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a] o LS + a) 08S Bilas Comentario: ELINALDO RENOVATO DE LIMA Consultor Doutrindrio ¢ Teoldgico: ANTONIO GILBERTO SUMARIO Ligdes do 3° Trimestre de 1997 Ligio 1 Salmos, o Hinétio Oficial de Israel Ligto 2 A Vitéria de Cristo ¢ 0 seu Dominio sobre as Naghes Licio ° fel tor Verdadeiro Cidadéo dos Céus Ligho 4 O Senhor E o meu Pastor, Nada me Faltaré Ligao 5 *Vencendo a Depressio Ligdo 6 @A Oracao Perseverante Alcanga Sempre a Resposta Lighto7 A Confissiio dos Pecados e o Perdio Divino Ligado 8 OK AVerdadeira Prosperidade Ligao 9 Deus Ea Verdadeira Seguranga do Crente Ligado 10 A Adotagao Cristi Licio 11 A Exceléncia da Palavra de Deus Ligao 12 A Santidade da Vida - um Alerta Contra o Aborio Ligdo 13 A Grandeza do Reino de Deus we. AExceléncia.no Ensino E a Nossa Meta A CPAD vem destacando-se no cenario evangélico nacio- nal por seu incentivo & Educagiio Crista. E nao poderia ser di- ferente. Pois sem um ensino relevante da Palavra de Deus, ja- mais cumpriremos a sublime missiio que nos entregou o Se- nhor Jesus: evangelizar e discipular. E, no cumprimento dessa tarefa, a exceléncia nao pode ser esquecida. No que tange as Ligées Biblicas do Mestre, a nossa preo- cupagiio é constante: reconhecemas as dificuldades que muitos professores enfrentam no preparo de suas aulas. Pois nem to- dos tém acesso a uma bibliografia adequada que lhes possibili- te uma pesquisa mais acurada do assunto a ser ensinado. Foi pensando nisso, que resolvemos fazer algumas modificagdes nos subsidios dos professores. Introduzimos alguns tépicos novos, melhoramos outros ¢ realgamos 0 carter didatico da revista, Afinal, € 0 instrumento de que vocé disp6e para desempenhar este tao rico ministério. Nesta revista, por exemplo, vocé poderd dispor de mais alguns recursos: Ponto de Contato, Sintese Textual e Orientagdo Di- datica. Com respeito aos Auxilios Suplementares, introduzidos no inicio deste ano, as reagdes foram bastante favordveis. O irmao Robert de Souza Costa, da AD de Passos, MG, manifestou sua aprovagao: “Aqui em Passos, os professores aprovaram os Au- xflios Suplementares com todo 0 seu contetido”. A observacgao de Vicente Bezerra de Souza, do Rio de Janeiro, é também bas- tante animadora: “Os auxflios suplementares, além de se mos- trarem mais adequadamente titeis, tém surpreendido, e muito, ao enfocarem de modo direto, acess{vel e esclarecedor, pon- tos-chave do assunto da ligaio”. . Tais manifestag5es levam-nos a persistir em nosso intento: perseguir sempre a exceléncia no ensino e, principalmente, no aprendizado da Palavra de. Deus. Esta é a razio de-existirmos como editora evangélica. Na busca desse ideal, a sua participa: gdo 6 imprescind{vel. Escreva-nos. Suas sugestdes e criticas sao muito importantes. Afinal, ensinar é um ministério que en- volve didlogo e parceria. Setor de Educagao Crista SALMOS, © HINARIO oS MERDADE PRATICA: ‘Através dos salnios,o cren te fiel:aproxima-sé' dé Deus; ‘louvando;é glorificando-lhe o Santo; nome; ¢-adentrando. ao trong d : “__ LEMTURA DIARIA Segunda - $195.2 Apresentemo-nosa Deus com louvo- res Terga - SI 105.2 Cantai-the, cantai-lhe salmos Quarta - 1 Co 14.26 Cada um de vés tem salmos Quinta - Ef 5.19 Falandocom salmos, hinos ecanticos espirituais Sexta - C1316 Admoestande com salmos, hinos € cAnticos espirituais Sébado - $130.4 Cantai ao Senhor, vos, seus santos 6 de julho de 1997 OFICIAL DE ISRAEL SALMOS 61.8; 95.2; 105.2; 1 CO 14.26; CL 3.16 Salmo 61. 8 - Assim, cantarei salmos 20 teu nome perpetuamente, para Pagar os meus votos de dia em dia. Salmo 95. 2.- Apresentemo-nos ante a sua face com louvores e celebremo-lo com.salmos, Salmo 105 2 - Cantai-lhe, cantai-the sal- mos; falai de todas as suas mara- vilha: 1 Corintios 14 26 - Que fareis, pois, irmiios? Quando vos ajuntais, cada um de vés tem salmo, tem doutrina, tem revelacio, tem lingua, tem inter- pretagiio. Faca-se tudo para edifi- cagiio. Colossenses 3 16 - A palayra de Cristo habite em vés abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos uns 20s outros, com salmos, hinos e cAnticos; cantando ao Senhor com graca em vosso coracao. PONTO. DE CONTATO. Querido professor, no trimestre que ora iniciamos, estaremos estu- dando um dos temas mais emocio- nantes das Sagradas Escrituras: Os Salmos. E, como o tema deste livro bfblico € adoragiio, cabe-nos apro- veitar bem as aulas para levarmos nossos alunos a ter uma vida mais fntima e mais profunda com Deus. Através dos varios salmos que ser- virdo de temas &s ligdes desta revis- ta, poderemos mostrar, em palavras © aios, que ainda 6 possivel andar comDeus. Afinal, salmodiar € também ser vir a Deus em espitito e verdade. OBJETIVOS No final desta aula, os alunos deverio estar aptos a: Descrever a importancia dos Salmos no culto hebreu do Antigo Testamento. Mostrar por que os Salmos sao indispensdveis a vida devocional do filho de Deus. Colocar em pratica os principi- os de adoragio que se encontram nos Salmos. SINTESE TEXTUA\ Qs Salmos sio © hinério oficial de Israel. Trata-se de uma coletanea de poesias que descreve a adoragio © as experiéncias do povo de Deus no Antigo Testamento. Mostram como Deus toca o homem em todas as suas emogies, produzindo cfinti- cos de louvor, confissio, adoragao, ages de gragas e até mesmo lamen- tos ¢ imprecagGes que revelam a sede de justica e a urgente suiplica dos fi- Ihos de Deus pela intervengio divi- na diante das opressdes deste mun- do. ORIENTACAO DIDATICA Segundo Hovard Hendricks, pro- fessor eficiente € aquele que baseia ‘© seu ensino numa rica experiéncia de vida. E aquele que ensina, ou pro- fessa, uma verdade, disciplina ou ci- éncia. Sendo assim, a fungio do pro- fessor da Escola Bfblica Dominical € traduzir, em palavras ¢ atos, a ver~ dade crista por ele vivida no dia- dia. Isto implica numa vida sedi- mentada pela fé em Cristo Jesus, O professor Henricks é bastante categérico, Afirma ele que persona- lidade cativante e métodos excepci- onais sio interessantes, Nada, po- rém, substitui o ensino que flui de uma consciéncia fundamentada na Palavra de Deus e alimentada por esta. Acrescente-se a isto a pritica constante da oragio, meditagao e comunhao com o Senhor Jesus. O Mestre Amado deseja abengo- ar outros por seu intermédio: dispo- nha-se, pois, a ser um instrumento nas mios do Oleiro. Ele é o Pedago- go dos pedagogos. COMENTARIO INTRODUCAO Nao hf livro na Biblia que attai mais as pessoas que os Salmos, Em- bora escritos como o hinétio oficial de Israel, os Salmos alcangam a to- dos os povos com sua mensagem de louvor, de adoragéo, de gratidiia, de especanga e de salvagao. Comecare- mos este trimestre com uma visdo panorimica dos Saimos. I. CARACTERIZACAO GERAL DO LIVRO DE SALMOS 1. Titulos e nomes @) O vocdbulo Salmos. A pala- yra Salmos tem origem na traduggio do Antigo Testamento hebreu para © grego, no ano 200 a.C., feita por 70 sabios - a Septuaginta (LXX). Nesta verso, os Salmos recebem 0 titulo de Psalmdi: canticos entoados com acompanhamento de instru- mentos de cordas. A Vulgata, tradugao latina da Biblia feita por Jerénimo, denomi- nou os Salmos de Liber Salmorum. No hebraico, o termo que corres- ponde a salmos € Tehillim: Louvo- res ou CAnticos de Louvor. b) Saltério. O Livro de Salmos também é chamado Saltério. Este termo vem da palavra grega Psalterion. E 0 nome de um instru- mento musical que, no Antigo Tes- tamento, ja era bem conhecido (SI 33.2; S1 108.2 ¢ 144.9). 2. Datas e Autoria a) Perfodo. Os salmos, segundo os estudiosos, foram escritos no periodo que vai de 1500 a 450 a .C. Ou seja: durante mil anos aproximadamente. 5) Autoria, Diversos foram os au- tores dos Salmos. O mais destacado foi Davi, rei de Israel, chamado apro- priadamente de “o suave em salmos de Israel” (2 Sra 23.1). Os salmistas, cujos nomes sao mencionados na Biblia, s40 os se- guintes: DAVI: escreveu 73 salmos (qua- se metade do Saltério); ASAFE: escreveu 12 salmos (50, 73-83); FILHOS DE CORE: 11 salmos (42-49; 84-85; 87-88); SALOMAO: escreveu 2 salmos (72. 127); MOISES: esereveu 1 salmo (90); BTA: escreveu 1 salmo (89). Mais de 50 salmos foram escri- tos por autores desconhecidos. I, ESTRUTURA E. CLASSIFICACAO 1, Divisio em Livros. Os 150 salmos séo organizados didatica- mente em cinco livros. Cada um des- ses livros termina com uma doxolo- gia, ou “enunciagdo de louvor ¢ in- vocagiio a Deus”. Livro I - do salmo J a0 41; Livro Tl - do salmo 42 ao 72; Livro II - do salmo 73 ao 89; Livro IV - do salmo 90 ao 106 e Livro V - do salmo 107 ao 150. 2. Classificagéo dos Salmos. Conforme a Biblia de Estudo Pente- costal, os salmos podem ser classi- ficados nos seguintes temas: a) Canticos de Aleluia ou de Lou- vor. Engrandecem o nome, a bonda- de, a grandeza, a majestade e a sal- vagao de Deus. Si 8, 34, 103, 115, 145 ¢ 150. b) Céinticos de Agao de Gracas. Reconhecem 0 socorro e o livramen- todivinos. S118, 34, 100, 126 e 138. ¢) Salmos de Oragéo e Siiplicas. Incluem Jamentos e petigdes diante de Deus. S13, 6, 54, 90, 141 e 143. @) Salmos Penitenciais. Tratam da confissio de pecados. SI 32, 38, Sie 130. e) Cdnticos da Histéria da Bé- blia. Narram como Deus se relacio- nou com Israel ao longo de sua his- toria. S178, 105, 108, 126 e 137. ‘f) Salmos da Majestade Divina. Declaram a soberania de Deus. S124, 47,93 ¢ 96. g) Canticos Littrgicos. Usados em eventos ou festas especiais em Israel. SI 15, 24, 45 ¢ 68. h) Salinos de Confianga e Devo- ¢do. Expressam confianga e devogiio aDeus. Ex. S111, 16, 23, 27, 40, 46, 131.¢ 139, i) Canticos de Romagem. Tam- bém chamados “C&nticos de Sitio” ou “Cfnticos dos Degraus”. Eram entoados pelos peregrinos, a cami- nho de Jerusalém, para celebrarem as festas anuais. Sl 43, 46, 48, 76, 84, 120-134. J) Cénticos da Criagao. Referem- se ao poder criador de Deus ¢ suas obras. S18, 19, 33, 65 1) Salmos Sapienciais cos. Revelam a sabedoria de Deus. Si 1, 34, 37, 112, 119 e 133, m) Salmos Régios ou Messiani- cos, Descrevem certas experi€ncias dos reis Davi ¢ Salomio, com signi- ficado profético, prefigurando a vin- da do Messias. SI 2, 16, 22, 41, 72, 102, 110 e 118. n) Salmos Imprecatérios. Tnvo- cam maldicao, ou vinganga, sobre os inimigos de Deus e de seu povo. Sl 7, 35, 58, 59, 109 e 137. 3. Caracteristicas especiais dos Salmos. A poesia hebraica no tem rima e pouco se preocupa com a métrica. Os salmos tém os seguintes elementos basic a) Ritmo. Trata-se da repeticio harmoniosa dos sons. Quando lemos: “Louvai ao Senhor, porque ele € bom; porque a sua benignidade 6 para sempre. Louvai ao Deus dos deuses, porque a sua benignidade é para sempre” (SI 136.1-2), percebe- mos 0 subir e o descer da voz, numa harmonia bem caracteristica. b) Paralelismo. & 0 elemento indicativo do “equilfbrio de forma e sentido”. A idéia é apresentada pelo salmista, e, em seguida, é repetida, gerando um contraste. Os principais paralelismos no saltério s40 os se- guintes: Paralelismo Sinénimo.Ocorre quando a segunda linha do salmo repete a primeira com palavras um pouco diferentes. “Antes, tem 0 seu prazer na lei do Senhor e na sua lei medita de dia e de noite” (S1 1.2). Paralelismo Antitétieo. A se- gunda linha faz contraste com a pri- meira, “Porque o Senhor conhece 0 caminho dos justos mas 0 caminho dos impios perecerd (Sl 1.6). Paralelismo Sintético. A segun- da linha do salmo complementa a primeira, enriquecendo o pensamen- to original. “Senhor, meu Deus, em ti confio; salva-me de todos os que me perseguem e livra-me” (S1 7.1). Obs.: Os destaques foram feitos pelo comentador para fins didaticos. c) Termas técnicos e titulos des- critivos. : Sela. Este vocdbulo ocorre 71 vezes, principalmente entre 9s livros Ta DIL. Para alguns autores, trata-se. de um sinal para mudanga no acom- panhamento musical, ou para au- mentar 0 som dos instrumentos ou das vozes. Higaiom. Como aparece nos sal- mos 9.16; 19.14; 92.3, parece indi- car uma pausa para meditagao ou de diminuiggo na altara dos sons dos instrumentos. Mictiio. Nao se sabe o sentido exato desta palavra, mas parece in- dicar um salmo de lamentagiio e ar- rependimento (S] 56-60). Para Jedutum (Yedutum), Conforme usado nos salmos 39, 62 77, indica confissio. Masquil, Poesia com finalidade de meditagao ou ensino (S] 32, 42, 44, 54). IM. FINALIDADE DOS SALMOS: 1. Devocional. No seu sentido original, os salmos foram destinados a adoracio a Jeovd através de ora- es cantadas com acompanhamen- to de instrumentos musicais. 2. Cultual. Na Péscoa, na Festa dos Taberndculos ¢ na Festa da Co- Iheita, os Salmos dos Degraus, do 120 ao 134, eram os mais usados. Segundo Davidson, “eram habitual- mente entoados por um coro de le- vitas, de pé, nos quinze degraus que ligavam os dois patios do templo” (Novo Comentirio da Biblia). O Sal- mo 130 era muito usado em ocasi- Ges de peniténcia como, por exem- plo, no Dia da Expiacao. Os salmos 92 a 100 eram eminentemente sabé- ticos. Além disso, os judeus tinham, em cada dia da semana, um salmo habitual. IV. SALMOS, UM LIVRO PARA TODAS AS EPOCAS 1.No Antigo Testamento. Hou- ve momentos, no AT, em que 0 lou- vor era tao profundo, que as pessoas nao podiam ficar de pé, como na o- casiéio em que a Arca foi levada da ‘Tenda da Congregagao para o Santo Templo em Jerusalém (2 Cr 5.5-9). Uma nuvem encheu a casa, ¢ 0s sa- cerdotes nfo podiam ministrar, pois achavam-se envolvidos pela glériae pelo poder de Deus (2 Cr 5.13-14), Eles entoavam o salmo que di Senhor € bom ¢ a’sua benignidade dura para sempre” (SI 136.1). 2. No Novo Testamento. No Novo Testamento, hé nada menos que 186 citagdes dos Salmos. Uma lista extensa poderia ser inclufda, enumerando os salmos citados no NT. Apenas para efeito de informa- cdo, anotamos os seguintes: SI 1.1 (Atos 4.25-26); 2.7 (At 13.33; Hb 1.5; 5.5); 4.4 (Ef 4.26); 22.1 (Mt 27.46; Mc 15.34); 40.6-8 (Hb 10.5-. 1). 3, Para os crentes de hoje. Os cristiios descobriram,-ao longo dos séculos,-que, no Livro dos Salmos, podem encontrar.mensagens de con- forto, de paz, de encorajamento, de seguranga, de socorro, de amor, de salvagio.: Todas mui _apropriadas para as mais diversas ocasides da vida. Dos 150 salmos, hé aqueles cuja . predilegiio ¢ inegavel. Nao se pode negar que o Salmo 23 é um dos mais populares, De igual modo, podemos citar-os de ntimeros 34,37, 40, 46, 91, 121, apreciados até-mesmo por ndo-evangélicos. CONCLUSAO. Os Salmos sio excelente recur- SO para a oracfio. Muitas vezes, sem. © percebermos, passamos a nos diri- gir a Deus em oragées rotinciras e repetitivas. Fazendo uso dos salmos, aplicando-os-as nossas:necessidades, podemios orar de modo significativo; sob ung&o do-Espfrito:Santo que, em tiltima instancia,é 0 inspirador e autor-maior dos Salmos. i AUXILIOS'SUPLEMENTARES Subsidio Devocional Robert Lee dé-nos as seguintes informagdes sobre os Salmos: “Cada salmo € uma expresso viva do co- nhecimento de Deus. Os estudantes € leitores assiduos dos Salmos estaio a altura de compreender © ardente 10 testemunho dado por C. H. Spur- geon, o principe dos pregadores, de- pois que terminou seu grande co- mentério sobre o livro; obra na qual, gastou os 20 melhores anos de sua vida, Eis o.teor do sew testemunhi *Mistica tristeza pesa em meu esp! rito a0 completar 0 Tesouro de Davi, visto que jamais encontrarei na terra repositério. mais rico que haja aber- to para mim todo 0 pakicio da reve- lag&o. Abengoados tém sido os dias despendidos em meditar, prantear, esperar, crer-e exultar com Davi. Posso esperar usufruir dias mais ale- gres aquém da porta dourada? O li- vro dos Salmos instrui-nos tanto no uso das asas como no uso das pala- vras. Ele nos prepara tanto para voar como para cantar”. Subsidio Bibliolégico Os salmos, como os encontramos na Biblia, ndo aparecem em ordem crénolégica. © salmo escrito por Mbisés, por exemplo, embora haja sido 0 primeiro a ser composto, 86 aparece em nonagésimo lugar. Eles foram assim dispostos para facilitar a liturgia no Santo Templo. Subsidio Teolégico A palavra-chave dos Salmos 6 adoragdo, Mas, o que vem a ser ado- tagao? No Diciondrio Teolégico, Edigdes CPAD, encontramos esta definigao: “Veneracao clevada que se pres- ta.a Deus, reconhecendo-Ihe a sobe- rania sobre o Universo, 0 governo moral e a forga de seus decretos. Em hebraico, temos a palavra sahd; e. em grego, proskyneo. Ambos 0s ter- mos, enfatizam © ato de prostragio ¢ reveréncia. “Adoragdo nio precisa estar as- sociada necessariamente a Siturgia, Os judeus do tempo de Isafas' nao sabiam fazer tal distingao, por isso foram repreendidos com severidade: “De que me serve a mim a multidio de vossos sacrificios? Diz o Senhor: Estou farto dos holocaustos de car- neiros, ¢ da gordura de animais ce- vados, € nao me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiro, nem de bodes” (Is 1.11). “A verdadeira adoracio estd as- sociada ao amor que devotamos a Deus. E um ato permanente na vida do verdadeiro cristio; no pode ser, sob hipétese alguma, uma atitude episddica. Em tudo o que fizermos, ha de ser ressaltada nossa atitude de adoragiio. Até as nossas atividades materiais t@m de mostrar ao mundo que somos umu comunidade de ado- radores. “Adoragiio nao é contemplacao; é, acima de tudo, servigo que se pres- ta ao Reino de Deus”. GLOSSARIO. © Gratidiio: Qualidade de quem é grato. Agradecimento, reconheci- mento. @ Liturgia: [Do gr. leitourgia, “fungiio ptiblica’, pelo lat, eclesids- tico medieval fitergia.] O culto pu- blico ¢ oficial instituido por uma igreja; ritual. (Dicionirio Aurélio) Peniténcia: Arrependimento por falta cometida. Pesar, contrigio. Romagem: peregrinagao. QUESTIONARIO 1. Qual a origem da palavra Sal- mos? R. Bla tem origem na tradugio do Antigo Testamento hebreu para o grego, no ano 200 a.C., ¢ significa: cfnticos entoados-com © acompa- nhamento de instrumentos de cordas 2. Que outro nome tem 0 Livro de Salmos? R. Saltério, nome de um instru- mento musical que, no Antigo Tes- tamento, jé era bem conhecido 3, Qual © mais: destacado autor do Saltério, e quantos salmos escre- veu? R. Davi, rei de Israel. Ble escre- veu 73 salmos. 4. Em quantos livros se divide 0 Saltério? R. Didaticamente em cinco li- vros, 5. Quais os trés tipos principais de paralelismos observados nos sal- mos? R. Paralelismo Sindnimo, para- lelismo antitético ¢ paralelismo sin- tético. il ivereToe4 AVITORIA DE CRISTO EO SEU DOMINIO SOBRE AS NACOES TEXTO'AUREO “Bis que as nacdes so con: sideradas por ele como a gota dé umbaldeecomoopé mitide das balangas; eis que langa por af as ilhas como a uma coisa pequenissima” (Is 40.15). VERDADE PRATICA O Todo-poderoso su- plantaré as nagdes com a implantagao do seu domi- nio eterno por micio' ‘do Se- nhor Jésus, LEMTURA DIARIA Segunda - $110.16 O Senhor é Rei eterno @ Terga~ SLA7.7 Deus é 0 Rei de todaa Terra Quarta - $189.18 O Santo de Israel é 0 nosso Ret Quinta - Is 32.1 O Senhor reinard com justiga Sexta -1 Tm 1.17 OSenhor é0 Rei dos séculos, imortal e invistvel i2 Sdbado - Ap 19.16 Jesus é 0 Rei dos Reis e Senhor dos Senhores LEITURA BIBLICA EM CLASSE SALMO 2. 1-12 1 - Por que se amotinam as nagées, e 6s poves imaginam coi- sas vais? 2 - Os reis da terra se levan- tam, e os principes juntos se mancomunam contra o seu ungi- do, dizendo: 3 - Rompamos as suas atadu- ras e sacudamos de nés as suas cordas, 4. Aquele que habita nos céus se rira; o Senhor zombara deles, 5 - Entao, Ihes falaré na sua ira eno seu furor os confundira. 6 - Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte Sifio. 7 - Recitarei o decreto: O Se- nhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei. 8 - Pede-me, e eu te darei as nagdes por heranga e os confins da terra por tua possessiio. 9 - Tu os esmigalharaés com uma vara de ferro; tu os despeda- ards como a um yaso de oleiro. 10 - Agora, pois, 6 reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juizes da terra. 11 - Servi ao Senhor com te- mor e alegrai-vos com tremor. 12 - Beijai o Filho, para que se nao ire, e perecais no camino, quando em breve se inflamar a sua ira, Bem-aventurados todos aque- les que nele confiam. PONTO DE Nesta ligdo, estaremos entrando em contato com um cantico régio, ou messidiaico. Ou seja: um salmo que tem por objetivo enfatizar a soberania do Filho de Deus como 0 Rei dos reis e Senhor dos senhores. Fis uma exce- lente oportiinidade de se enfocar a ta- refa missiondria da Igreja de Cristo. Ora, se na Grande Comissao so- mos instados a pregar o Evangetho até aos confins da terra; ¢, se a terra pertence ao Senhor, quem nos pode- 16 impedir de cumprir estes justos urgéntes reclamos, Neste salmo, professor, temos uma oportunidade fmpar: levar os alunos a confiar ainda mais nas pro- vidéncias daquEle que comanda to- das as coisas: Jesus. Tudo é dEle. Inclusive as nagées que ainda nae the reconhecem a soberania. No término desta aula, os alunos deverao sentir-se capazes para: Identificar o tema do Salmo 2. Descrever as vérias etapas con- tidas neste Salmo. Identificar as prerrogativas de Cristo Jesus como 0 Messias. Depositar ainda mais a sua con- fianga na soberania de Cristo, pois Ele comanda todas as coisas. INTESE TEXTUAL No Salmo 2, temos um c4ntico messianico. O autor sagrado mostra a vit6ria de Cristo Jesus sobre todas as nagées. Trata-se de um contraste entre a eternidade do Reino de Deus e a transitoriedade dos reinos deste mundo, © principal objetivo deste salmo, conhecido também como cAntico ré- gio, é reivindicar a soberania do Fi- tho de Deus. Afinal, quando de sua exaltactio, 0 Pai Ihe confiou toda a autoridade nos céus e na terra. ORIENTACAO DIDATICA, © principal objetivo de um pro- fessor niio deve consistir apenas em passar conhecimentos e bons prine!- pios aos seus alunos, mas, acima de tudo, influencid-los, despertando- thes o desejo de buscar conhecimen- to. Dessa maneira, vocé estard trans- formando os seus altinos em agen- tes de seu proprio crescimento. Levar 0 aluno a pensar ea refle- tir deve sero primeiro passo na cons- trugdo da aprendizagem. Somente assim, estaremos atingindo a estru- tura psicolégica e espiritual de nos- sos educandos, fazendo com que 0 seu homem interior frutifique para 0 Reino de Deus. 13, INFRODUGAO O-salmo segundo € um cAntico messianico, Nele, vé-se a vitéria de Cristo, 0 Ungido de Deus, sobre as nagées rebeldes ¢ a implantagao do seu Reino Eterno. Este salmo pode -ser mefhor compreendido,,se visto em quatro cenétios, a cada trés.ver- siculos. 1.A REBELIAO DAS NACOES 1. Contra Deus. a)-A-pergunta irada de Deus. “Porque se amotinam as nagdes... Os reis da-terra se levantam, e os prin- cipes juntos se mancomunam contra 9 Senhor...?” E.uma pergunta irada contra.o absurdo da natureza huma- na, no-seu atrevimento em levantar- se contra 0 Deus Todo-poderoso! “b) A origem da rebelido. Trata- se de um prolongamento da rebeliao iniciada nos céus, por Lucifer, O.ad- yersdrio de Deus e de seu povo, niio podendo lutar diretamente contra o Rei-dos reis e Senhor dos senhores, sempre procurou, ao longo dos: sé- culos, encontrar lugar no coragdio dos homens, levantando-os contra a so- berania de Deus, contra suas leis & princfpios. : ¢) A imaginagdo va dos povo: (v.1b) Os povos e-seus governantes, tanto no passado quanto no presen- te, sempre deram lugar a imagina- ges vais contra Deus, Fildsofos ¢ até tedlogos chegaram a “decretar” 2 14, morte de Deus! E como se 0 vaso pudesse ter argumentos contra 0 olei- 10 (Is 29, 16-17). ‘Na Espanha, o imperador roma- no, Diocleciano, mandou erigir um monumento, no qual se inscreveu: “A Diocleciano, méxime Hércules de César Augusto, por terestendido +0 Império Romano de Leste a Ocs- te, e.por ter apagado o nome dos cris- tos”. B “o caco entre os outros ca- cos de barro” (Is 45.9), contendendo com 0 oleiro. . 2. Contra o Filho de Deus a) “Rompamos suas.ataduras ¢ sacudamos suas cordas” (V.3). O Evangelho de Cristo trouxe ao mun- doa mensagem que liberta o homem do pecado, do diabo, mas que, ao mesmo tempo, liga o homem a Deus, através de ataduras espirituais, de cordas de amor. “Tomai sobre v6s 0 meu jugo... porque o meu jugo é su- ave e o meu fardo é leve” (Mt 11. 29-30). Em lugar do jugo de Cristo, as nagées preferem o jugo.do peca- do. b) Os sistemas mundiais contra Cristo. A iltima parte do versiculo 2 do Salmo diz: “....e contra o seu ungido”. Nao podia ser diferente. Os sistemas das nagdes esto acregimen- tados contra 0. Ungido de Deus. 6 que as nag6es rejeitaram e rejeitam a Jesus Cristo como-o seu Senhor. Todos os sistemas do mundo-estéo se preparando para servir o Anticris- to. Ver Jo 15.18; At 4,26-27. 