Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
CURSO DE DIREITO
PROJETO DE PESQUISA
SALVADOR-BA
2019
JUSTIÇA RESTAURATIVA: APLICAÇÃO E EFEITOS NO DIREITO
PENAL
SALVADOR-BA
2019
SUMÁRIO
1. Sumário ..................................................................................... 3
2. Tema ......................................................................................... 4
3. Título ........................................................................................... 4
4. Problematização ........................................................................... 4
5. Hipóteses .................................................................................... 5
8. Justificativa .................................................................................... 7
9. Metodologia .................................................................................... 8
1. TEMA
2. TÍTULO
O Estado como o único legitimado para solucionar os conflitos posto, este não
deveria buscar melhores meios caminhos para resolvê-los, através, porém a fixação
destas práticas em decorrência do caráter legalista do sistema, que muitas vezes
descambando no cumprimento frio da lei, teria este o condão em contornar ou
modifica o pensamento dos juristas?
Seria a autocomposição um método por meio do qual a justiça restaurativa pode ser
uma forma mais eficaz que conduzir soluções menos traumáticas para sanar os
conflitos?
Pensando nas inúmeros litígios, o Estado como o persecutor criminal, qual seria o
papel da vítima. Deve ela ser desconsiderada? Teria alguma mudança na justiça
com a participação das vítimas?
4. HIPÓTESES
Tomando por base o código penal, juntamente com a lei 9099/95, onde explicita
formas mais abrandadas para solução dos conflitos. Em detrimento disso temos em
nosso modelo atual, a intermediação agressiva do Estado-Juiz para “solução” dos
conflitos.
Como é de conhecimento extensivo de todo homem médio, o art. 59 no seu inc. IV,
traz a possibilidade na utilização de outros meios que não sejam a privação da
liberdade.
5. OBJETIVO GERAL
6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Analisar a justiça restaurativa como método solucionador de conflitos, a qual tem
o intuito de reduzir prolação de sentenças traumatizadas. Sendo que em muitos
casos não se vê a função restaurativa da pena..
7. JUSTIFICATIVA
A estrutura escolhida pelo Direito Penal, ainda é de sua maioria pela centralização
da punição por meio da cadeia, no entanto, como é sabido a função da pena vai
além da punitiva. Se tem vinculado também a função preventiva, e não menos
importante a função restaurativa, quem embora estuda tem pouca operação.
Não olvidando que a busca de outras medidas para solução de conflitos – justiça
restaurativa – não se reporta a exclusão ou a substituição do modelo atual.
Diferentemente disso, a busca é pela coexistência entre eles, a demonstração de
que é possível alinhar o conceito da justiça restaurativa com o de pena, haja vista
que em situações limítrofes requer a atuação do direito punitivo.
9. MARCO TEÓRICO
A justiça criminal tem como principal objetivo apaziguar os meios sociais entre os
indivíduos, através da limitação junto ao Estado punitivo. A representação hoje da
justiça criminal está aliançada a punição.
O Bittencourt retrata a convicção dos juristas da época, a qual fomentava
pretensiosamente que a prisão como o método eficaz para a modificação da
conduta do indivíduo. Contudo, a visão otimista perdeu força, vez que a função
ressocializadora não tinha efetividade, pois como não é desconhecido, a pena
privativa de liberdade tinha em seu arcabouço a transgressão aos direitos
individuais do apenado não que seja muito diferente nos dias de hoje.
Por conseguinte Flávio Gomes ao traduzir a obra de Ferrajoli indica um dos aspecto
inerente às penas. A prevenção tem como escopo redirecionar a visão do apenado
para que este não mais delinquir, assim, acarreta na restauração do caráter do
indivíduo concomitantemente a proteção social. É nítido a falha no processo da
privativa de liberdade como meio de represar a delinquência.
Veja a justiça restaurativa vai além de envolver as partes importante, leia-se, autor
do fato e a vítima, para solucionar impasse, busca aprimorar a prática-restaurativa,
afastando por sua vez a concepção moralmente reprovadora ou individualista da
responsabilização tradicional.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral 1. 23. Ed. São
Paulo: Saraiva, 2017.
CARVALHO, Salo. Antimanual de criminologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2011.
FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão: teoria do garantismo penal. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2002.
1. INTRODUÇÃO
Escrever após a conclusão dos dois primeiros capítulos, e depois de mostrar a Caio.
2. PREMISSAS DIREITO PENAL
Para tanto, o Direito Penal tem como fulcro principal garantir tutela
aos Bens Jurídicos de grande importância. Em reflexos disso, a escolha de quais
dentre inúmeros bens jurídicos que devam ser tutelados pela norma penal, a
escolha comporta naqueles que traga um impacto substancial ao indivíduo, razão
pela qual a norma penal se insere no cuidados de algumas condutas.
1
Francisco Munõz Conde e Mercedez Garcia Arán, Lecciones de Derecho Penal, Sevilla (1991, p.74)
apud Bitencourt, Cezar Roberto, Tratado de direito penal: parte geral1 (2017, p.52).
impossibilita a atuação de qualquer outro ramo a fim de solucionar as celeumas
enfrentados pela norma penal.
Razão pela qual, o Direito penal tão somente irá trabalhar em cima
daquilo que está previsto na lei penal, ou seja, a fim de trazer segurança para norma
e limitação ao Estado a influência da norma incriminadora recairá para condutas
definidas como criminosas.
Por esse motivo, a constituição em seu artigo 5º, inciso II, anuncia o
princípio da legalidade, a qual visa estabelecer frente ao Estado limitação ao poder
de punir, assim, sua finalidade cría para o Estado uma linha que não poderá ser
ultrapassada, sob pena de desobediência a norma maior.
FALAR DA LIGAÇÃO
2
Nucci, Guilherme de Souza, Curso de direito penal: parte geral (2017, p.63).
que sucedem a aplicação da norma penal, remete ainda, a consequência lógica do
arbitramento da pena.
3
Bittencourt (p. 44)