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I CONGRESSO DOS TEMPLOS DO AMANHECER DE MINAS GERAIS

TEMPLO DE IPATINGA – 14 A 16 DE AGOSTO DE 1998


TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 1

ORDEM ESPIRITUALISTA CRISTÃ


VALE DO AMANHECER

Dia 14 de agosto - Sexta-feira – Congresso Intensivo

14:30 h – Início da primeira palestra


– Local: Radar;
– Palestrante: Trino AJARÃ – Mestre Gilberto Chaves Zelaya;

Abertura, com Emissão e Canto do Trino AJARÃ.

Salve Deus meus irmãos e meus Mestres.

Lá por volta de 1954, nossa Mãe e Mentora teve o seu primeiro processo
mediúnico, e nós éramos então muito Católicos, mas no Catolicismo nós não
encontrávamos a solução para o Desenvolvimento da Mediunidade.

Não conhecíamos nada de Doutrina, de Espiritismo, muito pelo contrário, o


Espiritismo para nós era visto de uma forma, uma coisa “do cão”, não é? E nós
vivíamos nesse período em Itumbiara, Goiás.

Quando então uma pessoa que tinha conhecimento de Doutrina, ou de


Espiritismo, me falou que Mamãe estava “com espírito”, e eu, o irmão mais velho , não
aceitei definitivamente, preocupado justamente com uma coisa, agredindo uma coisa
que nem mesmo conhecia. E então, nossa Mãe ficou por mais de doze dias em coma,
com junta médica, e passou aquela fase.

E novamente em 1957, a coisa realmente desabrochou. E então uma pessoa,


Mamãe mexia com caminhão, nós tínhamos muitas pessoas em nossa casa, e uma
pessoa me disse:

“ – Beto, a tua mãe, a tua mãe está com espírito!”

Mas eu já havia chamado um médico, e ele então nos passa a informação de que
Mamãe estava desencarnando. E aí veio o dilema, não é?

Ou assistir sentado ali o desencarne, ou então partir para uma coisa que nós
entendíamos que não era boa. Então eu optei para o desenvolvimento de Mamãe. E foi
uma peregrinação muito grande!
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 2

Eu estou contando isso, não com o intuito de projetar Tia Neiva, porque Ela não
precisa disso, muito menos pra mostrar pra vocês a minha convivência com minha
Mãe, porque é desnecessário, não é? Mas preocupado com meu irmão
DOUTRINADOR, e exatamente quando nós comemoramos os quarenta anos da
chegada do DOUTRINADOR, eu gostaria de deixar essa peregrinação, esse exemplo,
que nossa Mãe teve que passar.

Então, nós saímos procurando um lugar, uma coisa Espírita pra nós, que Ela
pudesse Desenvolver. Fomos a Campo Limpo na época, Ela não gostou, não por
conhecimento, já naquela época Ela era contrária a essa coisa de proibição, de que “é
proibido”, “não é permitido”, não é?

A Recepção se faz presente aqui, e sempre foi um termo que Mamãe nunca usou dentro da
nossa Doutrina.

Eu via, um dia chegando a um... eu não sei, talvez um Terreiro, não é? No


Núcleo Bandeirante, nesse período o Pai Seta Branca... aliás, me desculpem. Quando
essa pessoa disse que Mamãe estava “com Espírito”, que eu autorizei, imediatamente
ele começou então a manipular.

Incorporou uma Entidade por nome IDALINA, e num processo de Catequese,


começou a contar a sua encarnação num determinado país, aonde ela sobrevivia como
paraplégica, vendendo flores.

Eu gostaria de chamar a atenção de vocês para a Humildade, a Simplicidade de


um Espírito de Luz. Essa IDALINA, mais tarde nós viemos saber que era MÃE YARA!

MÃE YARA, ESPÍRITO DE LEI, se submeteu para que nós pudéssemos ser
Cetequisados, e chegássemos até aqui onde nós chegamos, não é?

E eu passei então a ter dó, a ter pena daquele Espírito coitadinho, daquele
Espírito paraplégico, que sobrevivia vendendo flores com tantas dificuldades.

Mais tarde veio a incorporação de um “CACIQUE SETA BRANCA”, e falando um


Castelhano bem difícil de ser entendido. Pra nós que não conhecíamos, eu entendia
que, pela falta então do nosso conhecimento, a Entidade que estivesse ao nosso lado,
teria que ser uma Entidade também sem conhecimento, teria que ser uma Entidade tão
tola como nós.

Então, o CACIQUE SETA BRANCA, indo a esse lugar, esse Terreiro, ele
incorpora. Incorporou, e todas as Entidades, ou quase todas, começaram a rir de PAI
SETA BRANCA.

E eu ali envergonhado, de nos apresentar com aquele Índio bobo, aquele Índio
que não sabia falar, não é? Quer dizer, que coisa horrível, aquele Índio não poderia
nunca incorporar, porque esse Índio é um bobão...E todos riam!

De repente, nós voltamos lá na semana seguinte, e aquele Terreiro já não existia


mais...
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 3

E nós ficamos no prejuízo. Mas hoje, hoje vocês observem, eu quero dividir com
vocês essa minha experiência, como outras, vamos imaginar juntos porque Entidades
ali presentes tiveram a coragem vamos dizer assim, de rir do SIMIROMBA DE DEUS,
DO NOSSO PAI SETA BRANCA!

Então eu aprendi, eu aprendi que os melhores Médiuns de Incorporação deste


planeta estão nesta Doutrina, que a Voz Direta do Céu se encontra nesta Doutrina!

Eu pude entender que naquele local, os Médiuns descompromissados de


Juramento, descompromissados de Consagração, quem fizesse melhor o seu teatro, o
seu palquinho, era quem estabelecia a regra do jogo. Mas na semana seguinte já não
existia mais!

Hoje conhecendo o PAI SETA BRANCA, o SÉTIMO DE NOSSO SENHOR


JESUS CRISTO, não é? Que muitos dos senhores e das senhoras O recebem aqui na
terra.

Então eu vim a saber o porque da chegada do DOUTRINADOR, justamente para


preservar esta grandeza que nós temos ao nosso lado, que é um APARÁ sob
juramento, um APARÁ sob uma Consagração, um APARÁ consciente, e principalmente
um APARÁ com um DOUTRINADOR, não um “Cambono” ao seu lado.

Hoje meus irmãos, nós temos nestes APARÁS Benditos, todas as condições
necessárias para estabelecermos, sob a proteção da Corrente Mestra, esse
intercâmbio com os Planos Espirituais.

Gostaria neste instante, de alertar ao DOUTRINADOR, principalmente depois da


ausência de nossa Mãe, vejo com tristeza em muitas ocasiões, DOUTRINADORES se
passando por “CAMBONOS”. Não que eu tenha nada contra o “Cambono”, mas não é
a nossa missão.

Eu gostaria de ver, quando necessário for, uma Elevação de um pseudo Preto


Velho num Trono, isso está acabando entre nós! E muitas vezes em nenhum momento
eu vi, convivendo quarenta e tantos anos nesta Doutrina, eu vi uma mistificação de um
APARÁ!

Mas tive oportunidade de conviver em muitas


ocasiões, inclusive no Sétimo da Clarividente,
incorporado Nela mesma, a mistificação de um Espírito!
Isso é possível!

Muitas vezes num Trono, o cobrador chega primeiro,


ou o “zombeteiro” chega primeiro, e lá está um
DOUTRINADOR, no mais perfeito descaso, não é? E às
vezes concorda com tudo.

A nossa missão, a missão do DOUTRINADOR, é anteceder os fatos. Aconteceu...


virou manchete... Não é Cunha?
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 4
E muitas vezes, eu gostaria que vocês Instrutores observassem com mais
atenção. Que respeitassem estes APARÁS Benditos, e repito, são os melhores deste
planeta, eu desafio.

Vocês sabem disso, que muita gente isso foi motivo de tantos saírem da Doutrina,
porque a pessoa de outra doutrina chegou, e começou a estabelecer experiências com
pessoas sem nenhuma cultura, contudo, era a Voz Direta do Céu.

Então fica aqui, meus irmãos, meus Mestres, essa preocupação, de que nós
DOUTRINADORES venhamos a preservar nesse nosso Sacerdócio, dentro dessa
nossa missão específica, de tomar iniciativas quando houver necessidade. Isso não
está acontecendo! E a grande preocupação de nossa Mãe, foi que nós não nos
tornássemos um robô místico.

Não concordo sob hipótese nenhuma, e se me fosse possível citar nomes, com
incorporações fora do Templo. Eu não acredito e não aceito! Porque eu não faço pra
mim, eu me considero um Doutrinador e um Mestre feliz nesta Doutrina.

Todos esses valores vieram para serem manipulados sob a proteção da nossa
Corrente Mestra. Fora disso nós estaremos sujeitos a todas as intempéries, a todas as
dificuldades, não é? E eu gostaria muito que vocês pensassem bastante, porque os
Trinos já tomaram essa medida, já alertaram neste sentido ali no Templo-Mãe.

E como se não bastasse, nós formamos então um ponto em nossa residência, e


todo dia, naquela hora, alguém vem buscar, e vocês sabem disso! Eu gostaria muito
que, nesse momento em que estamos comemorando quarenta anos, que nós
ficássemos mais atentos e mais alertas.

Eu acho que agora, no momento em que a Doutrina vive o seu ápice, a nossa
Doutrina nunca esteve tão bem como agora, o nosso Templo -Mãe, a harmonia já se faz
presente em nosso Templo-Mãe, e nós já temos na nossa dependência, daquela Usina
Maior, por mais que nós venhamos a crescer, por mais que nós venhamos a construir,
nunca chegaremos a dez por cento daquela Usina, não é?

Mas eu gostaria de lembrar a vocês, que pelo fato de ainda não existir o
DOUTRINADOR, o “teste” de minha Mãe, muitas vezes, para que pudessem saber se
Ela estava ou não incorporada, Ela foi queimada com toco de cigarro! Muitas vezes
enfiavam agulhas, pra saber se Ela estava incorporada!

E eu tenho certeza meus irmãos e meus Mestres, acabava uma incorporação, e


Mamãe estava queimada na perna, alguém encostava ali um toco de cigarro, alguém
encostava uma agulha...

Mas hoje você, meu irmão Doutrinador, que tanto aprendeu, que pisa hoje Seus
rastros, que aqueles que aflitos vos procuram, os cegos, os mudos, os
incompreendidos, terão por parte do Doutrinador DOUTRINADOR, todo o carinho
necessário, não é?

E hoje, se um dia TIA NEIVA tiver que encarnar-se de novo, não precisaria ser
furada com agulha, com um toco de cigarro.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 5
Então meu irmão, a maior Lei de Auxílio que existe na face da terra, é o
DESENVOLVIMENTO!

Pra mim, a esmola é um desencargo de consciência, mas dentro do processo de,


atendendo a um Mentor, quem passa lá pela Darman-Oxinto e chega até nós
Instrutores, a recomendação para conduzir aquele Ser Humano já todo “quebrado”.

E você, com Amor, com o Amor da nossa Doutrina, com o Amor do Simiromba de
DEUS, com o respeito que nossa Mãe nos ensinou, com o Amor que a nossa Mãe
sempre teve, você então vai refazer aquele Ser Humano, vai devolver àquele Ser
Humano a Fé em DEUS!

E então, naturalmente, ao invés de um trocado, ao invés de uma esmola, quando


ele encontra DEUS, naturalmente encontrará as soluções para suas dificuldades.

E de repente você Instrutor, consegue chegar com esse Espírito até o Salão
Iniciática, dando a ele uma Iniciação no Espírito.

Então, nós temos tudo meus irmãos, temos tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, e tem
muito pouco tempo que a nossa Mãe partiu, pra que a gente já venha a mudar o roteiro
e a missão do DOUTRINADOR, não é?

Hoje a nossa Doutrina vive o seu melhor momento, graças a DEUS o meu irmão,
o meu amigo, o TRINO ARAKÉN retorna, retorna companheiro, retorna amigo, retorna
sensível a tudo, estamos tomando medidas para adequar ao crescimento que muitos
dos senhores Presidentes vêm provocando, não é?

Mas, eu quero deixar aqui registrada a minha preocupação. Esse é o primeiro


passo, um passo que neste instante estamos sendo conduzidos pelo Grandioso
Ministro NARONE, mas se nós continuarmos neste caminho, chegará o dia então que
nós seremos um Ministro só, um Adjunto só, um DEUS SÓ, e principalmente um só PAI
SETA BRANCA, não é?

Eu entendo que essa Unificação, que esse primeiro passo, e para se caminhar mil
milhas tem que se dar o primeiro passo, e é com orgulho, com um orgulho muito
grande, pois quando fui consagrado para Coordenar Templos, eram doze Templos,
todos em conflito, todos enfrentando todo tipo de intempéries, de dificuldades, eu
ofereci à minha Mãe cento e oito Templos, hoje já somos duzentos e cinqüenta e sete.

Já estamos abrindo um Templo na cidade de Nagano no Japão. Já estamos


movimentando um trabalho a nível da Bolívia, e já somos, não é? O Pai Seta Branca já
dispõe na terra de duzentos e cinqüenta e sete Pontos Vibracionais.

Mas nada disso teria acontecido e não foi só vitória minha, se não fossem os
meus irmãos DEVAS, o Mestre TUMARÃ, que me apoiaram, que me ajudaram, para
que nós pudéssemos concluir a missão de nossa Mãe, que foi o ponto alto desses
treze anos.

E a missão dessa Tribo Tupinambás, como representante de Koatay 108 na terra,


levar sim esta Doutrina aonde houver necessidade.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 6
Parabéns meus irmãos Presidentes, porque vejo em cada um dos senhores o
exemplo vivo do trabalho que só mesmo minha Mãe foi capaz.

Parabéns meus irmãos que se deslocaram de tão longe, para compor conosco
este Congresso, mas, repito, o objetivo desse Congresso é a esperança de que
amanhã, seremos um povo só, teremos um só PAI SETA BRANCA.

Muito obrigado por esta oportunidade na terra.

Salve Deus!

Gilberto Chaves Zelaya – Trino Ajarã


Palestrante

Marcos Antônio de Souza – Adj ANORO


Transcritor
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 7

ORDEM ESPIRITUALISTA CRISTÃ


VALE DO AMANHECER

TRANSCRIÇÃO DE PALESTRA COM O 1º AJANÃ – MESTRE GUTO

Salve Deus!

Bom, em primeiro lugar eu peço desculpas, porque eu não estou muito habituado
ao microfone. As minhas reuniões lá no Vale do Amanhecer, lá no Templo-Mãe é
assim, na voz direta, tá? E, como eu não estou muito habituado com a eletrônica ainda,
eu peço aos senhores e às senhoras, qualquer falha, qualquer problema que vier a
ocorrer, vocês podem, se não entenderem podem perguntar, que a gente vai tentar
responder à altura do que vocês quiserem.

Bom, o Joaquim Alves, realmente ele me conheceu vivendo ao lado da Tia Neiva.
Só que, viver ao lado da Tia Neiva, lógico não era só eu, havia todo um processo,
havia praticamente uma quantidade enorme de Médiuns que viviam em função Dela,
pra que Ela tocasse a Doutrina Dela com a maior tranqüilidade possível.

Não fui só eu que tive a oportunidade de viver ao lado de Tia e aprender, vários
outros AJANÃS também, aqui nós temos hoje o Moacir, temos o Jacó, que viveram
também de perto esse processo.

Viver ao lado de Tia, como o Joaquim Alves (Adjunto NARONE) pediu que eu
falasse um pouco, viver ao lado de Tia não era tão fácil como se imagina que era. E
também não tínhamos tanta oportunidade de conversar com a Tia quanto acham
também que nós tivemos. Mas, de uma maneira ou de outra eu concordo com ele
numa coisa, em gênero, número e grau: Foi gratificante! Foi maravilhoso!

As oportunidades vividas dentro da Casa Grande, as oportunidades vividas em


termos de fenômenos, as oportunidades vividas em termos de aulas, de conversas, as
oportunidades vividas no silêncio, principalmente no silêncio.

Eu acredito que a gente aprendia mais com a Tia observando, ouvindo, do que
perguntando excessivamente. Mas, de qualquer maneira, eu tive realmente essa
oportunidade. Ela me valeu na minha estrutura da minha vida, totalmente, emocional,
mediúnicamente falando, espiritualmente falando, soube corrigir, por intermédio Dela,
uma série de problemas que nós principalmente, Médiuns de Incorporação temos,
pelos nossos próprios atritos e conflitos internos, que muitas vezes a gente não
consegue chegar num Doutrinador pra falar, e às vezes, quando conseguimos, a
explicação dele às vezes não bate dentro daquilo que nós estávamos esperando,
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 8
porque ele também não conhece o processo. Mas a gente, muito educadamente a
gente fala tudo bem, mas ficou faltando alguma coisa.

E essa “alguma coisa”, nós que vivemos ao lado da Tia conseguimos solucionar
uma série delas. E embora, infelizmente o tempo que me foi dado aqui é curto pra falar
sobre vários assuntos.

Mediunidade de Incorporação realmente é um negócio extremamente complexo, é


complexo. E cada Médium de Incorporação é um mundo diferente, é uma situação
diferente, é uma Mediunidade diferente. Se aqui estiverem cinqüenta Médiuns de
Incorporação, são cinqüenta incorporações totalmente diferentes uma da outra.

Por isso que às vezes, até um Médium de Incorporação quando vai conversar um
com outro sobre um certo fenômeno que ele sentiu, ele às vezes até também se sente
decepcionado, porque o outro não está vendo ou sentindo daquela mesma maneira.
Então, é um processo único no mundo, não tem como fazer comparações de um Ajanã
ou de uma Ninfa Lua com outra.

O Doutrinador pela própria consciência, pela própria Mediunidade dele, ele tem na
sua Emissão, ele tem a sua força, ela é uma faixa contínua, ela é uma linha reta, ela é
infinitamente reta.

A nossa, nós Médiuns de Incorporação não, a nossa força, a nossa Emissão, a


nossa sintonia, ela oscila funciona como ondas, ela é isso aqui. Por isso que, às vezes
a gente amanhece sorrindo para as paredes, e daqui a meia hora a gente tá “cuspindo
marimbondo” tá?

Agora, a maneira de controlar isso, o quê que vocês acham, principalmente o


Médium de Incorporação? Há maneira de controlar isso? E vocês sabem controlar
isso? Vejam bem, a Mediunidade de Incorporação, a Tia Neiva partia de um princípio
que é o seguinte:

O Doutrinador, ele sempre sabe a Entidade que está com ele. Porquê? Porque se
ele fala, lógico, dentro de uma consciência, por exemplo: “A PRINCESA JANAÍNA
ESTÁ AQUI COMIGO”, Ela está! Ela pode estar lá do outro lado, mas Ela chega
imediatamente, então passa a estar.

O Apará não! Nós nunca podemos afirmar quem está com a gente aqui. É um
Preto Velho? É um Caboclo? É um Médico? É um Sofredor? Não temos essa condição!

Tanto que ocorre até muitas vezes do Doutrinador sentir a presença de um


Espírito Sofredor muito antes de nós que somos Médiuns de Incorporação, e somos
considerados “Sensitivos”.

Bom, pela lógica, essa presença primeiro deveria ser nossa, não é isso? Mas em
geral isso não ocorre. Se houver um Doutrinador ao lado, lógico, se ele também estiver
em sintonia, primeiro é ele que vai perceber.

Porquê? Porque cabe a ele proteger o Médium de Incorporação. É função dele! O


Espírito quando vai atuar no Médium de Incorporação, ele já chega causando algum
transtorno, ele simplesmente não somente se faz presente, ele já chega causando
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algum transtorno, ele pode até, dependendo do Aparelho, provocar uma incorporação,
como pode causar uma grande dor de cabeça. Ele já chega causando alguma situação
adversa para o Aparelho.

Então, é uma Mediunidade que, se nós fôssemos entrar nela profundamente, eu


garanto pra vocês que dez dias seriam poucos. Porquê? Porque além da complexidade
da Mediunidade em si, teria a complexidade da incorporação de um Preto Velho, a
complexidade da incorporação de um Ministro, de um Cavaleiro, do Caboclo, do próprio
PAI SETA BRANCA, de MÃE YARA. São incorporações que nada tem a ver uma coisa
com a outra.

Falar sobre Apará, aliás, falar sobre Médium de Incorporação, Apará, Mestre Lua,
Ajanã e 5º YURÊ, também é um assunto extremamente complexo. Porquê? Porque pra
mim explicar isso pra vocês, eu teria que pegar a história do Médium de Incorporação,
a história do Mestre Lua, os porquês do Mestre Lua, os porquês do AJANÃ.

E isso nós teríamos que retornar, pra vocês terem uma idéia, a antes de JESUS!
Então, eu vou tentar dar uma explicação que, lógico, ela é extremamente básica, ela
não vai atingir, pelo próprio tempo que não permite, ela não vai atingir o âmago da
situação real, mas acredito que deixará um pouco mais esclarecida alguma dúvida que
possam ter em relação a essa situação.

Bom, partindo do princípio do Médium de Incorporação, o quê que é o Médium de


Incorporação? O Médium de Incorporação é aquele Aparelho que incorpora, mas que
ele ainda não tem o domínio, aliás, ele além de não ter o domínio das forças, ele é
considerado, a força que ele manipula é Força Pagã, ou seja, ele além de ser um
Médium que fica sujeito às forças, ele não tem um controle real sobre essas forças, ele
ainda por cima manipula uma Força Pagã, ou seja, ela não é Força Iniciática.

“ – Ah, o Médium fulano de tal fez a cabeça lá no centro tal...” Tudo bem, ele
recebe a força dele, mas ela é dentro do padrão dele. Ele pode fazer muita coisa?
Pode, inevitavelmente pode. Mas, de qualquer maneira ele é limitado. Porquê? Porque
a força que ele usa, ela é pagã. A de vocês Médiuns de Incorporação principalmente,
não.

O Apará, o quê que é o Apará? O Apará, ele vem especificamente, apesar do


Médium de Incorporação também vir nesta Linha, mas especificamente ele vem na
Linha de NOSSA SENHORA, tá? Mas ele já chega a caminho de absorver em seu
plexo a CORRENTE INDIANA DO ESPAÇO e as CORRENTES BRANCAS DO
ORIENTE MAIOR.

Ele está se preparando como Apará, para receber essas duas Raízes, tá certo?
Então, ele faz a Iniciação, depois do Desenvolvimento, ele continua com a Força de
Apará, ou seja, a caminho de receber em seu Plexo as forças, ou as Raízes Africanas
principalmente.

Tá dando pra entender mais ou menos?

Bom, ele seguindo a jornada dele, ele vai se tornar o quê? Ele faz a Elevação, e
logo em seguida ele faz a Centúria. Então ele passa a ser o quê? Um Mestre Lua.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 10
Olha gente, quando eu estou falando AJANÃ, eu estou me referindo também à
NINFA LUA, Ninfa Lua é AJANÃ, certo?

Então, ele passa a ser um Mestre Lua. Então, ele começa a adquirir determinados
direitos de manipulação, e ele começa também a adquirir a sua personalidade
mediúnica, passando ele, Mestre Lua, a começar a dominar as Forças que lhe regem.
Fui claro nisso?

Bom, o passo seguinte, ele vai ser o quê? Um AJANÃ. Quando ele chega a essa
estrutura de AJANÃ, não há uma Consagração de AJANÃ, é quando ele começa mais
ou menos a fazer ao Centúria, até antes da Consagração de 5º YURÊ. Esse processo
AJANÃ permanece.

Porquê AJANÃ? Porque ele deixou de ser Médium de Incorporação, está


deixando de ser Mestre Lua, e, como AJANÃ, está se colocando à caminho do 5º
CICLO, que é o quê? O 5º YURÊ.

Como esse 5º CICLO nós realmente nunca saberemos quando ele fechará, ele
continuará AJANÃ, embora com o curso de 5º YURÊ. Tá claro isso?

Então, ele passa a ser um AJANÃ nesse intervalo, tá certo? Até que ele vai fazer
o Curso de 5º YURÊ, e recebe aquele Radar, que alguns dos senhores já tem aqui, e
faz a sua Consagração. Então, ele se tornou um 5º YURÊ, ou seja, ele passou pelos
cinco processos, tá? Médium de Incorporação, Apará, Mestre Lua, AJANÃ e 5º YURÊ.

5º YURÊ, cinco etapas que ele cumpriu, tá certo? Ou seja, quando ele se
consagra um 5º YURÊ, que também é o mesmo processo da Ninfa Lua, quando ele se
consagra 5º YURÊ, foi dada a ele o quê?

A oportunidade, a condição necessária para que ele tenha o domínio das Forças
dos Espíritos Sofredores ou não. A responsabilidade da Incorporação, ou, melhor
dizendo, a responsabilidade da Comunicação é do Apará.

Eu tô certo quando eu falo que é do Apará? Olhem, o Doutrinador, ele tem o


controle real, total, de tudo que ocorre dentro dos Templos do Amanhecer. De tudo! A
responsabilidade direta realmente é dele, isso é inegável.

Agora, nós Médiuns de Incorporação podemos ajudá-lo. Porque nós adquirimos


uma consciência dentro de um processo, que a gente pensa da seguinte maneira, lá no
Templo-Mãe pelo menos ocorre isso.

Bom, eu sento ali no Trono, qualquer coisa o culpado é o Doutrinador mesmo, a


responsabilidade é dele, não é minha...

E a coisa não é bem assim. Um Espírito que incorpora em qualquer um de nós


Aparás, repentinamente, eu estou aqui conversando e eu incorporo um Espírito.
Necessariamente ele não precisa fazer comigo o que ele quer. Além da consciência, foi
dada a ele (Apará) as forças necessárias pra ele neutralizar aquilo ali, pelo menos a
violência daquele Espírito, ou alguma outra situação mais agressiva.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 11
A interferência, é um assunto que nós estamos brigando até muito lá no Templo-
Mãe, como é que surge a interferência? Algum de vocês sabe como é que surge a
interferência de um espírito sofredor?

Salve Deus!

Vocês observem como o assunto é polêmico, olhem quantas opiniões foram


dadas diferentes umas das outras, tá certo?

Agora, vejam bem, aí teremos que separar uma situação, precisamos ser até bem
claros nisso, o quê que é uma interferência de um Espírito Sofredor?

Bom, antes de mais nada, prestem bem atenção nisso, antes de mais nada eu
quero deixar claro, em nome de PAI SETA BRANCA que a Interferência de um Espírito
Sofredor só ocorre, vou repetir, a Interferência de um Espírito Sofredor só ocorre por
uma cobrança, por um reajuste.

Agora, vejam bem, eu não sei se vocês sabem, tudo que se refere a reajuste de
Espíritos Transcendentais, nenhuma Entidade de Luz da nossa Doutrina põe a mão na
frente para atrapalhar, nenhuma! Prestem atenção.

Mas mesmo sendo uma cobrança, ela pode ser evitada essa Interferência lá nos
Tronos? De que maneira?

Essa Interferência, ela pode ser evitada sim, com certeza, ela pode ser evitada
sim. Agora, vai depender de quem? Dos dois. Porquê? Eu vou explicar o porquê.

O Médium quando ele se propõe, seja ele Apará ou Doutrinador, quando ele se
propõe a ir para os Tronos, para atender um, ou dois, ou três, ou dez pacientes, ele
tem que se convencer de uma coisa: Ele tem que se co locar apto para aquela situação.

Como é que ele se coloca apto? Bom, nós temos muitos Médiuns que ficam lá
fora, conversam lá uma hora, de uniforme, xingam o Fernando Henrique que não deu
aumento, e tal, falam não sei de quem, daqui a pouco ele entra no Templo, chama o
outro que estava conversando com ele lá na lanchonete, vão direto pra Pira, fazem a
Preparação, saem da Preparação e vão direto para o Trono. Acabou.

Esse casal, esse par de Médiuns “dançaram”, a probabilidade deles “dançarem” é


de noventa e nove virgula nove por cento.

Agora, quer evitar a Interferência? Ou melhor, diminuir o risco em até noventa e


nove por cento? Cheguem no Vale do Amanhecer pra trabalhar Espiritual! Chegue e
ponha seu Uniforme pra trabalhar Espiritual. Vão pra Pira, façam suas Preparações, vá
para o Castelo do Silêncio, cumpra o Ritual, se preparem direito. Se possível passe na
Mesa Evangélica, que às vezes até, numa emergência, não dá tempo, mas é bom
passar.

Escolham o Doutrinador que vocês vão trabalhar, não pensem vocês que o
Doutrinador não escolhe o Apará que ele vai trabalhar não, que ele escolhe! Porquê?
Porquê ele está se resguardando!
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 12
Olhem, vocês precisam compreender que é muito difícil por exemplo, numa
conversa dessa que nós estamos tendo aqui, é muito difícil, ou praticamente impossível
todos entenderem da mesma maneira, correto?

Eu estou falando “A”, alguém vai entender “B”, o outro vai entender “C” e vai
contar para o outro que falei “D”, porquê? Porque não tem como concentrar, são
Individualidades. Então, é a Individualidade que se coloca à disposição de ouvir ou não.