3. Contra a igreja. A rebeliio das nagdes contra Deus e contra 0 seu Ungido vem materializando-se de forma sistematica e cruel contra a Igreja de Cristo. Nero (66 a 68), Marco Aurélio. (161 a 180 a.D.), Septimio Severo (202-211), entre outros imperadores-romanos, mata- ram muitos cristaos, langando-os as feras, trucidando-os, queimando-os vivos etc. Hoje, nos:pafses mucul- manos, a Igreja é ferozmente perse- guida, IL. A RESPOSTA DE.DEUS A REBELIAO DAS NAGOES No segundo cenério;: vemos a maneira pela qual.Deus responde a rebelido das nagées. 1. Deus responde, rindo (v. 4a).: “Aquele que habita nos céus se rira”. E algo um tanto inusitado para nés, que fomos ensinados a ver Deus sempre sério, severo, de semblante grave e circunspecto. Mas, diante do {mpio; dos rebeldes, Deus se ri (SI 37.43; $159.8). 2. Deus responde, zombando (v.4b). “...o Senhor zombara deles”. Deus nao se ri nem zomba daqueles que o honram.-Mesmo diante da morte do pecador, Deus niio se ri nem zomba (Ez 33.11). Entretanto, diante dos seus inimigos, diante da- queles que deliberadamente se le- vantam contra Fle, Deus nfo somen- te se ri, mas zomba deles, 3. Deus responde com ira (V. 5). “Entiio, Ihes falaré na-sua ira e no seu furor os confundiré”. Deus contempla a rebelido.das nagées, & comega air, Ble nao se deixa escar- necer (G16.7), Dos imperadores que. perseguiram os cristdos, praticamen-. te todos tiveram morte cruel, De um, os olhos sairam.da Orbita; outro. foi estrangulado, ainda outro morreu afogado;.dais suicidaram-se, cinco foram assassinados pelos seus ser- vos. Julido,-o apéstata, levantou a espada para o céu, desafiando o Fi- Tho de Deus, a quem chamava,zom- bando, de “o Galileu”. Mas, quando. caiu moribundo, gritou para os céus: “Tu venceste! Tu venceste, Galileu!”. Deus se ira! “Horrenda coisa é cair nas maos do Deus vivo” (Hb 10.31). Ver Isafas 40.15, 17. If, O REINADO'DO MESSIAS. 1. Sua primeira manifestacao.- “O Senhor me disse: Tu és meu Fi- tho; eu hoje te gerei”. A expressiio refere-se, literalmente, a dar a luz uni . filho, Nos paises orientais, referia- se a apresentagdo do.filho do rei ao povo. Espiritualmente, porém, éuma referéncia.a Cristo, o Filho de Deus. - Em Marcos 1.1., lemos: “Principio do evangelho de Jesus Cristo, Filho. de Deus”. Trata-se, pois, de uma:vi- sio da proclamagiio de Cristo “como Filho de Deus e a sua ungdo como profeta, sacerdote ¢ rei” (Nota da BEP, p. 818). 2. Seu cumprimento escatolé- - gico (vs, 8-9).-No tercciro. cenario, yemos 0 Reino Messianico que sera implantado apés a segunda etapada volta de Cristo, Na primeira fase de seusegundo advento, Ele seré rece- bido apenas por aqueles que o acei- 15 taram como Rei. Mas, na segunda fase, Jesus hé de ser reconhecido por todos como o Rei dos reis ¢ Senhor dos Senhores. Todos hao de se sub- meer a0 seu senhorio. Todos, sem excegia! As nagées mais rebeldes e contumazes hao de se curvar diante do cetro do Filho de Deus. 3. Jesus reinara sobre todas as nagbes.(v.8). “Pede-me, ¢ eu te da- rei as nacdes por heranga ¢ os con- fins da terra por tua possess4o”. Este 60 oferecimento legitimo do Senhor de toda a Terra ao seu Filho, a0 seu Ungido. A promessa do dominio universal de Cristo cumprir-se-4 quando da implantagao do Reino Milenial (Zc 9.10; Dn 2.34-35; 44- 45). 4, O juizo implacavel de Cris- to sobre as nagées. (v.9) a) A vara de ferro. “Tu os esmi- galhardés com uma vata de ferro; tu ‘0s despedagards como a um vaso de oleiro”. Normalmente, um rei nao usa Vara ou cetro de ferro, que € material inferior, mas de puro ouro. Contudo, no texto em apreco, vemos que Cristo, para esmagar o poderio das nagSes, usaré uma forga impla- cAvel, representada pela “vara de fer- ro”: um instrumento de castigo € juizo sobre todos os reinos ¢ nagBes rebeldes. 5) A fragilidade das nagées. As nagdes serao esmigalhadas como se fossem vasos de barro sob o peso do juizo divino. Apesar de seu po- derio bélico, econémico, politico & tecnolégico, elas sero destrufdas 16 pela forga do braco do Senhor, Con- forme viu Daniel, todos os reinos serdo espalhados como a “pragana das eiras no estio, e 0 vento os Ie- vou...” (Di 2.35). Nem o Anticristo com todo o seu esquema poderd evi- tar que isto se suceda. Ele também serd fragorosamente derrotado pelo Ungido de Deus. Iv. A CONCLAMACAO DE DEUS AS NACOES No ultimo cenério do Salmo 2, Deus, em sua infinita misericérdia, conclama as nagdes rebeldes a obe- decé-lo, dando prova de reveréncia, honra e respeito 2quEle a quem odi- aram durante tantos séculos. Esta conclamacao é apresentada em cin- co exortagGes distintas: 1, Exortacio & prudéncia. “Agora, pois, 6 reis, sede prudentes” (v. 10a). O Rei dos reis,-como que Ihes dando “um puxiio de orelhas”, diz aos governantes: “Sejam pruden- tes, tenham juizo”. E uma ligdo para quem deseja realmente servir a Deus: devem fazé-lo com redobrada pru- déncia ¢ nao de qualquer maneira. 2. Exortagao ao apreni divino, “.,.deixai-vos instruir, jufzes da terra”, Os juizes ¢ os magistrados sao ados & responsabilidade. Sao intimados a deixarem-se instruir pelo Senhor. Jesus convida a todos @ aprenderem com Ele (Mt 11.29). 3. Exortagdo a temer a Deus. “Servi ao Senhor com temor...” (v. 1a). As nagdes rebeldes, derrotadas Por Cristo, so convocadas a presta- rem servigo com temor ao Rei dos reise Senhor dos senhores, que tera 9 dominio universal. 4. Exortagio & alegria. alegrai-vos com tremor” (v. 11b). Deus quer que 0 sirvamos com te- mor, mas também com alegria (SI 100.2). Mas nao é uma alegria qual- quer. E um misto de alegria e temor. E a alegria reverente e a reveréncia jubilosa. 5. Exortagio a adoragao ao Se- nhor Jesus. “Beijai o Filho para que nfo se ire...” (v. 12.). Quem 0 odia- va, tera de beijé-lo. Trata-se de um sinal de reveréncia, de respeito, de consideragio. Os eristtios dos pri- meiros séculos usavam 0 beijo (6sculo) santo (1 Co 16.20; At 20.37). As conseqiiéneias para os que nao se dispuserem a beijar o Fi- Iho seré a morte, o furor a ira do Todo-poderoso (v. 12c). CONCLUSAO O Salmo 2 mostra-nos, acima de tudo, que toda a rebelifio contra Deus. ser esmagada pelo poderio irresis- tfvel do Reino Eterno de Cristo, 0 Filho Ungido de Deus. $6 haveré um escape para as nagdes: bejjar o Fi- Iho, ou seja, honrar a Cristo, o Rei dos reis e Senhor dos senhores. AUXILIOS SUPLEMENTARES Subsidio teolégico O objetivo principal do Salmo 2 6 realgar e reivindicar a soberania de Cristo sobre as nagées, Mas, 0 que vem a ser soberania? E a autoridade inquestionavel que Deus exerce so- bre todas as coisas criadas, quer na terra, quer nos céus. A soberania di- vina esté baseada em sua onipotén- cia, onipresenga e onisciéncia. Isto significa que todos precisamos de Deus para existir; sem Ele, nao ha vida nem movimento. Como o Cristo de Deus, o Senhor Jesus recebeu plena autoridade so- bre as todas as nagGes. Ele € 0 Rei dos reis e Senhor dos senhores. Em Isaias 9.6, 0 profeta assim sintetiza a doutrina da soberania de Cristo: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; ¢ 0 principado esté sobre os seus ombros; € 0 seu nome ser4 Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Principe da Paz”. Nenhuma nagiio poderé ignorar a soberania de Cristo quando, junta- mente com a sua [greja, vier estabe~ lecer aqui na terra o Reino Milenial. E um conforto saber que 0 nosso Salvador possui tal autoridade. Nao so poucos os salmos que, embora escritos hd mil anos antes do nascimento de Cristo, fazem referén- cias claras ¢ indiscutiveis & sua vida, ministério, paixto, morte e exalta- Bo. Estes salmos sto conhecidos como canticos messidnicos, ou régi- os. Tais passagens jamais poderiam ser aplicadas a qualquer outra pes- soa da hist6ria a no ser Jesus, pois somente Ele retine as credenciais 17 requisitos necess4rios explicitados nestes salmos ¢ noutras passagens proféticas. Estes siio os outros salmos mes- sidnicos: Salmos 8, 16, 22, 45, 69, 72, 89 ¢ 132. 2 GLOSSARIO. Amotinar: Levantar em motim; sevoltar, sublevar, Atadura: Acfo de atar, atamen- to, faixa, ligadura. 8Oleiro: Aquele que trabalha em olaria. Ceramista. 2p QUESTIONARIO. : 1, Como podemos classificar Salmo 2? R. 0 Salmo 2 €classificado como messifinico. 2. Qual a origem da rebelizio das nagdes contra Deus? R. Teve infcio com a revoita de Licifer contra os designios divinos. 3. Como Deus responde a rebe- lido das nagdes? R. Deus se ri ¢ zomba daqueles que se rebelam contra Ele. 4, Quando Jesus reinaré sobre todias as nagies? R. Apés a segunda etapa de sua volta para arrebatar a Igreja. . 5. Quais as exortagdes de Deus as nagdes rebeldes? R. Ble as conclama a que o obe- degam, dando prova de reveréncia, honra e respeito AquEle (Jesus Cris- to) a quem odiaram durante tantos séculos. LIGAO 3 Paes hee © PERFIL DO VERDADEIRO CIDADAO DOS CEUS TEXTO AUREO “Andemos honestamente, como de dia, no em glu- tonatias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissolugSes, nem em con- ~tendas e invejas” (Rom 13.13). VERDADE PRATICA: 32 verdadeiro ‘cidadao dos” é uma pessoa integra em 2 cs spiritual, so¢ial, mo- ite’ es8o : : en LEITURA DIARIA ] Segunda - Mt 19.17. *& Enecessdrio guardaros mandamen- tos. Terga - $1128 * Feliz o homem que teme ao Senhor. Quarta - Fp 4.8 * Pensando nas coisas integras. Quinta - $1 125.1 Os salvos nao se abatam. Sexta- 1 Co 15.58 Sendo firmes, constantes, abundan- tes, Sébado - Ap 310d Sendo fiel até d morte. LEITURA BIBLICA EM CLASSE SALMO 15.1-5 1 - Senbor, quem habitaré no teu taberndculo? Quem moraré no feu santo monte? 2 Aquele que anda em since- ridade, ¢ pratica a justica, ¢ fala verazmente segundo 0 seu cora- gio; 3- aquele que nio difama com a sua lingua, nem faz mal ao seu préximo, nem aceita nenhuma afronta contra o seu préximo; 4 - aquele a cujos olhos o ré- probo é desprezado; mas honra ‘os que temem ao Senhor; aquele que, mesmo que jure com dano seu, ndo muda. 5 ~ Aquele que nio empresta 0 seu dinheiro com usura, nem re- cebe suborno contra o inocente; quem faz isto nunca sera abalado. PONTO DE. CONTATO: Na ligdo deste domingo, estuda- remos um tema que se acha muito em voga: a cidadania. Eis uma ex- celente oportunidade, querido pro fessor, para incutir, em nossos alu- nos, as verdadeiras nogées ¢ valores que podem fazer do crente um cida- dao exemplar tanto da terra, como, principalmente, dos céus. 19 Comece a sua aula, pois, enfo- cando a cidadania em nosso pais. Logo a seguir, tendo sempre como referencial o tema da ligiio, mostre como deve ser o ideal de cidadania desenhado pela Patavra de Deus. OBJETIVOS No término desta aula, 0 aluno deverd estar plenamente capacitado a: Descrever 0 perfil do verdadei- ro cidadio dos céus de acordo com 0 Salmo 15. Citar as qualificagdes morais sociais que identificam o crente como cidadao dos céus. Colocar em pratica os requisitos enumerados pelo salmista, pois so- mente assim 0 aluno poderd ser iden- tificado tanto como cidadéo dos céus, quanto como cidadio exemplar de sua patria terrestre, ORIENTAGAO DIDATICA Como professor, sua fungd € apenas a de transmitir conhecimen- tos. Ou seja: ndo € apenas informar. £, sobretudo, formar. Reside af, exa- tamente, a ess¢ncia da educagio. Acerca do assunto, escreve o grande sducador cristdo John Redden: “Edu- dio € a influéncia deliberada e sis- ematica, exercida por maturos sobre maturos, através da instrugio, disci- lina e desenvolvimento harmonioso le todas as potencialidades do ser wumano: fisica, social, intelectual, stética e espiritual, de acordo com sua hierarquia, por ¢ para seus usos individuais e sociais, dirigidas no sen- tido da unitio do educando com o seu Criador como fim ditimo”. E, como neste domingo, estare- mos falando acerca do verdadeiro cidadiio dos céus, eis uma grande oportunidade para deixarmos este lembrete: s6 aleangaremos nosso objetivo como educadores cristaos se conseguirmos fazer, de nossos alu- nos, auténticos cidadios, tanto da terra, quanto do céu, Educar, em sintese, é fazer do educando, um cidadao exemplar. COMENTARIO INTRODUGAO No Salmo 15, encontramos pre- ciosas lig6es sobre o carter e 0 per- fil do verdadeiro cidadiio dos céus. Ocrente tem dupla cidadania. Uma, terrestre; e outra, celestial. Para ser cidadio da terra, & necessério que possa exercer os seus deveres e di- reitos civis. Mas para ser cidadao do céu, as qualificagées requeridas siio muito mais elevadas. I, UMA PERGUNTA PERTINENTE Cremos que Davi estava em ati- tude de orago ao ser levado a per- guntar a Deus: “Senhor, quem habi- taré no ten taberndcuto?” (v. 1a). Com esta pergunta, o salmista obte- ve mais do que uma resposta para si mesmo. Obteve uma revelagio das qualidades necessdrias a todos os que querem ir para 0 céu. 1. Quem habitaré no taberné- culo de Deus? O salmista conhecia © tabernaculo terrestre, que fora construido no deserto. Era um lugar santo. Ai, manifestava-se a presenga de Deus. Davi também sabia da cxis- téncia de um tabernéculo melhor, eterno, nos céus. Mas queria saber quem seriam os seus habitantes. Perguntas semelhantes foram fei- tas. Jesus. O jovem rico perguntou- the o que deveria fazer para herdar a vida eterna (Le 18.18). O carcereiro de Filipos fez id@ntica indagagdo a Paulo a Silas (At 16.30). Mathew Henry (Livros Poéticos, p. 54) com- para a Igreja Militante ao taberndct To do deserto, pois era um lugar de reunido que estava sempre em mo- vimento. 2. Quem moraré no teu santo Monte? Em Israel, havia muitas ci- dades e aldeias. Entretanto, era um privilégio morar no Monte Sido. No tempo de Neemias, s6 dez. por cento dos habitantes tiveram 0 privilégio de morar em Jerusalém. Foram aben- coados os que passaram a residir ali (Ne 11.1-2). Para Mathew Henry, 0 Monte Sido 6 uma figura da Igreja Triunfante: jamais seré abalada. Os crentes figis estardio para sempre na Nova Jerusalém (Ap 21.2-3). I. A RESPOSTA ESCLARECEDORA No salmo em estudo, encontra- mos 11 (onze) qualidades que indi- cam o perfil do verdadeiro cidadaio dos céus, 1, Qualificagées diante de Deus (V.2a) a) Anda em sinceridade. Esta € uma qualidade do verdadeiro cida- dao do céus, demonstrada, primor- dialmente, diante de Deus. Em Génesis 17.1, Deus ordenou a Abradio: “.,.anda na minha presenga sé perfeito”, Isso equivale a ser {n- tegro diante do Senhor. A palavra hebraica para integridade é tamim, significando que o individuo fntegro € aquele que diz 0 que faz e faz 0 que diz. (Tg 2.12). O apdstolo Paulo faz idéntica exortagao: “Procura apresentar-se diante de Deus apro- vado” (2 Tm 2.15). b) Pratica a justiga. A justiga emana de Deus. O crente s6 conse- gue viver bem diante do Senhor, se tiver a justiga divina, Noé foi um exemplo de homem que pratica a jus- tiga ¢ a retidao(Gn 6.9). Davi conhe- cia a Deus como o verdadeiro Pas- tor, pois somente Ele (Deus) pode nos guiar pelas veredas da justiga (SI 23.3b). 2. Qualificagdes diante dos ho- mens, Estas qualificagoes referem- se ao comportamento, ou conduta ética, do cidadao dos céus diante dos homens, sejam estes salvos ou niio. Refletem o cardter ideal do servo de Deus. Tais qualidades podem servir de pardmetro para a nossa auto-ava- liagio. Devemos julgar a.nés mes- mos (1 Co 11.28,31). a) Fala a verdade, O cidadiio dos 21 céus chegout a essa condigao porque, um dia, creu na verdade (Jo 14.6b). Ele foi liberto pela verdade (Jo 8.32). Passou a adorar a Deus “em espfrito em verdade” (Jo 4.24). Foi santifi- cado pela verdade (Jo 17.17). Em consequéncia, tem como caracteris- tica basica ser pessoa que s6 fala “verazmente segundo 0 seu coragiio” (v.2b). b) Nao difama o proximo (v.3a). Difamar vern do Latim (diffamare), significando “tirar. a boa fama ou 0 crédito”, falar mal de alguém. E isto € crime! O verdadeiro’cidadio dos céus, 0 crente realmente salvo, néio age assim, Se ele nao puder falar bem do seu proximo (crente ou nao). no hé de falar mal, Tiago exorta a que nao falemos mal uns dos outros (Tg 4.11). ¢) Nao faz mal ao préximo (v. 3b), Fazer mal € proprio dos malig- nos, dos maldosos, dos {mpios, que “nao dormem, se nao fizerem 0 mal, e foge déles 0 sono se nao fize- rem tropegar alguém” (Py 4.16). O cidadao dos céus demonstra, em to- dos os aspectos de sua vida, cultivar a benignidade, qualidade daquele que s6 faz o bem. Fazer o mal, no texto, tem um sentido amplo: refe- re-se a-qualquer ipo de atitude que yenha a prejudicar o préximo em qualquer circunstancia, quer no as- pecto moral, quer no social, quer no espiritual ou fisico. Quem faz o mal colheré o fruto do que anda semean- do (GI6.7). d) Nao aceita afronta contra 0 22 seu proxima (v.3c). Afronta quer di- zer ofensa, ultraje, humilhagio, dé modo agressivo, de uma pessoa con- tra outra. O cidadao do céu é capaz de suportar a afronta contra si mes- mo, demonstrando o fruto do Espi- rito. da longanimidade, mas nao “accita nenhuma afronta contra 0 seu préximo”. O “espirito de fuxico” nao pode existir no meio dos crentes em Jesus. O “disse-que-disse” é instru- mento utilizado pelo diabo para se- mear a intrigae a disc6rdia entre os irmiios. Numa casa de crentes, vimos certa vez um quadro, logo na entra- da, em que estava inscrito: “Aqui io se fala mal dos irmaos. Ora-se por eles”. e) Despreza o réprobo (v. 4a) Réprobo é sinénimo de reprovado, mal, perverso. O cidadao dos céus nao pode aprovar, por agdo ou omis- so, 0 comportamento dos fmpios. Deve amé-los, espiritualmente, como Cristo os ama, mas desprezé- los em suas prdticas pecaminosas. Neemias, ouvindo 0 falso convite de Sambalate, Tobias e Gesém, logo os desprezou: “Estou fazendo uma grande obra, de modo que nfo po- derei descer” (Ne 6.2-3). Jesus, di- ante da ameaga de Herodes, um governante réprobo, desprezou-o de imediato, chamando-o de raposa (Le 13.32). f) Honra aos que temem a Deus (v 4.b), Os que temem a Devs, de modo geral, esto entre os que sao . considerados “como lixo deste mun- do e como a escria de todos” (1 Co 4.23). Desse modo, s6 quem est em condig6es de honrar aos que temem a Deus siio os verdadciros cidadiios do céu. Os pais crentes devem amar e honrar a seus filhos; estes devem honrar a seus pais; os esposos devem honrar as esposas e vice-versa; os fiéis devem honrar os pastores e es- tes aos fiéis. 8) Cumpre as seus compromis- sos (v 4c). O texto do salmo diz: “aquele que, mesmo que jure com dano seu, nao muda”, No AT, as pes- soas faziam juramento diante de con- tratos e acordos. No Novo Testa- mento, vemos que Jesus nos ensinow a_ nfo jurar nem pelo céu nem pela terra (Mt 5.34). Ele cxortou seus se- guidores a serem pessoas integras no cumprimento da palavra, dizendo: “Soja, porém, o vosso falar: sim, sim: no, nao, por que o que passa disso € de procedéncia maligna” (Mt. 5.37). Uma pessoa, que se diz cris. 14, e compra e nao paga; pede dinhei- yo emprestado, prometendo pagar tal dia e, depois, fica evitando 0 credor; nao € cidada do céu. Que Deus guar- de as igrejas desse tipo de gente. h) Niio empresta seu dinheiro com usura (v. 5a). Pedir dinheiro emprestado no é coisa boa (Ver Pv 22.7). As vezes, porém, certas cir- cunstfincias obrigam o crente a fazé- Jo. Se tivermos condigées de ajudar alguém, concedendo-lhe um emprés- timo, devemos faz@-lo de modo cris- {fo e compassivo (S] 37.26), sem explorar 0 préximo, nem the cobran- do a usura, i Nao aceita suborno (v. 5b). Suborno quer dizer peita, corrupgao. Subornar édar dinheiro para conse- guir alguma coisa que v4 de encon- tro 4 moral ¢ aos principios cristéos, O cidadao do céu jamais aceita tal pratica seja contra o culpado e mui- to menos contra 0 inocente. No AT, 0 suborno era condenado com rigor (s 1.23; 5.23; Ez 22.12). No mundo. sem Deus, a pratica do suborno & quase a regra. Mas, como cidadios dos céus, devemos condenar esta pratica, Ill. A PROMESSA AO CIDADAO DO CEU Seis palavras apenas s&o usadas, no final do salmo, para descrever galardio do verdadeiro cidadaa da. céu: “quem faz. isto nunca serd aba- - lado”. Isto é, quem age de acordo com as qualidades do verdadeiro ci- dadao dos céus, jamais sofreré qual- “quer abalo, Jesus deixou bem claro que niio é aquele que diz: “Senhor, Senhor!” que entraré no Reino do céus, mas-o que faz a vontade de Deus (Mt 7.21). O Senhor Jesus disse que muitos, naquele dia, alegarao que profetiza- ram, expulsaram deménios ¢ até fi- zeram “muitas maravilhas” no seu nome (Mt 7.22). Mas tudo em vio, pois, embora agissem como se fos- sem justos, no fntimo, eram falsos crentes, Hoje, hé pessoas que se ad- miram com as “maravilhas” que es- iGo acontecendo por af, em certos movimentos religiosos. Mas a pro- 23 messa de Deus nao é para quem ope- ra milagres, nem para quem enche igrejas; é para quem tem e pratica as qualidades do verdadeiro cidadio dos céus. CONCLUSAO Ser cidadao dos céus, ao meso tempo em que se é cidadio da terra, nao 6 coisa facil. Estamos num mun- do em que a corrupgao campeia por toda a parte, e, infelizmente, tem atingido até mesmo o meio evangé- lico em alguns casos. Contudo, co- nhecendo as qualidades do verdadei. ro cidadiio dos céus, devemos esfor- gar-nos, pedindo a Dens que nos aju- de nao s6 a entendé-las, mas a colocé-las em pritica’em nosso vi- ver didrio. IXILIOS ‘SUPLEMENTARES: Subsidio devocional “Este salmo responde A pergunta: ‘Que tipo de pessoa’ desfruta da ini ma presenga de Deuse tem comunhao com Ele?’ Esta pergunta sibentende que o crente pode dar motivo para que Deus retire a sua presenga da vida dele, pela pritica da iniqiiidade, do engano, da caliinia, ou de egofsmo. Por isso, devemos examinar diaria- mente os nossos atos, confessar nos- sos pecados, abandona-los € esforgar- nos constaniemente em Cristo para nos apresentar aprovados diante de Deus (2 Tm 2.15), ¢ reconhecer que perder a comunhao com Deus ¢ per- der tudo”, (BEP) 24 Subsidio cultural Thomas Jefferson, um dos arqui- tetos da independéncia dos Estados Unidos, afirmou que, no Salmo 15, temos 0 retrato de um genuino ca- valheiro. Subsidio bibliolégico ldentificado como Salmo de Davi, 0 Salmo 15 € o primeiro de uma série de cdnticos littirgicos, compostos especialmente para s rem utilizados na adoragao pub! ca do Santo Templo em Jerusalém. Trinta sfo os salmos que se enqua- dram nesta categoria. Ao descrever as belezas deste salmo, W. T. Parkiser.afirmou: “O Salmo !5 é uma pequena, mas perfeita gema de devogio. E, como toda a pedra preciosa rara, dificilmente pode ser dividido sem que se Ihe danifique a beleza’ Em seu comentario, prossegue Purkiser: “O poema descreve, po- sitiva e negativamente, as caracte- risticas de alguém que habita no Taheraculo do Senhor e permane- ce em seu Santo Monte. A vida de santidade tem estes dois lados. En- volve tanto a abstinéncia, quanto a negaciio de si mesmo. realga as caracterfsticas positivas, como 0 servico ativo. Alguém me- ramente passivo, ou piedosamente negativo, jamais poder ir ao en- contro das necessidades do préxi- mo. A bondade deve ter uma qua- lidade dindmica se quiser, de fato, transformar 0 século em que vive- mos”. Subsidio Doutrindrio O Salmo 15 é a melhor receita para se plasmar cidaddos responsé- veis e cénscios de seus deveres. Em Israel, este caintico cra regnlarmente entoado a fim de que ninguém se esquecesse de seus compromissos quer para com Deus, quer para com © proximo. E, se de fato, quisermos que nossos alunos se destaquem como cidadiios da terra ¢ dos céus, Jevemo-los a ter em mente tais pre- ceitos. Afinal, como educadores, é a nossa missao fazer daqueles que nos foram confiados, honrados cidadaos. GLOSSARIO 8 Afronta:Desprezo, injiria, ofen- sa, ultraje Cidadania: Qualidade ou estado de cidadao. »Réprobo: Perverso, malyado. *Usura: Juro — excessivo, exorbitante. Lucro exagerado. “QUESTIONARIO. 1. Quantas qualidades do cidadaio dos eéus sao apresentadas no salmo? R. No salmo em estudo, encon- tramos onze qualidades que indicam © perfil do verdadeiro cidaddo dos céus, 2, Quais as qualidades do cida- dao dos céus diante de Deus? R. Andar em sinceridade e prati- car a justiga, 3. Que significa difamar? R. Difamar vem do latim (diffamare), significando “tirar a boa fama ou o crédito”, falar mal de al- guém. 4, Qual 0 ensino de Jesus sobre © juramento, em Mt 5.347 R. Jesus ensinou que no se deve jurar nem pelo céu nem pela terra (Mt 5.34). 5. Como deve ser o falar do cren- te? R. O Senhor Jesus exorta-nos a que sejamos fntegros no cumpri- mento da palavra: “Seja, porém, 0 vosso falar: sim, sim; no, nfio, por que o que passa disso € de procedén- cia maligna” (Mt. 5.37). 