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II Congresso Internacional TIC e Educação

BIBLIOTECA ESCOLAR E WEB 2.0 – QUESTÕES EM TORNO DE ALGUMAS


PRÁTICAS EM IMPLEMENTAÇÃO E PERCEÇÃO DO IMPACTO NO
TRABALHO DA BIBLIOTECA

João Paulo da Silva Proença

Rede de Bibliotecas Escolares

jp.proenca@gmail.com

Resumo

As redes constituem-se no século XXI como sendo, de facto, uma nova forma de aprender e
ensinar, valorizando a participação de cada um no sentido de contribuir para a construção da
inteligência coletiva … A Biblioteca Escolar deverá adaptar-se a estes novos tempos,
fornecendo, a par com os serviços tradicionais, novos e inovadores serviços e ainda novas
experiências multimédia, centradas no utilizador. A esta nova biblioteca chamamos Biblioteca
2.0. O estudo que aqui se apresenta procura dar a conhecer a dimensão do trabalho que
algumas BE, integradas na RBE, já fazem no âmbito da Web 2.0 de acordo com o contexto em
que se inserem, e ainda saber se existem já práticas em BE à qual possamos chamar
verdadeiramente de Biblioteca 2.0. Para alcançarmos os objetivos delineados, desenhamos
uma investigação que se enquadra num estudo de caso descritivo múltiplo que abrange um
conjunto de quinze Bibliotecas Escolares de escolas de diversas tipologias localizadas em
diversos pontos do país. O estudo permitiu-nos concluir que há, por parte destas BE uma
aposta estratégica no Blogue da biblioteca. Outros tipos de ferramentas Web 2.0 que as BE da
amostra possuem são usados, de um modo geral, não como ferramentas autónomas com valor
de per si, mas servindo de suporte ao Blogue. Do estudo que efetuámos concluímos ainda que
esta presença Web e a forma como esta foi concebida se centrou fundamentalmente e
decisivamente no trabalho e motivação dos PB. A partir da nossa investigação, fomos levados a
concluir que apesar de já haver um bom caminho percorrido por algumas das BE que
estudámos, não podemos considerar que já exista na nossa amostra alguma biblioteca à qual
possamos chamar Biblioteca 2.0. O estudo terminou com a apresentação de um conjunto de
sugestões que têm em vista a transformação das Bibliotecas Escolares em Bibliotecas 2.0.

Palavras-chave: Biblioteca Escolar, Literacias, ferramentas Web 2.0, Trabalho em rede,


Biblioteca 2.0
Abstract

In the twenty-first century networks are, in fact, as being a new form of teaching and learning,
valuing the participation of each in order to contribute to the construction of collective
intelligence... The School Library should adapt to these new times, providing, along with
traditional services, new and innovative ones and even new media experiences centred on the
user. This new library is called Library 2.0. The research we present here seeks to know the
dimension of the work that some School Libraries, integrated into School Libraries Network
Program, are already working into a Web 2.0 context, according to the field in which they
operate, and also whether there are already practices in which School Library that we can truly
call Library 2.0. To achieve the objectives outlined, we designed a research that fits a multiple

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descriptive case study that covers a set of fifteen School Libraries of different types of schools
located in different parts of the country. The study allowed us to conclude that these School
Libraries have a strategic intention to develop the Library Blog. Other Web 2.0 tools, shown by
the sample, are used in theses School Libraries, in general, not as valuable tools independent
per se, but serving as a support the Blog. Based in this study we can also conclude that this
Web presence and the way it was designed mainly and decisively was focused on Teacher
Librarians work and motivation. From our research, we can conclude that despite already
having a good path for some School Libraries we have studied, we cannot consider that already
exists in our sample a Library to which we can call Library 2.0. The study finishes with the
presentation of a set of suggestions that aims the transformation of a School Library in Library
2.0.

