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números reais, tem o número complexo 1 + i como raiz, bem como b) o comprimento do lado AC .
duas raízes simétricas. Resolução
a) De acordo com o enunciado, temos que:
a) Determine a, b e c e as raízes de p ( x ) .
b) Subtraia 1 de cada uma das raízes de p ( x ) e determine todos os 2cos(2α ) + 3cos α + 1 = 0
polinômios com coeficientes reais, de menor grau, que possuam esses Substituindo a identidade do arco duplo cos ( 2α ) = 2cos2 α − 1 , temos:
novos valores como raízes.
Resolução
2cos(2α ) + 3cos α + 1 = 0 ⇔ 2 ⋅ ( 2cos2 α − 1) + 3cos α + 1 = 0 ⇔
a) Por hipótese, p ( x ) é um polinômio de grau 4. Além disso, p ( x )
1
possui duas raízes simétricas: α e −α . 4cos2 α + 3cos α − 1 = 0 ⇔ cos α = −1 ou cos α =
4
Sendo p ( x ) um polinômio com coeficientes reais, temos que um
Sendo α a medida de um ângulo interno agudo de um triângulo, isto é,
número complexo é raiz se e somente se o seu conjugado também for.
0° < α < 90° , descartamos a possibilidade cos α = −1 e ficamos com:
Portanto, p ( x ) tem 4 raízes:
1
x1 = 1 + i (pelo enunciado) cos α =
4
x2 = 1 − i (coeficientes reais)
Da relação fundamental da Trigonometria, vem que:
x3 = α
2
x4 = −α 1 15
sen2 α + cos2 α = 1 ⇔ sen2 α + = 1 ⇔ sen α = ±
4 4
Usando a quarta relação de Girard para uma equação de grau 4,
Também pelo fato de que 0° < α < 90° , descartamos o valor negativo,
a0
x1 ⋅ x2 ⋅ x3 ⋅ x4 = = −8 ⇔ (1 + i ) ⋅ (1 − i ) ⋅ α ⋅ ( −α ) = −8 ⇔ α 2 = 4 ⇔ α = ±2 e ficamos com:
a4
15
sen α =
Com isso, as quatro raízes de p ( x ) são: 4
b) Marcamos as medidas dos ângulos internos de vértices B e C,
x1 = 1 + i , x2 = 1 − i , x3 = 2 e x 4 = −2 .
conhecidos, e seja β a medida do ângulo interno de vértice A. Temos a
Pelo teorema da decomposição, figura:
A
p ( x ) = ( x − (1 + i ) ) ⋅ ( x − (1 − i ) ) ⋅ ( x + 2 ) ⋅ ( x − 2 ) ⇔
( )( )
⇔ p ( x ) = x 2 − 2 x + 2 ⋅ x 2 − 4 = x 4 − 2 x 3 − 2 x 2 + 8 x − 8. β
Então:
a = −2 α/2 α
b = −2 . B C
c = 8
Novamente utilizando a identidade do arco duplo, mas agora
b) Subtraindo uma unidade de cada raiz de p ( x ) , obtemos como relacionando as medidas α e α/2, segue que:
conjunto solução:
α α α
cos α = cos 2 ⋅ = 2 ⋅ cos2 − 1 = 1 − 2 ⋅ sen2 ⇔
S = {(1 + i ) − 1, (1 − i ) − 1, 2 − 1, − 2 − 1} = {i , − i , 1, − 3} . 2 2 2
1 2α 2α
Usando o teorema da decomposição, o novo polinômio q ( x ) é: = 2 ⋅ cos − 1 = 1 − 2 ⋅ sen ⇔
4 2 2
q ( x ) = a4 ⋅ ( x − i ) ⋅ ( x − ( −i ) ) ⋅ ( x − 1) ⋅ ( x − ( −3 ) ) ⇔ α 10
cos = ±
2 4
q ( x ) = a4 ⋅ ( x + 1) ⋅ ( x + 2 x − 3 ) ⇔
2 2
α 6
q ( x ) = a4 ( x 4 + 2 x 3 − 2 x 2 + 2 x − 3 ) , com a4 ∈ ℝ * sen 2 = ± 4
QUESTÃO 02 α
Como 0° < α < 90° ⇔ 0° < < 45° , descartamos novamente os
A 2
valores negativos e ficamos com:
α 10
cos =
2 4
α 6
sen 2 = 4
B C
A partir disso, temos que:
No triângulo acutângulo ABC, ilustrado na figura, o comprimento do
lado BC mede 15 5 , o ângulo interno de vértice C mede α, e o α α
sen β = sen 180° − α + = sen α + ⇔
ângulo interno de vértice B mede α/2. Sabe-se, também, que 2 2
1
(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE FUVEST 2012 – SEGUNDA FASE – CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
α α 15 10 6 1 (II) P(final entre Maria e José, e Maria vencer José):
sen β = sen α ⋅ cos + sen ⋅ cos α = ⋅ + ⋅ ⇔
2 2 4 4 4 4 2
Maria vence João: P = ;
3 6 5
sen β =
8 3
José vence Marta: P = ;
