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Unidade Conteúdos Observação
Temática
I Do fim do mundo antigo a alta idade média.
Alta Idade Acossado pelas tribos bárbaras, o mundo antigo decaiu até quase desaparecer. Nos
média (476 primeiros séculos da era, os hunos do leste e os saxões do norte irromperam através das
- 1096) fronteira do Império Romano. Seu colapso é normalmente representado como a destruição
de uma refinada civilização.
Pouco depois outra tribo asiática, os hunos, avançou até o Ocidente, atravessando toda a
Ásia a cavalo. Em 370 d.c eles irromperam na Rússia. Amiano Marcelino, principal
historiador romano do século IV, assim os descreveu:
A seguir em 451, os hunos aterrorizaram a Itália, mas sem chegarem a Roma, se retiraram
para os Bálcãs, onde Átila morreu em 45. O caos reinou até que os ostrogodos dirigidos
por Teodorico, o Grande (454 - 526), moveram-se em direção ao Ocidente dentro da Itália
em 488, e criaram um reino estável e romanizado que duro meio século.
Na Ásia, outro ramo dos hunos conhecido como hunos brancos, irrompeu através do Kush
indu. Em 480 destruiram o Império Gupta no norte da Índia. Em 484 invadiram parte da
Pérsia e assassinaram o governante sassânida em batalha antes de se estabelecerem em
Rasputana e converterem-se ao Hinduismo. No final do século V, grande parte da Ásia
Central era um caos, bem como o Império Romano.
O oeste estava fragmentado, Havia francos e burúndios na Gália, um reino visigodo na
Espanha, e um ostrogodo na Itália. Na Bretanha, pequenos estados anglos – saxões se
instalarem ao sul e leste da Inglaterra na África do Norte os vândalos permaneciam oma
força desafiante.
A Europa Após a Queda de Roma
O cristianismo foi o primeiro integrador, e a Igreja a instituição dominante da Idade
Média, na Europa oriental. Com a decadência do Estado romano e de suas instituições, a
Igreja cresceu em poder e em importância. sua organização tornou-se mais forte e o
número de seus membros aumentou. Ao contrário do Estado romano, a Igreja era um
organismo vigoroso e saudável. Durante as invasões bárbaras dos séculos V e VI, a Igreja
assumiu muitas das funções políticas antes desempenhadas pelo Estado de Roma e
continuou a converter tribos germânicas. Ensinando uma moral superior, a Igreja tomou
os hábitos guerreiros dos povos bárbaros, Marvin Perry, A Civilização Ocidental.
Império Bizantino (476 - 1453)
O embrião do Império Bizantino surgiu quando o imperador romano Constantino decidiu
construir sobre a antiga cidade grega de Bizâncio uma nova capital para o Imperador
Romano, mais pr’oxima às rotas comerciais que ligavam o Mar Mediterrâneo ao Mar
Negro, e a Europa à Àsia . além disso, havia muito os imperadores de Roma já não mais
usavam esta cidade como capital, por ser muito distante das fronteiras. Em geral, eles
tendiam a escolher Milão, mas as fronteiras que estavam em perigo ma época de
Constantino eram as da Pérsia ao Leste e as do Danúbio ao norte, muito mais próximad da
região dos estreitos. A nova capital, batizada de Constantinopla, unia a organização
urbana de Roma à arquitetura e arte gregas, com claras influências orientais. É uma cidade
estrategicamente muito bem localizada, e sua resistência a dezenas decercos prova a boa
escolha de Constantino.
Dinastias latinas
Nesse período, os imperadores buscaram combater o helenismo, predominando as
instituições latinas. O latim também foi mantido como lingua oficial.
De 95 a 457, estendeu-se à dinastia Teodosiana, cujo primeiro imperador foi Arcándio,
responsavel pela expulsão dos visigotos no final do século IV. Destacou-se também o
cerco de Átila, o Huno, afastado, em 443, por meio do pagamento de um resgate de seis
mil libras de ouro.
De 457 a 518, estendeu-se à dinastia Leonina que foi deposta em 477 mais somente o
Imperador Basilisco ou (Bizâncio) e foi restaurada em 491 por Anastáncio I um de seus
herdeiros, na qual se destacou em 488, o acordo de combate aos hérulos levado a efeito
entre o imperador Zenão e o rei dos ostrogodos, Teodorico.
