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O governo constitucional de Vargas

O período que compreende o governo constitucional de Getúlio Vargas se estende de 1934 a


1937. Após cinco anos sob um governo provisório, Vargas assume definitivamente como
presidente do Brasil. Durante o período constitucional, o gaúcho sanciona diversas leis no seu
primeiro ano como mandatário constituinte. Porém, nem tudo foram flores. Vargas, além reunir
diversos seguidores e admiradores, também acumulou uma legião de não simpatizantes que
eram contrários ao seu mandato sob alegação de conservador direitista.

O período provisório serviu como uma forma de afirmação da competência de Vargas no


comando de uma nação. Entre seus feitos no primeiro mandato estão: adoção da artifício de
valorização do café, por meio da compra e queima do que não fosse utilizado; criação do
Departamento de Correios e telégrafos; instituição do código eleitoral, que dava o direito ao voto
das mulheres e ao voto secreto; instituição da carteira de trabalho com o intuito de dar maior
direito aos trabalhadores; convocação para a Assembleia Nacional Constituinte para a
preparação de uma nova constituição (1934).
Instaurada em novembro de 1933, a Assembleia Nacional Constituinte pode ser declarada
como o marco inicial do governo constitucional de Getúlio Vargas. Promulgada na Assembleia,
assim, a nova constituição datada de 1934 – tida como um progresso da nação – recebia
deveras críticas de Vargas que a julgava como inflacionária da economia vigente da época.
Segundo Getúlio, a instituição de todos os direitos previstos nela – fora a nacionalização de
bancos e minas – custariam alto para as empresas privadas, ocasionando altos gastos para o
governo e elevação do déficit público.

Porém, em 1935, durante o governo constitucional, Vargas reuniu diversos não simpatizantes
ao grupo de pessoas que o admirava pelo primeiro mandato. Entre suas sanções no período
constitucional, destaca-se: criação do decreto que caracterizou a Aliança Nacional Libertadora –
ANL (movimento de caráter libertador que se opunha a Vargas) como ilegal; instituição da Lei
de Segurança Nacional; criação da legislação que subordinou as polícias militares ao exército
nacional.

Alguns historiadores tratam o fim da ANL como traição por parte do Governo Vargas, já que
Getúlio se sustentou em alguns ideais de cunho liberal para alcançar o poder constituinte no ano
de 1934. Assim, com o a repressão por parte do governo constitucional sob os comunistas,
alguns estudiosos julgam tratar do caso como traição de Vargas para que não tivesse seu poder
ameaçado.

A repressão e desorganização provocada por Vargas sob os comunistas, fizeram com que o
presidente declarasse estado de sítio e com que todas as atividades da esquerda fossem
reprimidas pelo estado. Mesmo com o cenário político beirando o fim do regime democrático,
aguardava-se ansiosamente o que ocorreria nas eleições presidenciáveis de 1938.

Radicalização política-ideológica

Temendo uma deposição da oposição, Vargas radicalizou os demais poderes que se opunham a
ele na época. No período em questão duas vertentes surgiam com força se opondo às ideias de
Getúlio no período constitucional. A Ação Integralista Brasileira (AIB) era uma vertente de
extrema direita com caráter fascista. Representava a oposição conservadora e defendia uma
maior intervenção do estado na política econômica brasileira.

Já a Aliança Nacional Libertadora (ANL) era uma vertente de extrema esquerda comunista pró-
soviético. Tinha como base o socialismo e a ideologia comunista disseminada pela Revolução de
1917 na União Soviética. Defendia uma reforma agrária, uma revolução marxista e a queda do
regime totalitarista imperialista.

Getúlio Vargas, que havia se sustentado nos ideais esquerdistas da ANL para tomar o poder de
Júlio Prestes, rompe com as correntes que o mantinham lado a lado com a ideologia de esquerda
e radicaliza toda e qualquer forma de manifestação comunista durante seu governo
constitucional. O ato fez com que diversos movimentos de esquerda se tornassem mais
evidentes provocando, então, a declaração de estado de sítio por Vargas, quebrando a
constituição. Assim, em 1937, o presidente instaura o Regime de Estado Novo.

Estado Novo: consequências da radicalização política ideológica

O Estado Novo foi o último período de governo por Getúlio Vargas. Foi o que mais se estendeu
e, tendo como característica, um regime. Foi um período de repressão rigorosa ao comunismo,
por ser a ideologia contrária ao governo de Vargas que se identificava muito mais com as ideias
da direita conservadora. Amparada pela Leia de Segurança Nacional, nenhuma manifestação
comunista fora registrada durante todo o período do Estado Novo, instaurando, então, uma
política em que só uma vertente era ouvida.

Durante o Estado Novo foi instaurada uma política totalitarista em que apenas uma ideologia
comandava. Durante esse período, diversas decisões foram tomadas, tais como: fechamento do
Congresso Nacional e extinção dos partidos políticos, a campanha presidencial e a constituição
brasileira; criação de uma nova constituição que desse poderes maiores ao executivo;
perseguição, tortura e prisão de opositores ao governo.
O breve período constitucional serviu para disseminar forças e engrandecer o governo ditatorial
de Getúlio Vargas. Pode-se, assim, dividir a Era Vargas em três fases rápidas: 1) Conquista da
confiança popular (governo provisório); 2) Sanção das vontades (Governo Constitucional); 3)
Colocação em prática das vontades do executivo (Estado Novo). Assim, podemos definir o
governo constitucional como a ponte do provisório para o início do regime político conservador
de 1937.

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