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Lá por volta de 1954, nossa Mãe e Mentora teve o seu primeiro processo
mediúnico, e nós éramos então muito Católicos, mas no Catolicismo nós não
encontrávamos a solução para o Desenvolvimento da Mediunidade.
Mas eu já havia chamado um médico, e ele então nos passa a informação de que
Mamãe estava desencarnando. E aí veio o dilema, não é?
Ou assistir sentado ali o desencarne, ou então partir para uma coisa que nós
entendíamos que não era boa. Então eu optei para o desenvolvimento de Mamãe. E foi
uma peregrinação muito grande!
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 2
Eu estou contando isso, não com o intuito de projetar Tia Neiva, porque Ela não
precisa disso, muito menos pra mostrar pra vocês a minha convivência com minha
Mãe, porque é desnecessário, não é? Mas preocupado com meu irmão
DOUTRINADOR, e exatamente quando nós comemoramos os quarenta anos da
chegada do DOUTRINADOR, eu gostaria de deixar essa peregrinação, esse exemplo,
que nossa Mãe teve que passar.
Então, nós saímos procurando um lugar, uma coisa Espírita pra nós, que Ela
pudesse Desenvolver. Fomos a Campo Limpo na época, Ela não gostou, não por
conhecimento, já naquela época Ela era contrária a essa coisa de proibição, de que “é
proibido”, “não é permitido”, não é?
A Recepção se faz presente aqui, e sempre foi um termo que Mamãe nunca usou dentro da
nossa Doutrina.
MÃE YARA, ESPÍRITO DE LEI, se submeteu para que nós pudéssemos ser
Cetequisados, e chegássemos até aqui onde nós chegamos, não é?
E eu passei então a ter dó, a ter pena daquele Espírito coitadinho, daquele
Espírito paraplégico, que sobrevivia vendendo flores com tantas dificuldades.
Então, o CACIQUE SETA BRANCA, indo a esse lugar, esse Terreiro, ele
incorpora. Incorporou, e todas as Entidades, ou quase todas, começaram a rir de PAI
SETA BRANCA.
E eu ali envergonhado, de nos apresentar com aquele Índio bobo, aquele Índio
que não sabia falar, não é? Quer dizer, que coisa horrível, aquele Índio não poderia
nunca incorporar, porque esse Índio é um bobão...E todos riam!
E nós ficamos no prejuízo. Mas hoje, hoje vocês observem, eu quero dividir com
vocês essa minha experiência, como outras, vamos imaginar juntos porque Entidades
ali presentes tiveram a coragem vamos dizer assim, de rir do SIMIROMBA DE DEUS,
DO NOSSO PAI SETA BRANCA!
Hoje meus irmãos, nós temos nestes APARÁS Benditos, todas as condições
necessárias para estabelecermos, sob a proteção da Corrente Mestra, esse
intercâmbio com os Planos Espirituais.
Vocês sabem disso, que muita gente isso foi motivo de tantos saírem da Doutrina,
porque a pessoa de outra doutrina chegou, e começou a estabelecer experiências com
pessoas sem nenhuma cultura, contudo, era a Voz Direta do Céu.
Então fica aqui, meus irmãos, meus Mestres, essa preocupação, de que nós
DOUTRINADORES venhamos a preservar nesse nosso Sacerdócio, dentro dessa
nossa missão específica, de tomar iniciativas quando houver necessidade. Isso não
está acontecendo! E a grande preocupação de nossa Mãe, foi que nós não nos
tornássemos um robô místico.
Não concordo sob hipótese nenhuma, e se me fosse possível citar nomes, com
incorporações fora do Templo. Eu não acredito e não aceito! Porque eu não faço pra
mim, eu me considero um Doutrinador e um Mestre feliz nesta Doutrina.
Todos esses valores vieram para serem manipulados sob a proteção da nossa
Corrente Mestra. Fora disso nós estaremos sujeitos a todas as intempéries, a todas as
dificuldades, não é? E eu gostaria muito que vocês pensassem bastante, porque os
Trinos já tomaram essa medida, já alertaram neste sentido ali no Templo-Mãe.
Eu acho que agora, no momento em que a Doutrina vive o seu ápice, a nossa
Doutrina nunca esteve tão bem como agora, o nosso Templo -Mãe, a harmonia já se faz
presente em nosso Templo-Mãe, e nós já temos na nossa dependência, daquela Usina
Maior, por mais que nós venhamos a crescer, por mais que nós venhamos a construir,
nunca chegaremos a dez por cento daquela Usina, não é?
Mas eu gostaria de lembrar a vocês, que pelo fato de ainda não existir o
DOUTRINADOR, o “teste” de minha Mãe, muitas vezes, para que pudessem saber se
Ela estava ou não incorporada, Ela foi queimada com toco de cigarro! Muitas vezes
enfiavam agulhas, pra saber se Ela estava incorporada!
Mas hoje você, meu irmão Doutrinador, que tanto aprendeu, que pisa hoje Seus
rastros, que aqueles que aflitos vos procuram, os cegos, os mudos, os
incompreendidos, terão por parte do Doutrinador DOUTRINADOR, todo o carinho
necessário, não é?
E hoje, se um dia TIA NEIVA tiver que encarnar-se de novo, não precisaria ser
furada com agulha, com um toco de cigarro.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 5
Então meu irmão, a maior Lei de Auxílio que existe na face da terra, é o
DESENVOLVIMENTO!
E você, com Amor, com o Amor da nossa Doutrina, com o Amor do Simiromba de
DEUS, com o respeito que nossa Mãe nos ensinou, com o Amor que a nossa Mãe
sempre teve, você então vai refazer aquele Ser Humano, vai devolver àquele Ser
Humano a Fé em DEUS!
E de repente você Instrutor, consegue chegar com esse Espírito até o Salão
Iniciática, dando a ele uma Iniciação no Espírito.
Então, nós temos tudo meus irmãos, temos tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, e tem
muito pouco tempo que a nossa Mãe partiu, pra que a gente já venha a mudar o roteiro
e a missão do DOUTRINADOR, não é?
Hoje a nossa Doutrina vive o seu melhor momento, graças a DEUS o meu irmão,
o meu amigo, o TRINO ARAKÉN retorna, retorna companheiro, retorna amigo, retorna
sensível a tudo, estamos tomando medidas para adequar ao crescimento que muitos
dos senhores Presidentes vêm provocando, não é?
Eu entendo que essa Unificação, que esse primeiro passo, e para se caminhar mil
milhas tem que se dar o primeiro passo, e é com orgulho, com um orgulho muito
grande, pois quando fui consagrado para Coordenar Templos, eram doze Templos,
todos em conflito, todos enfrentando todo tipo de intempéries, de dificuldades, eu
ofereci à minha Mãe cento e oito Templos, hoje já somos duzentos e cinqüenta e sete.
Mas nada disso teria acontecido e não foi só vitória minha, se não fossem os
meus irmãos DEVAS, o Mestre TUMARÃ, que me apoiaram, que me ajudaram, para
que nós pudéssemos concluir a missão de nossa Mãe, que foi o ponto alto desses
treze anos.
Parabéns meus irmãos que se deslocaram de tão longe, para compor conosco
este Congresso, mas, repito, o objetivo desse Congresso é a esperança de que
amanhã, seremos um povo só, teremos um só PAI SETA BRANCA.
Salve Deus!
Salve Deus!
Bom, em primeiro lugar eu peço desculpas, porque eu não estou muito habituado
ao microfone. As minhas reuniões lá no Vale do Amanhecer, lá no Templo-Mãe é
assim, na voz direta, tá? E, como eu não estou muito habituado com a eletrônica ainda,
eu peço aos senhores e às senhoras, qualquer falha, qualquer problema que vier a
ocorrer, vocês podem, se não entenderem podem perguntar, que a gente vai tentar
responder à altura do que vocês quiserem.
Bom, o Joaquim Alves, realmente ele me conheceu vivendo ao lado da Tia Neiva.
Só que, viver ao lado da Tia Neiva, lógico não era só eu, havia todo um processo,
havia praticamente uma quantidade enorme de Médiuns que viviam em função Dela,
pra que Ela tocasse a Doutrina Dela com a maior tranqüilidade possível.
Não fui só eu que tive a oportunidade de viver ao lado de Tia e aprender, vários
outros AJANÃS também, aqui nós temos hoje o Moacir, temos o Jacó, que viveram
também de perto esse processo.
Viver ao lado de Tia, como o Joaquim Alves (Adjunto NARONE) pediu que eu
falasse um pouco, viver ao lado de Tia não era tão fácil como se imagina que era. E
também não tínhamos tanta oportunidade de conversar com a Tia quanto acham
também que nós tivemos. Mas, de uma maneira ou de outra eu concordo com ele
numa coisa, em gênero, número e grau: Foi gratificante! Foi maravilhoso!
Eu acredito que a gente aprendia mais com a Tia observando, ouvindo, do que
perguntando excessivamente. Mas, de qualquer maneira, eu tive realmente essa
oportunidade. Ela me valeu na minha estrutura da minha vida, totalmente, emocional,
mediúnicamente falando, espiritualmente falando, soube corrigir, por intermédio Dela,
uma série de problemas que nós principalmente, Médiuns de Incorporação temos,
pelos nossos próprios atritos e conflitos internos, que muitas vezes a gente não
consegue chegar num Doutrinador pra falar, e às vezes, quando conseguimos, a
explicação dele às vezes não bate dentro daquilo que nós estávamos esperando,
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 8
porque ele também não conhece o processo. Mas a gente, muito educadamente a
gente fala tudo bem, mas ficou faltando alguma coisa.
E essa “alguma coisa”, nós que vivemos ao lado da Tia conseguimos solucionar
uma série delas. E embora, infelizmente o tempo que me foi dado aqui é curto pra falar
sobre vários assuntos.
Por isso que às vezes, até um Médium de Incorporação quando vai conversar um
com outro sobre um certo fenômeno que ele sentiu, ele às vezes até também se sente
decepcionado, porque o outro não está vendo ou sentindo daquela mesma maneira.
Então, é um processo único no mundo, não tem como fazer comparações de um Ajanã
ou de uma Ninfa Lua com outra.
O Doutrinador pela própria consciência, pela própria Mediunidade dele, ele tem na
sua Emissão, ele tem a sua força, ela é uma faixa contínua, ela é uma linha reta, ela é
infinitamente reta.
