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17/10/2018 REVISTA VÓRTICE DE PSICANÁLISE: PSICANÁLISE E PLANOS DE SAÚDE: A QUE PREÇO?

- A EXPANSÃO DA PSICANÁLI…

REVISTA VÓRTICE DE PSICANÁLISE


Espaço Aberto e Independente de Interlocução, com o Objetivo de Resgatar a
PSICANÁLISE às suas Raízes Metodológicas, na Dimensão de toda e qualquer
Produção Humana, na Investigação e Exploração de Sentidos Possíveis, em direção
a uma Ciência Geral da Psique.

18 de junho de 2016 REVISTA VÓRTICE DE


PSICANÁLISE E PLANOS DE SAÚDE: A QUE PSICANÁLISE - OUT/2018
PREÇO? - A EXPANSÃO DA PSICANÁLISE A
USUÁRIOS DOS PLANOS DE SAÚDE (Aline
Augusta Silveira Dias & Maria Alzira Marçola)

Sob Orientação de Maria Alzira Marçola

Na atualidade, há uma
demanda considerável de
pacientes que buscam
acompanhamento
psicológico por
intermédio dos convênios
de saúde. A partir disto,
visa-se com este artigo,
articular os desafios da
psicanálise em
intervenções clínicas de
pacientes conveniados
aos planos de saúde e
seus desdobramentos na
prática clínica. Neste
estudo objetiva-se
compreender os impasses
da criação de vínculo
entre analista e paciente,
e como o intermédio do convênio pode influenciar na transferência.
Espera-se com este trabalho contribuir para que os analistas
possam repensar sua prática clínica nos planos de saúde, e
colaborar para que essa demanda crescente possa ser atendida pela ARQUIVO DA REVISTA
psicanálise. Acredita-se que, mantendo o método psicanalítico, é ► 2018 (7)
possível haver análise, independente do setting, sendo a técnica
manejada de acordo com o analista. ► 2017 (11)

▼ 2016 (10)
► dez (1)
PSICANÁLISE E OS PLANOS DE SAÚDE
► set (1)
Na atualidade, há uma demanda considerável de pacientes que
buscam acompanhamento psicológico por intermédio dos convênios ► ago (1)
de saúde. Para tanto, visa-se com este artigo articular os desafios
► jul (1)
da psicanálise em intervenções clínicas de pacientes conveniados
aos planos de saúde e seus desdobramentos na prática clínica. ▼ jun (1)
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O atendimento por intermédio dos planos de saúde reflete um novo PSICANÁLISE E PLANOS
tempo, que deve ser entendido e englobado no saber-fazer da DE SAÚDE: A QUE
prática psicanalítica aos profissionais que se propõe a este trabalho. PREÇO? - A EX...
Tornou-se possível a entrada de psicólogos nos planos de saúde, de
origem médica, passando a oferecer atendimento psicológico a ► abr (1)
pessoas que mal compreendiam a importância deste
► mar (2)
acompanhamento (Pires, 2014).
Em 2006 foi aprovada a resolução 211, da Agência Nacional de ► fev (1)
Saúde, tornando obrigatória a cobertura de atendimento psicológico
► jan (1)
por parte dos convênios de saúde. Com esta obrigatoriedade,
aumenta-se a demanda clínica, fazendo-se necessário pensar a
► 2015 (9)
prática clínica psicológica, para além das regras do convênio. Desta
forma, segundo Pires (2014), precisamos refletir, ampliar e validar ► 2014 (13)
saberes da prática clínica, aprofundando os conceitos fundamentais
► 2013 (9)
da Psicanálise.
Junto a esta possibilidade de ampliação do atendimento psicológico, ► 2012 (11)
há muitos aspectos para se pensar na prática clínica do analista.
► 2011 (14)
Uma delas, é que o convênio torna-se um elemento que entra no
consultório impondo condições pré-estabelecidas a uma técnica que ► 2010 (8)
tem como única regra a associação livre, na qual o paciente deve
► 2009 (11)
dizer tudo o que lhe vier à cabeça (Raphael, 2004). Dentre esses
elementos impostos estão a quantidade de sessões anuais liberadas
pelo convênio, a exigência de diagnósticos clínicos de acordo com o PESQUISAR NA REVISTA
CID 10 – Classificação Internacional de Doenças -, sua relação com
Pesquisar
o tempo de tratamento, e a falta de participação do paciente
quanto ao pagamento das sessões.
As condições determinadas pelas instituições gerariam impasses na CORPO EDITORIAL
técnica psicanalítica? Se de um lado o convênio demanda o Anne Machado Coutinho
cumprimento de normas, por outro lado a Psicanálise tem seus Juan Salazar
próprios princípios. Seria isto fazer psicanálise? (Raphael, 2004). Marcos InHauser Soriano
Poderia a psicanálise se adaptar às novas condições da Thomas Ferrari Balles
contemporaneidade? Freud, em 1919, expressava a importância de
Contato:
estender a psicanálise para um número maior de pessoas: revistavortice@terra.com.br

