Sunteți pe pagina 1din 7

PRISÃO PROVISÓRIA ou CAUTELAR

Existe a prisão processual, decretada quando existe a necessidade de cautelar o autor do delito durante
as investigações ou o tramitar da ação penal por razões que a própria legislação processual elenca. Esta
modalidade de prisão, também chamada de provisória ou cautelar, é regulamentada pelos Arts. 282 a 318,
CPP, bem como pela Lei 7.960/89.
São previstas duas formas de prisão processual:
- a prisão em flagrante;
- a prisão preventiva.
A prisão em flagrante tem brevíssima duração, pois o delegado enviará ao juiz cópia do auto em até 24
horas após a prisão, e este, imediatamente, deverá convertê-la em preventiva ou conceder liberdade provisória.
A 3ª modalidade de prisão cautelar é a prisão temporária, Lei especial — Lei 7.960/89.

PRISÃO EM FLAGRANTE Modalidade de prisão processual prevista no Art. 5º, LXI, CF, e nos
Arts. 301 a 310, CPP.
“Flagrante” indica que o autor do delito foi visto praticando ato executório da infração penal e, por
isso, acabou preso por quem o flagrou e levado até a autoridade policial.
NATUREZA JURÍDICA da Prisão em Flagrante Delito = Medida Cautelar de Autodefesa Social.

No Art. 302, CPP, há 4 hipóteses, sendo que, em algumas delas, o criminoso até já deixou o local do
crime.

HIPÓTESES DE PRISÃO EM FLAGRANTE

FLAGRANTE FACULTATIVO – ART. 301, CPP. Qualquer pessoa pode dar voz de prisão em flagrante.
FLAGRANTE OBRIGATÓRIO – ART. 301, CPP. As autoridades policiais e seus agentes devem dar voz de prisão
(Prender).
FLAGRANTE PRÓPRIO OU REAL - ART. 302, I E II, CPP.
Inciso I — Considera-se em flagrante delito quem está cometendo a infração penal. O sujeito é visto durante a
realização dos atos infracionais penais ou colaborando para sua concretização..
Inciso II — Considera-se em flagrante delito quem acaba de cometer a infração.
O sujeito é encontrado ainda no local dos fatos, imediatamente após encerrar os atos penais.
FLAGRANTE IMPRÓPRIO - ART. 302, III, CPP.
O agente já tenha deixado o local do crime, após a realização dos atos, e que seja
perseguido.
FLAGRANTE PRESUMIDO OU FICTO - ART. 302, IV, CPP
O sujeito não é perseguido, mas localizado, ainda que casualmente, na posse das coisas utilizadas e
acometidas. Ex: quando alguém rouba um carro e, algumas horas depois, é parado em uma blitz de rotina da
polícia.

FLAGRANTE PROVOCADO OU PREPARADO - SÚMULA 145, STF


A Autoridade Policial, cria uma situação para “pega a pessoa no laço”. Exemplo: O Delegado coloca um relógio
no braço e fica perto de onde o suposto ladrão passa, para pegar ele no ato.
OBS: Súmula 145: Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua
consumação, A Súmula exige dois requisitos indispensáveis: preparação e não consumação do crime. Ou seja, se
o flagrante for preparado, porém o crime se consumar, haverá crime e o agente pode ser preso em flagrante.
Portanto, mister se faz a conjugação dos dois elementos mencionados na Súmula, sem os quais não há incidência
da mesma.
Ocorre quando o agente é impelido, insidiosamente, por terceiros, a praticar um crime, mas são adotadas todas
as providências necessárias para que não haja a consumação.

FLAGRANTE ESPERADO : Forma de flagrante válido e regular, onde os agentes da autoridade, cientes, por
qualquer razão (em geral notícia anônima), de que um crime poderá ser cometido em determinado local e
horário, sem que tenha havido qualquer preparação ou induzimento, deixam que o suspeito aja, ficando à
espreita para prendê-lo em flagrante no momento da execução do delito.
Note-se que em tal caso não há qualquer farsa ou induzimento, apenas aguarda-se a prática do delito no local.
FLAGRANTE FORJADO Hipótese de flagrante nulo, devendo ser relaxado, porque foram criadas provas de um
delito inexistente exatamente para viabilizar a prisão. O autor da farsa deve responder por crime de
denunciação caluniosa e também por abuso de autoridade se for funcionário público.
Ex: a) policiais colocam droga no carro de alguém para prendê-lo por crime de tráfico;