O Doutrinador, ele sempre sabe a Entidade que está com ele. Porquê? Porque se
ele fala, lógico, dentro de uma consciência, por exemplo: “A PRINCESA JANAÍNA
ESTÁ AQUI COMIGO”, Ela está! Ela pode estar lá do outro lado, mas Ela chega
imediatamente, então passa a estar.
O Apará não! Nós nunca podemos afirmar quem está com a gente aqui. É um
Preto Velho? É um Caboclo? É um Médico? É um Sofredor? Não temos essa condição!
Bom, pela lógica, essa presença primeiro deveria ser nossa, não é isso? Mas em
geral isso não ocorre. Se houver um Doutrinador ao lado, lógico, se ele também estiver
em sintonia, primeiro é ele que vai perceber.
Falar sobre Apará, aliás, falar sobre Médium de Incorporação, Apará, Mestre Lua,
Ajanã e 5º YURÊ, também é um assunto extremamente complexo. Porquê? Porque pra
mim explicar isso pra vocês, eu teria que pegar a história do Médium de Incorporação,
a história do Mestre Lua, os porquês do Mestre Lua, os porquês do AJANÃ.
E isso nós teríamos que retornar, pra vocês terem uma idéia, a antes de JESUS!
Então, eu vou tentar dar uma explicação que, lógico, ela é extremamente básica, ela
não vai atingir, pelo próprio tempo que não permite, ela não vai atingir o âmago da
situação real, mas acredito que deixará um pouco mais esclarecida alguma dúvida que
possam ter em relação a essa situação.
“ – Ah, o Médium fulano de tal fez a cabeça lá no centro tal...” Tudo bem, ele
recebe a força dele, mas ela é dentro do padrão dele. Ele pode fazer muita coisa?
Pode, inevitavelmente pode. Mas, de qualquer maneira ele é limitado. Porquê? Porque
a força que ele usa, ela é pagã. A de vocês Médiuns de Incorporação principalmente,
não.
Ele está se preparando como Apará, para receber essas duas Raízes, tá certo?
Então, ele faz a Iniciação, depois do Desenvolvimento, ele continua com a Força de
Apará, ou seja, a caminho de receber em seu Plexo as forças, ou as Raízes Africanas
principalmente.
Bom, ele seguindo a jornada dele, ele vai se tornar o quê? Ele faz a Elevação, e
logo em seguida ele faz a Centúria. Então ele passa a ser o quê? Um Mestre Lua.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 10
Olha gente, quando eu estou falando AJANÃ, eu estou me referindo também à
NINFA LUA, Ninfa Lua é AJANÃ, certo?
Então, ele passa a ser um Mestre Lua. Então, ele começa a adquirir determinados
direitos de manipulação, e ele começa também a adquirir a sua personalidade
mediúnica, passando ele, Mestre Lua, a começar a dominar as Forças que lhe regem.
Fui claro nisso?
Bom, o passo seguinte, ele vai ser o quê? Um AJANÃ. Quando ele chega a essa
estrutura de AJANÃ, não há uma Consagração de AJANÃ, é quando ele começa mais
ou menos a fazer ao Centúria, até antes da Consagração de 5º YURÊ. Esse processo
AJANÃ permanece.
Como esse 5º CICLO nós realmente nunca saberemos quando ele fechará, ele
continuará AJANÃ, embora com o curso de 5º YURÊ. Tá claro isso?
Então, ele passa a ser um AJANÃ nesse intervalo, tá certo? Até que ele vai fazer
o Curso de 5º YURÊ, e recebe aquele Radar, que alguns dos senhores já tem aqui, e
faz a sua Consagração. Então, ele se tornou um 5º YURÊ, ou seja, ele passou pelos
cinco processos, tá? Médium de Incorporação, Apará, Mestre Lua, AJANÃ e 5º YURÊ.
5º YURÊ, cinco etapas que ele cumpriu, tá certo? Ou seja, quando ele se
consagra um 5º YURÊ, que também é o mesmo processo da Ninfa Lua, quando ele se
consagra 5º YURÊ, foi dada a ele o quê?
A oportunidade, a condição necessária para que ele tenha o domínio das Forças
dos Espíritos Sofredores ou não. A responsabilidade da Incorporação, ou, melhor
dizendo, a responsabilidade da Comunicação é do Apará.
Salve Deus!
Agora, vejam bem, aí teremos que separar uma situação, precisamos ser até bem
claros nisso, o quê que é uma interferência de um Espírito Sofredor?
Bom, antes de mais nada, prestem bem atenção nisso, antes de mais nada eu
quero deixar claro, em nome de PAI SETA BRANCA que a Interferência de um Espírito
Sofredor só ocorre, vou repetir, a Interferência de um Espírito Sofredor só ocorre por
uma cobrança, por um reajuste.
Agora, vejam bem, eu não sei se vocês sabem, tudo que se refere a reajuste de
Espíritos Transcendentais, nenhuma Entidade de Luz da nossa Doutrina põe a mão na
frente para atrapalhar, nenhuma! Prestem atenção.
Mas mesmo sendo uma cobrança, ela pode ser evitada essa Interferência lá nos
Tronos? De que maneira?
Essa Interferência, ela pode ser evitada sim, com certeza, ela pode ser evitada
sim. Agora, vai depender de quem? Dos dois. Porquê? Eu vou explicar o porquê.
O Médium quando ele se propõe, seja ele Apará ou Doutrinador, quando ele se
propõe a ir para os Tronos, para atender um, ou dois, ou três, ou dez pacientes, ele
tem que se convencer de uma coisa: Ele tem que se co locar apto para aquela situação.
Como é que ele se coloca apto? Bom, nós temos muitos Médiuns que ficam lá
fora, conversam lá uma hora, de uniforme, xingam o Fernando Henrique que não deu
aumento, e tal, falam não sei de quem, daqui a pouco ele entra no Templo, chama o
outro que estava conversando com ele lá na lanchonete, vão direto pra Pira, fazem a
Preparação, saem da Preparação e vão direto para o Trono. Acabou.
Escolham o Doutrinador que vocês vão trabalhar, não pensem vocês que o
Doutrinador não escolhe o Apará que ele vai trabalhar não, que ele escolhe! Porquê?
Porquê ele está se resguardando!
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 12
Olhem, vocês precisam compreender que é muito difícil por exemplo, numa
conversa dessa que nós estamos tendo aqui, é muito difícil, ou praticamente impossível
todos entenderem da mesma maneira, correto?
Eu estou falando “A”, alguém vai entender “B”, o outro vai entender “C” e vai
contar para o outro que falei “D”, porquê? Porque não tem como concentrar, são
Individualidades. Então, é a Individualidade que se coloca à disposição de ouvir ou não.
Então a Interferência, ela pode ser evitada, não só pelo Doutrinador, não só pelo
Aparelho, mas por ambos.
Aquela Ionização que é feita do Doutrinador quando vocês sentam no Trono, ele
está ligando o Plexo dele à Aura de vocês, ou seja, ele está Ionizando a sua Aura,
justamente pra diminuir a possibilidade da chegada de um Espírito Sofredor.
O objetivo é união. Porque vocês tem que ver uma coisa, vocês tem aí o “X” da
multiplicação, então, quando vocês se mediunizam, quando vocês incorporam
principalmente, essa Força, ela se multiplica numa velocidade tão grande, que ela seria
mais ou menos setenta vezes sete, vezes setecentos, vezes sete mil, vezes setenta
mil, e por aí a fora.
Consequentemente chegaria um ponto que nós Aparás não teríamos mais como
sustentar esta força, porque ela está gigantesca. Por isso entra o Doutrinador e divide,
ele divide aquilo e nos dá a condição necessária de manter esse nosso trabalho. Então,
o quê que ocorre? Um depende do outro.
Salve Deus!
Porque PAI SETA BRANCA em momento nenhum queria que nós fôssemos
joguete das Forças, em momento nenhum PAI SETA BRANCA queria que nós
fôssemos apenas um instrumento. O quê que o PAI SETA BRANCA queria além disso?
Que nós participássemos juntos. O quê que Ele queria?
Ele não queria aquele Médium que desincorpora, abre os olhos, olha lá e fala
assim: o quê que eu fiz? Porque ele não lembra de nada. Ele queria o quê? Que o
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 13
Apará também tivesse a sua responsabilidade. Ele queria o quê? Que o Apará também
auxiliasse o trabalho que estava se propondo a fazer.
Se o paciente chega lá e fala: “Meu Pai, o médico disse que minha mulher vai
morrer, tá lá no hospital, e o médico disse que ela vai morrer em quarenta e oito
horas...”
Vamos supor que vocês tenham a confirmação dessa resposta, vai morrer
realmente em quarenta e oito horas. Vocês falam isso para o paciente? Não, então
vocês têm o domínio da comunicação!
Vocês prestem atenção que, quando vocês fazem a Elevação, vocês recebem a
placa aí, “Mestre Lua Fulano de Tal”. Antes da Elevação era “Pai”, ou “Mãe”, ou “Vovó
Fulano de Tal”. Isso aí, eu não sei se vocês compreendem a extensão disso, desse
Mestrado, nada mais nada menos, colocou vocês como responsáveis legítimos por
tudo que se passa dentro de suas Incorporações!
Olha, se for interferência do Carma, como se está falando, se ele estiver bem
preparado, porque o quê que é um Médium bem preparado? É um Médium dentro da
sua Individualidade, ele na Individualidade dele, podem ter certeza, nada, nada,
absolutamente nada o afeta. Atingir essa Individualidade, o quê que vocês acham, é
difícil? Porquê o silêncio? Ninguém acha que é difícil ou que é fácil?
Gente, vocês prestem atenção em uma coisa, a nossa Doutrina, ela é Ciência.
Eu, no meu entender, eu acho até que se engana muito quem acha que Espiritismo é
religião. Vejam bem uma coisa, nós Missionários, vocês procurem analisar bem
esta palavra, Missionário de Nosso Senhor JESUS CRISTO. Quando a gente se
propõe a ser Missionário, nós não estamos ali para nos servir em momento nenhum.
Porque sutilmente, sem agredir ninguém, nós estamos nada mais nada menos do
que fazendo uma seleção, essa é a palavra, talvez ela seja um pouco... mas esta é a
palavra. Não que nós estejamos anulando ninguém, mas estamos buscando colocar
em determinados Rituais Médiuns capazes, competentes, e procurando dar a esses
outros a competência necessária para que ele continue seu trabalho, tá?
