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PROCESSO Nº TST-Ag-AIRR-101562-85.2016.5.01.

0051

A C Ó R D Ã O
(3ª Turma)
GMMGD/ja/aba

AGRAVO.   AGRAVO   DE   INSTRUMENTO.


RECURSO   DE   REVISTA.  PROCESSO   SOB   A
ÉGIDE DA LEI 13.015/2014 E ANTERIOR À
LEI   13.467/2017. ENQUADRAMENTO
SINDICAL. ATIVIDADE PREPONDERANTE DO
EMPREGADOR. APLICAÇÃO DE NORMAS
COLETIVAS. PREVALÊNCIA DE CONVENÇÃO
COLETIVA SOBRE ACORDO COLETIVO. NORMA
MAIS FAVORÁVEL. MATÉRIA FÁTICA.
SÚMULA 126/TST. Infundada a
insurgência da empresa quanto à
aplicação de convenção coletiva
firmada entre o SINTTEL e a SINSTAL,
tendo em vista a conclusão do acórdão
regional que, com fulcro no conjunto
fático-probatório dos autos, concluiu
que a empresa é representada pelo
SINSTAL, tendo em vista a atividade
preponderante da empresa, relacionada
ao ramo das telecomunicações, nos
termos do estatuto social da
Reclamada. Outrossim, em relação à
pretensa "prevalência do acordo
coletivo, norma específica, sobre a
convenção coletiva", o TRT foi claro
ao assentar que "a Convenção
Coletiva, na totalidade de seu
conjunto (teoria do conglobamento),
era mais benéfica à parte obreira do
que as normas do acordo coletivo".
Não há, pois, como se acolher a
pretensão recursal sem que, para
isso, se proceda ao revolvimento do
conjunto fático-probatório dos autos,
o que é defeso nesta instância
extraordinária de jurisdição,
conforme o teor da Súmula 126/TST.
Assim   sendo,   a   decisão   agravada   foi
proferida   em   estrita   observância   às
normas processuais (art. 557,  caput,
do CPC/1973; arts. 14 e 932, IV, "a",
do   CPC/2015),   razão   pela   qual   é
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insuscetível   de   reforma   ou
reconsideração.  Mantém­se,   pois,   a
decisão agravada. Agravo desprovido.

Vistos,   relatados   e   discutidos   estes   autos   de


Agravo   em   Agravo   de   Instrumento   em   Recurso   de   Revista   n°  TST­Ag­
AIRR­101562­85.2016.5.01.0051,   em   que   é   Agravante  LIQ   CORP   S.A.  e
Agravada FERNANDA AVILA DE OLIVEIRA.

Insurge-se a parte Agravante contra a decisão


mediante a qual, na forma do art. 932, III e IV, do CPC/2015 (art.
557, caput, do CPC/1973), negou-se provimento ao agravo de
instrumento interposto.
Nas razões do agravo, a Parte pugna pelo
provimento do agravo de instrumento.
Foi concedida vista à parte Agravada para se
manifestar no prazo de 8 (oito) dias, atendendo o art. 1.021, §2°,
do CPC/2015 c/c art. 3º, XXIX, da IN 39/TST.
PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014 E ANTERIOR
À LEI 13.467/2017.
PROCESSO ELETRÔNICO.
É o relatório.

V O T O

Tratando-se de recurso interposto em processo


iniciado anteriormente à vigência das alterações promovidas pela Lei
n° 13.467, de 13 de julho de 2017, e considerando que as relações
jurídicas materiais e processuais produziram amplos efeitos sob a
normatividade anterior, as matérias serão analisadas com observância
das normas então vigorantes, em respeito ao princípio da segurança
jurídica, assegurando-se a estabilidade das relações já consolidadas
(arts. 5°, XXXVI, da CF; 6° da LINDB; 912 da CLT; 14 do CPC/2015 e
1º da IN 41 de 2018 do TST).

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I) CONHECIMENTO

Atendidos todos os pressupostos recursais, CONHEÇO


do apelo.

II) MÉRITO

ENQUADRAMENTO SINDICAL. ATIVIDADE PREPONDERANTE DO


EMPREGADOR. APLICAÇÃO DE NORMAS COLETIVAS. PREVALÊNCIA DE CONVENÇÃO
COLETIVA SOBRE ACORDO COLETIVO. NORMA MAIS FAVORÁVEL. MATÉRIA
FÁTICA. SÚMULA 126/TST.