25 27 de julho de 1997 O SENHOR E O MEU PASTOR, NADA ME FALTARA. SATEXTOAUREO.. | [LEITURA BIBLICA El CLASSE ] SALMO 23.1-6 “Eu sou o bom Pastor; 0 bom Pastor dda sua vida pelas oveltias” (J6: 10:11), VERDADE PRATICA “Para termosoSenhorcomio onosso-Pastor, precisamos, ver como suas ovelhas, desfru- tandg’ dos seus cuidados e de sua graga em todos. os dias-de nossa vida. i LEITURA DIARIA Segunda - Is 44.28 O Pastor alimenta o seu rebanho Terga - Jr 3.15 Deus dé pastores a seu povo Quarta - Jr 31.10 O Pastor guarda o seu rebanho Quinta - Ez 34.23 Haverd um s6 pastor Sexta - Am 3.12 0 Pastor livra a ovetha Sdbado - Ef 4.11 Tesus dé pastores a Igreja 6 1- 0 Senhor é 0 meu pastor; nada me faltara. 2 - Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a Aguas tranqiiilas. 3 - Refrigera a minha ‘alma; guia-me pelas veredas da justia por amor do seu nome. 4- Ainda que’eu andasse pelo vale da sombra ¢ da morte, no temeria mal algum, porque tu es- ts comigo; a tua vara e 0 feu ca- jado me consolam. 5 - Preparas uma mesa peran- fe mim na presenga dos meus ini- migos, unges a minha cabeca com 6leo, 0 meu calice trasborda. 6 - Certamente que a bondade ¢ a misericérdia me seguiriio to- dos os dias da minha vida; e habi- tarei na Casa do Senhor por lon- gos dias. PONTO DE CONTATO. Neste domingo, entraremos em contato com o mais conhecido sal- mo das Escrituras Sagradas. Apesar de sua incontestével popularidade, este cantico possui mistérios que ain- da nao foram devidamente explora- dos. Por isso, precisamos ser crite- riosos em nosso estudo. Quanto mais meditagio, melhor! E, assim, have- remos de constatar uma verdade sempre experimentada por aqueles que estudam a Biblia: a Palavra de Deus é nova a cada manha, No final desta aula, os alunos devertio estar devidamente habilita- dos a: Distinguir as divisbes do Salmo 23. Enumerar os cuidados que o Divino Pastor dispensa is suas ove- thas. Explicar por que o Senhor Deus, neste Salmo, pode ser visto como Hospedeiro. Aplicar, em seu cotidiano, as mesmas liges que Davi experimen- tou ao descrever 6 Deus de Israel como seu pastor. ORIENTACAO BIDATICA’ Ean didatica, jamais podemos nos esquecer dos objetivos, quer dos planejamentos educacionais, quer dos planejamentos de ensino, quer dos planejamentos de unidade ou dos planejamentos de aula. Uina aula sem objetivos, perde todo o seu sig- nificado. Pois quem leciona, deve estar ciente de seu papel como pro- fessor. Observemos 0 que disse 0 edu- cador Herbert Phillipson: “O gran- de principio essencial de toda a atu- acao educativa ¢ didatica € a consci- gncia dos objetivos a serem atingi- INTRODUGAO O Salmo 23 € o Salmo do Pas- tor. E uma cangao de fé. O salmista tinha larga experiéncia como pastor de ovelhas. Num breve texto, cle conseguiu resumir diversos aspectos do cuidado de Deus para com os seus servos, “ovelhas do seu pasto” (SI 100.3). I, OS CUIDADOS DO PASTOR 1. Senhor como pastor. O sal- mista tinha em mente © que Jeové- Rad (o Senhor como Pastor) repre- ‘senitava para ele. Davi conhecia reis, profetas, sacerdotes, generais etc, mas, para expressar melhor a sua vi- so de Deus, tomou emprestada a figura de um bondoso pastor de ove- Thas, e 0 seu relacionamento com 0 rebanho. Davi sabia 0 que era ser pastor, pois exercera essa atividade quando jovem (S! 78.70-71). Sabia que Deus o Pastor de Israel (SI 80.1); que “ele € 0 nosso Deus, 16s, povo do seu pasto ¢ ovelhas da sua mio” (S1 95.7; SI 100. 2b; Is 40.11; Ez 34.6-19). Nés, os que aceitamos a Cristo, também somos comparados a ove- Ihas, pois Jesus é 0 nosso Pastor. Ele disse: “Eu sou 0 bom Pastor...” (Jo 10.1 1a; 14a). Ver Hebreus 13.20e 1 Pedro 5.4. 27 2. O pastor que prové. O sal- mista comega, falando do Pastor: “O Senhor € 0 meu pastor; e nada me faltaré” (v. ib). O Senhor é ao mes- mo tempo Pastor ¢ também Jeové- Jivé: 9 Senhe ¢ Prové. Isto fala ‘Ao cuidado e do amor de Deus para com os scus servos, individual ¢ co- Ietivamente. Ele nao deixa faltar nada que seja itil e necesséiio & vida do crente fiel que se comporta como sua ovelha, buscando obedecé-lo ¢ fazendo a sua vontade. Se 0 Bom Pastor ndio nos dé algo € porque, cer- tamente, nao é bom para nds, Mas tudo aquilo de que necessitamos para © nosso bem, Ele prové na medida certa ¢ no tempo certo, 3. O pastor que alimenta. “Dei- tar-me faz em verdes pastos” (v.2a). O bom Pastor nao leva 0 rebanho a alimentar-se em qualquer pastagem. Conhecendo os campos, ele sabe onde encontrar o melhor alimento para as ovelhas. Nao Ihes da pasto seco nem contaminado. Na vida es- piritual, o Senhor Jesus Cristo, 0 bom Pastor, nos alimenta com a sua Palavea (Cf Jo 6.32-35; 8.31; 10.9¢; 15.7). 4. O pastor que guia. “Guia-me mansamente a dguas tranquilas” (v. 2c). O pastor cuidadoso eva as ovelhas a se alimentarem nos ver- des pastos, diante de aguas tranqiii- las, apropriadas para dessedentar- lhes a sede, ao mesmo tempo em que Ihes dé a sensagio de paz e des- zanso. E o faz mansamente. Adian- e das ovelhas, Ele as guia “pelas 18 veredas da justiga” (v.3b). As ove- Ihas séo conduzidas em diregdo a paz € a justiga “por amor do seu nome”. Jesus Cristo, nosso bom Pastor, nos deixou a sua gloriosa paz (Jo 14.27), que “excede a todo oeniendimento” (Fp 4.7), e nos deu o exemplo, cumprindS*‘toda a jus- tiga” (Mt 3.15). 5. O pastor que da refrigério, “Refrigera a minha alma” (v. 3a). Em meio ao calor sufocante, o pas- tor procurava lugares altos, onde as ovelhas pudessem sentir o soprar aconchegante do vento suave. Nos- so Pastor, Jesus Cristo, nos refrigera a alma. Ele prometeu, e enviou, 0 Consolador, o Espirito Santo (Cf Jo 14,16-18; 7.37-39). Quando o crente esté desanima- do, abatido, sufocado pelas Tutas ¢ tribulagées, ouve ele o Espirito San- to soprar-Ihe aos ouvidos: “Nao fe- mas, porque eu sou contigo; néo te assombres, porque eu sou teu Deus...” (Is 41.10). O Senhor restau- raas nossas forgas, aliviando-nos da fadiga, do cansaco (Is 40.29). Atra- vés do arcependimento e da conver- sio, “os tempos do refrigério pela presenca do Senhor” chegaram até nds (At 3.19). 6. O pastor que da seguranca. © pastor do salmo dé seguranga a ovelha, mesmo que ela esteja passan- do “pelo vale da sombra da morte”. Este vale uma figura das situagdes de perigo pelas quais 0 crente pode passar: doeneas, acidentes, agressées ou ameaga de morte. O bom Pastor df seguranga A ovelha, através de trés coisas: a) Através de sua presenga. “Por- que tu estas comigo”. E 0 Jeové- no meio de seu povo. O crente fiel, sentindo-se na presenca de Deus, nfio teme mal algém. Jesus, nosso Pas- tor, prometeu estar conosco todos os dias até a consumagio dos séculos (Mt 28.20). b) Através de sua vara. Bm he- braico, vara é shébet, um instrumen- tode defesa usado pelos pastores de ovelhas para afugentar lobos, leses € ursos. Era uma espécic de bastio no muito longo, parém muito resis- tente. As ovelhas eram contadas, passando por “debaixo da vara" (Lv 27,32). A vara representa a autori- dade e 0 poder do Senhor. Hoje, 0 que pde 0 “ledo” em retirada é 0 nome de Jesus (Mc 16. 17-18). c) Através do seu cajado, Segun- do Matthew Henry, o cajado é um instrumento distinto da vara. Bn- quanto esta cra mais curta, aquele era mais comprido e delgado, podendo ser até curvado. Com ele, 0 pastor guia as ovelhas, levanta as que estéio cansadas, trazendo-as para junto de si. Jesus, nosso Pastor, cuida de nés com 0 “cajado” do seu amor. Quan- do estamos fracos, Ele nos fortale- ce; quando estamos cafdos, Ble nos Jevanta; quando estamos querendo afastar-nos do rebanho, Ele nos toca com o seu cajado, ¢ nos reconduz “pelas veredas da justiga, por amor do seu nome” (SI 23.36). Tl. 0 HOSPEDEIRO DIVINO Nos versiculos 5 € 6, 0 cendrio miuda, eo salmista passa a falar com o Pastor. Davi sente-se como um h6spece honrado e feliz, na casa do hospedeiro divino, desfrutando da seguranga, da provisdo e da alegria proporcionadas pela Casa do Senhor. 1, Preparando uma mesa farta O salmista traslada-se, mentalmen- te, do ambiente pastoril para um ce- nario doméstico, rico e abundante, em que Deus, 0 Jeové-Jiré, propicia todo o suprimento necessario ao seu servo, providenciando uma mesa perante ele. E mesa de béngios: sal- vacdo, paz, alegria, gozo do Espfri- to Santo, seguranca ¢ muito mais. 2. Na presenga dos inimigos. Por ironia divina, 0 Senhor nos pre- para a mesa na presenga de nossos adversarios. Enquanto estes nos de- sejam a morte, Deus nos dé vida abundante; enquanto nos almejam a queda, Deus firma-nos sobre a Rocha; esta é a mesa que o Senhor nos preparou. O Bom Pastor, como se vé, leva- nos continuamente & “sala do ban- quete” (Ct 2.4). E, como esté escri- to em Provérbios, 0 que tem 0 cora- giio alegre tem um banquete contf- nuo (Pv 15.15). 3. Ungindo a cabeca com éleo (v. 5b). O bom anfitrifio, na Palesti- na, ungia o visitante com éleo, Era um gesto de honra, Jesus censurou um fariseu, que o hospedara, por nao Ihe ter ungido a cabega com 6leo (Le 7.46). No salmo em estudo, o hos- 29 pedeiro unge a cabega do héspede com leo, ou azeite perfumada, re- presentando a ung&o de Deus atra- vés do Espirito Santo. 4, O célice transbordando Isso nos fala da alegria transbordante do Espirito Santo. Jesus disse que néo nos dé o Espirito por medida, Isto é, de modo mesquinho, racionado (Jo 3.34), Ele promete béngaios sem me- dida (MI 3.10). Ble veio para que te- nhamos vida com abundancia (Jo 10.10). O Senhor prometeu um trans- bordar de “‘rios de 4gua viva” do in- terior do crente cheio do Espirito Santo (Jo7.38-39). 5.Bondade e miserieérdia para sempre a) A bondade de Deus (y. 62). Bondade 6 a qualidade daquele que € bom, Deus, 0 hospedciro divino, setratado no salmo em estudo, refle- te em sia bondade absoluta. O Se- nhor é bom ¢ reto (S] 25.1). A Pala- vra nos manda provar e ver que “o Senhor é bom..."( $134.8). Ele é bom para os que nele esperam (Lm 3.25). A bondade de Deus excede a tudo o que se possa entender a respeito des- sa qualidade. E sindnimo de benig- nidade, de beneficéncia (ef. Ne 9.17; S1 17.7; 106.4; 119.64). Davi, vendo-se como héspede na Casa de Deus, tinha acerteza de que a sua bondade nfio seria somente por um dia, mas para sempre, Jesus, nosso Senhor e Salvador, prometeu estar co- nosco de igual modo: “Bis que eu es- tou convosco todos os dias, até A. con- sumagio dos séculos.” (Mt 28.20). 30 b) A misericérdia de Deus. O salmista tinba a conviegio de que a bondade ¢ a misericrdia do Senhor © acompanhariam por todos os dias de sua vida (v. 6a), Ele via a com- paixdo de Deus pelos seus servos em suas dores ¢ lutas. Ter misericérdia € sentir a miséri MMfeia. Ninguémn melhor que Deus para se compade- cer de nds. Ele estd sempre ao nosso lado quando enfrentamos dificulda- des seja na vida espiritual, seja na familiar, pessoal, financeira, ou na satide ete. A misericérdia de Deus 6 tao grande que, enquanto visita a mal- dade dos pais nos filhos até & quarta geragao, Ele faz misericérdia em milhares de geragSes aos que o amam e guardam os seus manda- mentos (Ex 20.6). Deus ¢ misericor- dioso:e compassivo (SI 103.8). A misericérdia de Deus é tio. grande que se eleva até os eéus ($1 57.10) ¢ dura para sempre (SI 100.5). Nés, hoje, pela graca de Deus, contamos com a sua eterna misericérdia. Ele vin a nossa miséria quando andava- mos desgarrados como ovelhas que nao tém pastor (Mt 9.36; 6.34), e nos amou tanto que enviou o seu Filho unigénito para morrer em nosso 1u- gar (Jo 3.16). CONCLUSAO Salmo 23, um dos mais conhe- cidos, lidos e recitados, em todos os tempos e lugares, tem mensagens profundas para 0 nosso viver. Se nos colocarmos na condigéio de ovelhas do seu pasto, Ele serd sempre 0 nos- so Pastor “e nada nos faltara”. Se con- fiarmos no seu cuidado e protegdo, Ele ser4 sempre 0 nosso querido an- fiteidio, preparando-nos uma mesa far- fa, com todo provimento necessa- rio A nossa vida espiritual e material. Euma grande'béngfio poder recitar 0 Salmo 23, conhecido como o Salmo do Pastor. Contudo, mais importan- te, € conhecer o Pastor do Salmo ter intimidade com Ele. AUXILIOS SUPLEMENTARES Subsfdio bibliotégico “Este tem sido chamado A Péro- la dos Salmos, por ser o mais lindo hino jamais cantado. E geralmente entendido que a figura do Pastor e 4 Ovelha€ mantida do principio ao fim do salmo, mas pode ser que essa fi- gura se estenda somente até 0 versi- culo 3a, e que em 3b ¢ 4 sejao Guia © 0 Vigjante, e em 5,6 0 Hospedeiro eo Héspede. Isto havia de frisar as trés grandes verdades de provi diregdo © comunhdo, ¢ assim havia também um certo progresso do pen- samento: as ovelhas sfio uma posse: so; 0s viajantes avangam e os ho: pedes j4 chegaram. No salmo 22, encontramos Cristo na sua morte expiatoria; no 23, encontramo-lo em vida, além da morte, como 0 Bom Pastor. Esta é sempre a ordem divi- na; ninguém o conhece como sev Pastor que ndo 0 conhega come seu Salvador", (Biblia Explicada, Edi- des CPAD). Subsidie devocional Ao discorrer sobre 0 Salmo 23, 0 pastor Henry M. Morris deixa-nos esta tocante nota de devogio: “Bondade ¢ misericérdia de Deus, certamente me seguirao todos os dias de minha vida [terrenal]. A palavra ‘seguir’ é muito forte; significa ‘cacar’, Além de ‘le- var-me’, ‘guiar-me’ (vy. 2¢ 3), ele me perseguird, como um grande cfio de cagadocéu, jamais permitindo que me retire ou escape. ‘Para onde me ausen- tarei do teu Esp{rito? para onde fugi- rei da tua face? Se subo aos céu, 1d es- t4s; se faco a minhacama no mais pro- fundo abismo, 14 estas também; se tomo as asas da alvorada e me dete- nho nos confins dos mares: ainda l4 ime haverd de guiar a tua mao e a tua destra me susterd”. “Entdo, quando esta vida termi- nar, o crente habitar4 com o Senhor com 0 seu povo ‘para todo o sem- pre’, A ‘casa do Senhor’ significa a familia do Senhor (como, a casa de Davi etc; veja Efésios 2.19-22; Apo- calipse 21.2,3). ‘Nos séculos vindou- ros’ (Efésios 2.7), desfrutaremos a comunhio de todos os redimidos, bem como do préprio Senhor. “Quca de novo o que diz o Senhor Jesus: ‘As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conhego, ¢ elas me seguem. Eu Ihes dow a vida eterna; ja- mais perecerfio, eternamente, e nin- guém as arrebatard da minha mao”. Alento: Halito, coragem, Animo. 31 @ Cajado: Bordiio com a extremi- dade superior arqueada, Usado pe- los pastores de ovelhas. ¢Prover: Tomar providéncias acerea de; ordenar, dispor. #Veredas: Caminho estreito. Rumo, diregio. QUESTIONARIO. 1. Qual a expresso, na Ingua hebraica, que identifica 0 Senhor como 0 Pastor? R. Jeova-Raa. 2. Na vida espiritual, com que o Senhor Jesus nos alimenta? R. Na vida espiritual, 0 Senhor 32: Jesus Cristo, 0 bom Pastor, nos ali- menta com a sua Palavra. 3. Através de que o Bom Pastor nos dé seguranga? R. O bom Pastor dé seguranga & ovelha, através de trés coisas: Atra- vés de sua presenga, de sua vara e do seu cajado. 4. Nos versiculos 5 e 6, que ou- tra figura o salmista usa para identi- ficar 0 Senhor? R.A figura do Hospedeiro divino. 5. Que representa para nés a un- gdio da cabega com 6leo de que fala 0 Salmo 23? R. A ungiio do Espirito Santo. 3. de agosto de 1997 VENCENDO A DEPRESSAO [ TEXTO.AUREO. “Porque estas ‘abatida, 6 minha‘alma, ¢ por que te per- turbas_em: mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei na salvagaio. da sua presenga” ($1425). VERDADE PRATICA A melhor maneira de se ~ evitar a depressiio € ericher-se do Espirito Santo, e ocupar a mente com pensamentos fun- damentados .na Palavra de Deus, confiando no Senhorem todos os momentos da vida. LEITURA DIARIA Segunda - [s 26.3-4 A mente firme em Deus Terga - SLOLL Descansando no Senhor Quarta - $1 121.2 O socorro vera do Senhor Quinta - St 125.2 Confiando no Senhor Sexia - SI 55.22 O justo jamais é abalado Sébado - Fp 46-7 Nao inquietar-se por coisa alguma [LETURA BIBLICA EM CLASSE | SALMO 37.1-11 1 - Nao te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inve- Ja dos que praticam a iniqiiidade. 2- Porque cedo serio ceifados como a erva € murchariio como a verdura. 3 - Confia no Senhor e faze 0 bem; habitards na terra e, yerda- deiramente, ser4s alimentado, 4 - Deleita-te também no Se- nhor, ¢ ele te concedera o que de- seja o teu coracio. 5 - Entrega ‘o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo faré. 6 - E ele fara sobressair a tua justiga como a luz; e 0 teu juizo, como o meio-dia. 7- Descansa no Senhor e espe- ra nele; nao te indignes por causa daquele que prospera em seu ca- minho, por causa do homem que executa astutos intentos. 8 - Deixa a ira ¢ abandona 0 furor; nfio te indignes para fazer omal. 9 - Porque os malfeitores serio desarraigados; mas aqueles que esperam no Senhor herdarfio a terra. 10 - Pois ainda um pouco, e 0 impio nao existir4; olhards para o seu lugar, ¢ no aparecera. 33 11- Mas 0s mansos herdarao a terra e se deleitarfio na abundin- cia de paz, PONTO_DE CONTATO. Nesta ligdo, estudaremos um as- sunto que vem preocupando os pro- fissionais das mais diversas éreas: a depressdo, Médicos, psicdlogos e terapeutas vém tentando resolver este problema, mas os resultados nio so nada satisfatérios. Para alguns psieGlogos, a depressio é um sinto- ma tipico da vida agitada que leva mos. Ou soja: € um mal do nosso século, Todavia, como veremos, grandes homens de Deus foram viti- mados pela depressao, mas conse- guiram vencé-la com base nas pro- messas divinas. Por conseguinte, professor, nao se limife a transmitir conhecimentos: procure ajudar os seus alunos 4 su- perar os seus problemas particulares, principalmente os relacionados & de- pressiio. Voc8 verd que as suas re- ‘compensas, como educador, serao cada vez maiores. anga que, doravante, passario a de- positar nas promessas divinas. Auxiliar os que estiverem en- frentando problemas semethantes. Afinal, um dos objetivos da apren- dizagem 6 capacitar 0 educando a compartir os seus conhecimentos para ajudar os seus semelhantes. SINTESE TEXTUAL Neste salmo, o autor sagrado dis- corre acerca da ansiedade ¢ impaci- @ncia humanas que, via de regra, sempre acabam por acarretar sérios problemas de depressao e outros pre- jufzos a satide psicolégica. Mas, quando o homem finalmente apren- de a entregar todo 0 seu caminho ao Senhor, passa a desfrutar de uma qualidade de vida, tanto psicolégica quanto espiritual, que o impio sim- plesmente desconhece. O Salmo 37, por conseguinte, é © melhor antidoto contra a depres sio. Entregar tudo a Deus é, sem ddyida alguma, o melhor caminho para se ter uma vida psicolégica e espiritual realmente satisfatoria. -OBJETIVOS No final desta aula, os seus alu- nos deverio estar capacitados a: Identificar os sintomas da de- pressio. Distingnir entre a depressiio me- ramente psicoldgica ¢ a opressiio maligna Vencer a depressio pela confi- 34 ORIENTAGAO DIDATICA © que € ensinar? Vocé sabe? A resposta a esta pergunta pode ser encontrada nos trabalhos de um dos maiores educadores das Assembiéi- as de Deus dos Estados Unidos Além de te6logo, Myer Pearlman dedicou-se intensamente & pedago- gia. E,em sua Jonga experi@neia edu- cacional, pode responder com pro- priedade a esta pergunta: “Bnsinar no € apenas narrar fa- tos, porque 0 aluno ndo compreende tudo que ouve, e neste caso seria di ficil manté-lo atento; ndo é a repeti- cao de frases decoradas ¢ recitadas como uma ‘ladainha’, Ensinar pode ser definido assim: é despertar a mente do aluno para captar e reter a verdade. E mais que partilhar com. outros as verdades que possuimos; motivé-los a pensar por si mesmos, de tal modo que cheguem aos fatos’ Prossegue 0 professor Pearlma necessirio que o aluno use suas asc palavras, chegando a conclusdes préprias; que aprenda a liglo por si mesmo, descobrindo por si as ver- dades que vocé quer ensinar.” COMENTARIO. INTRODUCAO ‘Um dos males que mais atingem as pessoas cm todo o mundo é a de- pressio. Ha varios tipos de depres- so. De igual modo, sto varias as suas causas. Contudo, a causa pri- meira foi certamente a entrada do pecado no mundo - origem de todas as fraquezas e¢ males emocionais, nervosos, psicoldgicos ¢ fisicos. Es- tudemos, a luz da Biblia, como ven- cer ¢ como evitar a depressio com base no Salmo 37. 1. 0 QUE E DEPRESSAO 1. Conceito. O Diciondrio Auré- lio diz que depressao € 0 “ato de deprimir-se; abatimento moral ou fi- sico; letargia”. No diciondrio Webster, lemos que depressio é “a sensagdo de sentir-se deprimido; Gesalento; redugio da vitalidade fun- cional; estado anormal de inércia ¢ emogiio desagradavel”. 2, Sintomas da depressio. De acordo com Collins, autor do livro Aconselhamento Cristio, estes sao alguns dos sintomas da depressdo: “tristeza, apatia; perda de enesgia e fadiga, normalmente acompanhada de ins6nia; pessimismo; medo; sen- timento de culpa, vergonha, senso de desamparo; perda de interesse no tra- balho, sexo ¢ atividades usuais; per- da de apetite”. Para Paul Hoff, no seu livra O Pastor Como Conselheiro, a Gepressiio manifesta-se também atra- vés de “doengas fisicas variadas: ton- turas, palpitagdes cardfacas, dificul- dades respiratérias, pressio no pei- to, acidez estomacal”. Existem ain- da outros sintomas que podem indi- car estado de depressio. 3. Exemplos biblicos de depres- siio a) Moisés. Em Nimeros 11.11- 15, vemos o grande lider de Israel, demonstrando imensa tristeza dian- te das murmuragées dos israelitas, a ponto de dizer a Deus: “Por que fi- zeste mal a teu servo?...eu sozinho no posso levar a todo 0 povo, por- que muito pesado € para mim... E, se assim fazes comigo, mata-me, eu to peco, se tenho achado graca aos teus olhos; e nao me deixes ver 0 meu mal”, (Grifo nosso). 35 6) Flias. Em 1 Reis 19, lemos 0 que aconteceu a Elias apds ter mata- _ do os profetas de Baal e Azera. Ame- agado pela diabétlica Jezabel, “ele pe- diu em seu 4nimo a morte...” (v. 4). c) Davi. No Salmo 42, vemos 0 salmista muito triste ante a incredu- lidade sempre crescente de seus contemporaneos(v. 3). A certa altu- ra, ele pergunta: “Por que ests aba- tida, 6 minha alma? ¢ por que te per- turbas em mim? (v.5). I. AS CAUSAS DA. DEPRESSAO Nem todas as causas da depres- sao sao bem definidas. Ha causas ff- sicas, anbientais, psicolégicas, emo- cionais ¢ muitas outras. Entretanto, algumas delas j4 siio bastante conhe- cidas, conforme veremos a seguir: 1, Ressentimento. © ressenti- mento é a emogao mais destrutiva nos relacionamentos humanos e para © bem-estar pessoal, Nao & isso 0 que Deus quer de nés. Se temos al- guma coisa contra alguém, ou se al- guém tem alguma coisa contra nés, precisamos, 0 quanto antes, perdoar ou pedir perdao, que € 0 antidoto in- falivel conta a “gangrena emocio- nal” do ressentimento, Jesus mandou perdoar “setenta vezes sete” (Mt 18.22), ou seja, sempre. 2, Magoa. E a irma gémea do ressentimento, Guardar mégoa ndo traz vantagem nenhuma. S6 males, doengas e até morte. A Biblia, sabi- amente, diz: “Toda a amargura, & ra... seja tirada de entre vs” (Bf 4.31). Veja também esta passagem: “Segui a paz. com todos... tendo cui- dado de que ninguém se prive da pra- ga de Deus, ¢ de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos pertur- be, ¢ por ela muitos se contaminem” (Ab12.14a-15), 3. Ira. E a mic das duas causas anteriores. & sinénimo de célera, raiva, indignacao. E a principal cau- sa de conflitos ministeriais, conju- gais, familiares; é a causadora de miséria, de acidentes ¢ de assassi- natos. A ira humana, em geral, € prejudicial & vida espiritual e a saé- de da mente e do corpo. O Salmo 37, ora em estudo, recomenda-nos claramente: “Deixa a ira e abando- na © furor; néio te indignes para fa- zer o mal (v. 8). 4, Agao maligna. Embora os au- tores de livros sobre aconselhamen- to niio enfatizem esse fator como causa da depressio, salientamos que, em certos casos, quando nao hé ‘causas orgfinicas ou emocionais evi- dentes (mote de um ente querido, separaciio conjugal etc), a depres- silo pode ser provocada por agio demoniaca. Til. A CURA DA DEPRESSAO: RECEITA DO SALMO 37. 1. Nao se indignar por causa dos maifeitores (v. 1). Muitas ve- zes, o crente & levado a um estado de revolta e desanimo, ¢ até de in- Veja, por ver a aparente prosperi- dade dos {mpios. H4 coisas que n&o entendemos, mas Deus é jus- to, ¢ fard justica a seu tempo. Mas a inveja € obra da carne (G15.21a). Nao deve ter Iugar no coragio do crente. 2. Confiar Deus (v.3). A depres- sio pode ocorrer em diversas situa- ges. Rejeigao, insucesso, problemas da meia-idade, complexo de inferi- otidade, desemprego, perda de um ente querido etc. Todas essas situa- gées podem explicar a depressio, mas nao a justificam na vida do cren- te fiel, pois temos em quem nos apoi- ar nas horas amargas da vida. (S] 125.1). 