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Socorro em meio à crise

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Texto base: Juízes 2.1-23

Leitura diária

D – Sl 33.1-22 – A vontade do Senhor dura para sempre;


S – Jó 19.1-29 – O Redentor vive;
T – Rm 11.33-36 – A sabedoria dos desígnios de Deus;
Q – Dn 4.1-37 – O plano de Deus está sobre todos;
Q – Is 45.8-18 – Senhor Deus é o criador;
S – Sl 40.1-17 – Deus ouve o nosso clamor;
S – Ef 1.1-14 – O plano redentor de Deus

Introdução
A humanidade vive entre crises. De tempos em tempos, alguma crise afeta as nações.
Guerras, doenças, falência financeira, etc. Nos últimos dias, por exemplo, vivemos a
grande crise econômica que afetou, diretamente, a economia mundial.

As crises trazem, sempre, instabilidade e incerteza. Diante delas, os homens são


induzidos a certas decisões que nem sempre são acertadas, porque são tomadas às
pressas ou sob nenhuma orientação segura. Além do mais, quando o pecado acende
mais gravemente entre os homens, as escolhas são sempre carregadas de impiedade.

O livro de Juízes revela, com clareza, uma época de grande crise em Israel e de
crescimento da impiedade. Josué havia morrido e seus sucessores não conheciam o
Senhor (Jz 2.10). O crescimento do pecado e da impiedade, portanto, foi inevitável. O
povo estava sem direção e quando não há conselho seguro o povo cai. Israel caiu.

Nesta lição, veremos a ação da providência de Deus para livrar Israel da impiedade e do
pecado e garantir-lhe a sobrevivência em meio à crise.

I. Sem Deus, os homens perecem


Quando não há conhecimento de Deus, os povos caem. As Escrituras, em muitos
lugares, afirmam claramente que na ausência de conhecimento sempre há o aumento
do pecado e da impiedade. Esta verdade tem sido demonstrada ao longo da história da
humanidade. Quando os homens se esquecem da sabedoria de Deus, eles perecem,
pois se entregam aos seus próprios entendimentos e prazeres, atraindo sobre si
mesmos a ira de Deus.

O conhecimento de Deus é o fundamento da vida humana. Sobre isso assevera João


Calvino: “Em primeiro lugar, ninguém pode olhar para si mesmo sem que,
imediatamente, torne seus pensamentos à contemplação de Deus em quem ‘se vive e se
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move’ (At 17.28)… o conhecimento de nós mesmos não somente nos prende a buscar a
Deus, mas também, como se fôssemos conduzidos pela mão a encontrá-lo”.[1]

Para crescer em uma vida reta é necessário conhecer a Deus mediante a sua Palavra
revelada, pois a falta do entendimento de Deus e de sua vontade dá liberdade ao
coração pecaminoso do homem a agir segundo os seus interesses. Oséias diagnosticou o
problema de Israel e sua corrupção apontando para a ignorância da nação: “Ouvi a
palavra do Senhor, vós, filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os
habitantes da terra, porque nela não há verdade, nem amor, nem conhecimento de
Deus… O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu,
sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas
sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me
esquecerei de teus filhos (Os 4.1,6).

Semelhantemente, Malaquias condenou a instrução maligna dada pelos sacerdotes,


quando eles, como mestres de Israel é que deveriam promover o puro e límpido
conhecimento de Deus: “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento,
e da sua boca devem os homens procurar a instrução, porque ele é mensageiro do
Senhor dos Exércitos. Mas vós vos tendes desviado do caminho e, por vossa instrução,
tendes feito tropeçar a muitos; violastes a aliança de Levi, diz o Senhor dos Exércitos” (Ml
2.7,8).

Juízes 2 descreve a situação degradante e perniciosa em que viviam os israelitas. O


principal ataque à vida espiritual estava no culto a Deus. De fato, sempre que o pecado
cresce numa localidade, o primeiro alvo é o culto a Deus. O culto é a expressão da
compreensão que o povo tem do seu deus. É possível, então, conhecer um deus a partir
do culto que os seus seguidores lhe oferecem. Esse ponto se torna ainda mais
perceptível no período dos reis de Israel, quando os reis adoravam ao Senhor e ao
mesmo tempo a outros deuses. Essa anomalia teve início com Salomão (1Rs 11.1-8).