A mais importante dinastia latina foi a justiniana (518 - 610). Nela o imperador Justiniano
(527 - 565) buscou restaurar e dispor sob sua inteira autoridade a vastidão tipica do
Império dos Antoninos (96 - 192). Em 54, sob o comando do general Belisário, o exército
de Justiniano conquistou o Reino dos Vândalos. Em 554, na Itália, o Império abraçava
tambémo Reino dos Ostrogodos. Iden.
Dinastias Júlio – Claudiana
De 477 a 491, a dinastia Julio – Claudiana – Sarzi, Nelo I codinome o verdadeiro depois a
dinastia de Lronina com a morte do Imperador Basilisco e com o pretexto de que foi
proclamado I, não foi exilado por ter usado o pretexto de que foi abençoado por Deus, e
por ser da casa de Sarzi a casa da familia mais rica do Império Romano e Bizantino etc.
com uma fortuna de 3 milhões de libras. (2001:79)
Dinastias Gregas
As três dinastias gregas constituiram uma fase obscura do Império Bizantino. Coube a
Heráclito (610 - 641), primeiro imperador da dinastia Heráclida (610 717), restaurar o
Império. Quando ele subiu ao trono, os persas estavam na ofensiva, e já haviam ocupado
boa parte da Ásia Menor, Síria, Palestina e Egipto. Haviam inclusive roubado as relíquias
da Vera Cruz de Jerusalém, e atravessaram a Anatólia para se sestabelecerem Crisópolis,
em frente da capital imperial. O novo Imperador reorganizou o exército e apresentou o
combate aos Persas como uma cruzada, para recuperar a Santa Cruz das mãos pagãs. Em
628, atacou os persas no coração de suas terras e venceu, recuperando a Santa Cruz de
Ctesifonte. O império Sassântina foi finalmente detido, eo Império Bazantino pôde então
recuperar o Egipto, a Síria e a Palestina. Mas não tardaram em perdelos, desta vez para os
muçulmanos que se espandiam desde 622, sob Moamé. Em 636, perderam damasco, e,
com ela, toda a Síria. Em 642 perderam tamém o Egipto. No califado de Omar (634 - 644)
perderam ainda várias regiões da Palestina.
O reinado de Heráclito ainda foi marcado pela troca do latim pelo grego como lingua
oficial, e o título do Imperador passou a ser Império dos ataques islâmicos, além dos
bulgaros e eslavos, Leão III (717 - 741) primeiro imperador da dinastia Isáuria (717 - 820)
substituiu as provincias pelos temas, circuscrições militares chefiada cada qual por um
estratego, subordinado directamente a Constantinopla e sempre um general altamente
graduado. A ele cabia a suprema administração Civil.
A dinastia Macedônia (867 - 1056)
A dinastia Macedônia, deu-se a segunda fase de apogeu do Império. Especiarias, seda,
pedras preciosas, além de variados vasos chinese não chegavem à Itália sem antes passar
por Constantinopla.
Os reinos Bárbaros
A chega dos novos Barbaros ao mundo Romano agravou uma crise que já vinha
ocorrendo há muito tempo e que ja acenava para o processo de desagregação daquele
império gigantesco. Os novos germanos não tinham uma organização de estado tão
sofisticado como os romanos, estes se organizavam de uma forma politica muito
rudimentar, em que o governo era visto como uma realeza apoiada na forca militar e o
reino, um território conquistado.
O reino Franco
Breve periodo de centralização politica europeia da Álta Idade Média, sendo que os
líderes politicos conseguem seus poderes graças à aliança com a igreja Católica.
A Europa ocidental que havia sido praticamente um único pais da antiguidade, durante a
idade média apresentou um sistema de organização politica marcadopela descentralização
e pelo enfraquecimento de poder dos reis.
Conceito do Feudalismo
São muitas as definições dos historiadores sobre feudalismo. Neste texto trabalhamos com
a definição de feudalismo elaborada pelo historiador francês Jacques Le Goff, especialista
em história mediaval.
Relações de Poder
Durante os séculos X a XIII, ocorreu na Europa ocidental uma acentuada fragmentação
politica. Os reis continuavam existindo, mas seu poder politico passou a ser dividido com
os senhores feudais, detentores de grandes extensões de terras. Os senhores feudais
governavam seus domínios territoriais exercendo autoridade administrativa, judicial e
militar.