3, Fazer 0 bem (v.3). Uma das manifestagdes do fruto do Espirito é a benignidade (GI 5.22): a qualida- de daquele que sé faz. 0 bem. A Bi- blia manda fazer o bem e, como re- sultado, vem o viver pleno na terra que nos concedeu 0 Senhor, com 0 devido suprimento de todas as nos- sas necessidades (SI 37.3b). 4. Deleitar-se em Deus (v.4). E vacina eficaz contra a depresséo, pre- parada na farmicia de Deus. £ bus- car a alegria de Deus, pois a Biblia declara que na presenga do Senhor “ha abundancia de alegrias; a tua mio direita hé delicias perpetuamen- te” (SI 16.11). Muitas vezes nao re- cebemos béngiios porque nos inquie- tamos, ¢ até murmuramos, mas a ale- gria em Deus assegura a vit6ria con- tra 0 desfnimo e a depressio, 5. Entregar 0 caminho ao Se- mhor (v, 5a). Ha situagdes em que 0 crente, por estar tio deprimido, nio consegue nem orar. A Palavra de Deus, porém, nos assegura que, se Ihe entregarmos 0s nossos camninhos, sem restriges € com total confian- a, Ele tudo fard. Mas é preciso EN- ‘TREGAR, CONFIANDO. Entregar os caminhos significa colocar nas maos de Deus os problemas, a fami- lia, a casa, o lar, 0 emprego, a em- presa, os estudos, o namoro, 0 noi- vado, 0 casamento, o ministério, os desejos e os sonhos. E langar sobre Ele toda a nossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de nés (1 Pe 5.7). Deus é fiel! Ble vela pela sua pala- vea (Ir 1.12b; Is 55.11), Ble trabalha pelos que nele esperam (Is 64.4). 6. Descansar no Senhor e espe- rar nele (V. 7). Este passo, indica- do no salmo em estudo, parece-nos © mais dificil. Descansar mesmo, de verdade, no Senhot, nao é to facil como se pensa, Diante de certas di- ficuldades, embora parega que entre- gamos tudo a Deus, ficamos agarra- dos a corda da falta de f6. Descansar no Senhor é fazer como fez Abraao. Diante da ordem divina, 0 patriarca néo vacilou: pe- gou Isaque ¢ o Levon para o sacrifi- cio. Indagado onde estaria 0 cordei- ro, respondeu: “Deus proveré"(Gn 22.5-8). Descansar em Deus ¢ res- ponder como J6 em meio & prova tre- menda: “Porque eu sei que o meu Redentor vive... Vé-lo-ei por mim mesmo...” (J6 19.25-27). Um antigo hino (369 HC), diz: “Descansarei, descansarei, sob Suas asas preciosas! Descansarei, ¢ nfo temerei, sob asas tao poderosas!” ay TV. VIVENDO ABUNDANTEMENTE 1. Os mansos herdarao a ter- ra (v, La; v. 22), E promessa de Deus. Os violentos, os iracundos, nfo arrependidos, s6 herdarao a sepultura ¢ 0 inferno. Mas os man- sos, um dia, haveriio de herdar a terra. Foi o que Jesus prometeu em suas bem-aventurangas (Mt 5.5). Jesus é mestre em mansidao, e con- vida todos ao aprendizado (Mt 11.29b). Mansidao € a prevengao contra a depress4o proveniente da ira, da célera. 2. Os mansos ter4o abundén- cia de paz.(v. 1 1b). A paz € tao pro- curada, mas t%io pouco encontrada, Porque as pessoas nao querem Jesus, © Principe da Paz. Para os que obe- decem a Deus, a paz é prometida em abundancia. 3. Os passos séo confirmados pelo Senhor (v. 23). Deus promete confirmar os passos “de um homem bom”, pois “ele deleita-se em seu caminho”. © homem bom, segundo a Biblia, € aquele que pauta a sua vida nos princfpios de Deus e nfo na justiga ou bondade humanas. Esse homem nao se deixa dominar pela depressio, pois sabe que Deus 0 apoia em suas decisées, pois estas silo tomadas de acordo com a justi~ ca divina. 4. Deus sustenta o homem bom. (v. 24). “Ainda que caia no ficaré prostrado, pois o Senhor o sustém com a sua mao”. Os olhos do Senhor estfo sobre o justo (S] 34.15). Mes- 38 mo que este caia muitas vezes, se le- vantara (Py 24,16a), 5. Deus ampara o justo (v. 25). “Fui mago e agora sou velho, mas nunca vi desamparado o justo nema sua descendéncia a mendigaro pio”. Esta é uma das mais belas promes- sas de Deus. Quem confia nEle, nao fica deprimido, nem pensando no seu proprio futuro nem no futuro de sua familia, 6. Um futuro de paz (v. 37). O salmista exorta-nos a notar “o ho- mem sincero” ¢.0 “que € reto”, pois, para esses, ¢ prometido um futuro de paz e no de tristeza, nem de amar- gura ou depressio. CONCLUSAO O Salmo 37, um dos mais be- los do Saltério, traz lig¢des maravi- lhosas, nao sé quanto ao aparente sucesso dos impios, mas principal- mente quanto @ confiar no Senhor, entregando-Ihe todos os proble- mas. Este ‘salmo ensina-nos a des- cansar inteiramente no Senhor. Quem adota essas orientag6es, de- senvolve atitudes mentais eleva~ das, ¢ jamais sera dominado por qualquer tipo de depressio. Afinal, o Senhor Jesus nos promete vida e vida com abundancia. AUXILIOS SUPLEMENTARES. Subsidio devocional Com respeito a fora devocional © priitica deste salmo, escreve o renomado comentarista Derek Kidner: “Nao hd exposig¢ao melhor da terceira bem-aventuranga (Mt5.5) do que este salmo, de onde foi tics da. t um salmo de sabedoria: fala ao homem, n&o a Deus, ¢ sua totalida- de e estilo tém algumas afinidades com Provérbios, cuja mensagem a respeito da seguranga do justo é o iOpico central aqui”. Subsidio hermenéutico O mesmo autor fala, agora, da estrutura do Salmo 37: “O arcabougo & um acréstico, com uma nova letra do alfabeto hebraico para introduzir cada versiculo duplo (1-2, 3-4, etc., embora a numeragdo que atualmen- te temos perca este compasso). Como no caso de outros salmos acr6sticos, notavelmente 25 e 119, este padrao externo deixa 0 poeta li- vre para meditar sobre varios temas, voltando-se a eles 4 vontade, sem perder todo o senso de forma e pro- gresso do poema. A este salmo, de- vemos, entre outras coisas, 0 hino “Confia.em Deus’, baseado na tra- dugio que John Wesley fez de um acréstico de outro tipo: © hino de Paul Gerhardt Befieh! du deine Wege, cada uma de cujas doze es- ttofes comega com uma palavra su- cessivo do versiculo 5 do salm Entrega o teu caminho ao Senhor”. GLOSSARIO. Apatia: Insensibilidade, impas- sibilidade, indiferenga, indoléncia. Falta de energia. Cura: Ato ou efeito de curar. Restabelecimento da satide. Meio de se acabar com uma enfermidade, tra- tamento. Letargia: Desinteresse, indife- renga. Abatimento moral ou fisico; depressio. Falta de agdo; torpor. Sintoma: Fendmeno, ou mudan- ¢4, provocado no organismo em z&o de uma doenga. Quando descri- to com exatidio, ajuda o médico a estabelecer 0 diagnéstico da enfer- midade, QUESTIONARIO 1. O que € depressiio? R. Segundo © Dicionério Webster, € “a sensagdo de sentir-se deprimido; desalento; redugio da vitalidade funcional; estado anormal de inércia e emogao desagradivel”” 2. De acordo com Collins, cite os quatro primeiros sintomas de depres- siio. R. Tristeza, apatia, pessimismo e medo. 3. Quais os exemplos biblicos de pessoas que passaram por depres- so? R. Moisés, Davi e Elias. 4, Quais as causas de depressiio citadas nesta ligdo? R. Ressentimento, mégoa, i agao maligna, 5. Qual a promessa para os man- sos, no Salmo 37? R. Os mansos terfio abundancia de paz. 39 erect cates. A ORACAO PERSEVERANTE ALCANGA SEMPRE A RESPOSTA __ TEXTO AUREO LEITURA BIBLICA EM CLASSE Salmos 401-11. “Esperei com paciéneia no Senhor, ¢ ele'se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor” 12 (8140.4). a | VERDADE PRATICA A oracio passa, mauitas vt ‘268, ‘pelo ‘téste“da’ paciéncia, “mostrando como deve ser a fé do verdadeiro discfpulo de Cristo; perseverante e firm LEITURA DIARIA Segunda - Jr 17.7 A esperanga no Senhor Terga - $15.3 Orar e esperar Quarta - $137.7 Descansar, esperando Quinta - $1714 Esperar sempre no Senhor Sexta - SI 119.74 Esperar na Palavra do Senhor Sdbado - Is 40.31 { esperanca que renova as forgas 1 - Esperei com paciéncia no Senhor, ¢ ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. 2-Tirou-me de um lago horri- vel, de um charco de lodo; pés os meus pés sobre uma rocha, fir- mou 0s meus passos; 3 - ¢ pds um novo cantico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos 0 verdo, e temerao, e confiario no Senhor. 4 - Bem-aventurado o homem que pée no Senhor a sua confian- ¢a e que nao respeita os soberbos, nem os que se desviam para amen- tira. 5 - Muitas sio, Senhor, meu Deus, as maravilhas que tens ope- rado para conosco, € os teus pen- samentos nao se podem contar di- ante de ti; eu quisera anuncié-los e manifesta-los, mas sfio mais do que se podem contar. 6 - Sacrificio e oferta no qui- seste; os meus ouvidos abriste; ho- locausto e expiaciio pelo pecado nao reclamaste. 7 - Entio disse: Eis aqui ve- nho; no rofo do livro esta escrito de mim; 8 - Deleito-me em fazer a tua vontade, 6 Deus meu; sim, a tua lei esta dentro do meu coragio. 9 - Preguei a justica na grande congregaciio; eis que nao retive os meus labios, Senhor, tu o sabes. 10 - Nio escondi a tua justiga dentro do meu coragdo; apregoei a tua fidelidade e a tua salvagio; néo escondi da grande congrega- cio a tua benignidade e a tua ver- dade. 11 - Nao detenhas para comi- go, Senhor, as tuas misericérdias; guardem-me continvamente a tua benignidade e a tua verdade. PONTO DE CONTATO: Por que o crente deve ter paci- @ncia e perseveranga em sua vida devocional? f 0 que estudaremos nesta li¢do. Portanto, aproveite a oportunidade para Jevar os seus alu- nos a terem uma vida mais rica com Deus. Como vocé ja percebeu, uma ligdio como esta nao pode ficar no terreno das teorias, E sumamente importante que vocé motive seus alunos a experimentarem uma co- munhdo mais profunda com o Se- nhor. Alias, esta deve ser a sua constante preocupagiio como educa- dor. OBJETIVOS. No término desta aula, 0s alunos deverao estar plenamente capacita- dos a: Entender 0 verdadeiro significa- do da oragao na vida do crente. Explicar por que, &s vezes, 0 Se- nhor no nos atende imediatamente quando, em orngio, the pedimos al- guma coisa. Aplicar, em seu viver didrio, os princfpios da oragito paciente ¢ per- severante. SINTESE TEXTUAL No Salmo 40, Davi manifesta toda a sua gratidao ao Senhor que, no momento certo, ouviu-lhe o cla- mor. Neste cantico, o salmista nfio se propée a fazer queixa ou reclama- gio contra Deus por the ter feito es- perar com paciéncia. Pelo contriirio: Davi bendiz ao Deus de Israel por the haver respondido em tempo ‘oportuno. Sim, Ele nos responde as ora- g6es, mas de acordo com os seus desfgnios, sabedoria ¢ vontade. ORIENTAG AO DIDATICA Ao recomendar aos professores que tenham sempre objetivos claros ¢ precisos em suas aulas, J. M. Price enfoca o exemplo do Mestre dos mestres: “Uma das coisas que mais ajudam no ensino € 0 ter objetivos claros e especificos. Muitos profes- sores trabalham mescs ¢ meses sem objetivo definido, a nao ser o de apresentar o material que se lhes for- neceu, Isto responde por muita incdria, vacuidade e falta de interes- se. Sem um alvo certo e preciso, de- finha-se o ensino por falta de pers. pectiva, de propésito ¢ de objetivi- dade. E também nio se podera ava- 4) liar os resultados do ensino, pois que néio visa a coisa definida; e, assim, nao sabemos para onde ele se dirige nem onde ehegard “Com Jesus, as coisas caminha- vain de modo mui diferente. Idle nun- ca ensinava somente pelo fato de ser chamado a ensinar, Ele sempre tinha um propésito ¢ fins definidos a atin- gir. Sabia muito bem o que qu caminhava nesse sentido. Sabia para onde ia e de maneira firme caminha- va para a consecugiio do seu objeti- vo sem olhar para oposigdes ou der- rotas. ‘Vim para que tenham vida’ Go 10.10). Buscou, assim, ‘transfor- mat as vidas de seus discfputos, e, por meio deles, transformar outras vidas e regenerar a sociedade huma- na”. COMENTARIO. INTRODUCAO Davi, ao compor o Salmo 40, ti- nha em sua alina a gratidaio a Deus por té-lo livrado de uma tribulaggo comparada a “um lago horrivel” ¢ a “um chareo de fodo”, A paciéncia e @ perseveranga na oragdo constitu- em-se numa prova de confianga in- condicional na bondade de Deus, no seu amor, no seu cuidado, na sua pro- visao. 1. A PACIENCIA NA ORAGAO 1. A oragio faz parte de nossa disciplina pessoal. Ela niio pode ser um mero hébito, Nao pode ser uma 42 reza, nem vis repetigGes. Davitinha , experiéncia quanto ao exercfcio da oracio. “Esperei com paciéncia no Senhor...” (v.1). No hebraico, a ex- pressio literal é “esperei e esperei’ ou “esperando, esperei”. Ele orava sistematicamente trés vezes ao dia pela manha, ao meio-dia e a tarde (S] 55.17). Homens e mulheres de ora- ao demonstraram, ao longo da his- tGria sagrada, possuir disciplina nes- se aspecto. Daniel também orava trés vezes ao dia (Dn 6.10). A oracdo é uma arma poderosa na vida do cren- te. Disse certo pregador: “Satands ti da nossa sabedoria, zomba de nos- sas pregagées, mas treme diante de nossas oragies”. 2. A oracao implica em nossa comunhao com Deus. Orar nao é repetir frases decoradas. Orar é con- versar com Deus. E chegar “com confianga ao trono da graga, para que possamos alcangar misericérdia e achar graga a fim de sermos ajuda- dos em tempo oportuno” (Hb 4.16). Em nossa vida devocional, que in- clui a leituca biblica, 0 louvor ¢ a oragao, esta constitui-se no meio pelo qual entramos em contato com Deus. IL. A RECOMPENSA DA ORACAO PACIENTE 1. Deus se inclinou para o seu servo (v. Ib). Quer dizer que Deus se voltou para Davi, atrafdo por sua paciente stiplica. No Salmo 113.6, 0 salmista declara: “O Senhor nosso Deus, que habita nas alturas, se cur- va para ver o que est4 nos céus ¢ na terra”. E evidente que 0 Altissimo nao precisa inclinar-se para ver algo, mas, no salmo, 0 escritor quer dizer que Deus atentou para a sua prece. 2, Deus onviuo seu clamor. Davi esperou no Senhos. Respostas A oragiio nem sempre sfio imediatas. Se assim fosse, muitos crentes po- deriam pensar serem merecedores das béngiios de Deus. No caso em es- tudo, a resposta a6 clamor do salmis- ta teria demorado bastante. Isto, se- gundo a avaliagio do proprio Davi. Mas, para Deus, a resposta foi dada no tempo oportuno. 3. Deus tirou seu servo de uma tribulagio tremenda (v.2a). A ex- pressao “tirou-me dum lago horrivel, de um charco de lodo” da idéia da situagio angustiante em que Davi se encontrava. Charco de lodo, em ou- tra tradugdo, equivale a “um treme- dal de lama”, ou pantanal, em que nao ha qualquer firmeza: quanto mais a pessoa tenta deslocar-se, mais afunda. 4, Pés os seus pés sobre uma rocha e firmou-lhe os passos (v. 2b). Nao foi isto 0 que Deus fez co- nosco? Ele nos salvou e nos pds so- bre a Rocha dos Séculos - Jesus, Fe- liz.o homem que tem a su& Casa (sua vida) edificada sobre a Rocha (Mt 7.24). 5. Pés um novo cantico na sua boca. (v.3), O versiculo nao se refe- te apenas a uma nova cangdo com- posta pelo salmista, mas a uma nova forma de louvar ao Senor. No he- braico, temos literalmente, “um novo cAntico de louvor a Deus”. De fato, na tiltima parte do versfculo, 0 critor acrescenta: “um hino ao nos- so Deus”. Para que isso acontega, € necessério que atendamos ao que diz Paulo: “...mas enchei-vos do Espi- rito, falando entre vés com salmos, € hinos, e cfinticos espirituais, can- tando ¢ salmodiando ao Senhor no vosso coragio...” (Ef 5.18b-19). TEL O EFEITO DO LOUVOR A DEUS. 1. Muitos 0 verdo e temeriio ao Senhor (v. 3b). Quando um servo de Deus o louva, dando testemunho em gratidao pelos livramentos e béngaos recebidos, muitas sfio as pessoas que se despertam para buscar ¢ temer a Deus. 2. Muitos confiario no Senhor. Diante do testemunho agradecido e do poderoso Jivramento que o Se- nhor concedeu ao seu servo, muitos passaram a confiar em Deus. Os si- nais do poder divino sio_ mais ne- cessérios hoje do que nos tempos do AT e dos apéstolos. IV. UM LOUVOR PROFETICO (VS. 4-8). 1. Bem-aventurado 0 que con- fia no Senhor (v. 4a). No textoem estudo, vemos 0 salmista afirmar que &bem-aventurado o homem que poe no Senhor a sua confianga. 2. Bem-aventurado o que nao respeita os soberbos nem os menti- rosos (v. 4b). Nao sabemos porque o salmista incluiu esta referéncia no seu Jouvor. Certamente, teria ele passado 43 pela amarga experiéncia de ter de li- dar com os sobetbos € mentirosos. Por isso, conclui, afirmando que niio é certo dar valor a tais indivfduos. 3. As maravilhas de Deus sio inumeraveis (v.5). Davi passou a exaltar 6 Senhor, dizendo que suas maravilhas sfio muitas, e que os pen- samentos do Altissimo niio se podem contar. J6 também percebeu que as maravilhas de Deus sao incontaveis (J6 9.10). Da mesma forma, nosso. Senhor Jesus Cristo, quando de seu ministério terreno, operou tantas cai- sas que, se fossem todas cscritas, “nem ainda 0 mundo todo poderia conter 0s livros que se escrevessem” Go 21.25), 4, Apontando para Cristo (v. ©). “Sacrificio e oferta nao quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiagiio pelo pecado nao recla- maste”. Apontando para Cristo, o salmo afirma, profeticamente, que os velhos rituais ¢ sacrificios invo- Juntarios de animais nao seriam su- ficientes para agradara Deus. O que conta, para Deus, é 0 nove concerto, através do sacrificio voluntirio de Jesus, conforme Hebreus 10. 5-10. O texto do v.6 foi citado literalmen- te em Hebreus 10.7, mostrando que Cristo cumpriu a vontade de Deus na obra da redengio. (Ver Isafas 53.11). 5. A alegria em fazer a vonta- de de Deus (v.8). Nao adianta tou- yar a Deus s6 na aparéncia ou ape- nas da boca para fora. Se assim agir- mos, nosso louvor jamais chegara aos céus. Devemos fazer a vontade 44 de Deus com alegria, porque a sua vontade € “boa, agradavel e perfei- ta” (Rm 12.2). V. O TEMA DA PREGACAO QUE AGRADA A DEUS Nestes versfculos, o salmista, apés reconhecer o livramento de Deus, ¢ louva-lo de modo solene, passa a enumerar 0 que constitui os temas de sua pregagiio. 1. A justiga de Deus (v. 9-{0a). HA igrejas em que nao se fala mais no sangue de Jesus. Fala-se apenas em amor, paz, bondade ete. Entre- tanto, se 0 pecador nao se conven- cer de que estd diante de um Deus que é amor, mas também justiga, ja- mais vird a sentir a miséria de seus pecados. 2. A fidelidade de Deus (v. 10b). O,salmista declara ter apregoado a fidelidade do Senhor. E importante que os ouvintes da Palavra de Deus saibam que Ele ¢ fiel, e que vela pela sua palavra (Jr 1.12b). 3. A salvagiio de Deus (v.10b). Paulo encarou essa tarefa com tanta responsabilidade, que declarou: “Porque, se anuncio o evangelho, nao tenho de que me gloriar, pois me & imposta essa obrigagao; e ai de mim se nao anunciar o evangelho” (1 Co 9.16). 4, A benignidade de Deus (v. 10c). O salmista maravilha-se ante abenignidade do Senhor: “Quio pre- ciosa é, 6 Deus, a tua benignidade! E por isso os filhos dos homens se abrigam a sombra das tuas asas” (S! 36.7). Isso quer dizer que os homens sdo salvos, no por seus méritos, ¢ sim pela benignidade, ou misericér- dia, de Deus. 5. A verdade de Deus (v. 10c). A verdade de Deus tem atributos ma- ravilhosos: guia e ensina (SI 25.5); 6 pavés e escudo (SI 91.4). © Espirito Santo é 0 Espirito da verdade Jo 14.6;16.13). A palavra de Deus é a verdade que santifica (Jo 17.17). VI. ORACAO DE QUEM CONTINUA A ESPERAR EM DEUS \y. 11-17). 1. Rogando pela prontidio di- vina (v. 11). Davi pede a Deus que nao detenha para com cle a sua mi- seric6rdia, suplicando-Ihe que a sua benignidade e verdade guar- dem-no continuamente. Nao pare- ce contra-senso que ele assim ore, quando, no inicio do salmo, de- monstra ter esperado pacientemen- te? Nao! Na verdade, isso aconte- ce com os servos de Deus. Embora julguem possuir muita fé, voltam ao vale da realidade para entao re- conhecerem que precisam sempre mais de Deus. 2, Rodeado de males e inimigos. (v. 12-14). No inicio do texto, 0 sal- mista louva a Deus por té-lo livrado de “um lago horrivel, de um charco de lodo”, referindo-se a uma situa- do especifica. No verso 12, revela que continua cheio de problemas, dependendo do socorro divino. No versiculo seguinte (13), roga que o Senhor se apresse em auxilid-lo. No verso 14, mostra ele que tem inimi- gos que buscam tirar-lhe a vida, por isso suplica a Deus que sejam estes confundidos. Em nossa vida, tam- bém acontece isso. Jesus disse: “No mundo tereis afligdes, mas tende bom finimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33b). CONCLUSAO Ao fim de sua orago, Davi con- forta os que buscam ao Senhor e a sua salvagdo, exortando-os a profes- sar: “Engrandecido seja o Senbar” (v.16). Finalmente, o salmista de- clara sua confianga, dizendo que é pobre e necessitado, mas o Senhor cuida dele, como seu auxilio ¢ liber- tador. Por isso, precisamos continuar buscando ¢ louvando a Deus, pois somente Ble pode libertar e cuidar dos que nEle confiam. ‘SUPLEMENTARES Subsidio Devocional ORAGAO- [Do lat. orationem| Prece dirigida pelo homem ao seu Criador com 0 objetivo de: 1) Pedir- Ihe perdao pelas faltas cometidas; 2) Agradecer-the pelos favores imere~ cidos; 3) Buscar protegfio ¢ uma co- munhao mais intima com Ele. O ob- jetivo primordial da oragio é man- tera comunhao do homem com o seu Criador Subsidio bibliolégico No Comentario Biblico Moody, encontramos esta explicacao sobre a 45 30si¢%o que o Salmo 40 ocupa em 10ssa Biblia: “Eis aqui uma nova e 30a ilustragGo do método usado na sompilagdo de nosso atual saltério. Jma leitura do salmo logo indica a abita mudanga do Iouvor pela ora- ‘fo atendida para o pedido por ime- liato livramento, no versiculo 12. Que um novo salmo comega aqui, erifica-se pelo uso dos versiculos | 7 como no Salmo 70. Embora 0 mo possa ter sido extraido deste sal- 20 em sua forma atual, a identidade eparada do versiculo 12 é ébvia”. J GLOSSARIO. : Gratidiio: Qualidade de quem & ‘ato. Reconhecimento por um favor ou mueficio recebido. Agradecimento, Incondicionat: Total, absolute, testrito. Que nao estabelece condi- jes nem restrigées. #Paciéncia: Qualidade que con- ste em suportar incémodos e in- rttinios, ete., de forma resignada. Tribulagio: Adversidade, contra- sdade, afligao, amargura, tormento. 1. Que significa a expresso “ele se inclinou para mi R. Quer dizer que Deus se vol- tou para Davi, atraido por sua paci- ente stiplica. 2. No salmo 40, que significa “um novo cfntico na minha boca"? R. Significa uma nova forma de louvar ao Senhor. 3. Na ligao, quais os efeitos do louvor a Deus? R. Temore confianga no Senhor. 4. De acordo com 0 texto estu- dado, como devemos fazer a vonta- de de Deus? R. Devemos fazer a vontade de Deus com alegria, porque a sua von- tade € “boa, agradavel e perfeita” (Rm 12.2). 5. Quais os temas que Davi usou na pregagiio?. R. A justica de Deus, a fidelida- de de Deus, a salvagio de Deus, a benignidade de Deus ¢ a verdade de Deus. 7 7 de agosto de 1997 A CONFISSAO DOS PECADOS E O PERDAO DIVINO : TEXTO AUREO®"* “QO que encobre-as, suas transgressOes nunca prospera- ta mas o que as-confessa e deixa alcangara misericérdia’* (Pv 28.13). VERDADE PRATICA Dévemos vigiar e orar para nao cairmos em tentagao, pois, mesmo sendo perdoado, o ho- mem no poderé escapar das terriveis conseqtiéncias do pe- cado. LEITURA DIARIA Segunda-feira. I Rs 8.46 Nao hé honem que ndo peque Terga-feira. S144 Ivar-se mas ndo pecar Quarta-feira, Ez 18.4 Aalma que pecar morrerd Quinta-feira, Pv 28.13 Confessar ¢ deixar o pecado Sexta-feira. Tg 5.16 A confissdo dos pecados Sdbado - $1 130.4 Com Deus esté.o perdao LEITURA BIBLICA EM CLASSE SALMO 51. 1-13 1- Tem misericérdia de mim, 6 Deus, segundo a tua benignida- de; apaga as minhas transgressies, segundo a multidio das tuas mi- sericérdias. 2-Lava-me completamente da minha inigiiidade e purifiea-me do meu pecado. 3 - Porque en conheco as mi- nhas transgressées, ¢ 0 meu peca- do esta sempre diante de mim. 4- Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando jul- gares. 5 - Eis que em iniqiidade fui formado, e em pecado me conce- beu minha mie. 6 - Eis que amas a verdade no intimo, e no oculto me fazes co- nhecer a sabedoria. 7 - Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. 8 - Faze-me ouvir jubilo e ale- gria, para que gozem os ossos que tu quebraste. 9 - Esconde a tua face dos meus pecados e apaga todas as minhas iniqilidades. 10 - Cria em mim, 6 Deus, um 47 ‘oragio puro e renova em mim m espirito rete. 11 - Nao me Lanees fora da tua wesenca e niio retires de mim o eu Espirito Santo. 12 - Torna a dar-me a alegria a tua salvacdo e sustém-me com m espfrito voluntério. 