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A Bíblia dos Maçons

Tradução José Filardo

por Daniel Ligou

É um problema bastante complexo, porque o podemos examinar a partir de


vários aspectos complementares. Primeiro, o essencial, a presença ou não da
Bíblia, ou, mais genericamente, do Volume da Lei Sagrada (VLS) na oficina;
depois, o papel que ela desempenha ou não no recinto maçônico, tanto como
“luz” ou “utensílio”.
Some-se a isso a participação da Bíblia na trama do ritual maçônico que
apresenta a particularidade que divide com o companheirismo, de completar
um fundo bíblico, essencialmente do Antigo Testamento , através de toda
uma série de lendas parabiblicas que se desenvolvem no ritual para delas se
retirar uma lição simbólica ou moral; enfim, a extraordinária variedade de
“palavras” correspondentes a cada grau, palavras de passe, palavras
sagradas, “grandes palavras” que os ritos, e especialmente o rito escocês
Antigo e Aceito (REAA), em seus 33 graus – não economizam nem um pouco.

Segue um trecho do livro:

Citar:"CAPÍTULO II

COMO O SENHOR SÃO LÚCIFER, TENDO DESCOBERTO O MAL, SE


REBELOU, PELA PRIMEIRA VEZ, CONTRA O SEU CRIADOR, E FOI
CHAMADO "O DIABO"

LOGO que o Senhor São Lúcifer entrou no Paraíso, todos os anjos voaram
para junto dele e disseram-lhe:

— Formoso anjo, qual é a nova virtude que tu nos trazes?

E o Senhor São Lúcifer respondeu-lhes:

— Meus irmãos, louvado seja Deus!, eu trago-vos o Mal!

Ora, São Miguel perguntou:

— Que coisa é o Mal?

E Santa Astarote, que fora iluminada pelo Espírito, explicou que o Mal era o
oposto do Bem e um Bem necessário, pois que Deus o criara.

Mas São Gabriel, não compreendendo a utilidade do Mal, perguntou-lhe o


motivo da sua criação, porque, disse ele, sendo Deus a própria perfeição e a
virtude, predomina sobre todo o Bem.

São Belzebu explicou-lhe que, sem o Mal, não seria possível o Bem, e que,
por isso, fazendo o Mal, não fizera Deus senão engendrar o Bem.

— Todavia — objetou São Peliel — Deus todo poderoso não era obrigado a
criar o Mal para manifestar a sua divindade...

São Lúcifer, querendo conciliar a todos, disse:


— Meus irmãos, esclareçamos este mistério da Divina Luz. Tudo quanto Deus
faz está bem feito. Como a verdadeira virtude emana da sabedoria, e a infinita
sabedoria deriva dum incomensurável conhecimento, Deus é infinito e
incomensuravelmente sábio, visto que encerra em Si todas as contradições.

Mas Santo Asmodeu interrompeu-o, dizendo:

— Pela minha parte, meu irmão, duvido que um Deus criador do Mal possa
ser Deus!...

— É necessário não duvidar de nada — repôs o Senhor São Lúcifer.

— porque Deus vos deu o espírito para discernir o justo do injusto.

Ou Deus quis suprimir o mal e não pode.

Ou Ele pode e não quis.

Ou Ele não quis nem pode.

Ou Ele quis e pode.

Meus irmãos, que devemos deduzir daqui?

Porventura Ele quer e não pode?...

É impotente e, portanto, não é Deus!

Ou Ele pode e não quer? ...

É mau, ou o mal é lhe indiferente.

Ou Ele não quer nem pode? ...

É impotente e indiferente, ou impotente e mau.

Ou Ele quer e pode suprimir? ...


Neste caso, por que deixa Ele subsistir o Mal, que é contrário à sua perfeição,
à sua virtude e à sua divindade?

Ouvindo estas palavras, todos os anjos ficaram embasbacados.

Então, o Senhor São Lúcifer disse-lhes:


— Meus irmãos, segui-me. Deus é bom. Deus é justo.

Ele realizará perante vós um novo prodígio e mostrar-vos-á a sua


onipotência, mudando o Mal em Bem.