1. INTRODUÇÃO
A generalização da Internet mudou a forma como o utilizador acede e produz
informação. A primeira geração da Internet, conhecida como Web 1.0 tinha como
principal característica a disponibilização de conteúdos a partir de um webmaster
especialista em informática. Em 2003, devido ao surgimento do conceito “Web 2.0”,
começou a operar-se uma mudança com grande impacto para a sociedade com
inevitáveis consequências para a escola. Embora o termo sugira a existência uma nova
versão da Web, ele não se refere tanto à atualização nas suas especificações técnicas,
mas a uma mudança na forma como a Internet é encarada por utilizadores e
desenvolvedores.
De alguns anos a esta parte, as novas tecnologias da Informação e Comunicação têm
penetrado na escola e nas bibliotecas. No entanto desde 2007, com o advento do
Plano Tecnológico da Educação, este processo tornou-se qualitativamente diferente e
sistemático. As escolas e as Bibliotecas Escolares (BE) têm vindo a ser dotadas de
equipamentos tecnológicos de última geração (computadores para alunos e
professores de todos os níveis de ensino: programas e-escolinhas e e-escolas,
projetores, quadros interativos, Internet de banda larga, …)
Toda esta problemática do acesso e disponibilização da informação e novos serviços
deles decorrente tem obviamente reflexo nas BE Portuguesas, pois como define o
Manifesto da IFLA/Unesco (1999) é missão da BE, a “promo[cão de] serviços de apoio à
aprendizagem e livros aos membros da comunidade escolar, oferecendo-lhes a
possibilidade de se tornarem pensadores críticos e efectivos usuários da informação,
em todos os formatos e meios.” (IFLA/UNESCO, 1999, p. 1)

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É para nós claro que contribuindo a BE para a consecução dos objetivos da escola e
para o ensino aprendizagem dos alunos esta tem que ser gerida de modo a acolher
novos públicos e serviços que a emergência da Web 2.0 veio criar.
Deste modo e com este pano de fundo, interessou-nos investigar esta problemática
através de uma investigação que procurasse responder às seguintes questões:
- De que forma as BE portuguesas se têm pensado a nível dos serviços que oferecem
aos seus utilizadores de modo a cumprir a sua missão, nomeadamente tirando partido
das ferramentas Web 2.0?
- De que forma as bibliotecas, poderão/deverão conduzir o seu plano de ação tendo
em conta os novos serviços e funcionalidades que fazem do utilizador um participante
ativo na construção do conhecimento?
- Que tipo de trabalho estará por detrás daquelas BE já com presença digital de
características Web 2.0 (têm Blogue, Facebook, Twitter,…) que possibilite este tipo de
serviço. O que originou estes contextos? Que passos foram dados?
- O que é comum nas BE com presença digital de características Web 2.0 e qual o
impacto percecionado pela Biblioteca após a introdução deste tipo de serviços no
relativo à sua missão?
- Existirão, na realidade portuguesa, BE a que possamos chamar BE 2.0? Será possível,
caracterizar este modelo de uma forma teórica e mais completa adequando-o à
realidade portuguesa?

1.1 Os desafios que a Sociedade da Informação coloca à Escola: A literacia da


Informação
Com o apetrechamento tecnológico das escolas e um acesso quase imediato às redes e
repositórios/bases de dados de informação e mais recentemente com a chegada da
Internet às escolas surgem novas competências que serão necessárias desenvolver nos
alunos. Esta necessidade é apontada por vários autores como Zorrinho (1999) ao
referir a necessidade de um domínio da literacia como exigência de viver na sociedade
da informação:
“Num mundo saturado em informação, a fonte de valor não é a disponibilidade bruta
de dados mas a capacidade de os usar de forma útil. E esta capacidade implica
não apenas competências técnicas e tecnológicas, mas também um padrão de

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seletividade profundamente apurado, desenvolvido a partir da definição clara


de objetivos e condicionantes.” (Zorrinho, 1999, p. 21)
O relatório Lançar a Rede de Bibliotecas Escolares de 1996 e que serviu de base à
criação da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) refere a importância da informação
como elemento central do Currículo

“Toda a atividade curricular consiste num processo de seleção, tratamento, produção


e difusão da informação tendo como principal finalidade a aquisição de um
"saber escolar".
O crescimento exponencial do volume de informaç ão, a diversidade
de meios de difusão e a acessibilidade às fontes possibilitada pelas
modernas tecnologias de informação obrigam a alterar por completo
as formas tradicionais do trabalho escolar.
A necessidade de desenvolver em todos os alunos competênci as neste
domínio constitui o objetivo primeiro da aprendizagem, qualquer que
seja a disciplina ou ano de estudo, exige uma organização, métodos e
recursos adequados e assenta sobretudo na criação de situações que
promovam o prazer de ler, de escrever e de investigar.” (Veiga et al, 1996,
p. 29)
Face a esta realidade, Calixto (1996), aponta novos caminhos para a escola
portuguesa referindo que:
“Falta [no nosso país] um currículo de habilidades de informação […] Aprender a
aprender significa que o aluno deve aprender a «localizar, selecionar,
interrogar, interpretar e comunicar conhecimento e compreensão. As
habilidades progressivamente mais complexas e sofisticadas necessárias aos
alunos para concluir estas tarefas constituem o currículo das habilidades de
aprendizagem»
Estas habilidades são as seguintes:
- Planeamento;
- Localização e recolha;
- Seleção e avaliação;
- Organização e registo;
- Comunicação e conceção;
- Avaliação.

