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FACULDADE DE DIREITO MILTON CAMPOS

Lucas Marcucci Vilaça - 23307

1ª PESQUISA DIREITO PENAL

Nova Lima
2019
1ª PARTE
CESAR ROBERTO BITECOURT LIVRO “TRATADO DE DIREITO PENAL”.
CONCEITUAR O QUE É TEORIA RESTRITIVA, EXTENSIVA E A DOMINIO FINAL DO
FATO.
Conceito Extensivo de Autor: Para Bitencourt, o conceito extensivo tem como
fundamento dogmático a ideia básica da teoria da equivalência das condições,
na qual não se distingue a autoria da participação. Todo que contribui de alguma
forma para o resultado é considerado um autor. No entanto não se ignora a
existência dos preceitos legais que disciplinavam a participação no delito,
deixando claro que esta deveria ser tratada diferentemente da autoria, na qual
esse tratamento diferenciado para os partícipes deveria ser visto como
constitutivo de "causas de restrição ou limitação da punibilidade". Objetivamente,
não era possível estabelecer uma distinção entre autoria e participação, ante a
equivalência das condições. Por isso o conceito extensivo de autor vem se unido
a teoria subjetiva da participação, que seria um complemento necessário
daquela. Segundo essa teoria, é autor quem realiza uma contribuição causal ao
fato, seja qual for seu conteúdo, com "vontade de autor", enquanto é partícipe
quem, ao fazê-lo possui unicamente "vontade de partícipe". O autor quer o fato
como "próprio"; enquanto o partícipe quer o fato como "alheio".

• Conceito Restritivo de Autor: A base dessa teoria é o entendimento de que


nem todos os intervenientes no crime são autores. O autor segundo esse
conceito é somente aquele que realiza a conduta típica descrita na lei. Sob essa
perspectiva, os tipos penais da Parte Especial devem ser interpretados de forma
restritiva, pois nem todo aquele que interpõe uma causa realiza o tipo penal, pois
"causação não é igual a realização do delito". As espécies de participação,
instigação e cumplicidade, somente poderão ser punidas, nessa acepção,
através de uma norma de extensão. Portanto, ao realizar a conduta típica é
objetivamente distinto de favorecer a sua realização. Ademais, somente a
conduta do autor pode ser considerada diretamente como típica, sendo
necessário que o legislador especifique, normalmente na Parte Geral, se as
formas de participação são, por extensão, tipicamente relevantes e puníveis.
Deduz-se daí a necessidade de desenvolver critérios que identifiquem a conduta
do autor, distinguindo-a das formas de participação acessória. Por isso o
conceito restritivo necessita de ser complementado por uma teoria da
participação, como exemplo as duas a seguir:
Teoria Objetivo-Formal: Atém-se a literalidade da descrição legal e define como
autor aquele cujo comportamento se amolda ao círculo abrangido pela descrição
típica e, como partícipe, aquele que produz qualquer outra contribuição causal
ao fato.
Teoria Objetivo-Material: A contribuição do autor se caracteriza pela ação de
maior perigosidade ou maior relevância material da contribuição causal do autor
em relação à contribuição causal do partícipe, ou ainda a maior importância
objetiva da contribuição do autor em relação à contribuição do partícipe.
• Teoria do Domínio do Fato: Essa teoria distingue com clareza autor e
partícipe, admitindo com facilidade a figura do autor mediato, além de possibilitar
a melhor compreensão da co-autoria. Segundo ela, só "é autor quem tem o
controle final do fato". Nem uma teoria puramente objetiva nem outra puramente
subjetiva são adequadas para fundamentar a essência da autoria e fazer, ao
mesmo tempo, a delimitação correta entre autoria e participação. A teoria do
domínio de fato, parte do conceito restritivo de autor, tem a pretensão de
sintetizar os aspectos objetivos e subjetivos. Embora o domínio de fato suponha
um controle final, não requer somente a finalidade, mas também uma posição
objetiva que determine o efetivo domínio do fato. Autor, segundo essa teoria, é
quem tem o poder de decisão sobre realização do fato, sendo enfim não só
aquele que executa a ação típica (autor imediato), como também aquele que se
utiliza de outrem, como instrumento, para a execução da infração penal (autor
mediato). Para configurar o domínio do fato, é necessário que o autor tenha
controle sobre o executor do fato. O âmbito de aplicação da teoria do domínio de
fato, limita-se aos delitos dolosos. Somente nestes se pode falar em domínio
final do fato típico, pois os delitos culposos caracterizam-se exatamente pela
perda desse domínio.

