para a capacitação de laboratórios de calibração e de
GLOSSÁRIO
ajuste - operação destinada a fazer com que um instrumento de medição tenha desempenho
compatível com o seu uso. O ajuste que utiliza apenas os recursos disponíveis ao' operador, no
instrumento, é chamado de regulagem.
calibração - conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre
os valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição e os valores
correspondentes das grandezas estabelecidos por padrões. Este termo é comumente confundido
com o termo ajuste
ensaio de rotina - deve ser realizado pelo fabricante em todos os produtos fabricados. Pode ser
contato físico ou elétrico com o PACIENTE e/ou fomece energia para o PACIENTE, ou recebe
a que dele provém, e/ou detecta esta transferência de energia”.
medição - conjunto de operações que tem por objetivo determinar um valor de uma grandeza.
Norma Geral-termo utilizado nacionalmente para designar a Norma NBR IEC 601-1
Equipamento eletromédico- Parte 1 - prescrições gerais para a segurança.
medição destinado a definir, realizar ou reproduzir uma unidade ou um ou mais valores de uma
grandeza para servir como referência.
qualificar-indicar a(s) qualidade(s) de; classificar; emitir opinião a respeito de; avaliar,
apreciar,