Salve Deus!
Então, nós somos testados vinte e quatro horas por dia. Agora, o quê que nos foi
ensinado? É muito melhor pra nós, para o Médium de Incorporação principalmente, que
aquele paciente saia desacreditando de nós, do que nós mudarmos a sua filosofia, do
que nós fazermos dele um robô místico: “não, se você não fizer isso vai acontecer
aquilo...”
A gente, é mais fácil que ele saia desacreditando do que a gente dar uma notícia:
“não, realmente a sua esposa vai desencarnar...”, quando que para Deus nada é
impossível, naquele trajeto ali Deus resolve fazer alguma coisa, chega lá a mulher tá
boa, diz pra ele e ele: “perai, aquele Vale do Amanhecer é porcaria, porque eu estive lá
e me falaram isso, e a mulher tá aqui até jogando futebol...”, tudo é muito rápido.
Então, o quê que o Preto Velho faz? A Entidade em geral faz? A Entidade, ela
confia em quem? Em nós! Porquê? Porque a parte que nos compete, ou melhor, a
parte que compete a eles, eles estão fazendo tranqüilamente. A parte que nos
compete, que no caso é filtrar determinadas Comunicações, é justamente porque
compete a nós.
Porque aquele paciente, veja bem, ele chega ali, ele nunca lhe viu, não sabe
quem é você, ele senta ao seu lado, ele acredita em VOCÊ, em VOCÊ, não no Preto
Velho, porque ele não está vendo, ele está vendo você de olhos fechados, se dizendo
– se dizendo porque ele ouve mas não está vendo – Pai Fulano de Tal, Vovó Fulano de
Tal, enfim.
E ele senta do seu lado, ele confia a você segredos que muitas vezes não confia
para a esposa, muitas vezes não confia para o marido, ou para o irmão, para o pai,
enfim, para o filho, e etc. Então ele está colocando isso nas suas mãos, ele está
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colocando a vida dele nas suas mãos, como ocorre várias vezes. Como já ocorreu lá
no Templo-Mãe, entra um paciente correndo, sentou num Trono, até meio grosseiro, e:
“Olha, eu acabei de matar um homem ali, o que o senhor mandar fazer e u faço, se for
pra mim me entregar à Polícia eu entrego, se for pra mim fugir eu fujo...”
Ora, a Entidade jamais ia mandar ele fugir e jamais ia mandar ele se entregar à
Polícia! Ela tinha que buscar o quê? A razão dele, a decisão tem que partir dele, não
nossa, nós não tomamos decisão pelo paciente, justamente em função disso, porquê?
Porque você dá uma orientação conduzindo o paciente para essa situação, para
essa ou aquela opinião, e você fala: “Não, pode ir que dessa maneira vai dar certo...”
E ele sai ali do seu Templo, dobra a casa, sai, pega o asfalto e vai embora pra
casa, naquele trajeto que ele fez ali, às vezes pelo próprio merecimento da situação, o
próprio PAI SETA BRANCA mudou aquele quadro. Pronto, você para ele pelo menos já
não...
Então, o quê que o Preto Velho tenta? Porquê que o Preto Velho te informa tudo
que é possível? Porque você tem a condição de, dentro da manipulação das Forças,
dentro da sua Comunicação, fazer com que ele decida.
Você tem a condição de que ele busque, dentro dele, porque é muito fácil alguém
decidir por alguém: “Vai pra direita, vai pra esquerda...” é fácil. Mas o grande drama
que eu acredito até que a humanidade está vivendo hoje, é justamente esse aspecto, a
falta de conhecimento de si próprio, não é do que lhe rodeia. A guerra não é esse bicho
de sete cabeças, a AIDS também não é esse bicho de sete cabeças. O bicho de sete
cabeças, ele não está lá fora!
Porque um Preto Velho, ele jamais vai deixar de me dar assistência, cada caso é
um caso. Mas, vejam bem, aquele paciente, você tem sempre que ter na cabeça o
seguinte: aquele paciente está ali buscando como um último recurso, na maioria das
vezes.
Como muitas vezes ele já ia tentar um suicídio até, e: “Não, deixa eu ir ali falar ali
com aquele pessoal do Vale do Amanhecer, dizem que aquele povo é bom, deixa eu ir
lá...” Ele vem até com desdém, sei lá.
Ele entra aqui e senta lá do lado, no seu Trono. Ele às vezes não fala pra você
que ele ia tentar o suicídio, ele vai contar às vezes uma outra história até. Mas a
manipulação que vai sendo feita ali, independente do que ele está falando, sendo ou
não verdade o que ele está dizendo, a manipulação que passa a ocorrer ali por
intermédio da sua Entidade, faz com que aquele indivíduo, mesmo que não entenda,
saia dali muito mais suave do que chegou. E o nosso objetivo é só esse.
Até mesmo a gente conversando às vezes com um colega, com um irmão nosso,
a gente tem uma intuição de um acontecimento com aquele irmão, com aquele colega,
a gente... e às vezes aquilo ocorre um ou dois dias depois. “Pôxa, a gente podia ter
avisado ao fulano...” Não! Não podia ter avisado ao fulano.
“Ah, isso é covardia...” Não! “Ah, mas não poderia ser avisado e isso seria
evitado?” Não sei se teria ou não evitado. Eu não sei até que ponto aquele indivíduo
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 16
deve, na sua trajetória cármica! Um acidente de carro, que chega e mata uma pessoa,
esfacela a pessoa, é um negócio feio, não é? Porque ninguém gosta de ver, nossa, e
tal. Mas pode ter certeza que, na maioria das vezes, aquele Espírito não era bonzinho,
com raras exceções, raríssimas até.
Salve Deus!
Olha, quem trás, quem puxa o Sofredor para o Aparelho é o Plexo do Aparelho. A
Entidade apenas identifica ele que tem alguma coisa ali. Porquê? Porque vocês têm
que compreender uma coisa, a Mediunidade, ela é biológica, ela é física, ela não é
Espiritual. É o seu Plexo que manipula aquilo.
O Preto Velho, o Caboclo, ele não entra muito nesse aspecto, ele identifica você,
mas aquele Sofredor tá precisando é do Ectoplasma, e não do Preto Velho, correto?
Por isso é que vocês incorporam por exemplo um Sofredor antes de um Preto
Velho, ou vice-versa. Pra você incorporar o Sofredor necessariamente você não
precisa estar com o Preto Velho incorporado.
Mediunidade ela é biológica, ela é corrente sangüínea, tá? É todo esse processo
do seu corpo é que provoca essa situação. Eu vou mostrar aqui, a pedido da Ninfa
aqui...
No momento dos Tronos não, porquê? Porque no momento dos Tronos ele está
trabalhando sob a égide de um Preto Velho. Então o Preto Velho , naquele momento,
identificou pra ele.
Mas, fora dos Tronos por exemplo, sem um Preto Velho, ele teria a condição
necessária de puxar um Sofredor sim, sem necessariamente estar com o Preto Velho
incorporado. Como, o maior exemplo que nós temos disso é um Trono Milenar, que na
realidade ele seria para ser primeiro a Entidade Sofredora, e depois, ao fim, o Preto
Velho.
Então, deixa só eu responder à Ninfa aqui, que ela tá querendo uma orientação
sobre a diferença de Médium de Incorporação e Apará. Essas duas palavras, elas são
a mesma coisa com processos diferentes.
O Apará, veja bem, ele recebe uma força, que ele ainda está a caminho, ele é
uma Força Neutra, neutra até certo aspecto, ela ainda não é totalmente Iniciática.
Vejam bem, um Apará já totalmente pronto, ele já não trabalha nem só com a
Força Iniciática, ele já trabalha com Forças Cruzadas. Não é Força Cruzada Negativa,
prestem atenção, é Força Cruzada de Caboclos e Pretos Velhos, tá? Porque às vezes:
“Ah, pegou uma força cruzada ali...” não é por ai não, tá?
Então ele pronto, ele já tem essa condição de trabalhar com essas duas Forças
simultaneamente, certo?
Então, o quê que ocorre, dentro de um estágio ele vai poder fazer isso, no outro
“X”, no outro “Y”, e assim por diante, porquê?
Porque enquanto ele está sendo Apará, ele está sendo apenas um Médium
preparado, está sendo preparado, está fazendo um curso, ou seja, o seu Plexo está
sendo preparado para receber essas Forças Iniciáticas, certo?
A partir de quando você recebe essas Forças Iniciáticas, você passa a ser
autônomo sobre essas Forças, ou seja, se você desperdiçar você paga. Se você usar
bem usado, aquilo te serve, como serve pra quem você usou, porém, nada vem de
graça, nada!
“ – Ah, porquê JESUS é bonzinho e vai me dar uma Mercedes, uma BMW...”
JESUS não dá isso pra ninguém não! Nada é de graça! Iniciação, você fez, de um jeito
ou de outro você pagou, e não estou falando só na parte financeira, de comprar o
escudo, fita, esses negócios, não.
Salve Deus!
Que nossa Mãe, onde quer que Ela esteja, possa registrar este Trabalho. Eu peço
a presença, a Força e a Luz do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha, esse Grandioso
Missionário. E que cada um, em Cristo Jesus, tire um bom proveito deste Trabalho.
Salve Deus!
Mestres, obsessivo, obsessão, todos nós somos, quem não é obsessivo? E o que
mais se vê nesse mundo de hoje, nessa humanidade, são pessoas obsessivas. São
forças que se tornam negativas, às vezes obsessão pelo ódio, pela vingança, pela
maldade, gera conflitos, gera desarmonia.
E ali só vão representar esse Cavaleiro os Mestres que são preparados para esse
trabalho. Não convém que outras pessoas se iludam, se envaideçam, porque acham
bonito, porque existe uma preparação. Somente aquele Mestre que foi preparado ele
está apto a assumir esta posição.
E Forças são Forças, e com Forças não se brinca. Uma Força não tem juízo, não
tem idéia, ela não pensa, então nós temos que ter muito cuidado. Através das Forças é
que nós ganhamos os nossos Bônus.