Assim formaram-se vários centros de poder politico principiados, ducados, condados etc.
As condições favoráveis
Além dos dois aspectos politicos já mencionados (descentralização politica e
enfraquecimento real), o sistema feudal teve ainda como principais caracteristicas a
supremacia de uma classe de guerreiros (nobres), e submissão de grandes contigentes de
camponeses (servos), o estabelecimento de vínculos de obediência e proteção que ligavam
um homem o outro (que dentro da classe guerreira assumem uma forma específica
denominada vassalagem) e o desenvolvimento de uma economia completamente
direcionada para as necessidades locais.
A sociedade feudal
Pelo direito de viver na e da terra do nobre, os servos tinham uma grande quantidade de
obrigaçõess entre elas, as mais conhecidas foram a talha, uma taxa correspondente a até
metade da produção obitida no lote de terra cultivado por sua familia a corveia, que era a
metade da produção obtida no lote de terra cultivado por sua familia a corveia, que era a
obrigação de trabalhar de três a cinco dias por senama nas terras nas quis toda a produção
pertencia ao senhor feudal; a mão-morta, quando o chefe da familia de servos falécios, os
seus descendentes pagavam uma taxa para continuar a viver nas terras do senhor feudal;
as banalidades, uma serie de impostos pagos pelos servos pela utilização dos fonos,
moinhos e outros equipamentos pertecentes ao senhor; o formaliage pago pelos servos
quando iam se casar em geral cedendo a noiva na noite de núpcias ao senhor.
Sociedade Dividida
A sociedade medieval era representada, principalmente pelos representantes da Igreja
Católica em três ordens. A expressão “ordens” (ordines, ordo) apresenta um duplo sentido
primeiro, corpo social isolado dos demais, investido de responsabilidades específicas e
também, organização justa e boa do universo, que deve ser mantida pela moral e pelo
poder.
Origem do senhorio
O senhorio é fruto de influências romanas (a “villa”) e germanica (o costume dereservar
terras para uso comum). A partir do século III. d.c., as “villas”, grandes extenções de
terras, passaram a servir de refúgio aoseu senhor e a muitas pessoas que tentavam escapar
os conflitos entre os generais romanos, das invasões, do banditismo e da miséria. Essas
“Villas” eram muitas vezes divididas em duas partes uma destinada ao senhor que a
explorava directamente e outra destinada aqueles que se refugiavam nessas terras
(escravos do senhor, libertos etc.).
Os Árabes e o Islamismo
Na penúnsula arábica, durante a Idade Média surgiria uma das principais religiões do
mundo atual e a religião que mais cresce na actualidade, o Islamismo.
Na época Medieval os árabes unificados em torno da religião muçulumana formaram uma
formidavel força militar e expansionista e contribuiram para o declinio do imperio
Bizantino e também tomaram territórios da Europa feudal.
Maomé o profeta do Islão
Em Meca no ano de 570 de nossa era, nasceu Maomé (Mohammad). Por volta dos vinte
anos de idade, começou a trabalhar como condutor de caravanas comerciais para uma
viuva cadija, com quem acabou se casando.
No ano de 610, Maomé retirou-se para as montanhas para rezar e meditar, vivendo como
eremita.
Nessa fase começou pregar a existencia deum deus único. Alá e a prática da submissão
total a esse deus, o Islão. Maomé, conforme a tradição islâmica, teria tido uma vião do
anjo gabriel anuciando Alá.
Arábia islâmica
Em Medina, Maomé difundiu-se a região muçulumana, conseguindo formar um exército
que conquistou Meca (630) e destruiu os idolos da Caaba que foi transformada num
centro de orações islâmicas.
A partir desta época Maomé expandiu o pençamento Islâmico por toda a Arabia
uniformizando politicamente as diversas tribos em torno da região.
As revelações de Alá feitas a Maomé estão contidas no Alcorão. Alem de leituras
religiosas este livro contribui para a preservação da ordem social. LE GOFF, (1995:212).
Expanção muçulumana
Maomé, através da religião, criou o estado muçulumano, um Estado teocrático que se
expandiu atraves de conquistas militares.
Após a morte de Maomé (632) o Estado Muçulumano passou a ser governado por Califas,
que concentrava o poder militar religioso e politico.
