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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA

CURSO DE DIREITO

REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL

MARCELO GUIMARÃES DA CRUZ

RIO DE JANEIRO

2019.1
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MARCELO GUIMARÃES DA CRUZ

REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como requisito parcial à
obtenção ao grau de Bacharel em Direito,
do Curso de Direito, da Universidade
Estácio de Sá.
Prof. Orientador: Ronaldo Figueiredo Brito

RIO DE JANEIRO
2019.1
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REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL

MARCELO GUIMARÃES DA CRUZ

RESUMO
Este trabalho trata da análise da possibilidade de redução da maioridade penal no
Brasil, tema muito debatido na atualidade, frente ao crescente número de atos
infracionais cometidos por menores de 18 anos e que causam uma forte pressão
social e da mídia pela punição mais severa de tais indivíduos. Buscou-se analisar a
evolução histórica do direito da criança e do adolescente a constitucionalidade de
tal mudança e se a mesma resolveria o problema da delinquência juvenil. Para tanto,
foi feita pesquisa bibliográfica de forma qualitativa em livros, jornais, códigos e na
internet. Percebeu-se ao término do presente trabalho que caso se concretize a
referida mudança na legislação vigente, a mesma, não alcançaria o objetivo
esperado por tratar-se de um tema muito complexo de caráter social, jurídico e
político, que envolve Estado e sociedade, com a implementação e manutenção de
politicas públicas direcionadas aos menores e suas famílias com o objetivo de
prevenir a delinquência juvenil.
Palavras-chave: maioridade. Menor. Constitucionalidade. delinquência.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
2.1 PERÍODO BRASIL COLÔNIAL
2.2 PERÍODO BRASIL IMPERIAL
2.2 PERÍODO BRASIL REPUBLICANO
2.3 PERÍODO BRASIL PÓS-GOLPE MILITAR
2.4 PERÍODO BRASIL PÓS-CONSTITUIÇÃO DE 1988
3 O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
3.1 ORIGEM
3.2 OBJETIVO
3.3 CONCEITOS
3.3.1 CRIANÇA
3.3.2 ADOLESCENTE
3.3.3 IMPUTABILIDADE PENAL
3.3.4 MAIORIDADE PENAL
3.3.5 PROTEÇÃO INTEGRAL
3.3.6 ATO INFRACIONAL
4 ARGUMENTOS SOCIAIS E JURÍDICOS SOBRE A REDUÇÃO DA MAIORIDADE
PENAL
4.1 ARGUMENTOS CONTRÁRIOS A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL
4.2 ARGUMENTOS FAVORÁVEIS A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL
4.3 COMO FUNCIONA A MAIORIDADE PENAL EM OUTROS PAISES
4.4 ESTATÍSTICA DA POPULAÇÃO CARCERÁRIA DO BRASIL
4.5 CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO DA IMPUTABILIDADE PENAL
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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho teve como objetivo analisar a proposta de redução da


maioridade penal, que tem como foco a diminuição da violência em nossa
sociedade, visto que é cada vez mais comum a inserção de menores de 18 anos na
prática de atos infracionais.
É notório o crescimento da violência no Brasil, assim, muito se cobra em
relação à políticas públicas voltadas para solução de tal fato.
Apesar de não ser uma proposta nova, o debate sobre a idade penal voltou a
ganhar espaço na mídia, Fazendo com que a opinião pública, em sua maioria,
deseje a redução da imputabilidade penal de 18 para 16 anos,
Considerando a enorme desigualdade social do país e a condição de
vulnerabilidade a que esses jovens estão expostos, resta ao presente trabalho
demonstrar que não seria a redução da maioridade penal o melhor instrumento para
promover a pacificação social,
Para tanto, o trabalho objetivou demonstrar a inconstitucionalidade de tal
mudança, a verificação da idade penal em outros países, a aptidão do sistema
prisional brasileiro para receber e ressocializar esse infrator e se a redução da
maioridade penal resolveria o problema da delinquência praticada por jovens
infratores.
Em sua primeira etapa o trabalho procurou traçar uma evolução histórica do
direito da criança e do adolescente no Brasil. Em seguida, apresentou o estatuto da
criança e do adolescente, marco legal regulatório dos direitos humanos de crianças
e adolescentes, complementando com uma visão social e jurídica sobre a redução
da maioridade penal.

2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

2.1 PERÍODO COLONIAL


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A criança em situação de rua, já existe no Brasil desde o século XVI. No início


elas vinham de Portugal para o Brasil nas caravelas que trouxeram os primeiros
padres jesuítas. Sobreviviam realizando pequenos furtos e serviços nos portos e
armazéns. Já as crianças indígenas eram tiradas do seio de suas famílias e trazidas
ao convívio dos colonizadores. Encontravam nas ruas a única forma de sobreviver.
No período colonial o pai era a autoridade máxima da família. Era
assegurado o direito de castigar o filho como forma de educa-lo , não sendo
considerado crime se o filho viesse a morrer ou sofrer lesões devido ao castigo.