Por fim, aplicando o teorema dos senos no triângulo ABC: 5
2
15 Maria vence José: P = .
5
AC BC AC 2 15
= ⇔ = 5 ⇔ AC = Portanto:
α sen β 6 3 6 15
sen 2 3 2 12
2 4 8 P(final entre Maria e José, e Maria vencer José) = ⋅ ⋅ = ;
5 5 5 125
QUESTÃO 03
a) Dez meninas e seis meninos participarão de um torneio de tênis (III) P(final entre Marta e João, e Marta vencer João):
infantil. De quantas maneiras distintas essas 16 crianças podem ser
separadas nos grupos A, B, C e D, cada um deles com 4 jogadores, 3
João vence Maria: P = ;
sabendo que os grupos A e C serão formados apenas por meninas e o 5
grupo B, apenas por meninos? 2
b) Acontecida a fase inicial do torneio, a fase semifinal terá os jogos Marta vence José: P = ;
5
entre Maria e João e entre Marta e José. Os vencedores de cada um
dos jogos farão a final. Dado que a probabilidade de um menino 2
Marta vence João: P = .
3 5
ganhar de uma menina é , calcule a probabilidade de uma menina Portanto:
5
vencer o torneio. 3 2 2 12
Resolução P(final entre Marta e João, e Marta vencer João) = . . = ;
5 5 5 125
a) Usando as restrições do enunciado, podemos montar os grupos dos
seguintes modos:
Grupo A: apenas 4 meninas, escolhidas dentre 10 possíveis: Assim, a probabilidade de uma menina vencer o torneio é de:
10 4 12 12 44
= 210 possibilidades; + + = .
4 25 125 125 125
Grupo B: apenas 4 meninos, escolhidos dentre 6 possíveis:
QUESTÃO 04
6
= 15 possibilidades;
4 A base do
tetraedro
Grupo C: apenas 4 meninas, escolhidas dentre 6 possíveis: PABCD é o
quadrado
6 ABCD de lado
= 15 possibilidades; ℓ , contido no
4
plano α.
Grupo D: 4 pessoas, dentre as 4 que não foram escolhidas:
2 2 4 C ℓ N ℓ B
P(final entre Maria e Marta) = ⋅ = ;
5 5 25 2 2
2
(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE FUVEST 2012 – SEGUNDA FASE – CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
x 2 − 10 x + 21
⇔ ≤3
x −5
ℓ
h Mas sabemos que k ≤ a ⇔ − a ≤ k ≤ a , então temos:
2
x2 − 10 x + 21
θ ≥ −3 (1)
x 2 − 10 x + 21 x −5
≤3 ⇔ 2
M N H x −5 x − 10 x + 21
ℓ d ≤3 (2)
x −5
Desse modo, no triângulo PHN (onde H é a projeção de P sobre α): Resolvendo (1):
Podemos separar em dois casos.
h ℓ
sen θ = ⇔ h = ⋅ sen θ ,
ℓ 2 1.1. Para x > 5 :
2 x 2 − 10 x + 21
≥ −3
x −5 ⇒ x 2 − 10 x + 21 ≥ −3 x + 15 ⇔ x 2 − 7 x + 6 ≥ 0 ⇔
e, portanto, o volume da pirâmide PABCD será dado por:
x > 5
1 1 ℓ ℓ3 ⇔ x ≥ 6 ou x ≤ 1 . Como x > 5 , temos x ≥ 6 como solução deste
V= ⋅ Abase ⋅ h = ⋅ ℓ 2 ⋅ ⋅ sen θ ⇔ V = ⋅ sen θ .
3 3 2 6 caso.
b) Devemos determinar a distância entre o ponto P e a reta AB , que 1.2. Para x < 5 :
corresponderá à altura h2 pedida. Observe a figura abaixo: x 2 − 10 x + 21
≥ −3
x −5 ⇒ x 2 − 10 x + 21 ≤ −3 x + 15 ⇔ x 2 − 7 x + 6 ≤ 0 ⇔
x < 5
⇔ 1 ≤ x ≤ 6 . Como x < 5 , temos 1 ≤ x < 5 como solução desse caso.
Assim, a solução da inequação (1) é 1 ≤ x < 5 ou x ≥ 6 .
h
h2
Resolvendo (2):
Separaremos novamente em dois casos.
ℓ N H
ℓ
ℓ 2.1. Para x > 5 :
2
2 x 2 − 10 x + 21
K ≤3
ℓ d x −5 ⇔ x 2 − 10 x + 21 ≤ 3 x − 15 ⇔ x 2 − 13 x + 36 ≤ 0 ⇔
x > 5
⇔ 4 ≤ x ≤ 9 . Como x > 5 , temos 5 < x ≤ 9 como solução desse
Aplicando o Teorema de Pitágoras no triângulo PHK:
caso.