É por isso que o PAI SETA BRANCA sempre pediu, e como diz a TIA NEIVA, Ele
não abre mão da nossa Conduta Doutrinária. A Conduta na Doutrina, sua Conduta,
como você se conduz na Doutrina, nos Trabalhos Doutrinários, porque ali Mestres,
vocês estão envolvidos por Forças que chegam para ser manipuladas.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 20
Eu tenho uma carta da Tia Neiva que Ela diz assim: “...quanto aos Bônus,
Bônus são energias vitais que se desagregam de um para o outro...” Ela é
taxativa, em CRISTO JESUS, são Forças vitais que fortalecem não somente o nosso
Sol Interior, como também o nosso corpo físico.
É por isso que nós devemos ter Conduta Doutrinária, saber nos conduzir dentro
do Trabalho Espiritual, porque o PAI SETA BRANCA se preocupa demais com os Seus
filhos, com Seus Jaguares, para que você não perca o seu tempo.
Você às vezes abandona o seu lar, o seu trabalho, vem para o Vale do
Amanhecer trabalhar, para que você não perca o seu tempo, Ele sempre alerta, o PAI
SETA BRANCA sempre disse que sempre vai exigir a nossa Conduta Doutrinária. E
nós também não podemos abrir mão daquilo que é tão precioso para nós outros, que
são os nossos Bônus.
Nós temos dívidas, nós temos Carma, nós temos os nossos cobradores, e é
necessária essa Força, esses Bônus, para que nós possamos saldar as nossas
dívidas.
Portanto Mestres, muito cuidado. Cuidado quando você estiver trabalhando, faça
o que o PAI SETA BRANCA pediu, Conduta Doutrinária. E não confunda Conduta na
Doutrina com a sua conduta moral, com a sua conduta familiar, com a sua conduta na
vida material.
Você pode muito bem levar para o seu lar, para o seu trabalho tudo aquilo que
você aprendeu aqui na Doutrina. Você pode muito bem usar a sua Conduta no seu
trabalho, na sua vida, com a sua família. Mas, a Conduta Doutrinária é necessária,
você precisa acumular Bônus, você precisa desses Bônus.
E não desperdice, não jogue fora, não faça como muitos fazem, trabalham,
trabalham, e depois vão passar nos trabalhos. Pensem bem, todo trabalho tem uma
Entidade, tem um Doutrinador, tem um Apará, que estão nas suas mesmas condições
de devedor, que tem cobradores, que precisa pagar dívidas. Se você chega ali, é lógico
que você paga.
Trabalhe... Trabalhe! Nós perguntamos uma vez para Tia Neiva o que teríamos
que fazer no Vale do Amanhecer, e Ela falou assim: “Meus filhos, trabalhar,
trabalhar e trabalhar!”.
É por isso que o Doutrinador, ele tem as mangas arregaçadas, é para o trabalho!
O Dia do Doutrinador é o Dia do Trabalho. Estamos aqui para trabalhar, fazer as
Forças se movimentarem. Esse é um alerta que eu gosto sempre de dar, porque isso
vem de PAI SETA BRANCA, para que vocês não percam mais o seu tempo, não
desperdicem o seu tempo, não joguem fora tudo aquilo que você está conquistando.
A Força Desobsessiva é dessa maneira, ela é decisiva, ela não tem meio termo. A
história Dele é muito bonita, mas nos falta tempo, eu poderia contar essa passagem
para vocês. Mas eu peço a vocês que me perdoem, porque o nosso tempo é curto, nós
temos muitas atividades aqui hoje, e procurem essa fita, é muito bonita a história Dele.
É uma passagem que Ele teve pela Cruz do Caminho, Ele foi traído, fizeram uma
cilada, e Ele deixou a sua Alma Gêmea na Cruz do Caminho, sem ela saber, e sem Ele
também saber, Ele desencarnou, partiu e ela ficou ali a vida inteira esperando por Ele.
E era contra o gosto do pai dela, que o pai dela era o Rei aonde Ele encontrou ela
no palácio, eles eram Almas Gêmeas e o Rei era contra o namoro, a aproximação
daqueles dois.
Então, o Rei mandou que colocassem Atacas nessa Princesa, e Ele raptou ela
com Atacas, do jeito que Ele encontrou ela, ele raptou ela e levou até a Cruz do
Caminho.
Foi onde chegou um Soldado de Sua tropa, eles armaram uma cilada, e disseram
para Ele que a tropa Dele estava sendo dizimada, que só Ele é que poderia salvar a
tropa Dele.
E Ele partiu desesperado, e no meio do caminho aconteceu a cilada onde Ele foi
morto. E a Espiritualidade, muito preocupada, não quis deixar Ele voltar para a Cruz do
Caminho, porque se Ele voltasse Ele ficava preso, Ele não poderia mais sair dali, e ai
eles tiveram que afastá-lo.
E a Princesa, que era a Alma Gêmea dele, que estava ali, ela na esperança de
que Ele voltasse ficou esperando por Ele.
A Cruz do Caminho era um local onde tinham rituais de uma Força enorme, e
todas as pessoas que passavam por ali, que procurassem aquele local, eles faziam
curas, atendiam todas as pessoas, como nós fazemos aqui no Vale do Amanhecer.
E foi criando aquele ponto de força, aquele poder, e foi por isso que eles não
deixaram o CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, depois de desencarnado, se
aproximar daquele local, porque ele correria o risco de ficar preso ali dentro. É uma
história muito bonita, foi um Grande Cavaleiro, é um Grande Missionário de Simiromba.
Procure ser sempre humilde na forma de Médium, ou mesmo quando você está
passando como paciente, seja sempre humilde. Eu me lembro que a Mãe Tildes uma
vez falou para nós, falou assim: “Olha meus filhos, se não tiver Humildade, Amor e
Tolerância, não fica aqui não. Se não tiver essas três qualidades não fica aqui!”
E é tão pouco o que eles pedem pra a gente, é muito fácil, seja pequenino pra
que você possa caber no coração do outro. Se você for muito grande, pode ter certeza
que ninguém vai te ver, não tem como você entrar no coração das pessoas, seja
pequenino, aprenda a conhecer o nosso PAI SETA BRANCA, procure sempre
conhecer o PAI SETA BRANCA, vocês vão ver a grandeza desse Missionário.
E olhem que Ele nem gosta que nós falemos na Grandeza de Simiromba, de PAI
SETA BRANCA, Ele não gosta disso. Mas, aqui entre nós, Ele está ao lado de JESUS
nessa missão de transição desse planeta, Ele governa todo este Universo, o nosso PAI
SETA BRANCA!
E às vezes Ele se torna tão pequenino aqui no nosso meio, Ele é tão simples, é
tão humilde. Procurem conhecer o PAI SETA BRANCA, aprenda a te conhecer, vamos
ser como Ele, é muito fácil. Eu costumo dizer sempre, é tão fácil fazer as coisas certas,
difícil é fazer errado! É facílimo você fazer as coisas certas, você vai pra sua casa
tranqüilo, não se preocupa com nada.
Não se iluda com Espiritismo, o Vale do Amanhecer não tem nada escondido.
Ninguém vai ver nada, a única pessoa que eu conheci que podia ver as coisas era Tia
Neiva, através de Sua Clarividência. Não se envaideçam.
Mestre Lua, Ninfa Lua, receba com muito carinho a presença da sua Preta Velha,
do seu Preto Velho, é sua mãe, é sua companheira. Não se envaideçam em procurar
outras Entidades, esteja com aquele que está com você nas horas tristes, nas horas
alegres, nos momentos difíceis, nos caminhos estreitos é ela que está com você, é sua
mãe, é sua protetora, não procurem outras Entidades.
Todos vocês têm ciúmes quando você tem carinho por uma coisa, e que aquela
pessoa procura outra. Vocês podem ter certeza que os Pretos Velhos estão acima
disso, mas nós não devemos fazer com os Pretos Velhos aquilo que nós não queremos
pra nós.
Se você vai trabalhar na Lei de Auxílio, nos Tronos, no Alabá, são eles é que
receberam de JESUS o direito de ver o quadro, de decidir naquele momento a vida de
uma pessoa, de ver o quadro, o que acontece, o que aconteceu, o que acontecerá
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 23
amanhã ou depois, são os Pretos Velhos é que têm essa autorização, não é o Ministro,
não é o Caboclo, isso não é função deles, é função do Preto Velho.
Aquela Preta Velha que te levou a dar o primeiro passo iniciático, que l utou, sabe
Deus a dificuldade que ela teve pra te colocar dentro daquele Castelo, porque nós
somos pessoas difíceis, nós somos escolhidos à dedo pelo PAI SETA BRANCA.
Além de sermos pessoas difíceis, nós temos cobradores terríveis, nós temos um
Carma terrível. Nós somos uma família que temos carma entre si, às vezes nós somos
até cobradores uns dos outros, mesmo na Doutrina nós podemos ser Cobradores um
do outro.
Tudo na nossa Doutrina é claro, é limpo, é o caminho mais curto que nos conduz
à Deus, é o caminho mais direto que nós temos. Arma-te contra ti mesmo, não
complique a sua vida, não complique as coisas pra você.
Às vezes nós somos o maior cobrador que nós temos, nós cobramos de nós
mesmos. Uma coisa tão simples da vida e nós complicamos, achamos que aquilo ali é
um sofrimento, aquilo está nos causando transtorno, uma coisa tão simples.
Aprenda a gostar do seu “diabinho” que você vai ver que ele é bonito, anda com
o teu “diabinho”, pinta ele direitinho que você vai gostar dele... Olhem para as
pessoas com carinho, e quando uma pessoa chegar perto de você e te pedir uma
ajuda, nunca diga não.
Fala para a pessoa: Em Cristo Jesus eu vou te ajudar. Mas não sejam negativos
gente, pelo amor de Deus. O Missionário, ele nunca é negativo, ele é sempre positivo,
como os Pretos Velhos. O que é a palavra de um Preto Velho? É palavra de conforto,
de esperança, de vida, de força, ele está sempre empurrando a pessoa para o bem,
eles não dividem, então, sejam positivos.
E muito cuidado com aquilo que vocês não podem ver. Existe um mundo à nossa
volta que nós não enxergamos, aonde você está, no seu trabalho, na sua casa, existem
sempre coisas que estão te rodeando e que você não pode perceber, muito cuidado! A
melhor coisa é você estar sempre alerta, sempre a tento.
A Força, existe a Força boa e a Força ruim, elas vão ser manipuladas, mas desde
que você esteja em harmonia, elas vão sendo manipuladas, e serão encaminhadas
sempre para a cura.