“Defrontar-nos-emos, então, com a tarefa de adaptar a nossa


OBSERVAÇÃO
técnica às novas condições. Qualquer que seja a forma que essa
psicoterapia para o povo possa assumir, quaisquer que sejam os As opiniões expressas na
REVISTA são de inteira
elementos dos quais se componha, os seus ingredientes mais
responsabilidade dos
efetivos e mais importantes, continuaram a ser certamente, respectivos Autores dos
aqueles tomados à psicanálise estrita e não tendenciosa” (Freud, Artigos, e não
1919, p. 211). necessariamente estão em
concordância com o CORPO
Para se pensar a técnica psicanalítica consideramos os princípios do EDITORIAL.
bem-fazer de uma análise. E devemos trabalhar de maneira que a
técnica adeque-se ao método da Psicanálise, e este deve sempre SOBRE DIVULGAÇÃO DE
ser mantido. Dentre as questões pertinentes à técnica tem-se a EVENTOS
associação livre de ideias e a atenção flutuante, que devem levar Entrar em contato com o
em conta o processo transferencial (Herrmann, 1989). CORPO EDITORIAL.
Segundo Herrmann (1999), o método em Psicanálise é a
interpretação. Para interpretar há diretrizes, momentos propícios, VISITANTES
formas de atenção do analista, ritmos e estilos para elaborar a
interpretação, considerando a individualidade de cada paciente, em
cada momento da análise.
REVISTA BRASILEIRA DE
PSICANÁLISE
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“É evidente que método (caminho) e técnica (encaminhar) não são


a mesma coisa. Pode-se compreender, por exemplo, que um apego
muito grande à moldura desvie o analista de seu trabalho com as
emoções e/ou conflitos psíquicos, tornando a clínica esvaziada.
Resumindo: ‘Processo: encarnação do método em fato clínico.
Técnica: arte de bem conduzi-lo em conformidade ao método’”
(Herrmann, 1989, p. 17).

Para tanto, entende-se que o método deve ser mantido, porém há


uma flexibilização da técnica. Desta forma, tem-se o seguinte
questionamento: pode a técnica psicanalítica ser manejada em
pacientes atendidos por mediação dos convênios de saúde? As
exigências dos planos de saúde permite manter-se o método
psicanalítico nos atendimentos clínicos?
A prática profissional na clínica psicanalítica leva a pensar em vários
questionamentos que serão tratados ao longo do trabalho. Destaca-
se neste estudo a transferência no processo psicanalítico, a
exigência de diagnósticos clínicos nas entrevistas iniciais de acordo Para Informações, clique na
figura
com o CID 10 – Código Internacional de Doenças -, e sua relação
com o tempo de análise, e o pagamento.
Este trabalho visa contribuir para que os analistas possam repensar REVISTA VÓRTICE NO
FACEBOOK
sua prática clínica nos planos de saúde e colaborar para que essa
demanda crescente de pessoas que buscam psicoterapia possa ser
atendida pela Psicanálise.
Neste estudo objetiva-se compreender os impasses da criação de
vínculo entre analista e paciente, e como o intermédio do convênio
pode influenciar na transferência.
Tem-se, hipoteticamente, que se o método psicanalítico é mantido,
é possível haver análise. A técnica pode ser manejada de acordo
com o analista. Portanto, se a demanda institucional não interfere
na técnica, é sim possível a parceria entre a Psicanálise e os
convênios de saúde. Segundo Marçola (2006), a Psicanálise cabe
em qualquer lugar ou tempo.
Este estudo tem como principais fontes de pesquisa Freud, Lacan e
Herrmann, e autores que tenham o embasamento teórico destes.
Para a concretização do presente artigo, partiu-se de um
levantamento bibliográfico sobre a clínica psicanalítica em extensão,
associado com a vivência no consultório particular, buscando
identificar os impasses vivenciados na clínica e o possível manejo
destes no trabalho analítico.
Definido o objetivo do trabalho, passo a apresentação do conteúdo.
PALAVRA DO LEITOR