Adorar a Deus e a outros deuses é pior do que a adoração somente a outros deuses. O
que Salomão fez foi tentar uma aliança entre o Senhor e outros deuses. Tal como ele
encontramos o rei Jeú, pois enquanto obedeceu a palavra de Deus para destruir todos
os descendentes de Acabe e a Jezabel (2Rs 9.30-10.14), ele também não tinha o coração
totalmente devotado ao Senhor, porque se prostrava perante ídolos (2Rs 10.28-31).
Desse erro ninguém está isento, portanto devemos manter o nosso coração firmado no
Senhor: “Não há entre os deuses semelhante a ti, Senhor; e nada existe que se compare
às tuas obras” (Sl 86.8). Assim asseveraram os profetas: “Ninguém há semelhante a ti, ó
Senhor; tu és grande, e grande é o poder do teu nome” (Jr 10.6); “Eu sou o Senhor, e não
há outro; além de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que não me conheces” (Is 45.5);
“Sabereis que estou no meio de Israel e que eu sou o Senhor, vosso Deus, e não há
outro; e o meu povo jamais será envergonhado” (Jl 2.27).

O Deus de Israel tinha um culto específico. Ele havia prescrito em detalhes os elementos
que deveriam constar em todos os atos do culto. Israel, então, renegou esses princípios
e abandonou o seu Deus. Passou a adorar outros deuses, os baalins (Jz 2.11). Os
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israelitas estavam imersos em conceitos religiosos pagãos e, por esta razão, permitiram
a entrada de outros povos e seus respectivos deuses no meio deles (Jz 3).

O apóstolo Paulo, na sua carta aos romanos, afirmou que o desvirtuamento do culto
gera o aumento de pecado e impiedade (Rm 1.28-32): “E, por haverem desprezado o
conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável,
para praticarem coisas inconvenientes” (Rm 1.28). Este é o retrato daqueles que negam
o Senhor e andam após outros deuses.

Josué havia dito que os homens seriam infiéis e trariam para si o juízo de Deus (Js 24.16-
20), porque eles eram incapazes de servir a Deus e prestar-lhe culto com a devoção e
obediência devida.

Entretanto, Deus não permitiu que o seu povo sucumbisse eternamente e providenciou
juízes ou libertadores para restaurá-lo em meio à crise.

II. O Senhor levanta homens como instrumentos de salvação


Em cada época da história, Deus levanta seus servos para lutar em prol do seu reino.
Não podemos nos esquecer de que a reforma, no sentido de retorno à Palavra de Deus,
com arrependimento e fé, sempre existiu na vida da igreja deste a origem do homem.
Podemos pensar que a primeira reforma aconteceu no Éden, quando Deus usou sua
Palavra para determinar os rumos de Adão e Eva após a queda. Jó, Noé, Abraão e outros
patriarcas foram instrumentos de Deus para imprimir na mente da sociedade o
verdadeiro sentido da fé no verdadeiro e único Deus. Vemos em 2 Crônicas 34-35 a
reforma empreendida por Josias. Era uma situação em que Israel estava cercado por
nações que adoravam os deuses dos gentios, deuses da natureza e a idolatria estava
entrando em Israel. Em Neemias 8-10, vemos esse servo do Senhor sendo levantado
para restaurar o templo e conduzir o povo novamente à adoração. E essa adoração foi
feita através do retorno às Escrituras: “Leram no

Livro, na lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o


que se lia… tinham entendido as palavras que lhes foram explicadas… Dia após dia leu
Esdras no livro da lei de Deus, desde o primeiro até o último…” (Ne 8.8,12,18).

Vemos reformas também no Novo Testamento. Se lermos Atos 2, perceberemos que


após o Pentecoste, a igreja do Senhor crescia e: “… perseverava na doutrina dos
apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (At 2.42). A igreja adquiriu um
novo estilo de vida, ela foi reformada. A pregação do Novo Testamento é sempre de
renovação espiritual, de reforma de mente e de sentimento para a verdadeira adoração
ao Senhor (Jo 4.24; Ap 2-3).

