Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
jp.proenca@gmail.com
Resumo
As redes constituem-se no século XXI como sendo, de facto, uma nova forma de aprender e
ensinar, valorizando a participação de cada um no sentido de contribuir para a construção da
inteligência coletiva … A Biblioteca Escolar deverá adaptar-se a estes novos tempos,
fornecendo, a par com os serviços tradicionais, novos e inovadores serviços e ainda novas
experiências multimédia, centradas no utilizador. A esta nova biblioteca chamamos Biblioteca
2.0. O estudo que aqui se apresenta procura dar a conhecer a dimensão do trabalho que
algumas BE, integradas na RBE, já fazem no âmbito da Web 2.0 de acordo com o contexto em
que se inserem, e ainda saber se existem já práticas em BE à qual possamos chamar
verdadeiramente de Biblioteca 2.0. Para alcançarmos os objetivos delineados, desenhamos
uma investigação que se enquadra num estudo de caso descritivo múltiplo que abrange um
conjunto de quinze Bibliotecas Escolares de escolas de diversas tipologias localizadas em
diversos pontos do país. O estudo permitiu-nos concluir que há, por parte destas BE uma
aposta estratégica no Blogue da biblioteca. Outros tipos de ferramentas Web 2.0 que as BE da
amostra possuem são usados, de um modo geral, não como ferramentas autónomas com valor
de per si, mas servindo de suporte ao Blogue. Do estudo que efetuámos concluímos ainda que
esta presença Web e a forma como esta foi concebida se centrou fundamentalmente e
decisivamente no trabalho e motivação dos PB. A partir da nossa investigação, fomos levados a
concluir que apesar de já haver um bom caminho percorrido por algumas das BE que
estudámos, não podemos considerar que já exista na nossa amostra alguma biblioteca à qual
possamos chamar Biblioteca 2.0. O estudo terminou com a apresentação de um conjunto de
sugestões que têm em vista a transformação das Bibliotecas Escolares em Bibliotecas 2.0.
In the twenty-first century networks are, in fact, as being a new form of teaching and learning,
valuing the participation of each in order to contribute to the construction of collective
intelligence... The School Library should adapt to these new times, providing, along with
traditional services, new and innovative ones and even new media experiences centred on the
user. This new library is called Library 2.0. The research we present here seeks to know the
dimension of the work that some School Libraries, integrated into School Libraries Network
Program, are already working into a Web 2.0 context, according to the field in which they
operate, and also whether there are already practices in which School Library that we can truly
call Library 2.0. To achieve the objectives outlined, we designed a research that fits a multiple
2130
II Congresso Internacional TIC e Educação
descriptive case study that covers a set of fifteen School Libraries of different types of schools
located in different parts of the country. The study allowed us to conclude that these School
Libraries have a strategic intention to develop the Library Blog. Other Web 2.0 tools, shown by
the sample, are used in theses School Libraries, in general, not as valuable tools independent
per se, but serving as a support the Blog. Based in this study we can also conclude that this
Web presence and the way it was designed mainly and decisively was focused on Teacher
Librarians work and motivation. From our research, we can conclude that despite already
having a good path for some School Libraries we have studied, we cannot consider that already
exists in our sample a Library to which we can call Library 2.0. The study finishes with the
presentation of a set of suggestions that aims the transformation of a School Library in Library
2.0.
1. INTRODUÇÃO
A generalização da Internet mudou a forma como o utilizador acede e produz
informação. A primeira geração da Internet, conhecida como Web 1.0 tinha como
principal característica a disponibilização de conteúdos a partir de um webmaster
especialista em informática. Em 2003, devido ao surgimento do conceito “Web 2.0”,
começou a operar-se uma mudança com grande impacto para a sociedade com
inevitáveis consequências para a escola. Embora o termo sugira a existência uma nova
versão da Web, ele não se refere tanto à atualização nas suas especificações técnicas,
mas a uma mudança na forma como a Internet é encarada por utilizadores e
desenvolvedores.