Para dizer a verdade a vocês Mestres, tudo que o PAI SETA BRANCA colocou
aqui é bom pra nós, mas desde que seja dentro da Conduta Doutrinária. Se está ruim,
está ruim é com você, não é com o trabalho. O Leito Magnético é um grande trabalho,
que nos trás muitos benefícios, principalmente para a cura física.
Eu me lembro uma vez que a Tia Neiva nos deslocou lá do Templo pra fazer um
Leito Magnético na Estrela Candente, e nós fomos lá na Estrela Candente e fizemos o
Leito Magnético.
Mas foi trazer a força da Estrela Candente hoje no Leito Magnético, há muito
tempo atrás, o Leito Magnético passa Espíritos da Estrela Candente, Espíritos terríveis!
Se você está participando de um trabalho desse, onde facilita para a Espiritualidade
passar esses Espíritos, você pode ter certeza que a sua gratificação será grande.
Pra vocês verem, têm os CAVALEIROS DA LUZ, nós temos um Jaguar emitindo
na Linha de ARAKÉM, olhem bem onde está ARAKÉM! ARAKÉN tem Raiz na terra. É
muito grande a nossa Doutrina, e nela você encontra tudo que você precisa!
Salve Deus!
Nós temos a seguir agora o Guto que vai fazer a sua palestra, e eu peço aos
Cavaleiros da Lança Vermelha que me procurem, aqueles que não têm a Carta do
Cavaleiro da Lança Vermelha eu tenho aqui, aqueles que estão ingressando agora,
que estão somando nessa Força, me procurem que eu tenho aqui o Canto. Me
procurem, eu estarei aqui no Templo.
E, uma outra coisa, não confundam essa Lança Vermelha que você usa no
escudo com o Representante do CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, não tem nada
a ver, Representante do CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA é uma coisa, e essa
Lança é outra coisa, é um Adjunto em projeção, faz parte dos seus requisitos, que você
vai adquirindo na Doutrina. É CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA outra coisa.
Eu gosto de ser direto nas coisas que nos estão acontecendo, nas coisas que
acontecem na nossa Doutrina, porque eu sou um amante dessa grandeza que o PAI
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 25
SETA BRANCA trouxe, e além de tudo eu sou um DOUTRINADOR, eu tenho por
obrigação, o DOUTRINADOR tem por obrigação nunca descuidar das coisas que são
tão caras para o PAI SETA BRANCA, para Tia Neiva.
Essa Corrente foi trazida para o Brasil por PAI JOÃO, através de muito
sofrimento, a Tia Neiva, pra deixar do jeito que está aqui hoje o Vale do Amanhecer
expandindo, foi através de muito sofrimento.
Boa sorte pra vocês, e obrigado por esta oportunidade que vocês me deram, essa
paciência, essa tolerância de me ouvirem aqui neste instante. Nós agradecemos, eu
agradeço a vocês por esta grande oportunidade que vocês me deram.
A TRANSCENDENTALIDADE DA DOUTRINA
DO AMANHECER
Pelo Trino Triada Tumarã
CAPELA
OS CAPELINOS NA TERRA
Há cerca de trinta mil anos antes de Cristo, chegou à Terra um
grupo de espíritos missionários com corpos diferentes dos nossos, com
estatura entre três e quatro metros, tendo uma fisiologia que os tornava
quase indestrutíveis na Terra. Originários de Capela, estavam plenos de
Deus e da Eternidade, pois sua constituição era de pura luz e sua
individualidade era conhecida apenas de Deus e dos Grandes Mestres.
Mas a linha que manteve o veio energético, desde suas origens nos
Himalaias, foi a Mahayana, budista com influencia hinduísta, com rituais
pomposos, distribuída pelo Tibet, Mongólia, Nepal, China, Coréia e Japão,
tendo como líder o Dalai Lama. Esta raiz – o Mundo Encantado dos
Himalaias –‚ é invocada na Doutrina do Amanhecer, especialmente na
consagração da Elevação de Espadas.
2. A RAIZ DA MESOPOTÂMIA
Encontramos os preciosos veios da Verdade em todas as linhas
derivadas das primitivas regiões onde se iniciou a missão dos Capelinos.
Não existe uma força direta dos astros, e sim uma certa influência,
que se faz no corpo astral, de acordo com a posição de planetas e
estrelas, das constelações que, de muito longe, enviam suas energias, que
se somam a uma série de outras, que agem e interagem nos plexos do
Homem.
Em 559 AC, Ciro, rei persa, unificou as duas tribos e iniciou grandes
conquistas, que foram ampliadas por seus sucessores, especialmente por
Dário (521-486 AC), organizando os territórios em satrápias ou províncias,
dirigidas por um governador civil e um comandante militar estando sempre
presentes funcionários especiais – "os olhos do rei" – cuja missão era
verificar se tudo estava de acordo com as instruções e ordens reais. Havia
muita prosperidade para os povos, com redes de irrigação, estradas,
culturas alimentícias e de arvores, e com o comércio estimulado pela
criação de bancos e uso de cheques bancários.
4. A RAlZ DA ATLÂNTIDA
Um verdadeiro continente, situado entre a África e as Américas,
desenvolveu elevado nível de civilização, sendo submerso quando essa
cultura de afastou das origens e caiu na ambição de ser maior do que a
Espiritualidade, achando-se verdadeiros deuses pelo progresso científico
que conseguiram obter.
5. A RAIZ EGEA
Uma poderosa Raiz se baseou na região da Egea, terra que ficava
entre a Turquia e a Grécia, tendo sido submersa pelas águas do mar
Egeu, formando as ilhas gregas, e dando origem a três linhas que
influenciaram profundamente a civilização da Terra: Gregos, Egípcios e
Hebreus.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 41
Moisés foi o líder que deu às antigas religiões dos Hebreus uma
unificação sólida – o Judaísmo. Espírito elevado e receptivo das forças
cósmicas, recebeu no monte Sinai as Tábuas da Lei, com os dez
mandamentos que se tornaram alicerces da Lei Mosaica, que
denominamos a Velha Estrada, porque obedecia, ainda, a velha lei do
"olho por olho, dente por dente", excluindo o amor, a caridade e a
misericórdia.
Roma, uma pequena aldeia, conta a lenda, foi fundada em 753 AC,
por Rômulo, um dos filhos gêmeos do Deus Marte, sendo apenas um
posto avançado latino na fronteira etrusca. Por sua localização, erguida em
um vau navegável do Tibre, próxima ao mar e a meio caminho entre o
Norte e o Sul da península, Roma teve rápida ascensão, iniciada pela
conquista de Tarquínio, rei etrusco, seu sexto rei após Rômulo, que trouxe
a origem ariana para a península itálica. Em 509 AC os romanos se
revoltaram e proclamaram uma república, com dois cônsules, que podiam
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 52
ser substituídos anualmente, em lugar do rei, e um Senado, conselho
formado por homens idosos.
Em 312 AC, foi construída a Via Ápia, com 260 km, ligando Roma a
Cápua, no Sul. A Sicília era colonizada por gregos, mantendo intenso
comércio com os cartagineses, que ocupavam toda a costa mediterrânea
da África.
6. A RAIZ AFRICANA
Tendo sido recolhida a chave mestra, uma porta foi fechada e outra
velada. Isso quer dizer que restou apenas uma esperança, já que uma
porta velada pela Espiritualidade jamais será reaberta.
7. A RAIZ ANDINA
Foi a última passagem de Pai Seta Branca neste plano, bem como
daqueles que ali estavam formando sua côrte, como encarnados.
Atualmente, muito acima de nós, essa plêiade de espíritos grandiosos nos
assiste e nos protege para que possamos cumprir nossas missões e
planos reencarnatórios.
Alexandre lhe disse que ali estava para espiritualizar suas tropas.
Então, Pítia lhe diz:
Uma vez mais confronta-se com Dário, em 331 AC, que, derrotado
definitivamente, se toma fugitivo e é assassinado pouco tempo depois.
Abre-se, com isso, o caminho para o domínio das grandes cidades –
Babilônia, Susa, Parságadas e Ecbátana.
Simples e humana, foi Tia Neiva uma grande mãe para todos nós,
sempre nos tratando com amor e carinho, compreensão e tolerância,
suavemente nos impondo o respeito e a obediência a ela devidos como
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 74
líder de uma Corrente cuja grandeza e limites não podemos alcançar. Sua
vida, suas dificuldades, seu sofrimento, sua Doutrina, de tudo consta uma
grande parte nos diversos trabalhos editados pelas Obras Sociais da
Ordem Espiritualista Crista, atual entidade que administra o Vale do
Amanhecer – "Sob os Olhos da Clarividente", "2000 - A Conjunção de Dois
Planos" e "Minha Vida, Meus Amores". No Evangelho de João (XIV, 12 a
17 e 26), nos é transmitida a palavra de Jesus:
Na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as
fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai! E tudo quanto pedirdes em meu nome,
eu o darei para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a
darei!
Salve Deus!
E todos sabemos que existe uma correlação muito grande entre todos nós, e esse
povo que estava aqui nesta terra, porque a nossa missão foi exatamente de conseguir
fazer a Espiritualização do homem naquela época, a cerca de trinta e oito milhões
anos, o homem tinha conseguido a sua Evolução nos três reinos da natureza, a terra já
estava praticamente estabelecida.
E o que acontecia era estar o homem já vivendo numa fase adiantada da sua
existência no planeta, conseguindo desta forma já se reunir em grupos, em tribos, já
tendo um desenvolvimento mental bem acentuado, distinguido perfeitamente dos
demais animais, e fazendo com que realmente ele estivesse pronto para receber essa
nossa missão.
Então, nos anos sessenta, quando iniciava sua jornada para concretizar a
Doutrina do Amanhecer, Tia Neiva teve os primeiros desdobramentos nos quais
manteve contato com seres de outro planeta.
Johnson Plata explicou que aquela bela bola luminosa, gasosa e colorida, era
composta por quatro planos diferentes e separados. Um deles chamava-se UMBANDA,
que significa “BANDA DE DEUS”, ou “LADO DE DEUS”, e era parte pura do planeta.
