Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
PERGUNIE
E
RESPONDEREMOS
ON-LlNE
M.lar um Inocent. 1
o ABORTO OIANTE DA LEI NO BRAS il
No clIMma:
" CONTATOS IMEDIATOS DO TERCEIRO GRAU" .. 399
NO PtOXIMO NOMERO,
Oobi.provela e Engenharia geflllico. - Existe no ser humano olm(l
OIpirituol ? - E (I riqueza do Vaticano?
--- x
.PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
AssInatura anual ........ . ........ ... . .. ... . Cr$ 100.00
Número avu'so de Qualquer mês Cr$ 10.00
aEDAçAO DE PR ADI\ItNISTRACA.O
Livraria ~Illslodrla Editora
Cal... Postal 2.888 Rua MéJdoo, 168-B (CUtelo)
zo.oo 20.081 Rio de J'....elt'O (RJl
20 ,000 Rio de Janeiro (RJ) Tel.: 224-0059
PAULO VI, O PAPA DO DIÁLOGO
Aos 6 de agosto PP" o mundo catóUco (e grande parte
do nio católko) foi impressionado pela noticia do faleci·
mento do Papa Paulo:vI. Fora chamado à Casa do Pai para
receber o galardão de uma vida cheia de labutas e mérltos.
-361-
Paulo VI sofreu não pouco por manter esse diálogo;
nem todos compreendiam, no momento, o alcance das suas
Intenç6es. Os extremamente conservadores o tinham por Ube·
reJ, enquanto os avançados o consideravam timido. Princi-
palmente as intervenções no setor da ética sexual lhe foram
ocasiões de Intenso sofrimento por parte de wna sociedade
jâ embotada para valores inerentes à dignidade humana. Na
verdade, a tarefa de Paulo .VI era excepcionalmente árdua,
dadas as clrcW\StAnclas de transição em que governou a
IgrejL Ele SÓ e. pôde levar a bom tenno porque encontrou
na oração o esteio da sua vida; sIm, além de hábil e ver-
sado no trato com os homens, o S. Padre Paulo VI era
homem de grande vida interior e de profunda união com
Deus, como atestam as suas alocuções aos peregrinos proferi.
das às qua.J'tas..felras e aos domingos; aliãs. a ültima destas
voltava-se com especial carinho para os famintos, os deso·
cupados, OS que sofrem . .. fazendo eco aos seus documentos
referentes à questão social e às relações entre os povos.
-362-
" PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
Ano XIX - N' 225 - Setembro de 1978
Matar um Inocente?
• • •
-363 -
4 .PERGUNTE E RESPONDEREMOS, 225/ 1978
o ABORTO E A LEI
1. O problema
Lê.se no domal do Brasil.. de 20 de maio de 1978
(1' cad.. p. 11) que O Mo'YimeD.tu em favor da Vida. e1viou
ao PresIdente da Repúbllca, Giovanni Leone, uma petlcão
assinada por 97.000 italianos, suplicando-lhe que não assl.
nasse a lei do aborto. O requerimento pede a Leone que se
valha da prerrogativa presidencial que lhe faculta não Q.SS,i.
nar determinada lei, remetendo·a novamente ao Congresso
para novo debate.
Esta é uma das resls~nclas opostas aos ventos que vaI"
. rem o mundo moderno, no intuito de destruir valores dados
como u1trapassados. O curioso é que esses valores sempre
Coram questionados, desde que o homem, como animal social,
pretendeu organizar.se. O que mantém equUlbrada a nossa
estrutura, é justamente essa disputai ora prevalecem posições
conservadoras, ora as que se julgam cnovas., sem saber que
em outros tempos as cnovas. já tiveram vez, até que toro
naram a prevalecer os valores que não são modernos nem
antigos, mas eternos. Jean Guitton já diz.1a que nós viajamos
num automóvel, com freio e acelerador. Ai de quem não
usar com eficiência os dois pés, o direito e o esquerdo!
-365-
6 cPERGUNTE_E RESPONDEREMOS). 22li/19!.8__ _
- 366-
o ABORTO E A LEI NO BRASIL 7
3. Leg~jmjdacl...gundo o Di.. ~
Em duas hipóteses a lei pennIte 8 provocação do aborto:
para salvar a vida da gestante quando não houver outro
recurso, e para interromper a gravidez resultante de estu·
pro. No primeiro caso, é chamado aborto m6d100, tenpêll'
tlco ou neoea'rlo. No segundo, é chamado aborto 1eDt1meu-
tal Oll moral.