Então a Interferência, ela pode ser evitada, não só pelo Doutrinador, não só pelo
Aparelho, mas por ambos.

Aquela Ionização que é feita do Doutrinador quando vocês sentam no Trono, ele
está ligando o Plexo dele à Aura de vocês, ou seja, ele está Ionizando a sua Aura,
justamente pra diminuir a possibilidade da chegada de um Espírito Sofredor.

Agora, prestem muita atenção, eu vou repetir, Espírito Sofredor só interfere no


caso de Cobrança. Tem muita gente engolindo gato por lebre aí. E cobrança não é feita
todo dia, nem toda hora, nem todo momento não, ah, se a gente pudesse passar
cobradores na hora que a gente quisesse, era bom demais, a gente já não estava mais
aqui, não é?

Então gente, é um negócio, que é muito fácil o Doutrinador sair do Trono e


apontar o Apará que foi mal na sua Comunicação. Como também é muito fácil para
Apará sair do Trono e apontar o Doutrinador que foi mal na sua Doutrina, não é o
objetivo, não é o objetivo!

O objetivo é união. Porque vocês tem que ver uma coisa, vocês tem aí o “X” da
multiplicação, então, quando vocês se mediunizam, quando vocês incorporam
principalmente, essa Força, ela se multiplica numa velocidade tão grande, que ela seria
mais ou menos setenta vezes sete, vezes setecentos, vezes sete mil, vezes setenta
mil, e por aí a fora.

Consequentemente chegaria um ponto que nós Aparás não teríamos mais como
sustentar esta força, porque ela está gigantesca. Por isso entra o Doutrinador e divide,
ele divide aquilo e nos dá a condição necessária de manter esse nosso trabalho. Então,
o quê que ocorre? Um depende do outro.

Salve Deus!

Gente, olha, volta-se àquele ponto inicial, a Mediunidade de Incorporação ela é


extremamente complexa, certo? Levanta o dedo aqui, qual é o Médium de
Incorporação inconsciente que nós temos aqui, vejam bem, nenhum! Porquê?

Porque PAI SETA BRANCA em momento nenhum queria que nós fôssemos
joguete das Forças, em momento nenhum PAI SETA BRANCA queria que nós
fôssemos apenas um instrumento. O quê que o PAI SETA BRANCA queria além disso?
Que nós participássemos juntos. O quê que Ele queria?

Ele não queria aquele Médium que desincorpora, abre os olhos, olha lá e fala
assim: o quê que eu fiz? Porque ele não lembra de nada. Ele queria o quê? Que o
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 13
Apará também tivesse a sua responsabilidade. Ele queria o quê? Que o Apará também
auxiliasse o trabalho que estava se propondo a fazer.

Agora, existe ai a consciência de cada um de nós. Dentro desta consciência é que


está a nossa grande Evolução, mas também o nosso sinal vermelho.

Se o paciente chega lá e fala: “Meu Pai, o médico disse que minha mulher vai
morrer, tá lá no hospital, e o médico disse que ela vai morrer em quarenta e oito
horas...”

Vamos supor que vocês tenham a confirmação dessa resposta, vai morrer
realmente em quarenta e oito horas. Vocês falam isso para o paciente? Não, então
vocês têm o domínio da comunicação!

Se vocês dominam a comunicação de uma Entidade, vejam bem, se vocês


dominam a comunicação de uma Entidade, tá aí, aí entra a responsabilidade do Apará.
Sai da boca de vocês o que vocês querem que saia, não é tudo que a Entidade vai
dizer que vai ser falado ao paciente ou a quem está ouvindo não, tem que ser filtrado, e
muito bem filtrado.

Vocês prestem atenção que, quando vocês fazem a Elevação, vocês recebem a
placa aí, “Mestre Lua Fulano de Tal”. Antes da Elevação era “Pai”, ou “Mãe”, ou “Vovó
Fulano de Tal”. Isso aí, eu não sei se vocês compreendem a extensão disso, desse
Mestrado, nada mais nada menos, colocou vocês como responsáveis legítimos por
tudo que se passa dentro de suas Incorporações!

Olha, se for interferência do Carma, como se está falando, se ele estiver bem
preparado, porque o quê que é um Médium bem preparado? É um Médium dentro da
sua Individualidade, ele na Individualidade dele, podem ter certeza, nada, nada,
absolutamente nada o afeta. Atingir essa Individualidade, o quê que vocês acham, é
difícil? Porquê o silêncio? Ninguém acha que é difícil ou que é fácil?

Gente, vocês prestem atenção em uma coisa, a nossa Doutrina, ela é Ciência.
Eu, no meu entender, eu acho até que se engana muito quem acha que Espiritismo é
religião. Vejam bem uma coisa, nós Missionários, vocês procurem analisar bem
esta palavra, Missionário de Nosso Senhor JESUS CRISTO. Quando a gente se
propõe a ser Missionário, nós não estamos ali para nos servir em momento nenhum.

Eu até às vezes, lá no Templo-Mãe eu vejo o Médium, acaba de fazer um


excelente trabalho, trabalha das dez da manhã às dez da noite fazendo um excelente
trabalho, vai lá, tira o Uniforme, senta e vai consultar com um Preto Velho. Então, nós
estamos ali para servir, apenas servir. Porquê? Porque estamos na Lei de Auxílio! Eu
não digo da Interferência do próprio Aparelho, eu digo talve z de uma má assimilação
do processo naquele momento. Ai eu já não entro muito no processo da conduta,
porque se eu for entrar nesse aspecto ai já vai complicar bastante, ai eu já vou ter que
entrar até no mérito do julgamento.

Um grande problema, inclusive nós começamos lá no Templo-Mãe a fazer um


trabalho, estamos fazendo, começamos a fazer um trabalho, e o nosso objetivo é
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 14
atingir a maior quantidade de Médiuns de Incorporação possível, nós já começamos
pelo Oráculo, Julgamento, agora nós vamos para o Sanday dos Tronos, eu tenho que
conversar com o Zé Carlos depois sobre Bênção do PAI SETA BRANCA, e estamos
deixando os Tronos por último.

Porque sutilmente, sem agredir ninguém, nós estamos nada mais nada menos do
que fazendo uma seleção, essa é a palavra, talvez ela seja um pouco... mas esta é a
palavra. Não que nós estejamos anulando ninguém, mas estamos buscando colocar
em determinados Rituais Médiuns capazes, competentes, e procurando dar a esses
outros a competência necessária para que ele continue seu trabalho, tá?

Salve Deus!

Olha, o Médium de Incorporação, esse fator de Comunicação, ele é um assunto


extremamente complexo, porquê? De repente, um Preto Velho, tudo que for
perguntado a ele, ou pelo menos noventa e nove por cento, vai ser respondi do.

O grande drama da Comunicação não é porque falou isso ou deixou de falar


aquilo. O grande drama da Comunicação é que a gente nunca sabe como aquela
pessoa vai receber aquela resposta. Por isso que a cautela passa a ser nossa, porque
todo mundo, na realidade, você vê muita gente procurando JESUS, como também você
vê muita gente chegando no Espiritismo apenas com o intuito de desafio.

Então, nós somos testados vinte e quatro horas por dia. Agora, o quê que nos foi
ensinado? É muito melhor pra nós, para o Médium de Incorporação principalmente, que
aquele paciente saia desacreditando de nós, do que nós mudarmos a sua filosofia, do
que nós fazermos dele um robô místico: “não, se você não fizer isso vai acontecer
aquilo...”

A gente, é mais fácil que ele saia desacreditando do que a gente dar uma notícia:
“não, realmente a sua esposa vai desencarnar...”, quando que para Deus nada é
impossível, naquele trajeto ali Deus resolve fazer alguma coisa, chega lá a mulher tá
boa, diz pra ele e ele: “perai, aquele Vale do Amanhecer é porcaria, porque eu estive lá
e me falaram isso, e a mulher tá aqui até jogando futebol...”, tudo é muito rápido.

Então, o quê que o Preto Velho faz? A Entidade em geral faz? A Entidade, ela
confia em quem? Em nós! Porquê? Porque a parte que nos compete, ou melhor, a
parte que compete a eles, eles estão fazendo tranqüilamente. A parte que nos
compete, que no caso é filtrar determinadas Comunicações, é justamente porque
compete a nós.

Porque aquele paciente, veja bem, ele chega ali, ele nunca lhe viu, não sabe
quem é você, ele senta ao seu lado, ele acredita em VOCÊ, em VOCÊ, não no Preto
Velho, porque ele não está vendo, ele está vendo você de olhos fechados, se dizendo
– se dizendo porque ele ouve mas não está vendo – Pai Fulano de Tal, Vovó Fulano de
Tal, enfim.

E ele senta do seu lado, ele confia a você segredos que muitas vezes não confia
para a esposa, muitas vezes não confia para o marido, ou para o irmão, para o pai,
enfim, para o filho, e etc. Então ele está colocando isso nas suas mãos, ele está
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 15
colocando a vida dele nas suas mãos, como ocorre várias vezes. Como já ocorreu lá
no Templo-Mãe, entra um paciente correndo, sentou num Trono, até meio grosseiro, e:
“Olha, eu acabei de matar um homem ali, o que o senhor mandar fazer e u faço, se for
pra mim me entregar à Polícia eu entrego, se for pra mim fugir eu fujo...”

Ora, a Entidade jamais ia mandar ele fugir e jamais ia mandar ele se entregar à
Polícia! Ela tinha que buscar o quê? A razão dele, a decisão tem que partir dele, não
nossa, nós não tomamos decisão pelo paciente, justamente em função disso, porquê?

Porque você dá uma orientação conduzindo o paciente para essa situação, para
essa ou aquela opinião, e você fala: “Não, pode ir que dessa maneira vai dar certo...”

E ele sai ali do seu Templo, dobra a casa, sai, pega o asfalto e vai embora pra
casa, naquele trajeto que ele fez ali, às vezes pelo próprio merecimento da situação, o
próprio PAI SETA BRANCA mudou aquele quadro. Pronto, você para ele pelo menos já
não...

Então, o quê que o Preto Velho tenta? Porquê que o Preto Velho te informa tudo
que é possível? Porque você tem a condição de, dentro da manipulação das Forças,
dentro da sua Comunicação, fazer com que ele decida.

Você tem a condição de que ele busque, dentro dele, porque é muito fácil alguém
decidir por alguém: “Vai pra direita, vai pra esquerda...” é fácil. Mas o grande drama
que eu acredito até que a humanidade está vivendo hoje, é justamente esse aspecto, a
falta de conhecimento de si próprio, não é do que lhe rodeia. A guerra não é esse bicho
de sete cabeças, a AIDS também não é esse bicho de sete cabeças. O bicho de sete
cabeças, ele não está lá fora!

Porque um Preto Velho, ele jamais vai deixar de me dar assistência, cada caso é
um caso. Mas, vejam bem, aquele paciente, você tem sempre que ter na cabeça o
seguinte: aquele paciente está ali buscando como um último recurso, na maioria das
vezes.

Como muitas vezes ele já ia tentar um suicídio até, e: “Não, deixa eu ir ali falar ali
com aquele pessoal do Vale do Amanhecer, dizem que aquele povo é bom, deixa eu ir
lá...” Ele vem até com desdém, sei lá.

Ele entra aqui e senta lá do lado, no seu Trono. Ele às vezes não fala pra você
que ele ia tentar o suicídio, ele vai contar às vezes uma outra história até. Mas a
manipulação que vai sendo feita ali, independente do que ele está falando, sendo ou
não verdade o que ele está dizendo, a manipulação que passa a ocorrer ali por
intermédio da sua Entidade, faz com que aquele indivíduo, mesmo que não entenda,
saia dali muito mais suave do que chegou. E o nosso objetivo é só esse.

Até mesmo a gente conversando às vezes com um colega, com um irmão nosso,
a gente tem uma intuição de um acontecimento com aquele irmão, com aquele colega,
a gente... e às vezes aquilo ocorre um ou dois dias depois. “Pôxa, a gente podia ter
avisado ao fulano...” Não! Não podia ter avisado ao fulano.

“Ah, isso é covardia...” Não! “Ah, mas não poderia ser avisado e isso seria
evitado?” Não sei se teria ou não evitado. Eu não sei até que ponto aquele indivíduo
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 16
deve, na sua trajetória cármica! Um acidente de carro, que chega e mata uma pessoa,
esfacela a pessoa, é um negócio feio, não é? Porque ninguém gosta de ver, nossa, e
tal. Mas pode ter certeza que, na maioria das vezes, aquele Espírito não era bonzinho,
com raras exceções, raríssimas até.

Eu quero fazer uma pergunta aqui para os Médiuns de Incorporação: Quando


uma Entidade leva a mão na cabeça do paciente, e vocês incorporam um Sofredor,
quem puxou esse Sofredor? Quem acha que foi o Apará levante a mão... Quem acha
que foi a Entidade levante a Mão...

Volto a dizer, vocês vejam o quanto a Mediunidade de Incorporação é complexa,


tá certo? Olhem, todo mundo aqui, ou pelo menos os que responderam são Médiuns
de Incorporação, e todos responderam de maneira diferente, certo?

Salve Deus!

Olha, quem trás, quem puxa o Sofredor para o Aparelho é o Plexo do Aparelho. A
Entidade apenas identifica ele que tem alguma coisa ali. Porquê? Porque vocês têm
que compreender uma coisa, a Mediunidade, ela é biológica, ela é física, ela não é
Espiritual. É o seu Plexo que manipula aquilo.

O Preto Velho, o Caboclo, ele não entra muito nesse aspecto, ele identifica você,
mas aquele Sofredor tá precisando é do Ectoplasma, e não do Preto Velho, correto?

Por isso é que vocês incorporam por exemplo um Sofredor antes de um Preto
Velho, ou vice-versa. Pra você incorporar o Sofredor necessariamente você não
precisa estar com o Preto Velho incorporado.

Mediunidade ela é biológica, ela é corrente sangüínea, tá? É todo esse processo
do seu corpo é que provoca essa situação. Eu vou mostrar aqui, a pedido da Ninfa
aqui...

No momento dos Tronos não, porquê? Porque no momento dos Tronos ele está
trabalhando sob a égide de um Preto Velho. Então o Preto Velho , naquele momento,
identificou pra ele.

Mas, fora dos Tronos por exemplo, sem um Preto Velho, ele teria a condição
necessária de puxar um Sofredor sim, sem necessariamente estar com o Preto Velho
incorporado. Como, o maior exemplo que nós temos disso é um Trono Milenar, que na
realidade ele seria para ser primeiro a Entidade Sofredora, e depois, ao fim, o Preto
Velho.

Então, deixa só eu responder à Ninfa aqui, que ela tá querendo uma orientação
sobre a diferença de Médium de Incorporação e Apará. Essas duas palavras, elas são
a mesma coisa com processos diferentes.

Exemplificando, é como se fosse uma pessoa, o Médium de Incorporação, ele


seria como se você pegasse uma pessoa que não é um engenheiro, e mandasse
construir um edifício, ou mandasse um pedreiro fazer uma operação cirúrgica, um
transplante de coração, ele não conseguiria, assim como um cirurgião não conseguiria
levantar um edifício.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 17

O Apará, veja bem, ele recebe uma força, que ele ainda está a caminho, ele é
uma Força Neutra, neutra até certo aspecto, ela ainda não é totalmente Iniciática.

Vejam bem, um Apará já totalmente pronto, ele já não trabalha nem só com a
Força Iniciática, ele já trabalha com Forças Cruzadas. Não é Força Cruzada Negativa,
prestem atenção, é Força Cruzada de Caboclos e Pretos Velhos, tá? Porque às vezes:
“Ah, pegou uma força cruzada ali...” não é por ai não, tá?

Então ele pronto, ele já tem essa condição de trabalhar com essas duas Forças
simultaneamente, certo?

O Apará, ou o Médium de Incorporação, ou ainda mesmo o Mestre Lua, ele não


tem essa condição, ele ainda é limitado a determinadas forças, ele não pode fazer
ainda todos os reais tipos de trabalho. Porquê? Porque o Plexo dele ainda não atingiu
aquela situação devida para receber adequadamente aquelas Forças.

Então, o quê que ocorre, dentro de um estágio ele vai poder fazer isso, no outro
“X”, no outro “Y”, e assim por diante, porquê?

Porque enquanto ele está sendo Apará, ele está sendo apenas um Médium
preparado, está sendo preparado, está fazendo um curso, ou seja, o seu Plexo está
sendo preparado para receber essas Forças Iniciáticas, certo?

A partir de quando você recebe essas Forças Iniciáticas, você passa a ser
autônomo sobre essas Forças, ou seja, se você desperdiçar você paga. Se você usar
bem usado, aquilo te serve, como serve pra quem você usou, porém, nada vem de
graça, nada!

“ – Ah, porquê JESUS é bonzinho e vai me dar uma Mercedes, uma BMW...”
JESUS não dá isso pra ninguém não! Nada é de graça! Iniciação, você fez, de um jeito
ou de outro você pagou, e não estou falando só na parte financeira, de comprar o
escudo, fita, esses negócios, não.

De um jeito ou de outro você pagou. Há sempre uma compensação. Então, o


Médium ele entra nesse processo, ele começa com o Desenvolvimento, ele chega aqui
como Médium de Incorporação, ele chega aqui com as suas Forças cruas, com as
Forças Nativas, com as Forças ainda não manipuladas, suas Forças ainda têm
objetivos, suas Forças ainda têm horizontes.

1º Ajanã – Mestre Guto


Palestrante

Marcos Antônio de Souza – Adj ANORO


Transcritor
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 18

ORDEM ESPIRITUALISTA CRISTÃ


VALE DO AMANHECER

TRANSCRIÇÃO DE PALESTRA COM O TRINO MOURÃ MESTRE ÉFREN


(REPRESENTANTE DO 1º CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA)

Dia 15 de agosto – Sábado – Congresso Intensivo

10:00 h – Palestra com o Trino Mourã - Mestre Éfrei (Representante do 1º Cavaleiro


da Lança Vermelha) para sua;
– Local: Castelo do Doutrinador;
– Participantes: Todos os Centuriões Adjuração e Ninfas Lua;

Salve Deus!

Que nossa Mãe, onde quer que Ela esteja, possa registrar este Trabalho. Eu peço
a presença, a Força e a Luz do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha, esse Grandioso
Missionário. E que cada um, em Cristo Jesus, tire um bom proveito deste Trabalho.

Salve Deus!

Eu vou iniciar com a Cura Desobsessiva. O que é a Cura Desobsessiva? É uma


Força Contrária. É contrária porque ela vem pra desobsediar.

Mestres, obsessivo, obsessão, todos nós somos, quem não é obsessivo? E o que
mais se vê nesse mundo de hoje, nessa humanidade, são pessoas obsessivas. São
forças que se tornam negativas, às vezes obsessão pelo ódio, pela vingança, pela
maldade, gera conflitos, gera desarmonia.

E essa força do Cavaleiro da Lança Vermelha é justamente o contrário, ela vem


para desobsediar. Ë uma força poderosa, é uma força bendita. O Cavaleiro da Lança
Vermelha é um Missionário atual que veio, que JESUS, que PAI SETA BRANCA trouxe
justamente para esse momento. Vocês devem ter notado que a presença humana na
terra é enorme. O que mais se vê hoje são conflitos, e essa força é necessária para
que a Espiritualidade, para que JESUS consiga fazer todos esses reajustes, cobranças,
e essa força é necessária neste instante.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 19
Todos nós somos obsessivos por alguma coisa. A obsessão está em nós, está no
ser humano. Por isso a necessidade da Cura Desobsessiva. Todos os nossos
trabalhos aqui no Vale do Amanhecer são desobsessivos, e todos nós temos essa
força desobsessiva. Essa força já vem desde a Iniciação. O médium já é educado,
desenvolvido, para que ele possa empregar essa força.

Vocês estão entendendo? Não estou complicando não? Estão entendendo


direitinho?

O Cavaleiro da Lança Vermelha, ele é do Oráculo de Olorum, é o Oxan-By dos


Oxan-Bys. No Oráculo de Olorum nós temos três Cavaleiros, CHAPANÃ, que é o
“Justiça Fatal”, Ifã, Mensageiro dos Orixás, é o “Cavaleiro Ligeiro”, e o Cavaleiro da
Lança Vermelha, que é a Cura Desobsessiva.

SIMIROMBA é o Deus da Causa e Efeito. PAI SETA BRANCA é o responsável


pelo Carma do planeta, é o SIMIROMBA DE DEUS.

MINISTRO OLORUM é o Deus daqueles que vivem na manifestação, é o “Deus


do Apará”. Ë um Grande MINISTRO, é um Grande Missionário que o PAI SETA
BRANCA trouxe, e no seu Oráculo estão esses três Cavaleiros, Oxan-By, Chapanã e
Lança Vermelha.

O CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA É O MINISTRO AGERO.

O dia que vocês participarem da Estrela de Nerú, a Estrela Sublimação, observem


bem aquele ritual que vocês vão ver a presença de todo esse povo naquele trabalho,
naquele ritual. Alí está o ORÁCULO DE OLORUM, na Estrela Sublimação.

Nós temos os setores de trabalho onde há a necessidade da presença do


Representante do Cavaleiro da Lança Vermelha. Nós temos Leito Magnético, Estrela
Sublimação, Alabá, Julgamento, e o Cavaleiro da Lança Vermelha tem a sua posição
nesses trabalhos.

E ali só vão representar esse Cavaleiro os Mestres que são preparados para esse
trabalho. Não convém que outras pessoas se iludam, se envaideçam, porque acham
bonito, porque existe uma preparação. Somente aquele Mestre que foi preparado ele
está apto a assumir esta posição.

Eu tenho muito cuidado, porque no Vale do Amanhecer trabalha-se com Forças,


com Energias, e as pessoas se envaidecem, pensam que podem conseguir fazer o que
o outro está fazendo. Há uma preparação! Somente o tempo, a preparação é que dá
condições a esse Mestre, dele assumir aquela posição.

E Forças são Forças, e com Forças não se brinca. Uma Força não tem juízo, não
tem idéia, ela não pensa, então nós temos que ter muito cuidado. Através das Forças é
que nós ganhamos os nossos Bônus.

É por isso que o PAI SETA BRANCA sempre pediu, e como diz a TIA NEIVA, Ele
não abre mão da nossa Conduta Doutrinária. A Conduta na Doutrina, sua Conduta,
como você se conduz na Doutrina, nos Trabalhos Doutrinários, porque ali Mestres,
vocês estão envolvidos por Forças que chegam para ser manipuladas.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 20

Eu tenho uma carta da Tia Neiva que Ela diz assim: “...quanto aos Bônus,
Bônus são energias vitais que se desagregam de um para o outro...” Ela é
taxativa, em CRISTO JESUS, são Forças vitais que fortalecem não somente o nosso
Sol Interior, como também o nosso corpo físico.

É por isso que nós devemos ter Conduta Doutrinária, saber nos conduzir dentro
do Trabalho Espiritual, porque o PAI SETA BRANCA se preocupa demais com os Seus
filhos, com Seus Jaguares, para que você não perca o seu tempo.

Você às vezes abandona o seu lar, o seu trabalho, vem para o Vale do
Amanhecer trabalhar, para que você não perca o seu tempo, Ele sempre alerta, o PAI
SETA BRANCA sempre disse que sempre vai exigir a nossa Conduta Doutrinária. E
nós também não podemos abrir mão daquilo que é tão precioso para nós outros, que
são os nossos Bônus.

Nós temos dívidas, nós temos Carma, nós temos os nossos cobradores, e é
necessária essa Força, esses Bônus, para que nós possamos saldar as nossas
dívidas.

Portanto Mestres, muito cuidado. Cuidado quando você estiver trabalhando, faça
o que o PAI SETA BRANCA pediu, Conduta Doutrinária. E não confunda Conduta na
Doutrina com a sua conduta moral, com a sua conduta familiar, com a sua conduta na
vida material.

Você pode muito bem levar para o seu lar, para o seu trabalho tudo aquilo que
você aprendeu aqui na Doutrina. Você pode muito bem usar a sua Conduta no seu
trabalho, na sua vida, com a sua família. Mas, a Conduta Doutrinária é necessária,
você precisa acumular Bônus, você precisa desses Bônus.

E não desperdice, não jogue fora, não faça como muitos fazem, trabalham,
trabalham, e depois vão passar nos trabalhos. Pensem bem, todo trabalho tem uma
Entidade, tem um Doutrinador, tem um Apará, que estão nas suas mesmas condições
de devedor, que tem cobradores, que precisa pagar dívidas. Se você chega ali, é lógico
que você paga.

Trabalhe... Trabalhe! Nós perguntamos uma vez para Tia Neiva o que teríamos
que fazer no Vale do Amanhecer, e Ela falou assim: “Meus filhos, trabalhar,
trabalhar e trabalhar!”.

É por isso que o Doutrinador, ele tem as mangas arregaçadas, é para o trabalho!
O Dia do Doutrinador é o Dia do Trabalho. Estamos aqui para trabalhar, fazer as
Forças se movimentarem. Esse é um alerta que eu gosto sempre de dar, porque isso
vem de PAI SETA BRANCA, para que vocês não percam mais o seu tempo, não
desperdicem o seu tempo, não joguem fora tudo aquilo que você está conquistando.

Eu poderia contar aqui para vocês aqui a HISTÓRIA DO CAVALEIRO DA


LANÇA VERMELHA, que é uma história muito bonita, mas o nosso tempo está curto,
daqui a pouco o Mestre Guto também tem uma reunião também com os Mestres.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 21
Mas o CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA tem uma passagem muito bonita.
Mas vocês podem conseguir uma fita q ue tem a história dele, a história da Cruz do
Caminho. A Tia Neiva fala que Ele foi um Cavaleiro Mercenário, e quando Ele partia
para conquistar uma luta, partia para uma batalha, Ele ia para fazer aquilo que era
determinado, Ele conquistava, Ele partia de uma forma decisiva, não tinha meio termo.

A Força Desobsessiva é dessa maneira, ela é decisiva, ela não tem meio termo. A
história Dele é muito bonita, mas nos falta tempo, eu poderia contar essa passagem
para vocês. Mas eu peço a vocês que me perdoem, porque o nosso tempo é curto, nós
temos muitas atividades aqui hoje, e procurem essa fita, é muito bonita a história Dele.

É uma passagem que Ele teve pela Cruz do Caminho, Ele foi traído, fizeram uma
cilada, e Ele deixou a sua Alma Gêmea na Cruz do Caminho, sem ela saber, e sem Ele
também saber, Ele desencarnou, partiu e ela ficou ali a vida inteira esperando por Ele.

E era contra o gosto do pai dela, que o pai dela era o Rei aonde Ele encontrou ela
no palácio, eles eram Almas Gêmeas e o Rei era contra o namoro, a aproximação
daqueles dois.

Então, o Rei mandou que colocassem Atacas nessa Princesa, e Ele raptou ela
com Atacas, do jeito que Ele encontrou ela, ele raptou ela e levou até a Cruz do
Caminho.

Foi onde chegou um Soldado de Sua tropa, eles armaram uma cilada, e disseram
para Ele que a tropa Dele estava sendo dizimada, que só Ele é que poderia salvar a
tropa Dele.

E Ele partiu desesperado, e no meio do caminho aconteceu a cilada onde Ele foi
morto. E a Espiritualidade, muito preocupada, não quis deixar Ele voltar para a Cruz do
Caminho, porque se Ele voltasse Ele ficava preso, Ele não poderia mais sair dali, e ai
eles tiveram que afastá-lo.

E a Princesa, que era a Alma Gêmea dele, que estava ali, ela na esperança de
que Ele voltasse ficou esperando por Ele.

A Cruz do Caminho era um local onde tinham rituais de uma Força enorme, e
todas as pessoas que passavam por ali, que procurassem aquele local, eles faziam
curas, atendiam todas as pessoas, como nós fazemos aqui no Vale do Amanhecer.

E foi criando aquele ponto de força, aquele poder, e foi por isso que eles não
deixaram o CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, depois de desencarnado, se
aproximar daquele local, porque ele correria o risco de ficar preso ali dentro. É uma
história muito bonita, foi um Grande Cavaleiro, é um Grande Missionário de Simiromba.

Simiromba trabalha na Linha do CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA. Nós


temos o CHAPANÃ, mas o PAI SETA BRANCA não trabalha com o CHAPANÃ, mas o
CHAPANÃ trabalha na nossa Linha.

CHAPANÃ é “Justiça Fatal”, porque Simiromba trabalha na Linha da Cura


Desobsessiva do CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 22

Gente, o ALABÁ é um trabalho que às vezes as pessoas não dão muita


importância, mas é um trabalho de uma grandeza enorme. Têm muitos Bônus, têm
muitos pacientes, e toda pessoa que entra dentro daquela Elipse, eu estava dizendo
para vocês na Cruz do Caminho, toda pessoa que entra ali ele recebe alguma coisa,
mas também paga, tudo tem um preço!