E, quando chegaram à presença do Altíssimo, o Senhor São Lúcifer dirigiu-


Lhe estas palavras:

— Divina Majestade, todo-poderoso e inefavelmente virtuoso, a vossa


humilde criatura Vos roga que compreendais que cometestes um erro
fazendo dela o Espírito do Mal.

O Senhor, animado de santa cólera, respondeu:

- Lúcifer, quem te autorizou a julgar as ações do teu Senhor?

Esqueceste que Eu sou teu Criador e Deus, e, consequentemente, infalível?

— Deus grande — replicou o Senhor São Lúcifer — cuide de que a vossa


infalibilidade se não converta numa fonte de erros!

— Diabo maligno! — gritou o Senhor — queres calar-te?!

Mas, logo o Senhor São Lúcifer se retratou e disse:

— "O erro de Deus é a Santa Verdade".

E, ante estas palavras, todos os anjos se inclinaram, e Aquele que existe


desde toda a eternidade os abençoou."

Algumas observações preliminares primeiro. Nós provavelmente seremos


incompletos, mas privilegiaremos os ritos que conhecemos bem e,
especialmente, aqueles que praticamos regular ou ocasionalmente, porque
em nossa opinião, a Maçonaria, para ser verdadeiramente compreendida,
deve ser vivida espiritual e emocionalmente, e não ser apenas sinônimo de
conhecimento. Também o nosso comentário será essencialmente baseado
nos três principais ritos praticados na França: o Rito Francês, o Rito Escocês
e o Rito Escocês Retificado, pois não conhecemos os ritos ingleses a não ser
através de textos que consultamos mais ou menos regularmente (fico feliz em
concordar!). Por outro lado, para nosso grande pesar, não foi possível, por
razões essencialmente linguísticas, usar os rituais alemães ou suecos.
Quanto aos ritos praticados nos países latinos, eles não oferecem grande
originalidade em relação aos que já conhecemos.
Outra observação. Trata-se de “ritos” e não de “obediências” ou “potências”.
Portanto, não levaremos em conta “exclusivos”, “excomunhões” ou
reivindicações de irregularidade. Além disso, o Rito Francês, conforme ele é
praticado no Grande Oriente, ou o REAA na Grande Loja são ritos tão
diferentes com o mesmo nome usado na Grande Loja Nacional francesa?
Não, sem dúvida, porque suas fontes são comuns. Nós mesmos (tremo só de
pensar) fizemos algumas alusões à “Maçonaria de Adoção”, que continuou
até meados do século XIX, a Maçonaria feminina atual contentando-se em
organizar – muito inteligentemente, diga-se de passagem – o textos
masculinos do REAA ou do Rito Francês.

Notamos também que o Shiboleth da regularidade, aos olhos da Grande Loja


Unida da Inglaterra, não é a Bíblia no sentido estrito, mas o VLS, isto é
qualquer livro básico de natureza religiosa, e a crença no Grande Arquiteto e
sua vontade revelada. Mas, se a Maçonaria tem, segundo as Constituições de
Anderson de 1723, tem a pretensão, diga-se de passagem, com alguma
justificação, de ser o “centro de União” e de agrupar “os homens bons e leais
ou os homens de honra” e de probidade, quaisquer que sejam as
denominações ou crenças religiosas que os ajudam a “se distinguir “, ela não
deixa de ser o resultado de um legado, de uma tradição e de circunstâncias
históricas que lhe deram um estrutura mental e um equipamento intelectual
cristão, essencialmente reformado no início e mais ecumênico a seguir.
Existe – e não pretendemos abordá-la -. uma maçonaria “sem Bíblia”.