2
ℓ ℓ2 ℓ2 ℓ 2.2. Para x < 5 :
h2 = h2 + = ⋅ sen2 θ + ⇔ h2 = 1 + sen2 θ
2 4 4 2 x 2 − 10 x + 21
≤3
x −5 ⇔ x 2 − 10 x + 21 ≥ 3 x − 15 ⇔ x 2 − 13 x + 36 ≥ 0 ⇔
c) Pela secção utilizada no item (a), no triângulo PHN temos que: x < 5
d ℓ ⇔ x ≥ 9 ou x ≤ 4 . Como x < 5 , temos x ≤ 4 como solução desse
cos θ = ⇔ d = ⋅ cos θ caso.
ℓ 2
Então a solução da inequação (2) é 5 < x ≤ 9 ou x ≤ 4 .
2
Como temos que satisfazer (1) e (2) simultaneamente,
Agora, como o triângulo PBC é isósceles, também será isósceles o
interseccionamos suas soluções e chegamos em:
triângulo PAD (pela simetria do sólido), de modo que sua altura
relativa ao lado AD coincide com a medida de sua mediana PM .
{1 ≤ x < 5 ou x ≥ 6} ∩ {5 < x ≤ 9 ou x ≤ 4} = 1 ≤ x ≤ 4 ou 6 ≤ x ≤ 9
Assim, aplicando o Teorema de Pitágoras no triângulo PMH, temos: Então, a solução da inequação do enunciado é S = [1, 4] ∪ [ 6, 9] .
ℓ ℓ
2
2
Solução alternativa:
PM = MH 2 + PH 2 = ℓ + ⋅ cos θ + ⋅ sen θ ⇔
2 2 Traçando o gráfico da função f ( x ) = x 2 − 10 x + 21 e g ( x ) = 3 x − 15 :
ℓ
PM = 5 + 4cos θ
2
3
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mede
b) Como a reta CD é tangente à circunferência, o ângulo ADC
90°, de modo que o triângulo ADC é retângulo em D. Logo:
2 2 2
AC 2 = AD 2 + CD 2 ⇔ ( 8 3 ) = ( 2r ) + ( 4 3 ) ⇔ r = ±6
r =6
C
B
Agora, para encontrarmos os pontos A e B , cruzaremos a parábola
x 2 − 10 x + 21 e − x 2 + 10 x − 21 com a reta 3 x − 15 e escolheremos a
solução em que x > 5 . Então:
i) x 2 − 10 x + 21 = 3 x − 15 ⇔ x 2 − 13 x + 36 = 0 ⇔
x
=4 ou x = 9 α
não convém A O D
2 2
ii) − x + 10 x − 21 = 3 x − 15 ⇔ x − 7 x + 6 = 0 ⇔ x = 1 ou x = 6
não convém
Então a abscissa de A é 6 e a de B é 9 .
Poderíamos resolver outra equação para encontrar os pontos C e D ,
mas fica mais fácil utilizar a simetria do gráfico em torno de x = 5 ,
onde a raiz de g(x) coincide com o vértice da parábola cujo módulo
, temos:
Assim, sendo α a medida do ângulo BAD
compõe f(x):
x A − 5 = 5 − xC ⇔ 6 − 5 = 5 − xC ⇔ xC = 4 AB 6 3 3
cos α = = =
xB − 5 = 5 − xD ⇔ 9 − 5 = 5 − xD ⇔ x D = 1 AD 2 ⋅ 6 2
Sabendo as abscissas, podemos ver que resolver nossa inequação é
é um ângulo interno do triângulo ABD, segue que:
Como BAD
equivalente a ver a região em que o gráfico de f ( x ) esta abaixo ou
α = 30°
igual ao de g ( x ) , ou seja, entre os pontos A e B e entre os pontos
C e D . Então temos que a solução é S = [1, 4] ∪ [ 6, 9] . Vamos agora considerar o triângulo AOB na figura a seguir. Observe
que tal triângulo é isósceles, pois OA = OB = r . Assim, os ângulos
e OBA
OAB
medem ambos 30°, e o ângulo AOB
, por sua vez, mede
QUESTÃO 06
120°.
C
B C
B
30°
r
120°
A O D 30°
A r O D
Na figura, a circunferência de centro O é tangente à reta CD no ponto
D, o qual pertence à reta AO . Além disso, A e B são pontos da
circunferência, AB = 6 3 e BC = 2 3 . Nessas condições, determine:
Logo, a área do triângulo é AOB pode ser calculada por:
a) a medida do segmento CD ;
b) o raio da circunferência; 1 1 3
c) a área do triângulo AOB; SAOB = ⋅ OA ⋅ OB ⋅ sen120° = ⋅ 6 ⋅ 6 ⋅ ⇔ SAOB = 9 3 .
d) a área da região hachurada na figura. 2 2 2
Resolução
d) A área da região hachurada corresponde à diferença entre a área
a) Usando potência de ponto nos segmentos AC e CD , temos: e a área do
do setor circular determinado pelo menor arco AB
triângulo AOB. Assim, temos:
AC ⋅ BC = CD 2 ⇔ ( 2 3 + 6 3 ) ⋅ 2 3 = CD 2 ⇔ CD = ±4 3
QUESTÃO 02
Nina e José estão sentados em cadeiras, diametralmente opostas, de
uma roda gigante que gira com velocidade angular constante. Num
certo momento, Nina se encontra no ponto mais alto do percurso e
José, no mais baixo; após 15 s, antes de a roda completar uma volta,
suas posições estão invertidas. A roda gigante tem raio R = 20 m e as
massas de Nina e José são, respectivamente, MN = 60 kg e MJ = 70
kg. Calcule
a) o módulo v da velocidade linear das cadeiras da roda gigante;
b) o módulo aR da aceleração radial de Nina e de José;
c) os módulos NN e NJ das forças normais que as cadeiras exercem,
respectivamente, sobre Nina e sobre José no instante em que Nina se
encontra no ponto mais alto do percurso e José, no mais baixo.