O agravo de instrumento interposto teve o


seguimento denegado, nos seguintes termos:

No primeiro juízo de admissibilidade, o Tribunal Regional, ao exame


do tema "prevalência da convenção coletiva sobre o acordo coletivo",
denegou seguimento ao recurso de revista. Inconformada, a parte interpõe o
presente agravo de instrumento, reiterando as alegações suscitadas no RR.
Não foram apresentadas contraminuta ao agravo de instrumento ou
contrarrazões ao recurso de revista, sendo dispensada a remessa dos autos
ao MPT, nos termos do art. 83, § 2º, do RITST.
PROCESSO ELETRÔNICO.
Irretocável a decisão agravada, pois cuida de recurso de revista
manifestamente inadmissível.
As vias recursais extraordinárias para os tribunais superiores (STF,
STJ, TST) não traduzem terceiro grau de jurisdição; existem para assegurar
a imperatividade da ordem jurídica constitucional e federal, visando à
uniformização jurisprudencial na Federação. Por isso seu acesso é
notoriamente restrito, não permitindo cognição ampla.
Eis o teor do acórdão regional:

PREVALÊNCIAS DAS NORMAS COLETIVAS -


DIFERENÇAS SALARIAIS
A recorrente reitera que não é representada pelo
SINSTAL e, assim sendo, não há como prosperar os pleitos
relativos às diferenças salariais e ao vale-refeição. Além do que,
aduz que assinou acordo coletivo específico com o Sindicato
de Classe dos empregados, o SINTTEL-RJ, acordo este que
seria mais benéfico que a convenção coletiva considerada pelo

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juízo de primeiro grau. No particular, invoca a cláusula nº 26 do


ACT 2005/2007.
Aduz que a sua atividade preponderante não se enquadra
naquelas que são abrangidas pelo SINSTAL, destacando que as
normas coletivas invocadas pela autora expressamente dispõem,
na cláusula 53ª, parágrafo único, que não têm aplicabilidade
quanto aos operadores de telemarketing/teleatendimento.
Invoca o art. 511, §3º, e 611, §1º, da CLT, e o art. 8º, inciso I, da
CF.
Por outro norte, argumenta que a autora pretende o
melhor dos dois mundos ao se insurgir exclusivamente quanto à
cláusula do acordo coletivo na parte em que fixa o piso salarial
dos empregados da recorrente. Nesse particular, reputa que deve
ser aplicado ao caso a teoria do conglobamento.
O juízo assim decidiu sobre a matéria (ID. 9f8e5f3 ):

NORMAS COLETIVAS APLICÁVEIS


De acordo com o artigo 511 da CLT, o enquadramento
sindical se dá, como regra: à similitude de condições de vida
oriunda da profissão ou trabalho em comum, em situação de
emprego na mesma atividade econômica ou em atividades
econômicas similares ou conexas.
Resta claro, dos próprios termos da defesa da reclamada,
a atuação da empresa preponderantemente na prestação de
serviços de teleatendimento, conforme atesta o objeto social
constante em seus atos constitutivos, o que reforça que as
atividades laborais exercidas pela reclamante se encontravam
dentro de sua atividade-fim, e não como atividade diferenciada.
Do mesmo modo, resta incontroverso, na hipótese, que o
sindicato da categoria profissional da autora encontra-se
representado pelo SINTTEL. Tanto é assim que a reclamada
firmou negociação em acordo coletivo com o referido sindicato.
Assim, tomando-se por base tanto a atividade
preponderante da empresa, bem como verificado o
paralelismo entre as categorias econômica e profissional, tem-se
que a reclamada está representada efetivamente pelo
SINSTAL/RJ, que congrega empresas de instalação e
manutenção de redes e sistemas de telecomunicações. Não cabe
à reclamada, pois, escolher o sindicato em que entende estar
filiada. Nesse sentido, a Súmula 29, I, deste E. TRT da 1ª
Região:

"SERVIÇO DE
TELEMARKETING/TELEATENDIMENTO:
ENQUADRAMENTO SINDICAL E DURAÇÃO DO
TRABALHO.
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I- Os operadores de teleatendimento/telemarketing estão


sujeitos às normas coletivas da categoria profissional dos
empregados em empresas de prestação de serviços de
telecomunicações, sendo inafastável, por acordo coletivo,
menos benéfico, a incidência das normas da convenção
coletiva intersindical ou de sentença normativa".

