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SETEAD - SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS

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APOSTILA ÚNICA

12 DISCIPLINAS.

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SETEAD
SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS
Loteamento Santa Luzia rua B nº 96 Dom Constantino, Cep:57:200-000 Penedo-AL

CNPJ 26.380.743/000-28

APOSTILA

12 DISCIPLINAS.

Diretor Pastor Damião Pedro.

E-mail: pregadordamiaopedro@hotmail.com

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12 DISCIPLINAS.

INDICE:

1- BIBLIOLOGIA. ( Estudo sobre a bíblia)


2- INTRODUÇÃO A TEOLOGIA. ( A doutrina de Deus)
3- CRISTOLOGIA. ( A doutrina de Cristo)
4- PARACLETOLOGIA. ( A doutrina do Espirito Santo)
5- ANGELOLOGIA (Doutrina dos anjos)
6- ECLESIOLOGIA. ( A doutrina da igreja)
7- HOMILÉTICA. (A arte de pregar)
8- HERMENÊUTICA. (A arte de interpretar)
9- MISSIOLOGIA. (Estudo Sobre Missões)
10- HAMARTIOLOGIA.(Doutrina do Pecado)
11- SOTERIOLOGIA. ( Doutrina da Salvação)
12- ESCATOLOGIA. (Doutrina dos últimos acontecimentos)

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I - BIBLIOLOGIA.
ESTUDO SOBRE A BIBLIA.

Introdução:

Bibliologia é uma das matérias do Estudo de teologia que analisa a bíblia


de uma forma geral como um conjunto de livros, e nesta primeira matéria
vamos estudar sobre a Estrutura da bíblia, Inspiração, Período
Interbíblico e Necessidade de Estudar a Bíblia.

A Bíblia foi Escrita em papiros, (folha de planta comum no Egito). e


pergaminhos, (couro de animal trabalhado para escrita), estes rolos são
também chamados de manuscritos.

A Palavra bíblia vem da Palavra grega ´´biblos´´ que significa Coleção de


pequenos Livros.

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I - ESTRUTURA DA BÍBLIA

A Biblia tem duais divisões: O Antigo e o Novo Testamento. Veremos


Primeiro a ordem do Antigo Testamento.

O ANTIGO TESTAMENTO.

A – PENTATEUCOS.
GÊNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMERO E DEUTERONÔMIO.

Observe; A palavra "Pentateuco" vem de uma combinação da palavra


grega penta, que significa "cinco", e teuchos, que pode ser traduzida
como "pergaminhos".

B – HISTÓRICOS.
JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, I SAMUEL, II SAMUEL, I REIS, II REIS, ICRÔNICAS,
II CRÕNICAS, ESDRAS, NEEMIAS, ESTER.

C – POÉTICO,
JÓ, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES E CANTARES.

D - PROFETAS MAIORES.
ISAÍAS, JEREMIAS, LAMANTAÇÕES DE JEREMIAS, EZEQUIEL E
DANIEL.

E - PROFETAS MENORES -
OSÉIAS, JOEL, AMÓS, OBADIAS, JONAS, MIQUÉIAS, NAUM,
HABACUQUE, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS, MALAQUIAS.

O Antigo Testamento foi escrito em hebraico e pequenas porções em


aramaico.

O período em que todo ele foi escrito demorou 110 anos, de Moises até
Malaquias.

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O NOVO TESTAMENTO.

A – LIVROS EVANGELISTICOS.
MATEUS, MARCOS, LUCAS E JOÃO.

B - HISTÓRICO.
ATOS.

C – CARTAS PAULINAS.
ROMANOS, I CORINTIOS, II CORINTIOS, GÁLATAS, EFÉSIOS,
FILIPENSES, COLOSSENSES, I TESSALONICENSES,
II TESSALONICENSES. I TIMÓTEO, II TIMÓTEO, TITO, FILEMON E
HEBREUS.

D - CARTAS GERAIS.
TIAGO, I PEDRO, II PEDRO, I JOÃO, II JOÃO, III JOÃO E JUDAS.

E – PROFÉTICO.
APOCALIPSE.

O Novo Testamento foi escrito em grego em um espaço de 60 anos. A


primeira parte reconhecida como sagrada foi a lei, alguns séculos depois
os outros livros do antigo testamento foram ajuntados em um só volume
sendo considerados definitivamente canônicos, (sagrados) uns 300 anos
depois de Cristo.

(É importante frisarmos que sempre que um livro era escrito,


automaticamente era reconhecido divino pela comunidade do povo de
Deus.)

Toda bíblia sagrada foi escrita por um período de aproximadamente 1600


anos por cerca de 40 escritores.

Observe: o antigo testamento foi escrito por um período de 1100 anos, de


Malaquias para Mateus 400 anos de Silencio, o novo testamento período
de 60 anos, totalidade de quase 1600 anos para toda Bíblia ser escrita.

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II - INSPIRAÇÃO

Traduzida da palavra grega: theopneustos que traduzido quer dizer


―soprada por Deus‖. No Latim: in+spiro (soprar para dentro, insuflar).
Deus soprou Sua palavra para dentro dos homens. Inspiração é a ação
supervisionadora de Deus sobre os autores humanos da Bíblia de modo
a, usando suas próprias personalidades e estilos, comporem e
registrarem sem erro as palavras de Sua revelação ao homem. A
Inspiração se aplica apenas aos manuscritos originais (chamados de
autógrafos). 2 Timóteo 3.16. Theopneustos, soprado por Deus. Afirma que
Deus é o autor das Escrituras e que estas são o produto de Seu sopro
criador. 2 Pedro 1.20,21. O “como” da inspiração - homens “movidos”
(lit., “carregados”) pelo Espírito Santo. Os escritores estavam
conscientes de estarem escrevendo a Palavra de Deus (1 Coríntios 2.13; 1
Pedro 1.11,12).

Na bíblia aparece a expressão: "Deus disse" ou "assim falou o


Senhor" e outras semelhantes a estas cerca de 2600 vezes.
Isto quer dizer que há fortes evidencias internas que apontam a bíblia
como a palavra de Deus.
(SALMOS 62.11;ISAIAS 45.5;MAT 3.17; II COR 4.6; APOC 1.17-18; GEN
1.28; ÊXO 20.1-3; JOSUÉ 1.1; JUIZES 6.23; I SAMUEL 3.10, JÓ 42.7).

Jesus sempre a firmou que o Antigo Testamento era verdadeiro,


pregando e vivendo conforme nele estava escrito. (MATEUS 5.18; JOÃO
10.35; LUCAS 18.31-33)

O maior choque para os judeus foi Jesus ter afirmado ser Deus; Com tudo
Jesus quando falava ele dizia:" As palavras que vos tenho dito não é
minha, mas daquele que me enviou (DEUS). Assim o Senhor Jesus
revestia suas palavras de autoridade divina.(MATEUS
24.35;7.24-27; JOÃO 6.63;14.24;17.8)

Alguém pode até questionar: "Tudo bem, o Antigo Testamento tem


testemunho que é verdadeiro como os livros biográficos de Jesus que
citam suas palavras, porém e o restante do Novo Testamento? Quem
garante que ele é inspirado? Jesus dava entender que os escritos dos
discípulos seriam inspirados pelo Espirito Santo. (JOÃO
14.26;20.21; MAT 26.13). E os próprios escritores do Novo Testamento
afirmam que escreveram pela direção do Espirito Santo. ( II PEDRO 3.15-
16; I COR 2.13-14; II COR 13.3; I TESS 2.13;4.2; II PEDRO 3.8; I JOÃO 1.5;
APOC 1.1.

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A revelação de Deus se deu gradualmente primeiro com Moises. (DEUT


4.2). Na mesma linha de revelação foi acrescentado os livros dos profetas.
(PROVERBIOS 30.5-6; LUC16.29) e finalmente a revelação de Deus se
consumou com a vinda de Jesus. (APOC 22.18-19) estando assim
cumprida a promessa do grande profeta. (GEN 3.15; DEUT 18.15-19).
Mesmo sendo a bíblia uma mensagem perfeitamente divina ela conserva
os traços da personalidade do escritor, devendo ser chamada de palavra
de Deus (HEB 4.12). mas também pode ser chamada de palavra de Paulo,
Moises, Davi e etc. assim como há um perfeito entrosamento da mente
com o corpo da mesma forma Deus com o homem e esse entrosamento
com a bíblia.

Observe: A palavra "cânon" vem do grego e significa uma "régua" ou


"norma" pela qual as coisas são testadas. Ela é usada por Paulo em
Gálatas 6.16 e Filipenses 3.16 (traduzida "regra" em nossa versão). No
que se refere às Escrituras, o termo expressa quais os livros que
deveriam ser incluídos. É por esta razão que costuma se usar a expressão
"o cânon das Escrituras",

III- O PERÍODO INTERBÍBLICO

Interbíblico é o período de silêncio profético de 400 a 430 anos, entre


Malaquias e Mateus. Interbíblico quer dizer "entre os dois testamentos",
isto é, entre o Antigo e o Novo Testamento.
Este período foi marcado por muitos acontecimentos importante
para o fim da era do Antigo Testamento e início da era do Novo, foi neste
período em que o mundo foi palco do comprimento de inúmeras profecias
bíblias, guerras e rebeliões entre nações e em especial do povo judeu. Foi
neste período que se cumpriu cabalmente a interpretação do sonho do rei
Nabuconosor pelo profeta Daniel, sobre os quatro reinos mundiais:
Babilónia, Medos-Persas, Grego e Romano.

Livros Apócrifos.

Apócrifo é vocábulo grego que significa "aquilo que é oculto, falso,


sem autenticidade". São os 7 livros apócrifos que foram incorporados à
Bíblia pela Igreja Católica Apostólica Romana no Concilio de Trento, entre
1546 e 1564. Estes são os livros apócrifos: Judite, Tobias, Sabedoria,
Eclesiástico. Baruque, 1 e 2 Macabeus, e acréscimos em Ester 10.4 a
16.24 e Daniel 13 e 14.

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Tais livros não foram aceitos pela comunidade teológica judaica por
não serem considerados como inspirados por Deus. A igreja primitiva por
sua vez, não os aceitava nem os citava em seus relatos, e não há
registros históricos oficias e extras oficiais da igreja primitiva, como
Jesus ou os apóstolos citando ou fazendo referência a algum dos
apócrifos ou passagens deles, embora tenha feito muitas referências ao
Antigo Testamento e, finalmente, porque foram escritos no período de
silêncio profético. Existe ainda algumas incoerências em relação a estes
livros, tais como datas, reinos, referências geográficas e acontecimentos
que não são confirmados pela arqueologia e pela história, deixando em
dúvidas a veracidade de muitos fatos e histórias narradas nestes livros,
bem como suas possíveis revelações. Estes livros, embora não sejam
canónicos e nem inspirados por Deus, têm seu valor histórico para a
história e para a teologia cristã e judaica, sendo usados muitas vezes
como fonte de pesquisa para auxiliar na compreensão dos
acontecimentos do período interbíblico.

IV - NECESSÍDADE DE ESTUDAR A BÍBLIA

A- MOTIVOS PORQUE DEVEMOS LER A BIBLIA:

1º- É a palavra de Deus; Is 34:l6


2º- É o manual do Cristão; Sl ll9:11;At ll:22-26.
3º- É luz para o viajor; Sl ll9:105,130.
4º- Alimenta-nos; I Pd 2:1-2.
5º- Consola-nos; Rm l5:4.
6º- Protege-nos; Sl ll9:9
7º- Santifica-nos: JO 17:17.
8º- Gera temor; Hab. 3:2-3;At 2:42-43,46;Pv 16:6.
9º -Enobrece a vida espiritual; At 17:11
10º -É digna de aceitação: I Tm 1:15.

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B- COMO ENTENDER A BÍBLIA

1) Cultivando a vida espiritual; I Co 2:14-15.


2) Submetendo-se a ela; Pv 2:1-17, 9-11.
3) Segundo o crescimento espiritual;JO16:12;Mc4:33;Hb 5:13-14.
4) Propondo-se a obedece-la; Sl 119:33-34
5) Aprendendo de quem sabe ensinar; At 8:30-31, 34-35; Ef 4:11-12,14.
6) Com ajuda de bons livros; Dn 9:2 (Jr 25:11-12); de quem sabe a expor a
Bíblia;(Ec12:11-12)sob a inspiração divina; Ed 7:6
7) Buscando entendimento, em oração; Jr 33:3; Pv 28:5b.

C- O PROPÓSITO DA BÍBLIA

É revelar Deus aos homens; JO 17:18, 26: Sl 33.


É revelar a vontade de Deus aos homens; JO 7 16:17.
É oferecer-nos direção segura; Sl 119:9,11,115; Js 1:8-9.
É padronizar a vida cristã; Rm 15:4-6; Tt 2:7 8, 10.
É moldar o caráter das pessoas; Fl 1:27; 4:8;2:15-16.

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II – INTRODUÇÃO A TEOLOGIA.
A DOUTRINA DE DEUS

Introdução:

Estamos na segunda matéria do Curso Básico de Teologia e vamos


Estudar sobre Introdução a Teologia, quero frisar que estudaremos os
seguintes tópicos: o que é teologia, Deus existe? Definições sobre Deus e
os atributos de Deus.

I- O QUE É TEOLOGIA?
A palavra Teologia vem do grego.

Théo: Significa Deus


Logia: Logos = Verbo ou palavra. João 1:1. Mostra Jesus como o verbo
de Deus ou a palavra de Deus. Sendo assim, Teologia é uma palavra,
estudo ou tratado sobre Deus.

Tipos de Teologia:

 Teologia sistemática: é o estudo da teologia em sistema organizando


textos bíblicos e conhecimento humano para formar Matérias
Teológicas.

As Escrituras não estão organizadas de forma sistemática por assunto. E


é isso que a teologia sistemática faz. Há diversos assuntos nas
Escrituras. A teologia sistemática tão somente organiza tais assuntos de
forma sistemática. Por exemplo, hamartiologia (pecado), soteriologia
(salvação), Cristologia (Cristo), Pneumatologia (Espírito Santo),
angelologia (anjos), escatologia (últimas coisas), e assim
sucessivamente.

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 Teologia bíblica: é o estudo da bíblia analisando textos bíblicos,


histórias bíblicas e etc.

Esta forma de fazer teologia respeita-se muito o texto bíblico. Há um


esforço muito grande em se entender, por exemplo, o contexto em que
cada documento bíblico foi escrito. Como pensava o autor do texto?
Como pensavam os que eram os primeiros destinatários das epístolas?
Qual é o contexto cultural e histórico em que o texto foi escrito e
recepcionado? Há um cuidado enorme em se conhecer as palavras
originais.

II- DEUS EXISTE?


Muita duvida tem surgido na mente de muitas pessoas e muitos tem se
questionado sobre esse assunto, mais vamos através dessa Matéria falar
um pouco sobre a criação do universo para entendermos um pouco sobre
o criador e suas criaturas.
Para a ciência é muito mais fácil acreditar que o universo que é o
conjunto de tudo que existe veio existir a partir de uma explosão
chamado big beng do quer acreditar que tudo foi criado por um ser
supremo.

A bíblia contradiz a ciência pós ela afirma em GN 1:1 no principio criou


Deus o céu e a terra. Na Verdade Deus é o criador de todas as coisas.
Agora você observa que o versículo 2 afirma que a terra era sem forma e
vazia, logo surgi uma duvida, Deus faz algo sem proposito? Na verdade
não. Aqui pode ser um ponto onde a ciência tem um pouco de verdade e
com a palavra de Deus poderemos entender melhor. Quando a ciência
afirma que houve uma explosão, na verdade foi um impacto quando
Lúcifer foi expulso do céu, Jesus disse: eu vi satanás como raio cair na
terra Lucas 10:18. Pode acreditar se que a queda de Lúcifer na terra foi o
motivo de a terra ficar sem forma e vazia.
Muitos pregadores chegam ate dizer que o primeiro pecado aconteceu no
céu quando Lúcifer foi expulso mais você vai ver na luz da palavra de
Deus que o primeiro pecado aconteceu ou na terra ou em algum lugar do
espaço entre o céu e a terra. Leia em Isaias 14;13,14. Nesse texto você vai
ver Lúcifer afirmando que quer ser semelhante a Deus e a resposta que
Deus da a ele está escrito em Apocalipse 12:4,7. Na batalha com o arcanjo
Miguel, e o interessante que o nome Miguel no hebraico significa: quem é
semelhante a Deus. A resposta que Deus estava dando para Lúcifer era
que ninguém é semelhante a ele.
A verdade é: Deus é Deus e ele não faz questão de provar pra ninguém
que ele existe obedecer e servir esse é Deus é uma questão de fé, se o

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homem crer que ele existe ele é Deus e se o homem não crer que ele
existe ele continua sendo Deus.