FLAGRANTE RETARDADO OU DIFERIDO Em suma, consiste em atrasar o momento da prisão, mantendo


acompanhamento sobre os criminosos, para que se consigam melhores provas contra os envolvidos em
organizações criminosas ou tráfico de drogas.
Art. 2º, II, Lei 9.034/95,
Art. 8º, Lei 12.850/13 (Lei das Organizações Criminosas)
Art. 53, II, Lei 11.343/2006 (Lei Antidrogas),

MOMENTOS DE FLAGRANTE
1) Captura
2) Lavratura do Auto de Prisão em Flagrante
3) Recolhimento à prisão

ASPECTO FORMAL DO FLAGRANTE


Art. 5, LXII, LXIII, LXV, CF
Art. 304, 306 e 306, §§ 1º e 2º, CPP

Procedimento para a lavratura do auto de prisão


Dada a voz de prisão ao autor da infração penal, por policial ou por particular, deve a pessoa presa, bem
como as testemunhas, ser levada à presença da autoridade policial. O condutor do flagrante apresenta o
preso à autoridade e narra verbalmente a ela o ocorrido (o crime e as circunstâncias da prisão).
Por outro lado, se a autoridade considerar com flagrante delito e o fato configurar infração penal,
deverá determinar a lavratura do auto de prisão, o qual conterá as seguintes fases, nos termos do Art. 304,
CPP:

a) Oitiva do condutor (policial ou qualquer pessoa), ou seja, da pessoa que levou o preso até o distrito policial
e o apresentou à autoridade.
b) Oitiva das testemunhas. Art. 304, caput, CPP é pacífico o entendimento de que devem ser ouvidas no
mínimo duas. Caso o condutor tenha também presenciado o delito, poderá ser ouvido nesta dupla condição —
condutor e 1ª testemunha.
c) Interrogatório do preso. Arts. 185 a 196, CPP. O preso tem o direito constitucional de permanecer calado,
sem que isso possa ser interpretado em seu desfavor (Art. 5º, LXIII, CF). A autoridade fará constar
expressamente que ele fez uso desse direito, devendo o preso assinar o termo no qual consta que fez tal
opção. Se o indiciado preferir responder às perguntar da autoridade, seu depoimento será reduzido a termo e
ao final por ele assinado..
d) Lavratura do auto. Atualmente, a autoridade colhe vários depoimentos, transcrevendo cada qual em folha
separada, e, ao final, elabora um termo, declarando resumidamente a razão da prisão, as circunstâncias da
apresentação do preso e as providências tomadas no distrito policial, anexando-a aos depoimentos prestados.

NOTA DE CULPA: Documento por meio do qual a autoridade dá ciência ao preso dos motivos de sua
prisão, do nome do condutor e das testemunhas. A nota deve ser assinada pela autoridade e entregue ao
preso, mediante recibo, no prazo de 24 horas a contar da efetivação da prisão (Art. 306, § 2º, CPP). Se não for
entregue nota de culpa, o flagrante deve ser relaxado por falta de formalidade essencial.

Providências que devem ser tomadas pelo juiz ao receber a cópia da prisão em flagrante
No prazo de 24 horas a contar da prisão, a autoridade policial deve encaminhar ao juiz competente
cópia do auto de prisão (Art. 306, § 1º, CPP).
No que se refere à prisão em flagrante, o Art. 310, CPP, para que réu permaneça preso, será necessário
que o juiz converta a prisão em flagrante em preventiva.
O Art. 310, CPP diz que o juiz tomar uma das seguintes decisões:
ASPECTO SUBSTANCIAL DO FLAGRANTE Art. 302.
PRISÃO ILEGAL = “RELAXADA”
PRISÃO LEGAL = “REVOGADA” POR “LIBERDADE PRIVOSÓRIA”

PRISÃO PREVENTIVA (Art. 311 à 316, CPP)

Medida excepcional (Art. 282, § 6º, CPP), comum em razão da escalada da criminalidade violenta em
nosso país. Tem uma Natureza Cautelar Excepcional, pois deve-se dar preferência pelas Medidas Cautelares
Diversas da Prisão, só em último Caso vamos para a Prisão Preventiva.
Medida cautelar, que pressupõe a coexistência do FUMUS COMISSI DELICTI e do PERICULUM
LIBERTATIS.
Fumus comissi delicti - exigência de que o fato investigado seja criminoso, bem como da existência de indícios
de autoria e prova da materialidade da infração em apuração.
No processo civil chama-se, de fumus boni juris. Art. 312, parte final, CPP.
Periculum libertatis - necessidade de segregação do acusado, antes mesmo da condenação, por se tratar de
pessoa perigosa ou que está prestes a fugir para outro país etc.