Enfrentado tal aspecto, cabe perquirir acerca da norma


coletiva aplicável ao caso: se as convenções coletivas
firmadas entre os sindicatos representativos das categorias
(SINSTAL E SINTTEL), acostadas com a inicial, como
pretende a autora, ou o acordo coletivo firmado entre a
reclamada e o SINTTEL.
Nas hipóteses de conflito entre fontes formais de Direito
do Trabalho, deve prevalecer o entendimento, em face do
princípio da proteção, no sentido de que a norma aplicável será
aquela mais favorável ao empregado.
Em se tratando de conflito entre fontes formais
autônomas, decorrente da discussão acerca da norma coletiva
aplicável ao contrato de trabalho do reclamante, dispõe o artigo
620 da CLT que "as condições estabelecidas em Convenção,
quando mais favoráveis, prevalecerão sobre as estipuladas em
Acordo".

De acordo com a doutrina e a jurisprudência, a aferição da


norma mais favorável ao empregado, neste caso, deve se dar
mediante a análise do seu conjunto, com base na denominada
Teoria do Conglobamento, a fim de preservar a negociação
global realizada em cada um dos instrumentos coletivos.
No presente caso, do teor das normas coletivas trazidas
depreende-se, que a aplicação da convenção coletiva como um
todo, como pretende a autora, proporciona maiores benefícios
aos empregados, na medida em que além de estabelecer pisos
salariais superiores, tem valor mais elevado no tocante ao
auxílio alimentação, proporcionando, ainda, o fornecimento de
cesta básica, prevendo, ainda, jornada de trabalho reduzida.
Salienta-se, ainda, que o fato de o acordo coletivo firmado
pela ré e pelo SINTTEL/RJ prever em uma de suas cláusulas
que os termos nele dispostos deverão prevalecer sobre as
disposições contidas na CCT não impossibilita que haja
prevalência da CCT sobre o ACT. Isto porque a regra quanto ao
predomínio da CCT sobre o ACT tem amparo no art. 620, da
CLT, sendo certo afirmar que, com base no princípio da norma
mais favorável, na presente hipótese, a convenção coletiva
deverá prevalecer sobre o acordo coletivo, já que este se
mostrou menos favorável ao empregado do que aquela,
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independentemente da previsão de cláusula específica no ACT


em sentido contrário.
Assim, entende-se por aplicáveis à autora as convenções
coletivas juntadas com a inicial, sendo devido o pagamento
das seguintes parcelas:
- diferenças salariais tomando por base o piso salarial
previsto nas Convenções Coletivas anexadas aos autos,
observado o período de vigência de cada uma delas, com
reflexos em férias acrescidas de 1/3 constitucional, 13º salário e
FGTS;
- diferenças salariais correspondentes ao vale alimentação
ao longo de todo o período contratual, com base nas CCTs
acostadas aos autos, devendo ser observado o período de
vigência de cada uma delas.
Indevidos os reflexos em repousos semanais
remunerados, tendo em vista que as diferenças salariais já
contemplam o pagamento de valores mensais, que já englobam
aquela parcela.
Indevidos também os reflexos das diferenças salariais
deferidas no presente julgado sobre verbas rescisórias, tendo em
vista que, conforme restou noticiado nos autos, o contrato de
trabalho da autora permanece em vigor.