Deuteronômio - 3:24 "Ó Soberano Senhor, tu começaste a mostrar a teu


servo a tua grandeza e a tua mão poderosa! Que Deus existe no céu ou na
terra que possa realizar as tuas obras e os teus feitos poderosos?

Salmos - 10:4 Em sua arrogância, o ímpio diz: Não há castigo, Deus não
existe. É tudo e só o que ele pensa.

Salmos - 14:1 Diz o tolo em seu coração: "Deus não existe".


Corromperam-se e cometeram atos detestáveis; não há ninguém que faça
o bem.

Isaías - 45:5 Eu sou o Senhor, sem rival, não existe outro Deus além de
mim. Eu te cingi, quando ainda não me conhecias,

Daniel - 2:28 Mas no céu existe um Deus que desvenda os mistérios, o


qual quis revelar ao rei Nabucodonosor o que deve suceder no decorrer
dos tempos. Eis, portanto, teu sonho e as visões que se apresentaram a
teu espírito quando estavas em teu leito.

Romanos - 3:30 visto que existe um só Deus, que pela fé justificará os


circuncisos e os incircuncisos.

I Corintios - 8:6 Mas, para nós, há um só Deus, o Pai, do qual procedem


todas as coisas e para o qual existimos, e um só Senhor, Jesus Cristo,
por quem todas as coisas existem e nós também.

III- DEFINIÇÕES SOBRE DEUS.


Se formos tentar definir Deus temos que ter logo em mente que Deus não
pode ser definido por uma palavra
ou por uma frase. Portanto, é necessário que tentemos, mesmo que de
forma limitada, descrever as ―qualidades de Deus‖, ou seus ―atributos‖.
Essa descrição é limitada, pois Deus é incompreensível a nós. Por isso, o
descrevemos com base apenas no que ele nos revelou a seu respeito.
Tais descrições apontam igualmente para o Pai, o Filho e o Espírito
Santo.

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Veja o que a bíblia diz sobre Deus:

Ele é a Rocha, as suas obras são perfeitas, e todos os seus caminhos são
justos. É Deus fiel, que não comete erros; justo e reto ele é. Deuteronômio
32:4

Saibam, portanto, que o Senhor, o seu Deus, é Deus; ele é o Deus fiel, que
mantém a aliança e a bondade por mil gerações daqueles que o amam e
obedecem aos seus mandamentos. Deuteronômio 7:9

o Senhor lhe apareceu no passado, dizendo: "Eu a amei com amor eterno;
com amor leal a atraí. Jeremias 31:3

Quem é comparável a ti, ó Deus, que perdoas o pecado e esqueces a


transgressão do remanescente da sua herança? Tu, que não permaneces
irado para sempre, mas tens prazer em mostrar amor. Miquéias 7:18

O Senhor é justo em todos os seus caminhos e bondoso em tudo o que


faz. Salmos 145:17

Mas tu, Senhor, és Deus compassivo e misericordioso, muito paciente,


rico em amor e em fidelidade. Salmos 86:15.

lll. OS ATRIBUTOS DE DEUS.


O que são os atributos de Deus?

Os atributos divinos são as características de Deus, a soma das quais


define quem Ele é. Eles refletem diversos aspectos da mesma essência
divina.
Deus existe eternamente como três pessoas a TRINDADE (Pai, Filho e
Espírito Santo), cada pessoa é plenamente Deus, e existe só um Deus.
Todos os atributos divinos aplicam-se a cada pessoa da Divindade
(Mt.3:16,17; Mt.28:19; I Jo.5:7).

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LISTA DOS ATRIBUTOS DE DEUS.

A) UNIDADE
Significa que só existe um Deus e que ele é indivisível.
Essa qualidade foi especialmente enfatizada no AT (Dt 6.4). O NT,
mesmo trazendo uma clara revelação da Trindade, afirma a unidade de
Deus (Ef 4.6; 1Co 8.6; 1Tm 2.5).

A unidade Gn 1:26, verbo fazer que está no plural façamos. Gn 11:7


verbo descer que está no plural desçamos, Is 6:8, no pronome pessoal
nos que também está no plural.

B) ETERNIDADE
O atributo da eternidade significa que Deus não tem começo nem fim.
Sua existência é eterna, tanto no passado como no futuro, sem
interrupções ou limitações causadas por uma sucessão de eventos.
A auto - existência de Deus está intimamente ligada com sua
eternidade, pois, por não ter começo, ele não foi criado por outro,
existindo por si só.
A Bíblia fala da eternidade de Deus (Sl 90.2; Gn 21.33).
Uma das implicações da eternidade de Deus é que ela nos dá muito
conforto, visto que ele nunca deixará de existir e que seu controle
sustentador e providencial de todas as coisas e eventos estão
assegurados.

C) IMUTABILIDADE
Significa que Deus não muda. Não quer dizer que ele esteja imóvel ou
inativo, mas que não se altera, cresce ou se desenvolve.
A imutabilidade de Deus também nos conforta e encoraja, pois
sabemos que suas promessas não falharão (Ml 3.16; 2Tm 2.13). Deus
também mantém sempre a mesma atitude contra o pecado.

D) INFINITUDE
Significa que Deus não tem limites ou limitações. Não é limitado nem
pelo tempo, nem pelo espaço.
As Escrituras descrevem essa qualidade divina (1Rs 8.27; At 17.24-28).

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E) JUSTIÇA
A justiça está ligada à lei, à moralidade e à retidão. Deus é reto em
relação a si mesmo e em relação à criação.
A Bíblia muito enaltece a justiça de Deus (Sl 11.7; 19.9; Dn 9.7; At
17.31).

F) LIBERDADE
Deus independe das suas criaturas e da sua criação. Não há qualquer
criatura que impeça Deus ou que o obrigue a algo. Jesus mostrou que
Deus exerce sua liberdade ao
executar livremente sua vontade (Mt 11.26).

G) ONIPOTÊNCIA
Deus pode fazer qualquer coisa compatível com sua própria natureza.
Mesmo podendo tudo, o que ele escolhe fazer ou não tem motivos que
só ele conhece.
A Bíblia está repleta de textos que falam sobre a onipotência de Deus
(Gn 17.1; Ex 6.3; 2Co 6.18; Ap 1.8).

H) ONIPRESENÇA
Significa que Deus está presente em todos os lugares.
O texto clássico sobre a onipresença de Deus é (Sl 139.7-10).
Aprendemos com a onipresença que ninguém pode fugir de Deus e que
ele está presente em todas as circunstâncias da nossa vida.

i). ONISCIÊNCIA
Deus sabe todas as coisas de modo pleno sem esforço algum. Não há
coisas ou assuntos que ele não conheça melhor que outros. Ele
conhece tudo igualmente bem. Deus nunca tem dúvidas, nem busca
respostas.
As Escrituras enaltecem o conhecimento ilimitado de Deus (Sl 139.16;
147.4).
O fato de sabermos sobre a onisciência de Deus deve nos trazer
segurança, conforto e sobriedade (Hb 4.13).

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J) SANTIDADE.
Significa que Deus é separado de tudo que é indigno ou impuro e que,
ao mesmo tempo, é completamente puro e distinto de todos os outros.
A santidade foi muito enfatizada por Deus no tempo do AT (Lv 11.44; Is
40.25; Hc 1.12). No NT, a santidade é uma qualidade marcante de Deus
(Jo 17.11; 1Pe 1.15,16; Ap 4.8).
A santidade de Deus torna necessário o afastamento entre ele e os
pecadores — a menos que estes sejam feitos santos por intermédio
dos méritos de Cristo.
A santidade divina deve fazer o cristão ser sensível ao seu pecado (Is
6.3,5; Lc 5.8). A santidade dele o torna padrão para nossa vida e
conduta (1Jo 1.7).

L) SIMPLICIDADE.
Um aspecto da simplicidade de Deus é ―Deus é espírito‖ (Jo 4.24). Em
contraste, os seres humanos são tanto espírito como matéria. Na
encarnação, Jesus se tornou carne, mas o Deus-homem sempre foi
espírito.
Isso nos garante que Deus sempre será Espírito e nos capacita a adorá-
lo em espírito, isto é, não de maneiras materiais.

M) SOBERANIA
Significa, em primeiro lugar, que Deus é o ser supremo do universo e,
em segundo lugar, que ele é o poder supremo do universo.
Deus exerce o poder total sobre todas as coisas, mesmo que possa
escolher deixar que tudo aconteça seguindo leis naturais que ele
mesmo estabeleceu.
A Bíblia revela que Deus tem um plano abrangente (Ef 1.11), que tudo
está sob o controle dele (Sl 135.6), mesmo o mal, ainda que o Senhor
não se envolva com ele (Pv 16.4) e que seu principal objetivo é o louvor
da sua glória (Ef 1.14). Alguns problemas levantados são:
A soberania de Deus anula a responsabilidade do homem?
Por que a soberania de Deus permite a existência do mal?
Aos nossos olhos, essas questões são contradições, mas essa visão é
apenas aparente. De modo misterioso a nós, a soberania de Deus não
anula a responsabilidade do homem e vice-versa (Fl 2.12,13). Quanto ao
pecado, um dia Deus irá puni-lo. Mas, por agora, de algum modo, faz
parte do plano de Deus (caso contrário, não seria soberano), sendo que
o Senhor não o criou (caso contrário, não seria santo) (Rm 9.21-23).

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N) AMOR
O amor envolve afeição, mas também envolve atitude de entrega,
cuidado e correção. O amor busca o bem do ser amado e paga o preço
pela promoção desse bem.
A Bíblia declara que ―Deus é amor‖ (1Jo 4.8).
Em relação ao homem, esse amor se revela no fato de Deus se permitir
amar os pecadores. Isso é graça (Ef 2.4-8). O amor foi derramado no
coração do cristão (Rm 5.5) e quando Deus corrige, demonstra amor
pelos seus filhos (Hb 12.6,7).

H) VERDADE
Quer dizer que Deus é coerente consigo mesmo, que ele é tudo que
deveria ser, que ele se revelou como realmente é e que sua revelação é
totalmente confiável.
Deus é o único Deus verdadeiro (Jo 17.3), portanto, não pode mentir (Tt
1.2) e é sempre confiável. Deus não pode fazer nada que contradiga sua
própria natureza e não é possível que quebre sua palavra ou que não
cumpra suas promessas (2Tm 2.13).

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III - CRISTOLOGIA.
A DOUTRINA DE CRISTO

Introdução:

Cristologia é o estudo da doutrina de Cristo e a palavra "Cristo" no grego


quer dizer "Ungido´´ e nesta matéria de Cristologia vamos estudar sobre a
natureza humana de Cristo, natureza divina de Cristo, os ofícios de Cristo
e a obra de Cristo.

I- A NATUREZA HUMANA DE CRISTO.

A- Na natureza humana de Cristo ele é a semente da Mulher.

GN: 3:15. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a


sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.

GL: 4:4. Mas vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho,
nascido de mulher, nascido sobre lei.

MT: 1:18. Ora o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua
mãe desposada com Jose, antes de se ajuntarem, achou se ter concebido
do Espirito santo.

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B- Na sua natureza humana ele cresceu e se desenvolveu.

A bíblia nos revela que Jesus crescia em sabedoria, estatura e em graça


para com os homens. Lucas 2:52.

Observe: fazendo uma analise sobre o crescimento e o desenvolvimento


de Jesus na Historia Bíblica, Lucas 2: 39-52 a Bíblia nos mostra que Jesus
junto com seus pais foram pra Jerusalém para festa da pascoa, nesse
período Jesus tinha 12 anos de idade. A bíblia diz que ele crescia e se
fortalecia em espirito, cheio de sabedoria e a graça de Deus estavam
sobre ele.

Os pais de Jesus Maria e Jose voltaram pra casa e esqueceram o menino


em Jerusalém, quando deram conta foram procurar o menino na casa dos
vizinhos e parentes, quando não o encontra resolve voltarem para o
procurar em Jerusalém. E onde Jesus estava? Dentro do templo
ensinando para os doutores. E o texto do versículo 52 da continuidade
dizendo que ele crescia em sabedoria, estatura e em graça para com os
homens. Lucas 2:52.

C- Na sua natureza humana completa ele teve

Corpo (Mt.26:12).

Alma (Mt.26:38).

Espírito (Lc.23:46).

D- Na sua natureza humana ele teve limitações físicas.


Fadiga (Jo.4:6; Sono (Mt.8:24; Fome (Mt.21:18). Sede (Jo.19:28).
Sofrimento e Dor (Lc.22:44). Sujeição à Morte (ICo.15:3).

E- Na sua natureza humana ele teve limitações Espirituais.


Dependia das Orações (MC.1:35).

Dependia do Espírito Santo (AT.10:38; MT.12:28).

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F- Na sua natureza humana ele teve nomes humanos.

Jesus (Mt.1:21).

Filho do Homem (Lc.19:10).

O Nazareno (At.2:22).

O Profeta (Mt.21:11).

O Carpinteiro (Mc.6:3).

O Homem (Jo.19:5; ITm.2:5).

II- A NATUREZA DIVINA DE CRISTO.


O fundamento do Evangelho está na afirmação de que Jesus é o divino
Filho de Deus, pois por essa divindade alcançou a salvação para o ser
humano por meio de Sua morte na Cruz do Calvário.

Como divino, possuía Nomes Divinos:

Deus (Jo.1:1, Jo.20:28, Rm.9:5).

Filho de Deus (Mt.8:29;16:16;27:40).

Alfa e Ômega (Ap.1:8),

O Santo (At.3:14).

Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade e Príncipe da


Paz. (Is.9:6).

Senhor da Glória (ICo.2:8; Tg.1:21; Sl.24:8-10).

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III- OS OFICIOS DE CRISTO.

 Profeta

Como Profeta Jesus pregou a salvação. Is 61. 1-2; Lc 4.17-19.

Como Profeta Jesus anunciou o reino. Mt 4.17

Como Profeta Jesus predisse o futuro. Mt 24 - 25

 Sacerdote

Jesus Cristo é o eterno Grande Sacerdote, que se ofereceu a si mesmo


como sacrifício perfeito a Deus a fim de tirar os pecados da humanidade.
É por meio dele que Deus faz uma nova e perfeita aliança com o seu povo.
E é por meio de Jesus Cristo que se consegue a salvação eterna. Hb 9. 11
- 27

 Rei

Profetizado II Sm 7.12 - 16: "Quando teus dias se cumprirem e


descansares com teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu
descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. Este
edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono
do seu reino. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; se vier a
transgredir, castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de
homens. Mas a minha misericórdia se não apartará dele, como a retirei de
Saul, a quem tirei de diante de ti. Porém a tua casa e o teu reino serão
firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para
sempre." Preste atenção às palavras.

Cumprido. Lc 1. 30 - 33: "Maria, não temas; porque achaste graça diante


de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás
pelo nome de Jesus.. Este será grande e será chamado Filho do
Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará
para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim.". Preste
atenção novamente às palavras.

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IV- A OBRA DE CRISTO.

A- Seu ministério.

Início do Ministério de Jesus Cristo.