De alguns anos a esta parte, as novas tecnologias da Informação e Comunicação têm
penetrado na escola e nas bibliotecas. No entanto desde 2007, com o advento do
Plano Tecnológico da Educação, este processo tornou-se qualitativamente diferente e
sistemático. As escolas e as Bibliotecas Escolares (BE) têm vindo a ser dotadas de
equipamentos tecnológicos de última geração (computadores para alunos e
professores de todos os níveis de ensino: programas e-escolinhas e e-escolas,
projetores, quadros interativos, Internet de banda larga, …)
Toda esta problemática do acesso e disponibilização da informação e novos serviços
deles decorrente tem obviamente reflexo nas BE Portuguesas, pois como define o
Manifesto da IFLA/Unesco (1999) é missão da BE, a “promo[cão de] serviços de apoio à
aprendizagem e livros aos membros da comunidade escolar, oferecendo-lhes a
possibilidade de se tornarem pensadores críticos e efectivos usuários da informação,
em todos os formatos e meios.” (IFLA/UNESCO, 1999, p. 1)
2131
II Congresso Internacional TIC e Educação
É para nós claro que contribuindo a BE para a consecução dos objetivos da escola e
para o ensino aprendizagem dos alunos esta tem que ser gerida de modo a acolher
novos públicos e serviços que a emergência da Web 2.0 veio criar.
Deste modo e com este pano de fundo, interessou-nos investigar esta problemática
através de uma investigação que procurasse responder às seguintes questões:
- De que forma as BE portuguesas se têm pensado a nível dos serviços que oferecem
aos seus utilizadores de modo a cumprir a sua missão, nomeadamente tirando partido
das ferramentas Web 2.0?
- De que forma as bibliotecas, poderão/deverão conduzir o seu plano de ação tendo
em conta os novos serviços e funcionalidades que fazem do utilizador um participante
ativo na construção do conhecimento?
- Que tipo de trabalho estará por detrás daquelas BE já com presença digital de
características Web 2.0 (têm Blogue, Facebook, Twitter,…) que possibilite este tipo de
serviço. O que originou estes contextos? Que passos foram dados?
- O que é comum nas BE com presença digital de características Web 2.0 e qual o
impacto percecionado pela Biblioteca após a introdução deste tipo de serviços no
relativo à sua missão?
- Existirão, na realidade portuguesa, BE a que possamos chamar BE 2.0? Será possível,
caracterizar este modelo de uma forma teórica e mais completa adequando-o à
realidade portuguesa?
2132
II Congresso Internacional TIC e Educação
Estas habilidades não são inatas, devem ser adquiridas e é necessário que
sejam introduzidas transversalmente ao currículo para podermos ter os alunos
de facto a aprender a aprender” (Calixto, 1996, p. 103- 104)
2133
II Congresso Internacional TIC e Educação
interrogar, criar, avaliar, entrar em diálogo mediato e imediato com o mundo. São
então necessárias certas condições para que o processo ensino/aprendizagem se
desenvolva, e isto ultrapassa largamente a conceção de um espaço pedagógico restrito
à sala de aula. A BE assume hoje em dia um importante papel como recurso educativo
onde prática e a teoria surgem interligadas e as oportunidades de investigação surgem
como essenciais.
O conceito de biblioteca tem mudado nos últimos anos e já vai longe o tempo em que
os livros estavam fechados a cadeado considerando-se a Biblioteca apenas como um
espaço de armazenamento de livros e outros documentos.
No entanto, a rápida expansão de serviços de rede generalizada com a Internet veio
lançar um novo desafio às Bibliotecas. De acordo com Silva (1997):
“Estas só poderão sobreviver neste novo contexto se, a par dos serviços tradicionais,
desenvolverem novos serviços de acesso remoto integrando a informação que
detenham e de fornecimento remoto de documentos por meios eletrónicos, o
que impõe às bibliotecas e aos seus recursos uma nova recolocação no catual
contexto comunicacional”. (Silva,1997, p. 66)
A Integração das Bibliotecas nas atuais redes de informação constitui, atualmente, o
seu maior desafio.
No quadro abaixo, apresenta-se uma síntese das diferenças mais relevantes entre o
conceito tradicional de biblioteca e o novo conceito de biblioteca que surgiu com o
advento da Sociedade da Informação.