Com efeito, onde quer que a Bíblia não é a alimentação diária dos Irmãos, ela
se desvanece ou desaparece em favor do “livro da Constituição” na Bélgica e
na França – evolução que não é de forma alguma incompatível com a crença
no Grande Arquiteto conforme mostra a história do Rito Francês de 1787-
1878, onde se prestava juramento ao Grande Arquiteto sobre o “Livro da Lei”.
Em Israel é, obviamente, a Torah , sem o Novo Testamento, e em outros
lugares o Alcorão, o Avesta, Confúcio. O REAA especifica, além da Bíblia, os
Vedas, o Thipitaka, o Alcorão, o Zend Avesta, o Tao Teh King e os quatro
livros de Kung Fu Tsen. Na loja (Inglesa) de Singapura, os irmãos têm uma
dúzia de livros sagrados. E o Ir.´. Rudyard Kipling expressa perfeitamente
este ecumenismo: “Cada um de nós falava do Deus que conhecia melhor.”
Mas, onde começa e onde termina o sagrado? Por que não os Pensamentos
do Presidente Mao? Pode-se ainda se perguntar se a prática de religiões
como o confucionismo está em harmonia com o conceito de “Vontade
Revelada”, tal como concebido pelas religiões monoteístas da Europa ou no
Oriente Médio.

Enfim, fazemos, ou tentamos fazer um trabalho de historiador. Isto significa


que teremos de distinguir o que é histórico do que é bíblico e, em relação à
Bíblia e a história, o que é pura lenda, deixando claro que para todo Maçom, a
lenda não passa da tradição no dogma católico, isto é, algo que assume valor
doutrinário. Por outro lado, não nos cabe neste momento fazer a exegese do
que seja biblicamente inspirado e muito menos dos textos utilizado. Menos
ainda, praticar os métodos alegóricos, tipológicos ou anagógicos caros aos
Padres da Igreja e aos dialéticos medievais onde encontramos muitos
vestígios das “Old Charges” (os Antigos Deveres) que regulamentavam a
Maçonaria operativa. Para nós, o Templo de Salomão é um edifício construído
por um rei de Israel para a glória de Yahwe e não temos que querer saber se
ele representa a igreja ou o Cristo. Isto pode parecer simplista para alguns,
mas não acreditamos na virtude da mistura de gêneros.

Analisemos agora nosso primeiro ponto: a Bíblia, “instrumento” em loja,


sobre a qual se presta juramentado. Você não precisa fazer prova de vasta
erudição para constatar que a Maçonaria “operativa”, aquela dos
construtores, intimamente ligada ao mundo clerical, pelo menos, pela
construção de catedrais, era – como, a propósito, era o corpo dos ofícios –
“guildas de artesãos”, “empresas” diferentes – de inspiração cristã, católicos
na Inglaterra até a Reforma, anglicanos ou reformados posteriormente. Na
França, Itália, Espanha, eles permaneceram fiéis à Igreja romana até seu
desaparecimento natural ou supressão revolucionária. Às vezes, com o
estofo de uma guilda profissional, mais frequentemente distintas das
confrarias de penitentes. Elas estavam colocadas sob a invocação de santos
padroeiros da profissão, e para “as pessoas da construção” muito
particularmente “os Quatro Mártires Coroados” (Quatuor Coronati) que a
encontramos na Inglaterra, mas também na Itália (Roma ) e na França (Dijon).
Além disso, não parece que, ao contrário das guildas, sempre suspeitas para
a Igreja e o poder civil, estes “corpos” tinham, por pouco que seja, rompido
com a ortodoxia. Mas, voltemos à Inglaterra.

É difícil afirmar que a Bíblia figurava entre o “material” das lojas operativas
inglesas antes da Reforma, pelo menos segundo o que pudemos deduzir das
“Old Charges”. Por outro lado, sabemos que se prestava juramento ali, e que
nada há de original, já que o “negócio jurado” era a regra um pouco por toda
parte. O fato é que os primeiros documentos – o Regius (cerca de 1370) e o
Cooke (cerca de 1420) – são perfeitamente silenciosos. Assim nenhuma
suposição deve ser excluída: a Bíblia, quando se podia ter uma, o que, antes
do desenvolvimento da impressão talvez não fosse tão fácil, o “livro” do
estatutos e regulamentos corporativos, relíquias como é tão frequentemente
o caso na França? De qualquer forma, o juramento tinha um caráter religioso
que ele conservou – exceto na Maçonaria “secularizada”.