Jesus é batizado no Rio Jordão. Mt 3.13-17; Mc 1.9-11; Jo 1.29-34

Jesus é tentado no deserto. Mt 4.1-11; Mc 1.12-13. Lc 4.1-13

Chamada dos primeiros discípulos Além do Jordão. Jo 1.35-51

Primeiro milagre em Caná Galiléia. Jo 2.1-11

Instrui Nicodemos acerca do novo nascimento na Judéia Jo 3.1-21

A mulher samaritana no poço de Jacó em Samaria Jo 4.5-42

Cura da sogra de Pedro e outros em Cafarnaum Mt 8.14-17; Mc 1.29-34;


Lc 4.38-41

Sermão da Montanha em Cafarnaum Mt 5.1-7.29; Lc 6.20-49

Cura do Servo do centurião em Cafarnaum Mt 8.5-13; Lc 7.1-10

Ressuscita o filho da viúva de Naim Lc 7.11-17 Mt 11.20-30

Uma pecadora unge os pés de Jesus em Cafarnaum Lc 7.36-50

A família de Jesus em Cafarnaum Mt 12.46-50; Mc 3.31-35; Lc 8.19-21

Jesus apazigua a tempestade no Mar Galiléia Mt 8.23-27; Mc 4.35-41;


Lc 8.22-25

Filha de Jairo ressuscitada; Cura da mulher do fluxo de sangue Mt 9.18-


26; Mc 5.21-43; Lc 8.40-56

O envio dos doze Mt 9.35-11.1;Mc 6.7-13; Lc 9.1-6

Jesus Anda por cima do mar Mar Galiléia Mt 14.22,23; Mc 6.45-52; Jo


6.15-21

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4000 são alimentados em Decápolis Mt 15.32-39; Mc 8.1-9

Pedro confessa que Jesus é o Cristo em Cesaréia Mt 16.13-20; Mc


8.27-30; Lc 9.18-21

Jesus prediz sua morte em Cesaréia Mt 16.21-26; Mc 8.31-38; Lc 9.22-25

B- Sua Morte.

Jesus é preso no Getsêmane no Monte das Oliveiras Mt 26.30,36-46; Mc


14.26,32-42

Jesus perante o Sinédrio em Jerusalém Jo 18.12-14, 19-23

O julgamento por Caifás e o conselho de Jerusalém Mt 26.57,59-68; Mc


14.53, 55.65

A tripla negação de Pedro em Jerusalém Mt 26.58,69-75; Jo 18.15-18,25-


27

A condenação pelo conselho de Jerusalém Mt 27.1; Mc 15.1; Lc 22.66-71

Jesus perante Herodes em Jerusalém Lc 23.6-12

Segunda aparição de Jesus perante Pilatos em Jerusalém Mt 27.15-


26;Mc 15.6-15;Jo 18.39-19.16

Escárnio pelos Soldados romanos de Jerusalém Mt 27.27-30; Mc 15.16-19

Jesus é levado ao Gólgota em Jerusalém Mt 27.31-34; Mc 15.20-23; Jo


19.16-17

A importância da sua morte. ICo 15.3, e seu significado. 2Co 5.21

C- Sua Ressurreição
O fato. Iº Co 15.20

A evidência. Mt 28. 1-6

O significado. Rm 1.4

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D- Sua Ascenção. At 1.9

Subida física e corporia.

- Corpo físico, visível e tocável; Mateus: 28.1-9. Maria Madalena e outra

Maria o viu e o abraçou.

- Corpo físico que se alimenta; Lucas: 24.36-43. Ele comeu peixe diante
dos discípulos.

- Corpo físico que atravessa parede; João: 20.26 ele atravessa parede e
saúda os discípulos.

- que corpo é esse?

1ºCo 15:5,42,52. Corpo de glória.

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IV - PARACLETOLOGIA.
DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO

Introdução:

Paracletologia é uma palavra formada por duas palavras gregas:


paracletos (que significa. Ajudador, Consolador, advogado) e Logia (que
significa estudo, doutrina). A Paracletologia estuda de uma forma
sistemática tudo o que se refere ao Espírito Santo. A Paracletologia
também é conhecida como Pneumatologia e nesta matéria vamos estudar
sobre os principais símbolos bíblicos do Espirito Santo, o Espirito Santo
no Antigo Testamento, o Espirito Santo no Novo Testamento e os dons
Espirituais.

I – OS PRINCIPAIS SÍMBOLOS BIBLICOS DO ESPIRITO


SANTO.

Os principais símbolos bíblicos dos Espirito Santo sãos: agua (Is 44.3; Jo
7.37-39), fogo (At 2.3), óleo (Lc 4.18; At 10.38; Hb 1.9), pomba (Jo
1.32), selo (2 Co 1.22; Ef 1.13; 4.30) e vento (Jo 3.8; At 2.1,2).

a) Água – Elemento primordial à vida de todos


os seres vivos. Representa o ―novo nascimento‖ em Cristo – a
regeneração. (Jo 3.3- 8). Além de promover a vida, a água também
limpa e refresca, é a ação santificadora do Espírito (Ez 36.25-27).

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b) Fogo – Elemento poderoso na natureza, que


fala de purificação e poder (At 2.3). O Espírito Santo age no pecador
convencendo-o a abandonar a iniqüidade, purificando sua vida
com Sua poderosa presença.

c) Óleo – Ou azeite, era o produto da Oliveira, seu uso era diversificado,


desde combustível para as lâmpadas da casa de Deus, até a unção de
objetos sagrado, enfermos e pessoas importantes, como reis e
sacerdotes. O simbolismo nos garante que fomos ungidos pelo Espírito
de Deus como lâmpadas no mundo, curados de todas as mazelas
espirituais e preparados para a realização do serviço cristão.

d) Pomba – A belíssima visão do Paracleto descrita por Mateus, após


Jesus ser batizado no Jordão, revela: ―Viu o Espírito de Deus, descendo
como uma pomba e vindo sobre ele‖ (Mt 3.16). A pomba é uma ave limpa
e singela, sinônimo de afeição (Sl 74.19), mansidão, paz e simplicidade
(Mt 10.16b). O Espírito Santo veio sobre nossas vidas, Ele habita em nós.
Por isso, limpou a sujeira do nosso coração, trocando o
rancor pelo afeto divino e fraternal, aquietando nossas tormentas e
tempestades com a doce paz divinal, que substitui a vaidade da vida
cotidiana pela simplicidade da nova vida com Cristo Jesus.

e) Selo – Na antiguidade o selo indicava posse


ou propriedade sobre aquilo que era selado. A gravação de um selo tinha
um padrão distinto, geralmente talhado em um anel como marca de
autoridade e poder (Gn 41.42). Selar um objeto tornava-o conhecido por
aquele que o selou. O Senhor Jesus nos selou com o seu Espírito Santo,
afirmando Sua autoridade sobre nós, por outro lado, também nos
identificou como propriedade exclusiva d’Ele (Jo 10.14a).

f) Vento – Elemento invisível, porém perceptível. Apesar de não vê-lo,


podemos senti-lo. Assim como o vento, o Espírito Santo é invisível,
impossível enxergá-lo como os olhos naturais; entretanto, sua ação e
efeito são visíveis na vida do crente ―nascido do Espírito‖ (Jo 3.8).

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II – O ESPIRITO SANTO E O ANTIGO TESTAMENTO.


Algumas pessoas chega a pensar que o Espirito Santo só
aparece na bíblia no novo testamento, mais desde o inicio da
criação que vemos o Espirito Santo atuando.

No livro de Gn 1.1 está escrito: no principio criou Deus os céus


e a terra e no versículo 2 diz: a terra era sem forma e vazia, havia
trevas sobre a face do abismo e o Espirito de Deus pairava
sobre a face das aguas.

No inicio da criação do universo você já ver a bíblia falar sobre o


Espirito Santo o chamando de Espirito do Senhor.
O Espirito Santo, ou Espirito do Senhor, ou Espirito de Deus
como é chamado no antigo testamento ele faz parte da terceira
pessoa da trindade, mais assim como o Deus pai tem todo poder
e o Deus filho tem todo poder, o Deus Espirito Santo também
tem todo poder.

Veja a trindade em unidade. Gn 1:26, verbo fazer que está no


plural façamos. Gn 11:7 verbo descer que está no plural
desçamos, Is 6:8, no pronome pessoal nos que também está no
plural.

O Espirito Santo que pairava ou movia se sobre as aguas agora


move se dentro do homem. Gn 2:7.

No antigo testamento o Espirito Santo, se manifestava sobre


quatro classes de pessoas, Reis, Profetas, Juízes e Sacerdotes.
Quando o profeta Joel profetizou em seu livro Joel 2:28,29
falando sobre o derramamento do Espirito sobre toda carne
talvez nem ele mesmo soubesse o que estava falando pois o
Espirito de Deus não se derramava sobre toda carne.

Do livro de Malaquias até o livro de Mateus se passaram cerca


de 400 anos de silencio onde Deus não falava com o homem.

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III – O ESPIRITO SANTO E O NOVO


TESTAMENTO.
Depois de 400 anos de silêncio aparece no deserto um profeta
diferente Chamado João Batista e o mesmo em sua mensagem
dizia: E eu em verdade, vos batizo com água, para
arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais
poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias;
ele vos batizará com o Espirito Santo e com fogo. Mateus 3:11.

Na noite anterior à crucificação, Jesus informou os apóstolos


que retornaria ao céu e pediria ao Pai que lhes enviasse o
Espírito Santo para servir-lhes de guia (João 14-16). Ele
disse: "O Espírito da verdade, vos guiará a toda a verdade"
(João 16:13).

E antes da sua ascensão Jesus disse para seus discípulos: e


recebereis poder ao descer sobre vos o Espirito Santo e sereis
minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a
Judeia e Samaria e até os confins da terra. Atos 1:8.

O derramamento do Espirito Santo acontece em Atos 2:4. E


todos
foram cheios do Espirito Santo e começaram a falar em outras
línguas, conforme o Espirito Santo lhes concedia que falassem.

Quando o Espirito Santo se derramou sobre a igreja ele trouxe


capacitação através dos dons espirituais.

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IV – OS DONS ESPIRITUAIS.

1º Co: 12:8-10.

1º DOM DA PALAVRA DA SABEDORIA.


O Dom da palavra da Sabedoria trata se de uma mensagem
vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do
Espirito Santo. Tal mensagem aplica a revelação da palavra de
Deus ou a sabedoria do Espirito Santo a uma situação ou
problema especifico. Atos: 6:10, 15:13-22.

2º DOM DA PALAVRA DO CONHECIMENTO.


Dom da palavra do conhecimento trata se de uma mensagem
vocal, inspirada pelo Espirito Santo, revelando conhecimento a
respeito de pessoas, de circunstâncias ou de verdades bíblicas.
Frequentemente este dom tem estreito relacionamento com o
dom de profecia. Atos:5:1-10 1º Coríntios: 14:24,25.

3º O DOM DA FÉ.
O Dom da fé não se trata da fé para a salvação, mas de uma fé
sobre natural especial, comunicada pelo Espirito Santo,
capacitando o crente a crer em Deus para realização de coisas
extraordinárias e milagrosas. É a fé que remove montanhas.
Marcos :11:22,23.

4º DONS DE CURAS.
Os Dons de Curas sãos concedidos a igreja para a restauração
da saúde física, por meios divinos e sobre naturais. Mateus:
4:23,24. 10:1 Atos: 3:6-8. Lembrando que não sãos todos os
membros do corpo da igreja que possui os dons de curas, Toda
via todos podem orar pelos enfermos.

5º DOM DE OPERAÇÃO DE MILAGRES.


Trata se de atos sobrenaturais de poder, que intervêm nas leis
da natureza. João:6:2.

6º DOM DE PROFECIA.
O Dom de Profecia é um pronunciamento ou expressão vocal
sobrenatural num idioma conhecido. E é dada a Igreja para a
edificação, consolo e exortação. (1Cor.14:4-5).

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7º DOM DE DISCERNIMENTO DE ESPIRITO.


Trata se de uma dotação especial dada pelo Espirito, para o
portador do dom discernir e julgar corretamente as profecias e
distinguir se uma mensagem provém do Espirito Santo ou
não.1º João 4:1.

8º DOM DE VARIEDADES DE LINGUAS.


O Dom de Variedade de Línguas é uma expressão vocal
sobrenatural num idioma desconhecido. (Atos.2:4)

9º INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS.
Trata se da capacidade concedida pelo Espirito Santo, para o
portador do dom compreender e transmitir o significado de uma
mensagem dada em línguas. Quem fala em línguas devem orar
para que possa interpretá-las.

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V - ANGELOLOGIA .

DOUTRINA DOS ANJOS.

Introdução:

Agora estaremos estudando de uma forma sistemática a matéria


de Angelologia, a palavra angelologia é formada de duais palavras
gregas. (angelos , "anjo" e logia , "estudo"). A palavra portuguesa
anjo possui origem no latim ângelus e no grego é angelos e no
hebraico é malak e nesta matéria de angelologia estudaremos
sobre: a existência dos anjos e as cincos classes de anjos. O
Arcanjo Miguel, os Serafins, os Querubins, o Anjo Gabriel e o anjo
do Senhor.

I- A EXISTÊNCIA DOS ANJOS.


Os anjos estão sujeitos ao governo divino, e o importante papel que
têm desempenhado na história do homem, torna-os merecedores de
referência de um estudo especial, pois, as Escrituras, nos mostra a sua
existência (Hb 1:14).

A existência dos anjos, conforme veremos a partir de agora, é


claramente demonstrada pelo ensino, tanto do Antigo, quanto do Novo
Testamentos.

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a) Estabelecida pelo Ensino do Antigo Testamento.

São inúmeros os textos do AT que comprovam a realidade da


existência dos anjos. Queremos, no entanto, destacar apenas os que se
seguem: Gn 32:1,2; Jz 6:11ss; 1Rs 19:5; Ne 9:6; Jó 1:6; 2:1; Sl 68:17;
91:11; 104:4; Is 6:2,3; Dn 8:15-17; Nos textos alistados anteriormente,
vemos os anjos em suas funções principais de servir e louvar a
Yahweh, transmitir as mensagens de Deus, obedecer Sua vontade,
executar a vontade de Deus, e também como guerreiros.

b) Estabelecida pelo Ensino do Novo Testamento


No contexto do NT, os anjos não são apresentados simplesmente
como "mensageiros de Deus", mas também como "ministros aos
herdeiros da salvação" (Hb 1:14). A existência dos anjos é apresentada no
NT. Vejamos, por exemplo, os textos a seguir: Mt 13:39; 13:41; 18:10;
26:53; Mc 8:38; Lc 22:43; Jo 1:51; Ef 1:21; Cl 1:16; 2Ts 1:7; Hb 1:13,14;
12:22; 1Pe 3:22; 2Pe 2:11; Jd 9; Ap 12:7; 22:8,9.

II- O ARCANJO MIGUEL.


Anjo Guerreiro.

 O Arcanjo Miguel. No grego encontramos Michael , heb. mika'el . O


nome Miguel significa "quem é como Eu (Deus)?".

 Em Daniel 10:13,21 nos vemos o Arcanjo Miguel aparecendo na bíblia


para o profeta Daniel quando ele passou vinte um dia de oração e
esperava uma resposta da parte de Deus e o Arcanjo Miguel entra em
cena para guerrear com o mal que impedia a resposta chegar a Daniel.
 Em Daniel 12:1 a bíblia fala novamente sobre ele.

 A bíblia fala sobre o Arcanjo Miguel também no novo Testamento em


Jd 9. Quando o diabo faz questão querendo saber onde esta o corpo
de Moises e a resposta do Arcanjo para ele foi: o Senhor te repreenda.
Na verdade não era da conta do diabo onde estava o corpo de Moises,
mais o proposito do diabo para saber onde o corpo de Moises estava
era por quer ele queria descobrir para o povo de Israel e trazer mais
uma forma de idolatria.

 Em Ap 12:7. Mostra também o Arcanjo Miguel em uma Batalha.

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III- OS SERAFINS.
Anjos adoradores.

O termo hebraico é saraph . Quanto à origem exata e a significação desse


termo, não existe concordância entre os eruditos. Provavelmente, deriva
se da raiz hebraica saraph , cujo significado é "queimar", o que daria a
idéia de que os Serafins são anjos rebrilhantes, uma vez que essa raiz
também pode significar "consumir com fogo", mas também "rebrilhar" e
"refletir". A única menção a esses seres celestiais nas páginas das
Escrituras Sagradas fica no livro de Isaías (Is 6). Os serafins aparecem
associados com os Querubins na tarefa de resguardar o trono divino. Os
seres vistos por Isaías tinham forma humana, embora possuíssem seis
asas (Is 6:2). Estavam postos acima do trono de Deus (Is 6:2a), o que
parece indicar que sejam líderes na adoração ao Senhor. Uma dessas
criaturas entoava um refrão que Isaías registra nas palavras: "Santo,
santo, santo é o Senhor dos Exércitos; a terra inteira está cheia da Sua
glória (Isaias:6:3).

IV- OS QUERUBINS.
Anjos Guardiões.