A CLÍNICA PSICANALÍTICA E A CONTEMPORANEIDADE


A vida contemporânea requisita outro olhar em relação às novas
formas de organização social, e cada época pode ser pensada
através das características de seu laço social. Na era industrial,
tinha-se um ideal a se alcançar em uma organização, pois eram
laços que se constituíam de forma vertical. Com a modernização, a
globalização, os laços sociais se tornaram horizontais, e as pessoas
não sabem mais chegar ou mesmo aonde ir (Garcez, 2009).
Com essa atual paisagem social, a Psicanálise vem respondendo de
outro lugar, aplicada em diversos campos de atuação, trazendo essa
nova modalidade de atendimento desafiadora para a Psicanálise,
que é o atendimento via plano de saúde (Garcez, 2009).
Para acesso, clique na figura

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Segundo Marçola (2006), pensar a psicanálise vinculada ao PARCERIA


atendimento institucional, não se trata de adaptá-la ao
contemporâneo, mas sim de ampliar seu campo de atuação,
mantendo a regra fundamental.
Relativo a isto, Pires (2014) nos traz que “novos tempos exigem a
construção de novos paradigmas capazes de tornar possível a
construção e manutenção do vínculo terapêutico” (p. 37), o que nos
remete ao estudo da transferência no processo terapêutico.

A TRANSFERÊNCIA NA PSICANÁLISE
Em se tratando dos atendimentos por intermédio dos planos de
saúde, a transferência, condição de entrada do sujeito em análise,
se dá, em grande parte, inicialmente ao convênio e não ao
institucional do analista.
“A transferência é o movimento do sujeito que apresenta ao
analista algo da sua realidade através da fala. A interpretação é um
recurso do analista” (Figueiredo, 1997, p.125). Portanto, se pode
haver um impasse na transferência, há um embaraço no manejo da
clínica psicanalítica que precisa ser pensado. À vista disso, o
atendimento por via do plano de saúde impossibilitaria o processo
transferencial do paciente para com o analista? Esta foi a questão
central que motivou o desenvolvimento deste trabalho. Assim,
discorreremos mais sobre a transferência e por consequência
também sobre o sujeito suposto saber direcionado ao analista,
termo cunhado por Lacan.
Quando o paciente busca por uma análise dizendo querer
desvincular-se de um sintoma, ele se coloca diante de um enigma
que supõe um saber no analista (Raphael, 2004).
Figueiredo define o conceito de suposto saber:

“O conceito de suposto saber é central para definir o estatuto da


transferência. O analista, ao ser autorizado a escutar um sujeito,
está suposto, não como aquele que sabe, mas como aquele que
deve receber a fala do sujeito como produção de saber, para dar-
lhe um destino pela via da interpretação. O sujeito, por sua vez, só PARCERIA
fala porque supõe que isso irá levá-lo a algum lugar ainda não
sabido. Seria uma espécie de prova de fé no inconsciente como
promessa de significação.” (Figueiredo, 1997, p.27)

Ao mesmo tempo em que o paciente supõe o saber do analista, ele


também deve duvidar. Este suposto saber, no qual se acredita que
o analista sabe, mas ao mesmo tempo o paciente duvida, permite o
bom andamento do trabalho analítico. Contudo, é comum que a
transferência nesta modalidade de atendimento, mesmo que
direcionada ao analista, esteja relacionada ao que Lacan nomeia
como discurso do mestre. Neste discurso, o paciente coloca o
analista na posição de mestre, ou seja, daquele que detém o saber
sobre o outro. Assim sendo, como manejar esta relação
transferencial?
Segundo Forbes, o conceito lacaniano de discurso do mestre aponta
para aquele que sabe sobre o outro, sendo “aquele que tem todo o
saber” (Forbes, 1993, pag.17).