Outro era CAPELA, que significa “Última Espera” ou “Guarnição do Nicho de Deus”. Alí
vivem os seres a quem chamamos “Cavaleiros de Oxosse”, seres físicos que têm
importante função na Terra, e se apresentam desmaterializados.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 78
Os habitantes de Capela são gente como nós, espíritos ocupando corpos físicos,
moleculares, mas sua composição é diferente da nossa. Capelinos trabalham junto a
nós, muitos encarnados na Terra, humanos como nós, outros no plano etérico, como
nossos Mentores ou Guias Espirituais. Tia Neiva ficou surpresa ao ser apresentada a
um Capelino chamado Stuart, a quem sempre conheceu como nosso querido
Tiãozinho.
Essa ligação foi feita por força de nossa missão na terra, para espiritualizar o
homem que existia na evolução do planeta, mas que se encontrava em estado
primitivo. Essa missão foi uma oportunidade que os grandes Espíritos nos concederam
para buscarmos a harmonia que nos faltava para podermos continuar nossas vidas em
Capela.
Nós temos aqui um esboço de como estava a terra quando aqui chegamos vindos
de Capela. (apresentação de fotos em projetor de slides).
Temos assim uma situação de equilíbrio quase perfeito nesses pontos em que
desembarcamos. Segundo nos relata Tia Neiva, PAI SETA BRANCA supervisionava
todas essas bases capelinas na terra, e que encontravam em seus locais de descida,
diversos tipos já de homem colonizado, homens que viviam em uma sociedade
primitiva, mas que já tinham sua idéia como família, de defender os seus filhos mais
fracos, de poder enfim, já receber essa parte da espiritualização para poder conduzir a
sua missão.
Aqui nos Himalaias nós temos um ponto principal, que foi este estabelecimento,
que até hoje nós encontramos quando falamos: “Mundo Encantado dos Himalaias”.
Onde nós sabemos que toda essa força que aqui chegou, continua atuante, se projetou
no tempo de JESUS, fez com que nós pudéssemos elevar os nossos Espíritos, com
ajuda sempre dessas forças, dessas Raízes que nos chegaram aqui dos Himalaias.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 79
Da Egéria, nós temos também dois pontos principais, que foi a formação do Egito
e a formação da Palestina. A Egéria sucumbiu com um maremoto, e esse evento das
águas, Tia Neiva falava que os Equitumãs eram praticamente indestrutíveis, somente
as águas poderiam destrui-los. Aconteceu conosco aqui, quando foi formado o Titicaca,
vocês sabem da história, que foi uma civilização Equitumã, que veio o PAI SETA
BRANCA, o Espírito que é o PAI SETA BRANCA veio e destruiu aquela civilização
Equitumã, formando o Lago Titicaca, que é chamado a “Lágrima da Estrela Candente”.
Então nós temos na bíblia, nas outras religiões, nas outras correntes, nós temos
sempre o relato do dilúvio, o grande dilúvio destruidor, mas na realidade nós tivemos
vários dilúvios que foram agindo quando era necessária a desintegração.
Aqui na Lemúria, uma parte foi dividida, formando o que hoje nós temos a
Austrália, umas ilhas aqui do Pacífico, e que com esta parte, formou a Ilha de
Omeyocan.
Omeyocan foi a Ilha para onde o PAI SETA BRANCA conduziu aqueles Espíritos
que estavam aqui nessa região Andina, por força de perseguições, de dificuldades com
os animais e com os índios, ele foi para Omeyocan, sendo que hoje só restam dois
pontos entre os dois Continentes, que são a Ilha de Páscoa e o Arquipélago do Havaí.
E assim nos temos essa decisão, que foi também a decisão que deu a origem a
essas forças que se separaram, porque havia o Espírito nosso trabalhando , e haviam
aqueles homens que já eram naturais da terra. As várias raças que estavam
espalhadas por esses Continentes.
E o que fizeram os Capelinos, desceram exatamente nos locais onde havia uma
civilização mais avançada, porque aqueles espíritos já tinham passado por aquele nível
animal, e estavam dentro de um aspecto racional, tendo então melhores condições de
absorver a Doutrina, de absorver aqueles fatos que eram trazidos pelos Capelinos.
Aqui nessa região por exemplo, até hoje são os aborígenes mais atrasados do
planeta, muitos aqui ainda não entraram nem na idade da pedra, então a gente vê que
são Espíritos que estão em Evolução, mas que não tinham condições nessa época de
receber os Capelinos.
Temos assim, vamos começar aqui no Himalaia, houve uma Corrente que
começou a trabalhar esse povo Chinês, eles já tinham um Império, eles já tinham
rudimentos de conhecimentos da natureza, inclusive absorveram rapidamente essas
noções no Espírito, através da figura de Buda.
Buda foi um Espírito, Buda significa “Iluminado”, foi um Espírito que teve como
sua missão exatamente fazer a Espiritualização desse grande povo aqui, de raça
amarela, e foi através de Buda que houve uma concentração das mentes em torno da
Espiritualidade.
Quando, depois de Buda, houve uma divisão no Budismo, nós tivemos aqui a
permanência da nossa Raiz no Himalaia. Tivemos, saindo aqui do Himalaia, vindo para
essa região da Índia, nós tivemos o Barai-Rama, que é uma derivação do Budismo,
que foi conduzida pelos Príncipes e Sacerdotes Rama.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 80
Esta Raiz chega até nós com a Consagração dos Adjuntos, mais tarde
incorporada em nossa Emissão quando nós somos Rama 2000. Tivemos origem na
força de Rama, de Arjuna Rama, que era responsável pelo 6º Raio, que foi o grande
Príncipe que veio na região aqui dos Arianos e Mesopotâmia, e veio até aqui então
para fazer o encontro dessas duas Raízes, da Mesopotâmia e do Himalaia, gerando
Rama, o Arjuna Rama.
Além dos Hiperbóreos, que foram também consumidos pela água, se transformou
depois em Polo, no nosso Polo Norte, nós temos especialmente a Raiz Celta, dos
Druidas, que fizeram vários trabalhos na terra, até hoje existentes, e que são trabalhos
cabalísticos, puxando forças cósmicas e forças da terra, que nós chamamos de
“Telúricas”, e que são usadas até hoje dentro exatamente da nossa Doutrina.
Nós temos aqui esse exemplo das chamadas “Ginas”, Ginas são esses
monumentos de pedra que os Celtas, através de seus Druidas, os Druidas eram os
Sacerdotes, os que conheciam os segredos das manipulações dessas forças, e faziam
a manipulações com essas Ginas, que eram protegidas exatamente pela força
exatamente dos elementos da terra, e eram pontos de contato com as energias
cósmicas, e ali eram recebidas grandes forças para o desenvolvimento de todo esse
povo, que foi para a Europa, que influenciou a formação de Roma e chegou até hoje.
Foi daqui então que saíram os que estavam em condições de escapar, de não
afundarem, e conduziram aquela Raiz para a América, para a África e para a Europa.
Saiu um povo que era uma combinação, vamos dizer assim, de pele castanha,
que eram os Sumérios, os Semitas. Os Semitas foram para a nossa África, os que
conseguiram escapar. E, é claro, aqueles que conseguiram escapar eram Missionários
que tinham suas missões, que Espiritualidade se incumbiu de conduzi-los para onde
deveriam estar. E outros foram para a região da Península Ibérica, formando aqueles
povos que deram origem aos Portugueses.
Essa é uma cena reconstituída das ruínas do Palácio da Egéria, a região que deu
origem à Grécia, e de onde saíram as origens do povo Grego, do Egito, e dos Hebreus.
Nós temos aqui uma situação pacífica, esses palácios tinham essas pinturas, não
tinham qualquer pintura de guerra, como se não houvesse violência, houvesse sempre
essa harmonia.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 81
Mas acontece, que essas são as origens exatamente do povo que maior
progresso deu à humanidade, que foi o Grego, o Hebreu, e especialmente o Egípcio,
onde nós também vamos buscar as nossas forças nos nossos trabalhos, nos Ramsés
do Egito, na Grécia de Apolo, de Delfos, e nos Hebreus, com a vinda luminosa do
nosso Divino e Amado Mestre JESUS.
Vemos aqui a destruição da Egéria. Ainda hoje, no mar grego, existe a boca
desse vulcão, que praticamente deu uma explosão muitas vezes maior que a bomba
atômica nessa região da Egéria, e formou as ilhas do Mar Grego, do Mar Egeu,
fazendo com que todos esses Espíritos, também cumprissem uma parte de sua missão
na terra, sendo destruídos mais uma vez pela água, pelo dilúvio.
Aqui nós temos o mundo Grego depois da explosão, que foi mais ou menos nesta
região, a Egéria ocupava toda essa parte aqui, que afundou e formou o Mar Egeu e
essas ilhas todas. Nós formamos aqui também o Peloponeso, é uma parte da Egéria,
aqui temos Esparta, e na parte da Grécia nós temos aqui também toda essa formação
também que foi feita a partir de Egéria, temos aqui Atenas, Tebas e Delfos.
Nós tivemos grandes Pensadores, em toda essas regiões nós tivemos essa
influência Grega, aqui nós temos a Macedônia, e essas regiões foram influenciadas por
Espíritos de alto grau de racionalização. Essa é a imagem de Péricles, que trouxe um
desenvolvimento muito grande nas suas obras de arte, aquele apoio aos grandes
Filósofos, fizeram os Templos e foi marcado de tal forma, que passou a se chamar o
“Século de Péricles”.
E naquele tempo, cinco séculos antes de Cristo, a influência Grega se fazia por
toda essa região. E nós, essa nossa Tribo, estava ali em Esparta, e pela composição
dos nossos Espíritos, nós fomos levados pela violência, éramos guerreiros terríveis,
fazíamos da nossa sociedade uma sociedade voltada única e exclusivamente para a
guerra.
Aquele que apresentava algum defeito físico, alguma espécie de fraqueza, ele era
destruído. Nós não dávamos a menor importância à mulher como um outro Espírito
como o nosso, era apenas uma função de ser a mãe e ser a condutora dos serviços
caseiros, e nós nos dedicávamos à guerra.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 82
Nessa época, muitos Espíritos foram desintegrados. Porquê? Porque não tinham mais
condições de recuperação. Haviam perdido toda a sua condição de Espíritos à caminho de Deus.
Foram então desintegrados, foi a morte mais terrível que nós temos que temer, que é a morte do
Espírito.
E assim, nós consideramos Esparta como o final da grande escadaria que nós
formamos, desde que nós chegamos de Capela. E em Esparta nós recebemos uma
missão nova, coincidente com nossa situação na época, que era exatamente esse
Espírito bélico, essa selvageria que nós tínhamos que foi conter a expansão do
racionalismo Grego, que estava ameaçando a nossa missão na terra.