HIPÓTESES DE ADMISSIBILIDADE DA PRISÃO PREVENTIVA


Art. 313, CPP: só permite a preventiva:

HIPÓTESES DE “NÃO” ADMISSIBILIDADE DA PRISÃO PREVENTIVA


infrações abstratamente punidas apenas com multa ou pena restritivas de direitos, Indícios de causa excludente
da ilicitude OBS: Art. 310, § Ú, CPP c/c Art. 314, CPP.

R
REVOGAÇÃO E NOVA DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA? O juiz pode a todo tempo revogar a prisão
preventiva caso desapareçam os motivos que a ensejaram. Pode, também, redecretá-la se os mesmos motivos
ressurgirem ou com base em novos argumentos (Art. 316, CPP).
OBS:TODAS AS DECISÕES DEVERÃO SER DEVIDAMENTE FUNDAMENTADAS (Art. 315, CPP).

DURAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA


Esses prazos somados alcançam o montante de 120 dias na esfera estadual e 125 na federal.
O juiz, dentro do critério da razoabilidade e decidindo fundamentadamente, pode deixar de soltar o réu
(hipótese em que o acusado poderá impetrar habeas corpus no tribunal competente para tentar sua liberdade,
refutando os argumentos do juiz que o mantiveram no cárcere).
Súmula 64, STJ: “não constitui constrangimento ilegal o excesso de prazo na instrução, provocado pela defesa”.
O prazo é contado da data da prisão até o término da instrução acusatória.
Súmula 52, STJ: “Terminada a instrução, fica superada a alegação de constrangimento por excesso de prazo”.

PRISÃO PREVENTIVA DOMICILIAR (Art. 318, CPP)


Possibilidade do indiciado ou réu permanecer fechado em sua residência, e não em estabelecimento
prisional, nas seguintes hipóteses: aRT. 318
O acusado só poderá deixar as dependências da residência com autorização judicial ou nas datas em que
haja ato do processo (audiência, por exemplo).

PRISÃO PREVENTIVA EM DECORRÊNCIA DE SENTENÇAS CONDENATÓRIA


Art. 387, CPP. O juiz, ao proferir sentença condenatória:
§ 1o O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, a imposição de prisão
preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do conhecimento de apelação que vier a ser interposta.
PRISÃO PREVENTIVA EM DECORRÊNCIA DE DECISÃO DE PRONÚNCIA
Art. 413, CPP. O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da
existência de indícios suficientes de autoria ou de participação.
§ 3o O juiz decidirá, motivadamente, no caso de manutenção, revogação ou substituição da prisão ou medida
restritiva de liberdade anteriormente decretada e, tratando-se de acusado solto, sobre a necessidade da
decretação da prisão ou imposição de quaisquer das medidas previstas no Título IX do Livro I deste Código.

PRISÃO ESPECIAL COMO FORMA DE CUMPRIMENTO DE PRISÃO PREVENTIVA:


Art. 295, CPP. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade competente, quando
sujeitos a prisão antes de condenação definitiva:
OBS: Exceção: Advogado – Art. 7º, Lei 8906/94 (Estatuto da OAB), transitou em julgado vai pra cela comum.

PRISÃO TEMPORÁRIA (Lei 7.960/89)


Medida privativa da liberdade de locomoção, decretada por tempo determinado, destinada a possibilitar as
investigações de crimes considerados graves, durante o inquérito policial.

HIPÓTESES DE CABIMENTO
- Art. 1º, Lei 7.960/89, caberá prisão temporária:
- Art. 2º, § 4º, Lei 8.072/90 possibilita também a decretação da prisão temporária nos crimes de terrorismo, tortura
e em todos os crimes hediondos — ainda que não constem do rol supracitado, como o crime de estupro de
vulnerável (Art. 217 –A, CP).
- O crime de rapto violento passou a ser considerado figura qualificada do crime de sequestro (Art. 148, § 1º, V,
CPP).
- O crime de atentado violento ao pudor foi unificado com o crime de estupro.
A prisão temporária só é cabível nos crimes mencionados no inciso III e desde que também presente a hipótese do
inciso I ou do inciso II.
A prisão temporária só pode ser decretada durante o inquérito policial, nunca durante o tramitar da ação. Ocorre
antes da denúncia, nunca depois.