-367-
8 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS' 22511978
3 .2 . Aborto Mntimental
4. ProspectiYos e interrogações
O novo "CódIgo Penal Brasileiro, em sua redação atual,
eliminou a pennissão do aborto sentimental, como já se disse.
Permite apenas o aborto terapêutico, praticado por médico,
«quando é a único recurso para evitar a morte da gestante_.
precedIdo, sempre que possivel, da conflnnação ou concor-
dâncIa de outro médIco.
No momenoo, os ventos que sopram da Europa e dos
Estados UnJdos, deixam temer que o legislador tome o lado
da pennlsslvldade. Cifras, embora não atuallzadas, dizem que,
na Rússia, 75% das gestações são interrompidas; nos Estados
.Unldos, registra-se um aborto para cada três gestacôes: no
BrasU, a situacão se aproxima à da naçio norte-americana;
no Japão, em 1957. o número de abortos foi avaliado em
2.000.000; nas estatísticas suecas e dinamarquesas, o número
de abortos supera o de nasc1mentos. Acrescentados, se pos-
sivel, OI abortos mantidos em segredo, os resultados seriam
bem mais elevados 11. O que taz com que Helena Clãudio
Fragoso diga em obra recente:
" NI/ma 'poca em ql/e por toela parte \/al pre\lalleendo tenddnefa IIb&-
ralOrla. I lei br... llelra caminha para trjs. caleul&-ae qUI em nOlso paf.
pf1lUeam ... Ir" abortos por minuto" (R•• lldade. Julho d. 1972) l i .
-370-
Ora. nunca a Ilroliferacão de um crime justlficou 8. frou·
xidão da lei; ao contrãrlo! Ao legislador cumpre, sobretudo
em matéria penal. ser mais rigoroso quando wna realidade
social se mostra decadente e permissiva. O Estado não é
um espelho da sociedade, mas o seu mentor. Tem o dever
de fonnA.1a e dirigl.la. Problema Idêntico ocorre :lO uso
de tóxicos, nas infrações de trânsito e em outras áreas, como
na dissolução da famllia. Amoldo Medeiros já notava, há
alguns anos, que o numero de divórcIos se acentua quando a
jurisprudência é frouxa e a legislação o consente. Dizer-se
que não adianta punir o mal, porque ele existirá apesar disso,
seria o mesmo que condenar o Código Inteiro, porque 9
crime existe e existirá sempre. Como, em outro plano, seria
o mesmo que condenar definitivamente o Homem, po~ue ele
peca e pecará sempre.
-371-
12 cPERGUNTE'- E RESPONDEREMOS~ 225J1978
NOTAS
1 Flamlnio Favero. Medicina Legal, p. 25.
• Ob. clt., p, 215. Também ; Solef, Detecho Penal Argentino 111, p. 113.
IV. Soler, ob. clt., p. 111 . Também : "No c.so de gravidez extra-ute-
rIna, dh: Hélio Gomes, lmpa.se o aborto necess"io. a fim de s.I....'~e a
vida da oestante. de OultO 18110 condenada à rnorte certa, pel. ruptura lub4-
ric. InevItável. Provoca r a eJ(pulslo da mola - produto conceplivo dege-
nerado, Intransformável e m enle hum.no - 1'110 ser' também aborto cri-
minoso; ser' IIcU" intervençlo médica" (In Medicina Legal, p. 126).
-372 -
1 14 D
-~borIo provoeJ,o Art. 124 - Provocar abor1o em si mesma ou consenUr em que outrem Co
do pell 9nllnte provoque.
OU com seu con-
senllmenlo. Pena : detenç~ de 1 a 3 anos.
-Aborto provoca- Art. 125 - Provocar aborto sem o consentimento da gesllnle,
do por terceiro.
Pena : reetullo de 3 .ti 10 anos.
- Aborto quallll- Ar!. 127 - 11\8 penas cominadas nos dois arUgos antertores alo aumen-
cado. tadas dI!! 1/3. Sê, em conseqüência do abono ou dOI meiOl
empregados par. provocá'lo, a gestante solro leslo COrporl
de nalure:a grave: e são duplicadas, se, por quatquor deSSa!
causas, lhe sobrevém a morte.
- Aborto necesd- A,.. 121 - Nlo &e pune o aborto praticado por médico :
rio.
I - se nAo hã outro meio de ,alvar a vida da gestante:
11 - Se a \lravlde: resulta de estupro e o aborto • precedid<
de consentimento da gestante ou, quando tncapu, de UI
representante legal.