13- Entdo, ensinarei aos trans- ressores os teus caminhos, e os ecadores a ti se converterao. Professor, nesta figdo entraremos mn contato com, pelos menos, dois omtos basicos de nossas doutrinas: pecaminosidade do homem e a re- 2ngHo que nos proporciona Deus ravés de Cristo Jesus. Além de afatizarmos a base da teologia que posamos, poderemos mostrar aos 3880s ‘alimos qualo terriveis sio as mseqiténcias do pecado na vida de tem se diz filho de Deus. E uma liggo indispensdvel para tem busca ter uma vida de santi~ de e pureza. Terminada esta aula, o aluno de- +f estar habilitado a: Definir 0 que é a confissiio de cados. Explicar por que o pecado inter- npe a comunhio entre 0 homem Dens. Distinguir entre arrependimen- 2 remorso. Aplicar, em sua vida pessoal, os principios do arrependimento ¢ da confissao de pecados. Na li¢éio deste domingo, encon- traremos 0 salmista profundamente quebrantado diante do Senhor. Em conseqiiéncia de seus pecados, Davi perdera a comunhao com o seu Deus. Mas, agora, ele roga ao Santo de Is- rael que Ihe perdoe todas as iniqili- dades, ¢ Ihe restabelega a comunhao. Trata-se, pois, de um cdntico peni- tencial: é a confissfio sincera de um pecador profundamente arrependido. _ORIENTAGAO DIDATICA Oque é uma aula eficiente? Vocé sabe? O pastor Hildo Barcelos da Sil- va, um dos maiores especialistas em Educagao Crista de nosso pais, res- ponde: “Uma aula nao deve ser apenas necessaria ou importante, ela preci- sa ser também interessante. O alu- no precisa ser atrafdo nao apenas pela mensagem, mas, sobretudo, para a mensagem. “Uma aula eficiente sera concluf- da de tal forma que o aluno se retira- ri dela pesaroso ¢ ansioso pelo retor- no no préximo domingo. Os concei- tos abordados continuario pululando por muito tempo em sua mente, fa- zendo brotar, com abundéncia, novos interesses pela Obra e mais disposi- cdo em servir a Deus. Entio 0 ensino eo aprendizado no ser‘io uma tarefia enfadonha, Anulada a indisposigao, desfeita a resisténcia, a colheita de ensino se tomnaré fiicil e faria”. INTRODUCAO Pornao ter vigiado, Davi caiuem pecado de adultério. Como um abis- mo chama outro abismo, ele ainda foi levado a mentir, enganar e a co- meter homicidio, Mas como tivesse humildade para reconhecer 0 seu erro diante de Deus, foi perdoado. Mas até o fim de sua vida, sofreria os efeitos daqueles minutos de pra- zer pecaminoso. 1. QUEM ERA DAVI 1. Um homem ungido. © jovem pastor, filho de Jessé, foi ungido rei, em lugar de Saul (1 Sm 16.13a). Apés a ungiio, “...0 Espirito do Senhor se apoderou dele” (1 Sm 16.13b) 2. Um homem corajoso. Cheio do poder do Espftito Santo, foi pro- tagonista de uma vitoria considera- da impossfvel. Venceu o gigante Golias, campefo dos filisteus (1 Sm 17.50). 3. Um homem cheio do temor de Deus, Nao obstante ter oportuni- dade de tirar a vida de seu persegui- dor mortal, 0 desviado Saul, Davi poupou-the a vida por respeitar a uungo de Deus que havia sido posta sobre o rei (I Sm 26.8-9). 4. Um homem escolhido por Deus. No Salmo 89.3, lemos: “Fiz um concerto com © meu escolhido; jurei ao meu servo Davi”. Sim, Davi era um homem segundo o coragio do Deus de Israel. IL OS PECADOS DE DAVI Para se entender o profundo sig- nificado do Salmo 51, é indispens4- vel meditar sobre 0 que ocorreu no capitulo 11 do livro de 2 Samuel. Af, vemos que o homem que matara a Golias, foi derrotado pelo gigante da concupiscéncia 1. Ociosidade. Enquanto 0 exér- cito de Israel estava na batalha, Davi repousava em Jerusalém. Ao invés de orar ¢ vigiar, pedindo a Deus que guardasse os seus soldados e capi- ties, deixou-se vencer pela ociosida- de, passeando no terrago da casa real (2 Sm 11.1-2). 2. Cobiga. De repente, o rei teve a sua atengfo atrafda para uma mu- Iher bonita que the desperta a lascf- via. A cobiga da carne o domina. Ele foi “...atraido ¢ engodado pela sua propria concupiscéncia” (Tg 1.14), que € desejo intenso ou apetite se- xual desordenado. Se a concupiscén- cia conceber, dé @ luz 0 pecado (Tg 1,15a). 3. Adultério, a) Tentado. Ele deu lugar a ten tagiio. Primeiro, olhou; depois, man- dou perguntar o nome da mulher; ¢ , por fim, ordenou fosse ela trazida até © paldcio real. Nesse ponto, a con- cupiscéneia jé houvera concebido (Tg 1.15). 5) Vencido. Naquele momento, 49 Davi deixou de ser um homem se- gundo o coragio de Deus (1 Sm 13.14) e passow a cumprir a concu- piscéncia da care (GI 5.16b). 0 ho- mem que matara um ledo, um urso e um gigante, foi derrotado pelo peca- do sexual. Convém lembrar que, além do sexo, o poder e 0 dinheiro so 0s outros meios mais usados para derrubar um homem de Deus. 4. Homicidio. J4 morto espiritu- almente, Davi arquitetou um plano diabélico. a) A astticia, Sabedor de que a mulher estava gravida, Davi chamou Urias, e ordenow-the que fosse para casa a fim de se deitar com a espo- sa, pois assim ninguém ficaria saben- do que 0 filho gerado era fruto do secado do rei (2 Sm 11.10-12). b) A servigo do diabo. O rei en- viou uma carta pelas maos do pré- srio Urias, enderegada a Joabe, ins- ruindo-o a que pusesse Urias no lu- sar mais perigoso da batalha para ue fosse morto. Como Urias eraum. ervidor fiel, no violou a carta. Se » tivesse feito, teria visto que leva- ‘aa propria sentenga de morte. cc) Insensibilidade. Ao saber a soticia da morte de Urias, o rei, ci- icamente, mandou que se dissesse Joabe: “Nao te parega isso mal aos cus othos; pois a espada tanto con- ome este como aquele” (2 Sm 2.25). endo o bastasse, Davi ordenou que 2 buscasse a vitiva para ser sua es- osa (2 Sm 2.27).Quando um ho- rem de Deus chega a esse ponto, € nal de que a sua consciéncia jé esté walmente cauterizada (1 Tm 4.2)... IM. CONSEQUENCIAS DO PECADO 1. Perda da comunhio divina. Davi, que era um homem segundo 0 corag&o de Deus (1 Sm 13.14), per- deu, de um momento para 0 outro, a presenga de Deus (v. 12). 2. O Afastamento do Espirito Santo. Davi experimentou quio ter- rivel € viver afastado do Espirito Santo (v. 11). O Espirito de Deus é santo. Ele ndo permanece num co- ragdo que abriga o pecado. 3. Escdindalos. Quando a priti- ca do pecado resulta em escindalos, ele (0 pecado) reveste-se de maior gravidade. Por isso, Jesus afirmou: “Ai do mundo por causa dos escén- dalos, mas ai daquele homem por quem 0 escandalo vem! (Mt 18.7). IV. A INTERVENCAO DE DEUS 1. Deus envia o profeta para repreender a Davi. Nata foi envia~ do ao rei com uma mensagem em forma de paribola. O profeta narrou a Davi um fato revoltante, envolven- do um certo homem que cometera uma grande injustiga (2 Sm 12.1-5). O rei, ao ouvir atentamente o profe- ia, ficou furioso, dizendo: “Vive 0 Senhor, que digno de morte € 0 ho- amem que fez isso” (2 Sm 12.5). 2. A coragem do profeta. O ho- mem de Deus porém replicou-lhe com firmeza: “Tu és este homem. Assim diz o Senhor, Deus de Ista- el... A Urias, o heteu, feriste A espa- da, e a sua mulher tomaste por tua mulher; a ele mataste com a espada dos fithos de Amom” (2 Sm 12.7,9). 3. A sentenga divina. Ali mes- mo, sem burocracia nem protelagdes, 0 profeta proferiu a sentenca de Deus contra o rei: 5. a) “Nao se apartaré a espada jamais de tua casa”. Foi o que real- ‘mente aconteceu. O filho que nasce- ra daquele adultério morreu (2 Sm 12.14). Mas as desgragas niio para- ram por ai. Amnon foi assassinado por Absalao (2 $m 13.28,29). Absa- Io foi morto por ter se rebelado contra o pai (2 Sm 18.9-17). E, tem- pos depois, j4 no final do reinado de Davi, Adonias também seria mor- to A espada (1 Rs 2.24,25). b) “Bis que suscitarei da tua ‘mesma casa 0 mai sobre ti...” (2Sm 13.1 1a). Absalfio, filho predileto de Davi, adulterou com as mulheres do pai em plena praca piblica (2 Sm 16.21-22). Como se niio bastasse, a filha do rei foi estuprada por um de seus irmaos (2 Sm 13.10-15). ¥. A ORACAO DO PECADOR ARREPENDIDO Repreendido por Nata devido ao gravissimo pecado, Davi niio se fez de inocente. De imediato, confessou: “Pequei contra oSenhor” (2 Sm 12.13a). 1. A siplica. No Salmo 51, Davi comega por suplicar a Deus por mi- seric6rdia. Ele nfio procura descul- pa alguma para justificar o seu ato. Antes; roga ao Senhor que Ihe apa- gue as transgressGes, segundo a be- nignidade e a misericérdia divinas. Ele ainda implora que o Senhor the jave da terrivel iniquidade e 0 puri- fique do horrendo pecado (v.2). 2. A confissiio. (v, 3-4). Amar- gurado, Davi confessa reconhecer as suas transgressdes, pois 0 seu peca- do esta continuamente diante si. Ele reconhece ¢ confessa: “Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que aos teus olhos é mau” (v. 4a). O que concluimos desta passagem? Quan- do alguém peca, peca contra Deus. E Deus jamais ter4 o culpado por inocente (Na 1.3). 3. O clamor pela restauracé Davi nfio conhecia o poder puri- ficador do sangue de Jesus. Mas sa- bia que, quando alguém era consi- derado imundo, por ter tocado num cadaver (Nm 19.6) ov num leproso (Ly 14.4), precisava, de acordo com a Lei, passar pela cerimOnia de puri- ficacfo, na qual o sacerdote tomava um molho de hissopo, molhava-o na “gua da separagiio”, e a espargia sobre o transgressor. Assim, Davi considerava-se (40 imundo, que pre- Va passar por esse processo. Hoje, na Nova Alianga, “o sangue da aspersiio” (Hb 12.24), ou seja: o san- gue de Cristo, purifica as nossas consciéncias das obras mortas (Hb 9.14) e de todo o pecado (IJo 1.7). a) “Cria em mim, 6 deus, um co- ragdo puro” (v. 10). Davi anelava por uma purificagdo interior ¢ por um espfrito reto. Somente aquele que teconhece o seu pecado é que con- segue sentir a sujeira deste na alma. Si Por isso, Davi arrepende-se de sua transgressio ¢ a confessa..Sim, 0 verdadeiro arrependimento faz. com que aborregamos 0 pecado. b) “Nao me lances fora da tua presenga...” (v. 11). Ele sentia faita da presenga do Senhor, e por isso clamava: “Nao retires de mim 0 teu Espirito Santo”. Sem a presenca do Espirito Santo, deixamos de ser es pirituais, e passamos a condigio de meras criaturas. c) “Torna a dar-me a alegria da salvagdo...” (v.12). Como Davi ha- via perdido a alegria da salvacao, agora clama ao Senhor para que Ihe restitua a béngdo perdida. VL O COMPROMISSO_ DIANTE DO PERDAO Apis sentit-se perdoado, Davi promete a Deus fazer algo que fica- ta impedido de realizat por causa de sua transgressio. 1. Ensinar aos transgressores ‘v. 13). “Entdo, ensinarei aos trans- aressores os teus caminhos.” Tendo sxperimentado o que 6 transgredir a ci divina, o salmista assume 0 com- womisso de levar os transgressores aprender os caminhos do Senhor, ase converterem de seus pecados. 2, Um paréntese de temor (v. 4). Atingido pelo medo de voltar a ecar, Davi abre um paréntese na sua ragdo, e pede a Deus que o livre dos rimes de sangue. De certo, a morte c Urias continuava a ferir-lhe a onsciéncia, 3. Louvor a Deus (v. 15). Davi pediu a Deus que abrisse os seus lé- bios para que a sua boca pudesse entoar louvores ao Senhor. CONCLUSAO Quando um servo de Deus cai, principalmente em se tratando de um Hider, o diabo ¢ seus deménios se alegram. Entretanto, quando 0 filho de Deus arrepende-se since- ramente, 0 Senhor estende sobre cle 0 manto do perdao. Ha alegria no céu. Subsidio teolégico O que € a confisstio de pecados? Encontramos esta explicagiio no Di- ciondrio Teolégico, Edigées CPAD: “Admissao piblica de se haver transgredido a lei de Deus. Essa con- fissdo pode ser feita diretamente a Deus, ou a igreja, quando implicar em escfindalos. O catolicismo roma- no, porém, ensina que a confissiio de pecados deve ser feita apenas ao sa- cerdote, pois somente este tem au- toridade para promulgar a abso gio. “A Iereja Romana logicamente desconhece os prinefpios do sacer- décio universal. Agora, com a mor- te de Cristo, todos temos acesso ao Pai (1 Jo 2.1,2). Nao necessitamos de quaisquer intermediérios para al- cangar os favores imerecidos de Deus. Sua graca é-nos mais que su- ficiente. No entanto, se o pecado agrava a congregagao dos santos, € justo que nos retratemos diante dela em conseqiiéncia dos escfindalos” Subsfdio doutrinario Nalig&o de hoje, vimos que o rei Davi roga ao Senhor que 0 perdoe de todas as suas inigilidades. Mas, 0 que é 0 perdi? “Remissio de pecados. Nem sempre, porém, 0 perdao livra 0 ofensor das penalidades do pecado. No caso de Davi, por exemplo, em- bora fosse prontamente perdoado, teve de arcar com as conseqiiéncias de seu crime. Neste caso, a divida de Davi para com Deus, fora de fato prontamente quitada. Mas para com a sociedade, a questao era outra.” @Astiicia: Habilidade em enganar. Acdil, malicia, sagacidade. # Ociosidade: Qualidade de ocio- so. O que gasta inutilmente o tem- po. Preguica, indoléncia. Paréntese: Frase que se interea- Ja num perfodo, formando sentido & parte. Siiplica: Ato de suplicar. Ora- gfio instante e humilde. QUESTIONARIO 1. Quais as trés qualidades de Davi, ressaltadas nesta lic&o? R. Um homem ungido, corajoso e cheio do temor de Deus. 2. Quais foram os pecados de Davi? R, Ociosidade, cobiga, adultério ¢ homicfdio. 3. Qual foi a sentenga de Deus a Davi? R. “Nao se apartaré a espada ja- mais de (ua casa” e “Bis que susci- tarei da tua mesma casa 0 mal sobre 2” (28m 13.11). 4, De acordo com a ligio, quais os elementos da oragao de arrepen- dimento de Davi? R. Stiplica, confissdo e clamor pela restauragiio. 53 iMfefslot} 24 de agosto de 1997 A VERDADEIRA PROSPERIDADE : iriéa'no'Sénbion ‘pera'héle; nao te indignes pot causa daguele due prosperaem “seu caminho, por cdusa do ho- ‘imei que -executa astutos’ in- tenioa” "GI 31. 1. VERDADE PRATICA -inAcwerdadeira prosperidade 6 teria salvagdo de Deus em €risté Jesus: . . --; : jhe J JLEMTURA DIARIA sgunda-feira. Dt 29.9 amo prosperar em tudo orgacfeira. Pv 11.25 alma generosa prospera sarta-feira, Si 112.3 1casa do Senhor, hd prosperidade tinta-feira. 3 Jo 2 osperidade e satide rta-feira. SI 122.6 tem ama Jerusalém, prospera bado - St 1.3 justo prospera em tudo o que faz LEITURA BIBLICA.EM CLASSE SALMO 73.1-17 1 - Verdadeiramente, bom é Deus para com israel, para com os limpos de coracio. 2 - Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco fal- tou para que escorregassem os meus passos. 3 - Pois eu tinha inveja dos so- berbos, ao ver a prosperidade dos impios. 4 - Porque niio hé apertos na sua morte, mas firme esté a sua forca. 5- Nao se acham em trabalhos como outra gente, nem sao afligi- dos como outros homens. 6- Pelo que a soberba 0s cerca como um colar; vestem-se de vio- Jéncia como de um adorno, 7 - Os olhos deles esto incha- dos de gordura; superabundam as imaginagées do seu coracio. 8 - Sio corrompidos ¢ tratam maliciosamente de opressao; fa- lam arrogantemente, 9 - Erguem a sua boca contra 0s céus, e a sua lingua percorre a terra. 10 - Pelo que o seu povo volta aqui, e 4guas de copo cheio se Ihes espremem. 11 - E dizem: Como o sabe Deus? Ou: Ha conhecimento no Altissimo? 12-Eis que estes so impios; e, todavia, estao sempre em seguran- ca, ¢ se Ihes aumentaram as ri- quezas. 13 - Na verdade que em vao tenho purificado o meu coracao e lavado as minhas mies na inocén- cia. 14 - Pois todo o dia tenho sido seus planos ¢ projetos nas maos do Senhor. No final desta aula, os alunos deverfio estar plenamente capacita- dos a: afligido e castigado cada manha.______Descrever a experiéncia do sal- 15 - Se eu dissesse: Também falarei assim; efs que ofenderia a geragio de teus filhos. 16 - Quando pensava em com- preender isto, fiquei sobremodo perturbado; 17 - até que entrei no santua- rio de Deus; entio, entendi eu 0 fim deles. PONTO DE CONTATO Num mundo como o nosso, onde a prosperidade material é a tonica, € necessdrio que realcemos a posigio Diblica com respeito A aquisig#o e uso de bens. E 0 que faremos nesta ligio. Enfocando a experiéncia de Asafe, trataremos de um assunto muito em voga: O que € a verdadei- ra prosperidade? Com serenidade e, acima de tudo, base biblica, Jeve os seus alunos a entenderem de uma vez por todas que, para 0 filho de Deus, 0 mais importante € depositar-se integral- mente nas promessas do Pai Celes- te. Quem confia nos cuidados de Deus nfo se preocupa com o ama- nh sem com a falsa prosperidade dos fmpios. Mas entrega todos os mista Asafe. Explicar em que consiste a ver- dadeira prosperidade. Compreender que a verdadeira prosperidade consiste em se buscar, em primeiro lugar, 0 Reino de Deus © a Sua justiga. Estar motivado a aplicar os prin- cipios da Palavra de Deus no que tan- ge & prosperidade material. SINTESE TEXTUAL Asafe teve a sua fé duramente provada ao procurar resposta a esta intrigante pergunta: “Por que os impios prosperam tanto enquanto os justos sofrem? No final de seu cAntico, porém, € obrigado a reco- nhecer que, apesar de todas as apa- rentes contradigdes, Deus € justo. Por conseguinte, se nio logramos entender (udo 0 que acontece no mundo, de uma coisa tenhamos cer- teza: um dia, quando chegarmos a divina presenga, compreenderemos todos os mistérios. Por enquanto, basta-nos estar ci- entes de que a verdadeira prosperi- dade encontra-se com aqueles que buscam e temem a Deus. 35 ORIENTAGAO DIDATICA Para que vocé obtenha éxitos como professor, € necessario que se esmere cada vez mais neste ministé- rio. O pastor Angelo Gagliardi Ir., ao falar sobre a educagao crista re- levante, recomenda: “© que eu quero dizer com isto é que precisamos dedicar tempo, ser- mos, integralmente, um professor. Nao significa dizer que vocé precisa argar tudo s6 para ensinar, mas, sim, siver em tempo integral esse dom, ser sm todo o tempo alguém que est com mente, com o coragao, com a vida este ministétio, Isto significa dizer que é mais do que a aula que voce mi- tistra dominicalmente. E, na verdade, ‘iver nas dimens@es propostas por Dt. \.7-8, porque 86 € possivel viver esse rojeto educacional exposto af, se esse sino for existencial, dinfimico, dié- ©, intensoe, sobretudo, de vida. Voce recisa entender que Deus te chamou ata ser, em todo tempo, alguém que asina, um referencial permanente no “banho de Deus, na sala de aula fora sla. Isto € ser, € no ocupar 0 cargo > professor.” “COMENTARIO NTRODUCAO Osalmista teve a sua fé duramen- provada ao procurar entender por- te os fmpios prosperam tanto, en- Janto os justos, embora temam a 2us ¢ pautem exemplarmente a stia da, sofrem, as vezes, tremendos dissabores. Contudo, Deus & justo. Se niio entendemos tudo o que acon- tece no mundo, um dia, quando che- garmos A divina presenga, compre- enderemos todos os mistérios, I. BOM E DEUS PARA COM ISRAEL O salmo comega com uma con- cluséo incisiva. O salmista previne © leitor: 0 que expord com relacio aos impios, refere-se a uma situagao jd superada. Essa conclusio é a ra- ziio de ser do Salmo 73. Mais do que ‘uma lamentagao sobre a prosperida- de dos fmpios, este salmo é um hino de fé e de confianga em Deus. Il. ASAFEEA PROSPERIDADE DOS: IMPIOS (vs, 4-12) Osalmista enfoca diversas facetas da vida dos impios, Muito perturba- do, refere-se a estes como sendo os poderosos deste mundo. Parece esque- cer-se dos fmpios que estiio sempre. marcados pela pobreza e miséria. 1. Nio trabalham muito. Na re- alidade, pode-se perceber claramen- te que muitos homens abastados so impios da pior espécie. Ganham di- nheiro facilmente através de ativida- des desonestas tais como trafico de drogas, prostitui (inclusive de menores), contrabando, extorsio etc. H4 muita gente trabalhando para eles, de mado que niio precisam afa- digar-se nem se consumir em suor. 2. Sao soberbos ¢ violentos (v. 6). Asafe ressalta 0 fato de os impios cer- carem-se de orgutho como de um co- lar; cles “vestem-se de violénciacomo. de umadorno”, A violéncia do impio, na prética, é uma atitude de defesa. A Biblia declara que “a soberba do ho- mem o abateri...” (Pv 29,23). 3. Bem alimentados e criativos (v.7). Na verdade, 0s ricos, que nio tm compromisso com Deus, vivem de banquetes e de festas, que sio simbolo do poder humano. Eles nio encontram tempo para refletir acer ca de seu destino eterno. 4, Sio corruptos ¢ opressores (v. 8). Infelizmente, até no meio evangélico, hd pessoas que proce- dem injustamente contra operitios e trabalhadores. Nao € toa que Tiago condena os ricos opressores (Tg 5.4). 5. So incrédulos e blasfemam contra Deus (vs. 9-11). Temos vis- to exemplos marcantes de impios que se voltaram contra Deus e, hoje, encontram-se esmagados pela mio do Altissimo. Eis o que Davi dei: xou-nos escrito: “Aquele que habita nos céus se rird,.. 0 Senhor zombara deles” (SI 2.4). E, na Epistola aos Hebreus, encontramos esta advertén- cia: “Horrenda coisa é cair nag maos do Deus vivo” (Hb 10.31). Il. COMO ASAFE SENTIU-SE ANTE A PROSPERIDADE DOS IMPIOS of 1. Quase desviado (v. 2). Apés afirmar que Deus € bom para com Israel, Asafe passa a narrar o que Ihe sucedeu ao contemplar a prosperida- de dos impios. Sua mente ficou per- turbada. Ele mesmo o confessa: “Quanto a mim, os meus pés quase se desviaram”. 2. Invejando os soberbos (v. 3). Como pode um homem de Deus, como Asafe, ser assaltado por um sen- timento tio baixo quanto a inveja? S6 © entenderemos, analisando sua crise a partir do prisma da fraqueza huma- na. Ble teve inveja dos soberbos “ao ver a prosperidade dos impios”. 3. Ficou perturbado. “Quando pensava em compreender isto, fiquei sobremodo perturbado” (v. 16). 4. Ficou desiludido com a sua vida espiritual (v.13-14). Diante de tantas evidéncias quanto a prosperi- dade dos impios, 0 salmista concluiu que, em vao, havia purificado o seu coragiio e lavado as suas maos na inocéncia. 5. O coracio azedou (y. 21), Muitas pessoas deixam-se dominar por esse tipo de emogdes e, como resultado, acabam acometidas por muitas doengas. © Dr. Mc Millen, PhD cristao, afianga que 90% das enfermidades sao de origem emoci- onal. Por isso, a Palavra de Deus re- comenda: “Tendo cuidado de que ainguém se prive da graca de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, ¢ por ela muitos se contaminem” (Hb 12.15) IV. ENTENDENDO A VERDADEIRA PROSPERIDADE (vs 15-20). O salmista, ‘entio, descobre que ele préprio era préspero, e 57 nao o sabia. Por isso, glorifica a Deus. 4. Teve prudéncia no falar (v. 15). “Se eu dissesse: Também fala- rei assim; eis que ofenderia a gera- so de teus filhos”. Mostra-nos isto que Asafe, embora houvera pensa- jo negativamente, a ninguém mani- festou o teor de seu pensamento. Nada disse 4 esposa, nem aos filhos, wu aos amigos. Se 0 tivesse feito, te- ‘ia pecado duas vezes. Uma, por whar que Deus era injusto. Outra, vor abrir a boca e dizer coisas ino- sortunas. . 2, Entrou no santuério de Deus v. (7a), Ao invés de falar, de mur nurar, como muitos hoje em nossas grejas, Asafe entrou no santudrio ‘ara orar, buscar a Deus, ¢ derramar, iante dEle, suas mégoas e frustra- bes. 3.Entendeu o fim dos impios (v. 7b). Deus nfo revelou a Asafe 0 pro- résso, nem a prosperidade dos npios, mas o fim destes. O que esta- aacontecendo, o salmista jé 0 sabia. © impio é um miserdvel. Ele se aba: “Rico sou, e estou enriquecido, de nada tenho falta”. Todavia, a res- sta de Deus logo vem: “E nao sabes se és um desgracado, e miserdvel, € sbre, e cego, e nu” (Ap 3.17). © salmista, por conseguinte, teve na visio do futuro dos impios, a par- do que acontece no presente: “..cn- >, entendi eu o fim deles”. Medite- os no que o salmisia entendeu: a) Deus os pie em lugares escor- regadios (v.18a). Refere-se isso & falta de solidez dos inipios. Eles nao téin base firme para suas vidas. Tem a casa edificada sobre a areia. b) Deus os lanca em destruigdo (v. 18b). Por mais que prosperem, 0 fim dos fmpios (se nao se converte- rem) é a destruigdo. “Os impios se- rfio Jangados no inferno...” (SI 9.174). c) Bles caem em desolagiio e sito consumidos por terrores (v. 19). Po- dem ter muitas riquezas, mas, no fi- nal, serdo atormentados (Ver Le 16.19-31). d) Deus despreza a aparéncia deles (v. 20h). A essa altura, orando no templo, o salmista j4 houvera en- tendido que a gléria e a prosperida- de dos impios siio apenas aparentes. 