FINALIDADE: Auxiliar a autoridade policial na investigação policial.

PRAZOS: Art. 2º, caput, Lei 7.960/89, a duração da prisão temporária é de 5 dias, prorrogável por mais 5 em
caso de extrema e comprovada necessidade. Somente o juiz de direito poderá prorrogar a prisão.
O Art. 2º, § 4º, Lei 8.072/90 (Lei dos Crimes Hediondos) permite que a prisão temporária seja decretada por
prazo de 30 dias, prorrogável por igual período, quando se trate de crime hediondo, tráfico de drogas, terrorismo
ou tortura.

L ONVERSÃO EM PRISÃO PREVENTIVA § 7° Decorrido o prazo de 5 dias de detenção, o preso deverá ser posto
C
imediatamente em liberdade, Desde que presente um das hipóteses previstas no art. 312 do CPP A prisão
temporária pode ser convertida em prisão preventiva

- A prisão temporária e preventiva são confundidas? (DIFERENÇAS)


Não. A prisão temporária é prevista pela lei 7960/89, enquanto a preventiva é aplicada pelo Código de Processo
Penal. Os requisitos autorizadores da prisão preventiva são mais exigentes e envolvem a demonstração de
conjunto probatório mais robusto em relação à temporária.
Por isso, a praxe é a de que a prisão temporária ocorra no início das investigações, de modo que essas possam
prosperar. Já a prisão preventiva acontece mais ao final das apurações ou até mesmo durante o processo penal.
Em que pesem as diferenças, ambas são prisões provisórias, que envolvem uma situação de cautelaridade. Uma
pessoa é levada ao cárcere não porque é considerada definitivamente culpada, mas porque sua liberdade traz
risco à sociedade ou à persecução penal.
AS MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO:
São 10 as modalidades de medidas cautelares diversas da prisão previstas em rol taxativo, nos Arts. 319 e 320,
CPP:
DURAÇÃO
Sem prazo máximo de duração das medidas cautelares, devendo durar enquanto subsistir a sua necessidade. O
juiz, deve pautar-se nos princípios da razoabilidade e proporcionalidade para estabelecer os casos em que a
duração se mostrar excessiva.

DETRAÇÃO (abatimento) Art. 42, CP, apenas o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, e de
internação provisória (Art. 319, VII, CPP), são passíveis de detração, não há espaço para cômputo na pena ou na
medida de segurança do período de cumprimento das demais medidas cautelares.
O Art. 319, “caput”, CPP denomina “medidas cautelares diversas da prisão”.

REQUISITOS (Art. 282, I, CPP) São 3 os gêneros de circunstâncias que possibilitam a adoção de medida cautelar:

A) risco para aplicação da lei penal: ocorre quando se verifica a probabilidade de que o investigado ou acusado
tentará subtrair-se ao cumprimento da pena acaso venha a ser condenado;
B) risco para a investigação ou instrução criminal: tem lugar quando há provas, tal como na hipótese de
ameaçar ou corromper testemunhas;
C)nos casos expressamente previstos, risco de o investigado ou acusado voltar a praticar infração penal:
hipótese em que a personalidade ou os antecedentes do investigado ou réu ou, ainda, as circunstâncias da
conduta autorizam a conclusão de que o agente apresenta considerável potencial de reincidência.

VEDAÇÃO À APLICAÇÃO DAS MEDIDAS CAUTELARES


Não podem ser aplicadas às infrações penais para as quais não haja previsão de pena privativa de liberdade em
abstrato, de forma isolada, cumulativa ou alternativa com outra espécie de pena.
Não são cabíveis a algumas contravenções penais para as quais a lei prevê única e exclusivamente pena de multa
e para o crime de porte de droga para uso próprio, para o qual, igualmente, não há previsão de pena privativa de
liberdade (Art. 28, Lei 11.343/06).

CUMULAÇÃO, SUBSTITUIÇÃO E REVOGAÇÃO


O juiz poderá aplicar a medida cautelar pessoal de forma isolada ou cumulativamente (Art. 282, § 1º), não
havendo limite em relação à quantidade de obrigações que podem ser impostas simultaneamente, desde que
haja compatibilidade lógica entre elas.
A decisão que aplica medida cautelar não está sujeita a preclusão, sendo-lhe ínsita a cláusula rebus sic stantibus,
de modo que o juiz, de ofício ou a requerimento das partes, poderá substituí-la, revogá-la, aplicar outra em
cumulação e, ainda, voltar a decretá-la.
Poderá, ainda, em caso de descumprimento de qualquer outra medida ou de superveniência dos fundamentos
que a justificam, decretar a prisão preventiva.