Ar!. 12. _ Empregar violência conlra mulher cuja gravlde: 010 Ign(
ou , manHesla. causando-fhe involunlariamente o aborto.
Pena : delenção de 3 meses a 1 ano, 116m da pena corre.
pondente à vlol6ncia.
1• I •
_ Aborto quemJ- Arl. 127 - A. penas cominadas no capul do art. 125 e no art. 126 alo
cado. aumentadas de lJa ali <li melade, .., em eOl'lU<lü6ncia do
aborlo ou dos meios empregadO$ ou do modo de empregll..tos,
a gestanla vem a morrer ou .fIofre lesA0 grave .
_ Aborto por mo- Ari 121 - Provocar aborto em 5i mes ma, para ocultar desonra pr6prla.
tlvo de honra.
Pena : detençlo de 6 meses a 2 aoos.
§ único - Na mesma pena Incorre quem provoca o aborto com
o consentimento da geslanle, para evitar a desonre.
-Aborto prelerdo- Art. 128 - Empregar violência contrl! mulher cuja gravidez nlo I§lnora
loso. ou • manUe,ta eausando-Ihe Involuntariame nte o aborto.
Pena : doatençlo de 3 meses • 1 ano, além da pena cOlTes·
pondenla • violência .
- Aborto terapêu- Art. 130 - Não conslllui crime o a borto praticado pcr médico:
tico ou quando
a gravidez re· I- Quando. o único recurso para evilar li morte da ge,tanle :
eulla de e,tupro.
11 - S. a gray;dez resultou d. estupro, :seja real ou preaum}da
• vlolêncta.
§ "oitO - No caso do número I, deve preceder, sempre que
posslver, 8 conllrmaçl o ou concordAncla cfe oulro
mêdlco, a, no caso do número 11, deve anteceder o
eOl'l!8l'1timêl'lló da vitima ou, qu. ndo esta é Inc.pa%.,
de seu represenlante le gal, desde que comproyada
a existência do crime.
1 • 7J
Ar1. 123 - Pl'O'Iocar a ;Mlanle o próprio aborto.
Pena: daten-;Io de 1 a 4 .nos.
Art. 121 - Nlo cOMUtul crlma o aborto praUcado pelo médico, quando li O (1Rlco
recurso pa'e evitar a mor1a ds gestante.
f (mico - No ceio previlto neila artigo, dave preeeder, sempre que pos·
.I'/tl, • eonnrmsçlo ou eoncordAncis de oulro m6dlço.
"peca
do: o que e'1"
de Ambroslu8 KarI Ru'
• • •
Oomeatirlo: Acaba de ser publicado mais um livro sobre
o tema cpecado:t. que hoje em dia vem sendo amplamente
estudado. O autor é um dominicano alemão, que, dotado de
ampla erudição, expõe o problema da conceJtuação de "pe-
cado» em nossos dias e sugere pistas de soluçio que suscl4
tem. reflexões. Ambroslus Karl Rui pondera os diversos fato·
reg e as variáveis do problema, usando de linguagem um
tanto dl1IeU, que a tradução brasileira nem sempre concorre
para aclarar. Dada a importância do assunto, vamos abaixo
apresentar o conteúdo dwe livro, BO qual aparemos algumu
pond...~
-373-
14 ~PERGUNTE E RESPONDEREMOS~ 225/1978
1. O conteúdo do livro
1•1• O prohlema
1 . 1 . 2. As conseqü'ndal da mie
Dado que a nocão de pecado parece não corresponder
aos referenciais da vida contemporânea, verifica-se que
1) Sob a influência da ciência e â técnica, para muitos,
os critérios do bem e do mal jã não são os. valores éticos,
mas os pragmá tiÇQ3 e \ltiU~rio~. cÊ moralmente bom o que
-374-
..PECADO: O QUE Ê 1. 15
- :rr1-
18 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS~ 225/1918
-378 -
ePECADO : o QUE 1: 1, 19
- 379-
20 <PERGUNTE E RESPONDEREMOS~ 225/ 1918
2. Comentários ao livro
ÁJJ várias ponderações que a obra de A. K. Rut sugere,
podem ser resumidas em quatro ítens.
2. 1 • Reflexóo geral
-382 -
cPECAOO: o QUE Ê ?~
-385-
26 (PERGUNTE E RESPONDEREMOS. 225/1978
porta para a vida humana valores tio elevados que tode vlolaçli) dlteta da
mesma orelem 6 obJellvamenle gra.....
A propOsJto observamos:
-388 -
Em Puebl81 no México :
- ..