4. A verdadeira prosperidade (vs. 23-28). Em sua estada no tem- plo, o salmista teve profundas reve- lagdes. Nao s6 quanto a falsa pros- peridade dos perversos, mas, tam- bém, do que é ser realmente préspe- ro. aE estar com Deus (v. 23a). “Todavia, estou de continuo conti- go”. A presenga de Deus dé descan- so (Fix 33.14). Na presenga do Se- nhor ha fartura de alegria (S1 16.11). b) £ estar seguro por Deus (v. 23b). O salmista reconhece: “...me seguraste pela mao direita”. Asafe, agora, reconhece que, na verdade, ele € quem estava prosperando. Mesmo tendo sido tentado, o Senhor o sus- tentou em todas as coisas. e), f ser guiado por Deus até a etermdade-(v. 24). “Guiar-me-as com teu conselho e, depois, me re- ceberds em gloria”. Quem é guiado por Deus tem segura prosperidade, principalmente no que tange as ri- quezas eternas. d) E ser rico, espiritualmente, no.céu € na terra (v.25). “A quem tenho eu no céu sendo a ti?” Big conclui que ninguém é mais valio- So que o Senor. Nenhuma riqueza material supera o fato de se ter Deus na vida. Isso contraria a idéia que muitos crentes alimentam quanto & prosperidade, que é vista do ponto de vista utilitarista e material. Bens materiais si béngaos de Deus para © crente, masa verdadeira prospe- ridade é a das riquezas espirituais e eternas. e) Eter por¢do da vida (y. 26). O salmista, “em sua oragdo, viu que a sua carne era fraca, mas Deus era a fortaleza do seu coragao, E acrescentou que Deus € a porgio da sua vida. Essa é a verdadeira prosperidade, fiar nfle (v. 28). Asafe conelui o Salmo, dizendo; “Mas, para mim, bom ¢ aproximar-me de Deus”. Ele nfo avaliava mais a prosperidade com énfase na transitoriedade dos bens materiais, mas na prevaléncia do espiritual sobre o material e, prin- cipalmente, no relacionamento com Deus. Por fim, ele coloca no Senhor sua confianga para anunciar aos ou- tros as grandes obras de Deus. CONCLUSAO Que a experiéncia de Asafe, per- mitida por Deus, e registradacm sua Palavra, sirva de preciosa licdo para n6s, hoje, e que jamais nos deixe- mos abater pelo fato de vermos os impios prosperarem, Davi, no Sal- mo 37.1, recomenda: “Nao te indig- nes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a ini- gilidade, porque cedo serao ceifados como a erva e murcharaio como a verdura”, \UXILIOS SUPLEMENTARES Subsidio biblioligico “0 terceiro livro do saltério (Sal. 73 a 89) consiste quase exclusiva- mente de salmos atribuidos a Asafe, que foi um dos principais coristas ‘do tempo de Davi. Nem todos os sal- mos deste grupo de onze podem ser atribuidos ao perfodo do reinado de Davi, e muito provavel que Asafe tenha fundado uma escola particular de composigao de salmos (Cfr. IE Cr. 29.30).” (Leslie S. M’Caw) Subsidio doutringrio Leslie S. M’Caw também discor- re sobre a temitica do Salmo 73: “O Salmo 73 trata do mesmo tema que 0 Salmo 37. O problema é 0 da aparen- te inversio de moralidade e sucesso: 1a existénci: 3S impios prosperam enquanto que. os homens piedosos enle caeny em S6rias angiistias e necessidades. A énfase, aqui, entretanto, nao recai so- Ss? nre a natureza tempordria da prospe- ‘idade do fmpio. Esta pode, ¢ geral- nente persiste por toda esta vida, ain- la que no fim Ihes sobrevenha a con- lenagio. A verdade essencial para um \omem justo, 0 verdadeiro teste so- re o bem-estar de um homem nao onsiste no poder e nas riquezas des- » mundo; mas em suas relagSes pes- aais com Deus”. A GLOSSARIO Blasfemar: Dizer blasfémias. roferir palavras blasfemas e ultra- nites. ©Corrupto: Devasso, depravado, rado. Embrutecido: Tornar bruto, es- pido, embrutecer-se. *Soberba: Orgutho, altivez, arro- incia, presungio. QUESTIONARIO 1. No salmoem estudo, a que tipo impios Asafe se referia? R.’Aos fmpios présperos e.pode- rosos. 2. De acordo com a ligao, cite as cinco caracieristicas que © salmista viu nos {mpios. R. 1) Ociosos; 2) soberbos e vi- olentos; 3) bem alimentados e cria- tivos; 4) corruptos e opressores; ¢ 5) incrédulos e blasfemos. 3. Por que o salmista teve inveja dos soberbos? R. Porque atentou para a aparen- te prosperidade deles. 4. Quando foi que Asafe enten- dou o fim dos {mpios? R, Quando entrow no santuatiode Deus. 5. De acordo com a ligio, qual a verdadeira prosperidade? . R. E estar com Deus; é estar se-" guro por Deus; € ser guiado por Deus; € ter Deus como a porgao de nossa vida. ICAO 9 31 de agosto de 1997 DEUS E A VERDADEIRA SEGURANGA DO CRENTE TEXTO AUREOQ' |] | LEITURA BIBLICA EM CLASSE ‘Agile que habita:no ‘es- conderijo do Aitfssimo,Asom- bra do Onipotentedescansari” (SOLD. oo, : - -. MERDADE PRATICA..— O crenté fiel éhicontia-se ‘sob a protesdio mais eficaz que ‘existe’ ‘no Universo: 6 Deus’ Altissimo. LEIURA DIARIA | « Segunda-feira. Pv 3.26 O Senhor € seguranga. Terea-feira. Os 2.18 O povo de Deus tem seguranga. Quarta-feira. Dt 33.12 O amado do Senhor habitardé em seguranga Quinta-feira. S1 91.4 Seguro sob as asas de Deus. Sexta-feira. Pv. 1.33 Quem ouve a Deus é seguro. Sdbado. Pv 29.25 O que confiano Senhor estd seguro. SALMO 91.1-4; 5,7; 10-11. 1 Aquele que habita no es- conderijo do Altissimo, 4 sombra do Onipotente descansara. 2 - Direi do Senhor: Ele é 0 meu Deus, o meu refigio, aminha fortaleza, e nele confiarei. 4 - Ele te cobrir4 com as suas penas, e debaixo das suas asas ¢s- tards seguro; a sua verdade é es- cudo e broquel. 5 - Nao temerds espanto no- turno, nem seta que yor de dia. 7 - Mil cairo ao teu lado, ¢ dez, mil, A tua direita, mas tu nio serds atingido. 10 - Nenhum mal te sucederd, nem praga alguma chegard a tua tenda, 41 - Porque aos seus anjos dard ordem a teu respeito, para te guar- darem em todos os teus caminhos. PONTO DE CONTATO Nesta lig&o, estaremos tratando de um tema importantissimo: a se- guranga. Tendo por base o Salmo 91, focalizemos a doutrina biblica concernente & seguranga. Os antigos hebreus tinham uma teologia bastan- te peculiar com respeito & seguranga 61 pessoal: se eles realmente estivessem de acordo com a Palavra de Deus, seriam abengoados tanto no campo, quanto na cidade. Mostremos, pois, que a seguran- ga do salvo encontra-se no Altissi- mo. E, se Ele nao guardar a cidade, em yao vigia a sentinela. Bis uma grande oportunidade para trangiiili- zarmos os que vivern amedrontados com a violéncia destes tltimos dias. No final desta aula, os alunos ¢e- verdo se sentir habilitados a: Definir qual a verdadeira segu- vanga do crente. Compreender por que o salmis- a, apesar da violéncia de seu tem 90, foi levado a confiar integralmen- e na seguranga proporcionada pelo \ltfssimo. Conscientizar-se de que, para o ilho de Deus, haverd paz tanto na idade quanto no campo. Ou seja: staremos sempre seguros se confi- rmos nas promessas e providénci- s do Senhor. Colocar em pritica a doutrina de 2guranga que se encontra na Paia- ra de Deus. SINTESE TEXTUAL O Salmo 91 foi escrito para mos- ar-nos que a verdadeira seguranga icontra-se apenas no Altissimo. ‘omposto num tempo em que Isracl via uma violencia sem preceden- tes, este cfntico é um antidote con- tra panico que se instalou no mun- do modemo. A semelhanga de nossos dias, os hebreus desse perfodo viviam ame- drontados e inseguros. Mas, a partir desse salmo, eles foram Jevados a compreender: “Aquele que habita no esconderijo do Altissimo, & sombra do Onipotente descansara” (S] 91.1). A Palavra de Deus continua a oferecer-nos a mesma seguranga. Sob suas asas, estaremos seguros. ORIENTAGAO DIDATICA’ Vocé ja ouvir falar em educagao crista relevante? Nao sao poucos os professores que menosprezam a Es- cola Biblica Dominical. Todavia, a EBD tem de ser vista como o depar- tamento mais importante da igreja. ela cumpre, integralmente, os dois itens primaciais da Grande Co- missZo: evangeliza enquanto ensina. Ao discorrer sobre a relevancia do ensino, afirmou o professor Oliver Reboul: “O ensino verdadei- ro tem por fim, qualquer que seja 0 seu contetido, formar seres adultos”. Mais adiante, afirma o renomado educador: “Certamente, nao preten- do que o professor tenha o dever, ou mesmo 0 direito de fazer propagan- da em classe, nem de procurar con- verter os seus alunos. Hi, porém, algo mais triste que um professor tendencioso: 6 um professor ente- diante. O primeiro pode vir a influ- enciar os alunos, 0 segundo se arris- ca a aborré-los, 0 que é, no final, a pior influéncia” Portanto, como educadores cris- tos, temos uma grande responsabi- lidade: formar verdadeiros cidadios dos eéus, Nao devemos nos esque- cer de que alguns de nossos alunos ainda ni tiveram a sua experiéncia com Deus. Cabe-nos, pois, trabalha- Jos com cuidado e dedicagko para que venham a conhecer a Cristo. Se conseguirmos este intento, nosso tra- batho como educadores seré coroa- do de éxitos. A Educagio Crista, pois, tem de ser relevante. Qu seja: tem de trans- formar vidas. : COMENTARIO”: INTRODUCAO Nao se sabe ao certo quem foi o autor deste salmo nem quando foi composto. Uns dizem que foi Davi. Outros, que teria sido Moi- sés. Uma coisa é certa: foi o pré- prio Deus quem inspirou o salmis- ta a escrever esta bela porgao das Escrituras. 1. O INQUIETANTE PROBLEMA DA SEGURANCA 1. A inseguranga nos dias do salmista. Na Epoca em que o Salmo 91 foi escrito, havia muita insegu- ranga. Pode-se notar, entre os versf- culos do texto, varias expressées de perigos ¢ ameacas, tais como “lago do passarinheiro”, “peste perniciosa”, “espanto notumo'", “seta que voe de dia”, ‘'mortandade”, “mal’ “lei”, “aspide”, “serpente”. Tudo isso indica que havia perigos de ordem material, humana e espiritual. 2. A inseguranga em nossos dias. Se néo fosse a protegdo divi- na, ninguém, nos dias de hoje, po- deria sentir-se seguro, nem mesmo em sua-prépria casa. Hé inseguran- ca dentro e fora do lar, principalmen- te nas grandes cidades. Diz o patri- arca J6: “Desde as cidades gemem os homens...” (J6 24.12). Ha assal- tos, assassinatos, estupros, seqiies- tros e violéncia por toda a parte. 3. A atitude do crente em rela- cio & inseguranga. Diante do pro- blema da inseguranga, que é real e constante, o crente em Jesus precisa saber comportar-se como filho de Deus. a) Reconhecer que s6 Deus dé seguranca, Nio adianta confiar em sistemas de seguranca sofisticados, nem em ciies amestrados nem em vigilantes profissionais. A primei- ra-ministra da India, Indira Ghandi, tinha bons guarda-costas. Mas um deles acabou por assassiné-la. Cum- pre-se, pois, a Biblia: “Se o Senhor no guardar a cidade, em vao vigia a sentinela” (SI 127.1). b) Confiar no Senhor. O salmis- ta diz: “Bem-aventurado 0 homem que pie no Senhor a sua confian- ga...” (S140.4a). As ameagas & vida do crente sfo muitas. O igo pro- cura Jevantar pessoas para prejudi- car o servo de Deus quer em relagao a sua integridade fisica e emocional, 63 quer em relagao ao seu patrimonio e negécios. Mas, na Biblia, temos este consolo: “Em Deus tenho posto a minha confianga; no temerei o que me possa fazer o homem” ($156.1). 2 Salmo 8.4 traz uma declaragiio de %6 na protegao divina: “Em paz tam- >i me deitarei e dormirei, porque tu, Seahor, me fazes habitar em c) Fazer a sua parte. Hi pesso- \8, na igreja, que agem de modo er- ado, Certo irmio, impradentemen- 2, deixou sua casa toda aberta, ¢ saiu vara a igreja, dizendo que Deus guar- aria os seus bens, Quando retornou, '$ ladrdes haviam levado tudo. Ele icou triste, achando que Deus niio umprira a sua palavra. Mas, 0 que zalmente aconteceu, foi que esse ir- vio deixou de fazer sua parte. Deus os guarda, sim, mas aquilo que nos ompete fazer, Ele nao fard, Nao odemos, pois, alimentar uma f6 in- Snua ¢ sem fundamento bfblico. + ASEGURANCA QUE DEUS PROPORCIONA 1. Sob a protegio do Altissimo . 1-9). a) Habitando no esconderijo (v. ). O salmista ia 0 texto, dizen- s daquele que “habita no esconde- 0 do Altissime”. O verbo habitar ‘a da continua permanéncia na pre- nga de Deus. b) Descansa a sombra do Oni- tente (v. 1b). Assim como a som- 1 de uma drvore frondosa ¢ ben- :¢ja propicia refrigério ao que se abriga sob sua fothagem, o crente fie] pode encontrar descanso para a fa- diga da vida & sombra da protecio divina, pois esta lhe serve de refi- gio ¢ cobertura, Lembra-nos 0 que Jesus ensinou (Mt 11.29). ¢) Refiigio e Fortaleza (v.2). O salmista professa a si mesmo que ‘Yahweh (Javé, o Senhor) é 0 seu re- fiigio e fortaleza, e nEle ha de sem- pre confiar. Deus nao prometeu ao crente um “mar de rosas”, ou seja: uma vida sem problemas. Jesus pre- caveu-nos de que, no mundo, have- riamos de ter afligdes (Jo 16.33). Paulo escreveu: “E também todos os que piamente querem viver em Cris- to Jesus padecerio perseguicées” (2 Tm 3.12), Entretanto, o crente fiel tem, a seu dispor, reftigio e fortale- za no Senhor, onde se abriga, segu- ramente, diante das adversidades. d) Livre do lago do diabo (v. 3). O salmista, aqui, passa a falar na se- gunda pessoa, levando a outrem a mensagem de confianga na seguran- a do Senhor. Sob a protecio de Deus, 0 crente livra-se do “lago do passarinheiro e da peste perniciosa”. Lago fala de armadilha, ¢ passari- nheiro & uma figura do diabo. Dian- te disso, Paulo exorta-nos a que fi- quemos firmes no Senhor, revestidos da armadura de Deus, para nfo cair- mos nas “astutas ciladas do diabo” (Bf6.10-11). e) Sob as asas do Altissimo (v. 4). Aqui, temos uma interessante metdfora. Deus € comparado a uma ave-mile que tudo faz para proteger a seus filhos. Diante de um perigo, a galinha, por exemplo, chama os seus pintainhos, e abriga-os sob as suas asas: “...debaixo das suas asas esta- rs seguro, a sua verdade 6 escudo e broquel” Ou seja: dois escudos es- {Go a proteger o crente: um grande € outro pequeno. Isto mostra que a pro- tego divina proporciona-nos abrigo contra as ameagas e perigos desta existéncia. Quanto A verdade divina, serve-nos esta como poderosa arma de defesa. ‘f) Vencendo 0 medo (v. 5-6). Um médico erente explicou que o medo © a ignorancia so as piores pragas na vida de um filho de Deus. Sob a protecao do Senhor, o crente nao deve temer estas quatro coisas: a) “«_.espanto notumo...” Durante an te, os dem@nios procuram, com as suas incursées ¢ ataques, intimidar © crente fiel, mas este encontra-se devidamente protegido pelo Altissi- mo. b) “Seta que voe de dia”. Isto é: ‘obras malignas que, lancadas a dis- tancia, tém por objetivo atingir o crente em plena luz do dia. Fis algu- mas destas setas perigosas: uma ten- tagdo, vinda ndo se sabe de onde; uma enfermidade repentina; uma palavca que fere, de quem nao se es- pera eic. c) “Peste que ande na escu- ridéo”, A versio grega do Antigo Testamento hebreu, conhecida como Septuaginta, interpreta que, tanto a seta que voa de dia como a peste que anda na escuridao, sdo deménios. d) “_.mortandade que assole ao meio- dia”. O nome ja diz tudo: siio epide- mias de enfermidades mortais. Mas ‘onasso Deus serve de protegio inex- pugnavel contra tais agentes. 2. Os inimigos caem vencidos (v.7). “Mil cairdo ao teu lado, e dez mil @ tua direita, mas tu nao serds atingido”, Esta € uma promessa ex- traordindria. Crer nela, ¢ colocé-la em pritica no viver difrio, 6 algo que encerra um grande significado para ocrente. Conhecemos um irmo que, certa vez, foi ameagado de morte por uma “mfie-de-santo”. Esta, para ma- terializar 0 seu intento, enviou-lhe um emissério-armado para matar 0 pastor. Mas o assassino, ao entrar no templo, caiu de joelhos, ¢ foi-se ar- rastando até o péilpito, sem poder le- vantar-se. Diante de todos, ele expli- cou que, ao chegar A porta, duas anfios potentes empurraram-no para baixo, impedindo que ele se levan- tasse. Este elemento nao péde fazer nada, absolutamente nada, contra 0 pastor. A promessa divina cumpriu- se de maneira plena: o servo de Deus nao foi atingido. Il. PROTEGAO AO LAR EA FAMILIA. 1. Nenhum mal nem praga (v. 10). B preciso crer nesta promessa: “Nenhum mal te suceder, nem pra- ga alguma chegaré A tua tenda”. Ne ta passagem, temos uma maravilho- sa promessa para os nossos lares. O mal pode ser entendido como todo o tipo de adversidade, no seu sentido mais amplo possivel. J4 a praga tem significado bem mais compreensf- 65 vel: refere-se as doengas que se es- palham e matam muita gente. A pro- messa assegura-nos que nem mal nem praga podem atingir a tenda (ou acasa) do erente fiel. 2. Os Anjos (v. 11-12), Hé uma guerra espiritual, declarada e quase sempre invisfvel, que ameaga a in- ‘epridade espiritual e fisica dos cren- es. Mas o nosso Deus tem exércitos ‘ormados por anjos, cuja missio é muardar-nos em todos 0s nossos ca- ninhos (cf. v.11), Eles sitio ministros le Deus a servigo dos que hao de verdar a salvagiio (Hb. 1.132-14) V. VITORIA SOBRE O ADVERSARIO (v. 13). 1. Pisando 0 ledo, a dspide, 0 sfiozinho e a serpente. © leao re- resenta todo 0 tipo de inimigo vio- ato; a dspide, que é um animal enenoso, representa os inimigos ja Kingua € como a pegonha: sao queles que caluniam, mentem, di- imam, ¢ injuriam para prejudicar 0 ‘ente; © leZiozinho representa aque- tipo de inimigo que, aparentemen- , mio faz mal, por ser pequeno, mas nde a crescer ¢ a ficar feroz e in- amével; a serpente 6 bem 0 tipo do abo ou de seus soguidores, que sé sa alacar para matar. Sob a protegao do Altissimo, po- tm, 0 crente fiel tem o poder para ne8-los ¢ pis4-los. Cristo, nosso Sal- dor, esmagou a cabega da serpente, mprindo 0 que fora previsto em inesis 3.15, Ele despojou nossos ini- 808, espirituais (Cl 2.15). Ele nos garante a vit6ria. Os inimigos silo for- tes, mas em Cristo ¢ por Cristo, somos mais que veneedores (Rm 8.37). Y. FALA O ALTISSIMO (vs. 14-16). Nos versiculos 14 a 16, 0 salmis- ta silencia, e passa a ouvir Deus fa- lar sobre aqueles que vivem sob a protegao do Senhor. 1, Ressaltando o amor a Deus (v. 14). “Porque tio encarecidamente me amou...” Esta palavra, dita pelo proprio Deus, mostra que, aquele que tem a protecao do Altissimo, ama-o de todo 0 coragao. Por isso, torna-se alvo do livramento divino. 2. O alto retiro.”Também eu 0 livrarei; p6-lo-ei num alto retiro; porque conheceu 9 meu nome”. Deus dé 0 livramento, e ainda colo- ca, em elevada posig&o espiritual, aquele que conhece, valoriza, reve- rencia ¢ exalta o seu santo nome, 3. Invocagio e resposta (v. 15). “Ble me invocard e eu Ihe respon- derei.” Certamente, nao ha coisa que mais o crente deseje do que esta: saber que suas oragbes e sii- plicas so respondidas pelo Senhor. Mas Deus 86 atende a séiplica da- quele que tao encarecidamente 0 ama. Ble livra o seu servo na angiis- tia e da angustia; e, mais que isso: glorifica o que conhece o seu nome. 4, Longevidade e salvaciie-(v: 16). Como fecho.de ouro deste sal+ mo, Deus, fatando pelo escritor, pro- mete longos anos de vida “aquele que habita no esconderijo do Altis- simo”, de modo que possa ver a sal- vagfio do Senhor. CONCLUSAO A protegiio de Deus é tao gran- de, que 0 crente, embora continue na terra cumprindo a sna misao, é imortal, Mesmo que passe por teibu- lagSes, perigos e ameagas, s6 ha de morrer, quando o Altfssimo o quiser ou permitir, Que o Senhor nos faga dignos, em Cristo, de desfrutar des- sa maravilhosa seguranca que so- mente Ele pode oferecer. AUXILIOS SUPLEMENTARES Subsidio devocional Bis o que disse um comentarista sobre o Salmo 91: “Ha um lugar se- creto onde a fé se regozija em escon- der-se: € no esconderijo do Altissi- mo. Leva-nos 0 pensamento outra ver a Pascoa, ao dia quando o san- gue do cordeiro foi espargido sobre a porta e Deus disse: ‘Quando eu vir © songue, passarei por vés*(Bx 12.13). Nao ‘passar ¢ ir embora’, mas sombrear-vos como o passaro cobre 0 ninho com as asas. A mes- ma palavra encontra-se em Isaias 31.5: Como aves quando adejam, assim Jeovd dos exércitas protege- 14 Jerusalém, protegendo e livran- do, passando e pondo-a « salvo”. Subsidio teolégico “Altissimo — Um dos nomes de Deus no Antigo Testamento (Nm 24.16). Este vocdbulo corresponde a. expresso hebraica El-Elyon, ¢ de- signa a transcendéncia divina, Em- bora esteja o Senhor no mais alto dos lugares, habita ele com 0 coragio contrito humilhado. Hoje, pela gra- Ga de Cristo, temos acesso 2s mora- das do Altissimo. Nelas, adentramos com redobrada ousadia. “Ao contrério dos deuses gre gos, que habitavam no inacessivel Olimpo, acha-se o Altissimo ao al- cance de todos os que o buscam (Is 55.6). E, por intermédio do sacriff- cio vicdrio de Jesus, fomos guinda- dos as regides celestiais (Ef 1.3). Nao tarda o dia em que a Igreja es- lard para sempre com o Altfssimo” (Dicionario Teolégico, Edicgdes CPAD). : Repti, escamado, da fa- milia dos viperideos com presas an- teriores ocas para inocular © vene- no. ¢ Esconderijo: Lugar onde se es- conde; escondedouro. Refiigio. Mortandade: Exterminio, chaci- na, carnificina, matanga, mortalida- de, moxticinio. ePassarinheiro: Cagador de pas- saros. QUESTIONARIO. 1. Que acontece com o que habi- ta no esconderijo do Altissimo? R. A sombra do Onipotente des- cansara. 67 2. De acordo com a ligo, quem 6 tipificado pela figura do Passa- rinheiro? R, Odiabo. 3. Que promessa hi no Salmo 91 para os lares? R. Nem mal nem praga chegaré ao Jar do crente. 4, Com que promessa Deus en- cerra 0 salmo? R. Promessa de longevidade ¢ de salvagio. A ADORACGAO CRISTA TEXTO AUREO “Mas ahora vem, eagora 6, em que os verdadeirds adora- dores adorarioo Pai em espiri- to e em verdade, porque o Pai procuraattais que assim o ado- rem” (Jo 4.23). VERDADE PRATICA inti eT, ©. cao ¢ gratidao a Deus. LEITURA DIARIA Segunda-feira - Gn 28.17 Esta é.a casa de Deus Terga-feira - 1 Rs 8.11 A gloria da casa do Senhor Quarta-feira - $1 126.8 Amor & casa do Senhor Quinta-feira - $169.9 O zelo da casa do Senhor Sexta-feira - Mt 21.13 A citsa de oragdo Sdbado - St 122.1 Vamos a casa do Senhor LEITURA BIBLICA EM CLASSE ] SALMO 122. 1-3, 4, 6, 8-9 1 - Alegrei-me quando me dis- seram: Vamos 2 Casa do Senhor! 2+ Os nossos pés esto dentro das tuas portas, 6 Jerusalém. 3 - Jerusalém esté edificada como uma cidade bem sélida, 4- aonde sobem as tribos, as tribos do Senhor, como testemu- nho de Israel, para darem gragas ao nome do Senhor, 6 - Orai pela paz de Jerusa- lém! Prosperario aqueles que te amam. 8 - Por causa dos meus irmaos e amigos, direi: haja paz em ti! 9 - Por causa da Casa do Se- nhor, nosso Deus, buscarei o teu bem. PONTO DE CONTATO O que € a adoragao? E 0 que vocé estard ensinando aos seus alunos nes- te domingo. Com base no Salmo 122, vocé poder mostrar em que consiste a verdadeira adoragio cris- t8, No € uma questio de liturgia, ou formalidade, Mas uma disposigio interior que leva o ser humano a acei- tar, integralmente, o senhorioe a so- berania de Cristo Jesus. Portanto, aproveitemos esta oportunidade para levar nossos alu- 69 nos a adorarem a Deus em espirito e em verdade. No final desta aula, seus alunos deverao estar aptos a: Conceiiuar a verdadeira adora- gio. Estabelecer as diferengas entre a adoragio no Antigo e no Novo Testamento. Mostrar ‘is principais caracteris- ticas da adoragio no Novo Testa- mento. Conscientizar-se de que, como filhos de Deus, devemos adord-Io em espfrito ¢ em verdade. O Salmo 122 tem como princi pal objetivo levar o povo ‘de Deus a adora-to como 0 Criador e Senhor de todas as coisas. Neste cfintico, vemos como os hebreus alegravam-se quan- do recebiam o gracioso convite de ir~ a Casa de Deus. Fra um momento de rara ventura aa vida dos fiéis do Antigo Testamento. Eles sabiam que a verdadeira felicidade consiste em adorar a Deus. O mesmo sentimento devemos ter hoje quando nes pomos a prestar adoragao a0 nosso Deus ¢ Pai. FQRIENTACAO DIDATICA” Nunca se esqueca we. par: ministrar uma boa aul: é 70 dominar a liggo. Ou seja: vocé pre- cisa conhecer 0 assunto, ter intimi- dade com a matéria. Myer Pearlman, um dos maiores educadores das As- sembléias de Deus, di-nos estes con- selhos para que jamais venhamos a nos envergonhar diante de nossos alunos: “Um plano excelente & voce de- dicar meia hora por dia, no mfnimo, pata 0 estudo da ligdo do préximo domingo. Seré melhor ainda se voc€ puder estudar sempre A mesma hora, todos os dias, a partir da segunda- feira. Por que comegar tio cedo, na segunda-feira? Comegar cedo dé tempo para um estudo consciencio- 50, com oragio ¢ meditago, para que a ligiio penctre na mente € no cora- cio do professor, e chegue a fazer parte dele, Assim como uma crian- a pode dominar uma bicicleta’e ro- dar nela com espantosa habilidade, podemos dominar em nossa mente as verdades da ligio pelo estudo e meditagiio continuos.” COMENTARIO": INTRODUCAO Os judeus, principalmente os que tinham vindo do cativeiro, acalenta- vam um sentimento todo especial ao entrarem em Jerusalém, e, principal- mente, ao transporem os umbrais do Templo. Pois Jerusalém era o lugar santo por exceléncia, Hoje, o cristiio fiel, sente-se de igual modo feliz, quando, em reverncia ¢ santidade, vem a casa de Deus para adoré-lo. 1. CONCEITOS DE ADORAGAO 1. Conceito geral. A palavra i. ; ; err aunat Sxcisancadmentet adoracio consiste nos atose atitudes = : —— tade do grande Deus do céu e da ter- 0 (BEP). 2. Conceitos biblicos a) Glorificar a Deus. Paulo, fa- Jando aos corintios sobre a liberda- de e a caridade cristiis, recomenda: “Portanto, quer comais, quer bebais, ou fagais outra qualquer coisa, fazei tuido para a gl6ria de Deus” (1 Co 10.31). Deste _versiculo, podemos Deus em tudo, em todas as dreas da vida, . 6) Oculto racional a Deus. Tw- plica em adorar a Deus, apresentan- do 0 nosso “corpo em sacrificio vivo, santo e agraddvel a Deus, que é 0 ..culto racional” (Rm 12.1). Isto. quer dizer que todas as partes do. nosso corpo devem ser consagradas Deus, pois 0 nosso corpo é templo do Espfrito Santo (1 Co 6.19; Jo 16.14). c) Louvar a Deus. O vocdbulo ‘louvar’ vem do latim (laudare),.