Estas habilidades não são inatas, devem ser adquiridas e é necessário que
sejam introduzidas transversalmente ao currículo para podermos ter os alunos
de facto a aprender a aprender” (Calixto, 1996, p. 103- 104)

2. O PAPEL DA BIBLIOTECA NA ESCOLA


A evolução das conceções pedagógicas contemporâneas veio acentuar o papel do
aluno e do seu trabalho no processo de ensino/aprendizagem. Aprender é buscar,

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interrogar, criar, avaliar, entrar em diálogo mediato e imediato com o mundo. São
então necessárias certas condições para que o processo ensino/aprendizagem se
desenvolva, e isto ultrapassa largamente a conceção de um espaço pedagógico restrito
à sala de aula. A BE assume hoje em dia um importante papel como recurso educativo
onde prática e a teoria surgem interligadas e as oportunidades de investigação surgem
como essenciais.
O conceito de biblioteca tem mudado nos últimos anos e já vai longe o tempo em que
os livros estavam fechados a cadeado considerando-se a Biblioteca apenas como um
espaço de armazenamento de livros e outros documentos.
No entanto, a rápida expansão de serviços de rede generalizada com a Internet veio
lançar um novo desafio às Bibliotecas. De acordo com Silva (1997):

“Estas só poderão sobreviver neste novo contexto se, a par dos serviços tradicionais,
desenvolverem novos serviços de acesso remoto integrando a informação que
detenham e de fornecimento remoto de documentos por meios eletrónicos, o
que impõe às bibliotecas e aos seus recursos uma nova recolocação no catual
contexto comunicacional”. (Silva,1997, p. 66)
A Integração das Bibliotecas nas atuais redes de informação constitui, atualmente, o
seu maior desafio.

No quadro abaixo, apresenta-se uma síntese das diferenças mais relevantes entre o
conceito tradicional de biblioteca e o novo conceito de biblioteca que surgiu com o
advento da Sociedade da Informação.

Quadro 1 - Comparação entre a Biblioteca tradicional e a biblioteca do século XXI. Adaptado de


Gijón et al (2006)

Biblioteca tradicional Biblioteca do século XXI

Posto de leitura Posto de trabalho / computador

Documentos em papel Documentos em papel e documentos eletrónicos

Silêncio Silêncio e lugar de debate

Posto de trabalho individuais Postos de trabalhos individuais e para grupos

Lugar donde se produz aprendizagem Lugar que produz aprendizagem

Pouca tecnologia Muito implicada no ambiente tecnológico

Centrada no documento Centrada na informação

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O documento é tangível A informação é intangível

O utilizador é mais um elemento O utilizador é o elemento central

Sem critérios de qualidade Com critérios de qualidade

Avaliação apenas Importância da avaliação

Sem retroalimentação Com retroalimentação

Sem plano estratégico Com planos estratégicos

3. A EMERGÊNCIA DA WEB 2.0 – O PARADIGMA DA PARTICIPAÇÃO


Na base da Web 2.0 está a participação dos utilizadores: eles acrescentam valor à rede
sendo que os serviços melhorarão sempre que mais pessoas o usam pois qualquer
utilizador pode criar conteúdos e avaliar (ratting) os que encontra.
Esta mudança de paradigma torna também possível a criação de conexões entre
comunidades de utilizadores com interesses em comum. Em síntese, mais do que uma
tecnologia, a Web 2.0 pode então ser definida como uma nova atitude e uma nova
forma de as pessoas se relacionarem com a Internet.

3.1. O trabalho em rede - uma nova forma de aprender e ensinar


Assistiu-se, em todos os países desenvolvidos, no final do século XX e no início deste
século a uma crise do sistema de ensino à qual se tem tentado resolver através de
reformas do sistema educativo.
A disponibilização, das redes informáticas e a sua introdução nas escolas veio
contribuir para que a natureza do ensino se modificasse.
A imagem que quanto a nós melhor poderá representar o valor das redes é a que se
apresenta abaixo pois sugere que o valor das redes cresce substancialmente nas
situações em que existe a criação de grupos ou subgrupos e consequente comunicação
entre eles conforme a lei de Reed.