MOMENTO E INICIATIVA
Somente o juiz, por meio de decisão fundamentada, pode aplicar medida cautelar, seja no curso da ação penal ou
antes de seu exercício.
Durante a investigação, todavia, é vedado ao juiz decretar de ofício a medida, já que em tal etapa sua aplicação
depende de representação da autoridade policial ou requerimento do MP.
No curso da ação, as medidas cautelares podem ser decretadas de ofício ou a
requerimento das partes (Art. 282, § 2º, CPP).
FIANÇA (Art. 322 / 350, CPP)
Direito do réu que lhe permite, mediante caução e cumprimento de certas obrigações, ficar em liberdade
durante o processo, desde que preenchidos determinados requisitos.

QUEM PODE CONCEDER A FIANÇA (ART. 322 e § Ú, CPP)


A autoridade policial, nos crimes em que a pena máxima não exceda 4 anos. O juiz, em qualquer espécie de crime
afiançável.
OBS: Não admite fiança Art. 323, CPP / Art. 324, CPP (Inafiançáveis), o resto é afiançável.

ATOS JURISDICIONAIS:
a) Despachos de Mero Expediente = São Irrecorríveis, não tem carga decisória, atos de mero impulso;
b) Decisões Interlocutórias = Podem ou Não Encerrar o Processo, mas nunca discutindo o Mérito. Aqui nãos e
discute,s e o Crime foi por ele Praticado ou Não. Esta entre os Despachos e as Sentenças. As Decisões
Interlocutórias se dividem em:
1- Simples = Em Nenhum Instante Cogita o Encerramento do Processo. Exemplo: Prisão Preventiva. Exemplo:
Concessão da Liberdade Provisória. Relaxamento de Prisão. Recebimento da Denúncia ou Queixa;
2- Mistas = Pode Encerrar o Processo ou Uma Fase do Processo. Tem Carga Decisória;
3- Terminativas = Impronuncia, Litispendência, Coisa Julgada, Rejeição da Denúncia;
4- Não Terminativas = Pronúncia: Encerra uma Fase do Processo, ou seja, vai para a 2ª Fase (Tribunal do Juri).

- Sentenças:
Aqui temos a análise de Mérito.
a) Absolutórias = Se dividem em Absolutórias Próprias = Aplicadas ao Imputável (No Tempo dos Fatos), foi
avaliada a sua culpabilidade. E A Absolutória Imprópria = Aplicada aos Inimputáveis (No Tempos dos Fatos),
porque ele vai receber uma Medida de Segurança (Art. 386, §Único, III do CPP).
OBS: As Sentenças Absolutórias, quando Transitarem em Julgado, não adimitem Revisão Pro Societate, faz coisa
soberanamente julgada.
b) Condenatórias = Transita em Julgado e Descobre a sua Inocência = Posso Recindir a Coisa em Julgado para ter
a sua Liberdade Decretada (Art. 621 do CPP).
- Fundamentos para a Sentença Penal Absolutória = Art. 386 do CPP. incisos

Sentença Condenatória = Art. 387 do CPP:


1- Providência Finais = Primeiro Condena;
2- Dosimetria da Pena;
3- Regime de Cumprimento da Pena;
4- Substituição da Penal Privativa de liberdade por Pena Restritivas de Direitos;
5- Causas Processuais.

SENTENÇA: Oferecidas as Alegações Finais que, geralmente é Oral, mas pode ser por memorias na hipótese do
Art. 403, §3º do CPP, que é, no caso de Complexidade. Após tais Alegações Finais o Juiz vai Proferir a Sentença,
aonde o Juiz vai Exprimir um Juízo Lógico, contendo a Premissa Maior (Norma Jurídica), a Premissa Menor (O
Fato) e a Conclusão (Regra Jurídica), extraindo assim a "Verdade" (O Consenso) que, vai substituir a Vontade das
Partes.
- Requisitos da Sentença:
a) Requisitos Inerentes a Todo Ato Jurídico = Agente Capaz, Objeto Lícito e Forma Prescrita ou Não Defesa em
Lei;
B) REQUISITOS DA SENTENÇA: Relatório, Motivação e Conclusão:
1. Relatório = É a História Relevante do Processo. É aqui que se mostra para as Partes que, o juiz conheceu d
etudo o que foi levado para ele no Processo, para formar livremente a sua Convicção. Sem Relatório = Processo
Nulo. Salvo a hipótese do Art. 81, §3º da Lei n° 9099 de 1995 = JECRIM = Dispensa o Relatório. Ver Arts. 381 c/c
563 do CPP;
2. Motivação ou Fundamentação = Tem Previsão na CF/88 Art. 93, IX que, todas as Decisões do Judiciário devem
ser Fundamentadas, sob penas de Nulidade. Aqui temos o Raciocíneo que o Juiz fez para chegar até a Conclusão.
É Obrigatório;
3. Conclusão ou Dispositivo = Aqui aplica-se a Lei ao Caso Concreto. Julga Procedente ou Improcedente o Pedido.
Sem Conclusão (Dispositivo) = Absolutamente Nula.