¢ Significa exaltar, glorificar, bendizer. Cantar €, sem diivida, a forma mais usada na adoragio a Deus. O salmis- taconfessa: “...e a minha boca te lou- vard com alegres labios” (SI 63.5; SI 47.6). DORACAO NO ANTIGO TESTAMENTO 1. Centrada num lugar. Os ju- deus, no Exodo, tinham a sua vida teligiosa em torno do Tarbernéculo, no deserto. Depois, a adorago foi centralizada no Santo Templo, ¢ apés 0 exilio babilénico, nas sinago- gas 2, Restrita aos homens, Somen- te os homens poderiam comparecer As trés festas anuais “diante do Se- nhor” (Ex 23.17). 3. De earater nacional. Jerusa- prfibido oferecer sacrificios em qualquer outro altar a nfio ser no que se encontrava no Tabernficulo e, pos- teriormente, no Santo Templo. 4, Centrada no sacerdote. O povo, durante 0 culto, ficava na par~ te externa do Tabernéculo, ou do Templo. No lugar santo, s6 entravam ‘os sacerdotes: e, ao Santo dos San- tos, onde se achava a arca do teste- munho, s6 tinha acesso 9 sumo sa- cerdote e, assim mesmo, apenas uma vez. por ano (fix 30.10). 5. Ritualistica. Embora todo o ritual, no AT, fosse_simbolo_do sa- “ctificio de Cristo, o cerimenial sem- ‘pre acabava por prevalecer, de modo marcante, sobre a esséncia do culto. A adoragiio, pois, era muito mais exterior que interior. 6. Sacrificios cruentos. No cul- to do Antigo Testamento, havia sa- crificios de animais (Lv 17.11; Hb 9.19-22). 7. Ministério do louvor. No AT, havia um ministério regular de louvor, 2 wc ofr o cultoa Deus. Era y 7 abrangendo cantores € misicos cole- tivamente (1 Cr 23.5-6; 1 Cr 25.7). TI. ADORACAO NO NOVO. TESTAMENTO 1. Em Espirito eem verdade. Je- sus veio trazer uma nova dimensio na adoragéo-a Deus. Bla nfo se res- tringiria a um lugar especifico. Res- pondendo & mulher samaritana, que argumentava quanto ao lugar da ado- Taco, Jesus foi categérico: “Mas a hora vem, e agora é, em que os ver- dadeiros adoradores adorartio 0 Pai emespitito e em verdade...” (Jo 4.23): 2. No Templo e nas casas. Os apéstolos ensinavam o Evangelho no templo e nas casas (At 5.42; 20.20). 3. Nao ritualistiea. No NT, ndo hé mais necessidade de ritualismo. Pois Cristo, 0 Cordeiro de Deus, j4 cumprin todos os sactificios, em nos- so lugar, efetuando eterna redengao (Hb 9.11-15). 4, Culto racional. Como jé foi dito, 0 culto racional é o verdadeiro culto a Deus, e sé pode ser prestado pot quem tem a mente renovada. Somente assith podemos experimen- tara “boa, agradével e perfeita von- tade de Deus”(Rm 12.1-2). 5, Louyor congregacional. No NT, as igrejas valorizavam 0 canto congregacional. (Ef 5,9) 6.A aciio do Espirito Santo. No Antigo Testamento, a agdo do Espi- rito Santo era, entre o povo, espord- dica. J no Novo Testamento, a ado- ragdo ¢ essenciaimente movida pelo Espfrito Santo. 72 Infelizmente, o culto-espetaculo, centrado no homem, esté invadindo muitas igrejas. IV. AADORACAO NA CASA’ DO SENHOR. 1. A alegria na adoragio. “Ale- gtei-me quando me disseram: Va- mos & Casa do Senhor’(v. 1). Davi externa, nessa expresso, toda a sua alegtia por Ihe haverem convidado air ao Santo Templo, em Jerusalém. 8 uma felicidade poder ir a igreja, por mais humilde que esta seja, para adorar a Deus. 2. Por que a casa do Senhor é tio importante? a) Eo lugar onde habita o nome do Senhor. O nome santo (Ex 20.7); ‘nome admirdvel (SI 8.9). b) Eo lugar santo. Nele, esté a presenga do Senhor (Ex 3,5). Deve- sé guardar o pé, quando se entra na Casa de Deus (Ec 5.1). Santidade convém & Casa do Senhor (S1 93.5). c) Eo lugar onde a gléria de Deus se manifesta. Na dedicagio do Tem- ‘plo, por Salomao, uma nuvem encheu acasa de modo que 0s sacerdotes ndo podiam manter-se em pé, “porque a gloria do Senhor enchera a Casa do Senhor” (1 Rs 8.10-11). d) Lugar onde hd verdadeira ale- gria. “Na tua presenga hé abundan- cia de ategrias” (SI 16.11). e) Lugar de zelo pelas coisas de Deus, “Pois 0 zelo da tua casa me devorou...” (SI 69.9). Hoje, muitos crentes entram e saem do templo sem esbogar a menor reveréncia. DP) Lugar de oragao. Jesus entrou no templo, ¢ revoltou-se a0 ver omer- cantilismo na Casa do Senhor. Agiu de modo enérgico, expulsando de 14 os vendilhdes, dizendo: “A minha casa seri chamada casa de oragéo...” (Mt 21.12-13). O que mais falta, hoje, nas igrejas e nos lares, € orago. V. ORACAO PELA CIDADE ONDE MORAMOS. 1.” 6 Jerusalém!” (v. 2b). Ad- mirado, Davi contemplava Jerusa- 1ém como se fora esta (¢ realmente © era) “...uma cidade bem s6tida” (v.3). Isto se referia também a uni- dade que Jerusalém inspirava as di- versas tribos hebréias, pois tinham a cidade como ponto de referencia. E, a Jerusalém, iam elas, anvalmente, adorar 2 Deus (v.4). 2.“Orai pela paz de Jerusalém” (¥. 6a). O salmista sabia que s6 podia adorar a Deus em paz sea cidade tam- bém_~—estivesse_ em paz. E necessrio que oremos pela cidade onde moramos, pois suas estruturas econémica, social, politica, ad ‘trativa e espiritual, encontram-se, via de regra, sob a opressao do diabo. 3. “Prosperariio aqueles que te amam’” (v. 6b), Este é um dos versi- culos favoritos dos judeus. les cré- em que, orando por Jerusalém, se- rao galardoados por Yahweh com a béngéo da prosperidade. CONCLUSAO A paz 6 0 anseio comum dos que moram nas metrépoles. S6 0 Evan- gelho de Cristo, o Principe da Paz, pode atender-nos nesta premente necessidade. Ou seja: fazer com que residamos em paz ¢ seguranca nas grandes cidades. XILIOS SUPLEMENTARES Subsidio teolégico Nesta ligfo, o tema é a adoragiio. E, como a adoragio esta intimamente ligada a0 culto, vejamos 0 que sig- nifica culto: “Tributagao voluntéria de louvo- res honra ao Criador. A litérgia, em si, ndo constitui-se em culto; € ne- cessério venha ela acompanhada de verdadeita predisposicio espiritual. A litdrgia € 0 simbolo; a piedade, a esséncia. A litdrgia € a roupagem; o amor a Deus, a verdadeira substan- cia do culto. “Eis o texto-dureo do culto: “Deus € Espirito; importa que os que © adorem, fagam-no em espirito e verdade” (Jo 4.24). O objetivo pri- mario do culto é a adoragao a Deus; 0 secundario, 0 enlevo espiritual do adorador”. Subsidio devocional Henry M. Morris, a0 comentar © Salmo 122, deixa estes pensa- mentos: “Imediatamente apés rece- ber a salvagio ¢ a certeza da sal- vagao, 0 passo mais importante que © novo crente deve dar € unir-se com o povo do Senhor na institui- Ao estabelecida para essa finalida- de, a igreja local. E apropriado que 73 préximo ‘degrau’ seja 0 Salmo :2, que tem como tema a comu- vo na casa de Deus, “Alegrei-me iando me disseram: Vamos a casa » Senhor” (v. 1). Congregacional: Aquilo que & Sprio da congregacao. Ou seja: 0 e envolve toda a congregagio. Glorificar: Dar gléria a; prestar nas especiais ¢ exclusivas. *Reverdncia: Respeito ¢ temor las coisas sagradas: Acatamento, neragiio. Ritualistica: Relativo a, ou pré. io de ritual. Ritualismo. 1. Com relagio ao lugar, 0 que diferencia a adoragio no AT e no NT? R. No AT, era centralizada no ‘Templo. No NT, todo o lugar € de- dicado a adoragio. 2. Quem podia comparecer &s trés festas anuais dos judeus? R. S6 os homens. 3. Que tipo de louvor é valoriza- do no NT? R. O louvor congregacional. 4, Por que devemos buscar o bem da cidade? R. Por causa da casa do Senhor. tT R Co lke Bae A EXCELENCIA DA PALAVRA DE DEUS TEXTO AUREO ‘“L&mpada paraosmeus pés € a tua palavea, ¢ luz para o meu caminho” (St 119.105). VERDADE PRATICA A Palavra de Deis enrique- cea alma, proporcionands co- nhecimento e sabedoria’ para a vidactistiem todos os aspectos. LEITURA DIARIA Segunda - Dt 4.2 Guardando a Palavra Terca - SI 119.105 ‘A Palavra é lampada Quarta - St 119.140 A Palavra é purissima Quinta - Is 39.8 A Palavra é- boa Sexta - Jo 17.17 A Palavra é a verdade Sébado - Hb 4.12 A Palavra é viva e eficaz _LLEITURA BIBLIC, CLASSE" SALMO 119.1,4,5,7,9,10-12,16, 1- Bem-aventurados os que tri- Tham caminhos retos e andam na lei do Senhor. 4- Tu ordenaste os teus man- damentos, para que diligentemen- te os observassemos. 5 - Tomara que os meus cai nhos sejam dirigidos de maneira a poder eu observar os teus esta- tutos. 7 - Louvar-te-ei com retidao de coracao, quando tiver aprendi- do os teus justos juizos. 9 - Como purificara o jovem 0 seu caminho? Observando-o con- forme a tua palavra. 10 - De todo 0 meu coragio te busquei; nao me deixes desviar dos teus mandamentos. 11.- Escondi a tua palayra no meu coracio, para eu nfio pecar contra ti. 12.- Bendito és tu, 6 Senhor! Ensina-me os teus estatutos. 16 - Alegrar-me-ei nos teus es- palavra. PONTO DE CONTATO. Neste domingo, teremos como tema a propria Palavra de Deus. Ou s¢ja: estaremos falando sobre a sua exceléncia. Com base em alguns ver- siculos do Salmo 119, teremos opor- tunidade de mostrar aos nossos alu- nos que a Biblia acha-se acima de todo e qualquer potentado humano. Nenhuma obra pode igualar-se As Sagradas Escrituras, Como € mara- 75 iJhoso ter a Biblia como o nosso li- ro-texto! OBJETIVOS Ao terminar esta aula, seus alu- os deverao estar capacitados Discorrer sobre a exceléncia da alavra de Deus, Expliear por que a Biblia é 0 Li- ‘0 dos livros. Mostrar em que consiste a ex- léncia da Biblia. Estabetecer um paralelo entre a itude do salmista quanto a Palavra : Deus e a dos crentes atuais. Sera te temos a Biblia em tao elevada inta? Aplicar, em sua vida pessoal, os esmos principios que levaram 0 Imista a cantar as exceléncias das gradas Escrituras. No Salmo 119, 0 autor sagrado icorre sobre a exceléncia da Pala- de Deus. Mostra, através de um ema riquissimo em belezas literd- s, que nada neste mundo, absolu- nente nada, pode ser igualado as gradas Escrituras. Ora, se o salmista teve esta ati- e diante da supremacia da Pala- de Deus, por que irfamos nés agir atra forma? Fagamos da Biblia, s, nossa maior riqueza. Como Jeriamos viver sem ela? Nao se esqueca de que, como professor, vocé deve manter os seus alunos sempre motivados, Sem mo- tivagdo, nenhuma aprendizagem atingira seus objetivos. Mas, 0 que é a motivagio? Deixemos a resposta ao renomado pedagogo Imideo G. Nérice: “Motivagao, psicologicamente, é 0 processo que se desenvoive no in- terior do individuo e 0 impulsiona a agir mental ou fisicamente. O indi- viduo motivado encontra-se dispos- to a despender esforcos para alcan- gar seus objetivos. “Motivagao, didaticamente, é 0 processo de incentivo destinado a desencadear impulsos no interior do individuo, a fim de impulsiond-lo a querer participar das atividades es- colares oferecidas pelo professor. “Resumidamente, motivar é pre- dispor 0 educando para as ativida- des escolares”. Por conseguinte, se todos os nos- sos alunos forem devidamente mo- tivados, aprenderiio com mais pro- priedade a Palavra de Deus. COMENTARIO. INTRODUGAO Embora no se saiba quem é 0 autor desse poema gigante do Salté- tio, o Salmo 119 muito ensina sobre o valor da Palavra de Deus. Neste salmo, cada letra do alfabeto hebrai- co dé inicio a uma série de oito ver- sfculos, num total de 22 esttofes. De sua leitura, pode-se entender que seu propésito é exaltar a exceléncia da Lei do Senhor. I. POR QUE A PALAVRA DE DEUS & EXCELENTE 1. Elaé pura. Nao hé mistara na Palavra de Deus. Em toda a Escritu- ra Sagrada, néo hd uma s6 discordin- cia quanto a esséncia da mensagem. Os inimigos da Palavra jé procura- ram desacredité-la, apontando dis- crepancias e contradigdes, mas em vao, As divergéncias sugeridas sao apenas aparentes, porque “as pala- vras do Senhor sao palavras puras como prata refinada em forno de bar- ro e purificada sete vezes” (SI 12.6). purissima! (SI 119.140). 2, Ela 6 reta. Ela segue uma li- nha de pensamento que, comecando no Génesis, termina no Apocalipse, mas sem quaisquer desvios ou mis- tificagdes apesar de ter sido escrita por cerca de 40 homens, durante qua- se 1.600 anos, nos mais diversos lu- gares, A mensagem da Biblia é uma s6: O amor de Deus e 0 seu plano para a salvacao do homem, “Porque a palavra do Senhor € reta, ¢ todas as suas obras sfo fiéis” ($133.4). 3, Fla é santa A Palavrade Deus identifica-se com a natureza divina, que é santa. Os seres celestiais, no Apocalipse, cantam: “Santo, Santo, Santo é 0 Senhor Deus, o Todo-po- deroso, que era, e que é, e que hd de vir” (Ap 4.8). A palavra do homem, quase sempre, tem verdade e menti- ra, realidade ¢ engano, mas a pala- vra de Dens é santa (SI 105.42). 4. Ele é limpada e luz. Somen- te a Palavra de Deus tem o poder de iluminar 0 caminho do homem. HA muitos, por af, que se dizem iluminados pelas filosofias de Buda, de Confiicio, ¢ de outros, mas, na verdade, esto em trevas. “LAmpada para os meus pés € a tua palayra, e luz para o meu cami- nho” (SI 119.105). 5. Ela 6 verdade absoluta. Em Jo 17.17, Jesus declarou: “...a tua pa- lavra 6 a verdade”. Nao é uma ver- dade entre outras, como pensam 0s sabios segundo o mundo, A palavra de Deus € “a” verdade, no sentido absoluto, pois é a revelago do Deus Criador, Onipotente, Onisciente, Onipresente, Santo, Justo e Salvador. O salmista € categérico: “A tua pa- lavra € a verdade desde o principio, e cada um dos teus juizos dura para sempre” (SI 119.160). 6. 0 poder de Deus. Paulo, fa- lando aos corfntios, foi enfatico: “Porque a palavra da cruz é Joucura para os que perecem; mas para nés, que somos salvos, é 0 poder de Deus” (1 Co 1.18). As palavras, as filosofias, os ensinos, as idéias ¢ os pensamentos dos mestres do mundo conseguem, no méximo, apenas re- formar vidas. Mas a Palavra de Deus transforma o mais vil pecador numa nova criatura: ela, em si mesma, é € tem o poder de Deus. 7. E viva e eficaz. Até hoje, ne- nhum cirurgitio conseguiu descobrir 77 onde fica a divisdo da alma e do es- pirito. Os. médicos s6 podem agir sobre 0 corpo: Quanto a mente, li- mitam-se a trabalhar 0 comporta- mento observavel do homem. Con- tudo, “...a palavra de Deus... pene- tra até & divisiio da alma, e do espi- rito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e in- tengdes do. coragao” (Hb 4.12). A Palayra de Deus tem vida e é eficaz, ou seja, produz efeitos, muda com- portamentos, transforma vidas. I. O QUE A PALAVRA DE DEUS PRODUZ NO HOMEM 1.4 Palavra de Deus Transfor- ma. Transformar é “dar nova forma, feigto ou cariter; tomar diferente do que era; mudar, alterar...” (Dic. Au- rélio). Todos os significados da pa- lavra transformar, no sentido mais elevado do termo; podem ser apli- cados ao que a Palavra de Deus pro- duz na vida de uma pessoa que a ouve @ a recebe em seu coragio. a) Dé nova vida. “Assim que, se alguém esté em Cristo, nova criatu- ra € as coisas velhas j4 passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17). b) Liberta do pecado. Os que “andam na lei do Senhor nao prati- cam inigitidade, mas andam em seus caminhos” (v3). O poder transforma- dor da Palavra de Deus faz com que o homem fmpio deixe os seus maus procedimentos, c passe a andar se- gundo a crientagao de Deus. 78 c) A Palavra de Deus purifica 0, interior do ser humano. “Como pu- rificard o jovem 0 seu caminho?” (v. 9). © salmista faz essa indagagio porque, em todos os tempos, o com- portamento dos jovens sempre foi alvo da tentago do inimigo. Mas a resposta vem logo em seguida: 0 jo- vem pode purificar o seu caminho, “observando-o conforme a tua pala- vra”, Na verdade, nifo s6 ao jovem se aplica essa verdade, mas as pes- soas de todas as faixas etérias 2. A Palavra de Deus produz vida eterna. Jesus disse: “Na ver- dade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra ¢ cré naquele que me enviou tem a vida eterna...” (lo 5.24). IM. A AUTORIDADE ABSOLUTA DA PALAVRA DE DEUS 1, Esta acima da raziio huma- na. A razéo humana s6 aceita aquilo que pode ser percebido pelos senti- dos naturais, que pode ser provado empiricamente. E por isso que a Bi- blia declar a palavra da cruz é loucura para os que se perdem” (1 Co 1.18). Diante disso, Deus destr6i a sabedoria dos sdbios e aniquila a inteligéncia dos inteligentes (1 Co 1.19-20). A Palavra de Deus contém “coisas que 0 olho nao viu, ¢ o ouvi- do nfo ouviu e no subiram ao cora- go do homem"” (1 Co 2.9). 2, Nao pode ser contestada pela Igveja. Paulo, doutrinando o jovem Timéteo, ordena-Ihe que advirta a outros para que nao ensinem outra doutrina (L Tm 1.3) ¢ nao se déem a fabulas, “que mais produzem ques- tes do que edificagaio em Deus” (1 Tm 1.4). Por ignorarem tal exorta- ¢&o, muitos entregam-se a “vas con- tendas, querendo ser doutores da lei € nao entendendo nem o que dizem nem o que afirmam” (1 Tm 1.6-7). 3. Nao pode ser questionada pelo misticismo. O misticismo tem tomado conta de nossa €poca. A cha- mada “Nova Era” tem chegado até mesmo a certas igtejas. Sonhos, re- velagées e profecias, ou profetadas, t@m procurado ultrapassar a Palavra de Deus, Isso nao tem sentido, pois a Palavra jé esta completa, Nao se deve modific4-la, sob pena de incor- rer-se em castigo severo.(Ap 22,18- 19). 4. Ba tnica regra de fé e prati- ca, Para 0 cristdo verdadeiro, livros podem ser escritos; pensamentos podem ser expostos. Mas nada toma lugar da Palavra de Deus. A Igreja Crist, ao contrario das seitas, s6 tem a Biblia, a Palavra de Deus, como tinica regra de fé € prética. Fora da Biblia, nada prevalece como doutri- na ou ensino a ser seguido. 5, Sua ética é a mais elevada do Universo. Btica é a parte da Fi- losofia que estuda o que é certo & errado. A ética humana parece um. pantanal sem fim. O que era certo hd poucos anos, agora é errado; 0 que era cerrado, agora € certo. Adultério nao & mais crime. Homos- sexualismo nfo é mais crime. B acei- to amplamente pela ética humana, O aborto, crime inomindvel, é legal em muitos paises. Agora, j4 se pensaem clonagem (cépia) de seres humanos; o homem mortal tenta invadir uma Grea que s6 a Deus pertence. Gragas a Deus, que a Bfblia,em termos de ética, ¢ inabaldvel. Peca- do € pecado. Abominagdo € abomi- nagiio, ontem, hoje © sempre. As obras da carne (GI 5-19-21) jamais deixaram de ser contrarias 4 Lei de Deus. _CONCLUSAO A Palavra de Deus é excelente sob todos os aspectos que se possa considerar, Individualmente, ela deve ser acatada com fé, amor e pro- funda gratidtio. Coletivamente, deve ser aceita como tinica regra de 6 ¢ prética, No culto cristéo, deve ter prioridade méxima. Infelizmente, em muitos cultos, quase nfio hé espago para a exposigiio da Palavra de Deus A cantoria toma conta do tempo. A palavra fica em tiltimo plano. Que Deus nos ajude a ser gratos pela sua palavra, e que possamos pé-la em pritica‘em nosso viver. AUXILIOS SUPLEMENTARES | _ Subsidio bibliolégico © pastor Henry M. Morris, em seu devocional sobre os salmos, as- sim discorre sobre as particularida- des do Salmo 119: “De muitas formas, o Salmo 119 € um dos mais notéveis capitulos da Biblia. Com 117 versiculos, de lon- 79 ge o mais longo capitulo biblico. Por pouco no é 0 capitulo que ocupa o meio da Biblia, mas 0 capitulo cen- tral é, em realidade, 0 mais curto, 0 Salmo 117, com dois versiculos ape- nas. O versiculo que estd no centro da Biblia € 0 oitavo, do Salmo 119 - ‘Melhor € buscar refiigio no Senhor do que confiar no homem. “Mas 0 aspecto mais admirével do Salmo 119 € sua constasite énfa- se sobre a palavra escrita de Deus, as Sagradas Escrituras. Praticamen- te, cada versiculo é um testemunho do valor das Escrituras, fato ainda mais notdvel se levarmos em conta que o escritor tinha & sua disposi: apenas pequena porgio da Biblia. Se as Escrituras constitufam tal béngiio para ele, quanto mais deveriam sé- lo para nés! “O Salmo 119 de autoria des- conhecida; é um dos cingiienta sal- mos anénimos; seu verdadeiro autor, € claro, é o Espirito Santo, e prova- velmente capitulo algum da Biblia contenha evidéncias intemnas de ins- piragio divina mais claras do que este”. Subsidio devocional Sobre o valor devocional do Sal- mo L19, 0 pastor Mortis é direto ¢ claro: “Para falar com franqueza, 0 salmo assume um belo significado se for lido como uma espécie de diario espiritual, escrito em varias ocasides durante a longa vida de um crente, alguém que tendo experimentado 380 muitas ¢ variadas circunsténcias da vida, descobriu que a Palavra de Deus € capaz de dar diregao e vit6- tia em todas as situagoes”, GLOSSARIO...:--* Contestar: Negar a exatidao de; contradizer; impugnar; replicar; questionar; discutir; altercar. Opor- se, resistir. Excelénci lente; primazis e Excelente: Que é sobremodo bom. Singular: Unico, especial, raro, extraordindrio, diferente, distinto, notével. Qualidade de exce- 1. Quantas estrofes tem o salmo 1192 R. Vinte c duas. 2.Que diz o Salmo 33.4? R. “Porque a palavra do Senlior €reta , ¢ todas as suas obras sito fi- és”. 3. Que disse Jesus sobre a Pala- va em Joao 17.17? R. “A tua palavra € a verdade”, 4.Na vida do cristo verdadeiro, qual o significado da Palavra de Deus? R. a tinica regra de fé e priti- tole 4 PART ul eke Aaa A SANTIDADE DA VIDA - UM ALERTA CONTRA O ABORTO TEXTO AUREO “Bu te louvarei, porque de | uni miods térrivele tag maraviz 1 -Thoso fui formiado: maravilho- sas sfioas tuas obras, ea minha alma sabe muito bem” (SI 139.14), VERDADE:PRATICA -O aborto provocado é um crime abomindvel, pois inftin- ge as léis divinas e 0 direito natural. Somente Deus, queéo Autor ¢ o Dador da vida, pode suptimir o-sagrado direito de nascer. LEITURA DIARIA Segunda - Gn 2.7 Deus soprou o folego da vida Tera - Gn 9.5 Deus requer a vida do homem Quarta - J6 33.4 Deus dé vida Quinta - Be 20.13 Nao matards Sexta - Dt 32.39 Deus mata e faz viver Sabado - Mt2.16 A morte dos inocentes LEITURA EM CLASSE SALMO 139.12-18 12 - Nem ainda as treyas me escondem de ti; mas a noite res- plandece como 0 dia; as trevas ea luz sao para ti a mesma coisa. 13 - Pois possufste o meu inte- rior; entreteceste-me no ventre da minha mie. 14 - Eu te louvarei, porque de um modo terrivel e tio maravi- Ihoso fui formado; maravilhosas sao as tuas ebras, e a minha alma o sabe muito bem. 15 - Os meus ossos niio te fo- ram encobertos, quando no ocul- to fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. 16 - Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu li- ro todas estas coisas foram escri- tas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia. 17 - E qudo preciosos sao para mim, 6 Deus, os teus pen- samentos! Quiio grande é a soma delest 18 - Se os contasse, seriam em maior numero do que a areia; quando acordo, ainda estou conti- g0. 81 Nunca se discutiu tanto sobre o borto como nos tltimos anos. Afi- al, deve 0 aborto ser legalizado ou 40? Vocé ter’ oportunidade de dis- utir esse assunto com os seus alu- 5 neste domingo. Com base no Salmo 139, most classe que, apesar do que pensam. 