2134
II Congresso Internacional TIC e Educação
O documento é tangível A informação é intangível
Figura 1 - Figura representativa das leis de Sarnoff, Metcalfe e Reed: Fonte Evans (2008)
2135
II Congresso Internacional TIC e Educação
2136
II Congresso Internacional TIC e Educação
A emergência da Web 2.0 teve também consequências na forma como hoje em dia se
concebem as BE. Tradicionalmente a BE era o local na escola onde se acedia à
informação, hoje em dia a informação está à distância de um clique na sala de aula, no
pátio, no bar em casa,...
Com este contexto de fundo em 2005 foi concebido por Michael Casey no seu blogue
LibrayCrunch ( (http://www.librarycrunch.com ) o termo Biblioteca 2.0 (Library 2.0).
Em 2006 Maness ( http://www.webology.ir/2006/v3n2/a25.html apontou quatro
características que podem definir este conceito:
“- Centrada no utilizador. O utilizador participa na criação de conteúdos e serviços
disponibilizados na Web pela biblioteca.
- Disponibiliza uma experiência multimédia. Tanto as coleções como os serviços
da biblioteca 2.0 contêm componentes, vídeo, áudio, realidade virtual.
- Socialmente rica. Interage com os utilizadores quer de forma síncrona (por ex.
IM – mensagens instantâneas) quer de forma assíncrona (por ex. wikis).
- Inovadora ao serviço da comunidade. Procura constantemente a inovação e
acompanha as mudanças que ocorrem na comunidade, adaptando os seus
serviços para permitir aos utilizadores procurar, encontrar e utilizar a
informação.” (Maness, 2007, p.46)
Deste modo, perspetivar a BE face aos desafios colocados pela Web 2.0 é, em primeiro
lugar, entendê‐la no contexto da sua missão e objetivos, no contexto da escola e dos
diferentes sistemas com os quais interage mas é ainda necessário entendê-la no
contexto da Sociedade do Conhecimento, um novo paradigma que confrontou a escola
com diferentes modelos de aprendizagem/ construção do conhecimento. Este novo
paradigma exige o alargamento das literacias implicadas no acesso à informação e à
construção do conhecimento, numa sociedade em rede e onde a informação, não
validada por critérios editoriais, se encontra facilmente acessível.
4.2. Que ferramentas Web podem ser colocadas ao serviço de uma Biblioteca 2.0?
A promoção da literacia da informação não pode ignorar aquele que é hoje um dos
mais fortes canais de comunicação dos jovens e onde eles obtêm e partilham
informação de todo o tipo. As redes sociais permitem: Chegar onde estão os
2137
II Congresso Internacional TIC e Educação
utilizadores; Uma relação mais próxima com os utilizadores; Uma maior visibilidade na
Web; Oferecer conteúdos de qualidade; a realização de campanhas de marketing;
Dinamização de atividades; Estabelecer e manter contactos; Aumentar a comunicação
em ambas direções BE-utilizador; Intercâmbio de informação em distintos formatos:
imagens, vídeos, texto, etc.
4.2.2. O Blogue
No que se refere à utilização dos blogues em contexto da BE, podemos já encontrar
inúmeras experiências relevantes. Estes podem ser espaços de: partilha, reflexão,
discussão, construção coletiva de conhecimento, divulgação, colaboração, portfólio.
4.2.3. O Microblogue
O microblogue abre novas possibilidades às bibliotecas, centros de documentação,
empresas, etc, pois não só facilita a publicação de anúncios/mensagens/notícias tão
rapidamente como surgem mas também permite saber que essa informação se
difunde de uma forma extremamente rápida entre os utilizadores da rede quer via rss
por todos os interessados que a podem subscrever ou até recebê-la em forma de SMS
nos seus telemóveis quer através das redes dos amigos dos amigos.
No início, poucos valorizavam as possibilidades do microblogue, sendo muito comum
ouvir da boca de utilizadores da Internet que do blogue ou facebook ainda vêm alguma
utilidade mas que, quanto ao Twitter, não lhe vêm utilidade nem interesse nenhum.
Quanto a nós a questão centrar-se-á no uso que dão a esta ferramenta: Usam-na
isoladamente? Usam-na em conjunto com outras ferramentas web 2.0? Usam-na no
contexto das redes? Que atitude deveria ter uma biblioteca ou bibliotecário face ao
Twitter?