A idéia de proteção em relação à criança não existia, ou seja, ás


crianças eram equiparadas a animais e aproveitadas como força
de trabalho (PRIORE, 2000, p.20)

2.2 PERÌODO IMPERIAL

Na fase imperial tem início a preocupação com menores infratores. A política


de repressão era baseada em penas cruéis. Dos 7 aos 17 anos, o tratamento era
parecido ao do adulto. A exceção era a pena de morte por enforcamento para
maiores de 14 anos, pelo crime de falsificação de moeda.
Em 1830, houve uma alteração no código penal do império, com a introdução
do exame de capacidade de discernimento. Os menores de 14 anos eram
inimputáveis. Mas, se tivesse discernimento entre 7 e 14 anos poderiam ser
colocados em casas de correção a onde poderiam permanecer até aos 17 anos de
idade.

2.3 PERÌODO REPUBLICANO

Nesse período notasse a predominância de crianças negras errantes nas


ruas, devido a abolição da escravatura e da lei do ventre livre. Essa situação perdura
até aos dias de hoje. Porém a situação já passa a ser entendida como um problema
social, devido a proclamação da república e a imigração europeia
A influência externa e as discussões internas, levaram a uma doutrina do
direito do menor.
Crianças e adolescentes até 14 anos eram objetos de medidas punitivas, com
finalidade educacional. Já, os jovens entre 14 e 18 anos eram passíveis de
punição, mas, com responsabilidade atenuada. Cabia aos juízes de menores
decidir-lhes o destino.
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À época da república velha predominava no escalão dirigente a


mentalidade de que problema social era problema de polícia
(PRIORE, 1992, pag.119)

2.4 PÓS GOLPE MILITAR

Após o golpe militar de 1964, o governo militar cria a FUNABEM, com


enfoque correcional-repressivo, que via o menor como ameaça social. Em contra
partida iniciam-se os primeiros movimentos de defesa sociais de defesa dos direitos
das crianças empobrecidas (Pastoral do Menor – São Paulo, Fórum dos Direito das
Crianças e dos Adolescentes – Rio de Janeiro).

A criança deve ser sujeito do processo pedagógico e deve ser


trabalhada no contexto em que esta inserida – compreensão
dada pela influência da concepção pedagógica de Paulo Freire
(COSTA, 1988).

Em 1969, no auge do período militar, foi instituído o Código Penal e reduzida a


responsabilidade penal para 16 anos. Em 1973, restabeleceu-se a idade de 18 anos
para alcance da imputabilidade penal.

2.5 PERÍODO PÓS CONSTITUIÇÃO DE 1988

As mudanças significativas em nosso ordenamento jurídico, com a Carta


Constitucional de 1988, no que se refere a aprovação dos textos dos artigos 227 e
228 , colocou o Brasil no seleto rol das nações mais avançadas na defesa dos
interesses infanto juvenis, adotando o sistema da proteção integral.
Graças a intensa mobilização de organizações sociais e políticas acrescida de
pressão de organismos internacionais, como a Unicef, Com o objetivo de
regulamentar e implementar o novo sistema, foi promulgada a lei 8069, de 13 de
julho de 1990.

3 O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

3.1 ORIGEM
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O Estatuto da Criança e do Adolescente foi instituído pela lei 8069, no dia 13


de julho de1990, durante o mandato do então presidente Fernando Collor de Mello.
Ela regulamenta os direitos dos crianças e dos adolescentes, inspirada pelas
diretrizes fornecidas pela Constituição Federal de 1988.

3.2 OBJETIVO

Tinha como objetivo por fim ao código de menores que havia sido criado
durante a ditadura militar no Brasil.
O ECA surge na necessidade de acabar com todo resquício de autoritarismo
que ainda restava do regime militar.
O Código de Menores estava dirigido justamente às classes desfavorecidas,
cujas crianças eram tratadas como potenciais delinquentes. Assim, o Estado
repressor justificava a punição desses menores sem se comprometer em melhorar
suas condições de vida e do seu entorno social.

3.3 CONCEITOS

3.3.1 CRIANÇA

Para o ECA criança é considerada a pessoa com idade inferior a 12 anos.

3.3.2 ADOLESCENTE

Adolescente é aquela pessoa com idade entre 12 e 18 anos.

3.3.3 IMPUTABILIDADE PENAL

Significa a possibilidade de atribuir a alguém, responsabilidade pela violação


de lei penal , ou seja, pela prática de um crime.

3.3.4 MAIORIDADE PENAL


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Por sua vez, a maioridade penal refere-se a idade apartir da qual o indivíduo
responde pela violação da lei penal.