NOTE E ADOTE
π=3
a) Como a energia gasta é proporcional à taxa de ar respirado Aceleração da gravidade g = 10 m/s2
(volume/tempo), a velocidade em que o gasto energético passa a ser
menor quando o atleta corre é dada pelo cruzamento das duas curvas. Resolução
Pelo gráfico, esse valor está em torno de 8,3 km/h . a) Para meia volta, o deslocamento escalar de Nina e José foi de πR.
Como se trata de um movimento uniforme, temos que:
b) No repouso (velocidade 0 km/h) o volume consumido, conforme
mostrado no gráfico, será de 0,2 /min. Como a cada litro consumido ∆s πR 3 ⋅ 20
são gastas 5 kcal, a energia consumida por minuto será: v= = ≈ ⇔ v = 4 m/s
∆t ∆t 15
E 0,2ℓ 5 kcal
P= = ⋅ = 1 kcal / min
∆t min ℓ b) A aceleração radial (ou centrípeta) é dada pela equação:
Por fim, a energia gasta será:
1 kcal v 2 42
E = P ⋅ ∆t = ⋅ 12 ⋅ 60min = 720 kcal aR = aCP = = ⇔ aR = 0,8 m/s2
min R 20
c) Observando atentamente o gráfico, podemos perceber que a curva c) Para resolver este problema, vamos fazer o diagrama de corpo livre
que indica a corrida não passa pelos cruzamentos entre as linhas de para cada um dos dois integrantes da roda gigante. A seguir, estão
referência. Para encontrar o valor correspondente a 15 km/h podemos representadas as duas forças que atuam sobre Nina e José, que são o
usar os pontos extremos: peso (vertical para baixo) e a força normal aplicada pela cadeira
6 km/h → 1,6 /min e 17 km/h → 4,0 /min (vertical para cima) em cada caso.
5
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E
P= ⇔ E = P ⋅ ∆t
∆t
FRES Com isso, as energias consumidas pelos aparelhos são:
PN
Aquecedor: E Aq = 990 W ⋅ 3h
Ferro: EF e = 980 W ⋅ 3h
L1 e L2: EL1 = EL 2 = 60 W ⋅ 3h
12
FRES NJ Chuveiro: Ech = 4400 W ⋅ h = 880 Wh
60
ET = E Aq + EF e + 2 ⋅ EL1 + Ech =
6
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980 + 2 ⋅ 60
i f 2 = i F e + 2 ⋅ i L1 + i ch = + 20 = 30 A
110 P A P'
c) Aplicando a lei de Kirchhoff ao nó entre as fontes, temos que:
Obs.: Note que, como afirmado no enunciado, o tamanho y do
if 2 = if 1 + in ⇔ i n = if 2 − if 1 espelho é o tamanho mínimo. Entretanto note que o raio representado
não “toca” a extremidade inferior do espelho, caracterizando uma
imprecisão do desenho fornecido na prova.
Substituindo os valores do item (b), chegamos a: b) Na figura da questão anterior estão representados dois triângulos
hachurados, o triângulo OP'C' e OE2E1. Por semelhança de triângulos,
i n = i f 2 − i f 1 = 30 − 29 = 1A encontramos que:
y H
=
Comentários: As instalações elétricas utilizam corrente alternada, d 2d
sendo que a defasagem entre as tensões é de 120º, em vez dos 180º Isolando H obtemos: H = 2y .
utilizados na questão, de forma que as tensões entre fase e neutro
valem 127 V e a tensão entre fases vale 220 V. Também não se fala Substituindo o y dado, encontramos H = 2 m .
em tensões positivas e negativas, já que as polaridades se invertem. c) Da mesma forma que no exercício anterior, podemos fazer uma
O valor de tensão do neutro pode variar, devido à sua resistência e às semelhança de triângulos entre os triângulos PP'O e P'AE2,
correntes que o atravessam, sendo que apenas o terra serve de encontramos a relação:
verdadeiro referencial 0 V. Y h
=
As fontes desenhadas representam, de forma simplificada, todo o d 2d
sistema de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica,
Isolando Y encontramos a relação Y = h , que ao substituir h nos
cuja dinâmica não é tão estável como uma fonte de tensão contínua. 2
fornece Y = 0,8 m .