Veja-se, a título de exemplo uma estatística de acesso a um blogue, ligado às
bibliotecas, dada pelo próprio blogger
2138
II Congresso Internacional TIC e Educação
Repare-se que a maioria dos acessos a este blogue se faz através de redes:
Networkedblogs; Twitter; Facebook… Esta é a força do uso integrado das redes. O
Twitter deve, quanto a nós, ser usado neste contexto. Faz todo o sentido que a
biblioteca ligue em rede e nas redes o blogue, o Twitter, o Facebook e que use
aplicativos web 2.0 para replicar a informação relevante que publica no blogue por
exemplo, noutra ferramenta web 2.0. Faz ainda sentido usar uma ferramenta que
permite gerir todo este manancial de informação através de uma só plataforma.
Os espaços colaborativos têm assim inúmeras vantagens que podem e devem ser
aproveitadas pela BE. A Web 2.0 potencia o trabalho colaborativo e disponibiliza
imensos espaços de colaboração que permitem a criação conjunta e a partilha de
trabalhos e atividades on-line. Pode-se criar, editar e partilhar documentos de texto,
folhas de cálculo, apresentações. Hiperligações, conceitos, projetos de trabalho, som,
imagens, vídeos. Pode-se aceder e editar os documentos referidos a partir de qualquer
lugar, através de um computador ligado à Internet. Todo o trabalho produzido está
sempre disponível on-line.
2139
II Congresso Internacional TIC e Educação
5. OBJETO DE PESQUISA
2140
II Congresso Internacional TIC e Educação
6. OPÇÕES METODOLÓGICAS
Quadro 12- Tipos de estudo de caso. Fonte (Meirinhos e António, 2010, p. 57)
Únicos Múltiplos
Exploratórios Exploratórios únicos Exploratórios múltiplos
Descritivos Descritivos únicos Descritivos múltiplos
Explanatórios Explanatórios únicos Explanatórios múltiplos
Consideramos que a nossa investigação pode ser considerada como um estudo de caso
de tipo descritivo múltiplo. Descritivo porque, de acordo com D’Oliveira tem como
2141
II Congresso Internacional TIC e Educação
2142
II Congresso Internacional TIC e Educação
bibliotecas escolares que constituem a amostra. Esta análise foi feita a partir do
preenchimento de um conjunto de grelhas específicas para cada ferramenta Web 2.0 e
teve como objetivo conhecer a forma como cada BE usava cada uma dessas
ferramentas e identificar aquelas que melhor correspondessem ao conceito que estava
na base da elaboração de cada uma dessas grelhas.
Numa terceira fase, que decorreu também entre maio e julho de 2011, optámos pela
elaboração e aplicação de um questionário que foi destinado aos PB ou PB
coordenadores da equipa das quinze bibliotecas da amostra.
8. CARATERIZAÇÃO DA AMOSTRA
9. RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO
No referente à primeira questão de investigação constatámos que:
Ao nível dos serviços Web que as BE oferecem tirando partido das ferramentas Web
2.0, verificou-se que mais do que um trabalho articulado entre as diversas ferramentas
2143
II Congresso Internacional TIC e Educação
Web 2.0 que as BE da amostra usam, parece haver uma aposta estratégica no Blogue
da biblioteca.
Muitas das potencialidades das diversas ferramentas Web 2.0 não são devidamente
aproveitadas no sentido de promover a aprendizagem dos alunos, o fomento da
inteligência coletiva, a colaboração, a arquitetura de participação, o trabalho em rede
que são conceitos tão caros à Web 2.0 e plenamente evidenciados na revisão da
literatura que efetuámos, sendo que os PB mostraram até dominar estes conceitos ao
preencher o questionário no referente aos motivos que levaram a BE a usar o Blogue,
Facebook ou Twitter.
Em síntese, no referente a esta questão de investigação, constatamos que há já um
caminho percorrido pelas BE da amostra no sentido de fornecerem novos, mais e
melhores serviços, no entanto o trilho percorrido ainda é diminuto face ao objetivo
que se pretende que é a transformação da BE numa BE 2.0.