Por meio das guerras santas (jihad) a luta contra os infieis, os Califas expandiram seus
dominios para além da penúnsula Arábica. Em meiados do século VII, conquistaram a
Pérsia a Síria, a Palestina e o Egipto . Desde estas conquistas até meiados do século VIII,
houve conquiatas no noroeste da China, no norte da África e em quase toda a península
Ibérica.
Principios básicos do Islamismo (Cinco Pilares)
1. Crer em Alá, deus unico, e em Maomé (profeta);
2. Fazer cinco orações diárias voltadas para Meca;
3. Ser generoso dando auxilio aos pobres;
4. Cumprir o jejum religioso durante o mês de jejum (Ramadã);
5. Ir à peregrinação à Meca pelo menos uma vez na vida.
Declinio do império muçulumano
O imperio islâmico enfrentou crises internas desde o século VIII, devido principalmente à
rivalidade entre os Califas, o que levou ao desmenbramento do império, formando-se
estados muçulumanos independentes.
Factores externos, como a reação dos povos conquistados, também ajudaram para a
desagregação do império.
Porém o Oriente Médio e o norte da África são até nossos dias predominantemente
muçulumanos.
Sunitas e xiitas
Por volta do século VII, logo após a disseminação do islamismo na Penúnsula Arábica, os
convertidos a essa nova religião organizaram investidas militares que deveriam
empreender a conversão religiosa de outros povos estrangeiros. Também conhecida como
jihad, essa ação tomada pelos árabes islâmicos possibilitou a conquista de um vasto
territorio que com passar do tempo se estendeu por regiões da Ásia do Norte da África e
da penúnsula Iberica.
Apesar das divergências politicas apresentadas, os Arábes muçulumanos conseguiram
propagar a sua crença para diversas civilizações espalhadas pelo mundo. Segundo indica
algumas pesquisas, o islamismo é uma das religiões que mais crescem ao redor do mundo
Actualmente, o grupo politico Xiita é comumente associado aos pequenos grupos
territoristas que mancham a reputação do mundo árabe. Contudo, tais alas radicais não
refletem as posições politicas e religiosas de grande parte da comunidade muçulumana.

II Crescimento populacional, econômico e urbano.


Baixa Idade De acordo com muitos historiadores medivalistas, os séculos de XI a XII caracterizam, de
Média (sec. modo geral, um periodo de expansão que atingiu diversos aspectos das actividades
X a XV) humanas da Europa oriental. Entre as transformações mais expressivas dessa expansão,
podemos destacar a aplicação das culturas agrícolas; o crescimento populacional,
comercial e urbano; o surgimento e fortalcimento da burguesia.
Dsenvolvimento Agrícola
Organizando diversas revoltas, os srvos lutavam pelo fim da opressão. Em função dessas
lutas e de transformações socioeconomicas, as relações servis começaram a se modificar.
Alguns arredondamentos de terra passaram a ser feitos entre servos e senhores feudais.
Por esses contratos, os senhores cediam lotes aos servos por preço e prazo determinado.
Aumento populacional
O aumento da produtividade dos campos proporcionou mais excedente o que possibilitou
uma pequena melhoria nas condições de vida das populações a expectativa de vida
aumentou e a mortalidade diminuiu, pois havia mais alimentos para quem os produzia e
mais renda para quem explorava os produtores.
Entre os séculos X e XIII, na àrea que hiji compreende Itália, Alemanha, Holanda,
Belgica, Luxemburgo, Suiça, Inglaterra, Gales, Espanha e Portugal, houve significativo
aumento de população.
Comércio e Cidades
O crescimento da produção rural permitiu tambem uma intesificação do comercio. Com
mais produtos agrícolas e em maior quantidade, uma parte deles, por exemplo, passou a
ser comercializada, aumentando a circulação de mercadorias.
Além disso, o comércio ganhou significado impulso com a melhoria dos meios de
transporte, o desenvolvimento do artesanato urbano e o maior contacto com os povos
orientais.
A rota comercial do sul era realizada principalmente através do mar Mediterrânio, tendo
como portos mais importantes os de Barcelona, Marselha, Gênova, Veneza, Túnis, Tripoli
e Constantinopla. Entre os comerciantes mais ativos estavam os das cidades de Gova e
Veneza, que importavam do Oriente especiarias (Cravo, canela, noz-moscada, pimenta) e
artigos de luxo (perfumes, tecidos de seda, porcelana, marfim).
Renascimento Comercial e Urbano
O crescimento populacional e da produção permitiram que arealidade rural europeia
começasse a se transformar aos poucos.