No hebraico, temos keruhbim.

No AT esses seres são apresentados como simbólicos e celestiais. No


livro de Gênesis, tinham a incumbência de guardar o caminho para a
árvore da vida, no jardim do Éden (Gn 3:24). Uma função semelhante foi
credita aos dois Querubins dourados, postos em cada extremidade do
propiciatório (a tampa que cobria a arca no santíssimo lugar - Êx 25:18-
22; Hb 9:5), onde simbolicamente protegiam os objetos guardados na
arca, e proviam, com suas asas estendidas, um pedestal visível para o
trono invisível de Yahweh (veja Sl 80:1 e 99:1, para entender essa figura).

No livro de Ezequiel (Ez 10), o trono-carruagem de Deus, que continuava


sustentado por Querubins, tornava-se móvel. Também foram bordados
Querubins nas cortinas e véus do Tabernáculo, bem como estampados
nas paredes do Templo (Êx 26:31; 2Cr 3:7).

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V- O ANJO GABRIEL.
Anjos mensageiros.

No AT, Gabriel aparece apenas em Daniel, e ali como mensageiro celestial


que surge na forma de um homem (Dn 8:16; 9:21). Suas funções são:
revelar o futuro ao interpretar uma visão (Dn 8:17), e dar entendimento e
sabedoria ao próprio Daniel (Dn 9:22).

No NT, Gabriel surge somente na narrativa de Lucas que descreve o


nascimento de Cristo. Ali, ele é o mensageiro angelical que anuncia
grandes eventos: o nascimento de João (Lc 1:11-20) e de Jesus (Lc 1:26-
38). Também é apresentado como aquele que "assiste diante de Deus" (Lc
1:19). Destes casos, conclui-se que Gabriel é o portador das grandes
mensagens divinas aos homens. Pode-se concluir, dizendo que na Bíblia
Gabriel é o "anjo mensageiro".

VI- O ANJO DO SENHOR.


O Anjo da Teofania

Este anjo é chamado de ―o anjo do Senhor‖, e ―o anjo da presença (ou


face) de Javé‖.

As seguintes passagens contêm referências a esse anjo: Gen 16:7 - o


anjo e Hagar; Gen 18 - Abraão intercede com o anjo por Sodoma; Gen
22:11 - o anjo interpõe-se para impedir o sacrifício de Isaac; Gen 24:7,
Gen 24:40 - Abraão manda Eliezer e promete proteção do anjo; Gen 31:11
- o anjo que aparece a Jacó diz: ―Eu sou o Deus de Betel‖; Gen 32:24 -
Jacó luta com o anjo e diz: ―Eu vi Deus face a face‖; Gen 48:15 - Jacó
fala de Deus e do anjo como idênticos; Ex 3 (Compare Atos 7:30) – o anjo
aparece a Moisés na sarça ardente; Exo 13:21; 14:19 (compare Num 20:16)
– Deus, ou o anjo, leva a Israel do Egito; Exo 23:20 - as pessoas são
ordenados a obedecer ao anjo; Ex 32:34 com 33:17 (compare Isa 63:9) -
Moisés implora a presença de Deus com o Seu povo; Josué 5:13 até 6:2 -
o anjo aparece a Josué; Juizes 2:1-5, anjo fala para o povo; Jz 6:11 – o
anjo aparece a Gedeão. Um estudo dessas passagens mostra que quando
o anjo e Javé, às vezes, são distintos um do outro, eles são com a mesma
frequência, e, as mesmas passagens, mesclados entre si. Como isso

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pode ser explicado? É óbvio que nestas aparições não pode ser o próprio
Deus Todo Poderoso, a quem nenhum dos homens viu, nem pode ver. Na
busca da explicação deve ser dada especial atenção a dois dos trechos
citados acima. Em Exo 23:20 Deus promete enviar um anjo diante de Seu
povo para levá-los à terra prometida, e eles são ordenados a obedecer-lhe
e não provocá-lo ―pois ele não irá perdoar sua transgressão, pois o meu
nome está nele.‖ Assim o anjo pode perdoar pecados, o que só Deus
pode fazer, porque o nome de Deus, isto é, seu caráter, e, portanto, sua
autoridade, estão no anjo. Além disso, na passagem de Ex 32:34 até
33:17, Moisés intercede pelo povo após a sua primeira violação do pacto,
onde Deus responde: ―Eis o meu anjo que irá adiante de ti‖, e
imediatamente depois Deus diz: ―Eu não vou subir no meio de ti‖. Em
resposta a mais uma súplica, Deus diz: ―Minha presença irá contigo, e eu
te darei descanso.‖ Aqui está uma distinção clara entre um anjo comum e
o anjo que carrega consigo a presença de Deus Logo entendemos que
esse anjo não é Deus mais o próprio JESUS em forma de teofania.

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VI - ECLESIOLOGIA
A DOUTRINA DA IGREJA

Introdução:

A palavra grega no Novo Testamento para igreja é ―ekklesia‖,


que significa ―uma Assembleia de chamados para fora‖. E nessa matéria
de eclesiologia estudaremos sobre o que é a igreja, a fundação da igreja,
a obra da igreja, as ordenanças da igreja, o culto e o ministério da igreja.

I - O QUE É A IGREJA?
 O corpo de Cristo. O Senhor Jesus Cristo deixou este mundo há
mais de dois mil anos atrás; entretanto, ele ainda está no mundo. Com
isso queremos dizer que sua presença se faz sentir por meio da igreja,
a qual é seu corpo.
Romanos 12:5 Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo
em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.

Efésios 5:23 Porque o marido é a cabeça da mulher, como também


Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.

 O templo de Deus. (1Ped. 2:5,6.) Um templo é um lugar em que


Deus, que habita em toda parte, se localiza a si mesmo em
determinado lugar, onde seu povo o possa achar ―em casa‖. (1Reis
8:27.) Assim como Deus morou no Tabernáculo e no templo, assim
também vive, por seu Espírito, na igreja. (Efés 2:21,22; 1Cor. 3:16,17.)
Neste templo espiritual os cristãos, como sacerdotes, oferecem
sacrifícios espirituais, sacrifícios de oração, louvor e boas obras.

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 A noiva de Cristo. Essa é uma ilustração usada tanto no Antigo


como no Novo Testamento para descrever a união e comunhão de
Deus com seu povo. (2 Cor. 11:2; Efés. 5:25-27; Apoc. 19:7; 21:2;
22:17.) Mas devemos lembrar que é somente uma ilustração, e não se
deve forçar sua interpretação. O propósito de um símbolo é apenas
iluminar um determinado lado da verdade e não o de prover o
fundamento para uma doutrina.

- A igreja é uma fraternidade ou comunhão espiritual, no qual foram


abolidas todas as divisões que separam a humanidade.

– ―não há grego nem judeu‖: a mais profunda de todas as divisões


baseadas na história religiosa é vencida;

– ―não há grego nem bárbaro‖. a mais profunda de todas as divisões


culturais é vencida;

– ―não há servo ou livre‖. a mais profunda de todas as divisões sociais e


econômicas é vencida;

– ―não há macho nem fêmea‖. a mais profunda de todas as divisões


humanas é vencida. (Col. 3:11; Gál. 3:28.)

Os membros da igreja são chamados de:

* Crentes. Os cristãos são chamados ―crentes‖ porque sua doutrina


característica é a fé no Senhor Jesus.

* Santos. São chamados ―santos‖ (literalmente ―consagrados ou


piedosos‖) porque estão separados do mundo e dedicados a Deus.

* Os eleitos. Refere-se a eles como ―eleitos‖, ou os ―escolhidos‖, porque


Deus os escolheu para um ministério importante e um destino glorioso.

* Discípulos. São ―discípulos‖ (literalmente ―aprendizes‖), porque estão


sob preparação espiritual com instrutores inspirados por Cristo.

* Cristãos. São ―cristãos‖ porque sua religião gira em tomo da Pessoa de


Cristo.

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II. A FUNDAÇÃO DA IGREJA.


Quarenta dias depois de sua ressurreição, Jesus deu instruções finais
aos discípulos e ascendeu ao céu (At 1.1-11). Os discípulos voltaram a
Jerusalém e se recolheram durante alguns dias para jejum e oração,
aguardando o Espirito Santo, o qual Jesus disse que viria. Cerca de 120
pessoas seguidores de Jesus aguardavam.

Cinquenta dias após a Páscoa, no dia de Pentecoste, um som como um


vento impetuoso encheu a casa onde o grupo se reunia. Línguas de fogo
pousaram sobre cada um deles e começaram a falar em línguas conforme
o Espírito Santo os capacitava. Os visitantes estrangeiros ficaram
surpresos ao ouvir os discípulos falando em suas próprias línguas.
Alguns zombaram, dizendo que deviam estar embriagados (At 2.13).

Mas Pedro fez calar a multidão e explicou que estavam dando testemunho
do derramamento do Espírito Santo predito pelos profetas do Antigo
Testamento (AT) (At 2.16-21; Jl 2.28-32). Alguns dos observadores
estrangeiros perguntaram o que deviam fazer para receber o Espírito
Santo. Pedro disse: " Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em
nome de Jesus Cristo, para remissão dos vossos pecados, e recebereis o
dom do Espírito Santo " (At 2.38). Cerca de 3 mil pessoas aceitaram a
Cristo como seu Salvador naquele dia (Atos 2.41).

Logo a igreja de Cristo veio a existir, como igreja, no dia de Pentecoste,


quando foi consagrada pela unção do Espírito.

III - A OBRA DA IGREJA.


 Pregar o Evangelho.
A obra da igreja não é mudar o mundo. Não podemos impedir que o
mundo se corrompa, na verdade, o mundo está se corrompendo de tal
forma que esta sendo difícil os cristãos viver nele, mas temos a certeza
que tudo que esta acontecendo é cumprimento da palavra de Deus.

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A obra da igreja não é mudar as pessoas. A humanidade sempre viveu,


vive e viverá por aquilo que julga e entende ser o correto; todas as
pessoas agem dessa forma; Jamais devemos tentar obrigar as pessoas a
uma mudança de vida. Devemos sim, dizer, mostrar e ensinar que existe
uma opção melhor na vida. Devemos mostrar que esta opção é o
evangelho.

Nossa missão é falar das boas notícias para todas as pessoas de todas as
nações da forma como Jesus determinou Mateus. 28:18,19, 20 E,
chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e
na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os
em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar
todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco
todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.

 Sustentar uma norma de conduta moral.

A igreja é Sal da Terra e Luz do mundo (Mt 5:13-14). Duas comparações


feitas pelo Senhor à sua Igreja; o sal e a luz são dois elementos únicos,
não há como substituí-los, é indispensável à presença do sal e da luz em
nossas vidas no dia a dia. Jesus estava comparando isto com sua Igreja,
que espiritualmente é única na terra, isto é importante, porém, gera uma
grande responsabilidade. O crente faz a diferença ele é sal, para ser
sentido, para dar sabor, para conservar. Sal é sal, não há outra opção ou
é sal ou não vale nada, só serve para ser jogado no lixo. O Crente é Luz
(Mt 5:13). As pessoas sem Jesus são comparadas como lâmpadas
desligadas, sem energia, estão apagadas não tem luz e lâmpada apagada
é inútil, pois não desempenham o seu papel, por este motivo Jesus
observa os que estão nele são luz e brilham no mundo, são úteis,
abençoam, convencem, tem poder e o brilho e a energia que vem do
Espírito Santo de Deus. Jesus disse: ― vós sois a luz do mundo‖; nossa
responsabilidade é muito grande, luz se destaca é vista ao longe e não
tem como se esconder.

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IV - AS ORDENANÇAS DA IGREJA.
1 - O batismo.

- O modo. A palavra ―batizar‖, usada na fórmula de Mateus 28:19.20.


significa literalmente mergulhar ou imergir. o modo bíblico e original é
imersão, o qual corresponde ao significado simbólico do batismo, a
saber, morte, sepultura e ressurreição. (Rom. 6:1-4.)

- A fórmula. ―Batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito


Santo‖ (Mat. 28:19). Como vamos reconciliar isso com o mandamento de
Pedro: ―…cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo‖? (Atos
2:38). Estas últimas palavras não representam uma fórmula batismal,
porém uma simples declaração afirmando que recebiam batismo as
pessoas que reconheciam Jesus como Senhor e Cristo.‖ (2 Cor. 13:13).
Pedro não estava falando sobre a formula do batismo, mas sobre a
autoridade do nome de Jesus no batismo.

2 - A ceia do Senhor.

Sobre a santa ceia do Senhor nos vamos ver a sua importância


relacionada com o passado, presente e o futuro.

- Relacionada com o passado a santa ceia é um memorial a morte de


Cristo no calvário e a lembrança da morte dele deve ser motivo de
agradecimento.

- Relacionada com o presente a santa ceia do Senhor é uma ato de


comunhão com Cristo. Quem ceia não entra em comunhão mais é
necessário está em comunhão para ceia.

- relacionada com o futuro a santa ceia do Senhor nos mostra a


esperança da igreja sendo concretizado, que é a vinda do Senhor Jesus
para levar sua igreja.

1º Coríntios: 11: 23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos


entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;

24 e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado
por vós; fazei isto em memória de mim.

25 Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice,


dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as
vezes que o beberdes, em memória de mim.

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26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice,


anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.

33 Assim, pois, irmãos meus, quando vos reunis para comer, esperai uns
pelos outros.

V – O CULTO.
O que é culto?

A palavra ―culto‖ deriva do Latim, cultu, e significa adoração ou


homenagem a Deus.

 O culto público.

Os cultos públicos podem ser o culto de rua, familiar ou cultos


evangelísticos dentro da igreja. Os dirigentes de cultos e pregadores
precisa diferenciar os tipos de cultos para não dirigir o culto publico ou
pregar mensagens como se fosse cultos particular. Os louvores tem que
ser diferenciado, a ministração da palavra tem que ser diferenciada.

 O culto particular.

O culto particular pode ser o culto de santa ceia, de doutrina, reunião


ministerial e ate circulo de oração esses cultos tem como publico
principal os crentes onde dependendo da reunião podemos falar de
organização, problemas ou dificuldades internas e etc.

VI – O MINISTÉRIO DA IGREJA.
No Novo Testamento são reconhecidas duas classes de ministério:

1) O ministério geral e profético, porque era exercido com relação às


igrejas de modo geral mais do que em relação a uma igreja particular, e
profético, por ser criado pela possessão de dons espirituais.

2) O ministério local e prático, porque era limitado a uma igreja, e prático,


porque tratava da administração da igreja.

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* O ministério geral e profético.

1) Apóstolos. Eram homens que receberam sua comissão do próprio


Cristo em pessoa (Mat. 10:5; Gál. 1:1), que haviam visto a Cristo depois de
sua ressurreição (Atos 1:22; 1Cor. 9:1); haviam gozado duma inspiração
especial (Gál. 1:11,12; 1Tess. 2:13); exerciam um poder administrativo
sobre as igrejas (1Cor. 5:3-6; 2Cor. 10:8; João 20:22, 23); levavam
credenciais sobrenaturais (2Cor. 12:12), e cujo trabalho principal
era estabelecer igrejas em campos novos. (2Cor. 10:16.)
Eram administradores da igreja e organizadores missionários,
chamados por Cristo e cheios do Espírito. Os ―doze‖ apóstolos de Jesus,
e Paulo (que por sua chamada especial constituía uma classificação à
parte), eram apóstolos por preeminência; entretanto, o título de apóstolo
também foi outorgado a outros que se ocupavam na obra missionária. A
palavra ―apóstolo‖ significa simplesmente ―missionário‖. (Atos 14:14;
Rom. 16:7.) Tem havido apóstolos desde então? A relação dos doze para
com Cristo foi uma relação única que ninguém desde então pôde ocupar.

2. Profetas. Eram os dotados do dom de expressão inspirada. Desde os


primeiros dias até ao fim do século constantemente apareceram, nas
igrejas cristãs profetas e profetisas. Enquanto o apóstolo e o evangelista
levavam sua mensagem aos incrédulos (? 2:7,8), o ministério do profeta,
era particularmente entre os cristãos. Os profetas viajavam de igreja em
igreja, tanto como os evangelistas o fazem na atualidade; não obstante,
cada igreja tinha profetas que eram membros ativos dela.