Em Juízes, Deus levantou vários servos seus, em meio a diferentes crises de apostasia e
idolatria para restaurar a verdadeira adoração e o culto ao Senhor. Veja, no quadro
abaixo, a relação de algumas dessas pessoas:

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Referência Conquistador Duração Libertador/Juiz

3.1-11 Cusã-Risataim 8 anos Otniel


3.12-31 Rei de Mesopotânia 18 anos Eúde e Sangar

4-5 Rei de Moabe e Filisteus 20 anos Débora e Baraque

6, 7 – 8.32 Jabim, rei de Canaã 7 anos Gideão

8.33 – 9 – 10.5 Midianitas Guerra Civil 18 anos Abimeleque, Tola e Jair

10.6-12 Anonitas 40 anos Jeftá, Ibzá, Elom e Abdom

13.1-16.31 Filisteus Sansão

Deus nunca deixou o povo sem direção. Ao longo da história, ele levantou homens
sérios, capacitados para a reforma da adoração. Em nossa época não é diferente, pois
em meio às pregações corrompidas de misticismo e superstição, Deus continua a
levantar homens leais ao evangelho que pregam a Cristo. Este era o desafio que Paulo
enfrentava, mas ele não abria mão do conteúdo de sua pregação. Ainda que ele não se
importasse com a forma, ele não negociava o conteúdo: “Todavia, que importa? Uma vez
que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade,
também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei” (Fp 1.18).

Os reformadores enfatizaram a singularidade de Cristo para a salvação sob o lema Solus


Cristus – somente Cristo – fazendo eco ao apóstolo: “Porque decidi nada saber entre vós,
senão a Jesus Cristo e este crucificado” (1Co 2.2).

III. O Senhor é quem estabelece os métodos para chegar à vitória


O apóstolo Paulo disse: “Deus escolheu as cousas humildes do mundo, e as
desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que
ninguém se vanglorie na presença de Deus” (1Co 1.28,29). De fato, pode-se ver uma
maneira pouco convencional de Deus agir em algumas situações de guerra.

O livro de Juízes, por exemplo, apresenta algumas dessas maneiras:

Uma aguilhada de bois (3.31) – era um instrumento pontiagudo usado para “tocar”
a boiada. Era um instrumento perfurante, muito perigoso no manuseio, pois
poderia se tornar uma arma fatal.
Uma estada de tenda (4.21) – do mesmo modo que a aguilhada era também um
instrumento perfurante, feito de madeira e, normalmente, liso e pontiagudo.
Tochas (7.20) – utilizadas para incendiar os exércitos inimigos e seus objetos.
Uma pedra de moinho (9.53) – utilizada por uma mulher para matar Abimeleque.
Uma queixada de jumento (15.15) – utilizada por Sansão para ferir mil homens.

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Deus tem os seus gloriosos métodos, porque ele é Senhor da história. Às vezes,
queremos acrescentar aos métodos do Senhor nossos próprios e pecamos contra ele,
pois, via de regra, sugerimos métodos carnais e que não trarão o resultado esperado.
Como Deus é quem sabe todas as coisas, a ele devemos deixar que faça tudo conforme
o seu agrado.

Qual é, portanto, o objetivo de Deus ao utilizar métodos tão pouco convencionais? Paulo
nos diz que o principal objetivo é desafiar a “sabedoria dos sábios e entendidos”. De
modo, de certa forma, irônico, Paulo diz: “Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o
inquiridor deste século?”, e prescreve: “Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a
inteligência dos instruídos” (1Co 1.19,20). Calvino comenta essa passagem da seguinte
maneira: “Além do mais, visto que a maneira usual de Deus vingar-se é golpeando de
cegueira os que se acham presos a seu próprio entendimento, e são excessivamente
sábios a seus próprios olhos, não surpreende que homens carnais se levantem contra
Deus, na tentativa de fazer sua verdade eterna dar lugar às suas tolas presunções,
tornando-se insensatos e fúteis em seus raciocínios”.

