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Anotações da Disciplina de Ética

Thiago Oliveira

"Uma ação praticada por dever deve ter o seu valor moral, não no propósito que com
ela se quer atingir, mas na máxima que a determina; não depende, portanto, da
realidade do objeto da ação, mas somente do princípio do querer segundo o qual a
ação, abstraindo de todos os objetos da faculdade de desejar, foi praticada.
(Kant. Fundamentação da metafísica dos costumes. Coleção Os Pensadores.)
De acordo com essa passagem, construa um texto apontando qual é o princípio de
determinação do valor da ação moral em Kant e qual a proposição de Habermas
apresenta em relação a isso."

Immanuel Kant no seu tempo começou a pensar que a metafísica do seu tempo, que
vinha com toda a carga dos antigos e dos medievais, não estava gerando tão grande
desenvolvimento para a vida dos seres humanos, a vida como vivência, como sentido de
ser. Então, colocou sua proposta da máxima dos deveres como ação moral através da razão
para um verdadeiro sentido de se viver. Agora, a felicidade está condicionada a ética moral,
você pode ser feliz - um homem de bom caráter, cumprindo as normas, movido pela sua
autonomia com a sua razão.
Kant constitui a ética do bom caráter, ou seja, a moralidade do dever como
universal, para todos, sem qualquer distinção. Se temos a razão devemos usá-la para
vivermos bem e cumprir bem as regras de convivência com todos. Pois, o que eu não que
eu quero que outro me faça não devo fazer isso com o outro. “A norma moral se apresenta
ao homem em função da universalidade de sua aplicação, independente da intenção,
subjetividades e propósitos.” (slide do professor)
Com isso, Kant não pensa a sua ética como algo pessoal, ação é pessoal, mas a
reciprocidade é no coletivo. É partindo de si que se vive melhor com os cumprimentos do
dever. Mas é com a ação de todos que acontece a ética; é para todos que devemos olhar
quando precisamos fazer alguma coisa e não para si. A ética de Kant está pautada no dever,
o dever de fazer o é moral. E não deve está inclinado para os seus desejos, porque os desejos
são individuais e vão fazer com que a ética não aconteça para todos, mas nesse caso só para
si.
Como lei, a lei moral deve ser de aplicação universal, isto é,
obriga em todas as situações orientando sempre o agir,
independente da intenção e das circunstâncias, e afirmando o
que deve ser feito. (Anotações do professor, Vicente Sérgio, por meio
doo Power Point)
Com isso, ele constitui as três máximas, os três grandes imperativos, critérios de
eticidade para um bom direcionamento:
1)“Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo
querer que ela se torne lei universal.”
2) “Age como se a máxima da tua ação se devesse tornar, pela tua vontade,
em lei universal da natureza.”
3) “Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como
na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim e nunca
como meio. (Anotações do professor, Vicente Sérgio, por meio doo Power
Point)

Com isso, em Kant temos uma ética baseado no princípio da ação moral do dever,
conforme as três máximas que ele formulou para uma ação do homem pautada na razão e
com isso, buscar a vida feliz do homem por meio da ação do dever.

O filósofo Jürgen Habermas debruçará sobre a filosofia de Kant levando em conta


os princípios de moralidade da ética Kantiana, mas ele irá um pouco mais além do que
Kant. Habermas propõe a partir disso uma ética do discurso ou da comunicação, pois isso
é essencial, o discurso qualifica o homem; e o discurso estrutura a humanidade, o homem.
Percebendo a realidade do mundo, Habermas assim como Kant não irá pensar uma ética
para uma felicidade plena em outro lugar, como pensava Platão, Agostinho e até Tomás
de Aquino. A felicidade se constrói aqui no mundo, na comunidade em que cada um está
inserido. E essa construção na comunidade se dará na ética – consciência do ser – uma ética
do discurso, pois é com a linguagem que o ser humano se expressa para o outro.

A ética de Habermas que é, pelo discurso sempre parte da coletividade, não é algo
subjetivo, mas intersubjetivo – outros sujeitos- ou seja, é mais de um sujeito envolvido na
ética do discurso, melhor, todos os sujeitos que compõe a comunidade é de suma
importância se envolverem no discurso, pois eles fazem parte da comunidade. Essa sua
perspectiva é diferente de Kant, porque a moral Kantiana se remete mais na subjetividade
do sujeito e a razão como a força máxima para não cair na inclinação dos próprios desejos.
Como a seguir está exposto:

A “Ética do Discurso procura o ponto de partida kantiano, meramente interior e


monológico procura superar a perspectiva monológica do paradigma da
consciência, que atribui unicamente ao indivíduo singular à capacidade de
examinar em seu foro interno as máximas da ação” (LUBENOW, apud
TEIXEIRA, 2016, p. 306).
O outro passo dado na Ética pensada por Habermas é tirar a razão como sendo o
centro do julgamento e colocando o diálogo como possibilidade de entendimento
para os debates (TEIXEIRA, 2016, p. 306)
A ética de Habermas por meio do discurso visa a universalidade como a ética de
Kant. E esse discurso se dá na linguagem racional na coletividade, pois Habermas sempre
parte do coletivo, todo, para o indivíduo. A saber, que no coletivo conceberá o verdadeiro
consenso universal e não a partir do individualismo. Esse consenso é fundamental para
estabelecer as normas efetivas na comunidade. Mas, esse consenso se dá no processo do
respeito de cada pessoa para com a outra; não sendo autoritário, pois com isso não [e
possível um consenso.
O consenso no discurso com a coletividade é fundamental, pois é nesse consenso
que levará a universalidade do dever, e esse dever será de todos, porque é para com todos,
por isso é importante todos participarem do discurso. Por isso, cada argumento é
fundamental para que aja debate e nesse debate chegue num acordo do que deve se fazer.
Mas, é necessário saber que não é qualquer argumento que é válido, e sim, um argumento
racional – contendo lógica no que irá se expressar. Pois, o discurso neste caso tem que ser
levado a sério, porque esse é o princípio de ação na coletividade e o fundamental para que
as máximas ocorram para todos. Como vemos na citação a seguir:

A ética exposta por Habermas está fundamentada na perspectiva em que, a razão


comunicativa deva ser a base principal que direciona os seres humanos dentro
de uma comunidade a manter um diálogo que se traduza válidos universalmente,
e que vise o bem comum e normas que estejam de acordo com o entendimento
mútuo. (TEIXEIRA, 2016, p. 310)

Portanto, a ética Habermas está pautada no discurso para uma verdadeira democracia
feita pela coletividade, pois só assim que funciona a ética para Habermas pela coletividade. A
ação de todos. Com isto, esta é proposição que Habermas faz em relação a ética de Kant.

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