Os documentos mais recentes, mas também posteriores à Reforma, são mais


explícitos e o juramento sobre a Bíblia é, mais frequentemente afirmado pelo
“Grand Lodge Manuscript ” No. 1 (1573), e No. 2 (1650 ), o “Manuscrito de
Edimburgo” (cerca de 1696): “Fazemos com que eles tomem a Bíblia e
prestem juramento”, o “Crawley” (cerca de 1700) onde o candidato jura sobre
o livro sagrado por “Deus e São João”; o “Sloane” do mesmo período, sobre
o qual a questão permanece em dúvida, o “Dumfries” n º 4 (cerca de 1710).
Pode-se, portanto, supor que, desde a Reforma, o juramento sobre a Bíblia
tenha se tornado a regra, o que levou o historiador francês A. Lantoine a dizer
que este era um “landmark de contrabando huguenote”, uma expressão
engraçada, mas definitivamente exagerada. Esta constatação não nos deve
fazer perder de vista a perfeita ortodoxia católica primeiro, depois anglicana,
das “Old Charges”. A este respeito, o texto mais característico é, sem dúvida,
o “Dumfries No. 4” (cerca de 1710), descoberto nos arquivos da Loja desta
pequena cidade, localizada na Escócia, mais nos confins da Inglaterra. O
autor dá ao Templo de Jerusalém a interpretação cristã e simbólica
tradicional e se inspira tanto no Venerável Bede quanto em John Bunyan. As
orações são estritamente “niceanas”. As “obrigações” exigem a fidelidade a
Deus, à Santa Igreja Católica (isto é, anglicana no sentido do Livro de
Orações), ao mesmo tempo que ao Rei. Os degraus da Escada de Jacó
evocam a Trindade e os doze Apóstolos; o mar de Airain é o sangue de
Cristo; os doze bois, os discípulos; o Templo, os filhos de Deus e a Igreja; a
coluna Jaquim significa Israel; a coluna Boaz a Igreja com um toque de
antijudaísmo cristão. Lemos com surpresa: “Que ela foi a maior maravilha
vista ou ouvida no Templo – Deus foi homem e um homem foi Deus. Maria foi
mãe e entretanto era virgem”. Todo este simbolismo tradicional e a
“tipologia” cristã admitida até o desenvolvimento da exegese moderna,
encontra-se neste ritual. O catolicismo Romano, afirma Paul Naudon.
Certamente não – ou melhor, certamente mais – porque podemos pensar que
este é o redesenho de um texto mais antigo. As citações bíblicas são
retiradas da “Versão Autorizada” do rei James, o que testemunha a ortodoxia
anglicana do tempo da piedosa rainha Anne.

Se a Maçonaria tinha se mantido fiel a esta ortodoxia, ela não pode ter
pretensões de Universalismo. E é isso, aliás, é que é regularmente produzido
sempre que se quer vincular mais estritamente o ritual maçônico a uma
confissão religiosa. O Rito Sueco, de essência luterana, não saiu de seu país
de origem. O Rito Escocês Retificado, de tom nitidamente cristão, viu sua
expansão limitada.

Ao contrário, o REAA, os ritos agnósticos, os ritos anglo-saxões


“deconfissionalizados” são susceptíveis de desenvolvimento infinito. Este é,
portanto, o grande mérito de Anderson e dos criadores da Grande Loja de
Londres de ter entendido perfeitamente o problema. As Constituições de 1723
permitiram a expansão, embora na linha de uma Inglaterra já orientada em
direção ao fluxo.

Assim, em países cristãos, a Bíblia era e permaneceu com o VLS, os


testemunhos do século XVIII são quase unânimes, e as coisas quase não
mudaram. Nos países anglo-saxões, ela é a primeira “luz simbólica”, o
Esquadro e o Compasso são as outras duas. No rito de Emulação atual, a
Bíblia deve estar aberta sobre o triângulo do Venerável, orientada no sentido
de o dignitário a poder ler, e recoberta pelo esquadro e o compasso A página
na qual o livro está aberto não é indicada, mas é tradicional – e moda – abrir
no Antigo Testamento, quando se inicia um israelita. Nos EUA, a Bíblia é
geralmente depositada sobre um altar especial no meio do Templo.

No REAA, a Bíblia está presente, aberta durante os trabalhos e colocada


sobre o “altar dos juramentos” instalado ao pé dos degraus que conduzem
ao Oriente e é recoberto com um pano azul com bordas vermelhas (as cores
da Ordem). Ela pode ser aberta em qualquer lugar; é aberta preferencialmente
em Crônicas 2.5 e em I Reis 6.7 onde se trata da construção do “Templo de
Salomão.”