QUESTÃO 04
Um rapaz com chapéu observa sua imagem em um espelho plano e d) Utilizando do resultado obtido nos itens b e c (que H = 2y e que
vertical. O espelho tem o tamanho mínimo necessário, y = 1,0 m, para Y = h / 2 ), vemos que H e Y não dependem da distância d, assim
que o rapaz, a uma distância d = 0,5 m, veja a sua imagem do topo do independente do valor de d os valores de y' e de Y' são os mesmos,
chapéu à ponta dos pés. A distância de seus olhos ao piso horizontal é assim:
h = 1,60 m. A figura da página de resposta ilustra essa situação e, em y ' = 1 m e Y ' = 0,8 m
linha tracejada, mostra o percurso do raio de luz relativo à formação
da imagem do ponto mais alto do chapéu. QUESTÃO 05
a) Desenhe, na figura da página de resposta, o percurso do raio de luz Um ciclista pedala sua bicicleta, cujas rodas
relativo à formação da imagem da ponta dos pés do rapaz. completam uma volta a cada 0,5 segundo. Em
b) Determine a altura H do topo do chapéu ao chão. contato com a lateral do pneu dianteiro da
c) Determine a distância Y da base do espelho ao chão. bicicleta, está o eixo de um dínamo que
d) Quais os novos valores do tamanho mínimo do espelho (y’) e da alimenta uma lâmpada, conforme a figura ao
distância da base do espelho ao chão (Y’) para que o rapaz veja sua lado. Os raios da roda dianteira da bicicleta e
imagem do topo do chapéu à ponta dos pés, quando se afasta para do eixo do dínamo são, respectivamente,
uma distância d’ igual a 1 m do espelho? R = 50 cm e r = 0,8 cm. Determine
a) os módulos das velocidades angulares ωR
NOTE E ADOTE
O topo do chapéu, os olhos e a ponta dos pés do da roda dianteira da bicicleta e ωD do eixo do dínamo, em rad/s;
rapaz estão em uma mesma linha vertical. b) o tempo T que o eixo do dínamo leva para completar uma volta;
c) a força eletromotriz ε que alimenta a lâmpada quando ela está
FOLHA DE RESPOSTAS operando em sua potência máxima.
NOTE E ADOTE
π =3
O filamento da lâmpada tem resistência elétrica de 6 Ω
quando ela está operando em sua potência máxima de
24 W.
Considere que o contato do eixo do dínamo com o pneu se
dá em R = 50 cm.
Resolução
a) A velocidade angular da roda ωR pode ser calculada pela equação:
2π
ωR =
TR
Onde TR é o período de rotação da roda (0,5 s). Substituindo os
dados nesta equação encontramos ωR = 12 rad/s .
Resolução Como a roda permanece em contato com o eixo do dínamo, então a
a) Observe a figura a seguir (a utilizaremos para todos os itens desta velocidade escalar de ambos são iguais, assim:
questão). O raio pedido está representado com uma seta que aponta a ω ⋅R
v R = v D ⇒ ωR ⋅ R = ωD ⋅ r ⇒ ωD = R
direção do raio luminoso, saindo do pé (ponto P) e atingindo o olho no r
ponto O. Substituindo os dados, encontramos ωD = 750 rad/s .
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QUESTÃO 02 29
Temperatura (ºC)
Um aluno efetuou um experimento para avaliar o calor envolvido na
reação de um ácido com uma base. Para isso, tomou 8 tubos de 28
HCℓ (aq) H2O (mL) NaOH (aq) máxima (ºC) Volume de NaOH adicionado(mL)
(mL) (mL)
b) A reação que ocorre entre o ácido e a base libera calor, ou seja, é
1 50 50 0 23,0 uma reação exotérmica. Isto pode ser verificado pelo fato de o tubo 1
2 50 45 5 24,4 possuir apenas o ácido e apresentar temperatura de 23 ºC. Nos outros
3 50 40 10 25,8 tubos, quando certa quantidade de base é adicionada ao ácido, a
4 50 35 15 27,2 temperatura da solução aumenta, pois o calor liberado pela reação é
5 50 30 20 28,6 absorvido pela solução, fazendo a temperatura da mesma aumentar.
6 50 25 25 30,0 c) Primeiramente devemos perceber que o ponto estequiométrico da
7 50 20 30 30,0 reação (ponto em que todo o ácido é neutralizado pela base) se dá
8 50 15 35 30,0 quando o volume de NaOH adicionado é 25 mL, pois neste ponto
temos o menor volume de base necessário para que a temperatura
a) Construa um gráfico, no quadriculado apresentado na página de máxima dentre todos os dados apresentados fosse obtida. A partir
resposta, que mostre como a temperatura máxima varia em função do deste ponto, a temperatura permanece a mesma, mesmo que o
volume de solução aquosa de NaOH acrescentado. volume de base adicionado seja maior, indicando que há adição de
excesso de base, uma vez que não ocorre mais neutralização do
b) A reação do ácido com a base libera ou absorve calor? Justifique ácido, já que a temperatura para de aumentar a partir daí.