2144
II Congresso Internacional TIC e Educação
No referente às ferramentas Web 2.0 que estes conhecem e usam, concluímos que
existe uma larga generalização do uso de algumas ferramentas apresentadas no
questionário, mais concretamente sete em dezoito, sendo estas usadas por mais de
70% dos professores bibliotecários mas constata-se o menor uso por parte de um
grande número de outras ferramentas,
Quando questionámos os PB sobre as potencialidades das ferramentas Web 2.0, as
suas escolhas, passam maioritariamente pelas expressões: participação (67%);
comunidade (67%); colaboração (67%); acessibilidade (60%); aprendizagem (67%) e
partilha (73%).
No referente ao impacto que é percecionado em relação à presença diversificada da
biblioteca na Web, após a realização deste estudo, somos da opinião que esta será,
seguramente, uma questão que necessitará de alguma reflexão por parte dos PB. Não
obstante este facto, os PB, a partir dos resultados do questionário, foram capazes de
referir os benefícios que a presença diversificada da biblioteca na Web tem trazido
para a concretização da missão da biblioteca escolar e parece ser consensual que com
a presença da biblioteca na Web:
- Há uma comunicação mais fácil entre a Biblioteca Escolar e a comunidade,
nomeadamente através do uso de e-mail ou outras ferramentas de comunicação;
- A escola conhece muito melhor os recursos que a Biblioteca Escolar possui e
disponibiliza;
- Toda a comunidade educativa conhece agora melhor as atividades que a Biblioteca
Escolar realiza;
- Os materiais produzidos pela Biblioteca Escolar (guiões, textos informativos, …) são
agora mais conhecidos por parte de alunos e professores;
- A Biblioteca Escolar centrou-se muito mais nas necessidades do utilizador.
2145
II Congresso Internacional TIC e Educação
2146
II Congresso Internacional TIC e Educação
10. CONCLUSÃO
O estudo que realizámos permitiu-nos concluir que há, por parte das BE da amostra
com que trabalhámos uma perceção da necessidade da BE se transformar numa BE 2.0
a fim de responder às necessidades dos utilizadores e dos públicos que frequentam as
escolas. No entanto esta perceção ainda não se consubstanciou na transformação que
Maness (2007) preconiza. Há por parte das BE da amostra uma aposta estratégica no
Blogue da biblioteca, sendo que outros tipos de ferramentas Web 2.0 que as BE da
amostra possuem são usados, de um modo geral, não como ferramentas autónomas
com valor de per si, mas servindo de suporte ao Blogue. Do estudo que efetuámos
concluímos ainda que esta presença Web e a forma como esta foi concebida se
centrou fundamentalmente e decisivamente no trabalho e motivação dos PB. A partir
da nossa investigação, fomos levados a concluir que apesar de já haver um bom
caminho percorrido por algumas das BE que estudámos, não podemos considerar que
já exista na nossa amostra alguma biblioteca à qual possamos chamar Biblioteca 2.0.
Para realizar esta mudança, faltará por parte das BE levar à prática conceitos muitos
caros à Web 2.0: a arquitetura da participação, a colaboração e o fomento da
inteligência coletiva, em suma, centrá-la no utilizador e torna-la socialmente rica.
4. BIBLIOGRAFIA
2147
II Congresso Internacional TIC e Educação
Evans, D. (2008). Social Media Marketing an hour a day. Indianapolis: Wiley Publishing
Inc.
Gijón, J. L., López, A. P., Gálvez, C., e Caro, C. G. (2006). La biblioteca universitária como
apoyo al aprendizaje en el espacio europeo de enseñanza superior. Revista
Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, nº esp, 63-81. Acedido
em 29 de fevereiro de 2012, em
http://eprints.rclis.org/bitstream/10760/11087/1/BibliotecaAprendizaje.pdf
Maness, J. M. (2007). Teoria da biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as
bibliotecas. Informação & Sociedade : Estudos, 17 (1), 44-55.
2148
II Congresso Internacional TIC e Educação
Veiga, I., Barroso, C., Calixto, J. A., Calçada, T. e Gaspar, T. (1996). Lançar a Rede de
Bibliotecas Escolares. Lisboa: Editorial do Ministério da Educação.
2149