Nada a reparar na decisão proferida pelo juízo de


primeiro grau.
O autor juntou aos autos convenções coletivas (ID.
f7a756d) firmadas pelo o SINTTEL -RJ (SIND. DOS TRAB.
EM EMP.TELEC.OP.SIST.TV POR ASS.TRANSM. DE
DADOS E CORREIO
ELETR.TELEF.M.CEL.SERV.TRONC.D COM.RADI) e pelo
SINSTAL (SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS
PREST. DE SERV. E INSTALADORAS DE SISTEMAS E
REDES DE TV POR ASSINATURA, CABO, MMDS, DTH E
TELECOMUNICACOES - SINSTAL), pretendendo diferenças
salariais decorrentes de piso salarial e de vale-alimentação, de
acordo com as regras ali estabelecidas. Restou incontroverso
nos autos que o SINTTEL-RJ é o representante da categoria
profissional do autor.
O Estatuto da ré (ID. 1b18b49), no seu art. 2º, é expresso
em estabelecer que a empresa tem, dentre outros objetos,
"Tele atendimento em geral, estando compreendidos, dentre
estes, os serviços de teleatendimento ativo e receptivo;" e
"serviços de valores acionados suportados por
telecomunicações, tais como, mas sem limitar aqueles descritos
... (vi) suporte de serviços de tele atendimento ativo e
receptivo."
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A representação do SINSTAL abrange não só as empresas


instaladoras de sistemas e redes de TV por assinatura, cabo,
MMDS, DTS e Telecomunicações, mas também as empresas
prestadoras de serviços nesses seguimentos. A par disso, tem-se
que as atividades da ré encontram-se ali incluídas.
Sobre o tema, assim dispõe a Súmula nº 29 deste
Regional:

SERVIÇO DE
TELEMARKETING/TELEATENDIMENTO:
ENQUADRAMENTO SINDICAL E DURAÇÃO DO
TRABALHO.
I- Os operadores de teleatendimento/telemarketing estão
sujeitos às normas coletivas da categoria profissional dos
empregados em empresas de prestação de serviços de
telecomunicações, sendo inafastável, por acordo coletivo
menos benéfico, a incidência das normas da convenção
coletiva intersindical ou de sentença normativa;
II -Na ausência de norma coletiva mais benéfica,
prevalecem as disposições do Anexo II da NR - 17, que
estabelece a jornada de seis horas, com duas pausas
remuneradas e um intervalo não remunerado de vinte minutos
para descanso e alimentação e a duração semanal de trinta e
seis horas de trabalho (itens 5.3, 5.3.1, 5.4.1 e 5.4.2)

Quanto à aplicação do acordo coletivo em detrimento da


convenção coletiva, reporto-me à regra estabelecida no art. 620
da CLT, que assim dispõe:" As condições estabelecidas em
Convenção, quando mais favoráveis, prevalecerão sobre as
estipuladas em Acordo."
Nesse norte, impera a teoria do conglobamento,
conforme, inclusive, invocado pela recorrente.
A teoria do conglobamento consiste em considerar a
convenção coletiva e o acordo coletivo na sua totalidade, sem
pinçar isoladamente cláusulas mais benéficas de um e de outro
ajuste, evitando, desse modo, um terceiro regime de normas,
alheio à vontade coletiva das categorias profissional e
econômica.
Na hipótese em comento, o juízo de origem,
justamente com base na teoria do conglobamento, assim
consignação na sentença:" No presente caso, do teor das
normas coletivas trazidas depreende-se, que a aplicação da
convenção coletiva como um todo, como pretende a autora,
proporciona maiores benefícios aos empregados, na medida
em que além de estabelecer pisos salariais superiores, tem
valor mais elevado no tocante ao auxílio alimentação,
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proporcionando, ainda, o fornecimento de cesta básica,