“O discurso do mestre é o ponto de partida e após o


encaminhamento para análise, esse discurso poderá versar para o
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discurso analítico e então o sujeito advir.” (Garcez, 2009, p.93)

“Para tanto, há necessidade de um trabalho inicial diferente de


quando um paciente nos procura a partir da indicação que buscou o
atendimento terapêutico, que já tem formulada a sua questão a ser
dirigida a aquele que supõe saber a resposta. No caso dos pacientes
encaminhados pelos Planos de Saúde, a entrevista inicial é
considerada por eles uma consulta única de solução de um
problema levantado pelo médico. A transformação dessa demanda
médica em demanda pessoal é apenas o primeiro passo de um
longo trabalho de construção do lugar onde analista e analisando
poderão, enfim se encontrar.” (Pires, 2014, p.130)

Portanto, o analista deve intervir para que essa transferência


destinada inicialmente ao convênio, possa então transformar-se em
outro vínculo, um vínculo transferencial ao analista.
O convênio constitui-se como um terceiro elemento na análise.
Inicialmente o convênio sustenta a análise ao indivíduo e depois há
possibilidade de convocar o sujeito ao trabalho, passando das
entrevistas iniciais à análise propriamente dita (Garcez, 2009).

“Este terceiro, o convênio médico, intervirá e determinará os


caminhos da dupla, mas não poderá restringir suas possibilidades
de escolha dentro do que acontece dentro da sessão, inclusive no
reconhecimento do quanto esta dependência necessária do
convênio médico pode estar a serviço do sintoma.” (Pires, 2014,
p.62)

No parágrafo seguinte, as colocações de Raphael permitem refletir


o que acontece quando o terceiro elemento perde a importância no
trabalho de análise e então a transferência está destinada ao
analista.

“Nesse processo, o analista ocupa o lugar do Outro, através do


endereçamento da demanda do analisando quando se constitui a
transferência. Por intermédio do seu discurso o analisando vai
construindo sua história pela cadeia de significantes, buscando um
sentido para seu enigma. De quando em quando um outro sentido
se confere, fazendo surgir uma significação. É esse processo de
novas significações que permitirá ao sujeito se inserir na sua
história.” (Raphael, 2004, p.2)

Na citação anterior, o autor traz o termo lacaniano Outro, utilizando


a primeira letra em maiúsculo. Quinet nos explica do que se trata o
grande Outro:

“O grande Outro, cujo discurso é o inconsciente, que se manifesta


nos sonhos, lapsos, sintomas e chistes e que, por ser da ordem do
simbólico, é tecido de linguagem e pode ser ‘encarnado’ no Outro
do amor – inclusive o amor de transferência –, ao qual se dirigem
as demandas e ao qual está articulado o desejo.” (Quinet, 2012,
p.7)

Nessa modalidade clínica nos deparamos com outro tipo de


demanda: a ausência dela. Muitos pacientes precisavam desse
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estímulo para chegar à clínica, ou estão curiosos; mas em outros


momentos querem somente usufruir das sessões que o plano de
saúde oferece, como uma forma de gozo. (Garcez, 2009).

“Quando um paciente, principalmente indicado pelo Plano de


Saúde, procura ajuda para suas questões psíquicas, ainda não sabe
direito o que veio buscar. O trabalho de construir e ajudá-lo a
formular uma pergunta direcionada ao analista é o primeiro a ser
realizado por esta dupla. Levantar a demanda de análise não é
tarefa fácil, mesmo quando não existem intermediários a este
pedido.” (PIRES, 2014, p.91)

Ao analista cabe prestar-se ao lugar de objeto que lhe cabe no


momento, ouvindo ao que cada paciente veio, apostando no que
pode advir desse encontro. As portas se abrem para muitos que
estavam sendo em casa supervisionados e apenas medicados pela
clínica psiquiátrica, e uma gama de material clínico se oferece ao
analista que aposta nessa clínica e se coloca a disposição de um
saber-fazer com isso (Garcez, 2009).