5 pretensos liberais e humanistas de ‘osso tempo, a vida continua 2 me- 2cer, por parte da Palavra de Deus, nda a consideracio e cuidado. E que esta mensagem fique bem lara aos nossos alunos. OBJETIVO: Terminada a aula, seus alunos 2verdo estar em condigées de: Definir 0 que é a santidade da ida Explicar por que o aborto é uma iolagiio das leis de Deus Estabelecer a diferenga entre vorto provocado e o aborto espon- neo. Compreender que, aos othos de cus, a vida ¢ intocdvel, Somente le pode tird-la, Eo aborto provo- ido € crime. SINTESE TEXTUAL: OSaimo 139 enfoca a onipresen- ve a onipoténcia de Deus. Ao exal- ses atributos absolutos ¢ inco- unicaveis do Todo-Poderoso, 0 lor sagrado deixou bem claro que re Ele acompanha 0 nosso desenvolvi- mento-desde a concepgao. Ou sejat para Deus somos um ser pleno des- de 0 ventre mateo. Logo! 0 aborto provocado cons- titui-se numa violagdo da Lei de Deus, pois interrompe a form: um ser que, em si, j4 traz o principio da vida. ORIENTAGAO Di No desempenho de sua fungiio, vocé tem de primar pela linguagem. Ou seja; deve adequé-ta aos requis tos da didética. Caso contritio, os objetivos que vocé tragou para cada uma de suas aulas no serio ating do: Ao discorrer sobre a linguagem didatica, o professor Luiz Alves de Mattos deixa-nos as seguintes orien- tagoe: “No ensino, a inguagem nao é apenas um aspecto acessério € peri- férico. , pelo contrario, o recurso principal de comunicagiio de que 0 professor se utiliza para ministrar informagées e prestar esclarecimen- tos aos alunos, bem como para ori- entar-lhes todo o processo da apren- dizagem até a sua final integragio. “No desempenho desta triptice fungao: informativa, explicativa ¢ orientadora, a linguagem do profes- sor torna-se didética quando: “(a) comporta os dados técnicos do saber, adequando-os avs. objeti- vos visados pelo ensino: “(b) atende &s necessidades © 2 capacidade real dos alunos para aprender, levando-os a compreender: eficuzmente os dados essenciais da matéria, : “Para satisfazer a estas-condi- ges, a linguagem do professor deve revestir-se de caracteristicas especi- ais que a tornem tipicamente didai ca.” Em suma: para que a sua lingu gem scja realmente didatica, é neces- s4rio que ela tenha simplicidade, so- briedade, clareza, exatidiio. Ela pre cisa ser também gramaticalmente correla, INTRODUCAO O Salmo 139, além de destacar alguns atributos naturais e absolutos de Deus, mostra-nos-a maravilhosa ‘obra que € a formagao do ser huma-. No no ventre materno. Nesta profun- da revelagio sobre a santidade da vida, o aborto afigura-se, logicamen- te, como crime hediondo, passivel da mais severa pena-ante o Tribunal Divino. I, ORIGEM E SANTIDADE DA VIDA 1. A Vida foi criada por Deus. Hi vérias teorias sobre‘a origem do Universo e da vida. H4 quem diga que a vida surgiu de uma “sopa qui- mica”, na qual 0s elementos se jun- taram, ao acaso. E preciso ter muita “fé", ou credulidade, para acreditar nisso. No Génesis, que relata 0 co- mego de todas as coisas, encontra- mos a origem da vida. - 2. A vida humana: No sexto dia, “criou Deus o homem a sua imagem; imagem de Deus os criou; macho e fémea os criou. E Deus os aben- goou...” (Gn 1:27-28). Esta ultima expressiio. da béngiio de Deus sobre ohomem, sugere e implica na santi- dade da vida humana. Observando 0 -relato-bfblico, podemos ver que a vida.humana é distinta da vida ve- getal e animal. Hé diferengas entre 0s corpos dos animais e 6 dos ho- mens. “Mas Deus d4-Ihe 0 corpo como quer ¢ a cada semente, o seu préprio corpo. Nem toda carne & a mesma came; mas uma é a carne dos homens, ¢ outra, a carne dos animais, e outta, a dos peixes, e outra, a das aves” (1 Co 15:38-39). Deus tem a vida humana em elevado conceito. Il. DEUS E 0 DOADOR DA VIDA. 1. A vida humana é dom de Deus. Dizem os materialistas que tudo surgiu a partir de uma grande explosao. E a teoria do “Big-Bang”. Com isso, procuram negar as Escri- turas. & mais uma faceta da rebelidio do homem contra Deus. Paulo rece- beu a revelagao da origem da vida, dizendo que Deus “é quem dé a to- dos a vida, a respiragao e todas as coisas” (At 17.26b). Ele é 0 “Deus dos espfritos de toda.a carne” (Gn 16.22). 2. Somente Deus pode dar e ti- rar a vida. Sendo o Criador, o dono 83 + 0 doador da vida, somente Deus, 2m sua soberania, pode fazer o que vem quiser com a vida, Pode dé-lae iré-la, pelos meios mais diversos, a eu cxitério. IL. DEUS E A CONCEPCAO HUMANA 1. Dens acompanha a concep- fo, a) Pois possutste o meu interior. descrevendo a maravilhosa comple- idade da concepgao, 0 salmista diz ue Deus possuiu o seu interior, ou eja, acompanhou 0 processo de sua estacho. (v. 13a). b) Entreteceste-me no venire de tinha mie. Mesmo em se tratando e uma lei biolégica, o salmista en- sndia que a formagao do ser huma- 0, no ventre materno, é obra da mio e Deus (v13b). 2. Deus registra o desenvolvi- 1ento da concepgiie (v, 15-16). O umista, que nunca estudara biolo- ia, disse: “Os meus ossos nao te mam encobertos, quando no oculto ti formado”, “Os teus olhos viram meu corpo ainda informe, ¢ no teu vro todas estas coisas foram escri- , as quais iam sendo dia a dia for- adas, quando nem ainda uma de- s havia”. 3, Deus escothe pessoas desde ventre materno, Deus escolhe :ssoas com propésitos especiais pecificos desde o ventre materno. a) A escotha de Joao Batista.O ecursor de Jesus fora escolhido ites de nascer para tornar-se “gran- de diante do Senhor”, sendo “cheio do Espirito Santo, ja desde 0 ventre de sua mae” (Le 1.15). b) A escotha de Jesus. Jesus, como homem, fora escolhido desde 0 ventre, pela virtude do Altissimo (Le 1. 31, 35). Que seria da Igreja e da humani- dade, se as miies dessas pessoas ti- vessem praticado o aborto? IV. O ABORTO E SUAS IMPLICACOES A LUZ DA BIBLIA. Abarto, ou abortamento, no sen- tido juridico, significa “interrupgaio dolosa da gravidez, com expulsio do feto ou sem ela”. De acordo com os médicos, ha varios tipos de aborto. 1. Aborto natural. Ocorre por motivos, ou circunstancias naturais, implicando na morte do feto. Por exemplo, no caso de enfermidade. Nao encontramos qualquer incrimi- nagiio na Biblia quanto a esse-caso. 2. Aborto acidental. E resultan- te de um problema alheio a vontade da gestante. Uma queda, ou um sus- to intenso, podem provocar o'abor- tamento. 3. Aborto provocado. Bo abor- to intencional, decorrente de uma decisao da gestante on do casal, no sentido de se ver livre do feto por motivos os mais diversos. 4. O chamado aborto legal. Em, caso-de risco para a vida da mae, ou em caso de estupro, a lei permite o aborto. No primeiro caso, entende- mos que hé uma justificativa maior. Uma vida em formagao é sacrificada para salvar uma vida j4 plenamente desenvolvida. No segundo caso, tem-se uma questao dificil de ser res- pondida. Sem divida alguma, os traumas de uma vitima de estupro sao inimaginaveis. Contudo, a vida gerada encontra-se sob um principio divino. Por isso, a pessoa que optar pelo aborto, nesse caso, terd de pres- tar contas a Deus, Uma freira, na Bosnia Ezergovina, foi estuptada por soldados, e engravidou, Embora ti- esse de sair do convento, recusou- se a recorrer ao aborto, dizendo que aquele filho era somente seu, ¢ iria crié-lo com amor, com ajuda de Deus. 5. O aborto por questies eugé- nicas. Hé quem defenda o aborto por questa de ergenia, isto é, para evi- taro nascimento de criangas defor- madas e retardadas. Ocorre, porém, que pessoas retardadas, ou deforma- das, t@m personalidade e caracteristi- cas verdadeiramente humanas. F, por conseguinte, tém direito & vida. A luz da Biblia, da moral ¢ da tica, 0 aborto provocado € um cri- me abomindvel. V. OABORTO VIOLA A LEI DE DEUS 1. Ea violagio do sexto man- damento, “Néo matarés” (Ex 20.13). Face aessa lei, nenhuma pessoa tem. © direito de tirar a vida de quem quer que seja. No que tange ao aborto, de- vemos considerar 0 seguinte: No ovo, ou zigoto, resultante da unitio do espermatozdide com 0 évulo, es- tdo todas as caracteristicas de uma criatura humana, desde a estrutura interna, os oss0s, 08 tecidos, até a cor do cabelo, dos olhos ¢ 0 jeito de an- dar. O indiyiduo é objeto dos cuida- dos divinos desde 0 yentre materno (S! 139.13-16). O aborto provocado, pois, € um crime hediondo. Nin- guém, a nao ser Deus, pode tirar a vida de alguém. Ele é 0 dador da vida, Ele aplicou a pena de morte, no AT, como ato jurfdico, para fa- zet face & crescente violencia de- monstrada pelo homem desde a que- da (cf. Gn 6.11; 8.21). 2. um crime covarde. A viti- ma nao tem a minima condigao de se defender. Um médico norte-ame- ricano, que realizou mais de 5.000 abortos, deixou de fazé-lo, quando viu, num video, 0 que acontecia du- rante um aborto. O feto se mexia todo, como que tentando fugir, ao pressentir a presenga do objeto de destruigio. E 0 holocausto da inocéncia! CONCLUSAO A pratica do aborto provocado € permitida pela lei nos casos de risco de vida da mie, ou decorren- te de estupro. No primeiro caso, en- tendemos que se trata de sacrificar a vida de um ser ainda em forma- ilo para salvar a vida plenamente desenvolvida da mac. No segundo, mesmo compreendendo que se tra- ta de caso delicado, com implica- 85 g6es emocionais tremendas, trata- se de crime contra a vida. Se justi- ficado, ou nao, cada um responde diante do Criador. O aborto inten- cional 6 um crime abomindvel, que merece o veemente reptidio por parte da Igreja do Senhor. Subsidio lingiiistico O que significa aborto? “[Do lat abortim. Btimologicamente, signifi- ca ‘pér-se 0 sol, desaparecer no ho- rizonte e, dai, morrer, perecer’) Se- gundo a medicina, *é a expulsio do ovo antes da viabilidade, isto é, an- tes de o feto ser capaz de sobrevida extca-uterina’. “Ha, como se sabe, 0 aborto pro- vocado ¢ 0 espontineo. A interrup- ¢do da gravidez é denominada provocada quando resulta da inter- feréncia imtencional da gestante, do médico ou de qualquer outra pes- soa’. (Diciondrio Teolégico, Edi- Ges CPAD) Subsidio bibliolégico O professor Henry M. Morris fornece-nos estas preciosas informa- ges acerca do Salmo 139: “Este salmo tio conhecido foi escrito pelo rei Davi, apés muitos anos de comunhao com 0 Deus que 2 criara, o chamara, 0 gniara e pro- egera em todos 0s tipos de circuns- ancias e experiéncias. O salmo em 24 versiculos que se divide gualmente em quatro estrofes de 36. seis versos cada. Os seis primeiros versiculos tratam da onisciéncia de Deus; « segunda estrofe acentua a onipresenga de Deus; 0 tema dos versiculos 13 a 18 € 0 da onipotén- cia divina, e a tiltima estrofe enca- rece © que bem se poderia chamar de onipureza de Deus. Estes qua- tro temas se expressariam assim: 1) “Deus sabe tudo a meu respeito’; 2) "Deus vé tudo 0 que estd ao meu redor’; 3) “Deus faz tudo para mim’; 4) ‘Deus julga tudo em mim’. “O salmo € intensamente pesso- al, escrito como uma oragao de Davi ao seu Senhor. Ble emprega prono- mes da primeira pessoa ("Eu”, ‘me’, ‘mim’, ‘mew’ etc.) niio menos que 38 vezes nesses 24 versfculos. Ao falar com Deus, ele usa a segunda pessoa ‘tw’, “47, teu’, etc.) 21 vezes, e cla- ma ‘Senhor’ quatro vezes, ¢ duas vezes ‘6 Deus”. Acidental: Casual, fortuito; im- previsto, Entretecer: Tecer, entremeando. Entrelagar, entecer, urdir. *Soberania: Qualidade de sobe- rano. Autoridade suprema ¢ incon- testavel. = QUESTIONARIO 1. Em que dia da criaglio Deus criou a vida humana? R. No sexto dia. 2. Que diz Atos 17.26b? R. Que Deus “é quem dé a todos a vida, a respiragio € todas as coi- sas”, 3. Por que s6 Deus pode tirar a vida? R. Porque Ele € 0 Criador, 0 Dono e 0 Doador da vida. 4, Que tipos de aborto sio-apre- sentados na ligdo? R, Natural, acidental e provoca- do. 87 Lig¢ao 13 28 de setembro 1997 il Congresso Mundial das Assembiéia: de Deus Dia Nacional de Ora¢ao Pela Assembléia de Deus A GRANDEZA DO REINO DE DEUS FE TEXTO AUREO [TETURA EM CLASSE “E tocou 0 sétimo anjo a trombeta, ehouvenos céugran- des vozes, que diziam: Os rei- nos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo,e ele feinaraparatodoo sempre” (Ap 11.15). { VERDADE PRATICA, OReinode Deus terécomo plenitude o dom{nio universal de Cristo. LETTURA DIARIA Segunda - S1 10.16 O Senhor é Rei Eterno Terga - $124.17 Ele € 0 Rei da gloria Quarta - St 47.7 Deus é 0 rei de toda a terra Quinta - $1146.10 O Senhor reina para sempre Sexta - Ap 11.15 Cristo reinard para todo o sempre Sdbado - Mt 6.33 Devemos buscar o Reino de Deus 88 SALMO 99.1-9 1- 0 Senhor reina; tremam as nagdes. Ele esti entronizado entre 0g querubins; comova-se a terra. 2-0 Senhor é grande em Sido e mais elevado que todas as ma- ges, 3- Louvem o teu nome, gran- dee tremendo, pois é santo. 5 - Exaltai ao Senhor, nosso Deus, ¢ prostrai-vos diante do escabelo de seus pés, porque ele é santo. 9 - Exaltai ao Senhor, nosso Deus, e adorai-o no seu santo mon e, porque o Senhor, nosso Deus, € santo. PONTO DE CONTATO Chegamos a Ultima ligio deste trimestre. Através dos Salmos, entra- mos em contato com as belezas que fizeram, do Saltério de Israel, 0 li- vro de poesia por exceléncia. Neste domingo, veremos como o satmista concebia o Reino de Deus. Ele via a Jeové nao somente como aquEle que tem dominio sobre Israel, mas como © Rei dos reis e Senhor dos senho- res, Eis uma grande oportunidade de se realgar a soberania e 0 senhorio absolutos de nosso Deus. No final desta aula, seus alunos de- veriio estar plenamente habilitados a: Definir o que é 0 Reino de Deus. Explicar de que forma atua 0 Reino de Deus no presente, e como atuaré no futuro. Estabelecer as diferengas entre as vocagées de Israel e da Igreja como agentes do Reino de Deus. Enumerar os acontecimentos finais que tero como alvo revelar a plenitude do Reino de Deus. Compreender que fazemos par- te deste Reino e, portanto, devemos andar como cidadéos dos céus. No Salmo 99, 0 autor sagrado focaliza o Reino de Deus no passa do, no presente e no futuro. Ele mos- tra.a soberania deste Reino sobre to- das as nagées do mundo. Numa sin- tese maravilhosa, realga a santidade do nome do Senhor, sua justiga juizo. Eimbora Israel tenha fracassado como povo de Deus, 0 Senhor esco- thou a Igreja para que fosse 0 agente deste Reino. E, como nos aproxima- mos dos tltimos dias, 0 Reino de Deus torna-se cada vez mais presen- te. Por isso, tems de estar prepara- dos para tomar parte na manifestagao completa deste maravilhoso reino. Nas Escolas Dominicais depara- mo-nos com professores que menos- prezam o seu ministério. Alguns, no atentando responsabilidade do ma- gistério cristéo, auto-intitulam-se “simples professores”. Ora, se na educagio secular tal postura é inad- missivel, quanto mais no ensino da Palavra de Deus. Nenhum professor de Escola Dominical é “simples” no sentido de ser insignificante ¢ sem valor. Afinal, ele est transmitindo oensino por exceléncia: as Sagradas Escrituras. Atentemos agora ao que disse um grande educador deste século. ‘Ao discorrer sobre a importancia do professor, William Burton foi incisivo: “O ensino nao € coisa fi- cil; nfio pode ser feito com qual- quer margem de sucesso por indi- viduos indiferentes, mal informa- dos e sem habilitagao, portadores de uma personalidade inexpressiva e de limitada experiéncia vital. O ensino exige ampio conhecimento € sutil perspicdcia, aptiddes defi- nidas e uma personalidade que se caracterize por sua estabilidade, firmeza e dinamismo... O trabalho de ensinar é bem mais complexo do que qualquer outra atividade pro- fissional. Na verdade, para ser exe- cutado com perfeicao, é, dentre to- das as atividades humanas, uma S & 8 e. & 3 Esmeremo-nos, pois, no ensino da Palavra de Deus. 89 COMENTARIO: INTRODUGAO. © Salmo 99 tem sentido passa- do, presente ¢ futuro. Em poucos versiculos, vemos a grandeza do Reino de Deus: sua supremacia so- bre as nagées; a santidade do nome do Senhor, sua justiga ¢ juizo. Nes- a ligt, extraimos, apenas, uma sintese do aspecto futuro do Reino te Deus. [. O QUE E O REINO DE DEUS O Reino de Deus €0 seu dominio iniversal sobre todas as coisas. Po- femos analis4-io sob trés aspectos. 1. Presente. Interrogado pelos ‘ariseus acerca da vinda do Reino de Deus, que eles esperavam no futuro, esus disse: “O Reino de Deus nao vem com aparéncia exterior, porque »Reino de Deus est entre vds” (Le 7. 20-21). 2. Futuro. Davi, no Salmo 22, em uma visio escatolégica do rei- 1 do Senhor, quando afirma: “To- los os limites da terra se lembrarao se converteriio ao Senhor; e todas s geragbes das nagées adorarao pe- ante a tua face. Porque o reino é do tenhor, e ele domina entre as na- Ges” (S1 22.27-28). B evidente que ssa conversdo ainda nao aconteceu, as terd lugar quando Jesus implan- wo Reino Milenial. 3. Eterno. Davi, inspitado pelo Ispirito Santo, registrou que o Rei- no de Deus € eterno, ¢ que o seu do- minio “estende-se a todas as gera- g6es” (SI 145.13). Nabucodonosor reconheceu que o Reino de Deus "...6 um teino sempiterno, e © seu domi- nio, de geracio em geracio” (Dn 4.3), Deus nunca deixou de reinar. Ele é eterno. Contudo, por sua permissibilidade, admite que outros poderes, visiveis ¢ invisiveis, tenham sua vez, até que chegue a consuma- gio dos séculos, quando, em hipéte- se alguma, haveré qualquer outro reino, a ndo ser o Reino de Deus. I. A IMPLANTACAO DO REINO DE DEUS 1. A vocago de Israel. Deus escolheu 0 povo de Israel para sero seu representante na implantagiio do Reino. Falando com Moisés, no Monte Sinai, Jeové garantiu que, se aquele povo ouvisse diligentemente a sua voz, ¢ guardasse seu concer- to, tornar-se-ia propriedade peculiar € reino sacerdotal dentre todos os povos (Ex 19.5-6). Pois dos israelitas “é a adogio de filhos, e a gloria, e os concertos, € a lei, ¢ 0 culto, ¢ as pro- messas; dos quais so os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente” (Rin 9.4-5). 2. 0 Fracasso de Israel. Ao lon- go dos séculos, o povo de Israel afas- tou-se de Deus, culminando por re- jeitar o seu proprio rei - Jesus Cris- to. “Veio para o que era seu, € 0 seus nao o receberam” (Jo 1.11; Rm 9.30-10.21). Israel rejeitou e matou a Cristo (Mt 27.22-25), Por isso, a nagiio hebréia foi rejeitada por Deus, ainda que temporariamente, (Rm 11.1-36). Por fim (0 remanescente) ser salvo (Rm 1.26). 3. A vocaco da Igreja. Com 0 fracasso de Israel, Deus implemen- tou outra fase do seu plano para o planeta Terra. Seu reino precisa ex- pandir-se para poder ser implantado. A famosa profecia de Daniel sobre as 70 semanas (Dn 9.24-27), indica que Deus suspendeu a contagem do. tempo para Israel, por ter Israel re- jeitado a Cristo (Mt 27.25), Entre a 69%, e a 70. semanas, teve inicio a chamada Dispensagio da Igreja. Este perfodo é indeterminado. Quem se atrever a marcar datas para o seu tér- mino cairé no ridiculo ¢ na vala dos falsos profetas. Em resumo: pode- mos dizer que, em fungiio do Reino, a vocagio, ou missio, da Igreja é: a) Ser representante, no mun- do, da implantagao do Reino de Deus. b) Ser proclamadora do Evan- gelho. Sua missdo falar de Cristo a todo o mundo e a toda a criatura (Me 16.15), dando cumprimento & grande comissio, tarefa indispen- sdvel para a implantagdo do Rei- no. c) Ser instrumento de Deus para tornar conhecida a sua multiforme sabedoria (Ef 3.10). A sabedoria do Reino € superior a todo o saber hu- mano d) Ser coluna e firmeza da ver- dade (1Tm 3.15). 6 a Igreja tem essa caracteristica, ¢) Servir de impedimento & ma- nifesiagéo do Anticristo (2 Tm 2.7,8). 4, O éxito da Igreja. Em lugar do Israel nacional, foi levantado o Israel Espiritual - A Igreja (Rm 11,11), Jesus, enviado por Deus, morreu em nosso lugar, e preparon para si um “povo seu, especial, ze- loso e de boas obras “(Tt 2.14). Nao poderé a Igreja fracassar como acon- teceu com Israel, pois Jesus disse: “...edificarei a minha igreja, e as por- tas do inferno nao prevalecerao con- traela” (Mt 16.17), Para que a Igre- ja cumpra a sua misstio, precisa de- senvolver seu trabalho através da evangelizagao, das missdes, da agao social legitima, da integragfio e do discipulado. I. ACONTECIMENTOS FINAIS. 1, O arrebatamento. a) O arrebatamento serd real. A Igreja seré arrebatada, literalmente, da terra, Isto se dard na primeira fase da volta de Jesus, conforme predito nas Escrituras (Mt 22.30; 24.36-51; Jo 14.1-3, 24; Dn 2.44-46; Zc 14.1- 7). Tal acontecimento ¢ necessdrio para que os participantes do Reino de Deus estejam em outra dimensiio - espiritual, gloriosa, b) Os morios ressuscitardo pri- meiro (1 Ts 4.16). O Rei concede- rf o privilégio aqueles que morre- ram, sendo fiéis, de subirem pri- meiro ao seu encontro. Desde Abel, passando pelos santos profetas & 91 pelos martires da Igreja, todos os salvos ressuscitarao (1 Co 15.22) 2m corpo glorioso (Fp 3.21; 1 Co 15.44). ¢) Os vivos serdo transformados ‘1 Ts 4.17). Ato continuo, ocorrerd > milagre da transformagao dos sal- vos que estiverem vivos quando do arrebatamento. Paulo previu isso (1 2o 15.51). O que € mortal se reves- ir da imortalidade (1 Co 15.53). 4s limitagdes humanas desaparece- 2. As bodas do Cordeiro e 0 Tribunal de Cristo. Nos céus, dar- i¢-4 0 encontro de Jesus, o Noivo, som a Igreja - a Noiva do Cordeiro 1 Ts 4.17), Em seguida, haverd o Cribunal de Cristo (2 Co 5.10; 1 Co .8) © as Bodas do Cordeiro (Ap 9.7). 3. A Grande Tribulagio. Na erra, haverd a Grande Tribulagio Mt 24.21; Le 21.24-26). Tudo isso em de acontecer para que 0 Reino le Deus seja implantado definitiva- aente nao s6 nos céus, mas também a terra e em todo 0 Universo. 4. A volta de Jesus em gléria. quando a Grande Tribulagao estiver 0 auge, Jesus voltard com a sua greja. Derrotard o Anticristo na ba- ulha do Armagedom (Ap 19.11-21; 1t 25.41); prenderé Satanés (Ap 0. 1-3) e realizara o Julgamento das lagdes(Mt 25. 31-46). Assim, esta- { pronto o cenério mundial para o eino Milenial. 5. O Milénio. Seré um periodo zal, concreto, em que Cristo reina- ri com a sua Igreja (Ap 20.4,6; Le 1.32,33; Dn 2.44,45). a) Um governo teocritico. Os deres das nagdes terdo de ir a Jeru- salém, capital do mundo, para intei- rar-se das determinagdes do Reino (Is 2.2,3, 4; Ze 8.21-23; Jn 31.6). b) Jesus, 0 Supremo Juiz. A jus- tiga & a base do seu trono (S172. 1- 12; Is 65.20). ¢) A Igreja no Milénio. A igreja glorificada (Ap 19.11-21), juntamen- te com a igreja martirizada (Ap 20.4), reinaré com Cristo por mil anos. Sua morada ser na Jerusalém Celeste (Ap 21.2; Hb 12.28), Seré uma cidade que vird dos céus (Ap 21.20), e ficar4 nos ares, acima da Jerusalém terrestre. d) Béngaos do Reino Milenial. Haver saide pata todos os povos Us 35.5,6). As pessoas terio longe- vidade (Is 65.20, 23; Ze 8.3,4). O desenvolvimento mundial serd tre- mendo; no haverd injustiga social, pois no sero nomeados adminis- tradores © politicos desonestos no Reino. A reconstrugdo seré total (Is 58.12; 61.4). O bem-estar serd enor- me ([s 32.15, 20). A agricultura sera prospera (SI 67.6; Am 9.13). Os ani- mais nfo farao mal ao homem (Is 11.9; Is 11.6,7; 65.25). Toda a tecnologia a servico do mal ficaré obsoleta, Nao haveré guerras nem armas (Is 2.4; Zc 9.10). Haveré har- monia entre as nagGees (Is 11.3). e) Satands serd solio. Mas s6 por um pouco de tempo (Ap 20.2,3). Isto ocotrerd para que as pessoas nasci- das no Milénio sejam provadas. Como prova de que a natureza hu- mana nao teré mudado (exceto para 0s salvos), gente de todas as nagdes se deixard enganar pelo diabo, vontando-se contra Cristo e seus san- tos (Ap 20.8,9). Mas Cristo, o Rei dos reis, derrotard a rebelidio saténi- ca, langara Satands para sempre, no lago de fogo, onde jé estardo o Anti- cristo € o Falso Profeta (Ap 19.20; Rm 16.20). 6. O Juizo Finat. Sera o Juizo do Grande Trono Branco (Ap 20.11). Dar-se-4 a segunda ressurreic&o para a “segunda morte” (Ap 20.6). Os impios serio julgados ¢ lancados no lago de fogo - todos, desde Caim até 0 timo dos infquos (Ap 20.13). Os que nao tiverem acompanha- do Satands durante a rebeliao deste no Milénio, também comparecerao perante o Trono Branco, mas para serem julgados de outra forma; eles juntar-se-fo a Igreja Glorificada (Ap 3.5; 13.8). No Jufzo Final, 0 Reino de Deus no admitira advogado de defesa. Quem nao tiver 0 nome no Livro da Vida, ser condenado & per- digo cterna (Ap 20.15). 7. O perfeito estado eterno. Ap6s a implantagio final do Reino de Deus, com o aniquilamento de todos os poderes das trevas, haverd novo céu e nova terra (Ap 21.1). “Bis que faco novas todas as coisas” (Ap 21.5a). Isto se refere 2 renovagao e purificagio do céu e da terra. Nao haveré mais morte, nem pranto, nem dor (Ap 21. 1-4), Na Nova Jerusalém (Ap 21.9-27), estard a drvore da vida. Nela, néio havera maldi¢ao, nem noi- te, Todos os salvos poderio contem- plar a doce ¢ gloriosa presenca de Deus. Uma nova e maravithosa vida serd destinada aqueles, cujos nomes estiverem no Livro da Vida CONCLUSAO Nada se poder comparar ao que seré o Reino Eterno quando da con- sumagio de todas as coisas. Ali, os salvos desfrutariio daquilo que 0 po- eta sacro um dia cantou: “Metade da gléria celeste, jamais se contou ao mortal”. Vale a pena ser crente fiel, santo e salvo, para um dia ser inte- grante do Reino de Deus, e desfru- tar de sua grandeza inimagindvel. AUXILIOS SUPLEMENTARES: Subsidio devocional “0 Senhor Deus é tio maravitho- $0 € tao santo, que também 0 seunome deve ser tratado com a mdxima reve- réncia e respeito. Nao se pode jamais tratar a Deus levianamente, pois Ele esta entronizado muito acima dos se tes humanos, em forga, em justig pureza ¢ em grandeza. Devemos tanto amar, quanto temer a Deus, ¢ acaute- Jar-nos para niio tomar 6 seu nome em vaio como faz o mundo” (Biblia de Es- tudo Pentecostal). @Bodas: Celebragaio de casamen- to, banquete, festim. # Sintese: Resumo, simula. Supremacia: Superioridade, pre- eminéncia, poder supremo. *Vocagiio: Ato de chamar, esco- Iha. O mesmo que chamamento. 1. Por que a Igreja substitniu Is- raei na implantagio do Reino de Deus? R. Porque Israel fracassou, dei- xando de aceitar 0 Rei, Jesus. 2. Como se chama, teologica- mente, o perfodo entre a 69* 70" se- manas de Daniel? R. Dispensagdo da Igreja. 3. Quando se daré o arrebatamen- to da Igreja? R. Na primeira fase da vinda de Jesus. 4, Quem subird primeiro a encon- trar o Senhor nos ares? R. Os mortos em Cristo. 9:00 - 10:30 - Estudo da ligao 10:30 — 11:00 ~ Palavra do Pastor ou Superintendent: sobre a Assembléia de Deus 11:00 — 11:30 - Oragio pela Assembléia de Deus 94

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