Comentário: Têm suscitado grande Interesse não só nos
meios eclesiásticos, mas também no público em geral, os estu-
dos feitos em vista da m Assembléia Geral do Eplscopado
Latino,americano ou do CELAM (Conselho Episcopal La·
Uno-americano), a qual terá lugar em Puebla (México) de
12 a 28 de outubro de 1978. A imprensa vem notldando
reuniões realizadas e ainda a se realizar em função do
(rande encontrol que vem despertando a atenção dos obser-
vadores pelaS conseqUênclas que poderá ter no desenrolar
da ação da · Igreja nos palses latino·americanas.
1. O fundo histórico
Podem-se assinalar três grandes momentos em que os
bispos da. Aqlérlca Latina (AL) procuraram, até os nossos
dIas, refletir sobre a sua missão evangelizadora: o primeiro
ConclUo Plenário da América Latina (Roma 1899) , a pri-
meira Conferência GêraJ do CELAM (Rio de Janeiro 1955),
a segunda Conferêncla Geral do CELAM (Medellin, Colôm.
bla 1968).
1 .1 . O Condllo pltn6rto
-390 -
A CON.FER:E:NCIA DE 'PUEBI...A 31
-391-
32 ,PERCUNTE E RESPONDEREMOS) 225/1978
-392 -
A CON.FER:E:NCIA DE PUEBLA 33
- 394-
A CONFERSNClA DE PUEBLA 35
3.2. ObltfJvas
4. A temática de Puebla
o .documento dr! consulrn enviado aos bispos da América
Latina era assaz extenso (214 páginas e 1.159 parãgrafos).
Foi objeto de estudos e debates. Duas opiniões a respeito
defrontaram·se: havia. de um lado, os que o julgavam ade-
quado e apto a promover a ação da Igreja na Amê-rica La-
Una, enquanto outros o tinham na conta de «antiquado:...
destoante da posJção adotada peJa Igreja em Medellln.
-396 -
A CONFElttNCIA DE PUEBLA
AP~NDICE
-397-
... 'AIS OU COHnltNo"
l"s,co,Al
SAa9DOrd
DIOC('
SAHOI
leu.I
GlO$O$
\ 101"1
$ACEI.
DOTU
.HA:!AH'
1'01 SACEI.
L""~
liSTAS.
"",,Olfa
JU.'~ ' 'lO.
/IUIGIQ. DIÇOU
SAS ECCLS
I OUloU
I'OI'Ul.t.Ç.lO
I." . Ifn
l'OIU'lAc;J.o
'10\1.1.'111
"tQ • .,u
r---~------------~I----+----Jc---~~~=:"~
I I
I 204 839 7.019 I
I I -I 1-1-
I 16 I 0483 I
1
2
3
Antilhas
Argentina
Bcllvla I 217
843
I 2.304 2.775 1 5.079 5.018 I
605 822 6.671 I 187
51
636
I
1.115
I 12.530
1.605
I 5&
I 18
I'...
434
4.964.000
25.720.000
5.790.000
.
,
I
6.000.000
30.107.000
6.....000
4 BrlSlr . 5.146 7.545 12.691 I 8.546 I 2.267 / 38.517 I 217 I 6.035 109. 180.000 I 125.5C3.000
5.130 I 4.662 I 1.259 I 58 I 2.300
5 CoI6mbla 3.070 2.060
I 18.123
'I ,.S
24.718.000 I 33.6~1.ooo
2.9061 .000
I·
6 COSIa. FIIce. 257 126 363 5.053 / '03 S85 / 2.010.000
7
8
Cuba
Chile
104
732
94
1.308
198 ' 46.600
2.038 5.157
69
I 44'
206
3.581
6
2S
227
7.4
9.528.000
1<1.450.000
11.019.000
12.540.000
9 Equador 593 758 1.351 04.635 '57 8.074 22 97' 7.305.000 I a.473.ClOO
10
11
12
EI Salvador
Guatemala
Halll
19S
191
199
201
475
204
I
394
766
403 I
9.609
7.510
12.254
II 1S
24'
.7 ."
1.011
•
'3
7
220
.00
'.7
4.110.000
6.260.000
4.584.000
I
I
5.907.()(Y.)
8.103.000
5.9-88.000
13
14
Hondura.
México
154
6.819
136
2.581
220
9.380
7.703
6.8-48
23
2.651
31.