“E mesmo com os atravessamentos, deve-se analisar que os


pacientes mantêm uma regularidade nas sessões. E o que os faz
voltar? Esta é a frequência que nos interessa. Cabe ao analista se
valer dela ao máximo para fazer valer a sua diferença de quem
volta.” (Figueiredo, 1997, p.119)

“A questão de ‘por que voltam?’, se soma à de ‘como voltam?’. Aí


podemos ter indícios de como vai o trabalho de elaboração, e de
até onde o sujeito pôde caminhar. Curiosamente, uma norma
burocrática pode funcionar com um recurso importante no manejo
da transferência.” (Figueiredo, 1997, p.120)

A EXIGÊNCIA DE DIAGNÓSTICOS CLÍNICOS ATRAVÉS DO


CID-10 E SUA RELAÇÃO COM O TEMPO DE TRATAMENTO
Por determinação da ANS, Agência Nacional de Saúde, os pacientes
dos planos de saúde serão encaminhados para o acompanhamento
psicológico somente mediante o encaminhamento do médico da
instituição conveniada, e a compreensão do sintoma através da
psicanálise se difere estrategicamente do modelo médico (Pires,
2014). Sendo assim, o início do tratamento já é atravessado pelo
olhar médico. Portanto, precisamos nos atentar para estarmos a
serviço do paciente e não do médico.

“Se nos alinharmos com esse pedido, nos colocaremos a serviço do


médico, ou seja, como um complemento de sua atuação. Esta
posição implicará diretamente na relação terapêutica, na qual o
paciente não se apropriará de suas dores psíquicas e o analista não
se apropriará de seu lugar através da aplicação de seus
conhecimentos acerca do psiquismo.” (Pires, 2014, p.31)

A instituição do convênio exige ao psicólogo que apresente o


diagnóstico através do CID – Código Internacional de Doenças -, o
qual se baseia em uma linguagem médica, enquanto que o analista
realiza o diagnóstico transferencial/estrutural, se baseando nas

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estruturas psíquicas, assim como: a neurose, a psicose e a


perversão.
Compreender o diagnóstico estrutural é essencial na condução do
tratamento analítico. É a partir do diagnóstico, que se dá a
condução do tratamento. Contudo, os convênios de saúde poderiam
abrir espaço para que os analistas sirvam-se dos moldes estruturais
psicanalíticos.

“Os primeiros encontros sinalizam como o sujeito se relaciona com


o outro, oferecendo material para a compreensão de como está
estruturado, bem como do que desestabilizou ou vem
desestabilizando o ponto de estar ali, encaminhando sua queixa a
alguém desconhecido. Podemos dizer que temos três tarefas a
realizar: ouvir e acolher o sujeito em seu sofrimento; detectar, em
suas histórias, suas defesas; e detectar como se organizou até
então e descobrir o que o desestabilizou.” (Pires, 2014, p.76)

Quando os planos de saúde delimitaram a cobertura mínima de


doze sessões anuais, essa quantidade foi pensada como uma
possibilidade de cura de uma doença que se encontra instalada no
corpo para um cérebro que não está respondendo de uma maneira
adequada. Portanto, esta quantidade de sessões não foi pensada a
partir do tempo de tratamento da psicanálise (Pires, 2014).
A partir do diagnóstico clínico, é que podemos pensar no tempo de
tratamento oferecido pelo plano de saúde. “A gravidade é
determinada a partir dos modelos médicos, bem como o
tratamento” (Pires, 2014, p.20). “No entanto, na clínica que atende
a pacientes de convênios médicos, o diagnóstico é
fundamentalmente instrumento administrativo e burocrático, que
serve para a continuidade ou interrupção do tratamento” (Pires,
2014, p.75).
E em quanto tempo deve ser um processo de análise? Lacan se
refere ao tempo do analisando de uma maneira subjetiva e no
processo de associação livre, entre o dizer e o dito, o tempo é o
tempo do inconsciente e não um tempo cronológico. De maneira
que cada um tem seu próprio tempo de análise que é intrínseco ao
seu processo analítico. Ao analista, cabe conduzir o tratamento a
partir da fala do analisando, sem se limitar a um tempo que se
mede cronologicamente (Raphael, 2004).
Relativo a isto encontramos que:

“Ao considerar o inconsciente enquanto instância de registros


temporais de outra ordem que não a cronológica, e que a
conscientização do próprio desejo está vinculada a um tempo
lógico, surge então a hipótese de que nem sempre precisamos de
um longo tempo linear para realizar uma análise.” (Marçola, Romera
& Paravidini, 2010, p.136)

As doze sessões liberadas inicialmente pelo convênio, podem ser


uma possibilidade para que o sujeito se implique em seu
tratamento, podendo vir a bancar a sua análise de outro lugar,
buscando continuar com as consultas, mesmo que de forma
particular.