prevendo, ainda, jornada de trabalho reduzida."
Ocorre que a ré não logrou êxito em desconstituir a
decisão de origem, ou seja, não demonstrou que o acordo
coletivo por ela invocado é mais vantajoso do que a
convenção coletiva trazida com a inicial. Limita-se a parte a
dizer que o acordo coletivo é mais benéfico, fazendo menção
tão somente ao piso salarial. Nessa linha, limitou-se parte a
afirmar que o piso salarial previsto na convenção coletiva diz
respeito aos empregados com jornada de oito horas, enquanto o
acordo coletivo abarca aqueles com jornada de seis horas,
jornada esta cumprida pelos seus empregados. Todavia, tal
argumento não tem acolhimento, tendo em vista que, a se
considerar a proporcionalidade entre o piso estabelecido nos
acordos coletivos - cláusula quarta (ID. 8c13dee - Pág. 3 - R$
788,00), para jornada de 6 horas diárias de trabalho, e aquela
outra de concernente a oito horas de trabalho, estabelecida na
convenção coletiva - cláusula terceira (ID. d34e3c1 - pág. 2 -
R$ 1.090,00), esta é mais vantajosa para o empregado. Cito
como exemplo as normas coletivas de 2015/2016.
Dito isso, a tese de que a autora pretende se prevalecer do
melhor dos dois mundos também resta afastada, porquanto o
pleito se restringiu ao pagamento de diferenças salariais e de
vale-alimentação, exatamente os pontos em que caracterizada
está a prevalência da convenção coletiva sobre o acordo
coletivo, na medida em que a primeira, de uma forma geral, é
mais benéfica do que a norma invocada pela recorrente.
Por fim, no que concerne à tese de que a cláusula 53 das
normas invocadas pela autora exclui os operadores de
telemarketing e teleatendimento da sua abrangência, conforme
bem ressaltado pelo juízo de primeiro grau, em sede de
embargos de declaração, não foi trazida à baila na defesa,
configurando, portanto, inovação na lide e, sendo assim, não
comporta apreciação em sede recursal.
Concluindo, sob todos os aspectos acima elencados, o
recurso não tem acolhimento, mantendo-se a sentença pela qual
se considerou aplicável ao contrato de trabalho do autor as
convenções coletivas invocadas na inicial, julgando-se, por
conseguinte, procedente o pedido de diferenças salariais
decorrentes do piso salarial ali estabelecido.
Nego, pois, provimento.

No tocante ao aparente conflito de normas coletivas, o art. 620 da


CLT prevê que as condições estabelecidas em convenção coletiva, quando
mais favoráveis, prevalecerão sobre as estipuladas em acordo coletivo.
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Assim, tem-se que, de maneira geral, interessa ao Direito Coletivo


valorizar os diplomas negociais mais amplos (como as convenções
coletivas), pelo suposto de que contêm maiores garantias aos trabalhadores.
Isso ocorre porque a negociação coletiva no plano estritamente
empresarial (como permite o ACT, embora com o reforço participatório do
sindicato) inevitavelmente reduz a força coletiva dos obreiros: aqui eles não
agem, de fato, como categoria, porém como mera comunidade específica de
empregados.
Na presente hipótese, foi consignado pelo TRT que a Convenção
Coletiva, na totalidade de seu conjunto (teoria do conglobamento), era
mais benéfica à parte obreira do que as normas do acordo coletivo.
Assim, não há como se analisarem as alegações em sentido contrário
sem que, para isso, se proceda ao revolvimento do conjunto fático-
probatório dos autos, o que é defeso nesta instância extraordinária de
jurisdição, conforme o teor da Súmula 126/TST.
Ressalte-se que as vias recursais extraordinárias para os tribunais
superiores (STF, STJ, TST) não traduzem terceiro grau de jurisdição;
existem para assegurar a imperatividade da ordem jurídica constitucional e
federal, visando à uniformização jurisprudencial na Federação. Por isso seu
acesso é notoriamente restrito, não permitindo cognição ampla.
Não se constata haver a demonstração, no recurso de revista, de
jurisprudência dissonante específica sobre o tema, de interpretação
divergente de normas regulamentares ou de violação direta de dispositivo
de lei federal ou da Constituição da República, nos moldes das alíneas "a",
"b" e "c" do art. 896 da CLT.
Pelo exposto, com arrimo no art. 932, III e IV, do CPC/2015 (art. 557,
caput, do CPC/1973), nego provimento ao agravo de instrumento.

Em agravo, a Parte reitera as razões do recurso de


revista, sobretudo no tocante à apontada ofensa aos arts. 5°, II,
8°, VI da CF, 511, 515, 520, 577 e 611, CLT, e contrariedade à
Súmula 374/TST e ao Precedente Normativo 28 da SDC/TST, ao argumento
de que "uma empresa que não participou da negociação coletiva, não
reconhecendo inclusive a legimitidade desta, não pode ser atingida
pela norma, não se tratando, outrossim, de categoria diferenciada".
Alega ainda que "a entidade que assina a norma coletiva defendida
pelo regional sequer tem abrangência territorial no município da
Reclamada".
Sem razão, contudo.
Do cotejo da decisão agravada com as razões do
agravo, verifica-se que a Parte não logra êxito em desconstituir os
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fundamentos da decisão monocrática que denegou seguimento ao agravo