sua resposta, considerando os dados da tabela. Considerando a reação entre o HCl e o NaOH abaixo:
HCl ( aq ) + NaOH( aq ) → H2O( ℓ ) + NaCl( aq )
c) Calcule a concentração, em mol ⋅ L−1 , da solução aquosa de HCℓ , Percebemos que a proporção estequiométrica entre o ácido e a base é
sabendo que a concentração da solução aquosa de NaOH utilizada de 1:1, ou seja, o número de mols do ácido (nác) é igual ao número de
era 2,0 mol ⋅L−1 . mols da base (nb). Como o número de mols pode ser escrito em
função da concentração e do volume ( n = C ⋅ V ) , temos:
FOLHA DE RESPOSTAS nác = nb ⇒ Các × Vác = Cb × Vb
a)
Các × 50mL = 2mol ⋅ L-1 × 25mL ⇒ Các = 1 mol ⋅L-1
QUESTÃO 03
Peptídeos são formados por sequências de aminoácidos, como
exemplificado para o peptídeo a seguir:
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QUESTÃO 05 O
Dois tipos de reação, bastante utilizados na síntese e transformação CH3
de moléculas orgânicas, são: CH3
• Ozonólise - reação química em que cada carbono da ligação dupla
de um composto orgânico forma uma ligação dupla com oxigênio, O
como exemplificado: C H3C C D
CH3
1) O3 CH3 (I)
2) Zn/ácido acético
H H3C
H 3C CH3 H3C + O
B
CH3
H O C
O
• Condensação aldólica - reação química em que dois compostos
carbonílicos se unem e perdem água, formando um novo composto b) No enunciado é descrita a reação de condesção aldolicas, onde
carbonílico com uma ligação dupla adjacente ao grupo carbonila, observamos:
como exemplificado:
O O O CH3 O O O CH3
+ KOH(aq) + KOH(aq)
CH3 CH3 + H2O CH3 CH3 + H2O
H3C CH3 H3C H3C H3C CH3 H3C H3C
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Resolução BIOLOGIA
a) Na placa em que houve perda de massa ocorreu oxidação do zinco
metálico. Esta oxidação pode ser descrita pela seguinte equação de QUESTÃO 01
semi-reação: O sangue transporta o gás oxigênio ( O2 ) para os tecidos e remove
Zn( s ) → Zn(2aq+ ) + 2 e − deles o dióxido de carbono ( CO2 ), produto residual do metabolismo.
Nesta oxidação, cada átomo de zinco metálico da barra perde 2 a) Cada molécula de hemoglobina nas hemácias pode transportar até
elétrons, convertendo-se em um cátion do metal zinco, que é quatro moléculas de O2 . Ordene os vasos sanguíneos – veia
transferido para a solução aquosa, causando diminuição de massa da
barra metálica. pulmonar, artéria pulmonar e capilares da circulação sistêmica, de
acordo com a concentração de hemoglobina saturada de O2 neles
Na placa em que houve aumento de massa ocorreu depósito de zinco encontrada, da maior para a menor concentração. Justifique sua
metálico sobre a mesma, devido à redução de cátions de zinco da resposta.
solução aquosa. Esta redução pode ser descrita pela seguinte b) Cerca de 5% do CO2 produzido nos tecidos é transportado em
equação de semi-reação:
solução, no plasma sanguíneo. Como o restante do CO2 é
Zn(2aq+ ) + 2 e − → Zn( s )
transportado dos tecidos para os pulmões?
Neste processo de redução, cada cátion de zinco da solução recebe 2 Resolução
elétrons formando zinco metálico que se deposita sobre a barra, a) Para a resolução desta questão, o candidato deveria se lembrar
causando o aumento de massa da mesma. que, dos vasos mencionados no enunciado, a veia pulmonar é a única
veia, nos humanos adultos, que transporta sangue arterial, rico em O2,
b) A quantidade de matéria em mol pode ser calculada pela expressão dos pulmões para o coração. A artéria pulmonar também consiste em
m uma exceção, a única artéria no humano adulto que transporta sangue
n= onde m é a variação da massa de zinco sofrida por uma barra
M venoso, rico em CO2, do coração para os pulmões. Os capilares
mencionados, da circulação sistêmica, são aqueles que irrigam os
e M é a massa molar do zinco, que vale 65,4 g ⋅ mol −1
0,0327 g tecidos do corpo. A partir deles ocorrem as trocas de gases entre os
n= = 5 ×10−4 mol tecidos e o sangue. Com isso, o sangue que passa por esses
65,4 g ⋅ mol −1 capilares tem, ao longo do trajeto, um decréscimo progressivo da
concentração de O2, que está se difundindo para os tecidos, e um
c) Para se calcular a carga de 1 elétron, devemos primeiramente acréscimo progressivo da concentração de CO2, que se difunde dos
calcular a carga total (Q) em Coulombs envolvida na eletrólise, tecidos para o sangue no capilar.
sabendo que Q = i ×∆t , onde i é a corrente elétrica em àmpere e ∆t Com isso, a ordenação correta, da maior para a menor concentração
de hemoglobina saturada com O2, apontada pelo candidato, deveria
é a variação de tempo em segundos. ser veia pulmonar → capilares da circulação sistêmica → artéria
Q = 0,050 ×1920 = 96 C pulmonar.