23.3n
•
69
163
3.288
3.040.000
62.329.000 II 3.5-57.000
67.2.88.000
15 Nlcar'gua 107 18-4 291 7.483 48 890 6 173 2.330.000 3.!J.47.000
16 Panam6 71 194 265 6.422 34 429 8 127 1.720.000
l 2.254.000
17
18
19
P.aragual
Peru
Porlo Alco
171
860
222 I
267
1 1.370
465
I •. I
.
438
230
687
5 .638
6.940
" .252
88
402
94
802
4.395
1.405
11
42
5
/
I
23.
1.172
240
2.720.000
16.090.000
3.120.900
4.121.<100
21 .612.000
4.1):00.000
20 Rap. Demlnlcan8 108 I 394 I 502 I 9.735 129 1.276 6 I 190 4.840.000 6.3.00.000
21 Uruguai 2D6 I 395/ "" / " .992 47 1.432 10 I 216 3.100.000 3.377.000
22 Ve nal.uela 847 I 1.245 U92 6.058 206 3 .~ 21 I 903 12.361 .090 17.546.000
I I I I
No cinema:
• • •
1. O entedio do filme
A pelicula abre.se no deserto de Sonora (México), onde
alguns exploradores mllltar!S examinam aviões IA abandona·
dos em 1945, tendo desaparecido os respectivos pUotos.
A seguIt", em Municie (Estado de Indiana, U .S.A . ) apa·
nce um menino de quatro anos de idade, chamado Barry,
que percebe a presença de fenômenos estranhos em sua casa
e nos aiTedons: luminosidade. ventanias, arremessos de
utensUlos domésticos, abalos de móveis, etc. O seu pai Roy
- 399-
40 ... PERGUNTE E RESPONDEREMOS,. 225/ 1978
-401-
42 c:PERCUNTE E RESPONDEREMOS~ 225/ 1978
5. Conclusão
Refletindo sobre o filme cContatos imedJatos ... ~. veri·
flca·se que é rJco em recursos técnicos, coloridos e sons; o
mesmo, porém, não se pode dizer no tocante à sua mensa·
gemo Qual seria esta? - Cremos que poderia ser entendida
como tentativa de desrnltiflcar o tema chabltantes de outros
planetas». mostrando que estes nada têm de transcendentaJ
ou mistlcoi ao contrãrio, são criaturas capazes de entrar em
comunicação amigável com os habitantes da terra, a ta)
ponto que os homens telúricos poderãCJ viajar e conviver
com eles.
- 404-
" FELICIDADE 1 " . 11 POR AQUI'"
livro em estante
Sacramento da Panlt'ncla. O patdlo de Deus na comunldMla ec,"t.t.
por MArio de França Miranda. Coleçlo "Teologia o I!Ylngetlzaçfo" -11.
- Ed. Loyolo 1'978. 141 x 210 mm. 100 pp.
ê: aObro e.le lundo de cena que vem a lume o livro do Pe. França
Miranda S. J .• jovem 116[ogo. dlsclpulo de Karl RaMer. & obra da grande
profundidade, que aborda variado, •• pacto. 1.ol6glcos • putorelo do
Slcramellto da reconcll1aç'o, guard.lldo plena lldelldada ao pensamento'
pecedo qua 14111' .. morta" (I Jo 5,le) *
da IgraJo. Chamarlamoa a .tençlo p.ra as lUIS ponde,e~ .. aoore "O
p. 22, sobra • nactuldlde de
confinA0 Integra e IndivIduai la pp. 151-72, bam como a .... pelto da con-
lisalo 'raqQenta : da maneira sabia, o autor moatr. o sentido desta pratIca.
aInda que "Ao l uponha pacedol morialo: o Pe. r:'lnça Mlfllnda noa dll enllo
texlualmente:
"Por que "'O poderiam ser certu laIt'I, laves aol nossoa olhos. o
eco IonVlnquo da um egolamo de base 7 Por que do podaria aar um.
certa IlIdlferença na ylda cristA O alnll de um. IIId1lerença prolunda com
refaç'!) a Oeua? Nestes casos terlamos o que chamamo. da pecado grave.
E. cemo todos comatemos pecados yanlal •. devamo. lemer pelol frutoa do
nosso cor.clo, que nlo 1110 os frutos do "plrlto. logo. dlstlnçAo le6rlca
O'llre oacado oraya o pecado yonlal ,evelBoSa manos cla" em nlval ex.·
renclal : devemo. portanlo continuamente recorrar ao pardlo dlYlno, I.n-
ça.,do-lIol à sua misericórdia, pol. noss••• I.... çlo , .. condlda • ulé
~emp'e ame.çada" (P . i8).