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DIETOTERAPIA NA

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
CONGESTIVA

Prof. Msc Monique Maria L. S. do Amaral


monique_nut@yahoo.com.br
Avaliação do estado nutricional
Avaliação antropométrica
Exame físico
Avaliação dietética
Avaliação Bioquímica

DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL

CONDUTA NUTRICIONAL
ICC x estado nutricional
• A evolução clínica  desnutrição de causa
multifatorial:
– Ingestão inadequada;
– Metabolismo alterado;
– Estado pró-inflamatório;
– Aumento do estresse oxidativo e;
– Maior perda de nutrientes, até mesmo pelas interações
medicamentosas.

• Fator preditivo de redução de sobrevida


independentemente da idade, classe funcional e
fração de ejeção
ICC x estado nutricional
• Anorexia / caquexia

• Edema das alças intestinais na IC 


responsável pela presença de náuseas,
má absorção de lipídios, sensação de
plenitude gástrica e de perdas
protéicas
ICC x estado nutricional
• Obesidade e o sobrepeso são fortes preditores para o
desenvolvimento da IC

• Paradoxo:
– obesos com IC parecem ter um prognóstico clinico favorável
(associação inversa entre IMC e mortalidade)

• A perda voluntária de peso em idosos com sobrepeso


associa-se a maior risco de mortalidade.
– Dieta hipoenergética (<24kcal/kg/dia) pode aumentar o desequilíbrio
dos hormônios catabólicos  maior perda de massa magra
ICC x metabolismo
• Alteração do balanço anabolismo/catabolismo
– norepinefrina, epinefrina, angiotensina II, cortisol, citocinas
inflamatórias e radicais livres;

– Resistência a hormônios anabólicos (crescimento -GH e insulina).

• Classes III e IV - aumento da TMB em torno de 18%


– Demandas energéticas pelo trabalho dos músculos
respiratórios e miocárdio contribui para o aumento da TMB
O que fazer após o diagnóstico?
TRATAMENTO
• Maioria  não existe uma cura.

• Abordagens da terapia:
– Tratamento da causa subjacente,
– Remoção dos fatores que contribuem para o
agravamento da insuficiência cardíaca e
– Tratamento da insuficiência cardíaca em si.
TRATAMENTO
• Tratamento da Causa Subjacente
– Cirurgia:
• válvula cardíaca estenosada ou insuficiente,
• conexão anormal entre as câmaras cardíacas
• obstrução coronariana

– Tratamentos medicamentosos ou
radioterápicos:
• hiperatividade da glândula tireóide;
• Hipertensão arterial.
TRATAMENTO
• Remoção dos Fatores Contribuintes
– O tabagismo;
– Ingestão de sal;
– Excesso de peso;
– Consumo de bebidas alcoólicas e;
– Extremos da temperatura ambiente.

– IC mais grave  repouso ao leito por alguns dias


pode ser indicado como uma parte importante
do tratamento.
TRATAMENTO
• Tratamento da Insuficiência Cardíaca
• O melhor tratamento para a IC é a prevenção ou a
reversão precoce da causa subjacente.

• Quando não é possível  avanços terapêuticos


que podem prolongar e melhorar a qualidade de
vida dos indivíduos com insuficiência cardíaca.
TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO
Tratamento farmacológico
• Inibidores da ECA
• Beta bloqueadores
• Bloqueadores dos recep. de angiotensina II
• Antagonista da Aldosterona
• Diuréticos
• Digoxina
• Anticoagulantes e antiagregantes
• Antiarrítmicos
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Tratamento cirúrgico
• Indicação
– considerada na presença de doenças cirurgicamente
corrigíveis e na presença de sintomas (III diretriz).

• Corrigir:
– válvula cardíaca estenosada ou insuficiente, uma conexão
anormal entre as câmaras cardíacas ou uma obstrução
coronariana
Tratamento cirúrgico

Revascularização do miocárdio

Cirurgia da Valva mitral

Remodelamento cirúrgico do ventrículo esquerdo

Transplante cardíaco
TRATAMENTO
DIETOTERÁPICO
Objetivos da dietoterapia na ICC

MANUTENÇÃO DO PESO SECO


ADEQUADO

TRATAMENTO DE CONDIÇÕES PRÉ-


EXISTENTES

MELHORAR A ESPECTATIVA E QUALIDADE


DE VIDA
Fracionamento
• Volume reduzido e fracionamento aumentado (6 a
8 refeições/dia):
– Evitar sobrecarga prandial e;

– Melhor absorção dos nutrientes.

• Consistência  deve ser modificada nos casos:


• Dispnéia;

• Disfagia, odinafagia e;

• Dificuldade mastigatória.
Energia
• Orientação geral:
– 28kcal/kg de peso para pacientes com estado
nutricional adequado;
– 32kcal/kg de peso para pacientes nutricionalmente
depletados.

Considera-se o peso livre de


edemas
Proteína
• 15 a 20% do valor calórico total da dieta;
• Priorizar alto valor biológico (cuidado G. saturada);
• Estudos recentes:
– 1,1g/kg/dia para pacientes com estado nutricional adequado;
– 1,5 a 2,0g/kg/dia para depleção nutricional ou com perdas por
nefropatia ou má absorção intestinal.

