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ESCOLA TEOLÓGICA DAS ASSEMBLEIA DE DEUS MISSIONÁRIA – ESTEADEM

IPOJUCA - PE

Prof. Wellington Gomes

ECLESIOLOGIA

Introdução

A doutrina que passaremos a estudar neste módulo trata da Igreja, sua formação, estrutura, fundamento
e importância dentro do contexto histórico e atual. Torna-se necessário conhecermos essa doutrina afim de
entendermos qual a sua principal missão neste mundo e como cada membro dessa igreja pode contribuir para a
execução dessa missão. Veremos quem faz parte dessa igreja e quais são os critérios para se tornar membro dela.
Qual a dimensão dessa igreja? Quais suas características? Quais os propósitos e razão de existir da igreja?
A Igreja, do ponto de vista teológico, jamais pode ser confundida com os aspectos institucionais aos quais
está relacionada e com os quais está comprometida na esfera civil. Sua vinculação com o Estado, observada no
decorrer da história e ainda hoje nos países germânicos, bem como suas implicações civis — uma pessoa jurídica,
regida por estatutos, caracterizada como instituição religiosa sem fins lucrativos — são contingências humanas
que, de fato, não descrevem sua razão de existir. Quando se adentra no âmago da revelação bíblica acerca da
ekklesia (εκκλησία) divina, não é possível enxergá-la de modo leviano, como agência propícia para a exaltação
e promoção de indivíduos que buscam a auto exaltação ou vantagens pessoais.

1- IGREJA - DEFINIÇÃO ETIMOLÓGICA E CONCEITO.

O termo igreja procede do vocábulo έκκλησία (ekklesia) e é formado pela junção de duas partículas: a
preposição ek, que significa “de dentro de”, e o verbo kaleo, “chamar”; resultando em “os chamados para fora”.
Esse termo era empregado originalmente para indicar “assembléia”; “reunião convocada pelo arauto”;
“assembléia legislativa”. Normalmente, essas assembléias, de caráter político, ocorriam em lugares abertos, daí
a razão de ser uma “assembléia dos chamados para fora”.
Paul Enns, citando Robert L. Saucy, apresenta também uma curiosidade a respeito da palavra “igreja” na língua
inglesa: A palavra em inglês church está relacionada com a palavra em escocês kirk, e a designação alemã kirche
e todos esses termos são derivados da palavra grega kuruakon, o adjetivo neutro de kurios (Senhor), significando
“pertencente ao Senhor”.
O termo έκκλησία (ekklesia), no Novo Testamento, não foi empregado exclusivamente para fazer
referência à Igreja do Senhor — no sentido em que a estamos estudando —, mas a uma assembléia, a uma reunião
esporádica ou mesmo a um ajuntamento com fins específicos. Por exemplo, em Éfeso, houve esse ajuntamento
público — e aqui o termo aplicado é ekklesia — contra o evangelho, em defesa da deusa Ártemis (At
19.32,39,41).

1.1 O que não é uma igreja?


a) Uma ONG ou qualquer outra instituição jurídica sem personalidade.
b) Uma empresa de gestão de pessoas.
c) Uma pessoa individual.

1.2 – O que é a Igreja?

a) é um projeto de Deus – como um projeto de Deus ela pode ser compreendida de forma variada:
Um projeto oculto no mistério de Deus. O texto de Efésios 3.1-12 descreve a dimensão desse projeto, no passado,
como um mistério oculto em Deus
Um projeto de Deus revelado aos homens. A Igreja veio a existência na “plenitude dos tempos” (Ef 1.10), no
momento exato determinado por Deus.
Toda a concepção divina para a redenção humana passa por Jesus, a pedra angular do projeto de Deus — a
ekklesia — em relação ao mundo. Ela, consequentemente, não pode ser dissociada de Cristo; nem este dela. E a
sua humanização que cria a Igreja e a torna depositaria da revelação do mistério de Deus (cf Ef 1.4).
Assim como no Antigo Testamento existiu a congregação do povo de Israel, para receber o conhecimento de sua
revelação, de igual modo a Igreja da continuidade ao plano divino na atualidade.
Um projeto com riquezas incompreensíveis. Como resultado direto do projeto de Deus, a Igreja tem uma missão,
qual seja de anunciar as riquezas incompreensíveis de Cristo.
Um projeto que manifesta a multiforme sabedoria de Deus. Aqui está o cerne da responsabilidade da Igreja:
manifestar a multiforme sabedoria de Deus. O termo “multiforme” contrapõe-se a “uniforme”. Não obstante as
leis imutáveis (que Deus jamais transgride), Ele e de uma grandeza e profundidade incomensuráveis, inclusive
ao criar situações que ao homem parecem absurdas. Todavia, sempre com o propósito de amoravelmente atrai-
lo para si. São as supostas “esquisitices” de Deus.
Eis alguns exemplos:
1) A jumenta que falou a Balaao (Nm 22.21-31).
2) Os corvos que alimentaram Elias junto ao ribeiro de Querite (I Rs I7.I-7).
3) O lodo feito de cuspe por Jesus como símbolo para curar a cegueira de um homem (Jo 9.6,7).
Essas e outras experiências semelhantes sempre apontavam para algum proposito. Elas não tiveram caráter
sensacionalista e não podem, por isso mesmo, constituir-se em regra ou doutrina para a igreja hodierna. Mas
significa encontrar canais adequados para a realidade de hoje, pelos quais possa ela fazer fluir a agua da vida,
alicerçando-se sobre o verdadeiro fundamento que sustenta a sua existência (I Co 3.10-15).