3.3.5 PROTEÇÃO INTEGRAL

A doutrina da Proteção Integral é o conjunto de enunciados lógicos, que


exprimem um valor ético maior, a doutrina da proteção integral se encontra no artigo
227 da Carta Constitucional de 1988.

Art. 227, CF – É dever da família, da sociedade e do Estado


assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação. À educação,
ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito,
à liberdade e a convivência familiar e comunitária, além de
coloca-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão

3.3.6 ATO INFRACIONAl

Considera-se ato infracional a conduta praticada por criança ou a dolescente,


descrita como crime ou contravenção penal.

4 ARGUMENTOS CONTRA E A FAVOR SOBRE A REDUÇÃO DA MAIORIDADE


PENAL

4.1 CONTRA
4.1.1 A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL FERE UMA DAS CLÁUSULAS
PÉTREAS

Cláusulas Pétreas são limitações materiais ao poder de reforma da


Constituição. O artigo 228 da Constituição Federal é claro ao afirmar: São
penalmente inimputáveis os menores de 18 anos.

4.1.2 INCLUSÃO DE JOVENS APARTIR DE 16 ANOS NO SISTEMA PRISIONAL


BRASILEIRO
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Entidades nacionais e internacionais vêm criticando a qualidade do sistema


prisional brasileiro, devido às péssimas qualidades, tornando impossível a
recuperação e reinserção desse jovem na sociedade

4.1.3 A PRESSÃO PARA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL ESTÁ BASEADA


EM CASOS ISOLADOS E NÃO EM DADOS ESTATÍSTICOS

Segundo a Secretaria Nacional de Segurança Pública, jovem entre 16 e 18


anos são responsáveis por menos de 0,9 % dos crimes praticados no país. S e
forem considerados os homicídios e tentativas de homicídios, esse número cai para
0,5%.

4.1.4 EM VEZ DE REDUZIR A MAIORIDADE PENAL, O GOVERNO DEVERIA


INVESTIR EM EDUCAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA PROTEGER OS
JOVENS E DIMINUIR A VULNERABILIDADE DELES AO CRIME
No Brasil, segundo dados do IBGE, 48 mil crianças entre 5 e 13 anos eram
vítimas do trabalho infantil em 2013 e na educação o brasilia inda tem 13 milhões de
analfabetos com 1 anos de idade ou mais.

4.1.5 A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL IRIA AFETAR


PREFERENCIALMENTE JOVENS NEGROS E POBRES DE PERIFERIAS

Esse é o perfil de boa parte de população carcerária brasileira

4.2. A FAVOR

4.2.1 A MUDANÇA DO ARTIGO 228 DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 NÃO SERIA


INCONSTITUCIONAL

O artigo 60 da Constituição em seu artigo 4ᵒ, estabelece que as propostas de


emenda à Constituição não podem extinguir direitos e garantias individuais,
defensores da pec 171afirmam que ela não acaba com direito, apenas impõe novas
regras
4.2.2 A IMPUNIDADE GERA MAIS VIOLÊNCIA
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Os jovens de hoje tem consciência de que não podem ser presos e punidos
como adultos. Por isso a cometer crimes.

4.2.3 A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL IRIA PROTEGER OS JOVENS DO


ALICIAMENTO FEITO PELO CRIME ORGANIZADO
O tráfico de drogas tem recrutado menores de 18 anos para atividades ilícitas

4.2.4 O BRASIL TEM QUE ALINHAR A SUA LEGISLAÇÃO À DE PAÍSES


DESENVOLVIDOS COMO OS ESTADOS UNIDOS

Em alguns estados americanos, adolescentes acima de 12 anos, podem ser


submetidos a processos judiciais da mesma forma que adultos

4.2.5 A MAIORIA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA É A FAVOR DA REDUÇÃO DA


MAIORIDADE PENAL

Pesquisa realizada pelo Instituto CNT/MDA, indicou que 92,7% dos brasileiros
sáo a favor da medida.

4.3 COMO FUNCIONA A MAIORIDADE PENAL EM OUTROS PAÍSES

4.3.1 ALEMANHA
Experimentou reduzir a maior idade penal para 16 anos, percebeu que não
afetou a em nada a violência e resolveu volta atrás. A idade maioridade penal é de
18 anos, mas , se um jovem de 14 anos cometer um crime grave e for considerado
lúcido pode responder pelo sistema tradicional.