Figura 1 - Figura representativa das leis de Sarnoff, Metcalfe e Reed: Fonte Evans (2008)

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Rede representativa da Rede representativa da Rede representativa


lei de Sarnoff lei de Metcalfe da lei de Reed

3.2. O conhecimento numa sociedade em rede

No final do Século XX e início do Século XXI, a definição do que é conhecimento acaba


por ser mais complexa. Segundo Siemens,
“Our organizational views of knowledge need to be expanded. Knowledge is not only a
product – it is also a process. It does not function and flow as physical goods did
in the industrial era. […] we find knowledge in many ways: informal learning,
experimentation, dialogue, thinking, and reflection. (2006, p. 38). “

Ainda segundo o mesmo autor, cada um de nós chega ao conhecimento de diversas


formas: “through senses, observation, and experience; through thinking and
logic; through intuition (“gut feel”); through revelation (the “Aha” moment of
learning or claims held by many religious people); through authority (validated,
trusted); through connections (our personal learning network)” (Siemens,
2006a, p. 58).
De consumidores do conhecimento, passámos a ser também seus cocriadores.
Estabelecemos ligações, partilhamos, selecionamos, combinamos e recombinamos,
personalizamo-lo e tornamo-lo nosso:
“People are able to connect, share, and create. We are co-creators, not knowledge
consumers. Content generation is in the hands of the many. Co-creation is an
expression of self…a sense of identity…ownership. We own who we are by the
contributions we make” (Siemens, 2006, p. 72).

4. A BIBLIOTECA ESCOLAR 2.0

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4.1. Definição de conceitos

A emergência da Web 2.0 teve também consequências na forma como hoje em dia se
concebem as BE. Tradicionalmente a BE era o local na escola onde se acedia à
informação, hoje em dia a informação está à distância de um clique na sala de aula, no
pátio, no bar em casa,...
Com este contexto de fundo em 2005 foi concebido por Michael Casey no seu blogue
LibrayCrunch ( (http://www.librarycrunch.com ) o termo Biblioteca 2.0 (Library 2.0).
Em 2006 Maness ( http://www.webology.ir/2006/v3n2/a25.html apontou quatro
características que podem definir este conceito:
“- Centrada no utilizador. O utilizador participa na criação de conteúdos e serviços
disponibilizados na Web pela biblioteca.
- Disponibiliza uma experiência multimédia. Tanto as coleções como os serviços
da biblioteca 2.0 contêm componentes, vídeo, áudio, realidade virtual.
- Socialmente rica. Interage com os utilizadores quer de forma síncrona (por ex.
IM – mensagens instantâneas) quer de forma assíncrona (por ex. wikis).
- Inovadora ao serviço da comunidade. Procura constantemente a inovação e
acompanha as mudanças que ocorrem na comunidade, adaptando os seus
serviços para permitir aos utilizadores procurar, encontrar e utilizar a
informação.” (Maness, 2007, p.46)

Deste modo, perspetivar a BE face aos desafios colocados pela Web 2.0 é, em primeiro
lugar, entendê‐la no contexto da sua missão e objetivos, no contexto da escola e dos
diferentes sistemas com os quais interage mas é ainda necessário entendê-la no
contexto da Sociedade do Conhecimento, um novo paradigma que confrontou a escola
com diferentes modelos de aprendizagem/ construção do conhecimento. Este novo
paradigma exige o alargamento das literacias implicadas no acesso à informação e à
construção do conhecimento, numa sociedade em rede e onde a informação, não
validada por critérios editoriais, se encontra facilmente acessível.

4.2. Que ferramentas Web podem ser colocadas ao serviço de uma Biblioteca 2.0?

4.2.1. As redes sociais

A promoção da literacia da informação não pode ignorar aquele que é hoje um dos
mais fortes canais de comunicação dos jovens e onde eles obtêm e partilham
informação de todo o tipo. As redes sociais permitem: Chegar onde estão os

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utilizadores; Uma relação mais próxima com os utilizadores; Uma maior visibilidade na
Web; Oferecer conteúdos de qualidade; a realização de campanhas de marketing;
Dinamização de atividades; Estabelecer e manter contactos; Aumentar a comunicação
em ambas direções BE-utilizador; Intercâmbio de informação em distintos formatos:
imagens, vídeos, texto, etc.

4.2.2. O Blogue
No que se refere à utilização dos blogues em contexto da BE, podemos já encontrar
inúmeras experiências relevantes. Estes podem ser espaços de: partilha, reflexão,
discussão, construção coletiva de conhecimento, divulgação, colaboração, portfólio.