É um trabalho grandioso, procurem sempre, vibrem, todos os nossos trabalhos,


que o PAI SETA BRANCA deixou, são grandes trabalhos, desde que esteja dentro de
uma Conduta Doutrinária, desde que você saiba se conduzir dentro do trabalho.

Procure ser sempre humilde na forma de Médium, ou mesmo quando você está
passando como paciente, seja sempre humilde. Eu me lembro que a Mãe Tildes uma
vez falou para nós, falou assim: “Olha meus filhos, se não tiver Humildade, Amor e
Tolerância, não fica aqui não. Se não tiver essas três qualidades não fica aqui!”

E é tão pouco o que eles pedem pra a gente, é muito fácil, seja pequenino pra
que você possa caber no coração do outro. Se você for muito grande, pode ter certeza
que ninguém vai te ver, não tem como você entrar no coração das pessoas, seja
pequenino, aprenda a conhecer o nosso PAI SETA BRANCA, procure sempre
conhecer o PAI SETA BRANCA, vocês vão ver a grandeza desse Missionário.

E olhem que Ele nem gosta que nós falemos na Grandeza de Simiromba, de PAI
SETA BRANCA, Ele não gosta disso. Mas, aqui entre nós, Ele está ao lado de JESUS
nessa missão de transição desse planeta, Ele governa todo este Universo, o nosso PAI
SETA BRANCA!

E às vezes Ele se torna tão pequenino aqui no nosso meio, Ele é tão simples, é
tão humilde. Procurem conhecer o PAI SETA BRANCA, aprenda a te conhecer, vamos
ser como Ele, é muito fácil. Eu costumo dizer sempre, é tão fácil fazer as coisas certas,
difícil é fazer errado! É facílimo você fazer as coisas certas, você vai pra sua casa
tranqüilo, não se preocupa com nada.

Não se iluda com Espiritismo, o Vale do Amanhecer não tem nada escondido.
Ninguém vai ver nada, a única pessoa que eu conheci que podia ver as coisas era Tia
Neiva, através de Sua Clarividência. Não se envaideçam.

Mestre Lua, Ninfa Lua, receba com muito carinho a presença da sua Preta Velha,
do seu Preto Velho, é sua mãe, é sua companheira. Não se envaideçam em procurar
outras Entidades, esteja com aquele que está com você nas horas tristes, nas horas
alegres, nos momentos difíceis, nos caminhos estreitos é ela que está com você, é sua
mãe, é sua protetora, não procurem outras Entidades.

Todos vocês têm ciúmes quando você tem carinho por uma coisa, e que aquela
pessoa procura outra. Vocês podem ter certeza que os Pretos Velhos estão acima
disso, mas nós não devemos fazer com os Pretos Velhos aquilo que nós não queremos
pra nós.

Se você vai trabalhar na Lei de Auxílio, nos Tronos, no Alabá, são eles é que
receberam de JESUS o direito de ver o quadro, de decidir naquele momento a vida de
uma pessoa, de ver o quadro, o que acontece, o que aconteceu, o que acontecerá
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 23
amanhã ou depois, são os Pretos Velhos é que têm essa autorização, não é o Ministro,
não é o Caboclo, isso não é função deles, é função do Preto Velho.

Aquela Preta Velha que te levou a dar o primeiro passo iniciático, que l utou, sabe
Deus a dificuldade que ela teve pra te colocar dentro daquele Castelo, porque nós
somos pessoas difíceis, nós somos escolhidos à dedo pelo PAI SETA BRANCA.

Além de sermos pessoas difíceis, nós temos cobradores terríveis, nós temos um
Carma terrível. Nós somos uma família que temos carma entre si, às vezes nós somos
até cobradores uns dos outros, mesmo na Doutrina nós podemos ser Cobradores um
do outro.

Tudo na nossa Doutrina é claro, é limpo, é o caminho mais curto que nos conduz
à Deus, é o caminho mais direto que nós temos. Arma-te contra ti mesmo, não
complique a sua vida, não complique as coisas pra você.

Às vezes nós somos o maior cobrador que nós temos, nós cobramos de nós
mesmos. Uma coisa tão simples da vida e nós complicamos, achamos que aquilo ali é
um sofrimento, aquilo está nos causando transtorno, uma coisa tão simples.

Aprenda a gostar do seu “diabinho” que você vai ver que ele é bonito, anda com
o teu “diabinho”, pinta ele direitinho que você vai gostar dele... Olhem para as
pessoas com carinho, e quando uma pessoa chegar perto de você e te pedir uma
ajuda, nunca diga não.

Fala para a pessoa: Em Cristo Jesus eu vou te ajudar. Mas não sejam negativos
gente, pelo amor de Deus. O Missionário, ele nunca é negativo, ele é sempre positivo,
como os Pretos Velhos. O que é a palavra de um Preto Velho? É palavra de conforto,
de esperança, de vida, de força, ele está sempre empurrando a pessoa para o bem,
eles não dividem, então, sejam positivos.

E muito cuidado com aquilo que vocês não podem ver. Existe um mundo à nossa
volta que nós não enxergamos, aonde você está, no seu trabalho, na sua casa, existem
sempre coisas que estão te rodeando e que você não pode perceber, muito cuidado! A
melhor coisa é você estar sempre alerta, sempre a tento.

Prestem atenção, e principalmente aqui no nosso Templo, se conduza de uma


forma que as forças negativas não encontrem acesso no seu plexo físico.

A Força, existe a Força boa e a Força ruim, elas vão ser manipuladas, mas desde
que você esteja em harmonia, elas vão sendo manipuladas, e serão encaminhadas
sempre para a cura.

Se você baixar o padrão o quê acontece? Semelhante atrai semelhante. Se você


está bem, você está sempre atraindo o que é bom, se você está mal, você atrai sempre
o que é ruim. Muito cuidado, se armem, atentos.

O Leito Magnético é um grande trabalho, um trabalho demorado, mas quem é que


não quer exigir de você mesmo, você exigir de você um pouco de sacrifício, trabalhar.
É um trabalho demorado, mas a Força do Leito, ela beneficia até o nosso corpo físico,
ela transforma o nosso físico.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 24

Para dizer a verdade a vocês Mestres, tudo que o PAI SETA BRANCA colocou
aqui é bom pra nós, mas desde que seja dentro da Conduta Doutrinária. Se está ruim,
está ruim é com você, não é com o trabalho. O Leito Magnético é um grande trabalho,
que nos trás muitos benefícios, principalmente para a cura física.

Procurem acertar as suas Emissões, façam corretamente, porque o trabalho de


Leito Magnético ele tem que ser correto, a sua Emissão, a sua participação, a sua
conduta naquele trabalho tem que ser correta, pra que os fios vão formando a Rede
Magnética.

Eu me lembro uma vez que a Tia Neiva nos deslocou lá do Templo pra fazer um
Leito Magnético na Estrela Candente, e nós fomos lá na Estrela Candente e fizemos o
Leito Magnético.

Mas foi trazer a força da Estrela Candente hoje no Leito Magnético, há muito
tempo atrás, o Leito Magnético passa Espíritos da Estrela Candente, Espíritos terríveis!
Se você está participando de um trabalho desse, onde facilita para a Espiritualidade
passar esses Espíritos, você pode ter certeza que a sua gratificação será grande.

Nós temos o REINO CENTRAL, temos o Cavaleiro da CAVALEIRO DA LANÇA


LILÁS da Cura do Corpo Físico e do Espírito, nós temos o CAVALEIRO DA LANÇA
RÓSEA do Amor Incondicional, temos o CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA da
Cura Desobsessiva, CAVALEIROS DE OXOSSE que vão emitindo, formando a rede.

Pra vocês verem, têm os CAVALEIROS DA LUZ, nós temos um Jaguar emitindo
na Linha de ARAKÉM, olhem bem onde está ARAKÉM! ARAKÉN tem Raiz na terra. É
muito grande a nossa Doutrina, e nela você encontra tudo que você precisa!

Salve Deus!

Nós temos a seguir agora o Guto que vai fazer a sua palestra, e eu peço aos
Cavaleiros da Lança Vermelha que me procurem, aqueles que não têm a Carta do
Cavaleiro da Lança Vermelha eu tenho aqui, aqueles que estão ingressando agora,
que estão somando nessa Força, me procurem que eu tenho aqui o Canto. Me
procurem, eu estarei aqui no Templo.

E, uma outra coisa, não confundam essa Lança Vermelha que você usa no
escudo com o Representante do CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, não tem nada
a ver, Representante do CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA é uma coisa, e essa
Lança é outra coisa, é um Adjunto em projeção, faz parte dos seus requisitos, que você
vai adquirindo na Doutrina. É CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA outra coisa.

Mestres, eu queria passar pra vocês muitas coisas, principalmente coisas


essências da nossa Doutrina. Eu não sou aquele Mestre de perder tempo, de falar em
coisinhas, não é? Eu procuro sempre mexer naquelas coisas mais difíceis, que
ninguém gosta, mas que é muito útil na nossa caminhada.

Eu gosto de ser direto nas coisas que nos estão acontecendo, nas coisas que
acontecem na nossa Doutrina, porque eu sou um amante dessa grandeza que o PAI
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 25
SETA BRANCA trouxe, e além de tudo eu sou um DOUTRINADOR, eu tenho por
obrigação, o DOUTRINADOR tem por obrigação nunca descuidar das coisas que são
tão caras para o PAI SETA BRANCA, para Tia Neiva.

Essa Corrente foi trazida para o Brasil por PAI JOÃO, através de muito
sofrimento, a Tia Neiva, pra deixar do jeito que está aqui hoje o Vale do Amanhecer
expandindo, foi através de muito sofrimento.

E quantas pessoas estão sofrendo nessa Doutrina, e não se preocupem, que o


PAI SETA BRANCA está olhando um por um, Ele nunca vai descuidar de ninguém.
Tenham certeza e tenham fé. Não perca sua fé, não perca sua esperança, porque
vocês vão passar por caminhos, encontrar com pessoas de outras encarnações,
cobradores, etc.

Boa sorte pra vocês, e obrigado por esta oportunidade que vocês me deram, essa
paciência, essa tolerância de me ouvirem aqui neste instante. Nós agradecemos, eu
agradeço a vocês por esta grande oportunidade que vocês me deram.

Que JESUS ilumine a todos. Boa sorte pra vocês.

Trino Mourã – Mestre Éfren


Palestrante

Marcos Antônio de Souza – Adj ANORO


Transcritor
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 26

ORDEM ESPIRITUALISTA CRISTÃ


VALE DO AMANHECER

TRANSCRIÇÃO DO CONGRESSO DO VALE DO AMANHECER


ESTADO DE MINAS GERAIS – TEMPLO NARONE DE IPATINGA

Dia 16 de agosto – Domingo – Congresso Intensivo

A TRANSCENDENTALIDADE DA DOUTRINA
DO AMANHECER
Pelo Trino Triada Tumarã

CAPELA

Nos anos 80, quando iniciava sua jornada para concretizar a


Doutrina do Amanhecer, Tia Neiva teve os primeiros desdobramentos nos
quais manteve contato com seres de outro planeta.

Em seu livro "2000” – A Conjunção de Dois Planos, o Mestre


Tumuchy nos relata a primeira viagem que Koatay 108 fez a Capela, na
constelação do Cocheiro. A bordo de uma nave cheia de instrumentos,
Johnson Plata a conduziu ao "Planeta Monstro”, assim denominado por
ser muitas vezes maior que a Terra, e ser considerada a 6ª entre as
estrelas mais brilhantes. Johnson Plata explicou que aquela bela bola
luminosa, gasosa e colorida, era composta por quatro mundos diferentes e
separados. Um deles chamava-se Umbanda, que significa "Banda de
Deus" ou "Lado de Deus", e era a parte pura do planeta. Outro era
CAPELA, que significa "última Espera" ou "Guarnição do Nicho de Deus".
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 27
Ali vivem os seres a quem chamamos "Cavaleiros de Oxosse", seres
físicos que têm importante função na Terra, e se apresentam
desmaterializados.

Os habitantes de Capela são gente como nós, espíritos ocupando


corpos físicos, moleculares, mas sua composição é diferente da nossa.
Capelinos trabalham junto a nós, muitos encarnados na Terra, humanos
como nós, outros no plano etérico, como nossos Mentores ou Guias
Espirituais.

Tia Neiva ficou surpresa ao ser apresentada a um Capelino,


chamado Stuart, a quem sempre conheceu como nosso querido
Tiãozinho. Assim, os Capelinos tentam mudar os rumos da Humanidade
na Terra, instruindo espíritos que aqui voltam a reencarnar, auxiliando os
desencarnados nas Casas Transitórias, atuando como missionários
encarnados, ensinando, protegendo, amparando o Homem em sua jornada
de volta ao Planeta-Mãe.

Os espíritos que se comunicam conosco são seres físicos, lidam


com processos materiais, diferenciados, portanto, dos processos dos
espíritos e tem uma tarefa a executar. Utilizam nossa mediunidade e
também fazem suas projeções de Capela, diretamente, ou de
espaçonaves - as Amacês. Esta ligação foi feita por força da nossa missão
na Terra, para onde viemos espiritualizar o Homem que aqui existia, fruto
da evolução no planeta, mas que se encontrava em estágio primitivo. Essa
missão foi a oportunidade que os Grandes Espíritos nos concederam para
buscar a harmonia que nos faltava para poder continuar nossas vidas em
Capela.

OS CAPELINOS NA TERRA
Há cerca de trinta mil anos antes de Cristo, chegou à Terra um
grupo de espíritos missionários com corpos diferentes dos nossos, com
estatura entre três e quatro metros, tendo uma fisiologia que os tornava
quase indestrutíveis na Terra. Originários de Capela, estavam plenos de
Deus e da Eternidade, pois sua constituição era de pura luz e sua
individualidade era conhecida apenas de Deus e dos Grandes Mestres.

Para poderem cumprir sua missão, passaram a habitar corpos


densos e, para operá-los, tiveram necessidade de criar corpos
intermediários - as almas. Até então vivendo sem cuidados pessoais,
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 28
começaram sua odisséia individual neste planeta, em que o meio físico já
estava sedimentado, porém sujeito às variações de busca de equilíbrio em
sua órbita ao redor do Sol.

Da nebulosa inicial já se haviam passado bilhões de anos, e a


energia telúrica, concentrada na pirosfera, emitia poderosos feixes
magnéticos e ondas de forças que iam plasmando mares e terras,
elevando montanhas, formando vales, distribuindo as águas e formando
sistemas atmosféricos onde proliferavam as formas de vida vegetal e
animal.

Os Capelinos vieram em Chalanas, desembarcando em sete pontos


do nosso planeta - nos Himalaias (região atual do Tibet); na Mesopotâmia
(atual Iraque); nos Hiperbóreos (atual região Ártica, incluindo a
Groenlândia e o Alasca), na Atlântida (atualmente submersa pelo oceano
Atlântico): na Egea (civilização que foi submersa na região do mar
Mediterrâneo, dando origem às ilhas gregas do mar Egeu): no Planalto
Central Africano (entre o lago Vitória e nascentes do rio Congo, no atual
Zaire); e na cordilheira dos Andes (na faixa oriental da América do Sul,
atuais Peru, Bolívia e Colômbia).

Trazendo uma alma singela, obedecendo as normas espirituais e


sabendo utilizar as forças Cósmicas, especialmente as do Sol e as da Lua,
os Capelinos foram padronizando a exploração das energias vitais com
vistas à energização da Terra, enquanto utilizavam energias das usinas
solares contrabalançadas pelas geradas por usinas lunares.

Cada uma das regiões ocupadas tinha seus planos evolutivos,


sendo controladas suas alterações na crosta terrestre e dispondo de
aparelhos específicos para os trabalhos. Sendo de constituição diferente
dos terráqueos e portando grandes poderes, são lembrados por vestígios
desse início civilizatório, principalmente, pela mitologia desses povos, pois
eram verdadeiros deuses, portadores de forças prodigiosas e de
conhecimentos fantásticos.

RAIZ DOS HIMALAIAS


Expandindo-se pelos povos mongóis e chineses, esta raiz começou
a ser conhecida a partir do século VI A.C., quando nasceu o príncipe
Sidhartha Gautama (566-486 A.C.), filho do rei Suddodhana e da rainha
Mayadevi, que morreu no parto, no reino de Kapilavastu, região do Nepal,
nos Himalaias. Chocado com a morte da esposa, o rei decidiu manter s eu
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 29
filho longe da maldade do mundo e o criou confinado no imenso palácio,
sob a orientado de um tio, direcionando sua educação para a sucessão
real, treinando-o no manejo das armas e práticas de combate,
encarregando o sábio Visvamitra de sua educação moral e espiritual.
Completados seus dezesseis anos, Sidhartha se casou com Yasodhara,
tendo um filho - Rahula.

Um dia, já com 29 anos e cansado de ser prisioneiro de seu pai,


Sidhartha se disfarçou de mercador e, acompanhado por um fiel servo,
escapou do palácio e foi conhecer o mundo exterior, ficando
profundamente chocado com a miséria que viu, com as doenças e pobreza
do povo.

Desiludido com o pai, que lhe afirmara, sempre, que só havia


alegria e felicidade em seu reino, abandonou o palácio, a família e o poder,
obcecado pela idéia de descobrir as origens da dor e da morte, e se juntou
a um grupo de brâmanes, trajando apenas uma túnica amarela e levando
uma tigela para recolher parcos alimentos recebidos como esmola.

Inquieto e insatisfeito, pois não conseguia obter o aprendizado que


desejava, sentindo a fragilidade das explicações dos brâmanes, foi meditar
sob os ramos de uma figueira sagrada - Bodh - no alto do monte Gaya.
Mergulhado em profundo êxtase, enfrentou e resistiu a perigosas
tentações, obtendo triplo conhecimento: a memória de vidas passadas;
nascimento e morte dos seres; e a destruição em si mesmo dos desejos
que causam as reencarnações sucessivas nesta Terra, recebendo
instruções de espíritos superiores e a denominação de Buda - o Iluminado
- ou Tathagata - o Que Alcançou a Meta tendo a certeza de que seria
aquela sua última encarnação neste plano.

Em Rishipatana, num pequeno círculo de cinco ascetas que se


reuniram no Mragadava, perto de Varanasi, começou sua pregação que
iria durar 55 anos, baseada na idéia de que a ignorância era a causa de
toda a aflição do Homem. Foi composto o Tripitaka, livro de sermões e leis
escritos por Buda, destacando-se o Sermão da Boa Lei que ensinava, seis
séculos antes de Cristo, idéias e princípios que seriam pregados por Jesus
em seu Sermão da Montanha.

As dez perfeições búdicas são: a dádiva, o dever, a renúncia, o


discernimento, a coragem, a paciência, a verdade, a resolução, o carinho e
a serenidade.

Pela evolução espiritual o Homem alcançaria o Nirvana –


identificação com Deus –, um ser incognoscível, acima da compreensão
humana. Quando Buda desencarnou, em Kusinagava, deixou a doutrina
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 30
bem estruturada, com base em ensinamentos sobre uma conduta reta e
honrada, devendo seus seguidores serem moderados nas paixões e na
bebida, evitarem negociar escravos, armas, bebidas e venenos, e
manterem atitudes positivas, sempre com amor, honestidade, bondade e
caridade.

Foi muito difundida no oriente, sendo a religião adotada na China,


no Tibet, no Ceilão, na Birmânia e no Japão. Uma derivação do budismo
aconteceu no século II A.C., quando surgiu o Hinayama – o Pequeno
Veículo –, mantendo os ensinamentos de Buda, prevalecendo no Ceilão,
no Sião, na Indochina e em Burma.

Mas a linha que manteve o veio energético, desde suas origens nos
Himalaias, foi a Mahayana, budista com influencia hinduísta, com rituais
pomposos, distribuída pelo Tibet, Mongólia, Nepal, China, Coréia e Japão,
tendo como líder o Dalai Lama. Esta raiz – o Mundo Encantado dos
Himalaias –‚ é invocada na Doutrina do Amanhecer, especialmente na
consagração da Elevação de Espadas.

2. A RAIZ DA MESOPOTÂMIA
Encontramos os preciosos veios da Verdade em todas as linhas
derivadas das primitivas regiões onde se iniciou a missão dos Capelinos.

Da região da Mesopotâmia, os Capelinos se expandiram, já tendo


formado a raça Ariana, de pele branca, indo para o Ocidente, penetrando
na Europa, chegando até a Normandia e a Península da Itália, mesclando-
se ao Norte com os povos caucasianos e com os Celtas, fazendo o
cruzamento das linhas dos Hiperbóreos com os Arianos.

Expandindo-se para o Oriente, conduzidos por Rama - um Jovem


Sacerdote, espírito missionário que obteve imenso prestígio e respeito ao
debelar mortal epidemia que acometera seu povo - invadiram, inicialmente,
a Índia, influenciando os povos remanescentes da região e dando origem
ao Hinduísmo ou Bramanismo, considerado, historicamente, a religião
mais antiga do planeta, com acervo de mais de 10 mil anos antes de
Cristo, afirmando ser Brama o Ser Supremo, o Deus Onipotente,
Onisciente, Infinito, Ilimitado, Eterno, manifestado objetivamente no
Universo, que não podia ser compreendido pela inteligência criada e finita
como a do Homem.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 31
A evolução se faria através dos reinos mineral, vegetal e animal, de
forma progressiva, através da reencarnação samsara –presidida pela Lei
de Causa e Efeito – Carma –.

Já afirmava uma trindade: Brama, o Criador; Vishnu, o


Conservador; e Shiva, o Destruidor e o Regenerador. Na realidade, estes
seriam três aspectos ou manifestações de Brama.

Estabelece que o Universo está composto por sete planos ou


níveis, com apenas cinco manifestados: o Físico, o Astral, o Mental, o
Búdico e o Monádico, governados pelos deuses Kaluti (terra), Varuna
(água), Vayu (ar), Agni (fogo) e Indra (éter ou Akasha).

Um dos mais importantes livros do Hinduismo ‚ o Mahabarata – a


Grande História – do qual fazem parte o conhecido Bhagavad-Gita, com os
diálogos de Arjuna e Krishna sobre a Vida e a Morte.

Arjuna pergunta como um Homem que, nesta vida, cumpra seus


deveres morais e religiosos, pode se livrar do peso de seu Carma, e
Krishna lhe diz que as boas ações, conduzidas pelo amor a Deus e não
para a obtenção de benefícios materiais, podem aliviar o Carma, e, pela
harmonia com Deus, o Homem pode anular pontos do seu Ciclo de
reencarnações.

Há, também, o Ramaiana – O Caminho de Rama – onde são


relatados fatos da vida do príncipe Rama, que seria a Sétima
reencarnação de Vishnu, e saindo da Índia invadiu a Europa, levando a
predominância de seu povo – Ariano – àquelas regiões.

Na Lei do Adjunto, em 23 de julho de 1978, Tia Neiva puxou estas


raízes, formadoras da Corrente Indiana do Espaço, esclarecendo que
Adjunto Koatay 108 Arjuna-Rama significa Multiplicação Divina, fazendo a
união das linhas de Arjuna e de Rama:
Raja é o mesmo que Solitário, o Adjunto sem povo.

Os Sétimos Raios se projetaram na força de D'Havaki Gita


(Ilimitado) e os Sextos Raios na raiz de D'Hira (Continuação ou
Continuidade).

2.1 – SUMÉRIA e ACÁDIA – Como a civilizado mais antiga


conhecida na Terra, os Sumérios já tinham erguido, 5.000 anos antes de
Cristo, poderosas cidades na Mesopotâmia, região entre os rios Tigre e
Eufrates.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 32

Homens brancos, de cabelos pretos, fizeram um sistema de


irrigação unindo os dois rios e propiciando excelentes condições para a
agricultura, produzindo muitos alimentos e matéria-prima para diversos
artífices. A liderança das cidades era de um príncipe reinante – Ensi – que
personalizava o sacerdote-chefe e o governador da casa de Deus, das
terras e dos servos. Se um ensi ampliava seu poder a outras cidades,
passava a se denominar lugal (“rei").

Em 3.000 AC, a Suméria possuía um grupo de cidades-estados


independentes, incluindo Kish, Umma e Lagash, com reis hereditários
lutando pelo poder central, até que Zaggisi, lugal de Umma, assumiu o
controle de quase todas as cidades-estados, em 2.320 AC, reinando até
2.306 AC, quando Sargão, chefe da Acádia, ao norte da Suméria, de
ascendência Semita, conquistou o poder, ampliando os territórios
acadianos com incentivos ao comércio e às construções.

Era grande o cultivo de trigo, cevada, ervilhas e algodão, cuja fibra


era fiada para fazerem tecidos que eram tingidos em cores vivas. Ovelhas
eram criadas para fornecer a lã e, juntamente com criações de porcos,
vacas e cabras, supriam o povo com leite e carne. Fabricavam tijolos com
lama misturada com canas esmagadas, e peças de madeira para
construções. Usavam touros, búfalos, burros, camelos e elefantes como
animais de carga.

Embora sob o poder acadiano, floresceu a cultura da Suméria,


inclusive no aspecto da Astrologia. A Astrologia procura, na verdade,
direcionar as ações do Homem considerando, apenas, as influências dos
astros.

Não existe uma força direta dos astros, e sim uma certa influência,
que se faz no corpo astral, de acordo com a posição de planetas e
estrelas, das constelações que, de muito longe, enviam suas energias, que
se somam a uma série de outras, que agem e interagem nos plexos do
Homem.

As origens – as constelações do Zodíaco – emitem seus raios, que


vão atingir, com maior ou menor grau de intensidade, aqueles que a elas
estão ligados, seja por foça de suas próprias origens, seja pela crença em
seus efeitos, que atuam especialmente de forma psicológica, refletindo
comportamentos e ações variados.

Os signos do Zodíaco – ou constelações – realmente influenciam a


Terra, dentro de toda a ação interligada das forças que nos regem.
Todavia, não são determinantes. São, apenas, indutoras.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 33

Os horóscopos e os mapas astrais são instrumentos de aferição


dessas influências ou tendências. Não abrigam todas as forças que atuam
sobre o Homem, de modo que ficam na dependência de muitos outros
fatores, principalmente o Livre Arbítrio.

Existe sim, aqueles que correspondem aos seus retratos, dentro do


signo, e, por isso, sofrem maior influência dos astros que os regem. A
força astral, a energia do espaço, o poder de nossas Estrelas, tudo se faz
presente em cada momento de nossas vidas, mas não somos dominados
por eles. Caso acontecesse, isso significaria desprezar toda a
potencialidade de nossa Doutrina, das forças do Reino Central e de
nossos Mentores, que nos regem, nos protegem e nos conduzem em
nossos trabalhos e em nossos caminhos. Temos, sim, que ter consciência
dessas forças astrais, saber o seu valor, ao que induzem, para que
possamos, quando necessário, contar com elas, somando-as às que
já possuímos e aprendemos a usar.

Na parte referente a Estrelas, fazemos observações mais


detalhadas destas forças que nos chegam. No livro “2000 – A Conjunção
de Dois Planos” –, o Tumuchy relata uma passagem do encontro de Tia
Neiva com Johnson Plata, em que este Capelino fala:

– A Astrologia é válida, mas não nos termos em que é apresentada na Terra. Na


verdade, é uma profunda iniciação, que só alguns conseguem alcançar em vida na Terra. Seus
princípios são exatos e científicos. Os seres que são enviados à Terra o são consoante um
conjunto vibratório de Astros ou Mundos. Esses corpos celestes de origem dão a esses seres a
tônica de sua trajetória no planeta e alimentam o seu psiquismo”.

Existem vestígios de anotações astrológicas em tabuinhas


sumerianas, cerca de 2500 AC, que já faziam referências a “documentos
que não mais existem”!

Na Grécia e em Roma, a Astrologia se colocou entre as Ciências de


primeira linha. Pelos antigos documentos sumerianos, a Astrologia teria
sido ensinada por um Ser Extraterrestre, que surgiu do mar, na Babilônia.
Seu nome era Oannes, e tinha o aspecto de um peixe, embora com
cabeça e corpo de forma humana; conseguia articular bem as palavras e
durante o dia ensinou ciências, artes, agricultura, religião, tendo até dado
amplas noções de Geometria. À noite, voltava para o mar, só voltando na
manha seguinte. Uma corrente astrológica que liga os ciclos ou eras à
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 34
Precessão dos Equinócios, fenômeno observado há milênios pelas
antigas civilizações.

Enquanto a Terra gira sobre si mesma, seu eixo se desloca,


traçando um círculo no espaço. Se a direção do eixo muda, o mesmo
acontece com o plano equatorial em relação ao plano da órbita terrestre. O
ponto de contato desses dois planos é denominado Precessão dos
Equinócios.

Assim, em relação à Terra, todas as estrelas completam uma volta


no céu a cada 25.920 anos, período que é denominado o Grande Ano de
Platão. Cada 72 anos correspondem a 1 grau de movimento precessional,
e a cada 30 graus se iniciaria uma nova era, isto é, a cada 2.160 anos.