3. Mestres. Eram os dotados de dons para a exposição da Palavra. Tal


qual os profetas, muitos deles viajavam de igreja em igreja.

* O ministério local e prático.

O ministério local, que era nomeado pela igreja, com base de certas
qualidades (1Tim. cap. 3), incluía os seguintes:

1. Presbíteros, ou anciãos, aos quais foi dado o título de ―bispo‖, que


significa supervisor, ou que serve de superintendente. Exerciam a
superintendência geral sobre a igreja local, especialmente em relação ao
cuidado pastoral e à disciplina. Seus deveres eram, geralmente de
natureza espiritual. Às vezes se chamam ―pastores‖. (Efés. 4:11, Atos
20:28.) Durante o primeiro século cada comunidade cristã era
governada por um grupo de anciãos ou bispos, de modo que não havia
um obreiro só fazendo para a igreja o que um pastor faz no dia de hoje.
No princípio do terceiro século colocava-se um homem à frente de cada
comunidade com o título de pastor ou bispo.

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2. Associados com os presbíteros havia um número de


obreiros ajudantes chamados diáconos (Atos 6:1-4; 1Tim. 3:8-13; Fil. 1:1)
e diaconisas (Rom. 16:1; Fil. 4:3), cujo trabalho parece, geralmente, ter
sido o de visitar de casa em casa e exercer um ministério prático entre os
pobres e necessitados (1Tim. 5:8-11). Os diáconos também ajudavam os
anciãos na celebração da Ceia do Senhor.

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VII – HOMILÉTICA.
A ARTE DE PREGAR.

Introdução:

A palavra homilética se originou a partir do grego Homiletikos, que por


sua vez derivou de homilos, que significa ―multidão‖ ou ―assembleia do
povo‖. Este termo acabou por originar a palavra homilia, que quer dizer
―discurso com a finalidade de agradar‖.

No século XVII, o cristianismo se aproveitou das características básicas


da retórica criada pelos gregos e levou para a igreja, dando o nome de
homilética.

Os estudos da homilética são acompanhados pelos Teólogos, que


aprendem a preparar e apresentar os sermões e pregações bíblicas de
maneira mais eficaz e interessante para cativar o público. Quando
aplicada corretamente, a homilética ajudar a trazer orientação ao orador,
que proporciona uma melhor compreensão do texto ao ouvinte.

Em nossa matéria de homilética vamos estudar sobre a vida espiritual do


pregador, características de um pregador, eloquência, ética, estrutura do
sermão e os tipos de sermão.

I - VIDA ESPIRITUAL DO PREGADOR.


Deus, a Palavra e o Ministro.

O pregador dirige se a Deus e transmite ao ouvinte a mensagem levando-


o a Deus.

Baseando-se em três passagens da vida de Pedro o pregador deve ser:

1 – Aquele que esteve e conhece a Jesus - Atos 4:13 - Mesmo que de


forma não física como Pedro esteve e conheceu.

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2 – Aquele que fala como Jesus – Mateus 26:73 - E que pensa e age como
Jesus.

3 – Aquele que fala de Jesus – Atos 4:10 - A sua pregação é


Cristocêntrica.

A proclamação do evangelho é trazer as Boas Novas da Salvação.


Apresentar ao público Jesus Cristo, seus ensinamentos e seu propósito,
para isso, é preciso que o mensageiro tenha uma identificação completa
com Cristo. Conhecer a Cristo de forma especial é além de ser convertido
Ter certeza de uma chamada (missão) específica para o ministério da
palavra o que só é possível a aquele que ―esteve com Jesus‖.

II - CARACTERÍSTICAS DE UM PREGADOR.
SOB O PONTO DE VISTA ESPIRITUAL: SOB O PONTO DE VISTA TÉCNICO:
Chamado para obra (ordenança) Mt 28:19 Dom da palavra Rm 12: 6,7.8
Conhecer Deus At 4:13 Conhecimento da palavra 2 Tm 2:15
Ter uma mensagem At 5:20 Manejo da palavra 2 Tm 2:15
Unção 2 Rs 2.9 Guardar a palavra no coração Sl 119
Autoridade/ousadia Mc 1:21

Sabemos que a fé vem pelo ouvir a palavra de Deus, Rm 10:17.


Entretanto, a falta de preparo adequado do pregador, falta de unidade
corporal no sermão, falta de vivência real do pregador na fé cristã, falta de
aplicação prática às necessidades existentes na igreja, falta de equilíbrio
na seleção de textos bíblicos e a falta de um bom planejamento
ministerial trazem dificuldades na proclamação da palavra.

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III – ELOQUÊNCIA.
A ELOQUÊNCIA é um termo derivado Latim Eloquentia que significa:
Elegância no falar, Falar bem, ou seja, garantir o sucesso de sua
comunicação, capacidade de convencer. É a soma das qualidades do
pregador. Não é gritaria, pularia ou pancadaria no púlpito. A elocução é o
meio mais comum para a comunicação; portanto deve observar o
seguinte:

1. Voz - A voz, é o principal aspecto de um discurso.


Audível Todos possam ouvir.
Entendível Todos possam entender. Pronunciar claramente as palavras.
Leitura incorreta, não observa as pontuações e acentuações.

2. Vocabulário - Quantidade de palavras que conhecemos.


Fácil de falar - comum a todos, de fácil compreensão - saber o significado
Evitar as gírias, Linguagem incorreta, Ilustrações impróprias.

ALGUMAS REGRAS DE ELOQUÊNCIA.

 Procurar ler o mais que puder sobre o assunto a ser exposto.


 Conhecimento do publico ouvinte.
 Procurar saber o tipo de reunião e o nível dos ouvintes.
 Seriedade pois o orador não é um animador de platéia.
 Ser objetivo, claro para não causar nos ouvintes o desinteresse.
 Utilizar uma linguagem bíblica.
 Evitar usar o pronome EU e sim o pronome NÓS.

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IV – ÉTICA.
1º ―A primeira impressão é a que fica‖;

Seu comportamento, imagem e exemplo, são atributos influentes na


transmissão da mensagem como um todo. Devemos considerar que,
quando existe uma indisposição do ouvinte para com o mensageiro,
maior será sua resistência ao conteúdo da mensagem.

Não existe uma forma correta de se apresentar. Esteja de acordo com


local e ocasião. Para os homens o uso do "terno e gravata" é adequado a
quase todos os locais e ocasiões.

Como são os membros da igreja que visita? Quais são as características


da denominação? Qual é o horário de início e término do culto? Em que
bairro se localiza?

É muito importante que o orador saiba como comportar-se em um púlpito


ou tribuna. A sua postura pode ajudar ou atrapalhar sua exposição.

2º A fisionomia é muito importe pois transmite os nossos sentimentos


Vejamos:

 Olhe para os ouvintes.


 Não demonstre rigidez e nervosismo.
 Evite exageros nos gestos.
 Não demonstre indisposição.
 Evite fazer leituras demasiadamente longas e prolongadas.
 Cabelos penteados melhora muito a aparência.

3º Observe com atenção estes aspectos errados que devem ser


considerados pelo pregador:

 Fazer uma Segunda e auto-apresentação;


 Manter a mão no bolso ou na cintura o tempo todo;
 Molhar o dedo na língua para virar as páginas da bíblia;
 Limpar as narinas, cocar-se, exibir lenços sujos, arrumar o cabelo ou
a roupa;
 Usar roupas extravagantes;
 Apertar a mão de todos. (basta um leve aceno)

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 Fazer gestos impróprios;


 Usar esboços de outros pregadores, principalmente sem fonte;
 Contar gracejos, anedotas ou usar vocabulário vulgar.
 Não fazer a leitura do texto (Leitura deve ser de pé)
 Evitar desculpas, você começa derrotado (não confundir com
humildade);
 Chegar atrasado;

4º - O pregador não precisa aparecer.

Quando convidado para pregar em outras igrejas, o pregador deve


considerar as normas doutrinárias, litúrgicas e teológicas da igreja em
questão.

 Evite abordar questões teológicas muito complexas;


 Não peça que a congregação faça algo que não esteja de acordo com
os preceitos;
 Procure estar dentro dos padrões da denominação;
 Procure dar conotações evangelísticas a mensagem;
 Respeite o horário (mesmo que seja pouco tempo);
 Converse sempre com o Pastor antes do início do culto.

5º – Importante.

 Caso não concorde com alguns aspectos, não aceite o convite;


 Doutrina e mudanças cabem ao pastor da igreja, o pregador não deve
discutir doutrinas e sim pregar a palavra.
 Se acredita ter recebido uma mensagem de Deus dentro destes
aspectos anteriores: Fale com o Pastor da igreja.

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V - ESTRUTURA DO SERMÃO.
Qualquer explicação requer organização, ordenação, lógica e clareza.
Sendo o sermão uma explicação da palavra e vontade de Deus esse deve
ser didático. A prática de pregações através dos tempos levou os
estudiosos do assunto a relacionarem alguns elementos básicos que
devem estar presentes nos sermões, dando a eles uma estrutura que
facilita o desenvolvimento da mensagem. Esses elementos, alvo, texto,
tema, introdução, corpo, conclusão e apelo compõem o que chamamos
de estrutura do sermão são imprescindíveis pois norteiam a linha de
pensamento do pregador direcionando o ouvinte para o conteúdo da
mensagem.

"A estrutura propriamente dita é a organização do sermão com suas


divisões técnicas, que servem para orientar o pregador na apresentação
da mensagem."

1. ALVO OU OBJETIVO – Nesta etapa do sermão, o objetivo ou assunto, o


pregador deverá estar inspirado por Deus. É exatamente aqui que ele
recebe a mensagem que tem a pregar e a partir deste ponto estruturá-la
para levar a igreja. Se você não tem nada para falar, não fale nada. Se o
Espírito Santo lhe der algo a falar, fale, mas fale direito.

2. TEXTO BÍBLICO – O assunto do sermão deverá ser baseado em um


texto bíblico.

3. TEMA – Para que o ouvinte possa Ter uma idéia do que você tem a falar
é imprescindível o emprego de um tema. O ouvinte realmente estará
adentrando no seu sermão.

4. INTRODUÇÃO – Começar bem é provocar interesse e despertar


atenção. Aproximar o ouvinte do sermão e dar a ele uma noção ou
explicação do que vai ser falado.

5. CORPO OU TÓPICOS - Essa é a principal parte. Onde deverá está o


conteúdo de toda mensagem, ordenado de forma lógica e precisa. Neste
ponto também deverão ser abordadas algumas aplicações utilizadas
durante o sermão como, ILUSTRAÇÕES, FIGURAS DE LINGUAGEM,
MATERIAL DE PREPARAÇÃO.

6. CONCLUSÃO – ―Uma conclusão desanimada, deixará os ouvintes


desanimados‖. Baseados no objetivo específico do sermão a conclusão é
uma síntese do mesmo e deve ser uma aplicação final à vida do ouvinte.

7. APELO – Um esforço feito para alcançar a consciência, o coração e a


vontade do ouvinte. São os frutos do sermão.

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VI - OS TIPOS DE SERMÃO.

Tradicionalmente encontramos, praticamente em todas as obras


homiléticas, três tipos básicos de sermões:

SERMÃO TEXTUAL: Cujos argumentos (divisões) são tiradas


diretamente do texto bíblico.

SERMÃO TEMÁTICO: Cujos argumentos (divisões) resultam do


tema independente do texto.

SERMÃO EXPOSITIVO: Cujos argumentos giram em torno da


exposição exegética completa do texto.

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VIII – HERMENÊUTICA

A ARTE DE INTERPRETAR

Introdução:

Hermenêutica é uma palavra com origem grega e significa a arte ou


técnica de interpretar e explicar um texto ou discurso. A palavra está
relacionada com o deus grego Hermes, que era um dos deuses da
oratória.

Nesta matéria nos vamos estudar sobre Hermenêutica Bíblica.


Hermenêutica na Bíblia é a arte que estuda as escrituras, o que cada
palavra, frase e capítulos significam.

Existem muitos textos na Bíblia difíceis de compreender, por isso a


hermenêutica faz-se essencial para as pessoas que não têm muito
conhecimento das palavras e dos símbolos e para entendermos a bíblia
precisamos conhecer pelo menos as três linguagens que a mesma foi
escrita e é sobre isso que vamos estudar a gora.

I- LINGUAGEM ESPIRITUAL.
1º Coríntios 2:14.

Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus,


porque lhe parece loucura; e não pode entendê-las, porque elas se
discernem espiritualmente.

Na verdade tem coisa na bíblia que jamais vamos entender se não


discernimos espiritualmente, pois só os espirituais entendem as coisas
do espirito.

 Vamos mostrar apenas três Exemplos bíblicos de


acontecimentos que só crer os espirituais:

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1º - Como entendermos que um homem abriu um mar só tocando no mar


com uma vara? Êxodo:14: 21. Então Moisés estendeu a sua mão sobre o
mar, e o SENHOR fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela
noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas.

2º - Como entendermos que um menino matou um gigante com uma


pequena pedra. 1ºSamuel 17:49 Retirando uma pedra de seu alforje ele a
arremessou com a atiradeira e atingiu o filisteu na testa, de tal modo que
ela ficou encravada, e ele caiu com o rosto no chão.

3º - Como entendermos que um homem foi engolido por um grande peixe


e depois o peixe foi transporte para levar ele até o local determinado.
Jonas 1:17 O SENHOR ordenou que um grande peixe engolisse Jonas. E
ele ficou dentro do peixe três dias e três noites.

II – LINGUAGEM LITERAL.

A definição para este modo de interpretação é a seguinte: Conforme a


letra do texto, sujeito ao rigor das palavras; esta forma de interpretação
das escrituras sagradas é mais aceita no meio cristão, por vários
motivos:

Este sistema de interpretação é a maneira aceita em todas as línguas,


povos e nações;

Esta forma de interpretação respeita as parábolas, sonhos e


simbologia;

No sentido literal de interpretação é possível fazer comparações com


outros textos das santas escrituras;

Esta forma de interpretação considera todo o contexto e não só uma


parte do texto isolado das demais;

O Senhor Jesus, os profetas e apóstolos, utilizaram esta forma de


interpretação das escrituras divinas.

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SETEAD - SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS

Jonas passou três dias dentro do Jonas 1:17 S. Mat. 12:40


peixe
Jesus entra em Jerusalém montado Zacarias 9:9 S. Mat. 21:2 a 9
num jumentinho
A pedra de Sião, quem nela crer Isaías 28: 16 S. Mat. 21:42,
não será confundido Efésios 2:20
A seca dos tempos de Elias I Reis 17:1 Tiago 5:17-18
O dilúvio sobre a terra nos tempos Gênesis 7:1- II Pedro 2:5,
de Noé 23 Hebreus 11:7
A passagem de Israel pelo mar Êxodo 14:21- Salmo 136:13-15
vermelho 27
Israel no cativeiro Babilônico de 70 Jeremias Daniel 9:2
anos 25:11 e 12

III - LINGUAGEM FIGURATIVA.


 Alguns tipos de figuras de linguagem.

1- As figuras de linguagem que transmitem comparação.

 Metáfora – É uma comparação em que um elemento representa


outro, sendo que os dois são essencialmente diferentes. Em uma
metáfora a comparação está implícita. Temos um exemplo disso em
Isaías 40:6: ―Toda a carne é erva‖. Note que é diferente da expressão
em 1 Pedro, acima. Jesus comparou seus seguidores ao sal: ―Vós
sois o sal da terra‖ (Mt. 5:13). Quando Jesus afirmou: ―Eu sou a porta‖
(Jo. 10:7-9), ―Eu sou o bom pastor‖ (vv. 11-14) e ―Eu sou o pão da
vida‖ (6:48), ele estava fazendo comparações. O leitor é levado a
pensar de que forma Jesus assemelha-se a tais elementos.

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 Hipocatástase – Não é uma figura de linguagem tão conhecida,


mais também faz uma comparação, na qual a semelhança é indicada
diretamente. Davi, no Salmos 22: 16, disse: ―Cães me cercam…‖. Ele
não estava se referindo aos caninos, mas sim aos seus inimigos. Os
falsos mestres também são chamados de cães em Filipenses 3:2, e
lobos vorazes em Atos 20:29. Em João 1:29, João Batista fez uso de
uma hipocatástase quando exclamou: ―Eis o Cordeiro de Deus‖.

2- As figuras de linguagem que transmitem substituição.