Mais à frente, Calvino considera ridícula toda presunção que se declare autônoma ao
conhecimento de Cristo: “Seguese que, qualquer conhecimento que uma pessoa venha a
possuir, sem a iluminação do Espírito Santo, está incluído na sabedoria deste mundo…
Pois qualquer conhecimento ou entendimento que uma pessoa possua não tem o
menor valor se não repousar na verdadeira sabedoria; e não é de mais valor para
apreender o ensino do que os olhos de um cego para distinguir as cores. Deve-se
prestar cuidadosa atenção a ambas as questões, ou seja: (1) que o conhecimento de
todas as ciências não passa de fumaça quando separada da ciência celestial de Cristo; e
(2) que o homem, com toda a sua astúcia, é tão estúpido para entender por si mesmo os
mistérios de Deus, como um asno é incapaz de entender a harmonia musical”.

O que as Escrituras nos ensinam é que o crente não precisa temer os avanços da ciência,
as opiniões da Filosofia, as leituras inclusivistas de nossa época, os pressupostos dos
darwinistas, etc. Nada disso pode frustrar a sabedoria divina que é quantitativa e
qualitativamente muito além da inteligência humana. O homem pensa, soberba- mente,
que pode desafiar a sabedoria divina questionando os pressupostos bíblicos. Porém,
Paulo diz: “Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de
Deus é mais forte do que os homens” (1Co 1.25). Além disso: “Não há sabedoria, nem
inteligência, nem mesmo conselho contra o Senhor” (Pv 21.30). não pode haver pecado
ou perversidade que dure muito tempo: “O homem não se estabelece pela perversidade,
mas a raiz dos justos não será removida” (Pv 12.3); “Porque o que vende não tornará a
possuir aquilo que vendeu, por mais que viva; porque a profecia contra a multidão não
voltará atrás; ninguém fortalece a sua vida com a sua própria iniqüidade” (Ez 7.13).

Portanto, é tolice humana tentar compreender os métodos divinos. Eles não se


encaixam no nosso pensamento e em nossos caminhos: “Porque os meus pensamentos
não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o
Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus

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caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do
que os vossos pensamentos” (Is 55.8,9). Quem pode entender as coisas de Deus (Is
40.12-18)?

Assim, não é preciso temer. Deus estará presente no meio da tribulação, agindo com
mão poderosa, afinal: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas
tribulações” (Sl 46.1).

Conclusão
Israel viveu um período de escuridão devido à ignorância da Palavra de Deus. A geração
nova que se levantou após a geração de Josué não conhecia ao Senhor, porque não foi
instruída na lei do Senhor, para temê-lo, amá-lo e obedecê-lo. A consequência imediata a
essa falta de entendimento é corrupção, pecado e idolatria. Lamentavelmente, o preço
da ignorância é muito alto e, por esse motivo, o povo experimentou o cativeiro e a
opressão daqueles povos que eles mesmos deixaram vivendo junto de si. Enquanto eles
não cumpriram com a ordenança de Deus para expulsá-los, eles se voltaram contra
Israel e os provaram.

Porém, Deus é cheio de graça e bondade e não permitiu que o povo vivesse para sempre
nessa situação. Ele escolheu homens e mulheres para lutarem bravamente, na força do
próprio Senhor, e libertou várias vezes o seu povo mostrando que estava sempre
próximo, ouvindo os seus clamores e atentando à sua deprimente condição.

Deus ouve quando o seu povo clama e atende, trazendo libertação e salvação. Ainda que
o Senhor se ire contra o seu povo, ele brevemente manifesta a sua misericórdia.

O verdadeiro servo de Deus sabe que o seu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a
terra. Ele não dorme nem cochila ao cuidar de seu povo (Sl 121), pois aos seus amados
ele concede bênçãos mesmo enquanto eles dormem (Sl 127.2). Por isso, é inútil
tentarmos agir por conta própria. É necessário esperar na única esperança (Sl 40.1).

Aplicação
Em quem você tem colocado sua esperança no momento de crise? Quem você tem
buscado para solucionar os seus problemas? Você realmente crê em Cristo que tudo
pode? (Fp 4.13).

Nota: [1] John Calvin, “Institutes of the Christian Religion”, The Comprehensive John
Calvin Collection 2.0, AGES Software, I.1.1.
>> Estudo retirado da revista Expressão, publicada pela Editora Cultura Cristã. Autoria da
lição: Wendell Lessa. Reproduzido com permissão.

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