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Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGFIL)

Professor Doutor Juliano Oliveira

Grupo de Estudo: Ética, subjetividade e técnica.

Ementa: Na modernidade, a nova instância da vida ética é a autodeterminação


do homem enquanto indivíduo. Podemos falar, nesse sentido, de uma
emergência da filosofia do sujeito, que se caracteriza pela noção de um eu
autônomo e independente do contexto comunitário. Ou seja, ser livre, na
modernidade, é ser independente do contexto, pois o sujeito é aquele que se
autodetermina. Há uma passagem da ontologia do Ser para a filosofia moderna
da subjetividade. Fundamenta-se, assim, uma noção de indivíduo a priori da
comunidade. Tal primado do indivíduo sobre a comunidade social e política é o
axioma dos tempos modernos. O sujeito, então, emancipa-se da história, do
contexto, da comunidade e da polis, como uma instância original, encontrando
suas fontes de referência apenas dentro de si. O desprendimento da ordem
cósmica, na modernidade, significou que o agente humano não devia mais ser
entendido como elemento de uma ordem significativa maior. Seus propósitos
paradigmáticos devem ser descobertos dentro dele. Isso gera um quadro de um
indivíduo soberano.

Se para os antigos, a técnica encontrava-se no âmbito de um saber


contemplativo, para os modernos ela significou, sobretudo, um saber de
intervenção e de modificação da natureza, à luz de uma racionalidade
instrumental, de intervenção eficaz no meio. Tudo isso, por um lado, pressupõe
também uma noção de sujeito que, para os antigos, significava que o indivíduo
era parte de um todo, de uma noção abrangente de ser. Por outro lado, a
modernidade inaugura uma nova concepção de subjetividade e, ao mesmo
tempo, uma perspectiva de intervenção na natureza, por meio da técnica. Isto,
por conseguinte, terá consequências na contemporaneidade, no campo das
neurociências e das biotecnologias, pressupondo, como afirmamos antes,
modificações do conceito de sujeito. Diante disso, propomos reconstruir um
quadro referencial teórico da subjetividade e da técnica no horizonte do
pensamento filosófico, haja vista que o sujeito constrói a técnica, assim como a
técnica o sujeito.

Objetivo Geral: Investigar as diversas concepções de subjetividade e sua


relação com a técnica, a partir da perspectiva de que o sujeito constrói a técnica
e a técnica, por sua vez, o sujeito, formulando, assim, um quadro referencial
teórico da subjetividade e da técnica.

Objetivos Específicos
a) Enfatizar a concepção de sujeito nos antigos e sua relação com a técnica.

b) Destacar a concepção de subjetividade entre os modernos e sua relação


com a técnica.

c) Reconstruir genealogicamente a problemática da subjetividade e da


técnica nos contemporâneos.

Unidade 1: Concepção de subjetividade e técnica na filosofia antiga.

Unidade 2: Concepção de sujeito e técnica na filosofia moderna.

Unidade 3: Reverberações contemporâneas da relação entre subjetividade e


técnica.

Metodologia: O grupo de estudo será ministrado tendo como base os textos


estudados, através de aulas expositivas e diálogo com os estudantes. Os alunos
apresentarão suas pesquisas ou projetos de pesquisa, em diálogo com o
conteúdo do grupo de estudo.

Contatos: julianopesquisa81@gmail.com

Cronograma:

Agosto:

13:Charles Taylor: Livro: As Fontes do Self: a construção da identidade


moderna, pp.15-76.

20: Charles Taylor: Livro: As Fontes do Self: a construção da identidade


moderna, pp.77-145.

27: Charles Taylor: Livro: As Fontes do Self: a construção da identidade


moderna, pp.149-187.

Setembro:

03: Charles Taylor: Livro: As Fontes do Self: a construção da identidade


moderna, pp.189-257.
10: Jürgen Habermas: Livro: O Discurso Filosófico da Modernidade, pp.1-
72.

17:Docente em evento.

24:Docente em evento.

Outubro:

01: Jürgen Habermas: Livro: O Discurso Filosófico da Modernidade, pp.73-


119.

08: Jürgen Habermas: Livro: O Discurso Filosófico da Modernidade, pp.


121-186.

15: Feriado (dia dos professores).

22: Jürgen Habermas: Livro: O Discurso Filosófico da Modernidade,


pp.187-225.

29: Manfredo Oliveira: Livro Ética e Racionalidade Moderna, pp.68-114.

Novembro:

05: Manfredo Oliveira: Livro Ética e Racionalidade Moderna, pp.115-173.

12: João de Fernandes Teixeira: Livro O Cérebro e o Robô: inteligência


artificial, biotecnologia e a nova ética, pp.13-88.

19: João de Fernandes Teixeira: Livro O Cérebro e o Robô: inteligência


artificial, biotecnologia e a nova ética, pp.89-153.

26: João de Fernandes Teixeira: Livro O Pesadelo de Descartes: do mundo


mecânico à inteligência artificial, pp.13-93.

Dezembro:

03: João de Fernandes Teixeira: Livro O Pesadelo de Descartes: do mundo


mecânico à inteligência artificial, pp.95-184.

10: Byung-Chul Han: Livro Psicopolítica: neoliberalismo e novas técnicas


de poder, pp.11-49.

17: Byung-Chul Han: Livro Psicopolítica: neoliberalismo e novas técnicas


de poder, pp.51-92.
Bibliografia:

ARISTÓTELES. A política. 2. ed. Bauru: Edipro, 2009a.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Atlas, 2009b.

FORST, R. Contextos da Justiça: filosofia política para além de liberalismo e


comunitarismo. São Paulo: Boitempo, 2010.

HABERMAS, J. O discurso filosófico da modernidade. São Paulo: Martins


Fontes, 2002.

HABERMAS, J. O futuro da natureza humana: a caminho de uma eugenia


liberal? São Paulo: Martins Fontes, 2004.
HAN, B. Psicopolítica: neoliberalismo e novas técnicas de poder. Lisboa: Relógio
D’água, 2015.
OLIVEIRA, M. A. Ética e racionalidade moderna. São Paulo: Loyola, 1993.
OLIVEIRA, M. A. Ética e sociabilidade. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2003.
OLIVEIRA, M. A. Antropologia filosófica contemporânea: subjetividade e
inversão teórica. São Paulo: Paulus, 2012.
KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Abril Cultural,
1974.

PUNTEL, L. Estrutura e ser: um quadro referencial teórico para uma filosofia


sistemática. São Leopoldo: Unisinos, 2008.

SCHWAB, K. A Quarta Revolução Industrial. São Paulo: Edipro, 2016.

TAYLOR, C. Hegel e a Sociedade Moderna. São Paulo: Edições Loyola, 2005.

TAYLOR, C. As Fontes do Self: a constituição da identidade moderna. 4.ed. São


Paulo: Edições Loyola, 2013.

TEIXEIRA, J. O Cérebro e o Robô: inteligência artificial, biotecnologia e a nova


ética. São Paulo: Paulus, 2015.

TEIXEIRA, J. O Pesadelo de Descartes: do mundo mecânico à inteligência


artificial. Porto Alegre: Editora Fi, 2018.

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