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A legislação brasileira instituiu uma aposentadoria especial para trabalhadores expostos a riscos como eletricidade, ruído e agentes químicos. Para ter direito, é necessário comprovar a exposição por laudo e trabalhar 25 anos nessas condições. Após 1998, não é mais possível converter tempo de trabalho em condições especiais em tempo comum.
Descriere originală:
O período especial do direito previdenciario brasileiro, uma análise completa e didática.
Titlu original
Insalubridade Tempo Especial Em Comum 40% Homem 20% Mulher
A legislação brasileira instituiu uma aposentadoria especial para trabalhadores expostos a riscos como eletricidade, ruído e agentes químicos. Para ter direito, é necessário comprovar a exposição por laudo e trabalhar 25 anos nessas condições. Após 1998, não é mais possível converter tempo de trabalho em condições especiais em tempo comum.
A legislação brasileira instituiu uma aposentadoria especial para trabalhadores expostos a riscos como eletricidade, ruído e agentes químicos. Para ter direito, é necessário comprovar a exposição por laudo e trabalhar 25 anos nessas condições. Após 1998, não é mais possível converter tempo de trabalho em condições especiais em tempo comum.
A legislação previdenciária no Brasil instituiu uma aposentadoria que procura, de
certa forma, compensar os trabalhadores que prestam serviço expostos a
condições especiais, sujeitando sua saúde e vida a fatores de risco, como eletricidade, ruído, calor ou frio excessivos, agentes químicos, entre outros. Quando comprovados esses riscos, por meio de laudo pericial, o trabalhador conquista o direito de obter uma aposentadoria especial com 25 anos de serviço. Ao trabalhador que também trabalhou parte de sua vida submetido à insalubridade, mas não durante os 25 anos previstos, a lei também contempla um mecanismo que procura, tenta, compensar essa exposição convertendo o tempo trabalhado em comum (exposto às condições insalubres), acrescentando 40% no tempo de serviço feito sob esses agentes de risco, no caso de homem, e 20% no caso de mulher (essa diferença existe pelo fato de a mulher se aposentar com menos tempo de serviço). Para a grande maioria dos agentes de risco, não era necessária apresentação de laudo pericial, bastando apenas o enquadramento pela atividade desenvolvida que constava na relação de uma lei. Contudo, em 1995 houve uma alteração na legislação e, então, foi necessária a comprovação efetiva de que o trabalhador estava exposto, de modo habitual e permanente, aos agentes por meio de formulários emitidos pelas empresas. A partir de 1997, aumentou-se novamente a exigência, sendo necessária a comprovação por laudo pericial. Após 1998, houve um entendimento de que a Lei nº 9.711/98 teria revogado a norma que previa a conversão do tempo trabalhado em condições especiais em tempo comum, o que, após várias ações, teve esse entendimento consolidado, inclusive com edição de uma súmula da Turma de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, que previa o seguinte: a conversão em tempo de serviço comum, do período trabalhado em condições especiais somente é possível relativamente à atividade exercida até 28 de maio de 1998 (artigo 28 da Lei nº 9.711/98). Ou seja, a impossibilidade da conversão de atividade especial em comum ocorreu após 28 de maio de 1998, o que ocasionou prejuízos aos inúmeros trabalhadores que posteriormente exerceram algum tipo de atividade expostos a agentes de riscos. Isso porque, enquanto os trabalhadores que exerciam essas atividades durante 25 anos tinham direito a se aposentar com menos tempo de trabalho, os que trabalhavam por menos tempo não tinham o direito de aproveitar esse benefício de compensação pelo trabalho mais penoso, configurando uma clara violação ao princípio constitucional da igualdade. Entretanto, após várias ações judiciais, alguns tribunais – inclusive o STJ em decisão recente proferida pelo ministro Napoleão Nunes Maia Filho- começaram a reabrir a discussão, apontando ser possível rever o posicionamento anterior e devolvendo aos trabalhadores o direito de ter compensado o tempo trabalhado em contato com agentes insalubres, ressaltando que é necessário que a exposição do trabalhador a estes agentes deve ser feita por laudo técnico. Portanto, quem ainda não se aposentou e possui tempo trabalhado nessas condições, pode pleitear a conversão, diminuindo o tempo necessário para se aposentar. E quem já se aposentou trabalhando nessas condições, não tendo os períodos especiais de trabalhados reconhecidos pelo INSS, deve pleitear esse reconhecimento na Justiça, o que pode aumentar o valor do benefício. Veja os documentos necessários para pedir a aposentadoria especialaqui. Para saber a agência do INSS mais próxima de sua residência,clique aqui. Para saber as atividades profissionais que entram na classificação de risco do INSS, clique aqui. Algumas dicas de Posts em nosso Blog - Fique à vontade Confiram o GABARITO – todas as VERSÕES – da PROVA Veja nosso Post explicativo e conheça o RIC – Lei 9.454/97. Veja nosso POST sobre ADOÇÃO – LEI 12.010/09 – Alterou o ECA - Estatuto Da Criança e Adolescente. DIVÓRCIO, SEPARAÇÃO, FILHOS, GUARDA OFICIAL DE JUSTIÇA 2009. Acesse o link Optar pelo Sistema Tributário “Simples Nacional” nem sempre é vantajoso – Fique Atento As EMPRESAS em Geral e em especial as empresas de Call Center podem CONTROLAR O USO DO BANHEIRO ATENÇÃO – LEI 12.037/09 – Você sabe quais Documentos servem como Identidade? VOCÊ TEM CONSÓRCIO? CONHECE AS NOVAS REGRAS? Não ignore seu direito. INFORME-SE!!! Lista dos Principais Fóruns para Ações Cíveis, Criminais e de Família com Endereço e Telefone em São Paulo-SP. Optar pelo Sistema Tributário “Simples Nacional” nem sempre é vantajoso – Fique Atento As EMPRESAS em Geral e em especial as empresas de Call Center podem CONTROLAR O USO DO BANHEIRO ATENÇÃO – LEI 12.037/09 – Você sabe quais Documentos servem como Identidade? VOCÊ TEM CONSÓRCIO? CONHECE AS NOVAS REGRAS? Não ignore seu direito. INFORME-SE!!! Share this:
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