2ª PARTE
TEORIA DO DOMINIO FINAL DO FATO. Livro do Damásio, explicação da teoria do
domínio final do fato.
Teoria do Domínio Final do Fato: Autor é quem tem o domínio final do fato,
quem domina finalmente o decurso do crime e decide sobre sua prática,
interrupção e circunstâncias (se, como, onde, quando, etc). E uma teoria que se
assenta em princípios relacionados à conduta e não ao resultado. Agindo no
exercício desse controle, distingui-sedo participe, que não tem o domínio do fato,
apenas cooperando, induzindo, incitando etc. Exigi-se apreciação caso a caso
em face da descrição do crime. A teoria do domínio do fato, que é uma tese que
complementa a doutrina restritiva formal-objetiva, aplicando critério misto.
A teoria do domínio final do fato sé é aplicável aos crimes dolosos, sejam
matérias, formais ou de mera conduta. Nos culposos, inexiste distinção entre
autoria e participação: é autor todo aquele que, mediante qualquer conduta,
produz um resultado típico, deixando de observar o cuidado objetivo necessário.

3ª PARTE
Rogério Greco e sua teoria do domínio funcional do fato.
Teoria do Domínio Funcional do Fato: A teoria do domínio funcional do fato,
adotada por grande número de doutrinadores, resolve o problema com
argumentos das teorias objetiva e subjetiva, acrescentando, ainda, um dado
extremamente importante, qual seja, a chamada divisão de tarefas.
Quando nos referimos ao domínio final do fato, não estamos querendo dizer que
o agente deve ter o poder de evitar a prática da infração penal a qualquer custo,
mas, sim, que, com relação à parte do plano criminoso que lhe foi atribuída, sobre
esta deverá ter o domínio funcional. O domínio será, portanto, sobre as funções
que lhe foram confiadas e que têm uma importância fundamental no
cometimento da infração penal.
A teoria do domínio do fato tem aplicação nos delitos dolosos, não sendo cabível,
contudo, quando a infração penal tiver a natureza culposa.

4ª PARTE
Livro do Zaffaroni, Manual de direito penal brasileiro.

Autoria de Escritório: Trata-se de uma autoria mediata particular ou especial, em que


aquele que “concorre para o crime” é autor do delito, e também o é o determinado por
este.
Esta forma de autoria mediata pressupõe uma “máquina de poder”, que pode
ocorrer tanto num Estado em que se rompeu com a toda legalidade, como numa
organização criminosa paraestatal, ou como uma máquina de poder autônoma
“mafiosa”, por exemplo. Não se trata de qualquer organização para delinquir, e
sim de uma organização caracterizada pelo aparato de seu poder hierarquizado,
e pela fungibilidade de seus membros. A particularidade que isso apresenta está
em que aquele que da a ordem está demasiadamente próximo do domínio do
fato, para ser considerado um simples instigador, com a particularidade de que
quando o determinador se encontra mais distante da vítima e da execução
material do fato mais próximo ele está das fontes de decisão. Parece ser bem
pouco discutível que, em tal hipótese, têm o domínio do fato tanto o executor ou
determinador como o determinado conquanto sejam ambos culpáveis, o que
daria lugar a uma forma de autoria mediata especial – como já o dissemos, em
que a inserção de ambos os autores no aparato de poder antijurídico coloca
ambos na posição de autores responsáveis, com pleno domínio do fato.
A diferença para o autor do domínio final do fato é que o autor do domínio final do fato
ele sabe como um crime irá terminar o Autor de escritório não tem essa certeza, pois
ele age por detrás de outras pessoas, ele não executa propriamente os atos.

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