4.3.2 CHILE
A maioridade penal é de 18 anos, porém, apartir dos 14 anos o jovem já pode
ser encaminhado para medidas sócio educativa. Semelhante ao sistema brasileiro
4.3.3 CUBA
A idade mínima para ser preso é 16. Mas, todas as pessoas com menos de
20 anos ficam em estabelecimentos separados.
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4.3.4 ESTADOS UNIDOS


Cada estado possui autonomia para legislar sobre o assunto. A maioria não
possui uma idade mínima para julgar um jovem. Os únicos que julgam
automaticamente um jovem de 16 anos, são os estados da Carolina do Nort e Nova
York. Existindo um movimento forte que pede para essa idade aumentar para 18
anos.
4.3.5 INDIA
Segue a tendência internacional de 18 anos. De 7 aos 12 anos será
examinado para saber se tem ciência dos seus atos.
4.3.6 IRÃ
Depende do gênero, pelo código penal islâmico as meninas são
responsabilizadas pelos crimes apartir de 9 anos lunares ( anos e 9 meses) e os
meninos desde os 15 anos lunares (14 anos e 9 meses). Até pouco tempo atrás as
crianças poderiam ser condenadas a morte, de acordo com o que fizessem. Mas ,
possui pena de morte em casos de homossexualidade e homicídio.

4.3.7 ETIÓPIA
Entre 9 e 15 anos sáo considerados diferentes, não podendo ser punidos
como adultos

4.3.8 ARGENTINA

A lei determina que apartir dos 16 anos adolescente podem ser privados de
sua liberdade.

4.3.9 CANADÁ

A legislação canadense admite a prisão apartir dos 14 anos , nos casos de


delitos de extrema gravidade.

4.4 ESTATÍSTICA DA POPULAÇÃO CARCERÁRIA DO BRASIL


De acordo com o levantamento nacional de informações penitenciárias, entre
2006 e 2016 a população carcerária do Brasil dobrou. Há uma superpopulação e um
auto índice de reincidência. Hoje a população prisional no Brasil é de mais de
700.000 presos.
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4.5 CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO DA IMPUTABILIDADE PENAL

Existem três critérios para determinação da imputabilidade penal. São eles:

4.5.1 MÉTODO BIOLÓGICO


De inspiração francesa, também conhecido como método etário, onde a
maioridade penal será atingida aos 18 anos.

4.5.2 MÉTODO PSICOLÓGICO

Foca na personalidade do infrator, verificando se no momento do ato


infracional o infrator compreende a ilicitude do ato.

4.5.3 MÉTODO PSICOBIOLÓGICO

É a junção dos métodos anteriores. Se o infrator ao cometer o ato ilícito tiver


entendimento, mesmo que tenha idade inferior, há a possibilidade de impor
penalidade.

5 CONCLUSÃO

Embora as controvérsias sobre a redução da maioridade penal continuem, ao


terminar esse trabalho me sinto ainda mais convicto de que esse não é o caminho
para a diminuição da violência na nossa sociedade.
Ao longo da elaboração, pude perceber que o problema da delinquência
juvenil no nosso pais possui raízes mais profundas, que estão arraigadas lá na
colonização do Brasil. Guardadas as devidas diferenças, embora tenhamos nos dias
de hoje um diploma legal moderno em consonância com a ordem jurídica mundial, a
sua eficácia se faz abstrata frente ao clamor midiático daqueles que querem macular
os princípios do Estado Democrático de Direito, violando cláusulas pétreas,
enxergando como única saída para conter a delinquência juvenil.
O artigo 228 da Constituição Federal é claro e cristalino “ São penalmente
inimputáveis os menores de 18 anos, sujeitos às normas da legislação especial”.
A ineficácia e até mesmo a omissão do Estado e da sociedade frente a
proteção do menor é histórica.
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O clamor popular não deve servir de parâmetro para que o legislador


retroceda e cometa erros pretéritos. Pois, é só olharmos para nossa história e
veremos que essa solução já foi usada no passado e não deu certo. Por tudo isso
tenho plena convicção que a redução da maioridade penal além de ser
inconstitucional não resolveria o problema da delinquência juvenil.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

LENZA, PEDRO. DIREITO CONSTITUCIONAL ESQUEMATIZADO - 22ª ed. – SÃO


PAULO. SARAIVA 2018.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE COMENTADO. GUILHERME DE
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CURSO DE DIREITO PENAL – GUILHERME DE SOUZA NUCCI – RIO DE JANEIRO.
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CURSO DE DIREITOS HUMANOS/ VALÉRIO DE OLIVEIRA MUZZUOLI - 5ª ed. – RIO DE
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CRIMINOLOGIA / EDUARDO VIANA - 6ª ed. – SALVADOR. JUSPODIUM, 2018.
CURSO DE DIREITO PENAL / ROGÉRIO GRECO - 19ª ed. – RIO DE JANEIRO. IMPETUS,
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DIREITO PENAL DO EQUILÍBRIO / ROGÉRIO GRECO - 4ª ed. – RIO DE JANEIRO. IMPETUS, 2009.
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