Esse contexto possibilitou o surgimento das cidades e da burguesia. As cidades medievais
normalmente surgiram proximas aos cruzamentos comerciais nas regiões das feiras;
outras surgiram junto a castelos e fortalezas.
O pensamento da Baixa Idade Média continuava, no entanto, sendo de cunho religioso,
porém passava-se a se dar ênfase a Santo Tomas de Aquino, que propunha a conciliação
da fé e da razão.
O comercio ganhou significado impulso com o aumento da produção agricola, a maior
produção artesanal urbana e o contacto com os povos orientais. Desenvolveram-se tanto
rotas locais de comercio quanto rotas internacionais. Dentre as rotas internacionais
destacamos.
 Rota comercial do norte: realizada através do mar do Norte, abrangendo cidades
como Dantzig, Ham- burgo e Londres Era comandada pela Liga Hanseática.
 Rota comercial do sul: Realizada, sobretudo no mar Mediterrâneo, com destaque
para as cidades de Barcelona, Genova e Veneza. Seus principais produtos eram as
especiarias e artigos de luxo orientais. Bussunda (s/d:4)
As Cruzadas (1095-1270)
No final do século XI, a sociedade feudal começava a apresentar sinais de mudanças.
A Igreja, principal instituição da Europa ocidental, enfrentava problemas com a corrupção
de muitos de seus bispos e abades, que levavam uma vida luxuosa e abandonavam suas
obrigações religiosas.
Convocação das Cruzadas
Durante a Idade Média, muitos cristãos costumavam ir em peregrinação aos locais onde
Jesus Cristo nasceu, viveu e fez suas pregações (Belém, Nazaré, Jerusalém. etc.). Esses
locais conhecidos como Terra Santa, eram considerados sagrados para os cristãos.
Para além da fé
O movimento das cruzadas deve ser compreedido como parte do processo de mudança do
feudalismo durante a Baixa Idade Média. A sociedade feudal era agrícola auto-suficiente,
voltada apenas para a subsistência. Tal tipo de organização passou a não atender às
necessidades de uma população crescente.
Combatendo pela fé
Foram realizadas ao todo oito Cruzadas oficiais num periodo de cerca de duzentos anos.
A primeira convocada pelo papa Urbano II obteve algum exito. Para essa Cruzada
organizaram-se exércitos vindos de inúmeros lugares da Europa. Oficialmente, ela reuniu-
se em Constantinopla em novembro de 1096. Essa Cruzada expulsou os turcos de grande
partev da Terra Santa e fundou o Reino de Jerusalém.
A cruzada das crianças
Diante das constantes derrotas das cruzadas difundiu-se a lenda de que o Santo Sepulcro,
local onde segundo o Novo Testamento, Jesus Cristo foi sepultado, s’o poderia se
conquistado por crianças, pois elas eram isentas de pecados. Em 1212, 20 mil crianças
germanicas e mil francas encaminhadas a Jerusalém. Muitas acabaram morrendo pelo
caminho, outras foram assassinadas ou aprisionadas e vendidas como escravas nos
mercados do Oriente.
Consequência das Cruzadas
Apesar de não ter alcançado totalmente se objectivo religioso, as Cruzadas
promoveramgrandes mudanças em toda a Europa, como a reabertura do Mediterrâneo à
navegação e ao comércio europeu. Isso possibilitou a intessificação do comércio entre o
Ocidente é o Oriente, interrompida em grande parte pela expansão muçulumana.
Do ponto de vista religioso, pouco duraram os resultados das Cruzadas, ja que os
muçulumanos, oportunamente, retomaram o Rerno de Jerusalém. do ponto de vista dos
comércios entretanto os resultados foram tremendamente importações. Elas ajudaram a
despertar a Europa de seu sono feudal, espalhando sacerdote; intensificaram a procura de
uma crescente classe de comerciantes por todo o continente; intensificaram a procura de
mercadorias estrangeiras; arrebentaram a rota do Mediterrâneo das mãos dos
muçulumanos e a converteram, outra vez na maior rota comercial entre o Oriente e o
Ocidente, tal como antes.
Crise do Feudalismo (séc. XIV - XV)
LE GOFF afirma ainda que a Europa vivia seu periodo de estabilidade e o feudalismo
bem como suas instituições iam bem desde o século XI. Porem o século XIV apresentou
uma devastadora crise que colocaria em xeque o sistema feudal e a organização politica e
econômica da Europa daquela época. Instauravam-se Crise do Feudalismo.