Os sacerdotes sumerianos organizaram um calendário agrícola,


com base no ciclo das estações, orientando os agricultores sobre as
melhores épocas para plantio e colheita.

Organizaram um sistema de numeração tendo como base o número


60, que originou o cálculo da hora dividida em 60 minutos e os 360 graus
do círculo.

Em 2.189 AC, uma revolta ocorreu no reino acadiano, surgindo


poderosos reis sumerianos da Terceira Dinastia de Ur, iniciada por
Ur-Nammu (2079 a 2061 AC), que deram grande esplendor à Suméria.

Quando um rei de Ur morria, era venerado como um deus. Erigiram,


com seus tijolos de lama, construções de Cabalas, a que denominavam
Zigurates, para manipulação de forças Cósmicas e extracósmicas.

Em 1970 AC, termina a 1ª dinastia de Ur e a administração da


região passa à Babilônia. A linha sumeriana nos legou amplos
conhecimentos de Matemática, Geometria e Astronomia, sabendo
manipular a energia dos corpos celestes e a Contagem das Estrelas.

2.2 – OS HITITAS – Cerca de 1770 AC, começou a expansão do


império Hitita, que, da Mesopotâmia, chegou à Líbia e ao Líbano,
guerreando com o Egito na época de Ramsés II e, depois, habitando
Canaã antes da chegada dos Hebreus.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 35
Viveram, como Amorreus e Jebuseus, nas montanhas ao redor de
Jerusalém, havendo maioria entre os Cananeus. Hebron é uma cidade de
origem Hitita.

Com a religião influenciada pela assiro-babiIônica, prestavam culto


à divindades abstratas e escreviam os nomes dos deuses com ideogramas
correspondentes aos usados na Babilônia, tendo Taru como o principal
Deus, que regulava as tempestades, as chuvas e o clima em geral.

A Deusa Solar era Wurusemo, venerando deuses babilônicos como


Ea, Anu e Star. Telepino, Deus que simbolizava a Natureza, morria e
renascia, renovando-se anualmente.

Cremavam os cadáveres e faziam muitos rituais, com liturgia plena


de hinos e preces. Cultivavam a magia e a adivinhação em elevado grau e
usavam ritos mágicos especiais para a cura de doenças e purificação das
impurezas.

Existem, no Velho Testamento, diversas citações sobre os Hititas.


Com conhecimentos transcendentais, legados pelos Capelinos que
chegaram à Mesopotâmia, os Hititas foram os grandes percursores dos
trabalhos de curas – vibracional e desobsessiva – com base no fluxo das
correntes magnéticas da força vital, que buscavam normalizar pela
manipulado vibratória dos Chakras.

2.3 – A BABILÔNIA – Por volta de 1728 a 1686 AC, o rei Hamurabi,


da Babilônia, conseguiu o domínio de toda a Mesopotâmia e regiões
vizinhas, substituindo os príncipes por governadores de província sob o
comando centralizado da Babilônia, editando leis que formaram o Código
de Hamurabi, conhecido como a lei do "olho por olho, dente por dente",
que prevaleceu entre as diversas linhas da região até a chegada de Jesus.

A sociedade compreendia três classes: nobres ou grandes


proprietários – pequenos proprietários, que possuíssem servos – e os
escravos, geralmente prisioneiros de guerra, mas que podiam tornar-se
proprietários. Se um escravo se casasse com uma mulher livre, os filhos
seriam livres.

Foram estabelecidas regras para o comércio, onde surgiram


contratos, acordos, uniformidade de pesos e medidas de metais preciosos,
empréstimos de dinheiro a juros, que eram pagos com cereais ou com
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 36
prata, e seguros contra enchentes. Em 1530 AC, os Hititas invadiram a
Babilônia, dando início a uma onda de conquistas da cidade, que só findou
em 605 AC, quando Nabucodonosor, rei da Babilônia, venceu os egípcios
e estendeu seu império desde a Mesopotâmia até o Egito. Em 586 AC,
conquistou Jerusalém e mandou para a Babilônia a maior parte do povo de
Judá como escravos.

Nabucodonosor reconstruiu e ampliou a velha cidade. Com Cabalas


e templos, a nova Babilônia era uma imponente cidade murada, podendo
comportar 200 mil habitantes. Seu Templo principal tinha 8 andares,
erguendo-se a uma altura de 99 metros do nível do solo, com base de 28
metros quadrados.

A nova civilizado babilônica só viveu por 87 anos, quando Ciro


derrotou o rei Nabunido, da Babilônia, que passou a pertencer à pérsia.
Tinha a religião babilônica sido influenciada pelos assírios. As divindades
apresentavam características humanas, em um antropomorfismo religioso,
sublimadas e um grau elevado, mas com famílias, defeitos e virtudes.

Havia duas trindades de deuses, uma Cósmica (Anu, o Céu; Ellil, o


Ar, e Ea, a Terra) e outra astral (Shamash, o Sol: Sin, a Lua; e lstar, o
planeta Vênus).

Muito venerados, entre o grande panteão babilônico, eram Adad,


Deus das tempestades; Assur, Deus guerreiro; e Marduk, Criador e
Ordenador do Universo.

Os zigurates ou Cabalas eram construídos em planos elevados,


com a escada representando a ligação entre o Céu e a Terra. Praticavam
a cura desobsessiva, colocando um animal junto ao paciente para que o
espírito obsessor passasse para ele.

A magia e a adivinhação eram largamente usadas, fazendo-se


previsões com fígados de animais, vôos das aves, interpretações de
sonhos e oráculos. Tinham vida religiosa intensa, com rituais e cultos,
sendo o rei o chefe supremo das diversas categorias de sacerdotes, que
compreendiam adivinhos, exorcistas, cantores, magos, purificadores e
muitos outros. A maior festa era o Akitu - o ano novo babilônico –, em que
havia um grande desfile com as estátuas de todas as divindades e uma
imensa quantidade de súplicas implorando prosperidade para o ano que
se iniciava.

Assim, a Babilônia representou a grande dificuldade para se manter


a linha dos Hebreus, quando Jerusalém foi conquistada e seu povo
escravizado. Houve grande pressão para que os Judeus aceitassem os
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 37
deuses da Babilônia, o que representou grande provação para a confiança
e a fé dos Hebreus em seu Messias e nas lições do Velho Testamento.

A Babilônia representava o poder da matéria, dos bens terrenos, em


níveis que nem sequer haviam sido imaginados pelos Judeus. Foi
representada pela figura de uma prostituta, que trocava por licenciosidade
os bons costumes e os bens morais dos Hebreus. Foi um importante teste
pelo qual passou - e venceu a raiz hebraica.

2.4 – A PÉRSIA – O povo iraniano, da linha Ariana, composto por


duas grandes tribos – Persas e Medos –, ocupou grande área no planalto
entre o mar Cáspio e o golfo pérsico, cerca de 2000 AC.

Em 559 AC, Ciro, rei persa, unificou as duas tribos e iniciou grandes
conquistas, que foram ampliadas por seus sucessores, especialmente por
Dário (521-486 AC), organizando os territórios em satrápias ou províncias,
dirigidas por um governador civil e um comandante militar estando sempre
presentes funcionários especiais – "os olhos do rei" – cuja missão era
verificar se tudo estava de acordo com as instruções e ordens reais. Havia
muita prosperidade para os povos, com redes de irrigação, estradas,
culturas alimentícias e de arvores, e com o comércio estimulado pela
criação de bancos e uso de cheques bancários.

Em 500 AC foi fundada a religião persa, por Zoroastro – ou


Zaratrusta – que significa Estrela Dourada ou Esplendor do Sol – que
divulgou o Zend-Avesta, coleção de textos sagrados a ele revelados pelo
Senhor e Grande Sábio Ahura-Mazda, na pérsia, onde se revelava a luta
entre o Bem – Ormuz, servido pelos gênios do ar, do fogo, da água, do
Sol, da Lua e das estrelas – e o Mal – Ahriman, servido por espíritos
destruidores. O juiz das almas desencarnadas era Shraosha, auxiliar de
Ormuz. Os templos eram sem pinturas ou imagens, só sendo cultuado um
fogo simbólico de Deus. Mais tarde, surgiu uma entidade do Bem –
Mitra – Deus luminoso que ajudava a Humanidade. No ano de 242 houve
uma tentativa de alterar o Zend-Avesta, feita por Mani ou Maniqueu, um
babilônio que sofreu perseguições e acabou crucificado pelo rei persa
Sapor 1.

O Maniqueismo pregava a dualidade dos seres, com o Bem e o Mal


presentes em todos. A alma luminosa do Homem estaria encerrada no
corpo escuro da matéria. O Sol e a Lua seriam apenas manifestações da
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 38
Luz, e não Deuses. Jesus era um mensageiro da Luz Divina e suas
parábolas deveriam ser estudadas com atenção.

Por isso adotaram o batismo e a comunhão. Os seguidores desta


doutrina surgiram por toda a Europa, principalmente na França, onde
formaram uma seita poderosa, chamada de Cátaros ou Albigenses, que se
propagou pelos países vizinhos e foi cruelmente destruída pela Inquisição.

O império Persa sucumbiu rapidamente ao ser o rei Dario III


derrotado por Alexandre Magno, no ano 331 AC. A pérsia foi o grande
centro propagador das idéias de bons serviços comunitários, que visavam
o bem-estar do povo e o aumento da produção e da comercialização de
produtos, gerando o enriquecimento de cidades e elevando a melhoria de
níveis sociais de seus habitantes.

A linha Ariana, neste sentido, evoluiu bastante, servindo como base


às sociedades grega e romana, que souberam apreender o que de bom
estava à disposição nas antigas civilizações, indo dar enchimento racional
e espiritual às estruturas persas.

3. A RAIZ DOS HIPERBÓREOS


Os Hiperbóreos eram, segundo os gregos, "um povo que habitava
além do Vento Norte", numa região de Paz e Sabedoria, até hoje não
localizada, mas compreendendo a atual região Ártica, que corresponde ao
atual Polo Norte.

Esta raiz foi o povo de Apolo, que deixava Delfos entregue a


Dionísio e para lá ia uma vez por ano, no inverno. A Hiperbórea era
totalmente inacessível por terra ou por mar. Na Mitologia grega há a
história de Perseu, que conseguiu ser recebido pelos Hiperbóreos. É deles
que se originaram os Esquimós, os Vikings, os Anglo-saxãos, os Eslavos e
os Celtas.

3.1 – OS CELTAS – Mesclando-se com os Arianos, a linha Celta


ocupou a região setentrional dos Alpes, formando, a partir do século XII
AC, tribos que se espalharam pela Europa, ocupando grandes áreas entre
Gibraltar, na península Ibérica, e a Europa Central, no norte da Gália.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 39
Desde as nações do norte, os Celtas avançaram para outras
regiões, combatendo junto a Alexandre Magno e tendo invadido a Grécia.
Foi grande a sua influencia na Boêmia, na Áustria Superior e na Baviera.
Os reis das tribos eram eleitos, mas sempre dentro de uma mesma família.
Depois, o poder passou a ser exercido pelos equites, magistrados
membros de famílias ricas.

Os druídas formavam uma das duas castas dirigentes entre os


Celtas, com grande influência político-social, mas essencialmente
religiosa, pois exerciam múltiplas funções de adivinhos, médicos, filósofos,
além de serem sacerdotes ("dru” significa intensivo e "uid" é sábio,
vidente). Existiam druídas em todas as tribos nórdicas, e tinham um
superdruída, autoridade máxima, com quem faziam reuniões anuais, num
ponto central.

A eleição do superdruída era fato muito concorrido e motivo de


muitas lutas, pois representava o poder máximo entre as tribos. Aos
druidas cabiam os grandes sacrifícios comuns, a ligação com os vários
deuses tribais e regionais, onde eram cultuadas divindades ligadas a
Natureza e a planos superiores, especialmente deuses que tinham relação
com Apolo, e a educação, mesmo dos guerreiros.

Um druída levava, em média, vinte anos de aprendizado até estar


apto a assumir suas funções, aprendendo Medicina e Teologia, além de
Astronomia, Geologia e Ciências Naturais.

Para Aristóteles, os druídas teriam inventado a Filosofia, com suas


teorias sobre as origens e o destino do Homem e estudos da
metempsicose. Atualmente, a idéia é a de que eram Xamãs ou Magos.
Com o domínio romano, os druídas foram considerados curandeiros e
feiticeiros, sendo exterminados.

Os druídas são nossa principal ligação com essa raiz, nos


transmitindo o conhecimento das energias do Sol e da Contagem das
Estrelas e a manipulação da Natureza, por um Xamanismo puro e
extremamente energético, de onde as forças telúricas nos chegam em
trabalhos de Contagem e de Unificação, quando nós liberamos nossa força
nativa.

3.2 – OS VlKlNGS – Conhecedores das estrelas, os Vikings foram


exímios construtores de barcos e ferozes guerreiros, navegando por toda a
costa da Europa e incursionando pelos grandes rios, como o Danúbio e o
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 40
Volga, assaltando vilas e povoados, além de terem chegado às Américas,
em arriscadas viagens, mas sem terem tomado posse das terras.

Assim, existe uma hipótese de que os grandes navegadores


portugueses e espanhóis já saberiam da existência destas terras, tendo
providenciado as expedições para conseguirem mais terras e tesouros
para seus reis.

Importante foi o entrelaçamento de raízes feito pelos Vikings,


através de suas viagens, embora o que resta destas tribos dizem respeito
somente à perfeição de sua construção naval.

4. A RAlZ DA ATLÂNTIDA
Um verdadeiro continente, situado entre a África e as Américas,
desenvolveu elevado nível de civilização, sendo submerso quando essa
cultura de afastou das origens e caiu na ambição de ser maior do que a
Espiritualidade, achando-se verdadeiros deuses pelo progresso científico
que conseguiram obter.

De pele avermelhada, migraram para a América do Norte, dando


origem aos Índios Peles Vermelhas, formando as raças indígenas do
Caribe e da região do Marajó, alcançando os povos do Amazonas e do
Roncador. Também se mesclaram nas tribos do México, formando os
Toltecas.

Outros grupos de Atlantes chegaram às costas da África, onde se


mesclaram com povos da 6ª raiz, originando Fenícios e Árabes, sendo que
outros sobreviventes aportaram na península Ibérica. Desta raiz
recebemos uma grande força xamanística, que se desenvolveu por todas
as Américas, gerando os poderes dos grandes pajés e feiticeiros indígenas
que propiciaram o desenvolvimento dos trabalhos com Caboclos e
Caboclas que fazemos em nossa Corrente do Amanhecer. A manipulação
de forças do Povo das águas e das Sereias de Yemanjá também são
derivadas desta raiz.

5. A RAIZ EGEA
Uma poderosa Raiz se baseou na região da Egea, terra que ficava
entre a Turquia e a Grécia, tendo sido submersa pelas águas do mar
Egeu, formando as ilhas gregas, e dando origem a três linhas que
influenciaram profundamente a civilização da Terra: Gregos, Egípcios e
Hebreus.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 41

5.1 – GRÉClA – Um dos três troncos da Egea, foi o grupo que


desenvolveu mais rapidamente tudo que dizia respeito ao Homem e a sua
vida em sociedade, não só em seus aspectos positivos como, também,
negativos.

As ruínas de Thira, mostram que a região da Egea abrigava uma


civilização adiantada, que muitos confundem como sendo a Atlântida, sem
registro de guerras ou violência, que foi destruída por uma grande erupção
que provocou a submersão de grande parte da Egea e formou as ilhas
gregas das Cíclades e do Dodecaneso, Creta e o Peloponeso, ao sul da
Grécia.

Os Deuses se concentraram, então, no monte Olimpo, de onde se


envolveram nas grandes aventuras relatadas na Mitologia grega. Era a
história da queda dos Capelinos, uma fase vital para muitos espíritos,
quando tantos chegaram ao fim da existência, já que foram desintegrados,
isto é, deixaram de existir.

Na Egea surgiram poderosas forças e um povo missionário, que iria


levar o Homem à idade da Razão, mas também foi um ponto de reinicio de
nossa jornada de volta às nossas origens, embora fosse o final para
aqueles que se deixaram levar pelo desamor e pela violência, como os que
se concentraram em Esparta, onde esses espíritos caíram o mais fundo
que lhes foi permitido.

Para muitos de nós, foi dada uma nova oportunidade. Em Esparta


tivemos a última experiência com um núcleo onde o amor não existia, nem
a misericórdia e nem a caridade. Vivia-se por instintos e não por
sensibilidade, transformando aqueles que um dia foram Deuses em seres
mais perigosos que os animais.

Em Atenas, destruída pelos persas, surge a grande figura de


Péricles (495 a 430 AC), cuja missão era reunir aquela plêiade de espíritos
vindos da Egea, estabelecendo os caminhos para o Deus único, invisível e
indivisível, desconhecido.

Aceitando as divindades do Olimpo, reconstruiu Atenas, de forma


até hoje admirada por todos, não só na parte material como, também, nas
raízes que deixou. Ergueu o principal templo da cidade dedicado a Atena
e, com sua visão e inteligência, dedicou-se a política voltada para a
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 42
comunidade, prestigiando as Artes e as Letras em tal dimensão que sua
época ficou conhecida como "o Século de Péricles".

Cercada por muralhas, Atenas se concentrava em torno do


Acrópole e dispunha de locais preparados para as reuniões com os
grandes mestres que ali iniciavam a Era da Razão, como a Assembléia –
Pnix –, o teatro de Dionísio e, fora dos muros, a Academia de Platão e o
Liceu de Aristóteles.

Na guerra do Peloponeso, Atenas foi derrotada por Esparta, logo


após a morte de Péricles. Para se ter uma idéia do mundo intelectual
grego, as cidades-estados foram campos de atividades dos famosos
sábios: Abdera (Demócrito e Pitágoras); Elide (Pirro); Estagiros
(Aristóteles); Megara (Euclides); Mileto (Anaximandro, Leucipo e Talles);
Samos (Epicuro e Pitágoras); Sinope (Diógenes); e Atenas (Anaxágoras,
Antistenes, Aristóteles, Epicuro, píndaro, Platão, Sócrates, Timon e
Zenão). Sócrates já revelava a esperança Crística quando declarou:
"desde a minha infância, graças ao favor celeste, sou seguido por um ser
quase divino, cuja voz me impele a esta ou aquela ação".

Em Éfeso, região da atual Turquia, Heráclito proclamava que a


evolução do mundo se fazia pelos conflitos e desarmonias aparentes que,
na verdade, obedeciam a uma ordem superior harmônica que regulava os
acontecimentos dentro de determinadas medidas ou proporções. Com o
fogo sendo considerado a substância básica, o mundo estaria em
mudança permanente. Assegurava: "A luta é a mãe de tudo!". E foi na
Grécia que tivemos reencarnações marcantes, como as da época da
guerra de Tróia, objeto de história contada por Koatay 108 na
oportunidade de uma prisão coletiva, onde relatou fatos e personagens
ligados a Jaguares de hoje.

Eram usados os oráculos, onde sibilas, pitons e pitonisas, pela Voz


Direta, faziam previsões e orientavam grande parte dos reis e nobres.

Um ponto essencial no mundo grego foi Delfos. Localizado na


Fócida, na Grécia, situada na encosta sul do monte Parnaso, Delfos
tornou-se um centro religioso dois mil anos antes de Cristo. O primeiro
Oráculo ali instalado foi o de Ge (a Terra), e foi crescendo em importância
até que no século VIII antes de Cristo tomou-se enormemente influente
com o Templo de Apolo e suas pitonisas, que eram procuradas por reis,
nobres e cidadãos comuns vindos das mais distantes regiões, buscando,
nas previsões das pitonisas, orientações e decisões para guerras, casos
de amor e de negócios, fundação de colônias, novos cultos, purificação de
criminosos e outros variados assuntos.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 43

As respostas eram dadas por uma pitonisa que se preparava


fazendo fumigações de louro e cevada, bebendo água da fonte de
Cassótis, e sentava em um tripóide, banco de ouro com três pernas, sobre
uma pedra redonda, dividida em três, tendo em cada parte uma fenda por
onde passava uma fumaça de origem vulcânica, vinda do adyton, parte
inferior do Templo de Apolo, que era aspirada pela pitonisa, fazendo com
que entrasse em extase mediúnico.

Os oráculos proferidos pela pitonisa eram então, se necessário,


interpretados pelos sacerdotes. Para que aguardassem serem atendidos,
os reis construíram vários minipalácios no caminho para o Templo de
Apolo – a Via Sagrada –, erguendo monumentos e depositando tesouros
que, com o tempo, se perderam.

Até hoje existem as ruínas do Templo, a pedra circular, ruínas dos


palácios, sendo o mais conservado o dos Atenienses. Existe o anfiteatro
onde se faziam os julgamentos das pitonisas novatas, pois, como o poder
delas era muito grande, quando desconfiavam que estavam diante de uma
mistificação, submetiam-nas ao julgamento. Se não conseguissem provar
seus poderes, eram imediatamente atiradas a uma corrente de água que
caía pelo despenhadeiro.

Foi num desses julgamentos que Pítia, encarnação de Tia Neiva,


produziu, pela primeira vez, o fenômeno do rufar dos tambores. Entre a
entrada do Templo e o anfiteatro existe um caminho, onde os guardas se
postavam com tambores. A cada passo que a pitonisa a ser julgada
percorria, rufava um tambor onde ela passava, de modo que o povo
reunido no anfiteatro percebia sua aproximação.

Quando Pítia estava diante de seus juizes, provou sua força


fazendo com que, independentemente dos soldados, todos os tambores
rufassem ao mesmo tempo, sendo, então, reconhecidos seus poderes.
Esse fenômeno ela reproduziu em Atenas, quando comprovou seus
poderes a Leônidas, para libertar a Rainha Exilada, como se revive no
Turigano.

O culto a Apolo era interrompido no inverno, quando Apolo ia para


os Hiperbóreos, ficando em seu lugar Dionísio. De Delfos, Pítia organizou
as Falanges Missionárias de Yuricy, Jaçanãs, Muruaicys e Dharman
Oxinto, após a instalação da Cruz do Caminho no Delta do Nilo,
colocando, sob nova projeção, a Iniciação de Osíris, que passou a
Iniciação Dharman Oxinto, até hoje usada em nossos Templos do
Amanhecer.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 44

Segundo os historiadores, havia em Delfos uma grande pedra –


omphalos –, que marcava o centro do mundo, que desapareceu. Com o
passar dos séculos, pela ação destruidora de terremotos e saqueadores,
pouco resta do antigo esplendor de Delfos.

No Templo estavam escritas sentenças dos Sete Sábios – Tales de


Mileto, Pitaco de Metilene, Brias de Priene, Sólon, Cleóbulo de Lindos,
Mison de Cene e Chilone de Lacedemônia –, os sábios gregos que
possuíam no mais alto grau o que os Gregos chamavam de Sabedoria.

Entre as sentenças gravadas, destacam-se "Conhece-te a ti


mesmo" e "Nada em excesso". Dentro da missão de preparar o caminho
para Jesus, as pitonisas ou sibilas de Delfos se entregaram às suas
funções com amor e muito zelo.

Levavam uma vida de castidade e orações, e muitas predisseram a


futura chegada de Jesus, sendo famosas Ciméria ("Num século surgirá o
dia em que o Rei dos Reis habitará conosco. Três reis do Oriente, guiados
pela luz de um astro rutilante, que ilumina a jornada, irão adorá-lo e,
humildes, prosternados, Lhe oferecerão ouro, incenso e mirra!") e Daphne
("Depois que alguns anos passarem, o Deus, de uma virgem nascido, fará
reluzir aos homens aflitos a esperança da redenção e, conquanto tudo
possa – e quão alto está o Seu trono! – ele sofrerá a morte para, da morte,
resgatar seus povos...").

De modo geral, eram recrutadas entre as sacerdotisas de Apolo.


Com o advento do Cristianismo, Delfos foi perdendo seu poder, e a última
mensagem do Oráculo dizia: "Chorai, trípodes! Apolo é mortal... E ele
sente morrer sua chama passageira... O fogo sagrado do Eterno eclipsa
sua débil luz!...".

Estava cumprida a missão, pois o Sistema Crístico já estava


estabelecido pelo Divino e Amado Mestre Jesus. Porém, é em Esparta
nosso último degrau da decadência espiritual.

Formamos uma civilizado militarista e insensível, violenta e sem


amor, espíritos oriundos de Egea eram responsabilidade do estado desde
a sua gestação, criados longe dos pais, e se apresentassem alguma
fraqueza ou deficiência eram imediatamente eliminados.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 45
Daí, partimos em busca de podermos retomar a Capela, e essa é a
força que nos impulsiona – a dos Cavaleiros Verdes – que vamos buscar
no passado remoto. A figura de Leônidas se destaca nesta época, sendo
esta raiz invocada no Turigano.

Pelo seu nível elevado, a Grécia, embora sob o poder romano,


influenciou profundamente a raiz que se formou em Roma.

5.2 – EGITO – Da base na Egea, os Capelinos sobreviventes da


submersão de grandes áreas pelas águas do Mediterrâneo se deslocaram
para as regiões costeiras, formando três grandes raízes: EGÍPCIOS,
GREGOS e HEBREUS.

No Egito não há registro histórico de uma religião, mas, sim, uma


evolução diversificada de várias correntes, com variados e numerosos
deuses cultuados nas diferentes regiões, com um ponto comum: o Livro
dos Mortos, guia da grande viagem – Amenti – que as almas
desencarnadas deviam fazer até o País dos Mortos.

O ramo principal das religiões do Antigo Egito afirmava ser Osíris o


Deus-Sol, do Bem e da Luz, tendo como inimigo Set, o Deus das Trevas.

A cada dia, Set mata Osíris ao entardecer e, enquanto Ísis, a Lua,


chora pelo seu amado, Set governa a Terra em trevas. Ao Amanhecer,
Horus – a Força da Terra –, filho de Ísis e Osíris, combate e derrota Set,
ressuscitando Osíris, que volta a brilhar e a iluminar a Terra. É a luta
eterna entre o Bem e o Mal, que se repete a cada dia.

Um dia, Horus tornou-se rei do Egito, dando origem a linhagem dos


faraós, reis-deuses, iniciada por Menes, no ano 3315 AC. A linhagem dos
faraós cercou-se de numerosos sacerdotes e teólogos que pregavam ter o
Homem um duplo – Ka – equivalente ao corpo astral. Só que este corpo
astral ficava no plano espiritual e atuava como um anjo da guarda.

Quando o Homem desencarnava, eram reunidos a sua alma – Ba –,


o seu espírito – Akh –, o seu conjunto de forças Sekhem – e Ka, e
compareciam perante Osíris que, com quarenta juizes, pesava e julgava o
coração do morto. Se julgado bom e justo, a alma se identificava com
Osíris e era conduzida a planos elevados; se julgado faltoso, a alma era
encaminhada a planos de sofrimentos e dores.

Assim, tudo dependia do coração do Homem. Na linha egípcia


encontramos Hermes, chamado Trimegisto (Três Vezes Grande), a quem
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 46
se atribui o Livro dos Mortos e o aforismo: "Como é acima, é abaixo”, ou
seja, "Assim na Terra como no Céu".

Enquanto uns consideram Hermes como um grande filósofo


egípcio, outros o colocam como um deus grego, filho de Zeus e Maya,
conhecido pelos romanos como Mercúrio, mensageiro de Zeus, protetor
dos mercadores e dos rebanhos, e guia dos mortos para o outro mundo.

Dessas origens temos Akhenaton, também denominado Amenófis


IV, e sua esposa Nefertiti, uma ariana, princesa de Mitani, que muito se
dedicou a Lei do Auxílio, ajudando na unificação das religiões do povo
egípcio, instituindo o culto de Aton, o Deus único.

Raio derivado de ATON, Raiz de Simiromba, Akhenaton age, na


nossa Doutrina, de modo concentrado no Leito Magnético e em trabalhos
de elevado grau de realização, como o Turigano e a Estrela de Nerú. Não
se desloca sem uma grande razão, pois concentra forças muito intensas,
que devem ser manipuladas apenas em locais onde haja grande
concentração de médiuns e uma força magnética animal muito ativada,
para que lhe permita se deslocar plenamente. Tem todo o poder de Amon-
Rá, e se projeta no chakra coronário do médium, fornecendo-lhe toda a
energia para realizar eficiente e eficazmente seu trabalho.

É uma grande energia, gerando força desobsessiva, curadora e


geradora. Através dela se manipulam todas as outras energias que
cheguem ao trabalho ao qual está em ação. Akhenaton também rege as
Amacês que conduzem os espíritos sofredores para o Canal Vermelho. O
faraó Akhenaton foi o representante, na Terra, desse Raio, tal como, hoje,
os Arcanos representam seus Ministros.