Na França, a Bíblia conheceu destinos diferentes. Os documentos mais


antigos que possuímos mostram grande religiosidade, de orientação um
tanto jansenista, e sabemos pelos textos de origem policial, que a Bíblia era
aberta no primeiro capítulo do Evangelho de João. Tradição que se
conservou perfeitamente no Rito Retificado, de inspiração claramente mais
cristã. Mas, nos países católicos, a Bíblia não é, como na Inglaterra, o
alimento espiritual da maioria dos cidadãos, especialmente depois que o
Concílio de Trento limitou as possibilidades de leitura pelos simples fiéis.
Além disso, conservando uma expressão religiosa sob a forma do Grande
Arquiteto, que será colocado em questão somente em 1877, a Maçonaria
francesa, em sua expressão majoritária, a Grande Loja e depois o Grande
Oriente, viu desaparecer lentamente o livro dos “utensilhos das Lojas” desde
meados do século. Quando, nos textos de unificação do Rito Francês de 1785
– 1786, o “Livro das Constituições” assumiu seu lugar, ao lado do esquadro e
do compasso, sobre o triângulo do Venerável, não houve qualquer protesto, e
nem mesmo o Inglês o formalizaram.

Exceto nos ritos totalmente seculares – como o atual Rito francês – os


juramentos que acompanham a iniciação e os “aumentos de salário” são
prestados sobre o VLS. O que, em 1738, irritou muito o Papa Clemente XII
que, na famosa bula de excomunhão In Eminenti, fala de “juramento estrito
prestado sobre a Bíblia Sagrada.” É óbvio que, para o mundo anglo-saxão,
um juramento não tem valor a não ser que ele tenha um significado religioso,
atitude encontrada nos tribunais ou na “inauguração” de uma Presidente
americano.

Não houve grandes mudanças em três séculos: o “Manuscrito Colne No. 1”


especifica a forma do juramento: “Um dos mais antigos, tomando a Bíblia, e
apresentando-a, de modo que aquele ou aqueles que deve(m) ser iniciado(s)
maçom(s) possa(m) pousar e deixar estendida a mão direita sobre ela. A
fórmula do juramento será então lida.” No Rito de Emulação atual, o
candidato se ajoelha e coloca a mão direita sobre o Volume da Lei Sagrada,
enquanto sua mão esquerda segura um compasso com uma das pontas
dirigida contra o seio esquerdo exposto. Ao pronunciar a obrigação, o
Venerável, em sua mão esquerda, trará o Volume, afirmando que a promessa
foi feita “sobre este”. No Rito Escocês Retificado – que conservou algo da
tradição cavalheiresca da maçonaria francesa do Iluminismo, completamente
ausente em países anglo-saxões – o candidato coloca sua mão na espada
nua do Venerável pousada sobre a Bíblia aberta no primeiro capítulo de São
João. A promessa é feita sobre “o Santo Evangelho”. No Rito Escocês Antigo
e Aceito, o candidato coloca sua mão direita sobre os “três grandes luzes”
que estão sobre o “Altar dos Juramentos, o Volume da Lei Sagrada, o
Esquadro e o Compasso”, enquanto o Grande Experto coloca uma ponta do
compasso sobre seu coração e, “sob a invocação do Grande Arquiteto do
Universo,” o candidato “jura solenemente sobre as Três Grandes Luzes da
Maçonaria.”

Na França, nos anos 1745, de acordo com o Segredo dos Maçons do Abade
Perau, o candidato se ajoelhava, o joelho direito descoberto, a garganta
exposta, um compasso sobre o peito esquerdo e a mão direita sobre o
Evangelho, “na presença de Deus Todo-Poderoso e desta sociedade.”
Observe-se que o Rito Francês de 1785 prescrevia o juramento “sobre os
estatutos gerais da Ordem, sobre esta espada, símbolo da honra e diante do
Grande Arquiteto do Universo (que é Deus).”

FONTE; https://bibliot3ca.wordpress.com/a-biblia-dos-macons/

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