Era uma crise vista como inerente ao pr’oprio sistema e suas contradi,cões internas, uma
vaz que o feudalismo por si só era de produção para subsistência, mas assistia a um
crescimento populacional muito grande (como ja vimos) e via o embrionário capitalismo
surgir com a burguesia e o comércio internacional, seja de especiarias ou artigos
regionais.
A crise Agrícola
Houve uma crise ecológica na década de 1330. Mesmo que as técnicas e a produção de
alimentos estivessem melhorando, a população estava crescendo como não crescia antes.
Na realidade, crises agrícolas eram mais ou menos comuns na Idade Média europeia, mas
a crise que se estabeleceu a partir da crise ecológica levou muita gente a fome e deixou
milhões de europeus sucetiveis ás doenças.
A peste Negra
O nome é Pesta Bunbônica, mas naquela época foi chamada de “peste negra” devido às
manchas negras que deixava pelo corpo da vítima atingida pela bactéria versinia pestis,
transmitida aos homens por pulgas.
No periodo, a Europa tinha muitos esgotos acéu aberto, lixos mal acomodados e ainda
sofria da crise agrícola, se tornando um alvo fácil para a pandemia que veio do crescente,
possivelmente junto com as especiarias que chegavam da China.
Aproximadamente 25 milhões de pessoas morreram em poucos anos. Era um terço do
total da população europeia da época.
A Guerra os Cem Anos
Entre 1337 e 1453, a França e a Inglaterra estiveram em guerra. O conflito teve varias
razões politicas econômicas. A causa politica foi a disputa pelo trono francês: Eduardo III,
rei da Inglaterra, era neto de Filipe, o Belo reivindicava o direito à coroa francesa. Por
isso, em 1337, ele iniciou a invasão do territorio francês. Do ponto de vista econômico, o
motivo foi a disputa entre franceses pela hegemonia de Flandres, rica produtora de tecidos
de lã.
A materia prima usada em Flandres vinha da Inglatera mas a França pretendia conquistar
o ponopolio comercial dos tecidos dauqela região. Nos primeiros anos da guerra, os
Ingleses, mais bem organizados e com excelente infantaria, obtiveram victorias
espetaculares. Apenas em 1429, um fato mudaria o curso da guerra em favor dos
franceses.
As revoltas camponesas
A crise como um todo incetivou os questionamentos ao poder senhorial. Muitos senhores,
sofrendo com as dificuldades que impunham à Europa, acabaram elevando os tributos
feudais dificultando ainda mais a penuriosa situação popular. Levantes camponeses
aconteceram, na inglatera, na França e em várias regiões europeus. Destacamos as
jacqueries na França como exemplo dessa revolta.
A de Paris, a mais importante, criada no século XII, servir de modelo para outras
instituições, oficializada em 1200, implantada dentro dos estabelecimentos religiosos,
igrejas ou mosteiros, sendo submetida aos regulamentos e disciplinas da Igreja. A
Universidade de Paris cresce estimulada pela localização geográfica e pela presença da
administração real. A corporação, denominação que era ortograda à universidade, se
forma em 1150, no século XII, e adquire o título de Estados Gerais onde a Teologia é a
mais importante de todas. Ja no século XIII está consolidada, formando a Corporação dos
Mestres Parisienses (1262) ou Universistas Magistrorum et Scholarium, formada de
alunos e professores mais os mestres predominavam.
A influencia politica das universidades foi notavel como primeiro exemplo de organiação
puramente democrática. Os assuntos politicos, eclesiásticos e teológicos eram livremente
debatidos, embora se percebesse a inclinação para as classes privelegiadas. A autoridade
politica da universidade na época fez com que ela tivesse voz no governo. E, ainda mais,
sua maior influência deu-se em relação à vida intelectual, antes restrita, formal e pobre
viu-se reconhecida em igualdade com a Igreja, o Estado e a Nobreza (MONROE, 1979).
Formação da Monarquia Nacional Francesa
Contexto: Cruzada – O poder Real ganha Força – Renascimentos Burguesia Comercial e
Urbano.
Aliança Rei-Burguesia versus Senhores Feudais e Igreja
Os senhores feudais e a Igreja Católica significavam um entrave ao comercio burgues.