Nefertiti, um espírito de Luz, tem sua força invocada em diversos


rituais, especialmente na Elevação de Espadas, mas, por suas condições,
seu campo de atuação é em outros planos. Outra raiz dos faraós é
invocada no poder dos Ramsés, especialmente de Ramsés II, considerado
o maior deles, guardiões de Amon-Rá e conhecedores da Alta Magia,
atuando na Cruz do Caminho, em conjunto com o Povo das águas. Horibe,
a suma-sacerdotisa de Horus em Karnak, era a Princesa Aline – a
Princesa das Dharman Oxinto – reencarnada.

Naquela época, o povo não entrava nos templos. Somente


sacerdotes e sacerdotisas e os faraós tinham acesso aos recintos
sagrados. O povo aguardava, do lado de fora, a manifestação dos deuses.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 47
Havia um grupo de sacerdotisas de Horus, lideradas por Horibe,
que, com ajuda de Nefertari, a esposa do faraó Ramsés II, realizava
grandes fenômenos entre aquela gente, portando energias maravilhosas ,
fazendo curas físicas e desobsessivas.

Participando de grandes rituais, os poderes de Horibe eram tão


grandiosos que ela passou a ser representada pela figura humana com
cabeça de falcão – a cabeça de Horus –, como se pode ver nas gravuras
da época, onde se representa, também, a grande afinidade entre Horibe e
Nefertari. São muitas as representações de Nefertari dando a mão a
Horibe, carregando a Cruz Ançanta, chave da Sabedoria, da Vida e da
Morte. Essa união se fazia sempre presente.

Na maior festa ritualística da época, quando Ramsés ll retirava o


símbolo de Amon-Rá de seu Oráculo, em Karnak, e o levava, velado, em
procissão de barcos pelo Nilo, acompanhada pelo povo nas margens, até
Luxor, onde ficava um mês. Ao final desse período, o cortejo se fazia na
volta de Amon-Rá para seu Oráculo em Karnak, onde o barco era
recepcionado, no palácio, por Nefertari, Horibe e as sacerdotisas de Horus.

Pela grande energia de que era portador, esse grupo de


sacerdotisas, liderado por Horibe, desempenhou importante papel no
decorrer dos tempos, encarregando-se dos primeiros passos iniciáticos,
conduzindo os mestres a serem consagrados pela Iniciação de Osíris.

Quando a Rainha Exilada saiu da Grécia, tendo sido poupada sua


vida por interferência de Pítia (uma das encarnações de Tia Neiva), como
se revive hoje no Turigano, ela foi para um palácio na região do Delta do
Nilo. Ali, se dedicou a cura de todos os necessitados que a procuravam,
dando-lhes abrigo, e marcando, na trilha, a entrada para o palácio, com
uma cruz. Era a Cruz do Caminho! E, para ajudá-la, veio do Egito o grupo
de sacerdotisas de Horus.

Horibe já estava no Plano Espiritual, comandando suas


Missionárias do Espaço, e emanando e protegendo o grupo que foi para a
Cruz do Caminho. Em Delfos, Pítia organizou as primeiras falanges
missionárias – Yuricys, Muruaicys e Jaçanãs –, e providenciou para que,
na Cruz do Caminho, começassem as iniciações Dharman Oxinto, que
significa A CAMINHO DE DEUS, entregues às sacerdotisas de Horus, que
receberam o nome de Missionárias Dharman Oxinto.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 48

Por isso, na Cruz do Caminho, onde são manipuladas as energias


dos Ramsés e do Povo das águas, as Dharman Oxinto têm lugar de honra
e guarda a Mãe Yemanjá. A raiz egípcia também é invocada pelas forças
que nos traz do rico Vale dos Reis, onde estão as ruínas materiais de uma
grande era, o poder dos faraós e de suas rainhas – no Vale das Rainhas –,
situado à margem ocidental do Nilo, onde o Sol se põe, na representação
da Morte.

Karnak, na margem oriental, onde está o Oráculo de Amon-Rá e o


dia amanhece, representa a Vida. Tia Neiva teve uma reencarnação
como Cleópatra, a rainha dos dois Egitos, quando viveu um grande
romance com Júlio César e, depois, com Marco Antônio (Mário Sassi),
reunindo as raízes do Egito e de Roma em marcante existência. Um grupo
de sábios marcou essa raiz, na Alexandria, onde existiu a mais completa
biblioteca do mundo antigo, com atividades de Apolônio, Aristarco,
Arquimedes, Erastóstenes, Euclides, Heron e Ptolomeu.

Importante influência no final das dinastias de faraós teve a Núbia,


região nordeste do Egito, denominada País de Cuxe, conquistada pelo
faraó Zer, da 1ª dinastia, quando reis da Núbia, com sede em Napata,
foram também reis do Egito. Essa raiz se faz presente na Estrela de Nerú,
projetada nos mestres que acompanham as ninfas Ismênias, que vão para
os esquifes, denominados Núbios de Amon-Rá. Foi de grande valor a
influência egípcia na formação da raiz hebraica e do povo israelita.

5.3 – OS HEBREUS – Deixando a Egea, os Hebreus se


deslocaram, cerca de 2000 AC, para a Palestina e depois para o ocidente,
indo para o Egito, onde foram aprisionados e mantidos como escravos até
o século XIII AC, quando Moisés conseguiu a libertação das tribos e
seguiu para a Terra Prometida.

Moisés foi o líder que deu às antigas religiões dos Hebreus uma
unificação sólida – o Judaísmo. Espírito elevado e receptivo das forças
cósmicas, recebeu no monte Sinai as Tábuas da Lei, com os dez
mandamentos que se tornaram alicerces da Lei Mosaica, que
denominamos a Velha Estrada, porque obedecia, ainda, a velha lei do
"olho por olho, dente por dente", excluindo o amor, a caridade e a
misericórdia.

Moisés definiu que o único Deus das 12 tribos hebraicas seria


Jeová, instituindo uma monolatria a ser seguida pelos “filhos de lsrael",
componentes dessas tribos, que passaram a se denominar "judeus". Com
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 49
a partida de Moisés e suas 12 tribos do Egito, tem início a grande raiz
hebraica, que segue através das eras como relatado nos livros que
compõem a Bíblia, especialmente no Velho Testamento.

Em torno de 1200 anos AC se completa a conquista da Palestina, a


Terra Santa proclamada por Moisés, e se inicia nova fase para aquele
povo, que deixa sua natureza nômade e se estabelece com atividades
sedentárias agrícolas e pastoris.

As idéias sobre Jeová se adaptaram, e o centro do judaísmo


passou a ser Jerusalém. Ao mesmo tempo, as tribos ainda não unificadas
integralmente em tomo de Jeová cultuavam outros deuses. Agricultores
adeptos do baalismo, faziam cultos a diversos deuses agrícolas.

Salomão, no século X AC, fez um dos mais brilhantes governos do


povo judeu e construiu um imponente templo onde foi guardada a Arca
Sagrada, contendo as Leis de Moisés, do qual existe, hoje, apenas uma
ruína que é conhecida como o Muro das Lamentações, local sagrado para
os judeus.

Quando Salomão morreu, os hebreus se dividiram em dois grupos:


lsrael, ao Norte, e Judéia, ao Sul. Em 722 AC, as dez tribos que
compunham lsrael foram destruídas pelos assírios e, embora
constantemente atacada, a Judéia, incluindo as tribos de Judá e
Benjamim, conseguiram manter a linha dos hebreus.

Em 586 AC, os hebreus tinham sido expulsos de Jerusalém, caída


em poder dos babilônios, e surgiram os grandes profetas, que
reformularam a religião hebraica, dando-lhe caráter monoteísta e
combatendo os sacrifícios de animais, alegando que o sacrifício verdadeiro
deveria ser manter um espírito obediente e um coração contrito.

Em 538 AC, Ciro, o grande rei persa, tomou Jerusalém e a devolveu


aos judeus, que já tinham evoluído em sua visão de Jeová, que passou de
Deus de lsrael para ser o Criador, Deus de toda a Humanidade, e foi
abolido o politeísmo.

Pelos profetas, firmou-se a idéia da chegada de um Messias


salvador que iria restaurar a nação judaica, bem como da ressurreição
geral no dia do Juízo Final.

No século IV AC, Alexandre Magno estabeleceu um século e meio


de domínio da linha Grega sobre lsrael, influenciando muito o povo hebreu.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 50
Em 168 AC, Judas Macabeu iniciou revolução que, em 141 AC,
estabeleceu um Estado judeu independente que se manteve até 63 AC,
ano em que os romanos, liderados por Pompeu, conquistaram aquelas
regiões do Oriente.

A língua hebraica tinha uso muito restrito, praticamente usada em


orações e rituais, sendo popular o aramaico – usado por Jesus e seus
discípulos – e o grego, falado pelos mais instruídos.

Quando, em 70 AC, os romanos destruíram Jerusalém e o seu


Templo, os judeus já tinham solidificado sua base religiosa – o Tora, a Lei
revelada constituída pelos cinco primeiros livros – o Pentateuco – do Velho
Testamento, compreendendo o Gênesis (relatando a criação do mundo), o
Êxodo (conta a saída dos hebreus do Egito), o Levítico (que estabelece a
organização do culto), o Números (fazendo o recenseamento dos hebreus)
e o Deuteronômio (um resumo das leis e instruções de Moisés); pelos
Livros dos Profetas e pelo Kethubim, escritos diversos que completam o
Velho Testamento.

O Templo de Jerusalém, em sua terceira reconstrução (em 64 da


era Cristã foi totalmente arrasado), era o centro de reuniões, das
peregrinações e das orações, sendo usado pelos doutores da Lei, por
cambistas e mercadores, e nele se faziam sacrifícios de animais. Imensa
construção, a parte mais sagrada era o Sancta Sanctorum, uma Câmara
vazia, simbolizando a presença invisível de Deus, contendo apenas uma
pedra, sobre a qual o sumo sacerdote acendia um incenso, um dia por
ano, no Dia da Expiação, consagrado ao jejum e à oração.

Formaram-se grupos religiosos, como Fariseus, Saduceus, Zelotas


e Essênios, estes unificando a raiz hebraica que nos chegou com Jesus, o
Caminheiro.

Os Essênios formavam uma irmandade de vida ascética e


comunitária que se estabeleceu na região do Mar Morto, praticando o culto
de Moisés e dos Santos Anjos, e faziam uma oração matinal voltados para
o Sol.

Não participavam dos cultos no Templo de Jerusalém e não faziam


sacrifícios de sangue. Seguiam uma doutrina esotérica e seus membros só
eram admitidos por uma Iniciação, feita após longo período de provas e
um juramento.

Jesus recebeu a Iniciação dos Essênios. O povo judeu tinha uma


esperança: a chegada do Messias, que os libertaria, e, assim, quando um
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 51
pregador asceta – João Batista – anunciou, no ano 29, na Judéia, que
Jesus era esse enviado de Jeová, a maioria se convenceu, e começaram a
seguir Jesus e ouvir Suas idéias assombrosas. No Sermão da Montanha,
receberam toda a Doutrina Crística, quando Jesus disse que não viera
para abolir as Leis Mosaicas, mas sim completa-las, e que seu reino não
era deste mundo.

Estavam confusos e desapontados com aquele Messias, que


aconselhava amar os inimigos em lugar de providenciar a destruição dos
romanos. Gente simples O amava, mas era odiado pelos ortodoxos, que
diziam ir Jesus contra a Lei Judaica.

Os apóstolos de Jesus viveram e aprenderam toda a Doutrina, de


modo que, quando sob a acusação de revolucionário e blasfemo, Jesus foi
crucificado, continuaram a difundir Suas idéias.

Foram escritos os Evangelhos (que significam Boa Nova), base do


Novo Testamento, em que constam também as diversas epístolas de
Paulo, sendo estruturada a religião cristã, que sofreu algumas derivações
através do tempo e do espaço, mas com sua raiz de verdade e de amor na
rápida passagem do Divino e Amado Mestre Jesus.

5.4 – ROMA – Cerca de 2000 AC, indo-europeus da Idade do Bronze,


se radicaram nas terras da atual Itália. Foi o início de um cruzamento de
linhas – Ariana e Egea, que resultaria em grande desenvolvimento para
nossos espíritos.

Mil anos depois, haviam ocupado toda a península como tribos


rurais: Samnitas, Sabinos, Latinos, émbrios e Oscos. Em 900 AC, os
Etruscos ocuparam o norte do rio Tibre, empurrando para a margem sul
camponeses Latinos, que cultivavam as planícies do Ucio e a região dos
Apeninos.

Roma, uma pequena aldeia, conta a lenda, foi fundada em 753 AC,
por Rômulo, um dos filhos gêmeos do Deus Marte, sendo apenas um
posto avançado latino na fronteira etrusca. Por sua localização, erguida em
um vau navegável do Tibre, próxima ao mar e a meio caminho entre o
Norte e o Sul da península, Roma teve rápida ascensão, iniciada pela
conquista de Tarquínio, rei etrusco, seu sexto rei após Rômulo, que trouxe
a origem ariana para a península itálica. Em 509 AC os romanos se
revoltaram e proclamaram uma república, com dois cônsules, que podiam
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 52
ser substituídos anualmente, em lugar do rei, e um Senado, conselho
formado por homens idosos.

Iniciou Roma a submissão das tribos vizinhas, inclusive dos


Etruscos. Mas, em 390 AC, sofreu o ataque dos Gauleses, vindos do Norte
da Europa, sendo queimada e saqueada. As cidades latinas haviam
aceitado Roma como chefe e mentora, mas sentindo a fragilidade causada
pelos ataques, se revoltaram, tendo Roma vencido a guerra, tomando-se,
em 338 AC, a cidade-chefe da ltália Central.

Iniciou-se o sistema de domínio romano, que seria adotado em todo


o grande império futuro: em vez de escravizar o inimigo vencido, o que os
tomaria hostis e perigosos, isolaram as cidades vencidas de forma que
ficassem dependentes de Roma no aspecto comercial, tomando-as
verdadeiras parceiras, o que as tornava leais ao poder romano. Em 275
AC, Roma já havia conquistado toda a península itálica, estabelecendo
uma confederação que reunia todas as tribos e cidades italianas, umas
com direitos integrais da cidadania romana, outras apenas com direitos
limitados, e outras com governo próprio, aliadas obedientes à lei romana e
comprometidas com o combate aos inimigos de Roma. Começaram a ser
construídas notáveis estradas, ligando as cidades, proporcionando melhor
movimentação das tropas.

Em 312 AC, foi construída a Via Ápia, com 260 km, ligando Roma a
Cápua, no Sul. A Sicília era colonizada por gregos, mantendo intenso
comércio com os cartagineses, que ocupavam toda a costa mediterrânea
da África.

Roma decidiu tomar Cártago, um porto fundado em 800 AC pelos


fenícios, três vezes maior do que o de Roma. Iniciaram-se assim as
Guerras Púnicas, em 264 AC, terminadas em 241 AC, quando Cártago
negociou a paz e a Sicília passou a ser a primeira província romana.

Estava iniciada a conquista de extensas regiões do norte da África e


do Oriente Médio, e toda a Europa, (exceto a área que formou a extinta
União Soviética), levando profundas modificações nos povos de todas
essas áreas, em ocupações que duraram até 1453 da era cristã. Tivemos,
nesse período, poder e possibilidades de aplicar as leis da Espiritualidade
Maior, mas, pelo orgulho, pela vaidade e pela falta de amor, nos
perdemos, e o que nos valeu foi a força de vontade, de conquista, que
hoje buscamos nos Cavaleiros Especiais – os centuriões e guardas
pretorianos que vivemos.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 53
A reencarnação como romanos nos deu novas dimensões e nos
proporcionou as maiores oportunidades de nossa existência. Estávamos
na Palestina, e crucificamos Jesus, sem poder entender a Sua presença.

Conhecendo-nos em nosso mais profundo íntimo, Jesus pediu que


o Pai nos perdoasse, porque não sabíamos o que estávamos fazendo!
Éramos ignorantes totais, ignorantes de Deus, ignorantes do Amor,
ignorantes de nós mesmos! Muitas das prisões, que hoje assumimos no
Vale do Amanhecer, se relacionam com nossa passagem pelo império
romano, principalmente Aramês.

Influenciados pela sabedoria grega, os romanos abafavam as novas


doutrinas ou filosofias de forma radical. A evolução do pensamento
romano se fez pelo trabalho dos grandes mestres da raiz Egea, sendo
destacados Empédocles, de Agrigento (Sicília); Parménides e Zenão, em
Eléa: e Epícteto, Lucrécio, Marco Aurélio, Sêneca e Sexto Empírico, em
Roma.

6. A RAIZ AFRICANA

Os Capelinos que desceram na África Central, ao sul do lago


Vitória, originaram duas linhas: uma foi para a costa leste, atual Somália;
outra, para o sul, localizando-se na região do Forte Vitória, no atual
Zimbabwe. Nessa época, ainda existia o mar onde hoje é o deserto do
Saara.

A linha da Somália se mesclou com a Núbia, formando as


civilizações rudimentares da costa africana do mar Vermelho e seguiu até
a península que é denominada Arábica. Os povos árabes, com tribos
nômades e guerreiras, absorveram muitos conhecimentos e se
distribuíram por todo o norte da África e pelo Oriente Médio, chegando a
invadir a Pérsia e o Oeste da Índia, e mantendo na península Ibérica por
vários séculos. A linha do sul, que se estabeleceu na região do Forte
Vitória, onde deixou imponentes vestígios de grandes construções de
pedra. Existem ruínas que desafiam a Ciência moderna, que não encontra
as explicações para diversos aspectos que apresentam, tais como uma
torre cônica com mais de 12 m de altura, oca como uma chaminé, sem
qualquer abertura ou acesso em sua estrutura, muralhas e supostos
templos, em solo repleto de jazidas de cobre, ouro e ferro e, apesar disso,
com alto índice de fertilidade.

A torre cônica recebeu, dos nativos, o título de Morada dos Deuses,


e ali se faziam muitos sacrifícios humanos para agradar aos Deuses.
Enquanto as duas linhas progrediam, a da Somália se entrelaçando com a
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 54
do Egito e a dos árabes alcançando alto grau de evolução, a do sul teve
que trabalhar um Homem que se mantinha em condições de evolução
ainda muito primitivas, reunido em tribos espalhadas por uma extensa
região de florestas e savanas, com multiplicidade de níveis evolutivos.

Para o sul e para o oeste, a ação dos Capelinos foi difícil,


conseguindo estabelecer esse poderoso núcleo do Zimbabwe, formando
um centro emissor de luz, de energias fantásticas, que eram emitidas para
diversos pontos da Terra – o Oráculo de Ariano, que significa Raizes do
Céu.

Mas a vaidade tomou conta dos sacerdotes, que se acharam tão


evoluídos e poderosos que foram se afastando de Deus. Com a
decadência, a Raiz que alimentava aquele povo foi recolhida pela
Espiritualidade Maior.

Tendo sido recolhida a chave mestra, uma porta foi fechada e outra
velada. Isso quer dizer que restou apenas uma esperança, já que uma
porta velada pela Espiritualidade jamais será reaberta.

As forças manipuladas pelos sacerdotes já não eram originárias


daquela Raiz, e isso gerou o feiticismo, grande perigo do saber demais
sem a assistência da Espiritualidade Maior. As grandes luminosidades
foram veladas, a porta se fechou, e todo aquele antigo esplendor se
perdeu, passando eles a manipular forças nativas neutras em simples
correntes magnéticas.

Surgiram, então, grandes linhas religiosas como o Vodu, as


macumbas e o feiticismo, com manipulação de forças das Trevas, em
seitas distantes da estrada do Amor, com incorporações e manipulações
de energias usadas indistintamente para o Bem e para o Mal, misturadas,
que até hoje causam o quadro de dores e sofrimentos nos espíritos
reencarnados na África.

Naquela época, os Grandes Iniciados retiraram toda aquela


poderosa energia, e um Iniciado, chamado Cisman de Irechim, presidiu
toda aquela eclosão e formou um Oráculo, isolando-o dos homens
mergulhados no fanatismo, nos fetiches e nas macumbas.

Fechada aquela Luminosidade na África, os homens ficaram


entregues a si mesmos. Destruições, dores, ruínas, violência, e os povos
africanos passaram a sofrer as grandes conquistas dos europeus,
passando dolorosos períodos da mais torpe colonização.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 55
A todo esse drama, acrescentou-se, no cumprimento do pesado
carma, a captura de africanos para serem vendidos como escravos no
Novo Mundo, a América. Para o Brasil, vieram, na maioria, Sudaneses e
Bantos, portando suas doutrinas e sendo obrigados, pela força da Igreja
Católica Romana, que dominava Portugal e suas colônias, a fazerem o
que se chamou o sincretismo religioso, misturando práticas africanas com
rituais católicos, surgindo a Umbanda e o Candomblé.

Isso causou dispersão dos princípios do Africanismo, pois,


misturando-se em camadas mais pobres e sem cultura, nasceram
numerosas seitas e derivações deturpadas das raízes africanas. A grande
missão, todavia, estava com espíritos – os Enoques – que pertenciam a
nação Nagô. Aqui queremos ressaltar a grande diferença entre o
Espiritismo e a Doutrina do Amanhecer. Enquanto para o Kardecismo o
Africanismo significa apenas a mistura das linhas e das seitas de origem
africana, não acatando a figura do Preto Velho, para nós, Jaguares,
Africanismo representa a origem de uma de nossas grandes linhas, e os
Pretos Velhos são roupagens dos Grandes Espíritos que, na simplicidade
e no amor nos ajudam em nossos trabalhos e em nossas vidas,
ensinando, curando e amparando todos que se entregam, com dedicação,
à Lei do Auxilio.

Nossos queridos Pretos Velhos são, essencialmente, AMOR!


Obedecendo ao Plano Espiritual, aqueles espíritos de Jaguares – agora
Enoques e Nagôs – que já tinham sido Equitumans e Tumuchys, foram
trazidos para o Brasil, a fim de que, com a escravidão, pudessem enfrentar
uma Grande Prova para resgatar seus atos transcendentais, vivendo e
sofrendo a ação opressora de muitos outros Jaguares – senhores de
engenho, nobres e sinhazinhas. Chegaram, também as Princesas –
Jurema, Janaína, Iracema, Jandaia, Juremá, Janara e Iramar esta última
tendo uma reencarnação que ficou marcada, como a escrava Anastácia,
que é venerada como santa por muitas correntes.

Para os espíritos missionários, endividados, orgulhosos e perdidos


em descaminhos da consciência, a escravidão tinha o mais profundo
sentido iniciático: não podendo impor as exigências do corpo físico e de
sua alma, o escravo era obrigado a ceder às exigências do espírito,
matando ou eliminando sua personalidade para dar vazão à sua
individualidade. Nesse período de escravatura, de mais de trezentos anos,
um grupo de escravos lançou as bases da etapa final da Escola do
Caminho, criando as raízes da religiosidade brasileira com base no
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 56
Africanismo, em busca das condições que permitiriam a reabertura da
porta fechada, do Oráculo de Ariano.

Desse grupo destacam-se dois espíritos de elevada hierarquia, Pai


João e Pai Zé Pedro – a Lei e a Alta Magia –, dois missionários que
tiveram duas reencarnações no período colonial brasileiro, liderando
aqueles espíritos que, no Angical e na Cachoeira dos Jaguares, viveriam o
princípio dessa força luminosa – a Corrente do Astral Africano no Brasil,
que hoje tanto nos assiste em nossa Doutrina, fazendo a ligação com a
Raiz Atlante através dos Índios, estabelecendo as linhas dos Caboclos e
do Povo das Águas.

O médium de incorporação, que sempre existiu sob uma força


nativa, recebeu, dentro do Africanismo, uma nova forma: sua força, com a
consagração de Nossa Senhora Apará – Nossa Senhora da Conceição –
teve a transformação para uma força Crística extraordinária, agindo em
seu plexo iniciado, com muito maior responsabilidade por ser instrumento
da Voz Direta.

Koatay 108, em sua missão de unificar as bases energéticas para


formar a Raiz do Amanhecer, puxou a energia dos Pretos Velhos, reuniu
os Aparás e fez o Doutrinador, coroando de êxito tudo o quanto nos foi
legado pelo Africanismo.

Segundo Tia Neiva, "era um sacerdócio poderoso, onde o Homem


se concentrava, salientando felicidade, moderação e equilíbrio perante os
momentos menos felizes dos outros.

Hoje nós somos os espíritos luminosos no meio desta confusão,


como o foram os Nagôs e os Enoques, que trouxeram essa força para o
Brasil. Hoje, nós estamos vivendo o Evangelho de Nosso Senhor Jesus
Cristo.

Vimos, até agora, como houve esta grande explosão, como se


fechou esta fase da força do Céu e da Terra e como esta Luz foi
transportada para cá, parcialmente, o que permitiu o nascimento do
Doutrinador e do Apará. Para grande parte dos Nagôs, o Deus supremo
era Olorum e Obatalá era um Ser imortal, um rei; os Orixás eram 16
enviados de Deus! entre os quais são incluídos Oxalá, Yemanjá, Xangô,
Oxum e Oxosse.

Mas os Enoques recolocaram as posições da raiz Africana, da


forma como nos foi trazido por Tia Neiva. E a Doutrina do Amanhecer
dentro de seu dinamismo, tem muitos aspectos interessantes, porque nos
ensinam o fantástico leque de forças de que dispomos, como, por
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 57
exemplo, a ação na Cura dessa grandeza que nos chegou da África,
explicada por Tia Neiva:

“...Quando o Anjo Ismael decidiu que o Brasil seria a pátria do


Evangelho, vendo a chegada do Africanismo, convocou os cientistas
alemães, promovendo sua sublimação e proibindo o curandeirismo.
Estabeleceu-se que os médicos de curas desobsessivas baixariam nos
aparelhos mediúnicos, enquanto os médicos de curas físicas terrestres
atuariam nos médicos profissionais encarnados na Terra."

6.1 – OS ÁRABES – A linha Árabe se manteve, até o ano 600, em


constantes conflitos e dividida por tribos de nômades guerreiros,
percorrendo as imensas regiões áridas, só tendo água e solo fértil ao sul
da península Ibérica.

Dividiram-se em dois grandes grupos: os do Norte, com pequenos


grupos se deslocando em busca das escassas pastagens para rebanhos
de carneiros e cabras, com o comando dos sheikhs ("o mais velho") em
cada tribo, e os do Sul, que construíram cidades e se dedicavam à
agricultura e ao comércio, liderados por reis, que herdavam o poder.

Por conta de lutas pelo poder, o Sul se desagregou em vários


reinos, o que, aliado a fragmentação do povo nortista, gerou inúmeras
dificuldades para toda a região. Em 571, em Meca, na tribo Quraish,
nasceu Maomet (“Cheio de Glória"). Meca já era uma pequena cidade que
começava a crescer como centro comercial e religioso, pois ali se encontra
a Caaba ("Cubo"), santuário de um meteorito negro que detém o poder de
muitos deuses, objeto de devoção visitado pelos árabes do Norte e do Sul.

Rebelando-se contra essa crença, Maomet – influenciado por


mercadores judeus e cristãos – lançou a idéia do Deus único, Alah, que lhe
falara diretamente, instruindo a nova religião – o Corão – e o proclamando
seu maior profeta.

Casado com uma rica viúva, Maomet não precisou trabalhar,


podendo se dedicar à nova religião a que deu o nome de Islã
("Submissão”), pregando a obediência plena à vontade do Deus criador
onipotente do Universo, que, no dia do Juízo Final, fará a separação dos
muçulmanos obedientes – elevados ao Paraíso para gozar a vida eterna –
e os descrentes, que serão lançados ao Inferno pela eternidade.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 58
Os muçulmanos tem a obrigação de afirmar que há um só Deus –
Alah – e que Maomet é o seu profeta; devem rezar, voltados para Meca,
cinco vezes por dia; devem ser caridosos; jejuar por um mês, uma vez por
ano; seguir os ensinamentos morais do Corão; e ir, pelo menos uma vez
na vida, a Meca.

O Islamismo atraiu os árabes por sua simplicidade, o que o


Catolicismo não conseguira, por ser uma doutrina complexa, exigindo
sacerdotes e rituais. Agredido em Meca pelos mercadores que temiam
perder o fluxo de peregrinos, em 622, Maomet foi para o Norte, chegando
a Medina, com 200 seguidores, fato que ficou marcado como a Hégira
("emigração”), o primeiro ano do calendário islâmico.

Em Medina, Maomet foi acolhido como chefe religioso e político.


Organizou um exército e começou o ataque das caravanas que iam a
Meca e de lá partiam, acabando por tomar a cidade, em 630.

Os chefes das tribos do Norte e do Sul ficaram impressionados com


Maomet, e enviaram delegações a Meca, reconhecendo sua liderança. O
profeta de Alah conseguira, pela primeira vez na História, a união do povo
árabe. Com a morte de Maomet, muitas tribos acharam que estavam livres
de seus compromissos com o Islão, e a divisão começou. Todavia, o sogro
de Maomet, Abu Becre, enviou tropas muçulmanas a todas as regiões
onde haviam rebelados, e ano e meio depois, toda a península Arábica
estava sob as leis do Islão.