A Grécia era o grande centro do mundo na época, e nós tivemos que enfrentar.
Tivemos que enfrentar Péricles, que com toda a sua força, do seu Espírito, ainda
manteve acesa a chama de um Deus desconhecido, a idéia de um Deus que seria
único e desconhecido. Tanto que ele fez em Atenas um Altar que estava vazio, porque
ele achava que ali era o Altar de Deus, do Deus desconhecido.
Mas essa idéia foi ameaçada, embora nós tivéssemos Sócrates, o grande
Filósofo, acreditando na reencarnação, acreditando na vida depois da morte,
acreditando num Deus único, e o que sobrou pra ele foi a saída pelo suicídio. Porque a
sociedade já estava muito racionalizada, já não acreditava naqueles conceitos de
Sócrates.
Então, coube a nós, aqui de Esparta, sem preparo, mas com muita vontade,
liquidar com a Grécia. Declaramos as Guerras, as Guerras do Peloponeso, foi a guerra
exatamente daqui, contra Atenas e o mundo Grego. E o mundo Grego nesta época era
bem grande, e nós habitávamos nessa parte do Peloponeso, e conseguimos pela
nossa força física, pelo nosso Espírito Guerreiro, destruir Atenas, destruir o Império
Grego.
Mas nós voltamos numa escada muito grande, nós tínhamos que começar,
degrau por degrau, a voltar nessa escada novamente, para podermos um dia
chegarmos a Capela.
E dali, nesse Mundo Grego, também saiu uma Raiz que foi para a Europa, a Itália,
e junto à Raiz Ariana dos Etruscos, foi formada uma outra, e ai saíram os Egípcios, que
tinham aqui estado na Egéria, e foram formar então a grande Civilização Egípcia.
Tivemos essa nossa passagem no Egito, através das forças dos Ramsés, que até
hoje também nos chegam nas nossas Emissões, nos nossos trabalhos, e
especialmente temos na Cruz do Caminho a Força presente dos Ramsés e do Povo
das Águas através da presença de Mãe Yemanjá.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 83
Esta foi uma grande Raiz nossa, tivemos a reencarnação de Tia Neiva como
Cleópatra, a grande Rainha do Egito, que foi encarregada pela Espiritualidade de fazer
a integração da Corrente Grego-Romana, através de Júlio César, de Marco Antônio,
essa história todos sabem, do grande amor que teve e ntre Cleópatra e Júlio César,
concluindo a integração dessas Raízes.
Temos então a outra Raiz, a manifestação da Raiz Egéria que foi dos Hebreus,
que culminou com a grande conquista dessa região da Palestina, que até hoje brigam
entre si, porque ali há outros povos, povos que vieram da Mesopotâmia.
Segundo o Trino Tumuchy, a linha dos Himalaias projetava nessa época essa
região com uma força grandiosa ajudando, e os Lhamas, os Lhamas Tibetanos, agindo
junto a esse povo da Galiléia, junto aos Discípulos, como fazem hoje os nossos
Mentores conosco. Pela força do Espírito, orientando, preparando a chegada de
JESUS.
Mas, chegando aqui, com JESUS, aqui em Jerusalém, uma cidade que não
encontrou paz até hoje, já foi destruída várias vezes, se concentrou então nessa época
toda essa força, se concentraram as linhas das diversas Raízes, inclusive com a
chegada dos Reis Magos que vieram da Mesopotâmia, trazendo as suas Raízes, já
sabendo, já tendo conhecimento de que aquilo estava acontecendo realmente.
JESUS que veio trazendo toda uma revolução, juntando todas aquelas linhas, das
diversas origens nossas, para trazer a força do Amor, colocar a humanidade na ordem
do Amor, da Tolerância e da Humildade, que nós pudemos reviver com Tia Neiva.
Aqui nós temos Francisco de Assis, que foi uma reencarnação de PAI SETA
BRANCA. São Francisco de Assis foi o que trouxe, principalmente a Igreja Católica,
que já estava a mil duzentos e sessenta anos implantada aqui na terra, mas São
Francisco, esse Espírito de PAI SETA BRANCA, trouxe a lição de Humildade, de Amor,
especialmente ao lado de Clara de Assis, que é a sua Alma Gêmea, Mãe Yara, que
ficaram naquele tempo surpresos, porque havia tanto desperdício da parte material em
detrimento da parte espiritual, e ele trouxe aquela lição de Fé, de Amor, de trazer
perante o Papa na época.
São Francisco, talvez muitos conheçam a história, ele era filho de um grande
comerciante em Assis, uma cidade da Itália, mas ele se revoltou quando viu a forma
como eram tratados os empregados de seu pai. Ele tinha uma grande venda de
tecidos, uma loja grande, faziam vestimentas, e um dia Francisco se revoltou contra
aquela forma, que eram verdadeiros animais ali trabalhando sem condições.
Então ele resolveu, deu cortes de fazendas para todos, o pai estava viajando,
libertou todo mundo, dispensou, e quando o pai dele voltou, achou que ele estava
maluco: “Ah, meu filho ficou maluco”, e aquela coisa toda, e houve uma série de
acontecimentos, que levaram Francisco então a se libertar do pai.
O pai tinha levado ele na praça pública, diante do juiz, como era naquela época,
para se julgar se ele estava maluco ou não, se ele tinha tido o direito ou não de dar os
bens da família que ele deu aos empregados, que ele deu aos pobres.
Então Francisco, ali perante aquele público que estava ali assistindo o
acontecimento, ele se despiu, pegou a roupa e entregou para o pai dizendo:
E saiu, e foi, haviam aquelas Igrejas que já estavam deterioradas, e onde ele fez
uma restauração, porque quando ele estava sob o jugo de seu pai, ele foi feito
Cavaleiro para lutar numa daquelas guerras que constantemente haviam, e ele chegou
numa Capela e ouviu uma voz, dizendo que ele tinha uma missão muito maior do que
combater, do que se arriscar diante de outros irmãos, e ele voltou.
Voltou e foi preso porque estava desertando, zombaram dele, e ai ele foi em uma
Igreja que estava em ruínas, porque ele ouvia a voz de Deus dizendo a ele que ele
tinha que construir uma Igreja, e ele achou que a missão estava na Igreja.
Foi, com muito sacrifício, ele sozinho, ele ia carregando as pedras, fazendo,
depois outros se juntaram, e ele e Clara estavam sempre juntos, Clara tinha sempre
aquele amor todo por ele, não conseguia entender muito bem, mas resistia àquela idéia
do pai dela, que dizia que ela tinha que se casar com um nobre, e já tinha até marcado
o casamento.
Ele então se dedicou a uma outra Igreja, e assim, ele fez várias vezes, seus
companheiros foram aumentando e ajudando, havia a população que ajudava, davam
sempre comida, alguma coisa, e ele naquela peregrinação, até que ele ouviu a voz de
Deus que dizia:
E ele entendeu então que a sua missão era muito mais além do que aquela que
ele se tinha proposto. Ele formou a Ordem dos Franciscanos, e naquela época a Igreja
era a maior proprietária das terras, sempre que haviam aquelas conquistas, a Igreja
chegava e pegava uma parte.
Vocês vejam aqui no Brasil, a quantidade de terras que a Igreja Católica tinha,
porque os Portugueses, quando assumiram o Brasil, cada vila, cada cidade que
começava, a grande parte era destinada à Igreja.
E Francisco, com essa preocupação, ele fez a Ordem Franciscana, que não tinha
coisa alguma, era proibido ter bens próprios. Era uma Congregação que viviam da
Caridade, naquelas condições que eles podiam ter. Têm várias passagens muito
interessantes contando esta simplicidade dos Franciscanos.
E acontece que, como Clara estava comprometida através de seu pai com um
nobre, foi marcada a data do casamento. No dia do casamento, quando todos estavam
se preparando para a festa, ela aproveitou e fugiu, e foi encontrar Francisco, e pediu
que a transformasse em Freira num Convento ali onde Francisco estava.
E o pai dela saiu com o noivo, desesperados, procurando por ela, e quando
chegaram, encontraram ela já com os cabelos cortados, já transformada numa Freira, e
não puderam fazer mais nada, porque a autoridade na época, da Igreja, era muito
superior ao pai de Clara.
É uma das passagens mais grandiosas que nós temos de um Esp írito na terra,
essa união dos dois, inclusive de tal forma que Francisco, revoltado com a grandeza
que o Vaticano tinha na terra, tudo cheio de ouro, aquela pompa, ele vai falar com o
Papa, porque ele queria regularizar a situação da sua Ordem.
E, com muita dificuldade, ele consegue passar pelos guardas do Vaticano, que
eles viram ali, era um Padre tão pobrezinho, descalço, que chegava todo remendado
para falar com o Papa, todos se barbeavam, se enfeitavam, punham suas jóias, e ele
foi repelido.
E já ia saindo, quando o Papa o avistou da janela, e viu naquele uma figura que
ele tinha visto em sonho, que era uma representação da Igreja Católica na época
ameaçando ruir, e vinha um Fradezinho muito humilde, muito pobrezinho, e segurava
aquele braço de apoio.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 86
E o Papa o avista da janela, e reconhece nele aquela figura que ele tinha visto em
sonho salvando a Igreja, que atravessava na época uma crise muito séria, em função
da política, de ambições materiais, enfim, de tudo aquilo que representava todos os
interesses materiais da terra, menos a vontade de JESUS.
Então ele é recebido pelo Papa, tem todas as honras, e o Papa consegue
regularizar a Ordem dos Franciscanos de Assis. E ele volta muito feliz e vai
comemorar, e depois, quando ele faz uma viagem, já na época das Cruzadas, ele faz
uma viagem até o Oriente, e quer falar com o Califa, que era a autoridade máxima de
então, e vai até o Califa sozinho, dizendo ao Califa que ele representa Deus, não o
Deus que seja verdadeiro, mas o Deus de todos os homens, e que em vez de se gastar
dinheiro com guerras, que pudessem viver todos como irmãos.
O Califa fica muito assustado de ver aquele homem, que sozinho atravessou
aquelas áreas de combate, atravessou o deserto para chegar até ele, e lhe diz que ele
pode partir em paz, e que ele pode falar que se houver realmente tudo aquilo que ele
disse que existia no coração dos ocidentais, que ele certamente cessaria com a guerra.