 Metonímia – A metonímia consiste em trocar uma palavra por outra.


Por exemplo, quando afirmamos que o Congresso tomou uma
decisão, queremos dizer que os deputados e senadores tomaram a
decisão. Pode ser também que a causa seja usada em lugar do efeito.
Os opositores de Jeremias disseram: ―…vinda, firamo-lo com a
língua…‖ (Jr. 18:18). Como seria absurdo produzir ferimentos com a
língua, é claro que eles estavam referindo-se a palavras. Em Atos
11:23, temos outro exemplo quando fala de Barnabé: ―…e, vendo a
graça de Deus…‖. O sentido aqui só pode ser o do efeito da graça,
pois a graça, na realidade não pode ser vista. Temos exemplos de
substituição de elementos relacionados ou semelhantes. quando
Paulo disse: ―Não podeis beber o cálice do Senhor…‖ (1 Co. 10:21),
ele não estava se referindo ao cálice propriamente dito, mas sim ao
conteúdo do cálice. Quando o Senhor disse para Oséias que ―a terra
se prostituiu…‖, a palavra terra diz respeito à população.

 Sinédoque – É a substituição do todo pela parte, ou da parte pelo


todo. Em Lucas 2:1, a Bíblia nos diz que o imperador César Augusto
emitiu um decreto de que deveria ser feito o censo ―do mundo todo‖.
Ele falou do todo, mas estava se referindo ao Império Romano. É
óbvio que Provérbios 1:16 – ―…os seus pés correm para o mal…‖ –
não significa que somente os pés corriam para o mal. Os pés são a
parte que representa o todo. Áquila e Priscila arriscaram suas
próprias cabeças (Rm 16:4). Nesta sinédoque, ―suas cabeças‖
representa suas vidas, o todo.

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 Personificação – É a atribuição de características ou ações


humanas a objetos inanimados, a conceitos ou animais. A alegria é
uma emoção atribuída ao deserto, em Isaías 35:1. Isaías 55:12 fala de
montes cantando e árvores batendo palmas. A morte personifica-se
em Romanos 6:9 e em 1 Corintios 15:55.

 Antropomorfismo – é a atribuição de qualidades ou ações


humanas a Deus, como ocorre nas referências aos dedos de Deus (Sl.
8:3), a seus ouvidos (31:2) e a seus olhos (2 Cr. 16:9).

 Zoomorfismo – Se o antropomorfismo atribui qualidades humanas a


Deus, o zoomorfismo atribui características animais a Deus (ou
outros). Em Salmos 91:4, faz-se referência a penas e asas. Jó
descreveu o que ele considerou como ira de Deus contra ele quando
disse: ―…contra mim rangeu os dentes…‖ (Jó 16:9).

 Apóstrofe – É uma referência direta a um objeto como se fosse uma


pessoa, ou uma pessoa ausente ou imaginária, como se estivesse
presente. O salmista empregou um apóstrofe em Salmos 114:5: ―Que
tens, ó mar, que assim foges?…‖ Miquéias fala diretamente à terra, em
Miquéias 1:2: ―Ouvi, todos os povos, prestai atenção, ó terra…‖. Em
Salmos 6:8, o salmista fala como se seus inimigos estivessem
presentes: ―Apartai-vos de mim, todos os que praticais a
iniquidade…‖.

 Eufemismo – Consiste na substituição de uma expressão


desagradável por outra mais suave. Falamos da morte mediante
eufemismos: ―passou desta para melhor‖, ―bateu as botas‖. A Bíblia
fala da morte dos cristãos como um adormecimento (At. 7:60; 1 Ts.
4:13-15).

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3- As figuras de linguagem que transmitem omissão ou


supressão.

 Elipse – é uma supressão de uma palavra facilmente subentendida. É


a omissão intencional de um termo facilmente identificável pelo
contexto ou por elementos gramaticais presentes na frase. Em 1 Co.
15:5, ―os doze‖, representa ―os doze apóstolos‖.

 Pergunta retórica – Uma pergunta retórica é aquela que não exige


resposta; seu objetivo é forçar o leitor a respondê-la mentalmente e
avaliar suas implicações. Quando Deus perguntou para Abraão:
―Acaso para Deus há algo muito difícil?…‖ (Gn. 18:14), ele não
esperava ouvir uma resposta. A intenção era que o patriarca refletisse
mentalmente. Paulo fez uma pergunta retórica em Romanos 8:31: ―…
se Deus é por nós, quem será contra nós?‖. Estas perguntas são
formas de se transmitir informações.

4- As figuras de linguagem que transmitem exageros ou


atenuações.

 Hipérbole – É uma afirmação exagerada em que se diz mais do que o


significado literal, com o objetivo de dar ênfase. Vejamos em
Deuteronômio 1:28 a resposta dos espias israelitas sobre a tomada de
Canaã: ―‖…as cidades são grandes e fortificadas até os céus…‖

 Litotes – É uma frase suavizada ou negativa para expressar uma


afirmação. É o oposto da hipérbole. Quando dizemos: ―Ele não é um
mal goleiro‖, na realidade queremos dizer que ele é um goleiro muito
bom. Esta atenuação dá ênfase à frase. Em Atos 21:39, Paulo disse:
―… eu sou judeu, natural de Tarso, cidade não insignificante‖, quis
dizer que Tarso era uma cidade importante.

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 Ironia – É uma forma de ridicularizar indiretamente sob a forma de


elogio. Geralmente vem marcada pelo tom de voz da pessoa que fala,
para que os ouvintes percebam. Por isso, às vezes é difícil saber se
algo escrito é, ou não, uma ironia. O contexto nos ajuda a perceber
isso. Por exemplo Mical, filha do rei Saul, disse a Davi: ―… que bela
figura fez o rei de Israel…‖ (2 Sm. 6:20). O versículo 22 nos mostra que
o sentido pretendido era o oposto, ou seja, o rei havia se humilhado
agindo daquela maneira. Em 1 Reis capítulo 18, no episódio de Elias
contra os profetas de baal, vemos que Elias ironizou a baal várias
vezes.

Pleonasmo – Consiste na repetição de palavras ou no acréscimo de


palavras semelhantes. Atos 2:30 quer dizer literalmente ―Deus lhe havia
jurado com juramento‖. Como para nossa língua é uma repetição
desnecessária a NTLH traduziu sem esta repetição.

5- As figuras de linguagem que transmitem incoerências.

 Paradoxo – É uma afirmação aparentemente absurda ou contrária ao


bom senso. Um paradoxo não é uma contradição; é simplesmente
algo que parece ser o oposto do que em geral se sabe. Jesus utilizou
muitos paradoxos em seus ensinos. Um deles nos diz que quem
quiser salvar sua vida deve perdê-la. Os humilhados serão exaltados.
O maior no reino de Deus é o menor. Se você quiser viver então
morra.

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IV – COMO DEVEMOS INTERPRETAR A FIGURA DE


LINGUAGEM?
1- Descobrir se existe alguma figura de linguagem.

Às vezes a figura de linguagem não é reconhecida no texto, causando um


grande problema de interpretação. Quando Paulo falou sobre suportar as
adversidades como um bom soldado, competir com um atleta e receber
os frutos da safra como um fazendeiro (2 Tm. 2:3-6), ele não estava
instruindo soldados, atletas ou fazendeiros.

Quando Jesus disse: ―Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis para
os porcos as vossas pérolas…‖ (Mt. 7:6), não estava se referindo a cães
ou porcos literalmente. Cães e porcos eram considerados animais
impuros. Portanto o que deve ser entendido aqui é que não devemos
confiar as coisas santas aos ímpios.

Em Jó 38:7, não devemos entender que as estrelas realmente cantam.


Devemos entender que a criação se alegrou com a obra criadora de Deus.

Por outro lado, às vezes uma declaração normal é confundida com figura
de linguagem. Em Amós 4:9, não há motivo para crermos de se tratar de
adversidades espirituais, pois de fato estas coisas aconteceram.

2- Descobrir a imagem e o objeto na figura de linguagem.

Em certos casos, ambos são evidentes no versículo, como acontece em


Isaías 8:7. A princípio pode-se ficar na dúvida se a inundação é real ou
figurada. A resposta está no verso seguinte. Portanto, podemos afirmar
que a imagem são as águas impetuosas e o objeto é o rei da Assíria.
Contudo, algumas vezes, o objeto não é especificado e pode até ser
confundido. Foi o que aconteceu com as palavras de Jesus em João 2:19:
―Destruí este santuário…‖. Santuário era a imagem e os leitores (e
ouvintes) pensaram que o objeto fosse o templo de Herodes, quando na
realidade, Jesus estava falando de seu próprio corpo.

3- Especificar o elemento de comparação.

Muitas vezes a imagem está expressa, porém, o objeto embora não esteja
explícito, é indicado pelo contexto. Em Lucas 5:34 não diz que o noivo é

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Jesus, mas o significado está implícito, já que no verso seguinte Jesus


diz que o noivo seria tirado deles.

4- Não presumir que uma figura sempre signifique a mesma


coisa.

Em Oséias 6:4, o orvalho simboliza a brevidade do amor de Judá,


enquanto em 14:5 fala da benção do Senhor sobre Israel.

5- Sujeitar as figuras a limites por meio da lógica e da


comunicação.

Quando Jesus falou para a igreja de Sardes ―…virei como um ladrão…‖


(Ap. 3:3), não quis dizer que viria para roubar. No caso, o elemento de
comparação é que viria repentinamente. Quando Jó falou das ―colunas‖
da terra se estremecendo (Jó 9:6), estava falando das montanhas, não
como se a terra se apoiasse em colunas.

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IX - MISSIOLOGIA
ESTUDO SOBRE MISSÕES.

Introdução:

O termo Missiologia é a junção de dois vocábulos, um latino, ―missione‖


e outro grego ―Logia‖. Literalmente significa ―estudo ou tratado sobre
missões‖.

Missão é Função ou poder que se confere a alguém para fazer algo:-


encargo; obrigação e dever, isso são missão e nesta matéria de
Missiologia estudaremos sobre: os missionários da bíblia, a palavra de
Deus é a semente, o grande missionário Paulo e a missão da igreja.

I - OS MISSIONÁRIOS DA BÍBLIA.
Observamos na Bíblia Sagrada, que Missões sempre esteve presente na
história, tanto no velho como no novo testamento, vejamos alguns
missionários:

Velho testamento.

* ENOQUE profetizou dizendo: Judas 1:14 Diz:- Eis que é vindo o Senhor
com milhares de seus santos.

* NOÉ: 2/Pedro 2:5 Pedro fala que Noé: Foi um pregoeiro da justiça.
Enquanto Noé construía a grande ARCA, Noé anunciava a Salvação para
o povo.

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* ISAÍAS: Is. 6:8 Isaías aceitou o chamado de Deus, ele disse: Eis-me
aqui, envia-me a mim. Esse trecho nos faz lembrar a grande comissão de
nosso Senhor ressurreto, que ordenou proclamar o evangelho da
salvação a todo mundo. Mateus 28:18-20.

* JONAS: 3:2 -Deus disse a Jonas: Levanta-te, e vai à grande Nínive, e


prega contra ela a pregação que Eu te disse.
-Deus havia enviado o profeta Jonas a Nínive para convencer o povo a se
arrepender de suas maldades. (Jonas capítulo um).

Novo testamento.

* JOÃO BATISTA: Lucas 3: 3-4 João pregava dizendo:- Preparai os


caminhos do Senhor, endireitai as suas veredas.

* FILIPE: João 1:45 Filipe pregava dizendo: Havemos achado aquele de


quem Moisés escreveu na Lei e de quem escreveram os profetas: Jesus
de Nazaré, filho de José.

* MULHER SAMARITANA disse:- João 4:29 -Por ventura não é este o


Cristo?

* PEDRO PREGOU: Atos 2:38 Arrependei-vos, e cada um de voz seja


batizado em nome de Jesus Cristo para a remissão dos vossos pecados;
e recebereis o dom do Espírito Santo. Três mil pessoas foram batizadas
naquele dia.
Pedro destacava também na sua fala, a promessa de Jesus que disse:
Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo e sereis
minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e
Samaria e até aos confins da terra. Atos 1:8.

* JESUS CRISTO João 14:6 Jesus revelou: EU SOU O CAMINHO A


VERDADE E A VIDA.
Aqui Jesus faz a mais importante revelação de Seu ministério; não há
outro Caminho para alguém chegar ao Pai, esse Caminho é Jesus,
somente através de Jesus Cristo se alcança a Salvação eterna.
Todas essas importantes pessoas da Bíblia, são EXEMPLOS para as
nossa VIDA CRISTÃ; e devemos seguir esses EXEMPLOS.

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II - A PALAVRA DE DEUS É A SEMENTE.

Em Marcos: 4:1-9 fala do Semeador que saiu a Semear.

1º Coríntios: 3:6 Paulo plantou, Apolo regou, mas o crescimento vem de


Deus.

Romanos: 10: 9-15, Paulo fala da necessidade que as pessoas tem de


confessar Jesus como Senhor, e fala também da importância que temos
na realização desse trabalho.

III - O GRANDE MISSIONÁRIO PAULO.

Vale a pena citar neste estudo a vida do apóstolo Paulo, um grande


homem de Deus que contribuiu muito para o avanço da Igreja.
Saulo de Tarso, antes de se converter era um perseguidor da Igreja,
depois do encontro com Cristo ele se tornou Ministro do Evangelho, um
grande apóstolo e o maior missionário que a Bíblia nos mostra. Ele
cumpriu no seu ministério (3) viagens missionárias por todo o mundo e
ainda mais uma partida para Roma; sofreu muitas lutas; foi perseguido;
teve aflições; foi preso e teve que passar por um naufrágio. Este homem
não desistiu de sua tarefa,
(Ele tinha visão missionária, precisamos ter essa visão que Paulo
tinha.)

Que todos nós servos de Jesus possamos um dia falar como Paulo falou:
“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Já agora a
coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor Jesus reto juiz, me
dará naquele dia, e não somente a mim, mas também a todos quantos
amam a Sua vinda.” ( 2º Tm 4:7, 8 ).

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IV – A MISSÃO DA IGREJA.
A missão da igreja não é mudar o mundo. Não podemos impedir que o
mundo se corrompa, na verdade, o mundo está se corrompendo de tal
forma que esta sendo difícil os cristãos viver nele, mas temos a certeza
que tudo que esta acontecendo é cumprimento da palavra de Deus.

A missão da igreja não é mudar as pessoas. A humanidade sempre viveu,


vive e viverá por aquilo que julga e entende ser o correto; todas as
pessoas agem dessa forma; Jamais devemos tentar obrigar as pessoas a
uma mudança de vida. Devemos sim, dizer, mostrar e ensinar que existe
uma opção melhor na vida. Devemos mostrar que esta opção é o
evangelho.

Nossa missão é falar das boas notícias para todas as pessoas de todas as
nações da forma como Jesus determinou Mateus. 28:18,19, 20 E,
chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e
na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os
em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar
todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco
todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.

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X - HAMARTIOLOGIA
DOUTRINA DO PECADO

Introdução:

Hamartiologia no grego é hamartia que significa erro = pecado + logia =


estudo. hamartiologia é o estudo sobre o pecado e nesta matéria
estudaremos sobre o pecado, sua origem, a sentença de Deus para o
pecador e as consequências do pecado.

I – O PECADO.
Jo 8:34 – ―Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o
que comete pecado é escravo do pecado‖.

1 Jo 3:8 – ―Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo


vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus:
para destruir as obras do diabo‖.

Lc 19:10 – ―Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido‖.

O pecado é um mal terrível, torna o homem infeliz, corrompido,


orgulhoso, depravado, violento, cruel, degenerado, doente e morto.

Jo 1:29 – ―No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse:
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo‖!

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II – A ORIGEM DO PECADO.
Deus não pode pecar Ele é Santo (I Pe 1.16; I Jo 1.5) e ―não pode ser
tentado pelo mal e a ninguém tenta‖ (Tg 1.13), no entanto Ele já sabia
desde a eternidade que o homem iria pecar, por isso no Plano Perfeito de
Deus estava constando a Grande Manifestação do seu
Único Filho, ―JESUS‖ (Jo 3.16).
A origem do pecado tão pouco foi do homem, pois ele foi criado à
imagem e semelhança de Deus, ou seja, foi formado do pó da terra
perfeito (Gn 1.27; 1.31; Ec 7.29) e quando Adão e Eva foram criados o Mal
já existia. Somente pode ser atribuída a nosso adversário ―Lúcifer‖ (Latim
= o Luzeiro, o portador da Luz), Jesus revelou a origem do pecado, Ele
disse: ―... o diabo foi homicida desde o principio,... porque é mentiroso, o
pai da mentira‖(Jo 8.44).