Levados pelo estímulo religioso, deixado por Maomet, de converter


os pagãos, e pela ambição dos saques às regiões fronteiriças, mais ricas,
a onda muçulmana invadiu, com imenso poder de destruição, as regiões
de Bizâncio e da pérsia, que, além do desgaste causado por lutas e
revoluções contra elevados impostos, estavam divididas pela rivalidade
entre três igrejas cristãs.

Mais uma vez, por sua simplicidade frente à religião Cristã, o


Islamismo conquistou aqueles povos. Os árabes assimilaram rapidamente
as táticas de combate de bizantinos e persas, reorganizando seus
exércitos e formando uma esquadra com galés de combate em estilo
bizantino.

Para o oeste, a expansão muçulmana passou pelo Egito e se


estendeu por toda a costa do Mediterrâneo, chegando ao Marrocos, no
Atlântico. Tomou as ilhas mediterrâneas de Chipre, Creta, Sicília e
Sardenha, e, cruzando Gibraltar, tomou o reino dos Visigodos, na
península Ibérica (atuais Espanha e Portugal), levando o Islão ao domínio,
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 59
cem anos após a morte de Maomet, de uma área maior do que a do
Império Romano, quando no auge de seu poder.

O governo era centralizado em Medina, com um Califa como


comandante supremo, chefe religioso e juiz da mais elevada instância, que
nomeava generais para governarem as províncias conquistadas, onde o
povo se dividia em "mawalis" – não árabes convertidos ao Islamismo –,
"dhimmis” – adeptos de religiões toleradas pelo Islão; e os escravos.

Com o tempo, os generais passaram a criar seus próprios reinos, e


o império Islâmico começou a se esfacelar, restando, porém, os grandes
elos representados pela fé islâmica, pela língua árabe e pela necessidade
do comércio.

Os árabes, pela busca de novas mercadorias, se movimentaram por


toda a África, sendo por eles conduzida a captura de escravos negros,
principalmente das culturas sudanesas (iorubas, jejes, fanti e achanti),
sudanesas islâmicas (hauçás, tapas, mandingas e fulás) e bantos
(angolas, congos e moçambiques), que eram vendidos à Europa,
principalmente a Portugal e à Espanha, para o trabalho na América.

E foi esse movimento que propiciou a transferência, para o Brasil,


da nossa raiz Africana.

7. A RAIZ ANDINA

7.1 – OS EQUITUMANS – Para a colonização da região andina,


desde o sul da América do Sul até o centro do México, chegando até o
oeste da América do Norte, onde, na região do Grand Canyon, fundaram
um centro energético conhecido como o El Dorado, foi enviado um grupo
destes Capelinos, a quem chamamos de Equitumans.

Ocuparam aquela região, mesclando-se com os indígenas e de


certa forma se distanciando de suas origens, alterando sua fisiologia e
reduzindo seus poderes.

Como simples mortais, após dois mil anos de quedas e provações,


foram liquidados por cataclismos que atingiram a Terra, desencadeados
por uma nave espacial – a Estrela Candente – que sepultou o núcleo
central da civilização dos Equitumans num lago entre o Perú e a Bol¡via –
o Titicaca.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 60
Na nossa Corrente, o lago Titicaca é uma "lágrima da Estrela
Candente", nave que, sob o comando do espírito que chamamos de Pai
Seta Branca, transformou a Terra.

Amanto explicou a Tia Neiva:

“ - O que você está vendo é o testemunho físico de um drama sideral, da falência de


uma civilização que foi promissora na evolução da Terra. O que você está vendo é o túmulo dos
Equitumans, construído com água e terra pela Estrela Candente!”.

Esses espíritos foram preparados em Capela durante muito tempo.


Neles foi destilado, dia a dia, o anseio evolutivo, o desejo de realização e
despertado o desejo de colaboração na obra de Deus.

Eles aprenderam a história da Terra, seu papel no conjunto


planetário, e se prepararam para o estabelecimento de uma nova
civilização deste planeta. A idade física da Terra se contava em termos de
bilhões de anos e muita coisa já havia acontecido antes. Isso, porém, não
era de seu domínio mental, pois assim o exigia a didática divina. Só é dado
ao Homem saber aquilo que é necessário a cada etapa de sua trajetória.

O impulso criativo e realizador reside exatamente no terreno entre o


conhecido e o desconhecido de cada ser. Assim estavam estes espíritos
quando vieram à Terra. Isto aconteceu 30 mil anos antes da vinda do
Cristo Jesus. Os Mestres haviam preparado o terreno em várias partes do
globo. Mediante ações impossíveis de lhe serem descritas, foram alijados
da superfície certas espécies de animais e outras foram criadas. Os climas
e os regimes atmosféricos foram contrabalançados e o cenário estava
preparado.

Eles foram trazidos em frotas de astronaves e distribuídos pelo


planeta em sete pontos diferentes. Esta região foi um dos pontos de
desembarque. Os outros foram onde hoje são o Iraque, o Alasca, a
Mongólia, o Egito e a África. Esses locais servem apenas como referência,
pois, na verdade, eles tinham o domínio de grandes áreas.

Tinham enorme poder de locomoção e de domínio sobre os


habitantes de cada região. Seu principal poder residia na sua imortalidade,
nas suas máquinas e na sua tecnologia. Eram quase imortais. Não tinham
a mesma organização molecular dos seres que aqui já se encontravam.
Seus corpos tinham sido preparados em Capela e traziam em si
dispositivos naturais de sobrevivência.

Eles só corriam o perigo de afogamentos ou destruição física. Seus


maiores inimigos eram os grandes animais e os acidentes. Eles eram
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 61
normais em tudo. Sua língua, a princípio, era a mesma, mas, aos poucos,
ela foi se diferenciando, conforme os grupos com que foram convivendo.
Em algumas regiões da Terra ainda se fala a língua original dos
Equitumans, inclusive em algumas tribos de índios brasileiros.

Mas, além da linguagem articulada, eles usavam a telepatia entre


si. Isso, aliás, foi o que causou a degenerescência da língua inicial. Para
se entender com os outros eles adaptavam sua linguagem ao meio. Eles
se tornavam mais velhos pela passagem do tempo, mas sem
degenerescência. Suas células traziam em si princípios diferentes das
células dos seres comuns. Na verdade, os mais velhos eram apenas mais
experientes, mais adaptados nas tarefas.

Eles amadureciam na sua alma, mas não no seu corpo. Eles


contavam ainda, para a conservação de seus corpos, com a assistência
dos Mestres, com quem mantinham contatos permanentes.

Às vezes acontecia de um Equituman não evoluir de acordo com a


tarefa e ceder seu corpo a outro que sofrera um acidente. Neste caso, o
espírito do cedente simplesmente era recolhido ao planeta de origem.

Em Capela, eles eram organizados em casais afins, almas gêmeas,


e não havia reprodução como aqui na Terra. Mas aqui, eles foram
submetidos ao processo sexual normal e tiveram filhos. Só que seus filhos
nasciam com um organismo comum, igual ao dos mortais.

Assim, foram nascendo outros Equitumans mais preparados para a


Terra, como iam se desenvolvendo. Suas mentes ágeis permitiam a
constituição de organismos adaptados às regiões onde nasciam.

Daí os tipos diferenciados que deram origem as raças modernas,


como contam precariamente seus historiadores e antropólogos. O principal
estímulo dos Equitumans era seu livre arbítrio. Eles eram pequenos
Deuses a quem estava entregue a tarefa de civilizar um planeta e
dispunham de ampla liberdade para isso.

Seu único compromisso era o de observar os propósitos


civilizatórios aprendidos nas escolas de Capela. A idéia fundamental era o
estabelecimento de condições ecológicas que permitissem a vinda de
novos imigrantes.

Famílias espirituais inteiras sonhavam com a oportunidade de


colonizar, colaborar com a obra de Deus na Terra. Mas, se dispunham das
grandes vantagens de seres extraterrenos, eles tinham as desvantagens
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 62
do terráqueo na sua animalidade física. Cedo se manifestou a velha luta
entre suas almas e os seus espíritos.

Não tinham religião. Tinham um conjunto doutrinário, cujas


coordenadas eram formadas pela hierarquia planetária, cujo centro era o
Sol. Com isso, não tinham a preocupação com a busca de Deus, pois
tinham um universo amplo e objetivo, suficientemente dimensionados para
não necessitar a busca de uma finalidade.

Mais tarde, no declínio de sua sintonia com os planos iniciais, essa


doutrina derivou na religião do Sol. Durante mil anos os planos seguiram
sua trajetória prevista. Os núcleos foram se expandindo e muitas
maravilhas foram se concretizando na Terra.

Basta que se observem alguns resíduos monumentais na sua


superfície para se ter idéia. Verdade é que essas ruínas são de difícil
interpretação pelo Homem atual. Uma coisa, porém, elas evidenciam: as
ciências e as artes que permitiram sua elaboração estão fora do alcance
do Homem de hoje.

Até hoje os cientistas não conseguiram explicar, por exemplo, o


porquê e como foram feitas as estátuas da Ilha da Páscoa ou as
pirâmides. A partir de agora, uma parte desses mistérios será desvendada.

Dois fatos contribuirão para isso: a curiosidade científica despertada


para fatos estranhos e as convulsões que a Terra irá sofrer. Os
Equitumans se comunicavam de várias maneiras. Dispunham de forças
psíquicas e de aparelhos que lhes permitiam a troca de experiências.

Isso explica, em parte, as semelhanças arqueológicas que estão


sendo encontradas em lugares distantes e aparentemente sem
possibilidades, naquele tempo, de comunicação entre si. Também viajaram
entre planetas e chegaram não só à Lua, como a Marte e a outros lugares
do nosso sistema.

Essas viagens, porém só foram feitas no Segundo milênio, com o


começo da hipertrofia de seus egos, à semelhança do que está
acontecendo agora. A partir do segundo milênio, eles começaram a se
distanciar de seus Mestres e dos planos originais.

Seguros na sua imortalidade e intoxicados pela volúpia de


encarnados, eles começaram a ser dominados pela sede de poder. Depois
de muitas advertências, seus Mestres tiveram que agir. Ao findar o
segundo milênio de suas vidas, eles foram eliminados da face da Terra. A
Estrela Candente foi uma nave gigantesca que percorreu os céus da Terra,
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 63
executando a sentença divina. Em cada um dos núcleos Equitumans, a
Terra se abriu e eles foram absorvidos, triturados e desintegrados.

Aqui é um túmulo deles, e como este existem outros túmulos.


Agora, com o próximo degelo dos polos, muita coisa virá para a luz do Sol!
O plano não falhou: só não se cumpriu em toda a plenitude. Muita coisa foi
feita que permitiu a evolução da Terra. Já os grandes animais haviam sido
afastados, tornando habitáveis as principais porções de terra. Os princípios
da tecnologia e as sementes da vida social formavam um lastro
imperecível na mente de muitos habitantes. O padrão espiritual então
existente foi permitindo a materialização da natureza e tudo foi se
modificando.

Os imortais Equitumans foram se transformando em lendas e


deuses e o Homem foi construindo suas cidades e suas religiões. A partir
daí, os grandes missionários começaram a vir à Terra e os Equitumans,
recolhidos no Planeta Mãe, começaram a reencarnar nos descendentes de
seus antigos corpos.

Aí então teve início outro tipo de luta: alguns desses espíritos,


saudosos de seu antigo poder, começaram a se organizar no etérico da
Terra e a formar falanges. Os antigos poderes psíquicos foram sendo
sedimentados em manipulações mediúnicas e os dois planos – o físico e o
etérico – intensificaram seu intercâmbio.

Um grande missionário, que hoje, para nós, se chama Seta Branca,


responsável pela Estrela Candente, reuniu os remanescentes mais puros
e os dividiu em sete tribos, que foram distribuídas nos antigos pontos
focais dos Equitumans. A eles coube recomeçar a tarefa interrompida.

Cada tribo compunha-se de mil espíritos. Foi aí que foram criadas


as hierarquias dos Orixás, os grandes chefes que tinham a virtude de se
comunicar com os Mestres. O processo civilizatório dos descendentes dos
Equitumans se foi realizando nos milênios subsequentes, principalmente
pelos Tumuchys.

Duas dessas tribos deixaram caracteres mais marcantes: os que


mais tarde se chamaram Incas e os posteriormente conhecidos como
Hititas. Outra tribo que também teve muita importância nos acontecimentos
foi a dos Índios, cujo núcleo foi iniciado aqui, nas margens deste lago.

Cedo eles adentraram para Leste, em direção ao Atlântico, e para o


Norte, na rota do Amazonas. (...) Ao desencarnarem de suas agora curtas
vidas, eles se recusavam seguir os rumos normais de Capela e preferiam
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 64
perseguir suas próprias quimeras nos planos etéricos. Juntaram-se, assim,
em falanges e, graças ao conhecimento adquirido, procuraram sempre
reproduzir a situação inicial.

Esqueceram-se eles de que, desta vez, não tinham a bênção de


Deus e nem o auxílio precioso dos Mestres, suas máquinas e seus corpos
imperecíveis. Eram imperecíveis, mas no sentido inverso do que foram na
Terra física. Nos seus corpos iniciais, os princípios vitais lhes permitiam
viver, como aconteceu com quase todos, até a destruição externa,
propositada.

Suas mentes, porém, através de suas almas, se evoluíam e


progrediam sem parar. Na economia sideral dos planos da época, a
indestrutibilidade dos corpos atuava como fator de segurança que permitia
a esses seres enfrentar as tarefas ciclópicas sem titubear, além do
respeito que impunham a seus descendentes, as vantagens da memória
física milenar e outras.

Já no plano etérico, sem as vantagens do plano físico, sem a


contínua assistência dos Mestres e sem os planos da Engenharia Sideral,
suas mentes foram se degenerando na atrofia inexorável desse plano. lsso
é um círculo vicioso, em que o ser cada vez mais perde as perspectivas e
se ilude com as próprias sensações.

Grande parte de sua atividade se concentra na alimentação de seus


corpos etéricos, cuja maior fonte de energia é o ectoplasma da Terra, dos
seres vivos. Em vez de terem suas cabeças erguidas para o Céu, para as
fontes puras de energia divina, são obrigados a tê-las voltadas para baixo,
para os seres encarnados, de onde parte sua alimentação energética.

E o corado do Homem está onde estão seus interesses. Tudo o que


acontece com os seres humanos lhes interessa. Tendo uma falsa noção
de poder, reminiscência dos poderes que possuíam, eles sempre
pretenderam influir nos acontecimentos humanos e, em parte, o
conseguem.

Sua confusão mental, entretanto, os faz crer ser possível a


retomada da antiga posição de 300 séculos antes. E assim podemos juntar
duas épocas distantes e entender os enredos tenebrosos dos dias atuais.
Equitumans encarnados, Equitumans no invisível etérico e Equitumans nos
planos mais evoluídos – esses são os elementos das lutas atuais no Brasil.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 65
Hoje, esses espíritos nem sabem mais que foram os poderosos
Equitumans que foram a Lua e a Marte.

Os que estão encarnados têm menos noção ainda. Acrescente-se


que esses encarnados, presos aos círculos cármicos, vem se endividando
e pagando dívidas num círculo quase vicioso. Muitos dos atuais políticos
passaram pelas lutas dos dois ou três mil anos, talvez mesmo anteriores.
E agora, no fim de mais um Ciclo, quando o planeta urge passar a
categorias melhores, fazem-se necessários o reajuste e o reequilíbrio.

Por isso, os inocentes de hoje não o foram ontem. É preciso ter


compaixão e ajudá-los, mas isso deve ser feito com a serenidade que o
Cristo nos proporciona, com a justiça Evangélica de as árvores serem
reconhecidas por seus frutos."

7.2 – OS TUMUCHYS, OS JAGUARES E MUSSUMAN –

Os espíritos que se mantinham puros naquela fase civilizatória do planeta


e, portanto, tinham condições de retornar a Capela, eram recolhidos e
recebiam instruções dos Grandes Mestres, reencarnando, em seguida,
para cumprir novos planos na Terra.

Assim foram formados os Tumuchys, os Jaguares e os Mussuman.


Esses eram antigos Equitumans que voltavam com liderança e em
condições superiores aos demais habitantes, bem como em corpos
preparados para maior tempo de vida terrestre e para ações determinadas,
vedadas aos demais.

Em lugar da evolução marcada pelo espírito, com o poder da


criação e características próximas de Deus, pois está mais próximo da
eternidade, a mudança fundamental da Terra foi sendo realizada com base
na alma, o que significa conflitos, relacionamento pelas diferenças, ações
desencadeadas por fatores positivos ou negativos, marcada do já criado,
do transitório, da elaboração transformista.

Houve momentos em que, por conseqüência de movimentos


telúricos, com cataclismos e movimentação das placas terrestres,
predominava o plano puramente físico; outras fases, em que
predominavam as lutas entre as civilizações mais avançadas e outras
menos evoluídas, predominava o plano psíquico.

Com isso, o espírito só conseguia predominar em pontos restritos e


herméticos, atravessando os séculos em segredos profundamente
guardados na tradição oral e escrita das doutrinas secretas, no segredo
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 66
das iniciações, do ocultismo e do esoterismo, evoluindo e se revestindo de
características próprias, adequadas à região ou à missão envolvida nos
diversos grupos.

Por volta de cinco mil anos após os Equitumans, chegaram à Terra


os Tumuchys, sob a liderança do Grande Tumuchy, nosso Pai Seta
Branca, poderoso Orixá de origem Equituman, juntamente com sua alma
gêmea, Mãe Yara, e cerca de oitocentos espíritos escolhidos, e se
instalaram na região andina, onde o Grande Tumuchy foi chamado de
Jaguar.

Os Andes foram escolhidos por serem enormes jazidas de metais


nobres, tais como ouro, prata e cobre, a serem utilizados na confecção de
aparelhos de precisão e de adornos cerimoniais.

Após grandes dificuldades ambientais, especialmente com


indígenas e com ferozes animais, os Tumuchys foram para Omeyocan,
também conhecido como Lemúria, mais tarde submerso pelo oceano
Pacífico, ficando, apenas, fora da água, a atual Ilha da Páscoa e o
arquipélago do Havaí.

Tinham uma constituição física muito diferente da dos terráqueos,


com grande beleza física e estéreis, vivendo, em média, 200 anos,
trazendo impressa no peito a data de seu desencarne. Sua missão era a
de criar um novo tipo humano que evoluísse em três planos diferentes: o
físico, o psíquico e o espiritual, naquele ambiente hostil do planeta, onde
estavam em curso as modificações também nos três reinos da Natureza,
ou seja, nos minerais, vegetais e animais.

Cientistas e artesãos, avessos à violência, conheciam toda a


Ciência Cósmica e a energia nuclear, fazendo transmutações que
propiciaram as construções das grandes cidades e dos diversos
monumentos energéticos da Terra – as pirâmides das Américas e do
Egito, Machu Picchu e muitos outros centros de manipulação de energias
siderais, especialmente a conjunção de forças do triângulo Sol–Terra–Lua
– e viajavam em naves velozes por todo o planeta, mantendo contato com
outros Orixás que, em diferentes regiões, se dedicavam a evolução do
Homem primitivo, levando conhecimentos que até hoje surpreendem os
cientistas por sua perfeição e que não dependiam, também, somente do
contato físico, pois os Tumuchys usavam muito as comunicações
psíquicas.

Trabalhavam, implantando em diversos pontos geradores e


manipuladores de energia conforme indicações de um mapa terrestre,
chamado Mutupy, verdadeira fotografia da Terra, semelhante ao
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 67
mapeamento hoje feito pelos satélites. Segundo informações de Amanto,
Omeyocan se constituiu na sede científica do planeta e no centro de
comunicações interplanetárias: chegavam chalanas de Capela e para lá
partiam; ali se reuniam os Orixás, chefes máximos dos planos civilizatórios
da Terra.

Como a missão dos Tumuchys não era a de estabelecer uma


estirpe na Terra e viviam sempre com grande sacrifício, lutando contra
grande parte das leis que regiam o plano físico e psíquico da maioria, com
qualidades físicas especiais, porém em distonia com as realidades da
Terra, sem a osmose natural, o Grande Orixá Jaguar considerou
encerrada sua missão, já que deixara sua marca em vários pontos do
planeta.

Sabendo que iria desencarnar brevemente, ele foi, com sua


companheira, aos diversos núcleos que estabelecera na Terra e
desapareceu, deixando seu povo sem a sua liderança. Os Tumuchys
começaram a se dispersar, uma grande parte deixou Omeyocan e se
dispersou pelos continentes, especialmente as atuais Américas. Em
sucessivas encarnações, formaram as grandes civilizações na Terra, e
foram tratados como deuses, até que, desintegrados, foram substituídos
por tribos bárbaras, sendo hoje confundidos com civilizações como as Inca
e Maya, povos violentos que passaram a habitar as cidades vazias, e se
confundem nas pesquisas dos cientistas modernos.

7.3 - OS MAYAS - A civilizado Maya foi uma de nossas ricas e tristes


reencarnações, na península de Yucatan, no México, onde tínhamos um
desenvolvimento material e cientifico superior ao de hoje, com amplo
controle da energia atômica.

Havia o Homem–pássaro, que voava por todas as direções com um


macacão especial, cheio de tubinhos energéticos. Entre os Mayas,
grandes sábios recebiam instruções diretamente de Capela, tinham a Voz
Direta e realizavam grandes fenômenos. Em sua ambição, pretenderam
capturar uma das Amacês que passavam em vôo razante, projetando a
energia de Capela para aquele povo, mantinham aquelas áreas livres de
certos animais que aterrorizavam o Homem, traziam instruções, porém
sempre sem atravessar o neutrom.

Só que aprisionaram uma Amacê errada, que produziu a


desintegração de toda aquela civilização. Essa foi uma das grandes
experiências de nossa tribo, filhos de Pai Seta Branca, tendo Chichen–ltza
como centro de alimentação energética de diversos outros locais, através
das pirâmides.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 68

Era como se fosse o Templo–Mãe e os demais Templos do


Amanhecer. Em Chichen–ltza chegavam Amacês para distribuir energia
etérica e o povo dispunha de conhecimentos profundos e vivia em
harmonia e paz, manipulando as forças do Sol, da Lua, de Vênus e de
outros astros.

Foi o berço da civilização Maya. Mas uma separação foi forçada


pelo irmão do rei, que, ambicioso, quis tomar o poder. Tramou uma
revolução para depor o irmão, mas este, alertado pela cunhada, reuniu um
grupo de fiel seguidores, e partiu, deixando que o irmão assumisse seu
lugar sem haver confrontos ou violência.

Deixando a cidade, o rei seguiu para oeste, e, no meio do caminho,


separou seu grupo: um, por ele comandado, foi para Uxmal, onde
construíram uma cidade como Chichen–ltza, com a diferença fundamental
em sua pirâmide, e o outro grupo foi para o litoral, onde construiu Tulum, a
única cidade Maya à beira-mar.

A piramide de Chichen–ltza é de quatro faces, e os trabalhos se


realizavam, conforme o período, em uma das faces; a pirâmide de Uxmal ‚
de base elíptica, a única no mundo, uma vez que os trabalhos eram
executados sob condições mais evoluídas.

Em Chichen–ltza havia um grande poço, onde o povo se sentava


nas bordas, fazendo o rei, sobre uma lança que se projetava sobre as
águas, toda a manipulação das energias do Povo de Cachoeira e das
Sereias de Yemanjá. A água energizada era transformada em vapor, que
subia até o povo. Com a mudança, o rei não fez poço em Uxmal, fazendo
a manipulação da energia das águas diretamente no mar, em Tulum, que a
projetava para a cidade real. Quando veio a desintegrado do povo Maya,
os habitantes de Uxmal e Tulum subiram com sua missão realizada,
enquanto os de Chichen–ltza e demais cidades, por terem fracassado pela
ambição do poder e pela falta de amor, tiveram que voltar, liderados pelo
espírito que fora o do irmão do rei, e, pela grandeza da obra de Koatay
108, recuperar o que haviam deixado no Yucatã.

A energia de Uxmal e Tulum formou um imenso reservatório no


espaço, de onde flui para os trabalhos nos Templos do Amanhecer,
inclusive no Templo–Mãe, a grande Força de Yucatã. Após o fenômeno da
desintegração, os índios invadiram as cidades, dando início a nova era da
civilizado Maya, que a História desvenda como violenta e sanguinária.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 69
Isso porque, sem conhecer os segredos da ciência da manipulação
das forças mas sabendo dos grandes fenômenos ali realizados, os
invasores, em sua ignorância, pretenderam obter aqueles fenômenos
agradando os deuses com sacrifícios humanos e violentas guerras. Tudo o
que a Arqueologia conseguiu se refere aos índios e não aos verdadeiros
Mayas, exceto o mistério que envolve as grandiosas construções que
ficaram como as testemunhas da grandeza daquela civilização.

7.4 – OS INCAS E PAI SETA BRANCA – No século XV, na região


noroeste da América do Sul, floresceu uma grande civilização – os Incas –
formada por espíritos Jaguares, que detinham manipulações poderosas
das energias do Universo e reuniam grandes chefes que, hoje, são
Ministros de Deus e dispõem de numeroso povo na Doutrina do
Amanhecer.

Praticamente arrasado pelos invasores espanhóis, com quem


mantiveram prolongadas lutas, o povo Inca foi liderado pelo Grande
Cacique Seta Branca, tendo como último reduto Machu Picchu, que até
hoje deslumbra o mundo com sua energia e seus segredos ainda não
desvendados pelo Homem, porém bem claros para os Jaguares.

Foi a última passagem de Pai Seta Branca neste plano, bem como
daqueles que ali estavam formando sua côrte, como encarnados.
Atualmente, muito acima de nós, essa plêiade de espíritos grandiosos nos
assiste e nos protege para que possamos cumprir nossas missões e
planos reencarnatórios.

Pai Seta Branca é um dos nomes recebidos pelo luminoso espírito


de Oxalá, Orixá poderoso que preside todo o desenvolvimento cármico do
nosso planeta, a quem foi dada a missão de espiritualizar o Homem.

É o grandioso guardião do Oráculo de Simiromba, que administra


todo o potencial de forças que agem e interagem na Terra. SlMIROMBA
significa, em nossa Corrente, “Raízes do Céu", e Pai Seta Branca é o
Simiromba de Deus!

De seu Oráculo, Simiromba realiza toda a grandeza presente em


nossos trabalhos. Chegando aqui, liderando a missão dos Equitumans,
quando ficou conhecido como Jaguar, e dos Tumuchy, Oxalá retomou no
século XII, na Itália, como Francisco de Assis, junto com sua alma gêmea
– Mãe Yara – como Clara de Assis, desenvolvendo magnífica obra dentro
da Igreja Católica Apostólica Romana, criando a Ordem Franciscana,
implantando as bases de sua Doutrina: Amor Humildade e Tolerância,
idéias das quais os Homens estavam afastados.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 70
Na época da conquista da América, no século XV, Oxalá era o
grande cacique de uma tribo Inca, estabelecida em Machu Picchu, tendo
recebido o nome de Seta Branca por causa de sua lança armada com a
presa de javali.

Com as conquistas espanholas na região andina, houve uma


ocasião em que os espanhóis chegaram nas proximidades daquela tribo,
ameaçando-os.

Seta Branca e seus oitocentos guerreiros aguardavam os invasores


em um descampado. Quando estavam próximos para iniciar a batalha,
Seta Branca começou a falar, ao mesmo tempo em que, com sua seta
branca nas mãos, fazia como que uma oferenda aos céus.

Sua voz ressoava por toda aquela região, gerando um campo de


forças que trouxe um clima de paz e tranqüilidade o qual influenciou todos
aqueles corações. Guerreiros dos dois lados sentiram aquela emanação, e
foram se ajoelhando. Seta Branca terminou sua invocação, trouxe sua seta
até o plexo, e ficou em silêncio, de cabeça baixa, aguardando os
acontecimentos. Os espanhóis foram se levantando e abandonando o
campo, e retomaram para seus acampamentos, no oeste, sem qualquer
confronto. Os Incas retomaram a sua cidade, sentindo o poder do amor
sobre a força bruta. E ali viveram por muitos anos ainda, totalmente
isolados.

Esses espíritos retomaram no limiar do Terceiro Milênio, liderados


por Oxalá, na roupagem de Pai Seta Branca, tendo como líder no plano
físico, Tia Neiva, que reuniu os Jaguares sob a Doutrina do Amanhecer.

O aniversário natalício de Pai Seta Branca é reverenciado no dia 14


de fevereiro.

A INTEGRAÇÃO DAS RAÍZES

A) A INTEGRAÇÃO DAS RAÍZES PELO PODER -


ALEXANDRE MAGNO
Nascido na Macedônia em 356 AC, filho de Filipe e Olímpia,
Alexandre III, o Magno, teve educação voltada para ser um rei magnânimo
e com autodomínio, dos 13 aos 16 anos conduzida por Aristóteles, e
absorveu imensa cultura helenística.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 71
Aos 16 anos comandou uma expedição militar contra uma tribo
trácia, tendo obtido sua primeira vitória e fundado uma colônia militar
Alexandrópolis. Aos 18 anos, participa de cruentas batalhas contra o
esquadrão sagrado de Tebas. Filipe morre e Alexandre, com 20 anos, é
proclamado rei, em situação difícil, pois a Macedônia vinha ainda no
processo de unificação buscando libertar-se do feudalismo que ainda
persistia em algumas regiões, e enfrentava ameaças dos Helenos e dos
Bárbaros.

