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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

GOIANO – CAMPUS RIO VERDE

Disciplina: Economia
Nome: Jéssica Tinôco Gomes Data entrega: 17/05
Atividade: Análise de reportagem com conceitos de microeconomia.

A microeconomia faz uma análise da demanda e da oferta de bens e serviços na


formação dos preços no mercado, sendo os consumidores agentes da demanda, ou seja, são
eles que adquirem bens e serviços que satisfaçam suas próprias necessidades. A reportagem
apresentada mostra que houve uma queda de 1,9% nas vendas no comércio em março se
comparado ao mês de fevereiro e o pior resultado para o mês de março desde 2003 (2,5%).
Sabe-se que a demanda de mercado depende de várias variáveis, mas, principalmente,
da renda do consumidor e dos preços dos produtos. Portanto, observa-se que um dos grandes
motivos da queda da demanda seja o desemprego e, consequentemente, a diminuição da renda
da população. A desocupação, segundo a reportagem, é a maior desde 2012.
Além da diminuição de renda, outros fatores levaram à queda das vendas, alguns
sendo mais específicos. A sazonalidade é um dos fatores que pode levar ao aumento ou queda
das quantidades demandas como, por exemplo, em épocas próximas a feriados como o Natal,
Páscoa, Dia das Mães as vendas tendem a aumentar, porém, devido à crise, os consumidores
acabaram segurando os gastos em dezembro, tendo uma queda nas vendas . A Páscoa no ano
de 2016 foi no mês de março, enquanto no ano de 2017 foi no mês de abril, portanto, o mês de
março de 2017 consequentemente apresenta vendas menores que no mesmo mês do ano
anterior, uma vez que a Páscoa gera mais vendas no comércio.
O fim de ano também é marcado pelo recebimento do 13°, com mais dinheiro
disponível, há um aumento nas vendas, o que pode ser facilmente observado no gráfico no
mês de janeiro desse ano. Além disso, em 2017 o governo disponibilizou os valores do FGTS
como uma tentativa de injetar dinheiro na economia, esperando que 30% desse valor fosse
gasto, portanto, também fazendo com que as vendas aumentem, por exemplo, a liberação do
FGTS coincidiu com um aumento nas vendas do setor de vestuários. Outro efeito da
sazonalidade foi o aumento na venda de livros, revistas e papelarias, pois o início do ano é
também marcado pelo início do ano letivo (esse setor teve um aumento de 5,6%).
Já o setor alimentício é mais sensível à renda do consumidor, uma vez que grande
parte de seu orçamento é destinado à compra de alimentos. Com o aumento do preço dos
alimentos, um bem essencial para todas as pessoas, ocorre o efeito de susbtituição: quando o
preço de um bem aumenta o consumidor passa a adiquirir um bem substituto que satisfaça a
mesma necessidade que tenha um preço inferior. Com isso os consumidores trocaram
produtos de marcas mais caras, pelos produtos alimentícios de marcas menos conhecidas.
A variação das vendas pode ser regional também, enquanto as vendas no varejo
recuaram em 16 das 27 unidades da federação, em 10 outras unidades foi registrado resultados
positivos.

Vendas no comércio caem em março e têm pior resultado para o mês em 14 anos
O comércio varejista brasileiro recuou pelo segundo mês consecutivo, com queda de 1,9% em
março em comparação com fevereiro, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (11). Foi pior resultado para o mês em 14 anos, desde março de
2003, quando a queda foi de 2,5%.
Nos primeiros três meses de 2017, o comércio acumula queda de 3%. Nos últimos 12 meses a
queda foi de 5,3%. Em relação a março de 2016, o varejo nacional recuou 4%, em termos de volume
de vendas, 24ª taxa negativa consecutiva nessa comparação.
Já a receita nominal de vendas apresentou, em março de 2017, queda de 2% em comparação ao
mesmo período de 2016, alta de 0,5% no acumulado no ano e alta de 3,5% nos últimos 12 meses.
Juliana Vasconcellos, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, destaca que o
desemprego influenciou o resultado ruim. "A desocupação é a maior desde 2012, como mostram os
dados da Pnad. A renda diminuiu".
"Outro fator que contribuiu foi a Páscoa, que gera mais vendas ao comércio na comparação
com o ano passado. Em 2016, a Páscoa foi em março. Este ano foi em abril", contou Juliana.
De acordo com Roberto Olinto, diretor do IBGE, os números de janeiro foram uma exceção em relação
à conjuntura econômica por causa do 13º salário e outros benefícios, já que em dezembro os
consumidores seguraram os gastos. "Janeiro foi um suspiro na crise em comparação aos números dos
dois meses seguintes", destacou.
"Injetando o valor disponibilizado pelo FGTS na economia e com a expectativa de que cerca de
30% desse valor seja destinado ao consumo, vamos observar se melhoras vão surgir", destacou Olinto.
Atividades
Quatro atividades registraram taxas negativas: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de
perfumaria e cosméticos e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação,
registraram -0,5%, tecidos, vestuário e calçados com -1% e hipermercados, supermercados, produtos
alimentícios, bebidas e fumo com -6,2%.
"Alguns estudos apontam que ocorreu uma queda menor no setor de tecidos, vestuário e
calçados. Coincidiu com a liberação do FGTS, que pode ter ajudado, alem de promoções no comércio",
destacou Juliana.
Já para o setor de hiper e supermercados, Juliana afirma que ele é muito sensível a renda. "Os
consumidores trocam os produtos mais caros por marcas menos conhecidas", explicou.
Por outro lado, móveis e eletrodomésticos (6,1%) livros, jornais, revistas e papelarias (5,6%),
combustíveis e lubrificantes (1,1%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,9%) tiveram
resultados positivos.
A alta de 5,6% na venda de livros, jornais, revistas e papelarias aconteceu por causa da volta às
aulas, mas apesar do resultado, o setor regitrou queda de -13,2% nos últimos 12 meses.

Regiões
As vendas no varejo recuaram em 16 das 27 unidades da federação, com as maiores variações
negativas observadas em Goiás (-13,3%), São Paulo (-5,9%), Acre (-2,5%) e Mato Grosso do Sul (-
2,4%).
Na comparação com março de 2016, 17 das 27 unidades da federação apresentaram resultado
negativo no volume de vendas, com destaque para Goiás (-17%), Distrito Federal (-10,3%), Roraima (-
9,5%), São Paulo e Espírito Santo, ambas com -8,9%.
Por outro lado, dez estados registraram resultados positivos: Santa Catarina (15,2%), Alagoas
(5,8%), Tocantins (5,6%), e Paraná (3,5%).

Varejo ampliado
O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de veículos, motos,
partes e peças e de material de construção, voltou a registrar variação negativa para o volume de vendas
sobre o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal (-2%), após quatro meses seguidos de
resultados positivos.
Em comparação com março de 2016, o comércio varejista ampliado apresentou recuo de 2,7%
para o volume de vendas (34ª taxa negativa consecutiva) e de -1,2% para receita nominal. Nas taxas
acumuladas, os resultados foram -2,5% no ano e -7,1% nos últimos 12 meses para o volume de vendas,
enquanto para receita nominal as taxas ficaram em -0,1% e -0,5%, respectivamente.
Fonte: G1
Link: http://g1.globo.com/economia/noticia/vendas-no-comercio-caem-em-marco-de-2017-
diz-ibge.ghtml
Data de publicação: 11/05/2017
Data Acesso: 15/05/2017 às 17:46.

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