Para nosso melhor entendimento analisemos Ezequiel 28.11-19.


Foi assim que nasceu o pecado no coração de Satanás
(em hebraico = Satã), um simples pensamento, que ele de pouco a pouco
pôs em ação!
Rebelou-se contra o Eterno. Desde então o Diabo (Grego = acusador)
tornou-se adversário de Deus, mas degenerou-se perdendo toda a sua
Beleza e Glória (Ez 28.12-14; Is 14.12,16-17), se tornando o príncipe das
Trevas (Mt 12.24; Ez 28.18-19).

Ele arrastou consigo uma multidão de anjos (Ap 12.4) que se dispôs
a aderir essa louca ideia de trair o Eterno (Jd 6) e não guardaram a sua
Santidade e Fidelidade.

De que maneira entrou o pecado na Humanidade?


―Por um homem entrou o pecado no mundo‖ (Rm 5.12), Adão e Eva por
um ato de desobediência cometido de forma consciente, abriram à porta,
pela qual o inimigo entrou e com ele toda a sorte de males que o
acompanha. A arma que ele usou foi a Tentação, afastando de forma
terrível o homem do Criador (Rm 3.23). Satanás usa uma serpente,
posteriormente Deus dá a serpente uma sentença (Gn 3.14) com isso,
entendemos que esse animal de alguma forma teve a culpabilidade
permitindo que satanás tomasse o seu corpo para ser usado por ele, se
não fosse de forma Deus não a sentenciaria.
Para nosso melhor entendimento analisemos o texto do livro de Gn 3.1-
24.

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III - AS SENTENÇAS DE DEUS PARA OS PECADORES.

1ª- Sentença sobre a serpente.


(verso 14 e 15) que se divide em duas partes: a 1ª contra a serpente, na
linguagem bíblica literal, o animal recebe uma sentença que a partir
daquele momento fora amaldiçoada por
Deus e rastejaria sobre o seu ventre, e comeria o pó da terra todos os
dias de sua vida. A 2ª contra a serpente, na linguagem bíblica simbólica,
Satanás que fora o responsável direto de todo aquele transtorno, seria
inimigo perpétuo da mulher e de sua descendência, teria a sua cabeça
esmagada (golpe mortal), mas, contudo feriria o calcanhar (Jesus
passaria por um sofrimento inigualável);

2ª- Sentença sobre a mulher.


(verso 16) foi condenada a sofrer no momento mais feliz de sua vida, na
concepção dos filhos, e ainda deveria prestar obediência ao seu esposo.
―o teu desejo será para o teu marido e ele te governará‖.

3ª- Sentença sobre o homem.


(verso 17-19) foi condenado a um trabalho exaustivo para conseguir o seu
sustento, e o pior de tudo, encerra-se a história de Vida Eterna e se inicia
a história de choro, saudade e desespero para o Homem, a Morte chegou
porque tu és pó e ao pó tornarás.

4ª- sentença sobre a natureza.


(verso 17-18) inicia-se um processo de destruição e principalmente
desequilíbrio, não havia espinhos e cardos. A terra tornou-se maldita
devido à entrada do pecado na Humanidade. Ver ainda Rm 8.21-22.
O significado do pecado.
:

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IV – O PECADO SUJEITOU O HOMEM A TRÊS TIPOS


DE MORTES.

1ª – A morte Física:
e quando o corpo se separa da alma e do espírito;

2ª – A morte Espiritual:
é a separação do homem de Deus, essa e a mais comum quando o
homem vive uma vida na terra sem a presença de
Deus;

3ª – A morte Eterna:
(Segunda Morte): é a separação eterna do homem que morre sem Deus,
as pessoas que não aceitam a Jesus recebem a condenação eterna pelos
seus pecados, a chamada Segunda Morte, ―O salário do pecado é a
morte‖ (Rm 6.23).

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XI - SOTERIOLOGIA

A DOUTRINA DA SALVAÇÃO.

Introdução:

A palavra Soteriologia, vem do grego 'soteria' e significa salvação,


libertação de um perigo iminente, livramento do poder da maldição do
pecado, restituição do homem à plena comunhão com Deus.
A salvação do ser humano é obtida pela graça, ou seja, é um dom gratuito
e imerecido que o pecador recebe, Ef 2: 8-9.

Quando João 19: 30 diz: “está consumado”, que é a expressão


grega tételestai, ele quer dizer que tudo está pago. Isto representa a
salvação para o cristão. Tudo foi comprado no calvário. Abrange cada
fase de nossas necessidades e dura de eternidade a eternidade. Inclui a
libertação do pecado no presente e a apresentação contra as invasões do
pecado no futuro, Jd 1: 24-25; Tt 2: 11-13. Então, vejamos em detalhes
suas fases: arrependimento, fé, conversão, regeneração, justificação e
adoção de filho.

I – O ARREPENDIMENTO.

Arrependimento é o ato pelo qual a pessoa reconhece o seu pecado e o


abandona, confessando-o a Deus. O arrependimento é diferente do
remorso. Por exemplo: João e Pedro colam na prova escolar. João
confessa, pede perdão e aceita a punição. Isto é arrependimento. Pedro é

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surpreendido pelo professor, tem remorso e no coração diz que na


próxima prova se tiver oportunidade, vai colar novamente.

Nessa ilustração, Pedro sentiu apenas remorso. O remorso é a


tristeza do mundo que produz morte. O arrependimento verdadeiro é a
tristeza que, segundo Deus, conduz à salvação, 2Co 7: 10. No Novo
Testamento, Pedro e Zaqueu são exemplos de arrependimento, Mt 26: 75;
Lc 19: 8, e Judas, um exemplo de remorso do seu pecado, Mt 27: 3-5.

II - A FÉ.

Quando se fala em fé, há alguns textos que muitos já sabem de cor:


“fé é a certeza das coisas que se esperam e a convicção de fatos que não
se vêem”, Hb 11: 1; “A fé vem pelo ouvir, e o ouvir da palavra de Deus”,
Rm 10: 17; “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu
coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto
que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão
para a salvação”, Rm 10: 9-10.

No idioma grego, língua em que foi escrito originalmente o Novo


Testamento, há duas expressões para a palavra fé: pistis – uma crença ou
convicção intelectual; uma completa confiança em Deus, ou mais
particularmente, em Cristo, com vista à redenção do pecado; pisteuein –
confiança plena em Deus. Há dois tipos de fé: a fé salvadora e a fé como
um dom.

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III – A CONVERSÃO.

O termo grego para conversão é metanoia, ou seja, mudança de


mente e transformação. Deve-se distinguir a conversão cristã de outras
qualidades de conversão. O vocabulário conversão, literalmente, significa
voltar ou mudar de direção. Portanto, neste sentido literal, podemos ser
convertidos de um ponto de vista para outro. Pode-se mudar de partido
político, e assim dá uma conversão política. Mudar de denominação, e
assim se dá uma conversão religiosa.

A conversão cristã é o ato pelo qual a pessoa se volta do pecado


para Jesus Cristo, tanto para obter perdão dos pecados, como para se
libertar deles. Isso inclui livramento da pena do pecado. A conversão está
intimamente ligada ao arrependimento, porque o arrependimento enfatiza
o aspecto negativo do abandono ou saída do pecado, enquanto a
conversão enfatiza o aspecto positivo da volta para Cristo. O
arrependimento produz tristeza pelo pecado, já a conversão produz
alegria por causa do recebimento do perdão e livramento da pena do
pecado. O arrependimento nos leva à cruz. Já a conversão nos leva ao
túmulo vazio e ao Cristo ressurreto.

IV – REGENERAÇÃO OU NOVO NASCIMENTO.

O sentido etimológico da palavra regeneração vem do vocábulo


grego paliggenesia e significa novo nascimento ou nascer de novo.
Refere-se a uma nova criação. Regeneração é uma mudança sobrenatural
e instantânea operada pelo Espírito Santo na natureza da pessoa que
recebe Jesus Cristo como Salvador.

SETEAD – SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS


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O apóstolo João descreve a regeneração como novo nascimento,


Jo 3: 3-8. Jesus fala que é como passar da morte para a vida, Jo 5: 24. Já
o apóstolo Paulo chama de nova criatura, 2Co 5: 17; Gl 6: 15.

Regeneração não é uma reforma no ser humano. Essa reforma pertence


ao plano humano, a regeneração, ao divino. A reforma é algo ligado ao
exterior; já a regeneração é a mudança interior, que vem de dentro. A
reforma afeta a conduta, já a regeneração modifica o caráter, Tt 3: 5.

V – JUSTIFICAÇÃO.

A palavra justificação vem do verbo grego dikaioo e significa


declarar que uma pessoa é justa, tornar justo. Já o substantivo dikaiósis
significa justificação, que é o ato da graça divina pelo qual Deus declara
justa a pessoa que põe sua fé em Jesus Cristo como seu salvador.
Podemos ilustrar isso com um criminoso que pode até ser perdoado pelo
governo e deixa a prisão, porém leva a culpa consigo em sua consciência,
mesmo já em liberdade.

Nesse caso, ele foi perdoado, mas não justificado, visto que era
culpado do crime pelo qual o levou a prisão. Mas, no caso da pessoa
justificada, ela é isentada, não porque não mereça punição, e não pelo
fato de já não mais carregar a lembrança de sua culpa, mas porque as
exigências da lei divina foram satisfeitas. Outra pessoa tomou o lugar
dele e padeceu a execução destinada a ele. A lei não tem mais o que
alegar contra ele.

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Na justificação, Jesus literalmente assumiu as nossas dívidas e


pagou por nós: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus,
por nosso senhor Jesus Cristo”, Rm 5: 1; “Portanto, agora, nenhuma
condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam
segundo a carne, mas segundo o espírito”, Rm 8: 1; “Havendo riscado a
cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma
maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”,
Cl 2: 14.

VI – ADOÇÃO DE FILHO.

Adoção é o ato da graça de Deus que toma como filhos aqueles que
aceitaram a Jesus Cristo, concedendo-lhes os direitos e privilégios de
Jesus. A regeneração é uma mudança de nossa natureza. A justificação é
uma mudança de nossa situação diante de Deus. A adoção é uma
mudança de nossa ordem e posição de mera criatura, para Filho: “Ele nos
tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do
seu amor”, Cl 1: 13.

João 1: 12-13 afirma: ―Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes


o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu
nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem
da vontade do homem, mas de Deus”. Todo ser humano pode fazer parte
da família divina através de Jesus Cristo. É fundamental aceitá-lo como
único e suficiente Salvador e Senhor de sua vida. Aqueles que já tomaram
essa decisão filhos de Deus.

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XII - ESCATOLOGIA
DOUTRINA DAS ULTIMAS COISAS.

Introdução:

Escatologia é o estudo dos últimos acontecimentos da historia da


humanidade, e nessa ultima matéria do curso básico de teologia vamos
estudar sobre os seis últimos acontecimentos da historia da humanidade.
O arrebatamento da igreja, a Grande tribulação, a Guerra do Armagedon,
o Milênio, o juízo final e a nova Jerusalém.

I - O ARREBATAMENTO DA IGREJA.

1- Por quer acreditarmos que Jesus vai Volta?


 Jesus mesmo afirmou. João: 14:1-3. Apocalipse 3:10.
 Os anjos também afirmaram. Atos: 1: 10,11.
 A bíblia nos garante. Hb 10:37 e 1º Ts 4:16,17.

2- Sinais da vinda de Jesus. Mateus: 24.


 Versículo 5 falsos profetas.
 Versículo 6 guerra.
 Versículo 7 fome e peste.
 Versículo 9 seremos odiados.
 Versículo 10 traição e escândalos.
 Versículo 12 frieza espiritual.

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Na verdade todos os sinais da bíblia que nos alerta sobre a vinda de


Jesus já se cumpriram, o ultimo que falta se cumprir é Jesus voltar.

3- Chegada da igreja no céu.

Assim que a igreja for arrebatada e chegar nó céu, a igreja vai


participar de um tribunal chamado de Tribunal de cristo. Rm 14:10.

O proposito deste tribunal não é condenar, mais sim Recompensa. Rm


2:6.

Depois que formos recompensados pelo Senhor participaremos


das Bodas do cordeiro. Ap 19:7.
Em quanto a igreja estiver com Cristo no céu nas bodas do
Cordeiro aqui na terra iniciará a grande tribulação.

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II - A GRANDE TRIBULAÇÃO.
A grande tribulação vai durar sete anos.

Com muitos ele fará uma aliança que durará uma semana. No meio da
semana ele dará fim ao sacrifício e à oferta. ―E numa ala do templo será
colocado o sacrilégio terrível, até que chegue sobre ele o fim que lhe está
decretado‖. Daniel 9:27.

Esta revelação que teve Daniel de setentas semanas, setentas semanas


não sãos de dias, mais de anos. E para entendermos melhor essa
revelação escatológica precisamos multiplicar 7x70 que é igual há 490
anos. Essa profecia foi revelada para três tempos: primeiro tempo sua
concretização foi na reconstrução do templo de Jerusalém Daniel:9:25.
Onde a bíblia fala sobre sete semanas, já que a revelação é de anos então
multiplicaremos 7x7 que da uma totalidade de 49 anos. O segundo tempo
foi da reconstrução do tempo até o ministério terreno de Jesus onde a
bíblia fala sobre as 62 semanas. Daniel 9:26. Multiplicando 7x62 é igual há
434 anos. Vamos somar 49+62=483 e para completar o calculo de 490 falta
uma semana, Daniel:9:27 onde essa uma semana representa sete anos
que é a grande tribulação. Observe que o texto bíblico afirma quer: Com
muitos ele fará uma aliança que durará uma semana. No meio da semana
ele dará fim ao sacrifício e à oferta. Essa grande tribulação será divida em
três anos e meio chamada de tribulação que é representada por uma
metade de uma semana e mais três anos e meio que é representada por
mais uma metade de uma semana, totalidade de uma semana ou sete
anos. Você observa que no meio da semana ele fará cessar o sacrifício,
ou seja o anticristo agora mostra de fato quem ele é, e aí inicia o
momento que a bíblia chama de grande tribulação.

Porque haverá então grande tribulação, como nunca houve desde o


princípio do mundo até agora, nem jamais haverá. Mateus 24:21.

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E naqueles dias os homens buscarão a morte, e não a acharão; e


desejarão morrer, e a morte fugirá deles. Apocalipse:9:6.

Diante de tantos acontecimentos tristes que vai ser palco da grande


tribulação a mesma só terá fim depois da guerra do Armagedon.

III - A GUERRA DO ARMAGEDON.


O ponto culminante da Grande Tribulação será a batalha do
Armagedom. Apocalipse 16:14-16. Na verdade, talvez seja melhor falar
da "campanha" do Armagedom, uma vez que não é uma batalha única,
mas uma série de eventos em que todas as nações do mundo serão
atraídas como participantes. A palavra "Armagedom" é formada a partir
das palavras hebraicas "Har" ou montanha, e "Megido", uma cidade em
uma colina.

Duas questões importantes têm de ser consideradas: Jerusalém é o foco


da batalha, mas Megido, fica 55 milhas de distância de Jerusalém. Isso
pode ser entendido quando o enorme número de soldados envolvidos
nesta batalha sãos considerados.

A outra questão é :quem está lutando contra quem nessa batalha? É


evidente que, no final de sua carreira, o Anticristo estará lutando contra
várias alianças, e seu império parece estar se desintegrando. Por outro
lado, de acordo com Apocalipse 19, todas as forças estarão reunidas para
que a batalha seja travada contra Jesus Cristo. O versículo 19 afirma:
"Então vi a besta e os reis da terra e os seus exércitos reunidos para
fazerem guerra contra o Cavaleiro sobre o cavalo e seu exército." O
cenário provável é que o Anticristo, percebendo que seu poder está
diminuindo, consegue unir todas as forças da terra juntos contra seu
inimigo comum - o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Eles pensando
que nesta batalha irão prevalecer logo eles tem uma resposta com a
vitória do nosso Cristo.