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“Esse tempo, determinado pela lei sobre os planos de saúde em um


mínimo de doze sessões ao ano, pode ser distribuído semanalmente
equivalendo-se a três meses de trabalho ou pode ser alternado com
sessões particulares, ficando a critério e opção para o paciente, de
modo com que ele tenha que administrar sua análise e as sessões a
que tem direito.” (Garcez, 2009, p.92)

Abre-se, então, uma porta para a aplicação e extensão da


psicanálise, e caberá ao analista e ao sujeito em análise a
engancharem-se no processo (Garcez, 2009, p.92)

O PAGAMENTO
As sessões são pagas ao analista pela instituição do convênio de
saúde, e na maioria das vezes o paciente não tem uma participação
direta neste processo.
O pagamento faz às vezes do objeto perdido, considerando que o
analisando precisa pagar, para que então consiga sair do gozo do
sintoma. O dinheiro serve para amoedar o capital da libido, uma
questão que não pode faltar. O sujeito quando produz um sintoma,
lucra com ele, e na análise, através da transferência de capital, há
um corte na economia de gozo do sintoma (Raphael, 2004).
Entende-se então que o dinheiro tem um significado particular no
tratamento do analisando.

“O dinheiro, assim como o sexo, passa da condição de necessidade,


para a qualidade de demanda e desejo, a partir do momento em
que o sujeito tem acesso a linguagem, ou seja, que passa a fazer
parte do mundo simbólico, dando-lhes recursos próprios do mundo
subjetivo. Assim, dinheiro e sexo nunca são apenas dinheiro e sexo,
mas símbolos poderosos e singulares de cada sujeito.” (Pires, 2014,
p.87)

“Aí, podemos nos interrogar: Se é o outro (a instituição) que paga e


não o próprio sujeito, o gozo no sintoma se mantém?” (Raphael,
2014, p.4). Por mais que as alterações se façam necessárias, o que
possibilitará a parceria da psicanálise com os planos de saúde é a
presença do analista (Raphael, 2004).

“O pagamento deve ser caro ao sujeito, é preciso cobrar não-pouco


para que esse preço lhe seja mais valioso que o seu sintoma. O
sujeito deve pagar bem para que possa abrir mão do seu sintoma
em nome da análise. Esse não pouco só pode ser escutado pelo
analista na singularidade do discurso de cada analisando.” (Garcez,
2009, p.94)

Um manejo da passagem das sessões pagas pelo plano de saúde –


que é caro ao sujeito – ao pagamento com dinheiro, moeda libidinal
por excelência, é parte integrante do manejo da transferência, e
possibilita que as questões que estejam enlaçadas a este
significante sejam relançadas no processo da análise. E quando o
sujeito consegue sustentar a análise, tem um tempo próprio e se
liberta do tempo contabilizado pelas operadoras (Garcez, 2009).
Quanto ao dinheiro, pode-se pensar em sugerir às operadoras para
que não tenham um preço pré-fixado. E por consequência, a

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transferência estaria mais direcionada a figura do analista (Raphael,


2004).
E além do dinheiro propriamente dito, há outras formas de se pagar
pela análise, que também podem ser caras ao sujeito. Assim como
cita Figueiredo:

“Por outro lado, foram mencionadas formas indiretas de pagamento


como um custo real para os pacientes que se engajam nos
tratamentos: o tempo e o dinheiro que gastam até o serviço pelo
menos uma vez por semana; diaristas que perdem no mínimo um
turno de trabalho e remuneração, donas de casa que deixam seus
lares e seus filhos entregues a sorte em boa parte do dia; jovens
que perdem às vezes um dia inteiro de aula, gazetas a parte, e tem
que se haver com as provas e demandas dos professores;
trabalhadores em geral que sofrem pressões para não ausentarem
regularmente dos empregos; desempregados que conseguem
emprego e têm que arcar com uma escolha difícil de abandonar
seus tratamentos ou negociar com os patrões, pais que têm de
levar os filhos vencendo todos os tipos de obstáculos, e por aí vai.
Haja investimento e inventividade! Estes são alguns exemplos que
devem ser avaliados como pagamento ou avaliação na resistência.”
(Figueiredo, 1997, p.106)

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em um primeiro momento teve-se como objetivo compreender as
possíveis “saídas” para os atravessamentos da clínica, o que tinha
se tornado uma questão muito eminente e necessária no
desenvolver da prática clínica mediada pelos convênios de saúde.
Com o tempo de experiência com a clínica por intermédio dos
planos de saúde, foi possível perceber que os impasses na clínica
vinham muito mais pela forma em que o analista se coloca na
clínica e como se maneja a transferência. De forma que se o
analista engaja-se no tratamento, os atravessamentos pouco
interferem em sua prática.