Através de qualquer uma das semi-reações, percebe-se que a b) O CO2 pode ser transportado no sangue de três maneiras
proporção estequiométrica entre a quantidade de matéria de zinco e diferentes:
elétrons é de 1:2 respectivamente. Sendo assim, para a quantidade 1. cerca de 5% encontra-se diluído no plasma sanguíneo, como
mencionado pelo enunciado;
total de Zinco oxidada (ou reduzida), que é igual a 5 ×10−4 mol , temos: 2. cerca de 10% encontra-se associado às moléculas de
hemoglobina, formando um complexo chamado carboemoglobina
1 mol Zn 2 mol de elétrons (ou carbaminoemoglobina) no interior das hemácias. Uma vez que a
5 x 10−4 mol Zn x afinidade entre a hemoglobina e o O2 é afetada pelo pH do meio, num
ambiente rico em CO2 (e com um pH consequentemente baixo, veja
x = 10−3 mol de elétrons abaixo) há menos hemoglobina ligada ao oxigênio. Com isso, pode
ocorrer a ligação entre hemoglobina e CO2 e a consequente formação
Dessa forma, a carga total de 96 coulombs calculada anteriormente de carboemoglobina.
refere-se a 10-3 mol de elétrons. Para se calcular a carga de 1 elétron, 3. O restante (cerca de 85% do CO2) é transportado também no
pode-se fazer: plasma, mas na forma de íons bicarbonato (HCO3-). A conversão do
96C 10−3 mol × 6 × 1023 elétron ⋅ mol −1 CO2 em HCO3- ocorre no interior das hemácias, em cujo interior
encontra-se a enzima anidrase carbônica. Em altas concentrações de
y 1 elétron CO2, a anidrase carbônica catalisa sua reação com a água, que leva à
Dessa forma, a carga do elétron é obtida como y = 1,6 ⋅ 10 −19 C formação de ácido carbônico:
H2O + CO2 → H2CO3
Ocorre, então, a dissociação do ácido carbônico, diminuindo o pH no
interior da hemácia:
H2CO3 → H + + HCO3 −
Os íons bicarbonato formados difundem-se, então, do interior das
hemácias para o plasma.
Uma vez nos pulmões, as reações acima são revertidas. Com isso,
ocorre a reconversão do bicarbonato em CO2 e, assim, o dióxido de
carbono, agora em alta concentração, pode se difundir do sangue para
o ar no interior dos alvéolos pulmonares.
QUESTÃO 02
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Resolução
Segundo o enunciado a doença é ligada ao cromossomo X e tem
caráter dominante, ou seja, a doença se manifesta quando o gene
M está presente em heterozigose nas mulheres (XDXd) ou em cópia única
nos homens (XDY). Desta forma, podemos concluir que o individuo I-1
tem no seu genoma a combinação XDY, por ser macho e doente,
enquanto o Individuo I-2 possui XdXd (feminino e normal).
Os descendentes do sexo feminino desse casal receberão um
cromossomo X da mãe (Xd - normal) e o outro do pai (XD - portador),
sendo assim o individuo II-2 será XDXd (feminino e doente). Já os filhos
do sexo masculino receberão um Xd materno e o Y paterno, desta
forma o individuo II-1 é XdY (masculino e normal).
M
a)
b) I-1 II-2
O
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A filogenia apresentada acima não é a mais aceita entre os
b) pesquisadores na atualidade. Dados morfológicos, moleculares e
I-1 II-2 embriológicos sustentam amplamente outra hipótese, na qual os filos
Arthropoda e Anellida não são monofiléticos e, portanto, a metameria
(ou segmentação corporal) não representa uma sinapomorfia para
D D d esses grupos. A hipótese mais amplamente sustentada pelas
evidências disponíveis sobre as relações entre os animais é a
representada na figura a seguir:
QUESTÃO 04
O diagrama abaixo representa uma das hipóteses sobre a evolução
dos animais metazoários. Nele, os retângulos com os números I, II, III
e IV correspondem ao surgimento de novas características
morfológicas. Isso significa que os grupos de animais situados acima
Note que, nessa filogenia, anelídeos e artrópodes estão em grupos
desses retângulos são portadores da característica correspondente.
monofiléticos diferentes - Lophotrocozoa e Ecdisozoa,
respectivamente. Com isso, a segmentação corporal teria surgido
independentemente nos dois grupos, não sendo, portanto, homólogas.
Esta hipótese foi proposta pela primeira vez na literatura por Agnaldo
et al. (1997) e vem sendo corroborada desde então (e.g. Hickman et
al., 2008).
Literatura citada:
Aguinaldo, A. M. A., J. M. Turbeville, L. S. Linford, M. C. Rivera, J. R.
Garey, R. A. Raff, and J. A. Lake. 1997. Evidence for a clade of
nematodes, arthropods and other moulting animals. Nature 387:489-
493.
Hickman, C.P., L.S. Roberts, A. Larson, and H. l´Anson. 2008.