4.2.3. O Microblogue
O microblogue abre novas possibilidades às bibliotecas, centros de documentação,
empresas, etc, pois não só facilita a publicação de anúncios/mensagens/notícias tão
rapidamente como surgem mas também permite saber que essa informação se
difunde de uma forma extremamente rápida entre os utilizadores da rede quer via rss
por todos os interessados que a podem subscrever ou até recebê-la em forma de SMS
nos seus telemóveis quer através das redes dos amigos dos amigos.
No início, poucos valorizavam as possibilidades do microblogue, sendo muito comum
ouvir da boca de utilizadores da Internet que do blogue ou facebook ainda vêm alguma
utilidade mas que, quanto ao Twitter, não lhe vêm utilidade nem interesse nenhum.
Quanto a nós a questão centrar-se-á no uso que dão a esta ferramenta: Usam-na
isoladamente? Usam-na em conjunto com outras ferramentas web 2.0? Usam-na no
contexto das redes? Que atitude deveria ter uma biblioteca ou bibliotecário face ao
Twitter?
Veja-se, a título de exemplo uma estatística de acesso a um blogue, ligado às
bibliotecas, dada pelo próprio blogger

Figura 2 – Página web ilustrativa das estatísticas de acesso a um Blogue

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Repare-se que a maioria dos acessos a este blogue se faz através de redes:
Networkedblogs; Twitter; Facebook… Esta é a força do uso integrado das redes. O
Twitter deve, quanto a nós, ser usado neste contexto. Faz todo o sentido que a
biblioteca ligue em rede e nas redes o blogue, o Twitter, o Facebook e que use
aplicativos web 2.0 para replicar a informação relevante que publica no blogue por
exemplo, noutra ferramenta web 2.0. Faz ainda sentido usar uma ferramenta que
permite gerir todo este manancial de informação através de uma só plataforma.

4.2.4.Ferramentas de partilha de conteúdos

Os espaços colaborativos têm assim inúmeras vantagens que podem e devem ser
aproveitadas pela BE. A Web 2.0 potencia o trabalho colaborativo e disponibiliza
imensos espaços de colaboração que permitem a criação conjunta e a partilha de
trabalhos e atividades on-line. Pode-se criar, editar e partilhar documentos de texto,
folhas de cálculo, apresentações. Hiperligações, conceitos, projetos de trabalho, som,
imagens, vídeos. Pode-se aceder e editar os documentos referidos a partir de qualquer
lugar, através de um computador ligado à Internet. Todo o trabalho produzido está
sempre disponível on-line.

4.2.5 Ferramentas de agregação de conteúdos

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O RSS ou qualquer outra das ferramentas similares podem converter-se em grandes


aliados para o trabalho da biblioteca. São soluções simples e baratas para ajudar a
prestar um bom serviço de informação.

4.2.6. O Bookmarking social

A utilização de marcadores sociais nas Bibliotecas tem inúmeras potencialidades,


desenvolvendo a capacidade de conceptualizar e de estabelecer relações entre
conceitos e estimulando a aprendizagem colaborativa. São uma excelente ferramenta
que, de forma fácil, permite selecionar, organizar, classificar e partilhar a informação
disponível na Internet. Sabendo que uma das principais dificuldades dos alunos é a
capacidade de encontrar na Internet informação de qualidade para a realização dos
seus trabalhos, a disponibilização de um serviço de marcadores sociais na biblioteca
constitui assim uma ferramenta excelente de promoção de literacia e um exemplo de
atividade centrada nas necessidades dos utilizadores.

5. OBJETO DE PESQUISA

O estudo incidiu sobre um conjunto de quinze Bibliotecas Escolares, de diferentes


graus de ensino, integradas no programa da RBE, selecionadas de entre aquelas que já
têm uma presença digital diversificada, como sejam a nível de existência de Blogue,
que foi considerado condição “sine qua nom” para a escolha, dado que esta é uma
ferramenta Web 2.0 que, conforme evidenciámos na revisão da literatura que
efetuámos, tem já um uso generalizado nas Bibliotecas Escolares portuguesas e dela se
esperam já práticas consolidadas, e que tivessem ainda conta em outras ferramentas
Web 2.0, como sejam o Facebook, Twitter, Slideshare, Scribd ou outras ainda… Este
critério garantiria, à partida a constatação do facto de que naquela BE já se ter
colocado a questão da sua presença digital e, eventualmente, pensado na questão da
vantagem para a Biblioteca Escolar de trabalhar em rede fazendo uso de diversas
ferramentas Web 2.0, tendo em vista a disponibilização de conteúdos digitais
adequados aos públicos que serve e a participação dos utilizadores.
Participaram igualmente neste estudo os Professores Bibliotecários (PB) responsáveis
pelas BE ou, no caso de se tratar de um agrupamento de escolas em que exista mais do

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que um professor bibliotecário, aquele que nesse agrupamento foi nomeado de


coordenador dos PB.
A recolha de dados desta investigação decorreu entre os meses de janeiro e julho de
2011.