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―Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e
Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de
fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que
ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de
sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os
exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de
linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para
com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e,
pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-
Poderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS
REIS E SENHOR DOS SENHORES.‖ Apocalipse 19:11-16.

Cristo vitorioso no Armagedom.

Depois da vitória de Cristo no armagedon da inicio o Milênio.

IV – O MILÊNIO.

―Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e
Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de
fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que
ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de
sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os
exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de
linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para
com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e,
pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-
Poderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS
REIS E SENHOR DOS SENHORES.‖ Apocalipse 19:11-16.

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―E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande


cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o
Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. Lançou-o no abismo, e ali o
encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não enganasse as nações,
até que os mil anos se completassem. E depois importa que seja solto,
por um pouco de tempo.‖ Apoc. 20:1-3.

Jesus, ao voltar em seu Aparecimento Glorioso, estabelecerá seu reino


milenar de paz verdadeira sobre a terra. O Espírito Santo de Deus revelou
aos profetas Miquéias e Isaías os detalhes de como será este governo
milenar de Jesus Cristo:

 Miquéias 4:3
"E julgará entre muitos povos, e arbitrará entre nações poderosas e
longínquas; e converterão as suas espadas em relhas de arado, e
as suas lanças em podadeiras; uma nação não levantará a espada
contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.

 Isaías 2:4
"E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e
estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças
em foices; uma nação não levantará espada contra outra nação,
nem aprenderão mais a guerrear."

No Milênio, Cristo estabelecerá seu domínio na terra, nos céus e nos


mares.

O reino Messiânico, no entanto, é inteiramente para os judeus, ainda que


todas as demais nações gozem dos benefícios do reino milenar.

Com respeito ao Milênio, as promessas de Deus aos judeus são


irrevogáveis, e eles as estão esperando. Os gentios, os que não tiverem a
marca da Besta, certamente terão privilégios e gozarão da bênção do
reino do Messias, Ap 20.4. Quanto à prioridade, ela é dos judeus, como
diz Paulo, tanto nas bênçãos, como nas tribulações, Rm 2.9,10. Ele diz: "...
se já morremos com Ele, com Ele também viveremos. Depois do milênio
da inicia o Juízo final.

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V - O JUIZO FINAL.
O Julgamento Diante do Trono Branco (Apocalipse 20:11-15)

Os últimos versículos do capítulo 20 descrevem uma cena de julgamento


de destruição dos mortos. A santidade de Deus não aceita a impureza
daqueles cujos nomes não foram achados no Livro da Vida.

20:11 – Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja


presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.

Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta: O trono branco


aparece somente aqui, mas a idéia do julgamento divino aparece em
diversos textos no Antigo e Novo Testamentos. O trono mostra o
domínio, e branco representa a santidade.

De cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles:
da a entender que esse julgamento nem será no céus nem na terra, mais
no espaço pois diante dele fugiram o céus e a terra.

20:12 – Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé


diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da
Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras,
conforme o que se achava escrito nos livros.

Observe que todos irão comparecer diante do juízo final, independente da


sua posição social, do seu grau de escolaridade, cor, sexo e etc.

Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os
mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se
achava escrito nos livros: Há uma diferença aqui entre os livros e o Livro
da Vida. Observe a palavra livros no plural, sãos vários livros,
representam o registro dos atos deles e mostram a justiça do julgamento
de Deus ( Daniel 7:10), enquanto o Livro da Vida singular um único livro
representa uma lista dos salvos (Daniel 12:1; Filipenses 4:3; Apocalipse
3:5; 13:8; 17:8; 21:27). Mas no juízo final os salvos não vão participar, pois
Deus faz questão de abrir o livro da vida para mostrar para todos os
ímpios que o nome deles não está escrito no livro da vida.

20:13 – Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além


entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um,
segundo as suas obras.

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Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os


mortos que neles havia: Nenhum morto foi isento deste julgamento. Até
os ímpios entregues à Morte e ao Inferno (6:7-8) são apresentados para o
julgamento. Deus tem domínio, e ninguém consegue proteger os mortos
do julgamento dele.

E foram julgados, um por um, segundo as suas obras: Os servos da besta


são julgados da mesma maneira que todos serão julgados no último dia
(2 Coríntios 5:10). Deus é justo, e dará a cada um segundo as suas obras.

20:14 – Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de


fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.

Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo: A


Morte e o Inferno são inimigos de Deus, mas são dominados, utilizados e
vencidos pelo Senhor. Existem vários sentidos ou contextos em que
Jesus vence a morte e o inferno (a palavra grega aqui é hades – região
dos mortos). No passado, ele a venceu na sua ressurreição (Atos 2:24-31;
Romanos 6:9; 2 Timóteo 1:10). No presente, os servos fiéis participam da
vitória sobre a morte (Romanos 8:2,38-39; Hebreus 2:15; 1 João 3:14). No
futuro, a morte é o último inimigo a ser vencido (1 Coríntios 15:26). Aqui,
em relação à guerra do dragão e suas bestas contra os santos, a morte e
o inferno são derrotados e lançados no lago de fogo.

VI - NOVA JERUSALEM.
A Nova Jerusalém (Apocalipse 21:1 - 22:5)

A última visão do livro mostra o estado exaltado dos servos fiéis na


gloriosa presença de Deus. Como nas cenas de julgamento nos capítulos
anteriores é considerando os limites de tempo do cumprimento no início
e no fim do livro, acredito que esta cena descreve, no seu sentido
primário, a vitória dos perseguidos daquela época, e a bênção de
descansar na proteção divina. Mas, como a cena do julgamento diante do
grande trono branco prefigura o julgamento final, esta cena da exaltação
dos vencedores prefigura a glória eterna de todos os vencedores.

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A Chegada de Uma Nova Ordem (21:1-8)

João continua descrevendo as suas visões, e obviamente continua


usando linguagem simbólica. Ele não viu uma cidade literalmente vestida
de noiva (21:2), mas viu mais uma cena que simboliza o estado vitorioso
dos fiéis e a bênção da presença e proteção de Deus. Os contrastes,
também, continuam. A Babilônia foi uma cidade terrestre que caiu; a nova
Jerusalém é uma cidade celestial que nunca será destruída. A Babilônia
foi vista como uma meretriz decadente vestida em roupas que
representavam a sua impureza e carnalidade; a nova Jerusalém é uma
noiva, vestida em roupas que demonstram a sua pureza e espiritualidade.

Esta última visão do Apocalipse oferece conforto aos santos perseguidos


pelo dragão e seus aliados. No sentido que mostra as bênçãos da
comunhão com Deus, podemos fazer uma segunda aplicação à glória do
céu, assim ilustrando a esperança dos discípulos fiéis de todas as
épocas. Em ver o galardão dado àqueles vencedores, achamos motivação
para sermos contados entre os vencedores no Dia Final!

21:1 – Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra
passaram, e o mar já não existe.

Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram:
A terra e o céu fugiram do trono do Senhor (20:11). Este símbolo mostra o
efeito da justiça e da santidade de Deus em relação ao mundo e a ordem
mundana de governos ímpios e rebeldes. A figura de sacudir, abalar ou
destruir a terra e os corpos celestiais aparece várias vezes nas profecias
bíblicas contra nações. Quando Isaías profetizou o castigo da Babilônia,
ele disse que Deus ia “converter a terra em assolação” e que “as estrelas
e constelações dos céus não darão a sua luz”. Acrescentou as palavras
de Deus: “Portanto, farei estremecer os céus; e a terra será sacudida do
seu lugar” (Isaías 13:9,10,13). Obviamente o mundo inteiro não foi
destruído no cumprimento desta profecia, mas o mundo dos babilônicos
chegou ao fim. O mesmo profeta falou do castigo de várias nações, e
disse: “Eis que o SENHOR vai devastar e desolar a terra, vai transtornar a
sua superfície e lhe dispersar os moradores”; “A terra será de tudo
quebrantada, ela totalmente se romperá, a terra violentamente se
moverá....ela cairá e jamais se levantará. Naquele dia, o SENHOR castigará,
no céu, as hostes celestes, e os reis da terra, na terra” (Isaías 24:1,19-21).
Alguns capítulos depois, falando novamente do castigo das nações, ele
disse: “Todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se enrolarão
como um pergaminho; todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide
e a folha da figueira” (Isaías 34:4). Pedro diz que o mundo da época de
Noé “veio a perecer” (2 Pedro 3:6; cf. 2:5), não no sentido de uma
destruição total do planeta, mas como maneira de mostrar que a ordem
corrupta de sua época passou.

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As visões do Apocalipse 20:11 e 21:1 usam as mesmas figuras para


descrever o castigo dos povos rebeldes.

Se o passar do céu e a terra representa o fim da antiga ordem na qual o


diabo e seus servos dominavam os fiéis e venciam os santos (11:7;
13:7,15; 17:17-18), o novo céu e nova terra representam a nova ordem em
que Jesus e seus adoradores dominam (11:15-19; 14:9-12; 20:4,6). É
nesse sentido que Isaías relatou a promessa de Deus, olhando para Israel
espiritual, o reino messiânico: “Pois eis que eu crio novos céus e nova
terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá
memória delas” (Isaías 65:17; cf. 66:22). Os capítulos 21 e 22 do
Apocalipse apresentam a igreja abençoada na comunhão com o Senhor –
os vencedores no tabernáculo estendido por Deus.

E o mar já não existe: Há duas explicações boas desta frase. A primeira


liga o mar ao contexto imediato, sugerindo que ele pertence à mesma
categoria do céu e terra que passam no mesmo versículo. Assim, seria o
mesmo mar da sociedade humana de onde surgiu a besta (13:1). A
segunda identifica o mar com o mar de vidro (4:6; 15:2). Nesta segunda
interpretação, o mar representa a separação entre Deus e suas criaturas,
e seria uma progressão de separação (4:6) à transição (15:2) à
proximidade (21:1). Ambas as interpretações enfatizam a nova ordem de
bênçãos para os fiéis depois do castigo dos ímpios.

21:2 – Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da


parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo.

Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte


de Deus: Os profetas do Antigo Testamento usaram a figura de uma nova
e perfeita cidade para representar a bênção da comunhão com Deus
depois de um período de sofrimento. Especificamente, falaram da igreja
ou do reino do Messias que viria depois da purificação do cativeiro. Este
tema é especialmente forte em livros como Ezequiel (capítulos 40-48) e
Isaías (capítulos 60-66; especialmente 65:18-19). Paulo desenvolveu o
mesmo tema quando falou de Jerusalém livre, que vem de cima (Gálatas
4:26-31). O autor de Hebreus, também, viu a cidade celestial como a igreja
já existente no primeiro século: “Mas tendes chegado ao monte Sião e à
cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial...igreja dos primogênitos”
(Hebreus 12:22-23). A mesma linguagem aqui no Apocalipse descreve a
igreja do Senhor. Nada no texto aqui limita essas bênçãos ao futuro (a
igreja no céu). Podemos entender a nova Jerusalém como a igreja já
abençoada aqui na terra e, desta maneira, a interpretação deste trecho se
ajusta ao contexto histórico do livro.

Ataviada como noiva adornada para o seu esposo: A mesma figura que
encontramos em 19:7-8 e as citações em Efésios 5:25-27 e 2 Coríntios

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11:2). Isaías descreveu as bênçãos da salvação em Cristo “como noiva


que se enfeita com as suas jóias” (61:11).

21:3 – Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo
de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de
Deus, e Deus mesmo estará com eles.

Então, ouvi grande voz vinda do trono: Esta declaração – seja da grande
voz de Jesus (1:10), ou de um anjo (5:2; 7:2; etc.), de um dos quatro seres
viventes (6:1), ou do próprio Pai (21:5) – vem de Deus. A linguagem vem
diretamente de promessas do Velho Testamento sobre a restauração de
Israel espiritual pelo Messias.

Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles
serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles: As Escrituras estão
repletas de frases como estas, descrevendo a comunhão entre Deus e os
santos. Deus queria uma relação desta qualidade no Velho Testamento:
“E habitarei no meio dos filhos de Israel e serei o seu Deus” (Êxodo
29:45). Jerusalém, o lugar escolhido por Deus para a edificação do
templo, passou a representar a habitação de Deus no meio do povo (2
Crônicas 6:2; Esdras 1:3). Mas, o povo rompeu os laços de comunhão,
repetidamente, pelo pecado (Ezequiel 10:18-19; 11:22-23; Isaías 59:2). Os
profetas falaram das bênçãos guardadas para o povo restaurado. Deus
disse: “O meu tabernáculo estará com eles; eu serei o seu Deus, e eles
serão o meu povo” (Ezequiel 37:27; cf. 37:23,28; Zacarias 2:10-11; 8:8;
Jeremias 30:21-22; 31:33). Jesus veio para fazer o seu tabernáculo entre
os homens (João 1:14), e a comunhão se tornou possível pelo sangue
dele (Efésios 2:11-18), e pela purificação do povo arrependido (2 Coríntios
6:14-18; cf. Jeremias 24:7).

21:4 – E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já
não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas
passaram.

21:5 – E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas
todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis
e verdadeiras.

E aquele que está assentado no trono disse: É Deus quem fala, e Deus
que cumpre as promessas aos fiéis. Podemos confiar na fiel e verdadeira
palavra do Senhor.

Eis que faço novas todas as coisas: A libertação do povo do domínio da


Babilônia foi descrita como uma renovação (Isaías 43:18-19). Num sentido
espiritual, Deus prometeu fazer as novas coisas por meio do seu Servo
(Isaías 42:9). Recebemos esta bênção em Cristo: “E, assim, se alguém

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está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se


fizeram novas” (2 Coríntios 5:17).

E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras:


Deus salientou a importância desta promessa da renovação, relembrando
João de sua responsabilidade de escrever as palavras ouvidas. São
verdadeiras.

21:6 – Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o


Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água
da vida.

Disse-me ainda: Tudo está feito: Deus sempre cumpre as suas


promessas, e anuncia a obra completa com estas palavras.

Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim: Deus se apresentou como


“o Alfa e Ômega” no início do livro (1:8) e Jesus se declarou “o primeiro e
o último” (1:17; 2:8). Estas expressões mostram, não somente a
eternidade de Deus, mas a sua capacidade de cumprir a sua palavra, de
terminar o que começa. Ele garante o resultado para o conforto dos
santos.

Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida: O conforto
ou alívio toma a forma de água para o sedento. Deus é quem dá água aos
aflitos (Isaías 41:17-20). O Servo que restauraria Israel, seria seu Pastor e
conduziria o povo “aos mananciais das águas” (Isaías 49:8-10). Deus
oferece as águas na Nova Aliança (Isaías 55:1-3). Depois de julgar os
inimigos do seu povo, nos dias das bênçãos do evangelho, sairia “uma
fonte da Casa do SENHOR” (Joel 3:18; cf. 2:28; 3:1; Atos 2:16-21).

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Conclusão:

Que estas doze matérias do curso Básico de teologia que estudamos,


tenha sido de muito proveito para o vosso crescimento Espiritual e
ministerial, que o Senhor continue nos ajudando e cada dia concretizando
a vontade dele em nossas vidas e que tudo que aprendemos venhamos
colocar em prática em nome de Jesus.

QUE O SENHOR CONTINUE NOS ABENÇOANDO.

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SETEAD
SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS
Loteamento Santa Luzia rua B nº 96 Dom Constantino, Cep:57:200-000 Penedo-AL

CNPJ 26.380.743/000-28

Diretor Presidente Pastor Damião Pedro

Presidente e Fundador das Assembleias de Deus Missão de


Penedo, Conferencista, Bacharel em teologia pelo SETEAD –
Seminário de Educação Teológica Kerigma Didache, Escritor,
Membro da Diretoria do CPEP- Conselho Evangélico de
Pastores de Penedo-AL, Presidente da CEMADAL – Convenção
Evangélica dos Ministros das Assembleias de Deus de Alagoas,
membro da CGMEB – Convenção Geral dos Ministros
Evangélicos do Brasil.

Fontes de Pesquisas: Internet, Bíblia Pentecostal Corrigida:


João Ferreira de Almeida e N.V.I Nova Versão Internacional.
Meses de pesquisas e dedicação.

Contatos: (82) 9 – 9184-2555 Claro / (82) 9 – 9990-5174 Tim.

E-mail: pregadordamiaopedro@hotmail.com

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