Considera-se o peso
livre de edemas Cuidado: insuficiência renal
Lipídio
• 30 a 35% do valor calórico total da dieta;
• AGMI e AGPI (especial aos AG da série ω-3, e níveis reduzidos
de AGS e AGT;
• Atenção para paciente com hiperlipidemia;

• 1/3 dos pacientes com caquexia


apresentam má absorção de
gordura;
• Esteatorréia  indica-se
suplementação de TCM.
Carboidrato
• 50 a 55% da ingestão energética total;
• Preferência CHO de baixa carga glicêmica, evitar os
simples;

Agravam o quadro de RI, comumente percebido em pacientes


com IC (mau prognóstico). RI pode agravar a retenção de
sódio e água.

• Cociente respiratório:
– CHO = 1,0
– PTN = 0,82
– LIP = 0,7
Fibras
Previne a obstipação intestinal e o
consequente esforço para evacuar;
Produção de AG de cadeia curta.

Recomendação:
20 a 30g
Micronutrientes
• Vitaminas B6, B12, ácido fólico (homocisteína)

• Tiamina (acúmulo de piruvato e lactato)

• Vitaminas lipossolúveis (má absorção de gorduras)

• Coenzima Q10 (transporte de elétrons na cadeia respiratória


mitocondrial, antioxidante – melhora função cardíaca, índice
de volume diastólico final e fração de ejeção)

• Cálcio (osso e pró-arritmico), magnésio (pobre prognóstico) e


vitamina D (osso)

• Selênio, zinco, manganês, cobre, vitaminas B2, C e E


(antioxidantes)

• Taurina (antioxidante – cardiomiopatia)


Micronutrientes
• Sódio:
– Restrição depende da gravidade;

– 2 a 3g/dia estágios mais avançados;

– Atenção: hiponatremia ou aceitação da dieta reduzida em


sódio;

Baixo teor de sódio (2 g) foi associado à redução de


ingestão de PTN, ferro, zinco, selênio, vit B12 , e aumento
na ativação neuro-hormonal
Micronutrientes
• Sódio:
– Utilizar temperos naturais no preparo de suas
refeições (alho, cebola e ervas - manjericão,
alecrim, sálvia etc)

– Orientar a exclusão de produtos embutidos,


conservas e industrializados
Álcool
• Necessidade de completa abstinência,

contratibilidade miocárdica e
pode causar arritmias.

• Até 30g/dia para homens e 20g/dia para mulheres, em vinho


tinto, pacientes estáveis, classes I-II  doença coronariana.

Tabagismo
• risco de doença cardiovascular total e de infecção pulmonar
• Suporte medicamentoso se necessário

III Diretricz Brasileira de ICC


Líquidos
• Restrição de acordo com a gravidade

• Considerar uso de diuréticos.

• IC severa  concentração de ADH circulante pode estar


aumentada, a restrição hídrica é aconselhada;

• Sugerido:

– 1.000 a 1.500 ml/dia em pacientes sintomáticos com risco de


hipervolemia.

• Na prática diária, a quantidade máxima de 2.000 ml/dia é


recomendada.
Líquidos
• Método para controle da
retenção de líquido:
• Controle diário do peso corpóreo com o
máximo de acurácia (pela manhã, após
a micção e antes do café da manhã,
com a mesma balança e roupa)

• Variações superiores a 1 kg/dia quase


que seguramente são devidas à
retenção de líquido.

• Um ganho de peso rápido e constante


(1 kg/dia) é um indício de que a IC está
agravando.
Suplementação nutricional
• Indicação em:
– Pacientes com baixa ingestão alimentar,
– Má absorção de nutrientes,
– Uso de medicamentos que alteram a síntese ou que aumentam a
excreção de nutrientes,
– Estado de hipercatabolismo
III Diretriz Brasileira de ICC

• Indicado:
– RDA  necessidades de indivíduos saudáveis e não pessoas
enfermas (artigo).
– Atenção  micronutrientes mais importantes na IC
– De acordo com as necessidades clínicas do paciente, utilizá-los
não apenas com base na RDA, considerar também o UL (artigo).
Suplementação nutricional
• Ex. suplementos nutricionais propostos:
– Coenzima Q10;
– Taurina e;
– Antioxidantes.

• Além de reposição de deficiências documentadas 


ausência de demonstração de benefício da
suplementação de rotina.
III Diretricz Brasileira de ICCc
Atividade física
• Promissor  redução de custos hospitalares;

• Seguro, não aumenta a mortalidade, melhora a qualidade de


vida, e o desempenho funcional;

• Poucos estudos avaliam o efeito do exercício em longo


prazo ou definem protocolos de exercícios;

• Promoveria adaptações fisiológicas favoráveis, melhorando a


qualidade de vida;

III Diretriz Brasileira de ICCc


Atividade física
• Tradicional:
– Caminhada ou o cicloergômetro
– Recentemente  AF intervalada (efetivo, seguro e bem tolerado em
pacientes com IC).

• Alternativas:
– Programa de treinamento físico domiciliar;
– Hidroterapia;
– Yoga, meditação e tai chi chuan.

O condicionamento físico deveria ser estimulado para todos


pacientes com IC estável.

III Diretriz Brasileira de ICC


Atividade física

III Diretriz Brasileira de ICC


III Diretriz Brasileira de ICC
OBRIGADA POR HOJE E ATÉ A
PRÓXIMA AULA!!!

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