6. OPÇÕES METODOLÓGICAS

Optamos por uma investigação qualitativa, criando condições para a obtenção de


dados qualitativos, dando uma grande relevância à análise do processo, à
compreensão dos fenómenos e à interpretação da realidade que nos propusemos
estudar e não à quantificação de resultados quantitativos que se viessem a obter,
sendo que, com efeito a nossa investigação não tinha como finalidade testar uma
hipótese de partida que há que pôr à prova a partir de uma metodologia hipotético-
dedutiva, mas tem sim o objetivo de, “partindo dos dados, encontrar neles
regularidades que fundamentem generalizações que serão cada vez mais amplas”
(Coutinho, 2008, p. 7) a fim de encontrar resposta às nossas questões de investigação.
Para desenvolver a investigação, com vista à obtenção de respostas para as questões
de investigação elaboradas e dadas as limitações do investigador, a nossa opção foi
assim realizar uma investigação que se inscreve num paradigma interpretativo, no
campo dos estudos de caso.
Face ao teor das nossas questões de investigação e partindo da classificação proposta
por Yin citada por Meirinhos e Osório para os estudos de caso:

Quadro 12- Tipos de estudo de caso. Fonte (Meirinhos e António, 2010, p. 57)

Únicos Múltiplos
Exploratórios Exploratórios únicos Exploratórios múltiplos
Descritivos Descritivos únicos Descritivos múltiplos
Explanatórios Explanatórios únicos Explanatórios múltiplos

Consideramos que a nossa investigação pode ser considerada como um estudo de caso
de tipo descritivo múltiplo. Descritivo porque, de acordo com D’Oliveira tem como

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objetivo: “retratar em detalhe as características de pessoas, acontecimentos ou


situações. Neste tipo de estudo pretende-se obter um conhecimento aprofundado dos
fenómenos sendo para tal utilizadas várias fontes de informação.” (2007, p. 15) sendo
que é múltiplo porque de acordo com Yin “cada escola é o objeto de um estudo de
caso individual, mas o estudo de caso como um todo abarca várias escolas e, dessa
forma, usa um projeto de casos múltiplos.” (2005, p. 68)
Quanto à fiabilidade, tivemos o cuidado de fazer “uma descrição pormenorizada e
rigorosa da forma como o estudo foi realizado” (Carmo e Ferreira, 1998, p. 218), de
modo a garantir que este estudo pudesse ser replicado e que diferentes
investigadores, utilizando os mesmos instrumentos, pudessem chegar a resultados
idênticos sobre os mesmos fenómenos (Yin, 2005, pp. 59-60) e, quanto à sua validade,
ao longo da nossa investigação, procurámos que esta não recorresse a uma única fonte
de evidências mas a um conjunto mais alargado de fontes de dados, Selecionando-os,
a saber: a pesquisa e análise documental em registos eletrónicos (páginas Web e
ferramentas Web 2.0 das escolas da amostra), inquérito por questionário e respetiva
estatística descritiva e interpretativa, aos professores bibliotecários ou professores
bibliotecários coordenadores da equipa quando se tratou de escolas com mais de um
professor bibliotecário dessas mesmas escolas, e recolha de dados na base de dados
RBE 09/10 e 10/11.

7. INSTRUMENTOS DE RECOLHA DE DADOS

Na nossa investigação a triangulação fez-se através do uso de três fontes de dados


distintas e realizou-se em três fases.
Para a primeira fase, que decorreu entre janeiro e abril de 2011, consultou-se a base
de dados da RBE referente ao ano letivo de 2009/2010 de modo a recolher a listagem
de Blogues das Bibliotecas Escolares portuguesas a fim de ser constituída a nossa
amostra. A esta listagem foram sendo associados dados resultantes da análise
documental das ferramentas Web 2.0 utilizadas pelas BE que fossem remetidas pelo
Blogue, conta de Facebook da biblioteca ou ainda da lista de correio da RBE.
Numa segunda fase, após a constituição da amostra e que decorreu entre maio e
junho de 2011, foi feita a observação in situ das ferramentas Web usadas pelas

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bibliotecas escolares que constituem a amostra. Esta análise foi feita a partir do
preenchimento de um conjunto de grelhas específicas para cada ferramenta Web 2.0 e
teve como objetivo conhecer a forma como cada BE usava cada uma dessas
ferramentas e identificar aquelas que melhor correspondessem ao conceito que estava
na base da elaboração de cada uma dessas grelhas.
Numa terceira fase, que decorreu também entre maio e julho de 2011, optámos pela
elaboração e aplicação de um questionário que foi destinado aos PB ou PB
coordenadores da equipa das quinze bibliotecas da amostra.