E, enquanto ele faz essas viagens, havia um outro Frade Franciscano, mas que
tinha suas ambições, que tinha aquela tradição de fazer uma Ordem poderosa, tinha
ido ao Vaticano e tinha conseguido um estatuto novo para a Ordem, dizendo que ela
tivesse propriedades, construiu coisas fantásticas.
Quando ele volta, ele encontra aquilo tudo virado, tem aquele desapontamento, e
se recolhe, já estava um pouco adoentado, ele se recolhe em um refúgio em uma
gruta, e ali só tem praticamente a assistência de Clara, suas Freiras, suas Irmãs.
E vem a falecer praticamente Iluminado, porque viu que surgiam em suas mãos e
em seus pés os Estigmas, os Estigmas que davam, não que aquilo fosse importante
para o Espírito, mas os Estigmas que davam à humanidade o testemunho do apreço,
do valor que JESUS dava àquele Espírito. E assim foi essa passagem de PAI SETA
BRANCA, como Francisco de Assis.
E aqui temos a grande partida da Raiz Africana para o Brasil, para a América,
trazendo em seu bojo essa figura dos Nagôs, especialmente dos Enoch, que foram
aprisionados na África e eram vendidos como escravos para virem trabalhar aqui no
Brasil, na América do Norte, e trazendo, nessas condições sub-humanas.
Aqui, por força dessa obrigação espiritual que nós tínhamos, nos chegou o povo
de Enoch, trazendo Pai João, Pai Zé Pedro e Pai Joaquim de E noch.
Aqui esse símbolo do Jaguar na “Porta do Sol”, que foi estilizado e hoje é o nosso
símbolo, aqui ficaram os olhos, a boca e o cocar, que o nosso distintivo, e que
representa a Força da Terra. Nós temos essa certeza que nós temos a Força da Terra,
estamos integrados na Força da Terra, e trabalhamos com as Forças Cósmicas e com
essas Forças da terra, especialmente com a Força do Sol, a Força da Lua.
O próprio índio brasileiro tem muito dessa origem, desses povos que vieram dos
Atlantes e que formaram, pela tradição nossa do Brasil, formaram aqui os três Povos,
os Tapuias que é o “Povo dos Sonhos”, o “Povo da Terra”, os Tupi que é o “Povo do
Sol” e os Tupinambás que constituem Povo de Atlante.
Quando o Rei morreu, ele se tornou o Rei da Macedônia, e a primeira atitude que
teve foi de liquidar com todos os seus confrontantes, tirou tudo que tinha à sua frente,
partiu pra grande conquista. Aqui nós vemos todo o Império Macedônico.
Só que, quando ele chegou aqui, nessa divisa com a Índia, onde já havia se
estabelecido a Raiz Barai-Hama, dos Barai-Hama, ele parou e voltou, não continuou.
Quando ele tinha saído, que esteve aqui, esteve aqui em DELFOS, que ele
conquistou a Grécia, ele se consultou com PÍTIA, naquela época uma reencarnação de
Tia Neiva, e PÍTIA o consagrou, ela lhe disse: “ – Você vai, vai lutar, vai vencer, e vai
voltar, você jamais será ferido em combate!”
Com todo esse poder investido, que foi transmitido pela Pitonisa, ele realmente
partiu, fez grandes batalhas, e enfim, conquistou, fez a unificação de toda essa região,
tendo desencarnado realmente com vinte e nove anos.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 88
E era um Espírito grandioso, depois de todas as passagens que ele fez, voltou,
veio pelo Egito, Alexandria, passando por Jerusalém, depois de todas essas
conquistas, e voltou para morrer, desencarnar em paz em seu Reino. Essa foi uma
grande missão, de um grande missionário.
Eu gostaria primeiro de dar essa parte inicial, quando nós falamos desse encontro
das nossas origens aqui no Brasil, que é considerado a “Pátria do Evangelho”, enfim,
existe toda uma esperança, toda uma determinação no papel do Brasil dentro do
conceito Terra.
E interessante que nós vimos ali, naquele navio negreiro, trazendo as Raízes
Africanas aqui para o Brasil, e esse povo que veio, o povo negro, veio e aqui se
misturou com o Europeu, nós tivemos então o surgimento de um brasileiro, porque o
Europeu é branco, o Africano é negro, mas da mistura dos dois nasceu o brasileiro, que
não é nem negro e nem é Europeu, e assim foram feitas essas misturas raciais, foi feita
essa verdadeira “salada” de raças, de religiões, de credos, foram surgindo, e nós
sempre buscando a nossa constituição básica, buscando sermos alguém, e eu acho
que nós nos encontramos exatamente no Vale do Amanhecer.
Nós aqui somos “luzes de todas as cores”, estamos no meio da nossa busca,
porque realmente temos aqui a nossa identificação, nós somos Espíritos a caminho,
somos uma Tribo no limiar do Terceiro Milênio, e temos toda a nossa Doutrina para nos
conduzir, e para termos a certeza de que, na realidade, nós somos JAGUARES A
CAMINHO DE DEUS.
Um Espírito foi preparado pela Espiritualidade Maior, para trazer aquela Doutrina
de PAI SETA BRANCA, após a experiência de muitos milênios, portando a Força dos
EQUITUMANS, a Ciência dos TUMUCHY, e as Forças projetadas pela Corrente
Indiana do Espaço e as Correntes Brancas do Oriente Maior.
Com trinta e dois anos sua mediunidade aflorou, revelou-se sua Clarividência.
Mas o potencial de Tia Neiva não pode ser resumido nessa classificação, pois ela foi
dotada de Mediunidade Universal, isto é, possuía todos os tipos de mediunidades,
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 89
qualidades peculiares ao Ser Iluminado, pois segundo a Lei dos Grandes Iniciados,
somente um Iluminado pode Iniciar alguém.
Podia ver e conversar com seres de outras dimensões, nos planos inferiores ou
superiores, realizava Transportes e Desdobramentos, que permitiram que fizesse um
curso no Tibet com o MESTRE HUMARRÃ, sem que seu corpo físico se deslocasse do
Vale do Amanhecer.
Simples e humana, Tia Neiva foi uma grande mãe para todos nós, sempre nos
tratando com amor e carinho, compreensão e tolerância, suavemente doutrinou nossos
Espíritos, cuja grandeza e limite não podemos alcançar.
“ – Na verdade eu vos digo, que aquele que crê, também fará as obras que eu
faço, e as fará maiores do que eu, porque eu vou para o meu Pai, e tudo que quanto
pedires em meu nome eu farei, para que o Pai seja glorificado no filho.
Mas aquele Consolador, o Espírito Santo que o Pai enviará a vós, ele vos
ensinará todas as coisas que vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito...”
E tudo isso devemos a nossa Mãe Clarividente Tia Neiva, Koatay 108, que
representa para nós aquele ESPÍRITO DA VERDADE que JESUS falou, porque nos
trouxe uma nova esperança, através dessa Doutrina que nos libertou de dogmas
religiosos, de superstições, fazendo em nossas mentes a substituição de velhos
ensinamentos, com noções simples e claras, sem filosofias, onde podemos buscar as
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 90
grandes mensagens de Capela, nos harmonizando e conciliando Fé e a Ciência que
nos impulsam para a Nova Era.
Quando nós chamamos pelas Correntes Brancas do Oriente Maior, nós estamos
puxando aquelas Forças das nossas Raízes no Himalaia, na Mesopotâmia, na Egéria,
e estamos trazendo pra nós, para os nossos Trabalhos.
E assim, dentro dos nossos trabalhos, vão trazendo toda essa rede fantástica de
energias, tudo trazido por Tia Neiva, nessa simplicidade, nessa tranqüilidade, nesse
amor grandioso.
Ela foi o Espírito escolhido pelos Espíritos Maiores, para conduzir esta missão,
para poder nos reunir, para que pudéssemos então retomar já essa fase de transição
da terra, quando a terra, por sua própria evolução, vai deixar de ser um planeta de
expiação, um planeta pesado, e se transformar num planeta equilibrado, sob a égide de
JESUS.
Porque também a terra, nós temos essas Forças Telúricas, essas Forças da Terra
que nós tanto sabemos manejar, e que a humanidade atual tanto castiga, tanto
prejudica, por esse desrespeito a essas „leis Naturais”, a essas Forças.
Nós trouxemos dos Celtas essa Força grandiosa que se uniu a essa Força
Africana, e nos trouxe esse poder dessas Forças Telúricas. Nós temos as Forças da
Terra, do Ar, do Fogo, das Águas, que nós manipulamos constantemente, mas isso
tudo está sendo modificado também.
Nós já passamos por muitas modificações, por alterações, e agora a terra começa
novamente um ciclo, a partir dessa realidade do ano 2000, mas para nós o Terceiro
Milênio já começou, o Terceiro Milênio já trouxe todas as suas obrigações, para que
nós pudéssemos cumpri-las em favor dessa nossa própria terra e de seus habitantes.
Nós temos esses Trabalhos, os Sandays, que nos foram trazidos por Tia Neiva a
partir da Contagem das Estrelas, dessa participação das Estrelas diretamente conosco,
nós temos essas Forças da Terra, temos essas Forças que nos foram dadas por
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 91
Herança desses sete pontos de desembarque dos Capelinos, e assim também nós
estamos prontos para essa transição.
Temos que manter o nosso padrão vibratório, temos que entender que tudo que
nós temos a fazer, é realizar a missão que aqui viemos realizar. Não temos muito
tempo mais, porque a hora se aproxima, em que uma vez haverá a explosão, em que
teremos uma separação mística de Forças, e tudo isso cumprindo exatamente o que
havia sido planejado para nós.
Trinta e cinco milhões de anos para nós é muito, para a Espiritualidade nada mais
é do que uma oportunidade que nos deu de resgatarmos tudo o que tínhamos feito no
passado, e buscar o que desprezamos, de amar o que odiamos, e de receber, na sua
plenitude, toda essa grandeza que conseguimos nas nossas Consagrações, que
conseguimos com a nossa Conduta Doutrinária, e que temos que zelar com muito
amor, com muita humildade e com muita tolerância.
Sei que talvez tenha sido rápida, mas acredito que isso vai dar para muitos uma
perspectiva realmente séria de tudo aquilo que nos foi confiado.