“Não se trata de defender a posição ingênua de ‘psicanálise para


todos’, mas de apostar numa maior aplicação do dispositivo
psicanalítico que permita seu exercício além dos consultórios
privados com clientes estreitamente afeitos à cultura ‘psi’.”
(Figueiredo, 1997, p.15)

Nessa modalidade de atendimento, via plano de saúde, a


psicanálise passa a acolher a emergência social sem perder seus
pontos de ancoragem e seu manejo clínico (Garcez, 2009, p.94). E
podemos então, ampliar a Psicanálise para o atendimento da
demanda contemporânea.
É possível trabalhar dentro dessa modalidade, desde que
priorizemos o sujeito e as questões fundamentais para o seu
tratamento, operando no dispositivo clínico e produzindo efeitos. O
que não nos impede, enquanto analistas, de propor modificações
aos convênios para que o credenciamento possa estar destinado à
Psicanálise (Raphael, 2004).
Através da prática clínica, é possível perceber que os atendimentos
por via dos planos de saúde, não impossibilita que se produzam os

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efeitos esperados em uma análise. Estes efeitos são bem


mencionados, por Marçola, Romera e Paravidini:

“Espera-se que a vivência psicanalítica torne a pessoa menos


alienada em relação às manifestações do inconsciente, propiciando
que ela seja mais tolerante, consigo mesma e com o outro. A
análise aproxima o homem do centro de sua constituição, tornando-
o mais capaz de se responsabilizar por sua condição desejante,
levando o sujeito a reconciliar-se com o absurdo de sua
constituição, pois o mal-estar do homem é um mal-estar
constituinte, e dele não nos curamos. A cura numa análise
desengana o sujeito até onde ele suporta ser desenganado. O
sujeito é desenganado para viver. A possibilidade de isso vir a
acontecer fica condicionada ao manejo que o analista faz do
método psicanalítico em seu ofício cotidiano, ficando na
dependência de se tomar o discurso do paciente pelo seu valor de
ruptura das configurações de auto-representações.” (Marçola,
Romera & Paravidini, 2010, p.144)

Os tempos atuais demandam por novas formas de atendimento,


assim, precisa-se encontrar para esta nova realidade social manejos
para cada prática que surgir (Garcez, 2009).

“O tornar público a que me refiro, no que diz respeito à psicanálise,


é fazer circular, entre os pares de profissionais afins, o cotidiano da
clínica com seus impasses e sucessos. É também produzir
trabalhos, estudos de casos e pesquisas para redimensionar o
alcance da teoria em relação à experiência clínica, que traz desafios
de todos os tipos.” (Figueiredo, 1997, p.11)

Desta forma, entendemos que atender pelo convênio de saúde não


impede o saber fazer psicanalítico na clínica. Se o método
psicanalítico é mantido, é possível haver análise. A técnica pode ser
manejada de acordo com o analista. Portanto, se a demanda
institucional não interfere na técnica, é sim possível a parceria
entre a psicanálise e os convênios de saúde.

“O fato de haver análise não depende nem de sua duração, nem do


lugar, nem do ritual, mas sim do tipo de operação que se efetua
sobre o gozo, graças aos poderes da fala: para nós, o enquadre é
feito para servir à análise, e não que a análise seja feita para servir
ao enquadre.” (Guéguen, 2007, p.19, apud Garcez, 2009, p.93)

Espera-se que este artigo venha constituir-se uma possibilidade de


novas discussões e novos olhares para com esta prática. Pode-se
entender que a psicanálise, aberta aos planos de saúde, é a
psicanálise ampliada ao sujeito contemporâneo que traz demandas
pertinentes à sua época. É a clínica psicanalítica em sua extensão,
que abre espaço para novas pesquisas sobre o saber-fazer
psicanalítico neste contexto.

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em: 09/08/2015.

ALINE AUGUSTA SILVEIRA DIAS é psicóloga.


Email: alinediaspsico@yahoo.com.br

MARIA ALZIRA MARÇOLA é psicóloga e docente.


Email: m_alzimarcola@yahoo.com.br

Postado por CORPO EDITORIAL às 10:02

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