8. CARATERIZAÇÃO DA AMOSTRA

De acordo com a metodologia e com os critérios explicitados anteriormente, o estudo


incidiu sobre um conjunto de quinze Bibliotecas Escolares distribuídas de acordo com o
quadro abaixo:

Quadro 3 - Caracterização da amostra de acordo com a tipologia de escola e DRE

Codificação da escola Dre Tipologia


A Norte EB2,3
B Centro ES
C Algarve EB2,3
D Lisboa e Vale do Tejo EB1/JI
E Lisboa e Vale do Tejo ES/EB3
F Lisboa e Vale do Tejo EB2,3
G Centro ES/EB3
H Centro ES
I Norte EB2,3
J Norte ES/EB3
K Lisboa e Vale do Tejo EB2,3
L Centro ES/EB3
M Lisboa e Vale do Tejo ES
N Norte EB2,3
O Algarve ES

9. RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO
No referente à primeira questão de investigação constatámos que:
Ao nível dos serviços Web que as BE oferecem tirando partido das ferramentas Web
2.0, verificou-se que mais do que um trabalho articulado entre as diversas ferramentas

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Web 2.0 que as BE da amostra usam, parece haver uma aposta estratégica no Blogue
da biblioteca.
Muitas das potencialidades das diversas ferramentas Web 2.0 não são devidamente
aproveitadas no sentido de promover a aprendizagem dos alunos, o fomento da
inteligência coletiva, a colaboração, a arquitetura de participação, o trabalho em rede
que são conceitos tão caros à Web 2.0 e plenamente evidenciados na revisão da
literatura que efetuámos, sendo que os PB mostraram até dominar estes conceitos ao
preencher o questionário no referente aos motivos que levaram a BE a usar o Blogue,
Facebook ou Twitter.
Em síntese, no referente a esta questão de investigação, constatamos que há já um
caminho percorrido pelas BE da amostra no sentido de fornecerem novos, mais e
melhores serviços, no entanto o trilho percorrido ainda é diminuto face ao objetivo
que se pretende que é a transformação da BE numa BE 2.0.

No referente à segunda questão de investigação:


Do estudo que efetuámos concluímos que esta presença Web e a forma como esta
foram concebidas se centrou fundamentalmente no trabalho e motivação dos PB.
Quanto aos aspetos que os PB, identificaram como mais relevantes para que a
presença das suas bibliotecas na Web atingisse o patamar atual, foi opinião
generalizada de que estes foram: a sua motivação pessoal para investir nessa área
(93%), a convicção pessoal de que a presença Web da BE é necessária para a escola de
hoje (93%) e a formação que o PB realizou na área (73%).
Ainda segundo os PB das BE da amostra, os fatores que mais facilitam a manutenção
da presença Web da BE são a existência de competências tecnológicas por parte da
equipa da BE de modo a ser possível dividir tarefas e a necessidade de existirem
equipamentos tecnológicos atualizados

No referente à terceira questão de investigação:


Com base nos dados recolhidos, podemos concluir que o principal fator em comum nas
BE da amostra é, mais uma vez, o papel decisivo que o PB tem no sentido de optar por
criar e manter a presença na Web da biblioteca.

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No referente às ferramentas Web 2.0 que estes conhecem e usam, concluímos que
existe uma larga generalização do uso de algumas ferramentas apresentadas no
questionário, mais concretamente sete em dezoito, sendo estas usadas por mais de
70% dos professores bibliotecários mas constata-se o menor uso por parte de um
grande número de outras ferramentas,
Quando questionámos os PB sobre as potencialidades das ferramentas Web 2.0, as
suas escolhas, passam maioritariamente pelas expressões: participação (67%);
comunidade (67%); colaboração (67%); acessibilidade (60%); aprendizagem (67%) e
partilha (73%).
No referente ao impacto que é percecionado em relação à presença diversificada da
biblioteca na Web, após a realização deste estudo, somos da opinião que esta será,
seguramente, uma questão que necessitará de alguma reflexão por parte dos PB. Não
obstante este facto, os PB, a partir dos resultados do questionário, foram capazes de
referir os benefícios que a presença diversificada da biblioteca na Web tem trazido
para a concretização da missão da biblioteca escolar e parece ser consensual que com
a presença da biblioteca na Web:
- Há uma comunicação mais fácil entre a Biblioteca Escolar e a comunidade,
nomeadamente através do uso de e-mail ou outras ferramentas de comunicação;
- A escola conhece muito melhor os recursos que a Biblioteca Escolar possui e
disponibiliza;
- Toda a comunidade educativa conhece agora melhor as atividades que a Biblioteca
Escolar realiza;
- Os materiais produzidos pela Biblioteca Escolar (guiões, textos informativos, …) são
agora mais conhecidos por parte de alunos e professores;
- A Biblioteca Escolar centrou-se muito mais nas necessidades do utilizador.