a) PRINCÍPIO DA CONSUBSTANCIAÇÃO = art. 383: O Direito o Juiz já conhece, o que ele não conhece é
o Fato, portanto temos que levar ao Juiz é o Fato e não o Direito.
- IURA NOVIT CURIA = O JUIZ JÁ CONHECE O DIREITO;
- NARA MIHI FACTUM DABO TIBI JUS = NARRA ME FATO QUE EU TE DOU O DIREITO.
Então se o MP ao fazer a Denúncia, descreveu um Furto, mas capitulou o Furto com o Art. 157 do CP que, fala do
Roubo e não do Furto, neste caso, o MP, deu ao Juiz os Fatos, mas errou na hora de falar do Direito que, se
tratava, neste caso esta,os diante de uma hipótese de EMENDÁTIO LIBELLA que, pode Ocorrer tanto em 1º
quanto em 2º Grau de Jurisdição, que é o caso do Juiz mesmo Emendar a Denúncia para falar do Direito Certo.
Então no exemplo apresentado o Juiz mudaria a Denúncia do MP, para passar do Art. 157 para o Art. 155 do CP
que, é o que trata do Furto.

- MUTATIO LIBELLI: Art. 384 e SS. Neste caso o erro na Denúncia não foi quanto ao Direito, mas sim quanto ao
Fato. Então neste caso, o juiz não pode arrumar sozinho, tem que, voltar para o Titular da Ação, para ele
arrumar. Neste caso, só pode ocorrer em 1º Grau. Na Mutatio Libelli, temos o Aditamento que significa
acrescentar algo que, não estava na denúncia.

PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA OU ADSTRIÇÃO: refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos
limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra , ultra ou infra petita .
Esse princípio está previsto no art. 460 CPC , nos seguintes termos:
É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em
quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.

a) Citra Petita = deixa de apreciar pedido formulado pelo autor, Ad Quem do Pedido. Ou seja, Abaixo do que eu
Pedi. Exemplo: Pedi Roubo e Estupro, em Audiência, provei ambos, mas na Sentença só foi falado do Roubo e
Deixou o Estupro. Art. 382, Art. 389.
b) Ultra Petita = é aquela que aprecia o pedido e lhe atribui uma extensão maior do que a pretendida pela parte.
Além do pedido. Exemplo: Pedi só Roubo e o Juiz fala também do Estupro.
c) Extra Petita = é aquela proferida fora dos pedidos ou autor, ou seja, que concede algo além do rol postulado
Absolutamente Nula. Fora do Pedido. Exemplo: Pedi do Art. 155 (Furto) e o Juiz deu 160 e não 155, ou seja, não
tem nada a ver com o que eu pedi = Nula = Não tem como salvar.

- O que é o Aditamento? É quando vem um Fato novo que, modifica a essência do Fato, um Acidente de Pecurso.
Por Exemplo: Peço 155 na Denúncia, mas chega lá na AIJ, percebo que, na verdade se trata do 157, ou serja, tem
fatos novos que modificam a essencia dos Acontecimentos. Então Volta para o Titular da Ação, para Acrescentar.
Então o Aditamento, é o Acréscimo de algo que, estava faltando na Denúncia.
E Este Aditamento pode ser:
1- Próprio = Que se divide em:
1.1 – Real = Acrescer Fatos. Exe. Chega ao meu conhecimento que, houve violência, ou seja, nãos e trata mais de
Furto e sim de Roubo;
1.2 – Pessoal = Acrescenta Pessoas = Corréus;
2- Impróprio = Exemplo: Corrigir nº de Rua, Sobrenome, etc.

S-ar putea să vă placă și