Integrated Principles of Zoology, 14th ed. Boston, MA: McGraw-Hill.
b) A ordenação proposta pelo candidato deveria ser:
Cérebro → coluna vertebral → pulmões → ovo amniótico → endotermia.
Para esta questão, o candidato poderia considerar a filogenia abaixo:
a) Liste as características morfológicas que correspondem,
respectivamente, aos retângulos com os números I, II, III e IV.
b) Ordene as seguintes características dos cordados, de acordo com
seu surgimento na história evolutiva do grupo, da mais antiga à mais
recente: pulmões, ovo amniótico, coluna vertebral, endotermia,
cérebro.
Resolução
a) Na filogenia apresentada, o candidato deveria associar aos nós do
cladograma as seguintes características:
Nó I – Presença de tecidos verdadeiros; Presença de lâmina basal sob
a epiderme; Presença de junções do tipo gap; Presença de gônadas
organizadas; Presença de ectoderme e endoderme.
Nó II – Presença de simetria bilateral; Presença de mesoderme1.
Nó III – Blastóporo da gástrula originando o ânus (deuterostomia);
Clivagem radial; Celoma originando-se de invaginações de tecido do
revestimento do arquêntero (enteroceloma).
Nó IV – Segmentação teloblástica, resultando num corpo que
apresenta segmentação ou metameria2.
Como pode-se observar, a coluna vertebral é uma sinapomorfia dos
1
O candidato poderia associar a este nó, no cladograma apresentado, vertebrados, surgindo nó 1 do cladograma. Já os pulmões,
o aparecimento da mesoderme e, portanto, o surgimento de um modificações da bexiga natatória, é uma sinapomorfia compartilhada
embrião que apresenta três tecidos embrionários. Com isso, entre os Dipnoi (peixe pulmonados) e os vertebrados terrestres. Seu
poderíamos concluir, de forma equivocada, que o surgimento da surgimento corresponde ao nó 2 do cladograma. O ovo amniótico
simetria bilateral e da condição triblástica do embrião surgiram permite que o desenvolvimento embrionário ocorra, sem risco de
concomitantemente. Isso se deve a uma simplificação da desidratação do embrião, no ambiente terrestre. É compartilhado por
representação da diversidade animal no cladograma apresentado, mamíferos e répteis, correspondendo ao nó 3 da filogenia acima. Já a
com a exclusão de filos importantes como o Filo Ctenophora, um endotermia é uma característica que surge independentemente duas
grupo de animais que, como os Cnidaria, apresenta ainda simetria vezes na história dos vertebrados. Uma delas, nos mamíferos,
radial e já apresenta mesoderme. corresponde ao nó 5. O outro surgimento, nas Aves, corresponde ao
nó 6.
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Resolução GEOGRAFIA
a) Aparece em posição central no cartaz a figura de um grande
relógio. O relógio tem o formato de um número oito, e acima e abaixo QUESTÃO 01
dele podem-se ler, respectivamente, as palavras “Les” e “heures”, IMAGEM 1
formando assim a expressão “les 8 heures”, ou “As oito horas”,
principal reivindicação dos sindicatos. O aluno também poderia
apontar que o lugar onde convencionalmente se localizam os números
no relógio está ocupado por letras que formam a frase “Appliquera les
8 heures”, ou seja, “Aplicará as oito horas”, da qual faz parte a mesma
reivindicação.
b) A cena principal do cartaz mostra os ponteiros do relógio marcando
oito horas. O ponteiro dos minutos tem duas cordas amarradas a si,
uma puxada para o lado esquerdo por operários, enquanto a outra é
puxada para o lado direito por personagens caracterizados como
patrões. A disputa entre os grupos, que possuem a mesma quantidade
de personagens, parecendo assim equilibrados em termos de força,
pode fazer com que o relógio marque mais de oito horas, caso vençam
os patrões, ou menos, caso a vitória seja dos operários. Assim, trata-
se de uma representação visual bastante explícita da luta de classes IPT, 2011.
no capitalismo industrial, em que os operários lutam para garantir
direitos (como a jornada de oito horas diárias) contra a vontade dos IMAGEM 2
burgueses detentores dos meios de produção, a quem interessam
mais horas de trabalho por parte de seus operários e mais lucro, em
detrimento das condições gerais de vida que possuem estes mesmos
trabalhadores.
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QUESTÃO 02
Considere a tabela, que traz dados sobre o equilíbrio federativo
brasileiro.
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QUESTÃO 05
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Biologia
Camila Lopes Purchartti
Luís Felipe Tuon
Marcelo Monetti Pavani
Física
Danilo José de Lima
Felipe Costa Mercadante
Geografia
Lincoln Gonsales
Lúcia Regina Brocanelo Gentil
História
André Gustavo Bengtson
Juliana Ferrari Guide
Matemática
Darcy Gabriel Augusto de Camargo Cunha
Rodrigo do Carmo Silva
Química
Roberto Bineli Muterle
Vinícius Garcia Freaza
Revisão
Edson Vilela Gadbem
Fabiano Gonçalves Lopes
Frederico Luís Oliveira Vilela
Marcelo Duarte Rodrigues Cecchino Zabani
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