No referente à quarta questão de investigação:


Durante a revisão da literatura tivemos ocasião de aclarar o conceito de Biblioteca 2.0,
tendo assumido para nossa orientação, a definição de Maness (2007) que, em traços
gerais apontava quatro caraterísticas para este tipo de biblioteca, a saber: É centrada

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II Congresso Internacional TIC e Educação

no utilizador, oferece uma experiência multimédia, é socialmente rica e é


comunitariamente inovadora.
Da análise in situ do número e conteúdo das ferramentas Web 2.0 que as BE da
amostra possuem, concluímos que o número de BE com presença efetiva nas três
principais ferramentas Web 2.0 que analisamos com maior detalhe, a saber: Blogue,
Facebook e Twitter se limita a três, representando 20% da amostra, sendo estas as
escolas C sem ensino secundário e as escolas H e J com ensino secundário. Estas
bibliotecas seriam as únicas que, face ao exposto, poderiam corresponder ao conceito
de Biblioteca 2.0.
No entanto, a partir da nossa investigação, teremos que ser levados a concluir que
apesar de já haver um bom caminho percorrido pelas bibliotecas C, H e J, no sentido
de se tornarem Bibliotecas 2.0 e de estas se mostrarem inovadoras quanto ao
conteúdos e alguns serviços prestados, tendo em conta o preconizado por Maness
(2007), não podemos considerar que já o sejam, pelos seguintes motivos:
- Apesar de centrarem os conteúdos nos utilizadores estes não participam ainda na
criação de conteúdos nem se aplica a estes contextos o preconizado por Maness
(2007) ao referir que “ o consumo e a criação de conteúdo é dinâmica, e por isso as
funções do bibliotecário e do usuário nem sempre são claras” (p.46);
- A experiência multimédia oferecida no respeitante às componentes áudio e vídeo nas
coleções ainda não é suficiente, não se detetando sequer trabalhos dos utilizadores
nos suportes acima;
- Apesar de diversificada quanto ao número, a presença Web da BE ainda não é rica a
nível de formas síncronas e assíncronas para os utilizadores comunicarem entre si e
com o PB;

No referente à quinta questão de investigação:


Ousamos sistematizar um conjunto de propostas que têm em vista a elaboração de um
plano de ação da BE tendo em vista a sua transformação numa Biblioteca 2.0 como
sejam: Definição de política(s) por parte da Biblioteca Escolar; Uma nova gestão da BE;
Possibilitar aos utilizadores a construção de conteúdo social; Apostar na qualificação e
infraestrutura; Criação de redes de partilha; Criação de práticas e cultura de trabalho

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II Congresso Internacional TIC e Educação

colaborativo; procurar dar maior visibilidade da Biblioteca Escolar; Elaborar um plano


de formação; Avaliar serviços.

10. CONCLUSÃO
O estudo que realizámos permitiu-nos concluir que há, por parte das BE da amostra
com que trabalhámos uma perceção da necessidade da BE se transformar numa BE 2.0
a fim de responder às necessidades dos utilizadores e dos públicos que frequentam as
escolas. No entanto esta perceção ainda não se consubstanciou na transformação que
Maness (2007) preconiza. Há por parte das BE da amostra uma aposta estratégica no
Blogue da biblioteca, sendo que outros tipos de ferramentas Web 2.0 que as BE da
amostra possuem são usados, de um modo geral, não como ferramentas autónomas
com valor de per si, mas servindo de suporte ao Blogue. Do estudo que efetuámos
concluímos ainda que esta presença Web e a forma como esta foi concebida se
centrou fundamentalmente e decisivamente no trabalho e motivação dos PB. A partir
da nossa investigação, fomos levados a concluir que apesar de já haver um bom
caminho percorrido por algumas das BE que estudámos, não podemos considerar que
já exista na nossa amostra alguma biblioteca à qual possamos chamar Biblioteca 2.0.
Para realizar esta mudança, faltará por parte das BE levar à prática conceitos muitos
caros à Web 2.0: a arquitetura da participação, a colaboração e o fomento da
inteligência coletiva, em suma, centrá-la no utilizador e torna-la socialmente rica.

4. BIBLIOGRAFIA

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