de instrumento.
Primeiramente, afasta-se a alegação de ofensa aos
arts. 5°, II, 8°, VI da CF, 515, 520 e 577 da CLT, e contrariedade à
Súmula 374/TST e ao Precedente Normativo 28 da SDC/TST, dado o seu
caráter inovatório, porquanto não suscitados no recurso de revista.
Outrossim, em relação à pretensa "prevalência do
acordo coletivo, norma específica, sobre a convenção coletiva", tal
como consignado na decisão ora agravada, o TRT foi claro ao assentar
que "a Convenção Coletiva, na totalidade de seu conjunto (teoria do
conglobamento), era mais benéfica à parte obreira do que as normas
do acordo coletivo".
Assim, não há como se analisarem as alegações em
sentido contrário sem que, para isso, se proceda ao revolvimento do
conjunto fático-probatório dos autos, o que é defeso nesta instância
extraordinária de jurisdição, conforme o teor da Súmula 126/TST.
Por fim, o óbice da Súmula 126/TST também se
aplica conclusão do Regional quanto à representação da Reclamada
pelo SINSTAL, tendo em vista a atividade preponderante da empresa,
"que congrega empresas de instalação e manutenção de redes e
sistemas de telecomunicações."
Para tanto, como visto, o TRT consignou que o
estatuto social da Reclamada "tem, dentre outros objetos, "Tele
atendimento em geral, estando compreendidos, dentre estes, os
serviços de teleatendimento ativo e receptivo;" e "serviços de
valores acionados suportados por telecomunicações, tais como, mas
sem limitar aqueles descritos ... (vi) suporte de serviços de tele
atendimento ativo e receptivo."
Assim, afirmando a Instância Ordinária que a
atividade preponderante da Reclamada está relacionada ao ramo das
telecomunicações, torna-se inviável, em recurso de revista,
reexaminar o conjunto probatório dos autos, por não se tratar o TST
de suposta terceira instância, mas de Juízo rigorosamente
extraordinário - limites da Súmula 126/TST.

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Como se sabe, no sistema processual trabalhista, o


exame da matéria fática dos autos é atribuição da Instância
Ordinária, quer pelo Juiz de Primeiro Grau, quer pelo TRT. Sendo o
recurso de revista um apelo de caráter extraordinário, em que se
examinam potenciais nulidades, a interpretação da ordem jurídica e
as dissensões decisórias em face da jurisprudência do TST, somente
deve a Corte Superior Trabalhista se imiscuir no assunto fático se
houver manifestos desajustes ou contradições entre os dados fáticos
expostos e a decisão tomada, o que não é o caso dos autos.
Nesse sentido, os seguintes julgados:

"AGRAVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE


REVISTA. RITO SUMARÍSSIMO . PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI
13.015/2014 E ANTERIOR À LEI 13.467/2017 . 1. SOBRESTAMENTO
DO FEITO. 2. COISA JULGADA. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 297/TST. 3. ENQUADRAMENTO
SINDICAL. ATIVIDADE PREPONDERANTE DO EMPREGADOR.
APLICAÇÃO DE NORMAS COLETIVAS. MATÉRIA FÁTICA.
SÚMULA 126/TST. 4 . GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA.
CONHECIMENTO DO ESTADO DE GRAVIDEZ APÓS A RESCISÃO
CONTRATUAL. DIREITO À INDENIZAÇÃO DECORRENTE DA
ESTABILIDADE. SÚMULA 244, I/TST . No presente caso , o Tribunal
Regional consignou que o estatuto social da Reclamada " dispõe que o
objeto social da empresa consiste na prestação de serviços de centro de
contatos telefônicos (contact center), teleatendimento em geral,
telemarketing e help desk, prestação dos serviços de consultoria em
tecnologia das comunicações, prestação de serviços nas áreas de
informática sem fornecimento de peças ou materiais; prestação dos serviços
de locação de infraestrutura (espaço físico, equipamentos, instalações,
sistemas, etc); prestação dos serviços de representação comercial e agente
do comércio de equipamentos de informática, de software customizável e
de programas de informática não customizáveis., dentre outras atividades ".
Nesse contexto, o TRT concluiu " que a CCT juntada aos autos pela
reclamante aplica-se aos empregados da ré, haja vista que a sua atividade
preponderante está relacionada ao ramo das telecomunicações, o que é
suficiente para vinculá-la ao SINSTAL ". Ademais, o Regional transcreveu
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a cláusula segunda da CCT anexada à inicial, a qual dispõe que: " A


presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s)
Profissional dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações,
Telefonia Fixa e Móvel, Centros de Teleatendimento, Call Centers,
Transmissão de Dados e Correio Eletrônico, Serviços Troncalizados de
Comunicação, Rádio Chamadas, Telemarketing, Empresas de Projeto,
Construção, Instalação, Implantação e Manutenção de Redes e Serviços de
Telecomunicações e Operação de Equipamentos e Meios Físicos de
Transmissão de Sinal e Operadores de Mesas Telefônicas, com abrangência
territorial em MG ". Assim, afirmando a Instância Ordinária que a atividade
preponderante da Reclamada está relacionada ao ramo das
telecomunicações e que a própria CCT anexada à inicial abrange a
categoria profissional dos trabalhadores de call center , torna-se inviável,
em recurso de revista, reexaminar o conjunto probatório dos autos, por não
se tratar o TST de suposta terceira instância, mas de Juízo rigorosamente
extraordinário - limites da Súmula 126/TST. Assim sendo, a decisão
agravada foi proferida em estrita observância às normas processuais (art.
557, caput , do CPC/1973; arts. 14 e 932, IV, "a", do CPC/2015), razão pela
qual é insuscetível de reforma ou reconsideração. Mantém-se, pois, a
decisão agravada. Agravo desprovido" (Ag-AIRR-11355-
63.2017.5.03.0111, 3ª Turma, Relator Ministro Mauricio Godinho Delgado,
DEJT 28/02/2019).

"AGRAVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE


REVISTA. LEI Nº 13.015/2014. APLICAÇÃO DAS NORMAS
COLETIVAS DE TRABALHO. ENQUADRAMENTO SINDICAL . A
conclusão do TRT de que no caso dos autos aplica-se a convenção coletiva
firmada entre os sindicatos Sinttel e Sinstal foi fundamentada na análise das
provas dos autos, as quais demonstram que as entidades sindicais
mencionadas representam, respectivamente, as categorias profissional e
patronal em litígio nos autos, visto que a reclamante postulou na
reclamação trabalhista a percepção de benefícios previstos nas Convenções
Coletivas celebradas entre o SINSTAL e o SINTTEL. Desse modo, a
pretensão da agravante demandaria o reexame das provas dos autos, o que
encontra óbice na Súmula 126 do TST. A incidência da referida súmula
impede a análise das alegações apontadas pela parte. Agravo não provido "

Firmado por assinatura digital em 19/06/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme
MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
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PROCESSO Nº TST-Ag-AIRR-101562-85.2016.5.01.0051

(Ag-AIRR-11352-58.2014.5.01.0018, 2ª Turma, Relatora Ministra Maria


Helena Mallmann, DEJT 04/10/2018).

"AGRAVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE


REVISTA. ENQUADRAMENTO SINDICAL. INSTRUMENTO
COLETIVO APLICÁVEL. CONVENÇÃO COLETIVA PACTUADA
COM O SINTTEL. NORMA MAIS FAVORÁVEL DO QUE O ACORDO
COLETIVO FIRMADO PELA RECLAMADA. MATÉRIA FÁTICA.
SÚMULA 126/TST. Impõe-se confirmar a decisão agravada, na qual
constatada que as razões expendidas pela parte reclamada, em agravo de
instrumento, não se mostraram suficientes a demonstrar o apontado
equívoco em relação a então decisão agravada, segundo a qual não
preenchidos os pressupostos de admissibilidade do recurso de revista.
Agravo conhecido e não provido" (Ag-AIRR-10105-83.2013.5.01.0242, 1ª
Turma, Relator Ministro Hugo Carlos Scheuermann, DEJT 12/04/2018).

"AGRAVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE


REVISTA. EMPRESA DE SERVIÇOS DE TELEMARKETING.
EMPREGADA OPERADORA DE TELEATENDIMENTO.
ENQUADRAMENTO SINDICAL. NORMA COLETIVA APLICÁVEL.
Consta do acórdão regional que a autora exercia atividade de atendimento a
clientes " prestando informações sobre os serviços, reclamações, tarifas,
contas, etc, com a utilização de ' head set' e terminal de computador ",
enquadrando-se na função de operador de telemarketing . Registra , ainda ,
a Corte de origem que a reclamada nem sequer indicou a qual sindicato
patronal encontra-se vinculada, negando, todavia, sua vinculação ao
SINDIMEST/SINSTAL. Em decorrência desta circunstância, o Regional
concluiu que " a omissão da empregadora impede a necessária comparação
entre as condições de convenção coletiva com acordo coletivo mencionado,
permitindo presumir que era aplicável à reclamante a única convenção
coletiva conhecida e firmada pelo sindicato de sua categoria, a qual
estabelece piso salarial para os operadores de telemarketing , função que
efetivamente exercia, não importando o nome que lhe atribuísse o
empregador ". Esclarece que " as condições das convenções coletivas
juntadas pela autora são mais benéficas, a começar pelo estabelecimento de
piso salarial superior, por exemplo, em 2013 (Id. Num. f4b80a5 - Pág. 2),
principal contraprestação contratual, ao passo que os acordos coletivos
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PROCESSO Nº TST-Ag-AIRR-101562-85.2016.5.01.0051

colacionados estipulam piso inferior em 2013 (Id. c97f836 - pág. 2) ", razão
pela qual reformou a sentença para condenar a reclamada a pagar à autora
os benefícios previstos nas convenções coletivas firmadas pelo SINTTEL
com o SINDIMEST/SINSTAL . Com base no contexto fático consignado
no acórdão regional, constata-se que a reclamante integra a categoria
profissional representada pelo entidade sindical SINTTEL (Sindicato dos
Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações, Serviços Troncalizados
de Comunicação, Rádio Chamada, Telemarketing, Projeto, Construção,
Instalação e Operação de Equipamentos e Meios Físicos de Transmissão de
Sinal, Similares e Operadores de Mesas Telefônicas no Estado do Rio de
Janeiro), uma vez que realizava atividades de teleatendimento. Constata-se
também que a decisão regional pela qual se concluiu pela aplicabilidade da
convenção coletiva firmada entre os sindicatos SINTTEL e
SINDIMEST/SINSTAL ao caso em exame foi fundamentada na premissa
de que as referidas entidades sindicais, de fato, representam,
respectivamente, as categorias profissional e patronal em litígio nos autos,
bem como de que a convenção coletiva é mais benéfica à reclamante que o
acordo coletivo. Com efeito, para se chegar a conclusão diversa, quanto ao
enquadramento sindical da reclamada, seria necessário o revolvimento da
valoração do conjunto probatório, providência não permitida nesta instância
recursal de natureza extraordinária, ante o óbice previsto na Súmula nº 126
do Tribunal Superior do Trabalho. Agravo desprovido " (Ag-AIRR-10446-
72.2015.5.01.0070, 2ª Turma, Relator Ministro José Roberto Freire
Pimenta, DEJT 30/11/2017).

Mantenho, pois, a decisão agravada proferida em


estrita observância aos artigos 896, § 5º, da CLT, e 557, caput, do
CPC, razão pela qual é insuscetível de reforma ou reconsideração.
Ressalte-se que as vias recursais extraordinárias
para os tribunais superiores (STF, STJ, TST) não traduzem terceiro
grau de jurisdição; existem para assegurar a imperatividade da ordem
jurídica constitucional e federal, visando à uniformização
jurisprudencial na Federação. Por isso seu acesso é notoriamente
restrito, não permitindo cognição ampla.
De todo modo, não se constata haver a
demonstração, no recurso de revista, de jurisprudência dissonante
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MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
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PROCESSO Nº TST-Ag-AIRR-101562-85.2016.5.01.0051

específica sobre o tema, de interpretação divergente de normas


regulamentares ou de violação direta de dispositivo de lei federal
ou da Constituição da República, nos moldes das alíneas "a", "b" e
"c" do art. 896 da CLT.
Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO ao agravo.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Terceira Turma do Tribunal
Superior do Trabalho, à unanimidade, negar provimento ao agravo.
Brasília, 19 de junho de 2019.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


MAURICIO GODINHO DELGADO
Ministro Relator

Firmado por assinatura digital em 19/06/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme
MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

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