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SULFITAÇÃO
2. Forno de enxofre
O forno de enxofre é formado por bandejas formada por uma gaveta corrediça
num compartimento. Na gaveta inferior, pela qual entra o ar de combustão, coloca-
se a cal virgem. Em seguida o ar passa pela gaveta superior a qual se espalhou o
enxofre, que é aceso no momento da utilização. Chicanas fazem o ar descer,
fazendo com que ele passe pela cal e enxofre. Sem estas chicanas o rendimento
diminuiria 50%.
À saída do compartimento de enxofre, o gás contendo agora de 12 a 16% de
SO2 sobe a coluna do aparelho de sulfitação através de um sublimador e uma
chaminé com paredes duplas e circulação de água. Esta água deve resfriar a
chaminé e em seguida o forno.
Devemos ter esta refrigeração para:
- Proteger o metal dos fornos, que seria rapidamente corroído se aquecido até
ficar vermelho;
3. Aparelho de sulfitação
Consiste em um tanque em forma retangular dividido em 2 compartimentos
desiguais intercomunicantes. O caldo a ser sulfitado cheda ao compartimento
pequeno; uma bomba o envia para a coluna de SO2. Esta tem a forma de sifão.
Assim se produz uma aspiração do gás sulfuroso e a sulfitação se faz por contato e
mistura na coluna vertical descendente, a qual reconduz o caldo ao tanque.
A vazão da bomba (“bomba de circulação de Quarez”) regula o grau de
sulfitação desejado. Portanto, para modificarmos o grau de SO2 no caldo, basta
modificar a velocidade da bomba. Normalmente esta bomba deve ter uma vazão de,
no mínimo 1,5 vezes o volume de caldo a ser tratado.
Desvantagens
- Depósitos muitos maiores nos aquecedores. É possível elimina-los pela
sulfitação quente, porém será necessário aumentar a superfície dos
aquecedores;
- Teor de cinzas mais alto no açúcar obtido.
- Gastos mais elevados (aparelho de sulfitação, enxofre, cal, desgaste dos
aparelhos e tubulações).