De acordo com seu espírito persistente e calculista, arrojado e


dinâmico, Alexandre primeiro se garante no poder, liquidando seus rivais e
desbaratando a nobreza, e parte para a Tessália, onde sufoca uma
rebelião, passa as Termópilas e conquista Tebas, chegando a Corinto já
com a derrota dos gregos e sendo eleito chefe dos confederados contra a
Pérsia.

Prepara, então, os exércitos comandados por chefes de várias


origens, e vai a Delfos, onde, ao se defrontar com Pítia, esta lhe perguntou
o que queria.

Alexandre lhe disse que ali estava para espiritualizar suas tropas.
Então, Pítia lhe diz:

"lrás, lutarás, vencerás e voltarás! Jamais irás morrer em combate!"

E consagra Alexandre, dando lhe o título de "O Invencível". Em


seguida, abençoa seus comandantes, que passam com as tropas, raiz que
foi trazida por Koatay 108 para o ritual de Consagração dos Adjuntos, em
1978.

Partem para combater os Bárbaros, no Norte, obtendo grandes


vitórias, mas o boato da morte de Alexandre corre na Grécia, que se
revolta, querendo se libertar do jugo macedônico. Alexandre volta à
Grécia, que não aceita a paz.

Tebas é arrasada e os gregos vendidos como escravos. Com bem


preparado e aguerrido exército, com a formação em falanges, com
milhares de arqueiros e treinada cavalaria, parte Alexandre para a
conquista da Ásia, em fins de 335 AC.

Com a primavera de 334 AC, ele atravessa os Dardanelos e inicia a


libertação das cidades gregas da Ásia Menor, indo expulsar as tropas de
Dário, rei dos Persas, inclusive liquidando as bases da armada persa, que
dominava o Egeu.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 72
A marcha macedônica é invencível, ocupando cidades da Lídia e da
Jônia, substituindo seus títeres por democratas. Em 333 AC, no dia que
corresponde a 12 de novembro, Alexandre tem a grande batalha com
Dário e seus exércitos, em Isso, obtendo estrondosa vitória, e daí indo
para Tiro, base central da armada persa que domina após um cerco de
sete meses, o que faz a Síria render-se totalmente.

Parte, então, Alexandre para o Egito, onde é recebido com


honrarias e agraciado com uma consagração no Templo de Amon-Rá.
Sem lutas, assume o poder do Egito e cria a cidade de Alexandria, que se
tornou um farol da cultura das raízes Capelinas na Terra. Mas a
inquietação de Alexandre é grande, e parte de Menphis para a conquista
da Mesopotâmia.

Uma vez mais confronta-se com Dário, em 331 AC, que, derrotado
definitivamente, se toma fugitivo e é assassinado pouco tempo depois.
Abre-se, com isso, o caminho para o domínio das grandes cidades –
Babilônia, Susa, Parságadas e Ecbátana.

Estabelecendo inúmeras alianças e reconciliações, Alexandre se


casa com Roxana e assume o comando de expedição que iria até o Indo.
Chega até o Bias, onde os comandados se recusam prosseguir, e, então,
volta a Susa, onde, em 324 AC celebra a conquista do império persa.

Alexandre morreu em 323 AC, na Babilônia, de uma doença – tifo


ou malária, não se sabe.

Alexandre foi um espírito que veio com a missão de unir as linhas


das diversas origens, um grande guerreiro, porque só através da conquista
material e da purificação pelas dores das grandes batalhas poderia ser
feita a unificação daqueles povos e, também, a recuperação das linhas
religiosas que estavam se dissipando e se perdendo.

Tudo estava previsto e, por isso, Pítia o reconheceu e lhe concedeu


o título de "o Invencível", porque sabia da dura missão que levaria aquele
jovem guerreiro a conquista dos mundos helênico e persa. Alexandre já
reencarnou em outras existências, sempre aguerrido e glorioso, voltado às
conquistas espirituais. Hoje, está ligado diretamente às forças de Tapir, de
onde se desloca para a Lei do Auxílio no Vale do Amanhecer.

B) A INTEGRAÇÃO DAS RAÍZES PELO AMOR –


TIA NEIVA
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 73
Com a aproximação do Terceiro Milênio, surgiu a necessidade de
mais uma vez ser feita a integração das raízes capelinas neste planeta.
Um espírito foi preparado, na Espiritualidade Maior, para trazer à Terra a
Doutrina de Pai Seta Branca, após experiência de muitos milênios,
portando a força dos Equitumans, a ciência dos Tumuchy e tendo como
principal missão a reunião dos Jaguares e a criação da figura inovadora do
Doutrinador, manipulando as forças projetadas pela Corrente Indiana do
Espaço e pelas Correntes Brancas do Oriente Maior.

Reencarna no sertão brasileiro, em Propriá, Sergipe, como uma


menina que se chamou Neiva, nascida a 30 de outubro de 1925 e que
desencarnou em Brasília, DF, no dia 15 de novembro de 1985, já tendo
cumprido sua jornada em meio a muitas dificuldades e grandes
realizações.

Com 32 anos, sua mediunidade abriu-se: revelou-se sua


Clarividência. Mas o potencial de Tia Neiva não pode ser resumido nesta
classificação, pois ela foi dotada de mediunidade universal, isto é, possuía
todos os tipos de mediunidade, qualidade peculiar de um Ser Iluminado,
pois, segundo a Lei dos Grandes Iniciados, somente um Iluminado pode
iniciar alguém.

Essa condição permitiu que, dentro de modesta e simples


condições, Tia Neiva vivesse e agisse, simultaneamente, em vários planos
existenciais com plena consciência em cada um desses planos,
visualizando o passado ou o futuro, traduzindo suas visões em termos
coerentes e racionais.

Podia ver e conversar com seres de outras dimensões e de planos


inferiores ou superiores, realizava transportes e desdobramentos, o que
permitiu que fizesse um curso no Tibet, com o Mestre Umarrã, sem que
seu corpo físico de deslocasse do Vale do Amanhecer.

Em 1958 deixou o Núcleo Bandeirante, onde começara sua missão


espiritualista, e junto com seus filhos Gilberto, Carmem Lúcia, Vera Lúcia e
Raul, fundou, em 8 de novembro de 1959, a União Espiritualista Seta
Branca – UESB, na Serra do Ouro, em Alexânia, Goiás, dando início à
missão que recebera de Pai Seta Branca. Em 9 de novembro de 1959
ingressou na Alta Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em 1964 mudou-
se para Taguatinga, transferindo-se para o atual Vale do Amanhecer, em
Planaltina, DF, em 1969.

Simples e humana, foi Tia Neiva uma grande mãe para todos nós,
sempre nos tratando com amor e carinho, compreensão e tolerância,
suavemente nos impondo o respeito e a obediência a ela devidos como
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 74
líder de uma Corrente cuja grandeza e limites não podemos alcançar. Sua
vida, suas dificuldades, seu sofrimento, sua Doutrina, de tudo consta uma
grande parte nos diversos trabalhos editados pelas Obras Sociais da
Ordem Espiritualista Crista, atual entidade que administra o Vale do
Amanhecer – "Sob os Olhos da Clarividente", "2000 - A Conjunção de Dois
Planos" e "Minha Vida, Meus Amores". No Evangelho de João (XIV, 12 a
17 e 26), nos é transmitida a palavra de Jesus:

Na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as
fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai! E tudo quanto pedirdes em meu nome,
eu o darei para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a
darei!

Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai e ele vos dará


outro Consolador para que fique convosco para sempre: o Espírito da Verdade, que o mundo
não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e
estará em vós! (..) Mas aquele Consolador – o Espírito Santo – que o Pai enviar em meu nome,
esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito!

Na Doutrina do Amanhecer, sabemos que somos espíritos imortais,


dotados de livre arbítrio e da consciência de nossas missões, trazendo em
nosso espírito as marcas das vivências em diversos mundos, em
diferentes épocas, buscando o nosso desenvolvimento para que melhor
possamos manipular as forças que nos competem, agindo na Lei do
Auxílio em benefício de nossos irmãos encarnados e desencarnados,
aliviando nosso carma pela Lei de Causa e Efeito, procurando a afinidade
com nossos irmãos evoluídos e a harmonia com os Espíritos de Luz,
através da busca do conhecimento e aprimoramento de nossa conduta
doutrinária.
E tudo isso devemos a nossa Mãe Clarividente, Tia Neiva, Koatay
108, que representa, para nós, aquele ESPÍRITO DA VERDADE, porque
nos trouxe uma nova esperança, através desta Doutrina que nos libertou
de dogmas religiosos e superstições, fazendo, em nossas mentes, a
substituição de velhos ensinamentos, que exigiam a fé cega e
desprezavam a razão, por noções simples e claras, com bases científicas,
com idéias diretas e profundas que nos permitem entender o Universo que
nos cerca, buscando o precioso veio da verdade nas diferentes correntes,
religiões, seitas e filosofias, onde podemos buscar as grandes linhas
trazidas de Capela, nos harmonizando e conciliando a Fé e a Ciência que
nos impulsam para a Nova Era. Em mensagem de 9 de abril de 1978, Tia
Neiva nos disse:

"... É somente pela força do Jaguar, nesta Doutrina do Amanhecer, e na dedicação


constante de nossas vidas, por amor, que podemos manipular as energias e transformar o ódio, a
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 75
calúnia e a inveja em amor e humildade, nos corações que, doentes de espírito, permanecem no
erro. Quantos de perdem por falta de conhecimento e por não terem a sua lei. Nós temos a nossa
Lei, que é o amor e o espírito da Verdade!

Vamos amar, e na simplicidade de nosso coração, distribuir tudo o que recebermos, na


Lei do Auxílio, aos nossos semelhantes..."

DEUS NA DOUTRINA DO AMANHECER

Na Doutrina do Amanhecer, com a integração de todas as linhas


derivadas dos Capelinos, chegamos à conclusão de que Deus é a Verdade
Absoluta e não procuramos defini-lo e nem temos preocupação com isso.

Não nos atrevemos a dizer que Deus tem essas ou aquelas


qualidades, que gosta ou não gosta disso ou daquilo, que assume essa ou
aquela forma.

Nosso caminho é a Nova Estrada, onde trilhamos porque


acreditamos ser Jesus de Nazaré o portador da Verdade, que nos levará a
Deus.

Jesus, o Divino e Amado Mestre, edificou a Escola do Caminho,


estabelecendo um perfeito sistema que nos chegou através dos
Evangelhos, pelo qual sabemos, percebemos e sentimos tudo o que
precisamos a respeito de Deus, não sendo necessário desgastar nossas
energias especulando a natureza de Deus.
Ela é implícita e tranqüila em nossa vivência Crística. Nossa
Doutrina se resume nas três proposições básicas de Jesus: AMOR,
TOLERÂNCIA e HUMILDADE – que constituem os três Reinos de nossa
Natureza.

Com a aplicação deste princípio o Homem consegue reformular sua


existência, atenuando seu carma, sendo útil e utilizando seu potencial
mediúnico para a ajuda de irmãos encarnados e desencarnados, na Lei do
Auxílio, e caminhar para Deus.
Deus é Natureza, é a Verdade viva e absoluta, revestida de Luz! Deus é
Verbo, Energia Luminosa de ação e reação.

Deus é o canto supremo da Harmonia, na expressão mais alta da Justiça e


do Amor. É a Ciência, a Força e a Razão!
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 76

É a este poder Cabalístico, filho, nesta Doutrina, que a Cabala de Ariano


nos aconchega." (Tia Neiva, 11.7 83)

Marcos Antônio de Souza – Adjunto ANORO


Trino Solitário IRAMAR / Transcritor
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 77

ORDEM ESPIRITUALISTA CRISTÃ


VALE DO AMANHECER

TRANSCRIÇÃO DE PALESTRA COM O


TRINO SOLITÁRIO IRAMAR / FILHO DE DEVAS – MESTRE MARCOS

14/08/98 – 16:50 h – Palestra com o Trino Solitário Iramar – Mestre Marcos

Salve Deus!

Antes de aqui chegarmos, em outro plano, estávamos em uma situação de


desarmonia, e por isso viemos, fomos chamados para uma missão redentora de
nossos Espíritos.

E todos sabemos que existe uma correlação muito grande entre todos nós, e esse
povo que estava aqui nesta terra, porque a nossa missão foi exatamente de conseguir
fazer a Espiritualização do homem naquela época, a cerca de trinta e oito milhões
anos, o homem tinha conseguido a sua Evolução nos três reinos da natureza, a terra já
estava praticamente estabelecida.

E o que acontecia era estar o homem já vivendo numa fase adiantada da sua
existência no planeta, conseguindo desta forma já se reunir em grupos, em tribos, já
tendo um desenvolvimento mental bem acentuado, distinguido perfeitamente dos
demais animais, e fazendo com que realmente ele estivesse pronto para receber essa
nossa missão.

Então, nos anos sessenta, quando iniciava sua jornada para concretizar a
Doutrina do Amanhecer, Tia Neiva teve os primeiros desdobramentos nos quais
manteve contato com seres de outro planeta.

Em seu livro 2000 – A CONJUNÇÃO DE DOIS PLANOS, o Mestre Tumuchy nos


relata ter ido Koatay 108 a Capela, na constelação de cocheiro, a bordo de uma nave
cheia de instrumentos, Johnson Plata a conduziu ao “Planeta Monstro”, assim
denominado por ser muitas vezes maior que a terra e ser considerada a sexta entre as
estrelas mais brilhantes.

Johnson Plata explicou que aquela bela bola luminosa, gasosa e colorida, era
composta por quatro planos diferentes e separados. Um deles chamava-se UMBANDA,
que significa “BANDA DE DEUS”, ou “LADO DE DEUS”, e era parte pura do planeta.
Outro era CAPELA, que significa “Última Espera” ou “Guarnição do Nicho de Deus”. Alí
vivem os seres a quem chamamos “Cavaleiros de Oxosse”, seres físicos que têm
importante função na Terra, e se apresentam desmaterializados.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 78
Os habitantes de Capela são gente como nós, espíritos ocupando corpos físicos,
moleculares, mas sua composição é diferente da nossa. Capelinos trabalham junto a
nós, muitos encarnados na Terra, humanos como nós, outros no plano etérico, como
nossos Mentores ou Guias Espirituais. Tia Neiva ficou surpresa ao ser apresentada a
um Capelino chamado Stuart, a quem sempre conheceu como nosso querido
Tiãozinho.

Assim, os Capelinos tentam mudar os rumos da Huma nidade na Terra, instruindo


espíritos que aqui voltam a reencarnar, auxiliando os desencarnados nas Casas
Transitórias, atuando como missionários encarnados, ensinando, protegendo,
amparando o Homem em sua jornada de volta ao Planeta-Mãe. Os espíritos que se
comunicam conosco são seres físicos, lidam com processos materiais, diferenciados,
portanto, dos processos dos espíritos e têm uma tarefa a executar. Utilizam nossa
mediunidade e também fazem suas projeções de Capela, diretamente, ou de
espaçonaves, as AMACÊS.

Essa ligação foi feita por força de nossa missão na terra, para espiritualizar o
homem que existia na evolução do planeta, mas que se encontrava em estado
primitivo. Essa missão foi uma oportunidade que os grandes Espíritos nos concederam
para buscarmos a harmonia que nos faltava para podermos continuar nossas vidas em
Capela.

Na verdade essa missão tinha como objetivo primordial estabelecer as bases do


Sistema Crístico neste planeta, obra que seria desencadeada com a chegada na terra
do Divino e Amado Mestre JESUS.

Nós temos aqui um esboço de como estava a terra quando aqui chegamos vindos
de Capela. (apresentação de fotos em projetor de slides).

Então, nós desembarcamos de Capela aqui nos Himalaias, nesta região da


Mesopotâmia. Essa parte é a hiperbórea, que nós temos em varias histórias gregas,
Apolo saia de Delfos e ia para hiperbórea, e então em hiperbórea hoje nós temos a
Groelândia, temos o Polo Norte, era uma terra que era chamada de “Terra além do
Vento Norte”.

Desembarcamos também na Atlântida, um verdadeiro Continente que existia aqui


no oceano Atlântico, ficando mais tarde submerso. Na África, o Saara ainda era um
mar, nós desembarcamos aqui no sul da África, e desembarcamos nos Andes.

Temos assim uma situação de equilíbrio quase perfeito nesses pontos em que
desembarcamos. Segundo nos relata Tia Neiva, PAI SETA BRANCA supervisionava
todas essas bases capelinas na terra, e que encontravam em seus locais de descida,
diversos tipos já de homem colonizado, homens que viviam em uma sociedade
primitiva, mas que já tinham sua idéia como família, de defender os seus filhos mais
fracos, de poder enfim, já receber essa parte da espiritualização para poder conduzir a
sua missão.

Aqui nos Himalaias nós temos um ponto principal, que foi este estabelecimento,
que até hoje nós encontramos quando falamos: “Mundo Encantado dos Himalaias”.
Onde nós sabemos que toda essa força que aqui chegou, continua atuante, se projetou
no tempo de JESUS, fez com que nós pudéssemos elevar os nossos Espíritos, com
ajuda sempre dessas forças, dessas Raízes que nos chegaram aqui dos Himalaias.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 79

Da Egéria, nós temos também dois pontos principais, que foi a formação do Egito
e a formação da Palestina. A Egéria sucumbiu com um maremoto, e esse evento das
águas, Tia Neiva falava que os Equitumãs eram praticamente indestrutíveis, somente
as águas poderiam destrui-los. Aconteceu conosco aqui, quando foi formado o Titicaca,
vocês sabem da história, que foi uma civilização Equitumã, que veio o PAI SETA
BRANCA, o Espírito que é o PAI SETA BRANCA veio e destruiu aquela civilização
Equitumã, formando o Lago Titicaca, que é chamado a “Lágrima da Estrela Candente”.

Então nós temos na bíblia, nas outras religiões, nas outras correntes, nós temos
sempre o relato do dilúvio, o grande dilúvio destruidor, mas na realidade nós tivemos
vários dilúvios que foram agindo quando era necessária a desintegração.

Aqui na Lemúria, uma parte foi dividida, formando o que hoje nós temos a
Austrália, umas ilhas aqui do Pacífico, e que com esta parte, formou a Ilha de
Omeyocan.

Omeyocan foi a Ilha para onde o PAI SETA BRANCA conduziu aqueles Espíritos
que estavam aqui nessa região Andina, por força de perseguições, de dificuldades com
os animais e com os índios, ele foi para Omeyocan, sendo que hoje só restam dois
pontos entre os dois Continentes, que são a Ilha de Páscoa e o Arquipélago do Havaí.

E assim nos temos essa decisão, que foi também a decisão que deu a origem a
essas forças que se separaram, porque havia o Espírito nosso trabalhando , e haviam
aqueles homens que já eram naturais da terra. As várias raças que estavam
espalhadas por esses Continentes.

E o que fizeram os Capelinos, desceram exatamente nos locais onde havia uma
civilização mais avançada, porque aqueles espíritos já tinham passado por aquele nível
animal, e estavam dentro de um aspecto racional, tendo então melhores condições de
absorver a Doutrina, de absorver aqueles fatos que eram trazidos pelos Capelinos.

Aqui nessa região por exemplo, até hoje são os aborígenes mais atrasados do
planeta, muitos aqui ainda não entraram nem na idade da pedra, então a gente vê que
são Espíritos que estão em Evolução, mas que não tinham condições nessa época de
receber os Capelinos.

Temos assim, vamos começar aqui no Himalaia, houve uma Corrente que
começou a trabalhar esse povo Chinês, eles já tinham um Império, eles já tinham
rudimentos de conhecimentos da natureza, inclusive absorveram rapidamente essas
noções no Espírito, através da figura de Buda.

Buda foi um Espírito, Buda significa “Iluminado”, foi um Espírito que teve como
sua missão exatamente fazer a Espiritualização desse grande povo aqui, de raça
amarela, e foi através de Buda que houve uma concentração das mentes em torno da
Espiritualidade.

Quando, depois de Buda, houve uma divisão no Budismo, nós tivemos aqui a
permanência da nossa Raiz no Himalaia. Tivemos, saindo aqui do Himalaia, vindo para
essa região da Índia, nós tivemos o Barai-Rama, que é uma derivação do Budismo,
que foi conduzida pelos Príncipes e Sacerdotes Rama.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 80
Esta Raiz chega até nós com a Consagração dos Adjuntos, mais tarde
incorporada em nossa Emissão quando nós somos Rama 2000. Tivemos origem na
força de Rama, de Arjuna Rama, que era responsável pelo 6º Raio, que foi o grande
Príncipe que veio na região aqui dos Arianos e Mesopotâmia, e veio até aqui então
para fazer o encontro dessas duas Raízes, da Mesopotâmia e do Himalaia, gerando
Rama, o Arjuna Rama.

E aqui continuamos puxando essa Raiz, juntamente com a Raiz do Himalaia,


quando nós falamos dos Andes, no Dalai Lhama, as forças que nós puxamos,
especialmente na nossa Elevação de Espadas. E assim nós temos este encontro já de
duas Raízes dentro da força que nós puxamos.

Além dos Hiperbóreos, que foram também consumidos pela água, se transformou
depois em Polo, no nosso Polo Norte, nós temos especialmente a Raiz Celta, dos
Druidas, que fizeram vários trabalhos na terra, até hoje existentes, e que são trabalhos
cabalísticos, puxando forças cósmicas e forças da terra, que nós chamamos de
“Telúricas”, e que são usadas até hoje dentro exatamente da nossa Doutrina.

Nós temos aqui esse exemplo das chamadas “Ginas”, Ginas são esses
monumentos de pedra que os Celtas, através de seus Druidas, os Druidas eram os
Sacerdotes, os que conheciam os segredos das manipulações dessas forças, e faziam
a manipulações com essas Ginas, que eram protegidas exatamente pela força
exatamente dos elementos da terra, e eram pontos de contato com as energias
cósmicas, e ali eram recebidas grandes forças para o desenvolvimento de todo esse
povo, que foi para a Europa, que influenciou a formação de Roma e chegou até hoje.

Aqui nós temos uma reconstituição artística da destruição da Atlântida. Atlântida


alcançou um nível muito grande de desenvolvimento, mas os homens quiseram c hegar
ao nível de Deus, fizeram muitas e muitas coisas além do que lhes era permitido, e
assim a Espiritualidade trouxe a destruição, a submersão da Atlântida.

Foi daqui então que saíram os que estavam em condições de escapar, de não
afundarem, e conduziram aquela Raiz para a América, para a África e para a Europa.

Haviam três qualidades de povos na Atlântida, haviam os guerreiros, que saíram


e vieram formar as tribos, os nossos Índios, especialmente nos Estados Unidos, que
até hoje são chamados de “Peles Vermelhas”, que foi o cruzamento dos elementos,
dos Índios que haviam na América com os Atlantes.

Saiu um povo que era uma combinação, vamos dizer assim, de pele castanha,
que eram os Sumérios, os Semitas. Os Semitas foram para a nossa África, os que
conseguiram escapar. E, é claro, aqueles que conseguiram escapar eram Missionários
que tinham suas missões, que Espiritualidade se incumbiu de conduzi-los para onde
deveriam estar. E outros foram para a região da Península Ibérica, formando aqueles
povos que deram origem aos Portugueses.

Essa é uma cena reconstituída das ruínas do Palácio da Egéria, a região que deu
origem à Grécia, e de onde saíram as origens do povo Grego, do Egito, e dos Hebreus.

Nós temos aqui uma situação pacífica, esses palácios tinham essas pinturas, não
tinham qualquer pintura de guerra, como se não houvesse violência, houvesse sempre
essa harmonia.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 81

Mas acontece, que essas são as origens exatamente do povo que maior
progresso deu à humanidade, que foi o Grego, o Hebreu, e especialmente o Egípcio,
onde nós também vamos buscar as nossas forças nos nossos trabalhos, nos Ramsés
do Egito, na Grécia de Apolo, de Delfos, e nos Hebreus, com a vinda luminosa do
nosso Divino e Amado Mestre JESUS.

Vemos aqui a destruição da Egéria. Ainda hoje, no mar grego, existe a boca
desse vulcão, que praticamente deu uma explosão muitas vezes maior que a bomba
atômica nessa região da Egéria, e formou as ilhas do Mar Grego, do Mar Egeu,
fazendo com que todos esses Espíritos, também cumprissem uma parte de sua missão
na terra, sendo destruídos mais uma vez pela água, pelo dilúvio.

E assim fomos cumprindo nossas etapas, porque sabemos que a Espiritualidade


não tem pressa. Nós temos muita coisa a fazer, já fizemos muito, mas a questão de
tempo e espaço são fatores nossos aqui da terra, de Espírito Encarnado, enquanto que
o nosso Espírito, nos Planos Espirituais, vive a Eternidade, não existe tempo, não
existe espaço. Para nós mil anos é muito, para o Espírito mil anos é pouco. Então, nós
vemos ai mais uma vez um dilúvio presente num fechamento de ciclo. Os nossos ciclos
sempre são fechados de uma forma violenta.

Aqui nós temos o mundo Grego depois da explosão, que foi mais ou menos nesta
região, a Egéria ocupava toda essa parte aqui, que afundou e formou o Mar Egeu e
essas ilhas todas. Nós formamos aqui também o Peloponeso, é uma parte da Egéria,
aqui temos Esparta, e na parte da Grécia nós temos aqui também toda essa formação
também que foi feita a partir de Egéria, temos aqui Atenas, Tebas e Delfos.

Essa é a Grécia do tempo de Péricles, o poder Grego estava aqui concentrado


exatamente em volta de Atenas, com seus Pensadores, aqueles Espíritos também que
vieram em missão, mas que se deixaram levar por um fator que é muito importante nós
termos em mente, que foi a vaidade, aquela vontade de ser verdadeiro Deus, de se
superar, achando que pode fazer coisas que realmente, para os nossos Espíritos, não
é permitido.

Nós tivemos grandes Pensadores, em toda essas regiões nós tivemos essa
influência Grega, aqui nós temos a Macedônia, e essas regiões foram influenciadas por
Espíritos de alto grau de racionalização. Essa é a imagem de Péricles, que trouxe um
desenvolvimento muito grande nas suas obras de arte, aquele apoio aos grandes
Filósofos, fizeram os Templos e foi marcado de tal forma, que passou a se chamar o
“Século de Péricles”.

E naquele tempo, cinco séculos antes de Cristo, a influência Grega se fazia por
toda essa região. E nós, essa nossa Tribo, estava ali em Esparta, e pela composição
dos nossos Espíritos, nós fomos levados pela violência, éramos guerreiros terríveis,
fazíamos da nossa sociedade uma sociedade voltada única e exclusivamente para a
guerra.

Aquele que apresentava algum defeito físico, alguma espécie de fraqueza, ele era
destruído. Nós não dávamos a menor importância à mulher como um outro Espírito
como o nosso, era apenas uma função de ser a mãe e ser a condutora dos serviços
caseiros, e nós nos dedicávamos à guerra.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 82
Nessa época, muitos Espíritos foram desintegrados. Porquê? Porque não tinham mais
condições de recuperação. Haviam perdido toda a sua condição de Espíritos à caminho de Deus.
Foram então desintegrados, foi a morte mais terrível que nós temos que temer, que é a morte do
Espírito.

E assim, nós consideramos Esparta como o final da grande escadaria que nós
formamos, desde que nós chegamos de Capela. E em Esparta nós recebemos uma
missão nova, coincidente com nossa situação na época, que era exatamente esse
Espírito bélico, essa selvageria que nós tínhamos que foi conter a expansão do
racionalismo Grego, que estava ameaçando a nossa missão na terra.

A Grécia era o grande centro do mundo na época, e nós tivemos que enfrentar.
Tivemos que enfrentar Péricles, que com toda a sua força, do seu Espírito, ainda
manteve acesa a chama de um Deus desconhecido, a idéia de um Deus que seria
único e desconhecido. Tanto que ele fez em Atenas um Altar que estava vazio, porque
ele achava que ali era o Altar de Deus, do Deus desconhecido.

Mas essa idéia foi ameaçada, embora nós tivéssemos Sócrates, o grande
Filósofo, acreditando na reencarnação, acreditando na vida depois da morte,
acreditando num Deus único, e o que sobrou pra ele foi a saída pelo suicídio. Porque a
sociedade já estava muito racionalizada, já não acreditava naqueles conceitos de
Sócrates.

Então, coube a nós, aqui de Esparta, sem preparo, mas com muita vontade,
liquidar com a Grécia. Declaramos as Guerras, as Guerras do Peloponeso, foi a guerra
exatamente daqui, contra Atenas e o mundo Grego. E o mundo Grego nesta época era
bem grande, e nós habitávamos nessa parte do Peloponeso, e conseguimos pela
nossa força física, pelo nosso Espírito Guerreiro, destruir Atenas, destruir o Império
Grego.