Cada feudo cobrava seus proprios impostos, tinha sua própria moeda e critérios diferentes
de pesos e medidas. A Igreja condenava a usura e defendia o preço justo.
Formação da Monarquia Nacional Francesa
 Dinastia Capetíngea (987 - 1328): substituiu os descendentes de Carlos, o calvo.
 Destaque para Filipe IV, o Belo (1268 - 1314), que destruiu a ordem dos
Templários e provocou a mudança da sede da Igreja Católica de Roma para
Avignon, na França (Cativeiro de Avignon, 1305).
 A permanencia do papado na Fraça provocou, aos mais tarde o Cisma do Ocidente
(1378 - 1417) quando a Igreja Católica dividiu-se em mais de um papado. O
Cisma chegou ao fim no Concilio de Constança que restabeleceu o papado em
Roma.
Formação da Monarquia Nacional Inglesa
 Guilherme, Duque da Normandia (França), conquistou a região da Inglatera em
1066 e tornou-se seu primeiro Rei.
 Por volta de 1150, problemas de sucessão deram início a dinastia Plantageneta,
que governou a Iglatera até 1455.
 Sob essa dinastia, a Inglatera viveu a Guerra dos Cem Anos. Também sob os
plantagenetas foi criada, em 1215, a Magna Carta, documento que limitava os
poderes do rei em relação à nobresa inglesa (os barões).
 A Magna Carta foi o embrião do parlamentarismo inglês.
 Em 1455 (dois anos após o fim da guerra dos Cem Anos), um novo problema de
sucessão levou duas familias nobres inglesas a disputarem o trono numa sequência
de guerras civis conhecida como Guerra das Duas Rosas (1455-1485).
Queda do Império Bizantino
 O império Romano do oriente (Império Bizantino), após a morte de Justiniano,
passou a sofrer lenta decadência, que foi se acelerando a partir do século XIII.
 O território foi saqueado e invadido por turcos, venezianos e árabes.
 Em 1453, sultão Mohammad II derrubou as muralhas de Constantinopla e tomou a
cidade.
Com a queda da dinastia Macedônia inicia-se um periodo dificil, marcado por agitações
militares.
De 1059 a 1081, estendeu-se à dinastia dos Ducas. Em 1081, Aleixo Comneno tornou-se
imperador dando início à dinastia dos Comneno (1081-1185), marcada pela invasão dos
sérvios e petchenegues, nos Balcãs, dos seldjúcidas, no Oriente, e dos normandos, que
ocuparam a Sicília, Constantinopla chamou em auxilio então os venezianos que após
combaterem os normandos nos Barcãs ocuparam Creta e outras ilhas do egeu, além de
terem obtido isenções alfandegárias junto a Constantinople.
Consequências
A queda de Constantinopla significou a perda de um posto estratégico do cristianismo que
assegurava o acesso de comerciantes europeus em direçãoàs rotas comerciais para a Ìndia
e a China, sobretudo comerciantes venezianos e genoveses. Com a dominação turca a rota
entre o mediterrânio e o Mar Negro bloqueado aos navios cristãos, ao menos dificultados.
Isto implucionou uma corrida naval de uma rota em direcção à Ìndia através do Oceoano
Anltântico, contornando a África. Espanha e Portugal rapidamente tiraram vantagem de
sua posição geográfica para dominar as novas rotas. No final do século XV, financiado
pelos reis de Espanha, Cristóvão Colombo partiu para uma ousada tentativa de alcançar a
Àsia em uma nova rota através do oceano, para oeste, descobrindo um novo continente, a
América, descortinando um novo mundo para europeus, este mesmo processo de
fechamento do comércio por meio do mar mediterrâneo, no qual torco-otomanos (àrabes)
impediram o avan,co europeu fez com que toda região balcânica se tornasse mais
dependente ainda da produção individual, juntamente com a península itálica. Portanto
esse é um dos factores que implucionaram o feudalismo. Tão óbvia é essa afirmação pois
se os árabes se tornaram grandes comerciantes por interligarem o extremo oriente ao
contexto do ocidente europeu por meio das rotas de seda, e baseando-se no fato de que
dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, essa região s’o poderia compreeder ao
Império Bizantino, pois este só conseguiu sobreviver durante as invasões bárbaras por
terem um comércioforte, o qual foi à base do renascimento comercial e urbano.

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