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V17/02/16
1. Susep e Previc
Susep – Superintendência de Seguros Privados
A Susep é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, sendo o organismo responsável pelo controle e
fiscalização do mercado de seguros, previdência privada aberta e capitalização.
Principais Atribuições
As Sociedades Seguradoras obrigam-se a constituir reservas técnicas, que são constituídas conforme
determina o CNSP, buscando desta forma preservar sua segurança, rentabilidade e liquidez, agindo assim em
concordância com o CMN.
Principais Atribuições
Autorizar e opinar sobre a constituição, funcionamento, fusão, incorporação, grupamento,
transferência de controle e reforma dos estatutos, das Entidades Fechadas de Previdência
Complementar (EFPC), encaminhando-os para o Ministério da Previdência e Assistência Social. As
EFPC são as entidades que aceitam apenas contribuições de uma determinada empresa e grupo de
empresas. O plano é estabelecido apenas para financiar a aposentadoria deste grupo de funcionários;
Fiscalizar o comprometimento das entidades com as normas contábeis, atuariais e estatísticas fixadas
pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar; e a política de investimentos definida pelo CMN;
Fazer a liquidação das entidades com autorização de funcionamento cassada ou que não tenha mais
condições de funcionamento.
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Para que estas EFPCs funcionem, elas devem seguir as normas fixadas, que obrigam a fazer as reservas
técnicas determinadas, aplicar parte dos recursos em fundos especiais e manter provisões. As aplicações feitas
no mercado financeiro seguem as normas do CMN.
Os recursos do BNDES são na sua maioria provenientes do PIS, Pasep, dotações orçamentárias da União,
recursos captados no exterior e recursos próprios (retorno das aplicações efetuadas).
A colocação destes recursos normalmente se dá através de bancos comerciais, bancos de investimento e outros.
Esses agentes financeiros atuam como intermediários na operação entre BNDES e cliente final, recebendo
uma comissão conhecida como Del Credere, por se tornarem responsáveis pela liquidação financeira junto ao
BNDES, ou seja, o agente financeiro fica com o risco de crédito do cliente final, e o BNDES fica com o risco de
crédito do agente financeiro, além de ser o provedor dos recursos.
Bancos de Desenvolvimento
São instituições públicas, que buscam promover o desenvolvimento econômico e social regional. Atuam
principalmente em operações de empréstimo e financiamento ao setor privado, arrendamento mercantil,
garantias etc.
Agências de Fomento
É permitida a cada unidade da federação a constituição de uma agência de fomento que tem por objetivo
conceder financiamento de capital de giro e capital fixo para projetos no Brasil, ou ainda prestar garantias ou
consultoria a estes mesmos projetos.
Essas agências podem apenas repassar os recursos captados no Brasil ou no exterior, oriundos de fundos
constitucionais; orçamentos federal, estadual ou municipal ou organismos/instituições financeiras de
desenvolvimento nacionais ou estrangeiras.
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Elas também podem fazer repasses de recursos oficiais, financiamento de profissionais autônomos
habilitados e conceder crédito pessoal, mas não podem ter correntistas.
Ao realizarem as suas operações de financiamento, as financeiras emitem as chamadas Letras de Câmbio. Para
captar recursos, as financeiras repassam estas Letras de Câmbio ao mercado com o seu aceite (o que dá
validade e garantia à Letra). As Letras de Câmbio constituem, portanto, a fonte de Captação de recursos das
financeiras. As Letras de Câmbio são, consequentemente, lastreadas nos empréstimos efetivamente realizados.
Outra forma de financiamento é através da concessão de crédito com interveniência dos lojistas, onde o lojista
é responsável pelo risco de crédito do consumidor final.
Seus recursos são em sua maioria provenientes de caderneta de poupança, letras hipotecárias e letras
imobiliárias; mas também podem advir de repasses e refinanciamentos locais, ou no exterior, e depósitos
interfinanceiros (DI).
Companhias Hipotecárias
As companhias hipotecárias têm como principal objetivo financiar a produção, financiar reformas ou a
comercialização de imóveis residenciais ou comerciais e lotes urbanos.
Elas podem ainda administrar, comprar, vender ou refinanciar créditos hipotecários (próprios ou de
terceiros); administrar fundos de investimento imobiliários; emitir letras hipotecárias, debêntures, e obter
empréstimos e financiamentos no país e no exterior.
Principais atribuições:
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A Caixa atua ainda como banco comercial, captando recursos através de depósitos à vista, poupança, letras
hipotecárias para gerar recursos para os financiamentos.
Seguradoras;
Previdência Complementar;
Fundos Mútuos de Investimento.
As Seguradoras foram enquadradas como instituições financeiras a partir da Lei da Reforma Bancária (nº 4.595 de
31/12/64) sem, contudo, produzir grandes modificações na legislação própria da atividade.
Seguradoras são orientadas pelo Bacen quanto aos limites de aplicação de suas reservas técnicas em
operações de renda fixa e renda variável.
As Entidades de Previdência Complementar buscam obter uma complementação da aposentaria para seus
investidores e, portanto, são orientadas a aplicar parte de suas reservas técnicas nos mercados de renda fixa e
renda variável.
Os Fundos Mútuos de Investimento são formados pela união de investidores que buscam aplicar seus
recursos em carteira diversificada de títulos e valores mobiliários, obtendo uma valorização de cotas a um custo
final mais baixo.
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