E assim fizemos como se mantivéssemos os nossos Espíritos, para que


pudéssemos no futuro encontrar tudo isso que nós buscávamos, que era a nossa volta
ao planeta de origem, a nossa volta a Capela.

Mas nós voltamos numa escada muito grande, nós tínhamos que começar,
degrau por degrau, a voltar nessa escada novamente, para podermos um dia
chegarmos a Capela.

E dali, nesse Mundo Grego, também saiu uma Raiz que foi para a Europa, a Itália,
e junto à Raiz Ariana dos Etruscos, foi formada uma outra, e ai saíram os Egípcios, que
tinham aqui estado na Egéria, e foram formar então a grande Civilização Egípcia.

No Egito nós deixamos as grandes marcas de nossa passagem, até hoje


discutidas, as Pirâmides, mas que foram concentradores de energias, Energia da terra,
Telúrica, Energia Cósmica.

Tivemos essa nossa passagem no Egito, através das forças dos Ramsés, que até
hoje também nos chegam nas nossas Emissões, nos nossos trabalhos, e
especialmente temos na Cruz do Caminho a Força presente dos Ramsés e do Povo
das Águas através da presença de Mãe Yemanjá.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 83
Esta foi uma grande Raiz nossa, tivemos a reencarnação de Tia Neiva como
Cleópatra, a grande Rainha do Egito, que foi encarregada pela Espiritualidade de fazer
a integração da Corrente Grego-Romana, através de Júlio César, de Marco Antônio,
essa história todos sabem, do grande amor que teve e ntre Cleópatra e Júlio César,
concluindo a integração dessas Raízes.

Temos então a outra Raiz, a manifestação da Raiz Egéria que foi dos Hebreus,
que culminou com a grande conquista dessa região da Palestina, que até hoje brigam
entre si, porque ali há outros povos, povos que vieram da Mesopotâmia.

Quando Cristo nasceu, vindo de uma linhagem de Reis Hebreus, e esses


Hebreus já estavam misturados com aqueles Semitas que vieram através da África,
que se misturaram com os Árabes, e que chegaram aqui com a projeção sempre da
nossa Raiz nos Himalaias.

Segundo o Trino Tumuchy, a linha dos Himalaias projetava nessa época essa
região com uma força grandiosa ajudando, e os Lhamas, os Lhamas Tibetanos, agindo
junto a esse povo da Galiléia, junto aos Discípulos, como fazem hoje os nossos
Mentores conosco. Pela força do Espírito, orientando, preparando a chegada de
JESUS.

A história, realmente é fantástica, porque nós vemos o comportamento social sob


o nosso prisma hoje, de um Rei Daví, Salomão, enfim, dessas grandes figuras desse
povo Hebreu, especialmente de Moisés, que foi o responsável pela condução desse
povo, no cruzamento com a Raiz Grega, porque Moisés foi criado como um Príncipe
Grego, como um Príncipe Egípcio, e foi então conduzindo seu povo para a Palestina.

Mas, chegando aqui, com JESUS, aqui em Jerusalém, uma cidade que não
encontrou paz até hoje, já foi destruída várias vezes, se concentrou então nessa época
toda essa força, se concentraram as linhas das diversas Raízes, inclusive com a
chegada dos Reis Magos que vieram da Mesopotâmia, trazendo as suas Raízes, já
sabendo, já tendo conhecimento de que aquilo estava acontecendo realmente.

Aqui é uma curiosidade, porque há várias representações de JESUS, uns fazem


de uma forma, outros fazem de outra, e esta representação aqui, do rosto de JESUS,
foi tirada agora, por computador, da imagem que está no Santo Sudário, que foi
comprovado que realmente PODE ter sido – eu digo pode porque não existe nenhuma
afirmação categórica de que tenha sido JESUS que esteve envolvido no Santo Sudário
– mas, se foi, este é o rosto que teria no nosso Plano Físico este corpo que foi envolto
pelo Santo Sudário, e que segundo a tradição, seria JESUS. Teríamos então uma
fotografia, dois séculos depois, de JESUS.

JESUS que veio trazendo toda uma revolução, juntando todas aquelas linhas, das
diversas origens nossas, para trazer a força do Amor, colocar a humanidade na ordem
do Amor, da Tolerância e da Humildade, que nós pudemos reviver com Tia Neiva.

Aqui nós temos a expansão do Cristianismo, um século depois de Cristo. E nós


vamos vendo, é interessante, que aqui, a Europa, essa região da Europa, sempre foi o
centro do desenvolvimento da Humanidade. É a nossa civilização mais antiga, é onde
nós temos, aqui vieram as forças das linhas dos Hiperbóreos, daqui vieram as forças
dos Himalaias, da Mesopotâmia, aqui foi gerada a Força da Egéria. E toda essa região
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 84
em volta do Mediterrâneo sempre foi fruto de conquistas, porque integrava esse centro,
vamos dizer, seria o centro da terra em termos de evolução, de espiritualização.

Aqui nós temos Francisco de Assis, que foi uma reencarnação de PAI SETA
BRANCA. São Francisco de Assis foi o que trouxe, principalmente a Igreja Católica,
que já estava a mil duzentos e sessenta anos implantada aqui na terra, mas São
Francisco, esse Espírito de PAI SETA BRANCA, trouxe a lição de Humildade, de Amor,
especialmente ao lado de Clara de Assis, que é a sua Alma Gêmea, Mãe Yara, que
ficaram naquele tempo surpresos, porque havia tanto desperdício da parte material em
detrimento da parte espiritual, e ele trouxe aquela lição de Fé, de Amor, de trazer
perante o Papa na época.

São Francisco, talvez muitos conheçam a história, ele era filho de um grande
comerciante em Assis, uma cidade da Itália, mas ele se revoltou quando viu a forma
como eram tratados os empregados de seu pai. Ele tinha uma grande venda de
tecidos, uma loja grande, faziam vestimentas, e um dia Francisco se revoltou contra
aquela forma, que eram verdadeiros animais ali trabalhando sem condições.

Então ele resolveu, deu cortes de fazendas para todos, o pai estava viajando,
libertou todo mundo, dispensou, e quando o pai dele voltou, achou que ele estava
maluco: “Ah, meu filho ficou maluco”, e aquela coisa toda, e houve uma série de
acontecimentos, que levaram Francisco então a se libertar do pai.

O pai tinha levado ele na praça pública, diante do juiz, como era naquela época,
para se julgar se ele estava maluco ou não, se ele tinha tido o direito ou não de dar os
bens da família que ele deu aos empregados, que ele deu aos pobres.

Então Francisco, ali perante aquele público que estava ali assistindo o
acontecimento, ele se despiu, pegou a roupa e entregou para o pai dizendo:

“ – Isso aqui você me deu, eu te devolvo...”

E saiu, e foi, haviam aquelas Igrejas que já estavam deterioradas, e onde ele fez
uma restauração, porque quando ele estava sob o jugo de seu pai, ele foi feito
Cavaleiro para lutar numa daquelas guerras que constantemente haviam, e ele chegou
numa Capela e ouviu uma voz, dizendo que ele tinha uma missão muito maior do que
combater, do que se arriscar diante de outros irmãos, e ele voltou.

Voltou e foi preso porque estava desertando, zombaram dele, e ai ele foi em uma
Igreja que estava em ruínas, porque ele ouvia a voz de Deus dizendo a ele que ele
tinha que construir uma Igreja, e ele achou que a missão estava na Igreja.

Foi, com muito sacrifício, ele sozinho, ele ia carregando as pedras, fazendo,
depois outros se juntaram, e ele e Clara estavam sempre juntos, Clara tinha sempre
aquele amor todo por ele, não conseguia entender muito bem, mas resistia àquela idéia
do pai dela, que dizia que ela tinha que se casar com um nobre, e já tinha até marcado
o casamento.

E Francisco construindo Igrejas conseguiu ajuda, se juntaram a ele outros


Espíritos Missionários, e ele começou a reconstruir Igrejas. Depois, ficou aguardando a
comunicação de Deus, se realmente ele tinha satisfeito aquele pedido, e não houve
nenhuma manifestação.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 85

Ele então se dedicou a uma outra Igreja, e assim, ele fez várias vezes, seus
companheiros foram aumentando e ajudando, havia a população que ajudava, davam
sempre comida, alguma coisa, e ele naquela peregrinação, até que ele ouviu a voz de
Deus que dizia:

“ – Francisco, eu não quero que você construa Templos de Pedra, nem de


Madeira, eu quero que você construa um Templo no coração dos Homens...”

E ele entendeu então que a sua missão era muito mais além do que aquela que
ele se tinha proposto. Ele formou a Ordem dos Franciscanos, e naquela época a Igreja
era a maior proprietária das terras, sempre que haviam aquelas conquistas, a Igreja
chegava e pegava uma parte.

Vocês vejam aqui no Brasil, a quantidade de terras que a Igreja Católica tinha,
porque os Portugueses, quando assumiram o Brasil, cada vila, cada cidade que
começava, a grande parte era destinada à Igreja.

E Francisco, com essa preocupação, ele fez a Ordem Franciscana, que não tinha
coisa alguma, era proibido ter bens próprios. Era uma Congregação que viviam da
Caridade, naquelas condições que eles podiam ter. Têm várias passagens muito
interessantes contando esta simplicidade dos Franciscanos.

E acontece que, como Clara estava comprometida através de seu pai com um
nobre, foi marcada a data do casamento. No dia do casamento, quando todos estavam
se preparando para a festa, ela aproveitou e fugiu, e foi encontrar Francisco, e pediu
que a transformasse em Freira num Convento ali onde Francisco estava.

E o pai dela saiu com o noivo, desesperados, procurando por ela, e quando
chegaram, encontraram ela já com os cabelos cortados, já transformada numa Freira, e
não puderam fazer mais nada, porque a autoridade na época, da Igreja, era muito
superior ao pai de Clara.

Assim os dois se juntaram na missão. As Clarissas, essas Irmãs Clarissas, foram


fundadas por Santa Clara, Clara de Assis, nossa Mãe Yara. E assim, as Clarissas de
Assis e os Franciscanos de Assis se transformaram naquele exemplo de Amor, de
Humildade e de Tolerância.

É uma das passagens mais grandiosas que nós temos de um Esp írito na terra,
essa união dos dois, inclusive de tal forma que Francisco, revoltado com a grandeza
que o Vaticano tinha na terra, tudo cheio de ouro, aquela pompa, ele vai falar com o
Papa, porque ele queria regularizar a situação da sua Ordem.

E, com muita dificuldade, ele consegue passar pelos guardas do Vaticano, que
eles viram ali, era um Padre tão pobrezinho, descalço, que chegava todo remendado
para falar com o Papa, todos se barbeavam, se enfeitavam, punham suas jóias, e ele
foi repelido.

E já ia saindo, quando o Papa o avistou da janela, e viu naquele uma figura que
ele tinha visto em sonho, que era uma representação da Igreja Católica na época
ameaçando ruir, e vinha um Fradezinho muito humilde, muito pobrezinho, e segurava
aquele braço de apoio.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 86

E o Papa o avista da janela, e reconhece nele aquela figura que ele tinha visto em
sonho salvando a Igreja, que atravessava na época uma crise muito séria, em função
da política, de ambições materiais, enfim, de tudo aquilo que representava todos os
interesses materiais da terra, menos a vontade de JESUS.

Então ele é recebido pelo Papa, tem todas as honras, e o Papa consegue
regularizar a Ordem dos Franciscanos de Assis. E ele volta muito feliz e vai
comemorar, e depois, quando ele faz uma viagem, já na época das Cruzadas, ele faz
uma viagem até o Oriente, e quer falar com o Califa, que era a autoridade máxima de
então, e vai até o Califa sozinho, dizendo ao Califa que ele representa Deus, não o
Deus que seja verdadeiro, mas o Deus de todos os homens, e que em vez de se gastar
dinheiro com guerras, que pudessem viver todos como irmãos.

O Califa fica muito assustado de ver aquele homem, que sozinho atravessou
aquelas áreas de combate, atravessou o deserto para chegar até ele, e lhe diz que ele
pode partir em paz, e que ele pode falar que se houver realmente tudo aquilo que ele
disse que existia no coração dos ocidentais, que ele certamente cessaria com a guerra.

E, enquanto ele faz essas viagens, havia um outro Frade Franciscano, mas que
tinha suas ambições, que tinha aquela tradição de fazer uma Ordem poderosa, tinha
ido ao Vaticano e tinha conseguido um estatuto novo para a Ordem, dizendo que ela
tivesse propriedades, construiu coisas fantásticas.

Quando ele volta, ele encontra aquilo tudo virado, tem aquele desapontamento, e
se recolhe, já estava um pouco adoentado, ele se recolhe em um refúgio em uma
gruta, e ali só tem praticamente a assistência de Clara, suas Freiras, suas Irmãs.

E vem a falecer praticamente Iluminado, porque viu que surgiam em suas mãos e
em seus pés os Estigmas, os Estigmas que davam, não que aquilo fosse importante
para o Espírito, mas os Estigmas que davam à humanidade o testemunho do apreço,
do valor que JESUS dava àquele Espírito. E assim foi essa passagem de PAI SETA
BRANCA, como Francisco de Assis.

A África teve um processo muito grande de desgaste, e um sacrifício muito maior


de todo esse grupo Capelino que aqui chegou, e que formou, talvez por força de sua
própria condição de isolamento, de não poder se transmitir através daquele povo local,
eles tiveram aqui uma concentração que determinou a formação do ORÁCULO DE
ARIANO. Desse Oráculo de Ariano saíram as Linhas que vieram através dos Enoch,
dos Nagôs que vieram para o Brasil.

Essa Linha Africana se expandiu pelo litoral leste da África, e encontram-se


nessas regiões litorâneas várias construções, várias cidades de pedra, que até hoje os
historiadores, os pesquisadores não conseguem explicar, e que vão desde aquela zona
central onde houve o estabelecimento dos Capelinos, ela vai subindo pela costa da
África, até chegar no Mar Vermelho, e do lado da Península Arábica nós vamos
encontrar o grande elo dessa Corrente Africana com a Corrente Egéia que é o Palácio
da Rainha de Sabá.

E ali se desenvolveu uma civilização poderosa, especialmente dos Núbios. O


Reino de Sabá e a Núbia na África, junto ao Egito, formando uma série de Dinastias
Núbias, a força integrada da Raiz Africana com a Egípcia, e assim nós temos, na nossa
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 87
Estrela de Nerú, a Estrela Sublimação, nos Núbios de Amon-Rá, esse encontro destes
com as forças do Egito.

E aqui temos a grande partida da Raiz Africana para o Brasil, para a América,
trazendo em seu bojo essa figura dos Nagôs, especialmente dos Enoch, que foram
aprisionados na África e eram vendidos como escravos para virem trabalhar aqui no
Brasil, na América do Norte, e trazendo, nessas condições sub-humanas.

Aqui, por força dessa obrigação espiritual que nós tínhamos, nos chegou o povo
de Enoch, trazendo Pai João, Pai Zé Pedro e Pai Joaquim de E noch.

Aqui esse símbolo do Jaguar na “Porta do Sol”, que foi estilizado e hoje é o nosso
símbolo, aqui ficaram os olhos, a boca e o cocar, que o nosso distintivo, e que
representa a Força da Terra. Nós temos essa certeza que nós temos a Força da Terra,
estamos integrados na Força da Terra, e trabalhamos com as Forças Cósmicas e com
essas Forças da terra, especialmente com a Força do Sol, a Força da Lua.

O próprio índio brasileiro tem muito dessa origem, desses povos que vieram dos
Atlantes e que formaram, pela tradição nossa do Brasil, formaram aqui os três Povos,
os Tapuias que é o “Povo dos Sonhos”, o “Povo da Terra”, os Tupi que é o “Povo do
Sol” e os Tupinambás que constituem Povo de Atlante.

Da Egéria vem os Gregos, Esparta, Delfos e Apolo, os Egípcios de Akhenaton,


Ramsés e Amon-Rá e os Hebreus com Moisés, Daví e Salomão. Os Árabes trouxeram
Maomé, os Núbios a Rainha de Sabá, os Enoch os Nagôs e a Raiz Andina através dos
Mayas e dos Incas, formou os Jaguares junto com PAI SETA BRANCA.

Aqui temos a unificação dos Etruscos com os Gregos, formando os nômades. E


aqui todas as Raízes foram unificadas por Alexandre. Alexandre foi a grande figura
dessa história, trouxe todo o seu poder numa nação, e que foi reconhecido pela
Pitonisa PÍTIA de DELFOS, Alexandre nasceu na Macedônia, o filho de um Rei muito
poderoso, e ele tinha uma missão muito grande em termos de conquista na época,
tanto que considerava DELFOS, quando o pai foi impossibilitado de fazer uma
campanha, ele chegou com os exércitos, conquistou o local, e se transformou em um
grande Rei.

Quando o Rei morreu, ele se tornou o Rei da Macedônia, e a primeira atitude que
teve foi de liquidar com todos os seus confrontantes, tirou tudo que tinha à sua frente,
partiu pra grande conquista. Aqui nós vemos todo o Império Macedônico.

Só que, quando ele chegou aqui, nessa divisa com a Índia, onde já havia se
estabelecido a Raiz Barai-Hama, dos Barai-Hama, ele parou e voltou, não continuou.

Quando ele tinha saído, que esteve aqui, esteve aqui em DELFOS, que ele
conquistou a Grécia, ele se consultou com PÍTIA, naquela época uma reencarnação de
Tia Neiva, e PÍTIA o consagrou, ela lhe disse: “ – Você vai, vai lutar, vai vencer, e vai
voltar, você jamais será ferido em combate!”

Com todo esse poder investido, que foi transmitido pela Pitonisa, ele realmente
partiu, fez grandes batalhas, e enfim, conquistou, fez a unificação de toda essa região,
tendo desencarnado realmente com vinte e nove anos.
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E era um Espírito grandioso, depois de todas as passagens que ele fez, voltou,
veio pelo Egito, Alexandria, passando por Jerusalém, depois de todas essas
conquistas, e voltou para morrer, desencarnar em paz em seu Reino. Essa foi uma
grande missão, de um grande missionário.

Nós acreditamos que Alexandre fez a unificação dessas Correntes, fez a


unificação pela força, e nós temos então a grande Unificadora que foi trazida no papel
de Tia Neiva, fazendo a Unificação das Linhas pelo Amor.

Eu gostaria primeiro de dar essa parte inicial, quando nós falamos desse encontro
das nossas origens aqui no Brasil, que é considerado a “Pátria do Evangelho”, enfim,
existe toda uma esperança, toda uma determinação no papel do Brasil dentro do
conceito Terra.

Primeiro, porque nós estávamos entregues a uma situação interessante, no ponto


de vista humano, porque não havia uma definição propriamente de raça. O que nós
vemos hoje com essa evolução, o Brasil é representado como o país da integração,
aqui nós temos todas as raças, todos os tipos de gente, vivendo e convivendo, se
amando, se cruzando as Linhas do Oriente com o Ocidente, desde o Japão, a Europa,
a Ásia, todos estão aqui representados.

E interessante que nós vimos ali, naquele navio negreiro, trazendo as Raízes
Africanas aqui para o Brasil, e esse povo que veio, o povo negro, veio e aqui se
misturou com o Europeu, nós tivemos então o surgimento de um brasileiro, porque o
Europeu é branco, o Africano é negro, mas da mistura dos dois nasceu o brasileiro, que
não é nem negro e nem é Europeu, e assim foram feitas essas misturas raciais, foi feita
essa verdadeira “salada” de raças, de religiões, de credos, foram surgindo, e nós
sempre buscando a nossa constituição básica, buscando sermos alguém, e eu acho
que nós nos encontramos exatamente no Vale do Amanhecer.

Nós aqui somos “luzes de todas as cores”, estamos no meio da nossa busca,
porque realmente temos aqui a nossa identificação, nós somos Espíritos a caminho,
somos uma Tribo no limiar do Terceiro Milênio, e temos toda a nossa Doutrina para nos
conduzir, e para termos a certeza de que, na realidade, nós somos JAGUARES A
CAMINHO DE DEUS.

Com a aproximação do Terceiro Milênio, surgiu a necessidade de mais uma vez


ser feita a integração dos Capelinos neste planeta.

Um Espírito foi preparado pela Espiritualidade Maior, para trazer aquela Doutrina
de PAI SETA BRANCA, após a experiência de muitos milênios, portando a Força dos
EQUITUMANS, a Ciência dos TUMUCHY, e as Forças projetadas pela Corrente
Indiana do Espaço e as Correntes Brancas do Oriente Maior.

Reencarna no Sertão Brasileiro, em Propriá, Sergipe, uma menina que se chamou


NEIVA, nascida em 30 de outubro de 1925, e que desencarnou em Brasília no dia 15
de novembro de 1985, já tendo cumprido sua jornada, em meio a muitas dificuldades e
grandes realizações.

Com trinta e dois anos sua mediunidade aflorou, revelou-se sua Clarividência.
Mas o potencial de Tia Neiva não pode ser resumido nessa classificação, pois ela foi
dotada de Mediunidade Universal, isto é, possuía todos os tipos de mediunidades,
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qualidades peculiares ao Ser Iluminado, pois segundo a Lei dos Grandes Iniciados,
somente um Iluminado pode Iniciar alguém.

Essa condição permitiu que Tia Neiva vivesse e agisse simultaneamente em


vários planos existenciais, com plena consciência em cada um desses planos,
visualizando o passado e o futuro, traduzindo suas lições em termos coerentes e
racionais.

Podia ver e conversar com seres de outras dimensões, nos planos inferiores ou
superiores, realizava Transportes e Desdobramentos, que permitiram que fizesse um
curso no Tibet com o MESTRE HUMARRÃ, sem que seu corpo físico se deslocasse do
Vale do Amanhecer.

Em 1958 deixou o Núcleo Bandeirante, onde começou a sua missão


Espiritualista, e junto com seus filhos Gilberto, Carmen Lúcia, Vera Lúcia e Raul,
fundou em novembro de 1959 a UESB, União Espiritualista Seta Branca, na Serra do
Ouro, em Alexânia, Goiás.

Em 09 de novembro de 1959, nesse local, a Magia de Nosso Senhor JESUS


CRISTO. Em 1964 trouxe para Taguatinga, transferindo-se depois para o atual Vale do
Amanhecer em Planaltina em 1969.

Simples e humana, Tia Neiva foi uma grande mãe para todos nós, sempre nos
tratando com amor e carinho, compreensão e tolerância, suavemente doutrinou nossos
Espíritos, cuja grandeza e limite não podemos alcançar.

No Evangelho de João, 14 a 17, nos é transmitida a palavra de JESUS:

“ – Na verdade eu vos digo, que aquele que crê, também fará as obras que eu
faço, e as fará maiores do que eu, porque eu vou para o meu Pai, e tudo que quanto
pedires em meu nome eu farei, para que o Pai seja glorificado no filho.

Se pedires alguma coisa em meu nome eu a farei. Se me amares guardareis os


meus mandamentos. Eu voltarei ao Pai, e ele lhes dará outro Consolador, para que
fique convosco para sempre o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber,
porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque habita convosco e
estará em voz.

Mas aquele Consolador, o Espírito Santo que o Pai enviará a vós, ele vos
ensinará todas as coisas que vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito...”

Na Doutrina do Amanhecer, sabemos que somos Espíritos imortais, dotados de


livre arbítrio e da consciência de nossas missões, trazendo os nossos Espíritos as
marcas das vivências em diversos mundos, em diferentes épocas, buscando o nosso
benefício e o de nossos irmãos encarnados e desencarnados, aliviando o nosso carma
na Lei de Causa e Efeito, conhecimentos que são os fundamentos de nossa Doutrina.

E tudo isso devemos a nossa Mãe Clarividente Tia Neiva, Koatay 108, que
representa para nós aquele ESPÍRITO DA VERDADE que JESUS falou, porque nos
trouxe uma nova esperança, através dessa Doutrina que nos libertou de dogmas
religiosos, de superstições, fazendo em nossas mentes a substituição de velhos
ensinamentos, com noções simples e claras, sem filosofias, onde podemos buscar as
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grandes mensagens de Capela, nos harmonizando e conciliando Fé e a Ciência que
nos impulsam para a Nova Era.

Em uma mensagem de 1978 Tia Neiva diz:

“ – E somente pela força do Jaguar, nesta Doutrina do Amanhecer, e na


dedicação constante de nossas vidas pelo amor é que podemos manipular as energias
e transformar o ódio, a calúnia e a inveja em amor e humildade nos corações que,
doentes de espírito, permanecem no erro. Quantos se perdem por falta de
conhecimento e por não terem a sua Lei. Nós temos a nossa Lei, que é o AMOR e o
ESPÍRITO DA VERDADE! Vamos amar e, na simplicidade de nosso coração, distribuir
tudo o que recebemos, na Lei do Auxílio, aos nossos semelhantes...”

Quando nós falamos em uma Emissão: “Cavaleiros Verdes”, nós estamos


buscando a Força de Esparta, aquela Força que nos foi dada para manter a
Espiritualização. Quando nós falamos em uma Emissão: “Cavaleiros Especiais”, nós
estamos buscando a Força Romana, na grandeza daquela Força que estavam
manipulando os grandes guardas, aqueles Centuriões Romanos que faziam a Guarda
Pretoriana de Júlio César.

Quando nós chamamos pelas Correntes Brancas do Oriente Maior, nós estamos
puxando aquelas Forças das nossas Raízes no Himalaia, na Mesopotâmia, na Egéria,
e estamos trazendo pra nós, para os nossos Trabalhos.

E assim, dentro dos nossos trabalhos, vão trazendo toda essa rede fantástica de
energias, tudo trazido por Tia Neiva, nessa simplicidade, nessa tranqüilidade, nesse
amor grandioso.

Ela foi o Espírito escolhido pelos Espíritos Maiores, para conduzir esta missão,
para poder nos reunir, para que pudéssemos então retomar já essa fase de transição
da terra, quando a terra, por sua própria evolução, vai deixar de ser um planeta de
expiação, um planeta pesado, e se transformar num planeta equilibrado, sob a égide de
JESUS.

Porque também a terra, nós temos essas Forças Telúricas, essas Forças da Terra
que nós tanto sabemos manejar, e que a humanidade atual tanto castiga, tanto
prejudica, por esse desrespeito a essas „leis Naturais”, a essas Forças.

Nós trouxemos dos Celtas essa Força grandiosa que se uniu a essa Força
Africana, e nos trouxe esse poder dessas Forças Telúricas. Nós temos as Forças da
Terra, do Ar, do Fogo, das Águas, que nós manipulamos constantemente, mas isso
tudo está sendo modificado também.

Nós já passamos por muitas modificações, por alterações, e agora a terra começa
novamente um ciclo, a partir dessa realidade do ano 2000, mas para nós o Terceiro
Milênio já começou, o Terceiro Milênio já trouxe todas as suas obrigações, para que
nós pudéssemos cumpri-las em favor dessa nossa própria terra e de seus habitantes.

Nós temos esses Trabalhos, os Sandays, que nos foram trazidos por Tia Neiva a
partir da Contagem das Estrelas, dessa participação das Estrelas diretamente conosco,
nós temos essas Forças da Terra, temos essas Forças que nos foram dadas por
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 91
Herança desses sete pontos de desembarque dos Capelinos, e assim também nós
estamos prontos para essa transição.

Temos que manter o nosso padrão vibratório, temos que entender que tudo que
nós temos a fazer, é realizar a missão que aqui viemos realizar. Não temos muito
tempo mais, porque a hora se aproxima, em que uma vez haverá a explosão, em que
teremos uma separação mística de Forças, e tudo isso cumprindo exatamente o que
havia sido planejado para nós.

Trinta e cinco milhões de anos para nós é muito, para a Espiritualidade nada mais
é do que uma oportunidade que nos deu de resgatarmos tudo o que tínhamos feito no
passado, e buscar o que desprezamos, de amar o que odiamos, e de receber, na sua
plenitude, toda essa grandeza que conseguimos nas nossas Consagrações, que
conseguimos com a nossa Conduta Doutrinária, e que temos que zelar com muito
amor, com muita humildade e com muita tolerância.

Sei que talvez tenha sido rápida, mas acredito que isso vai dar para muitos uma
perspectiva realmente séria de tudo aquilo que nos foi confiado.

Foram séculos de trabalhos, de conquistas, de lutas, de destruições, e acredito


que será útil para nós, porque temos agora a certeza de nossas bases, das nossas
Heranças, das Forças que buscamos, e isso nos traz a segurança, e a certeza de que,
no momento em que novamente nos encontrarmos com Tia Neiva, Koatay 108, com
PAI SETA BRANCA, nós poderemos nos ajoelhar. Agradecer por tudo que nos foi
dado, e dizer: “CUMPRIMOS NOSSA MISSÃO!”.

Marcos Antônio de Souza – Filho de Devas


Palestrante

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