b) É uma entidade espiritual que testemunha a respeito de Deus

1.3 As Características da igreja:


a) Igreja Universal e sua constituição - Formada por todos os salvos de todas as épocas. Igreja
b) Igreja espiritual - Formada por todos que compõem o corpo de Cristo. invisível
c) Igreja local e sua constituição jurídica - Formada pelos cristãos de uma determinada localidade.
1.4 A Igreja e seus símbolos
Aqui não estamos falando de nomes de denominação, que veio a surgir por volta do século XVII.
a) Corpo de Cristo (I Co 12.12) - Fala de sua união mística e espiritual entre Cristo
e sua igreja. Fala ainda da unidade dos membros que compõem esse corpo.
b) A Igreja como Noiva de Cristo
c) A Igreja como Templo de Deus
d) A igreja como edifício

1.5 Atributos da Igreja


Aqui é importante destacar que estamos tratando dos atributos da igreja invisível.
a) Pura
b) Santa
c) Uma
d) Indivisível

2 - ORIGEM DA IGREJA

2.1 A igreja no Antigo Testamento

Não há qualquer declaração formal acerca da Igreja no Antigo Testamento, embora muitos intérpretes
encontrem certas passagens que talvez sugiram algumas profecias a respeito dela como veremos a seguir:
Há algumas aplicações do termo ekklesia no Antigo Testamento referindo-se a “assembléia” ou a
“congregação”, conforme o discurso de Estêvão: “Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo
que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar” (At 7.38).
No livro dos Salmos, o termo “congregação” (SI 22.22,25) é citado pelo autor de Hebreus: “Dizendo: Anunciarei
o teu nome a meus irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação” (ekklesia) (Hb 2.12).
Paulo fala do “mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações (...)” (Cl 1.26).
Geralmente, os intérpretes entendem que esse versículo diz respeito à Igreja; outros identificam esse “mistério”
como o evangelho (Ef 3.8-10). Apesar de a Igreja não ser revelada objetivamente como tal nas Escrituras do
Antigo Testa- mento, não é novidade que os gentios seriam alcançados, e Paulo identifica textos que trazem essas
informações: “Os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os
gentios?
Como também diz em Oseias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; e amada, à que não era
amada. E sucederá que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo, aí serão chamados filhos do Deus
vivo” (Rm 9.24-26). “Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim,
mas a justiça que é pela fé” (Rm 9.30).
Prossegue o apóstolo no capítulo seguinte: “Mas digo: Porventura, Israel não o soube? Primeiramente,
diz Moisés: Eu vos meterei em ciúmes com aqueles que não são povo, com gente insensata vos provocarei à ira.
E Isaías ousadamente diz: Fui achado pelos que me não buscavam, fui manifestado aos que por mim não
perguntavam. Mas contra Israel diz: “todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e contradizente” (Rm
10.19-21). Em fazer dos dois povos, Israel e gentios, um só povo é que estava o “mistério que esteve oculto” a
que Paulo se refere: “Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de
separação que estava no meio, na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em
ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz” (Ef 2.14,15). Hoje não há distinção.
A salvação para todos segue o mesmo caminho; entretanto, depois do arrebatamento, Deus volta a lidar com
Israel (Rm 10.12): “Mas nem todos obedecem ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa
pregação?” (Rm 10.16).
Paulo dá-nos a entender que, ainda que a Igreja estivesse nas profecias do Antigo Testamento, nem
mesmo os profetas entenderam do que se tratava. “Embora Paulo tenha encontrado provas da comissão
missionária da igreja para evangelizar os gentios, bem como os judeus, no Antigo Testamento, não encontrou
nada nele sobre a natureza especial da igreja”, diz Culver.6 A Igreja era um mistério que veio a ser desvendado
“agora” (Rm 16.25,26). O apóstolo vislumbra a Igreja nos planos eternos de Deus. Segundo ele, a Igreja estava
no coração do Pai e foi prevista antes mesmo da fundação do mundo (2 Tm 1.9; Ef 1.4).

2.2 A Igreja no novo testamento


No novo testamento percebemos a origem da Igreja e sua realidade em varias passagens, sendo assim
claramente identifica sua fundação (Mt 16.18), Inauguração (At 2.1ss) e expansão (Ato C 2-28).

2.3 A Igreja e seu fundamento

Como projeto de Deus que veio a existência mediante a encarnação de Cristo, a Igreja e retrata na Bíblia
como uma obra em edificação. Esse rico simbolismo aponta para a necessidade de um fundamento, sem o qual
nenhuma construção e capaz de ser erguida em condições de se manter de pé ou suportar a ação do tempo em
suas estruturas (Mt 7.24-27).
A mídia, vez ou outra, veicula notícias de prédios que ruíram por terem fracos alicerces e estruturas
inadequadas. Não tivesse a Igreja um fundamento inabalável, teria também o mesmo fim, pois os fortes ventos
das tempestades sempre sopraram contra ela, e estes serão cada vez mais violentos a medida que se aproxima o
fim dos tempos. O texto de Mateus 16.13-18 trata com especial clareza da questão do fundamento:
E, chegando Jesus as partes de Cesáreia de Filipe, interrogou os sues discípulos,
dizendo: Quem dizem os homens ser 0 Filho do Homem? E eles disseram: Uns,
Joao Batista; outros, Elias, e outros, Jeremias ou um dos profetas. Disse-lhe ele: E vos,
quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu es o Cristo, o Filho do
Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado es tu, Simão Barjonas,
porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus. Pois
também eu te digo que tu es Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as
portas do inferno não prevalecerão contra ela.

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